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Análise do dano oxidativo e monitoramento do status antioxidante de pacientes de acidente botrópico

Strapazzon, Juliana de Ornellas 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Farmácia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T02:49:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 295819.pdf: 614658 bytes, checksum: fdb9e8caeb838ce57db3754485ca2b62 (MD5) / Atualmente ocorrem aproximadamente 22000 acidentes ofídicos por ano no Brasil, sendo no estado de Santa Catarina registrados pelo Centro de Informações Toxicológicas localizado no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, 618 ocorrências no ano de 2009. O gênero Bothrops é responsável por aproximadamente 90% destes acidentes. Nenhum caso de ofidismo por Bothrops tem registro na literatura relativamente ao estabelecimento do chamado estresse oxidativo, somente em outros ofídios peçonhentos não pertencentes ao gênero, onde ocorrem igualmente processos inflamatórios relacionados. O presente trabalho consiste na análise do estresse oxidativo e monitoramento do status antioxidante nos processos de dano presente no sangue de pacientes vítimas de picadas com espécies do gênero Bothrops. O monitoramento dos pacientes ocorreu a partir da entrada na emergência do Hospital Universitário até 30 dias após, sendo os grupos divididos em relação ao tempo de seguinte forma: tempo 0 (t0), tempo 24 horas (t24h), tempo 7 dias (t7d) e tempo 30 dias (t30d). Foram examinadas as atividades das enzimas catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR) e glutationa S-transferase (GST), e as defesas antioxidantes não-enzimáticas, como os conteúdos de glutationa reduzida (GSH) e vitamina E. Foram dosados também os marcadores de dano, como a lipoperoxidação (níveis de TBARS), proteína carbonilada (PC) e ainda a atividade da mieloperoxidase (MPO) como marcador inflamatório. Nas determinações iniciais em relação ao grupo controle (indivíduos saudáveis) observou-se aumento da atividade das enzimas CAT, GR e GPx e a diminuição de outras como SOD e GST, e também foi verificada a depleção da concentração de GSH, enquanto nos marcadores de dano houve aumento na concentração de TBARS e diminuição da proteína carbonilada em relação ao grupo controle. Em relação aos grupos em função do tempo, não houve diferença estatística nos distintos parâmetros examinados. O conjunto de respostas dos biomarcadores de estresse oxidativo permite afirmar que o acidente ofídico promoveu um acentuado estresse oxidativo sistêmico em suas vítimas.
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Avaliação dos efeitos citotóxicos e renais promovidos pelo veneno da serpente Bothrops alternatus / Evaluation of the cytotoxic and renal effects promoted by Bothrops alternatus snake venom

Nogueira Júnior, Francisco Assis 18 January 2017 (has links)
NOGUEIRA JÚNIOR, F. A. Avaliação dos efeitos citotóxicos e renais promovidos pelo veneno da serpente Bothrops alternatus. 2017. 92 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-06T13:33:26Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_fanjúnior.pdf: 2220914 bytes, checksum: 2ae005cc60f798a2ddfb27a4320fef3f (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-06T13:33:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_fanjúnior.pdf: 2220914 bytes, checksum: 2ae005cc60f798a2ddfb27a4320fef3f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-06T13:33:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_fanjúnior.pdf: 2220914 bytes, checksum: 2ae005cc60f798a2ddfb27a4320fef3f (MD5) Previous issue date: 2017-01-18 / The snakes of the genus Bothrops sp. are responsible for the highest number of ophidian accidents in Brazil, according to the Ministry of Health. Acute kidney injury (AKI) is the severe complication most associated in these types of accidentes. The Bothrops alternatus snake is a species of medical importance responsible for ophidian accidents, predominantly in Southern Brazil. Thus, it was investigated renal changes induced by the total venom of Bothrops alternatus (Baltv) in isolated rat kidney system and kidney proximal tubule cells culture from LLC-MK2 (Monkey) and HK-2 (Human) lines. In the kidney perfusion system, Wistar rats (250 to 300 g) were used, with two experimental groups (1 μg/mL and 3 μg/mL vBalt; n = 6). There was a decrease in the perfusion pressure (PP) at the concentration of 1 μg/mL at 90 and 120 min and of 3 μg/mL at 60, 90 and 120 min. For both concentrations, renal vascular resistance (RVR) and urinary flow (UF) decreased at 90 and 120 minutes and the glomerular filtration rate (GFR) was reduced from 60 min. When the percentage of electrolyte transport was analyzed, it was observed that the tubular sodium transport (% TNa+) was reduced at 120 min in the concentration of 1 μg/mL, and at 90 and 120 min to 3 μg/ml; The tubular chloride transport (%TCl-) was also reduced at 120 min to 1μg/ml and at 60, 90 and 120 min for the concentration of 3 μg/mL; when the proximal tubular transport was analyzed, it was seen that the proximal tubular sodium transport (%TpNa+) and proximal tubular chloride transport (%TpCl-) decreased from 60 min until the end of the experiment to the concentration of 1 μg/mL, and at 60, 90 and 120 to 3 μg/mL. The histopathological analysis demonstrated the presence of significant microscopic morphological alterations, such as accumulation of proteins at the tubular and glomerular level, glomerular damage and hydropic degeneration at both concentrations studied. In the evaluation of the oxidative stress profile, it was observed that the levels of reduced glutathione (GSH) were decreased in concentrations: 1μg/mL (643.8 ± 36.31 μg/g tissue) and 3μg/mL (757.4 ± 126.7 μg/g tissue), with malondialdehyde levels (MDA) increased at concentrations of 1 μg/mL (16.42 ± 3.561 μg/g tissue) and 3 μg/mL (15.37 ± 2.237 mg /g tissue). Nitrite levels also increased in relation to the control: 1μg/mL (309.4 ± 25.29 nM /g tissue) and 3μg/mL (330.7 ± 29.19 nM/g tissue). In the culture of LLC-MK2 and HK-2 cells, the Baltv decreased cell viability at high concentrations (50, 100 and 200 μg / mL) only for LLC-MK2, on the other hand, in reduced concentrations (0,19, 0,39, 0,78, 1,56, 3,12, 6,25, 12,5, 25µg/mL), an increase in cell viability was observed, presenting an IC 50 of 221.3 μg/mL to the LLC-MK2 line. In the analysis of type of induced cell death, flow cytometry was used with Annexin V-PE and 7-AAD, and it was observed that cell death occurred predominantly due to necrosis. These results demonstrated that the venom of Bothrops alternatus altered all renal parameters and functions evaluated in the kidney perfusion model, demonstrating its direct nephrotoxic action and its cytotoxic effects in the studied cell cultures. / As serpentes do gênero Bothrops sp. são responsáveis pelo maior número de acidentes ofídicos no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. A insuficiência renal aguda (IRA) é a complicação grave mais associada nestes tipos de acidentes. A serpente Bothrops alternatus (Rhinocerophis alternatus) é uma espécie de importância médica responsável por acidentes ofídicos, com predominância no Sul do Brasil. Desta forma, investigou-se alterações renais induzidas pelo veneno total de Bothrops alternatus (vBalt) em sistema de rim isolado de rato e em cultura de células de túbulo proximal renal das linhagens LLC-MK2 (Macaco) e HK-2 (Humanas). No sistema de perfusão renal, utilizou-se ratos Wistar (250 a 300g), com dois grupos experimentais (1µg/mL e 3 µg/mL de vBalt; n=6). Foi verificado diminuição na pressão de perfusão (PP) na concentração de 1 μg/mL aos 90 e 120 min e na de 3 μg/mL aos 60, 90 e 120 min. Para ambas as concentrações, a resistência vascular renal (RVR) e o fluxo urinário (FU) diminuíram aos 90 e 120 minutos e o ritmo de filtração glomerular (RFG) mostrou-se reduzido a partir dos 60 min. Quando se analisou o percentual de transporte de eletrólitos, observou-se que o transporte tubular de sódio (%TNa+) foi reduzido aos 120 min para concentração de 1 µg/mL, e aos 90 e 120 min para a de 3 µg/mL; o transporte tubular de cloreto (%TCl-) também foi reduzido aos 120 min para 1 µg/mL e aos 60, 90 e 120 min para a concentração de 3 µg/mL; quando analisou-se os transportes tubulares proximais foi visto que o transporte tubular proximal de sódio (%TpNa+) e o transporte tubular proximal de cloreto (%TpCl-) diminuíram a partir dos 60 min até o fim o experimento, para concentração de 1 µg/mL, e aos 60, 90 e 120 para a de 3 µg/mL. A análise histopatológica demonstrou presença de alterações morfológicas microscópicas significativas, tais como acúmulo de proteínas a nível tubular e glomerular, dano glomerular e degeneração hidrópica em ambas as concentrações estudadas. Na avaliação do perfil do estresse oxidativo, observou-se que os níveis de glutationa reduzida (GSH) encontravam-se diminuídas em ambas as concentrações: 1µg/mL (643,8 ± 36,31 µg/g de tecido) e 3µg/mL (757,4 ±126,7 µg/g de tecido), já os níveis de malondiáldeido (MDA) se encontravam aumentados em ambas as concentrações: 1µg/mL (16,42 ± 3,561 µg/g de tecido) e 3µg/mL (15,37±2,237 µg/g de tecido). Os níveis de nitrito também estavam aumentados em relação ao controle: 1µg/mL (309,4±25,29 nM/g de tecido) e 3µg/mL (330,7 ± 29,19 nM/g de tecido). No cultivo de células LLC-MK2 e HK-2, o vBalt diminuiu a viabilidade celular em altas concentrações (50, 100 e 200µg/mL) apenas para a LLC-MK2, por outro lado, nas concentrações reduzidas (0,19, 0,39, 0,78, 1,56, 3,12, 6,25, 12,5, 25µg/mL), observou-se um aumento na viabilidade celular, apresentando uma IC50 de 221,3μg/mL, para linhagem LLC-MK2. Na análise do tipo de morte celular induzida, utilizou-se a citometria de fluxo com Anexina V-PE e 7-AAD, foi observado que a morte celular ocorreu de forma predominante por necrose. Esses resultados demonstraram que o veneno de Bothrops alternatus alterou todos os parâmetros e funções renais avaliados no modelo de perfusão renal, demonstrando sua ação nefrotóxica direta e seus efeitos citotóxicos nos cultivos celulares estudados.
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Biomarcadores precoces da injúria renal no envenenamento experimental induzido pela serpente colombiana Bothrops ayerbei em ratos / Analysis of early biomarkers of renal injury promoted by colombian serpent venom Bothrops ayerbei in rats

Reyes, Mayra Alejandra Velasco 14 June 2017 (has links)
REYES, M. A. V. Biomarcadores precoces da injúria renal no envenenamento experimental induzido pela serpente colombiana Bothrops ayerbei em ratos. 2017. 91 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-08-01T18:28:59Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_mavreyes.pdf: 1865163 bytes, checksum: 5c943af5338bde1e789bb5bde2374387 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-02T12:19:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_mavreyes.pdf: 1865163 bytes, checksum: 5c943af5338bde1e789bb5bde2374387 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-02T12:19:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_mavreyes.pdf: 1865163 bytes, checksum: 5c943af5338bde1e789bb5bde2374387 (MD5) Previous issue date: 2017-06-14 / The snake poisoning represents a public health problem, which is characterized by several systemic pathophysiologies, among which acute renal injury (AKI) is the most important. The pathogenesis of AKI induced by Botrópico poisoning is multifactorial and tends to be associated with direct nephrotoxicity, disseminated vascular coagulation and the activity of proteolytic enzymes that act on the structures of the kidney. In the state of Cauca in Colombia the snake Botrhops ayerbei was recognized as a new species through the morphological description and molecular characterization of its venom, considering the latter as a valuable signature for the identification of species and the properties of the venom. Therefore, the