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Bronquiectasias : tratamento cirúrgico : análise de 437 casosAquino, Alfredo Angel January 2013 (has links)
-Introdução: Este trabalho apresenta a experiência cirúrgica em 437 pacientes submetidos à ressecção pulmonar para tratamento de bronquiectasias, avaliando evolução pós-operatória e o impacto quanto à melhora dos sintomas. -Métodos: Foram analisados retrospectivamente os prontuários médicos de 437 pacientes submetidos à ressecção pulmonar para tratamento de bronquiectasias em uma única instituição, entre Janeiro de 1978 e Dezembro de 2010. Os pacientes tinham 16 ou mais anos de idade, e as bronquiectasias foram diagnosticadas pelas manifestações clínicas e por tomografia computadorizada do tórax. Pacientes portadores de fibrose cística e os submetidos a transplante pulmonar foram excluídos. -Resultados: A amostra incluiu 437 pacientes (249 do sexo feminino; 188 do masculino). A idade média dos pacientes na época da cirurgia era de 38,45 anos (variando de 16 a 80 anos). O sintoma mais comum na apresentação era tosse produtiva (79,4%). A causa identificada como mais comum das bronquiectasias foi infecção respiratória na infância (49,2%). Cirurgia unilateral foi realizada em 415 pacientes (95,0%), e em 344 toda a área com bronquiectasias foi ressecada. Dentre os procedimentos cirúrgicos utilizados, o principal foi lobectomia média em 147 pacientes (33,6%) e segmentectomia (32,3%). Após a cirurgia, 94,4% de 267 pacientes questionados referiram melhora de seus sintomas, 68,9% deles considerando-se assintomáticos. Ocorreu 1 (um) óbito no pós operatório. -Conclusões: O tratamento cirúrgico das bronquiectasias mostrou-se altamente eficiente, em termos de melhora dos sintomas dos indivíduos acometidos, sendo realizado com taxas de morbidade aceitáveis, mortalidade praticamente nula, e com excelentes resultados em termos de melhora dos sintomas. / Background. This work presents the surgical experience of 437 patients undergoing to lung resection for the treatment of bronchiectasis, evaluating both the impact on postoperative clinical improvement and complications of the surgical procedure. Methods It was retrospectively analyzed the medical charts of 437 consecutive patients who underwent a surgical lung resection for treatment of bronchiectasis in a single institution, between January 1978 and December 2010. Patients were 16 years or older and bronchiectasis was diagnosed by symptoms and computed tomography. Patients with cystic fibrosis and bronchiectasis the ones that underwent to lung transplantation were excluded. Results The study sample included 437 patients (249 females; 188 males). Mean age at time of surgery was 38.45 years old (range: 16 to 80). The most common presenting symptoms were cough (79.4%). The most common etiology of bronchiectais was childhood infections (49.2%). Unilateral approach was performed in 415 (95.0%) and in 344 the total bronchiectasic site were resected. Several surgical procedures were used, the majority was medium lobectomy in 147 (33.6%) and segmentectomy (32.3%). After surgery, 94.4% of the patients improved their symptoms, 68,9% following practically assymptomatic. One postoperative death occurred. Conclusions Bronchiectasis may be treated by surgical management, particularly in developing countries where it is very prevalent. It can be performed with acceptable morbidity rates, practically without mortality, and with excelent results in terms of symptoms improvement.
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A capnografia volumétrica na avaliação da doença pulmonar em pacientes adultos com fibrose cística e pacientes bronquectásicos não fibrocísticos / Evaluation of pulmonary disease using volumetric capnography in adult patients with cystic fibrosis and non-cystic fibrosis bronchiectasisVeronez, Liliani de Fátima, 1980- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Ilma Aparecida Paschoal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T07:57:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Objetivos: O objetivo geral deste trabalho foi estudar o uso da capnogragfia volumétrica na avaliação de pacientes portadores de bronquectasias, relacionadas ou não à fibrose cística, para verificar o comportamento de algumas medidas fornecidas pelo aparelho, mais especificamente, analisar a variável "Slope da fase 3" (Slp3) e aquelas relacionadas à caracterização do padrão ventilatório (frequência e tempo expiratório), nos pacientes bronquectásicos, em comparação aos valores obtidos em pacientes normais. Métodos: Foram estudados 24 (vinte e quatro) pacientes com Fibrose Cística e 21 (vinte e um) pacientes não fibrocísticos com bronquectasias idiopáticas, que frequentam o ambulatório de Pneumologia do Hospital de Clínicas da Unicamp. O diagnóstico de Fibrose Cística (FC) foi baseado em 02 (dois) testes de suor, com concentrações de cloro (Cl) alteradas, pelo método de iontoforese por pilocarpina. Os pacientes com bronquectasias foram assim diagnosticados por apresentarem produção crônica de secreção e tomografia computadorizada de alta resolução do tórax (TCAR) com bronquectasias em pelo menos dois segmentos pulmonares. Testes Espirométricos e Capnografia Volumétrica foram feitos. O Grupo Controle foi composto por 114 (cento e quatorze) pacientes não fumantes, sem sintomas e antecedentes de doença respiratória. Resultados: Como resultados, quando comparados o grupo de pacientes com FC com o Grupo Controle, aquele apresentou valores significativos (p<0,05) para Saturação de Oxigênio (SpO2); Frequencia Respiratória (FR); volume expiratório normalizado pelo peso menor (VE/Kg); tempo expiratório (Te) menor e