purpose of this work is to characterize the renal effects of venom of B. ayerbei (VBa), the present study evaluated biochemical parameters associated with renal function, oxidative profile and antioxidant activity, making a comparison with early biomarker of renal injury through gene transcription RT-PCR, and histopathological analysis. For this, 250-300g Wistar rats (150/14 protocol) were used, divided into three times 8, 16 and 24 hours each with two control (PBS) and treated groups (75% DVB of VBa). Thus, it was observed that poisoning by intraperitoneal inoculation of VBa promotes biochemical changes associated at the onset with direct injury of the venom on renal structures, causing an increase in plasma uric acid (8h: 1,220 ± 0,2061 μg / dL) and urinary (8h: 5,600 ± 0,230 μg / dL), followed by proteinuria (8h: 17,920 ± 0,807 μg / dL), decreased glomerular filtration rate (GFR) (8h: 0.9211 ± 0.2131 mL / min / 100g) , And increased clearance of free water (8h: -0.013 ± 0.003 mL / min), as well as increased urine osmolality (8h: 625.8 ± 33.27 Mmol / kg). An increase in urine urea concentrations (16h: 31,120 ± 1,866 μg / dL) and urinary creatinine (24h: 54,890 ± 3,360 μg / dL) was observed, with a decrease in the osmolality clearance (16h: 317.8 ± 26 , 05 Mmol / kg) and an increase in the Na + excretion fraction (16h: 4.552 ± 0.204%) and the RFG (24h: 0.7415 ± 0.0717 mL / min / 100g). (24h: 78.75 ± 3.059 μg / mg prot.) And renal cell damage was found by expression of renal biomarkers such as: renal injury-1 molecule (KIM-1) and neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL). In addition, pro-inflammatory cytokines such as interleukin-18 (IL-18), interleukin-1 beta (IL-1β) and chemotactic peptide-1 for monocytes (MCP-1) were found to act as adjuvants in the injury process Thus, VBa does not alter plasma parameters associated with AKI, but causes hemorrhagic processes that affect the blood circulation with extravasation, which could cause hypovolemic and consequent decrease of RFG, followed by a regulation in the excretion of substances. Compared with the results of molecular biology, renal cell damage has been proven, and inflammatory processes that may promote renal damage have been developed. We conclude that the VBa venom promotes changes in kidney damage as demonstrated by molecular biology, and not by biochemical tests, demonstrating that the use of early biomarkers is necessary for the understanding of renal pathophysiology generated by snake poisoning. / O envenenamento ofídico representa um problema de saúde pública, que se caracteriza por causar várias fisiopatologias sistêmicas, dentre estas a lesão renal aguda (LRA) é a de maior importância. A patogênese da LRA induzida por o envenenamento Botrópicos é multifatorial e tende a ser associada à nefrotoxicidade direta, coagulação vascular disseminada e atividade de enzimas proteolíticas que atuam sobre as estruturas do rim. No estado do Cauca na Colômbia a serpente Botrhops ayerbei foi reconhecida como nova espécie através da descrição morfológica e à caracterização molecular de seu veneno, considerando esta última como uma valiosa assinatura para a identificação de espécies e as propriedades do veneno. Por conseguinte, o objeto deste trabalho é caracterizar os efeitos renais do veneno de B. ayerbei (VBa), e avaliar parâmetros bioquímicos associados à função renal, perfil oxidativo e atividade antioxidante fazendo uma comparação com biomarcador precoce de lesão renal de transcrição gênica através de RT-PCR, e o análise histopatológica. Para isto, foram utilizados ratos Wistar de 250-300g (protocolo 150/14), divididos em três tempos 8, 16 e 24 horas cada um com dois grupos de avaliação controle (PBS) e tratado (75% Dl50 do VBa). Assim, foi observado que o envenenamento por inoculação intraperitoneal do VBa, promove alterações bioquímicas associadas num começo a lesão direta do veneno sobre as estruturas renais, causando um aumento do ácido úrico plasmático (8h: 1,220 ± 0,2061 µg/dL) e urinário (8h: 5,600 ± 0,230 µg/dL), seguido por proteinúria (8h: 17,920 ± 0,807 µg/dL), diminuição do ritmo de filtração glomerular (RFG) (8h: 0,9211 ± 0,2131 mL/min/100g), e aumento do clearance de água livre (8h: -0,013 ± 0,003 mL/min), assim como também um aumento da osmolalidade urinária (8h: 625,8 ± 33,27 Mmol/Kg). Posteriormente foi encontrado um aumento nas concentrações de ureia na urina (16h: 31,120 ± 1,866 µg/dL) e creatinina urinária (24h: 54,890 ± 3,360 µg/dL), com uma diminuição do clearance de osmolalidade (16h: 317,8 ± 26,05 Mmol/Kg) e um aumento da fração de excreção de Na+ (16h: 4,552 ± 0,204 %) e o RFG (24h: 0,7415 ± 0,0717 mL/min/100g), A seguir o VBa apresentou alterações no perfil oxidativo no último tempo de avaliação com uma diminuição dos níveis de GSH (24h: 78,75 ± 3,059 µg/mg prot.) e verificou-se lesão nas células renais pela expressão de biomarcadores tais como: a molécula de injúria renal-1 (KIM-1) e a lipocalina associada à gelatinase neutrofílica (NGAL). Além disso, citocinas pró-inflamatórios como a interleucina-18 (IL-18), interleucina-1 beta (IL-1β) e o peptídeo-1 quimiotático para monócitos (MCP-1) foram encontradas aumentadas, atuando como coadjuvantes no processo de lesão renal, Desta forma, o VBa não altera parâmetros plasmáticos associados a LRA, mas causa processos hemorrágicos que repercute na circulação sanguínea com extravasamento o que possivelmente causaria hipovolemia e consequente diminuição do RFG, seguido por uma regulação na excreção de substâncias. Comparando com os resultados da biologia molecular comprovou-se dano nas células renais, e desenvolvimento de processos inflamatórios que podem promover lesão renal. Concluímos assim, que o veneno de VBa promove alterações renais comprovado por biologia molecular, e não por teste bioquímicos, demonstrando que o uso de biomarcadores precoce é necessário para o entendimento da fisiopatologia renal gerada por o envenenamento de serpentes.
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Caracterização da porção glicídica de BJ46a, um inibidor de metaloproteinases de venenos de serpentes

Bastos, Viviane de Almeida January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-28T12:39:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 viviane_bastos_ioc_mest_2014.pdf: 2675273 bytes, checksum: 6a189033d3ff541cc2d725c46f10a929 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O envenenamento por serpentes é uma condição de saúde negligenciada que registra altas taxas anuais de mortalidade e morbidade. A administração do soro antiofídico, quando apropriada, é eficaz na neutralização dos efeitos sistêmicos do envenenamento, mas novas abordagens terapêuticas são necessárias para a redução dos índices de morbidade. A resistência natural da serpente Bothrops jararaca ao seu próprio veneno é atribuída parcialmente à presença de uma glicoproteína sérica, BJ46a, que atua como um inibidor natural de metaloproteinases de venenos de serpentes (SVMP). O objetivo principal do trabalho foi caracterizar a porção glicídica de BJ46a e sua relevância para a atividade biológica do inibidor. As análises demonstraram que a porção glicídica de BJ46a é composta primariamente por N-glicosilações complexas e sialiladas, ancoradas nas posições Asn76, Asn185, Asn263 and Asn274. Após incubação prolongada (72h) de BJ46a com exoglicosidases e PNGase F, foi possível remover substancialmente a parte glicídica do inibidor BJ46a extensivamente desglicosilada foi capaz de interagir com a metaloproteinase jararagina (SVMP de classe P-III) e inibir efetivamente sua atividade proteolítica sobre azocaseína. Além disso, também analisamos a interação de BJ46a com diferentes metaloproteinases isoladas de venenos de serpentes. O inibidor foi capaz de interagir com as SVMP (classe P-I) BaP1, atroxlisina-I e leucurolisina-a, inibindo sua atividade fibrinogenolítica. O entendimento estrutural da inibição de metaloproteinases por BJ46a pode levar ao desenho racional de peptídeos inibitórios que venham a ser utilizados tanto na terapia antiofídica quanto em outras patologias / Snake bite en venoming is a neglected health condition that inflicts high rates of mortality and morbidity every year. The antivenom treatment, when properly administered, is effective in ne utralizing the systemic effects but new approaches are needed to address the issue of morbidity. The resistance of the venomous snake Bothrops jararaca against its own venom is pa rtly attributed to a serum glycoprotei n, BJ46a , that acts as a natural snake venom metalloproteinase inhibitor. Our main goal was to characterize the glycan moiety of BJ46a and its releva nce to its biological activity. The analyses have shown that the glyc an portion of BJ46a is composed primarily by sialylated, complex - type N - glycans attached in the positions Asn76, Asn185, Asn263 and Asn274. Substantial glycan removal from BJ46a in native conditions was attained by prolonged incubation (72h) with exoglycos idases and PNGase F. Extensively deglycosylated BJ46a was able to interact with the class PIII metalloproteinase jararhagin and effectively inhibit its proteolytic activity upon azocasein. Also, we analyzed the interaction of BJ46a with different metallop roteinases isolated from snake venoms. The inhibitor was able to interact with the class P - I metalloproteinases BaP1, atroxlysin - I and leucurolysin - a inhibiting their fibrinogenolytic activities. The understanding of the structural requirements for the met alloproteinase inhibition by BJ46a could lead to the rational design of synthetic peptides that could be used in antiophidic therapy as well in other pathologies
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Ação de compostos vegetais sobra a atividade da Piratoxina-I, isolada do veneno de Bothrops pirajai, em preparação neuromuscular de camundongos

Cardoso, Fábio Florença [UNESP] 15 July 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-07-15Bitstream added on 2014-06-13T18:26:28Z : No. of bitstreams: 1 cardoso_ff_me_botib.pdf: 693511 bytes, checksum: ce598a499b044fd23ed66dd6f42f2f0a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os acidentes envolvendo as serpentes do gênero Bothrops se destacam no Brasil e em outros países da América Latina, representando 90% das notificações. O envenenamento botrópico é caracterizado por intensa mionecrose local que não é eficientemente neutralizada pelo único tratamento disponível, isto é, a soroterapia. Como conseqüência, em casos graves, este acidente pode levar a amputação de membros, desabilitando a vítima. Os principais responsáveis pelo desenvolvimento da mionecrose são proteínas com estruturas homólogas às enzimas fosfolipases A2 (PLA2s). Entre essas se destacam as variantes cataliticamente inativas que apresentam como característica um resíduo de lisina na posição 49 (Lys49-PLA2s). Tradicionalmente, as Lys49-PLA2s são consideradas miotoxinas não-neurotóxicas, uma vez que não induzem paralisia in vivo. No entanto, em preparações isoladas, tal efeito é observado. Recentemente, sugeriu-se que a paralisia muscular in vitro, da mesma forma que a lesão muscular, resultaria da atividade desestabilizadora de membrana da fibra muscular induzida por estas toxinas. O presente estudo teve como objetivo investigar a relação entre os efeitos miotóxico e paralisante das Lys49-PLA2s e contribuir para o esclarecimento do mecanismo de ação e da relação estrutura/atividade dessas toxinas. Sendo assim, realizaram-se estudos miográficos e morfológicos em preparações neuromusculares de camundongos utilizando a PrTX-I (Lys49-PLA2 isolada do veneno de Bothrops pirajai) e potenciais inibidores vegetais (ácido rosmarínico, ácido caféico e ácido aristolóquico). Os resultados obtidos mostraram as diferentes capacidades dos compostos vegetais em neutralizar os efeitos miotóxico e paralisante da PrTX-I. Assim, o ácido rosmarínico neutralizou ambos os efeitos eficientemente... / Accidents caused by Bothrops snake genus stand out in Brazil and other Latin American countries, representing 90% of notifications. Bothropic envenoming is characterized by intense local myonecrosis, not effectively neutralized by serum therapy, the only available treatment. As a result, in severe cases, these accidents can lead to amputation of limbs, disabling the victim. The main responsibles for myonecrosis development are proteins with homologous structures from enzymes phospholipase A2 (PLA2s). Among these stand out catalytically inactive variants that have a characteristic lysine residue at position 49 (Lys49-PLA2s). Traditionally, Lys49-PLA2s myotoxins are considered non-neurotoxic, since they do not induce paralysis in vivo. However, this effect is observed in isolated preparations. It was recently suggested that muscle paralysis in vitro, as well as muscle injury, would result from the destabilizing activity of the muscle fiber membrane induced by these toxins. This study aimed to investigate the relationship between paralyzing and myotoxic effects of Lys49-PLA2s and contribute to the elucidation of the mechanism of action and structure/activity relationship of these toxins. Therefore, myographical and morphological studies were performed in neuromuscular preparations of mice using PrTX-I (Lys49-PLA2 isolated from Bothrops pirajai venom) and potential inhibitors from plants (rosmarinic acid, caffeic acid and aristolochic acid) as experimental tools. The results showed the different skills of plant compounds to neutralize myotoxic and paralyzing effects of PrTX-I. Thus, the rosmarinic acid efficiently neutralized both effects, whereas caffeic acid only partially inhibited the... (Complete abstract click electronic access below)
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Aspectos termodinâmicos da interação entre fosfolipases A2 de venenos ofídicos e inibidores: estudo por calorimetria de titulação isotérmica / Thermodynamic aspects of the interaction between phospholipases A2 from ophidian venoms and its inhibitors: a isothermal titration calorimetry study

Dreyer, Thiago Revers [UNESP] 21 February 2017 (has links)
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No. of bitstreams: 1 dreyer_tr_dr_bot.pdf: 20492814 bytes, checksum: 4a99fda2f26876a945d368c7191f1ae5 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Envenenamento por serpentes é um importante problema de saúde pública em vários países tropicais e subtropicais, pois além da mortalidade, pode resultar em sequelas permanentes como consequência de danos locais, representando assim um grande desafio à terapia utilizando antivenenos. As proteínas fosfolipases A2 (PLA2s) e fosfolipases A2 homólogas de venenos têm um papel fundamental na complexa patogênese da necrose do músculo esquelético e seus mecanismos de ação são apenas parcialmente entendidos. Por isso, a busca por inibidores e da completa descrição do mecanismo de ação das PLA2s e PLA2s homólogas representam assuntos amplamente abordados no campo acadêmico-científico. Para o melhor entendimento desses mecanismos e a busca por novas moléculas inibidoras, o entendimento dos processos de reconhecimento molecular de pequenos ligantes e macromoléculas biológicas é fundamental e requer a completa caracterização da energética de ligação desses agentes e da correlação entre os dados termodinâmicos e cinéticos com as estruturas moleculares envolvidas na ligação. Para tanto, a calorimetria de titulação isotérmica (ITC) é a metodologia mais utilizada com este fim. Nesse trabalho, nossos objetivos foram: i) determinar os parâmetros termodinâmicos de moléculas candidatas a inibidores da atividade miotóxica de PLA2s homólogas: bothropstoxina-I (BthTX-I) e moojenitoxina I (MjTX-I) e II (MjTX-II), purificadas do veneno de serpentes do gênero Bothrops e (ii) caracterizar a interação entre as componentes ácida (CA) e básica (CB) da crotoxina, obtida do veneno da serpente Crotallus durissus terrificus. As serpentes dos gêneros Bothrops e Crotalus são as principais responsáveis por acidentes ofídicos na América Latina e estas proteínas apresentam alta proporção do volume nestes venenos. Foi verificado por ITC que o ácido chicórico, composto vegetal atualmente extraído de várias plantas, que bloqueou a atividade miotóxica in vitro, se liga ao dímero de BthTX-I na proporção estequiométrica de 1:1 com média afinidade de ligação ( = 8.47±1.26 μM). Foi verificado ainda que o processo de ligação é entálpica e entropicamente favoráveis ( 3,97±0,14 kcal/mol, 2,83 kcal/mol). Entretanto para apresentar energia livre semelhante à já apresentadas para outros inibidores virais ainda seria necessário diminuir a energia de ligação na ordem de -10 kcal/mol. Em relação às interações dos íons Zn2+ com a BthTX-I, a titulação se apresentou predominantemente exotérmica e a isoterma de ligação foi melhor ajustada considerando-se 3 eventos de ligação (F-test, p<0.05), sendo que os íons Zn2+ tem baixa afinidade pela proteína ( = 83,3±25,4, 62,1±25,1 e 300,0±104,3 μM). Em função da baixa afinidade, o íon não se apresenta como um bom inibidor, mas tem sua importância na explicação dos mecanismos estruturais da BthTX-I. A suramina, quando titulada à MjTX-I e MjTX-II, apresentou afinidade de ligação moderada-alta ( =0,56±0,23 e 0,6±0,1 μM, respectivamente) e complexos termogramas, em ambos casos, com grandes variações entálpicas, com processos endo e exotérmico ocorrendo durante a titulação. Em ambos os casos foi sugerido que esse comportamento demonstra processos de oligomerização com formação de dímeros e tetrâmeros, nos casos da MjTX-I e MjTX-II respectivamente. Nos experimentos calorimétricos realizados com os componentes da crotoxina, CA e CB, foi sugerido pelo termograma e isotermas obtidos que a CA é capaz de dissociar o tetrâmero formado por CB para formar a crotoxina. Ambos os eventos apresentaram afinidades de dissociação do tetrâmero e complexação da CA/CB da ordem de submicrmolar enquanto o primeiro evento é entropicamente guiado enquanto o segundo é entalpicamente guiado. / Envenomation by snakebites is an important public health problem in many tropical and subtropical countries that, in addition to mortality, can result in permanent sequelae as a consequence of local damage, which represents a major challenge to antivenom therapy. Venom phospholipases A2 (PLA2s) and PLA2s-like proteins play an important role in the complex pathogeneis of skeletal muscle necrosis and their precise mechanism of action is only partially understood. Therefore, the search for inhibitors and the complete description of the mechanism of action of the PLA2s and PLA2s-like represent a wide covered issues in the academic and scientific fields. For a better understanding of these mechanisms and the search for new inhibitory molecules, the understanding of the molecular recognition processes of small ligands and biological macromolecules is fundamental and requires the complete characterization of the binding energy of these agents and of the correlation between thermodynamic and molecular structures involved in the binding. For this purpose, isothermal titration calorimetry (ITC) is the most used methodology. In this work, our objectives were: (i) to determine the thermodynamic parameters of molecules candidates for inhibitors of myotoxic activity of PLA2s-like proteins: bothropstoxin-I (BthTX-I) and moojenitoxin-I (MjTX-I) and II (MjTX-II), purified from snake venoms of the bothropic genus and (ii) characterize the thermodynamics of the interaction between the acidic (CA) and basic (CB) components of the crotoxin, purified from the venom of Crotallus durissus terrificus. Snakes of the genera Bothrops and Crotalus are the main responsible for ophidian accidents in Latin America and these proteins have a high proportion of the volume of these venoms. It was verified by ITC that chicoric acid, a vegetal compound extracted from several plants that blocks myotoxic acitivity of BthTX-I in vitro, binds to BthTX-I dimer at the stoichiometric ratio of 1:1 with medium binding affinity ( =8.47±1.26 μM). It was also verified that the binding process is enthalpic and entropically driven ( 3.97±0.14 kcal/mol, 2.83 kcal/mol). However, for the chicoric acid to have free energy similar to that already shown by other viral inhibitors, it would still be necessary to decrease its binding energy in the order of -10 kcal/mol. In relation to the interactions of the Zn2+ ions with BthTX-I, the titration was predominantly exothermic and the binding isotherm was better adjusted considering 3 binding events (F-test, p<0.05), with Zn2+ ions having low affinity for the protein ( = 83.3±25.4, 62.1±25.1 and 300.0±104.3 μM). Due to the low affinity, the ion does not present itself as a good inhibitor, but was important to explain the structural myotoxic mechanisms of Lys49-PLA2s. Suramine, when titrated to MjTX-I and MjTX-II, had moderate to high binding affinity ( = 0.56±0.23 and 0.6±0.1 μM, respectively) and complex thermograms in both cases, with large enthalpic variations with endo and exothermic processes occurring during the titration. In both cases, it was suggested that their behavior demonstrates oligomerization processes with formation of dimers or tetramers, in the cases of MjTX-I and MjTX-II, respectively. In the calorimetric experiments performed with the components of crotoxin, CA and CB, it was suggested by the thermogram and isotherms obtained that CA is able to dissociate the tetramer formed by CB to form the crotoxin. Both events showed dissociation affinities of the tetramer and complexation of the CA/CB in the submicromolar range, being the first event entropically driven while the second is entalpically driven. / FAPESP: 2013/24705-3 / FAPESP: 2015/17286-0
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Veneno da serpente Bothrops jararacussu induz uma resposta inflamatÃria local dependente de protanÃides e da migraÃÃo de neutrÃfilos

Carlos Wagner de Souza Wanderley 16 June 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Os efeitos locais provocados por venenos botrÃpicos sÃo caracterizados por edema, hemorragia e dor local. No entanto, os mecanismos fisiopatolÃgicos relacionados a esses venenos podem variar de acordo com a espÃcie. Esta caracterÃstica espÃcie-especÃfica pode prejudicar a eficÃcia da soroterapia. Desta forma, considerando a diversidade da resposta fisiopatolÃgica dos venenos, investigamos os mecanismos e mediadores envolvidos na resposta inflamatÃria local induzida pelo veneno da Bothrops jararacussu (VBjsu). Camundongos Swiss fÃmeas foram submetidos à injeÃÃo intraplantar de soluÃÃo salina ou VBjsu (0,125-8 Âg/pata). Para o estudo dos mecanismos e mediadores envolvidos, diferentes sub-grupos de animais foram submetidas ao prÃ-tratamento com loratadina (um antagonista do receptor H1), composto 48/80 (para induzir a depleÃÃo dos mastÃcitos), capsaicina (para promover a dessensibilizaÃÃo das fibras C), infliximabe (um anticorpo anti-TNF-&#945;), indometacina (um inibidor nÃo-especÃfico da COX), celecoxibe (um inibidor seletivo da COX-2) ou fucoidina (um modulador de P- e L-selectinas) administrados antes do VBjsu. O edema da pata foi medido por pletismografia. AlÃm disso, os tecidos da pata foram recolhidos para determinaÃÃo da atividade da mieloperoxidase (MPO), dosagem dos nÃveis de TNF-&#945;, IL-1 e da imunoexpressÃo da COX-2. O efeito quimiotÃtico direto do VBjsu tambÃm foi estudado por meio do ensaio da cÃmara de Boyden, e o estado de ativaÃÃo dos neutrÃfilos humanos foi avaliado atravÃs da dinÃmica intracelular de cÃlcio em neutrÃfilos realizado in vitro com auxilio da microscopia confocal. O VBjsu causou uma resposta edematogÃnica concentraÃÃo e tempo dependentes com aumento da produÃÃo local de TNF-&#945;, IL-1&#946; e da imunoexpressÃo da COX-2 nos tecidos quando comparado ao grupo salina (P<0,05). Ambos, edema e migraÃÃo de neutrÃfilos foram impedidos pelos inibidores da COX (indometacina ou celecoxibe), ou pelo modulador de P - e L-selectinas (fucoidina) vs. VBjsu (P<0,05). O exame histopatolÃgico revelou que o VBjsu induz uma precoce migraÃÃo de neutrÃfilos para o local da lesÃo vs. o grupo salina (P<0,05). AlÃm disso, o VBjsu induz a quimiotaxia e ativa neutrÃfilos in vitro aumentando diretamente a dinÃmica de cÃlcio intracelular quando comparado ao RPMI (P<0,05). Portanto, o VBjsu induz uma resposta edematogÃnica precoce dependente da produÃÃo de prostanoides e da migraÃÃo de neutrÃfilos. / Local tissue reactions provoked by Bothrops venoms are characterized by edema, hemorrhage, pain, and inflammation; however, the mechanisms of tissue damage vary depending upon the species of snake. This mechanistic variability reduces the efficacy of antivenom treatment. Considering the diversity of intraspecific pathophysiological responses, we investigated the mechanisms and mediators involved in the local inflammatory response induced by the Bothrops jararacussu venom (VBjsu). Female Swiss mice were injected with either saline or VBjsu (0.125-8 Âg/paw). In a subset of VBjsu-treated mice, loratadine (an H1 receptor antagonist), compound 48/80 (for mast cell depletion), capsaicin (for C-fiber desensitization), infliximab (an anti-TNF-&#945; antibody), indomethacin (a non-specific COX inhibitor), celecoxib (a selective COX-2 inhibitor) or fucoidan (a P- and L-selectins modulator) were administered before VBjsu treatment. Paw edema was measured by plethysmography. In addition, paw tissues were collected for the measurement of myeloperoxidase (MPO) activity, TNF-&#945; and IL-1 levels, and COX-2 immunoexpression. The direct chemotactic effect of VBjsu was also studied using a Boyden chamber assay, and the in vitro calcium dynamic in neutrophils was investigated using confocal microscopy. VBjsu caused concentration- and time-dependent edematogenic responses and increased the local production of TNF-&#945; and IL-1&#946; as well as COX-2 expression vs. saline group (P<0.05). Both edema and neutrophil migration were prevented by pretreatment with cyclooxygenase inhibitors (indomethacin or celecoxib) or by the P- and L-selectins modulator, fucoidan vs. VBjsu (P<0.05). Furthermore, VBjsu induced a direct in vitro neutrophil chemotaxis by increasing intracellular calcium vs. RPMI (P<0.05). Therefore, VBjsu induces an early onset edema dependent upon prostanoid production and neutrophil migration.
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Mediação química da hiperagesia induzida pelos venenos de serpentes Bothrops jararaca e Bothrops asper e por uma miotoxina com atividade de fosfolipase A2 isolada do veneno de Bothrops asper / Chemical mediation of hyperalgesia induced by Bothrops jararaca and Bothrops asper snake venoms and by a phospholipase A2 miotoxin isolated from Bothrops asper venom.

Marucia Chacur 01 December 2000 (has links)
Os venenos do gênero Bothrops induzem efeitos locais caracterizados por hemorragia, necrose, edema e dor intensa. Apesar da importância clínica do fenômeno de dor, os estudos sobre os mecanismos envolvidos na gênese deste fenômeno são ainda escassos. Além disso, não existem dados sobre a capacidade do antiveneno em neutralizar este fenômeno. Neste trabalho foi investigada, a capacidade dos venenos de Bothrops jararaca, Bothrops asper e da miotoxina III (Fosfolipase A2, variante Asp 49), uma toxina isolada do veneno de Bothrops asper, em induzir hiperalgesia em ratos, a mediação química deste fenômeno e a capacidade dos antivenenos em neutralizar esta ação dos venenos. A possível correlação entre a hiperalgesia e a resposta edematogênica causada pelos venenos ou miotoxina foi também avaliada. O limiar de dor foi determinado antes e em diferentes tempos após a administração dos venenos ou toxina, empregando o teste de pressão de pata de rato. Para o estudo da resposta edematogênica, o aumento do volume das patas posteriores foi determinado por pletismografia. Os venenos e a toxina, administrados por via intraplantar, nas doses de 5µg (VBj), 15µg (VBa) ou 10µg (MIII), induziram hiperalgesia e edema, com respostas máxima na 1a (VBj, MIII) ou 2a (VBa) hora, não sendo mais detectadas na 24a hora. Para o estudo da neutralização, foram utilizados o antiveneno botrópico produzido no Instituto Butantan e o antiveneno polivalente produzido no Instituto Clodomiro Picado da Costa Rica, administrados por via endovenosa, 15 min. ou imediatamente antes ou 15 min. após a injeção dos venenos. O AVIB, quando injetado 15 min. antes do VBj, foi capaz de reverter a hiperalgesia induzida pelo veneno. Em relação ao edema, esta inibição foi observada quando o antiveneno foi administrado 15 min. ou imediatamente antes do VBj. Por outro lado, o AVCP não interferiu com a dor e o edema acarretados pelo VBa. Quando o VBj e o VBa foram incubados, in vitro, por 30 min., a 370C com os AV correspondentes, a hiperalgesia e o edema foram abolidos. Estes resultados indicam que a incapacidade do AVCP, quando administrado in vivo, de bloquear a hiperalgesia e o edema induzidos pelo VBa, não é consequência da ausência de anticorpos específicos no antiveneno, uma vez que estes efeitos foram inibidos quando o veneno foi pré-incubado com o antiveneno. Para avaliação da mediação química da hiperalgesia e do edema, os animais foram submetidos a tratamentos com inibidores de síntese, antagonistas de receptores, anticorpos ou drogas depletoras destes mediadores. Os resultados mostraram que o Hoe-140, dexametasona e NDGA inibem a hiperalgesia induzida pelo VBa, enquanto que apenas a prometazina interferiu com o edema causado pelo veneno. A hiperalgesia induzida pela MIII foi revertida pelo tratamento com prometazina, metisergida, Hoe-140, dexametasona e por NDGA, enquanto que o edema foi inibido apenas por prometazina e dexametasona. Estes dados sugerem que: a) a MIII é um importante componente do veneno para a geração de hiperalgesia, b) a bradicinina e os derivados da lipoxigenase são mediadores da dor acarretada pelo VBa e pela MIII, c) histamina e serotonina participam também da hiperalgesia induzida pela miotoxina e d) a histamina é mediador do edema induzido pelo VBa e pela MIII. Com relação à hiperalgesia induzida pelo VBj, somente o tratamento com Hoe-140 diminuiu este fenômeno, indicando a participação da bradicinina. Por outro lado, este tratamento não foi capaz de interferir com o edema induzido por este veneno. Cabe ressaltar que TEIXEIRA et al. (1994) demonstraram a participação de eicosanóides e PAF na hiperalgesia induzida pelo VBj. Os dados em conjunto sugerem ainda, dissociação entre os fenômenos de dor e edema acarretados por ambos os venenos e pela miotoxina. / Bothrops venoms cause pronounced local tissue-damage characterized by hemorrhage, myonecrosis, edema and pain. Venom-induced pain has been poorly investigated, despite its clinical relevance. Furthermore, the ability of antivenom to neutralize hyperalgesia induced by these venoms is not known. In the present study the hyperalgesia and edema induced by Bothrops jararaca (BjV) and Bothrops asper (BaV) venom and by myotoxin III-MIII (Asp49- phospholipase A2), a toxin isolated from BaV, were investigated. The chemical mediators involved in these phenomena and the ability of the antivenom to neutralize the hyperalgesia and edema induced by these venoms were also investigated. Pain threshold was assessed before and at several intervals after venom injection, using the rat paw pressure test. Edema of paw was measured phethysmographically at the same periods of time. The intraplantar injection of BjV (5µg/paw), BaV (15µg/paw) or MIII (10µg/paw) caused hyperalgesia and edema, whose peak were observed at the 1st (BjV, MIII) or 2nd (BaV) hours after venom/toxin administration, decreasing thereafter. For neutralization studies, the antivenoms produced either at Instituto Butantan from Brazil (AVIB) or Instituto Clodomiro Picado from Costa Rica (AVCP) were administered intravenously 15 min prior to, or immediately before, or 15 min after venoms injection. When the antivenom from Instituto Butantan was injected 15 min. before BjV, the hyperalgesia and edema were abolished. Furthermore, partial inhibition of edema was also observed when the antivenom was injected together with BjV. On the other hand, hyperalgesia and edema induced by BaV were not modified by AVCP. Incubation of BjV and BaV, for 30 min. at 37oC, with the antivenoms in vitro, abolished the hyperalgesia and edema. The inability of the in vivo treatment with antivenom in abolishing hyperalgesia and edema induced by BaV seems not to be related to the lack of neutralizing antibodies in antivenom, because neutralization was achieved in pre-incubation experiments. In order to investigate the chemical mediation of hyperalgesia and edema induced by the venoms or toxin, animals were treated with several drugs. Pretreatment with Hoe-140, dexamethasone and NDGA blocked the hyperalgesia induced by BaV, whereas only promethazine reduced the edema induced by this venom. The MIII-induced hyperalgesia was blocked by promethazine, methysergide, Hoe-140, dexamethasone and NDGA, whereas the edema was reduced only by promethazine and dexamethasone. These results suggest that: a) MIII may contribute to the BaV-induced hyperalgesia, b) bradykinin and leukotrienes mediate the BaV- and MIII-induced pain and MIII; c) histamine and serotonin also participate in the myotoxin-induced hyperalgesia and d) the edema induced by BaV and MIII is mediated by histamine. Pre-treatment of the animals with Hoe-140 abolished BjV-induced hyperalgesia, suggesting that bradykinin may mediate the venom-induced hyperalgesia. However, this treatment did not modify the BjV-induced edema. It is important to stress that previous studies have shown that BjV-induced hyperalgesia is mediated, at least partially, by eicosanoids and PAF (TEIXEIRA et al.,1994). The data presented herein also suggest that distinct mechanisms may be involved in the development of hyperalgesia and edema induced by both venoms and myotoxin III.
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Purificação e caracterização parcial de uma enzima trombina-símile da peçonha da serpente Bothrops leucurus (viperidae)

ARAÚJO, Ilca Priscila de January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1761_1.pdf: 1031584 bytes, checksum: 345a6e044d939eeac61491c7f0844519 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A serpente Bothrops leucurus (jararaca do rabo branco), maior responsável pelos acidentes botrópicos no Estado da Bahia, também tem ocorrência registrada em Pernambuco. As alterações na coagulação sangüínea são uma característica relevante no envenenamento provocado pela peçonha de B. leucurus. Enzimas ofídicas que atuam estrategicamente na hemostasia com ação direta sobre o fibrinogênio, convertendo-o em fibrina, são chamadas trombina-símile. Apesar de estarem presentes em diversas peçonhas botrópicas e representarem modelos moleculares para o desenvolvimento de novas drogas e reagentes, poucos estudos têm sido realizados com estas toxinas, inclusive com a peçonha de B. leucurus. Neste trabalho foi realizada a purificação e caracterização parcial de uma toxina trombina-símile da peçonha de B. leucurus. A enzima trombina símile foi obtida a partir do fracionamento de 600 mg da peçonha total de B. leucurus em quatro etapas de purificação: troca iônica em Mono-Q, afinidade em Benzamidina-Sepharose, gel filtração em TSK-G3000 SW e fase reversa em C4. A toxina purificada, denominada BL-TL I, teve um rendimento final de 0,05% e apresentou cadeia única de massa molecular 23 e 31,8 KDa, conforme estimativa em SDS-PAGE em condições não redutoras e redutoras, respectivamente. BL-TL I teve sua atividade parcialmente reduzida após cromatografia em coluna C4, não apresentando atividade sobre os substratos S-2238 e S-2765, bem como ativadora de fator X. Por outro lado, mesmo com reduzida atividade coagulante sobre fibrinogênio, a BL-TL1 foi capaz de hidrolisar o substrato S-2222. A BL-TL1 é a primeira enzima trombina-símile purificada da peçonha de B. leucurus, porém outra técnica complementar deve ser estabelecida para obtenção da toxina com atividade total para estudos subseqüentes, com o intuito de complementar a caracterização da referida toxina.
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InibiÃÃo dos efeitos locais do veneno de Bothrops pauloensis por alcalÃides esteroidais de Solanum campaniforme Roem. & Schult. (Solanaceae). / Inhibition of the local effects of Bothrops pauloensis by steroidal alkaloids from Solanum campaniforme Roem. & Schult. (Solanaceae).

Roberta Jeane Bezerra Jorge 07 July 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Envenenamentos por serpentes sÃo um importante problema de saÃde muito difundido em paÃses tropicais. Entre as espÃcies mais perigosas da AmÃrica do Sul encontra-se o gÃnero Bothrops. Acidentes ofÃdicos causados por espÃcies Bothrops podem desenvolver rapidamente dano tecidual local grave, incluindo edema, hemorragia, mionecrose, ulceraÃÃo de pele e dor. A soroterapia tradicional tem eficÃcia limitada contra esses efeitos. Compostos naturais isolados de plantas, principalmente a partir de espÃcies usadas na medicina popular para tratar envenenamentos de serpente, podem ser uma boa alternativa para encontrar novos compostos para melhorar o tratamento do envenenamento e minimizar as sequelas das vÃtimas. Atividade antiofÃdica dos novos alcalÃides esteroidais: 1 -22,23-epoxi-solanida-1,4,9-trien-3-ona (1), 2-22,23-epoxi-solanida-1,4-dien-3-ona (2) 3-3,9-dihidroxi-22,23-epoxi-9-10-secosolanida-1,3,5(10)-trieno (3) isolados das folhas de Solanum campaniforme foram testados atravÃs da inibiÃÃo da atividade fosfolipÃsica, atividade proteolÃtica, miotoxicidade, hemorragia e necrose induzidas pelo veneno de Bothrops pauloensis. Os trÃs compostos foram capazes de inibir completamente a liberaÃÃo de creatina quinase de mÃsculos estriados esquelÃticos e minimizar as alteraÃÃes histolÃgicas sem inibir a atividade fosfolipÃsica A2 do veneno total de B. pauloensis. A inibiÃÃo da miotoxicidade parece ser independente da atividade catalÃtica de fosfolipase (PLA2) e pode estar relacionada à inibiÃÃo da PLA2 Lys 49, enzimaticamente inativas, e / ou uma aÃÃo indireta sobre metaloproteinases. Houve tambÃm, a inibiÃÃo da atividade proteolitica do veneno em diferentes substratos com os trÃs alcaloides A hemorragia, bem como a necrose de pele, ambas induzidas por metaloproteases presentes no veneno, foram reduzidas na presenÃa dos alcalÃides 1 e 2, mas nÃo com o alcalÃide 3. A inibiÃÃo das atividades proteolÃticas e a reduÃÃo dos efeitos hemorrÃgicos e necrosantes induzidas pelo vBp, principalmente atribuÃdos aos alcalÃides 1 e 2, podem estar associadas com a interaÃÃo destes compostos com as metaloproteases presentes no veneno e/ou com Ãons metÃlicos bivalentes necessÃrios para sua aÃÃo. / Snake envenoming is an important health problem widespread in tropical countries. Among the most dangerous species in South America is the Bothrops genus. Snakebites accidents caused by Bothrops species quickly develop severe local tissue damage, including swelling, hemorrhage, myonecrosis, skin ulceration and pain. The traditional serum therapy has limited effectiveness against these effects. Natural compounds isolated from plants, mainly from species used in folk medicine to treat snakebite, are a good choice to find new lead compounds to improve the snakebite treatment and minimize the sequelae of the victims. Antiophidic activity of the new steroidal alkaloids: 22-epoxy-solanide-1,4,9-trien-3-one (1), 22-epoxy-solanide-1,4-dien-3-one (2) and 3,9-dihydroxy-22,23-epoxy-9,10-secosolanida-1,3,5(10)-triene (3) isolated from leaves of Solanum campaniforme was tested through inhibition of phospholipasic activity, proteolytic activity, myotoxicity, hemorrhage and necrosis induced by Bothrops pauloensis venom. The three compounds were able to complete inhibit the creatine kinase release from skeletal muscles and minimize the histological changes, without inhibiting the phospholipasic A2 activity of whole venom. The inhibition of myotoxicity appears to be independent of catalytic activity of phospholipase A2 (PLA2) and may be related to inhibition of PLA2 Lys 49, enzymatically inactive, and / or an indirect action on metalloproteinases. There was also, the inhibition of proteolytic activity of the venom on different substrates with three alkaloids. Hemorrhage as well as skin necrosis, both induced by metalloproteases present in the venom, were reduced in the presence of alkaloids 1 and 2 , but not with the alkaloid 3. Inhibition of proteolytic activities and the reduction of hemorrhagic and necrotizing effects induced by vBp, mainly attributed to the alkaloids 1 and 2, may be associated with the interaction of these compounds with the metalloproteases present in the venom and / or divalent metal ions required for their action.

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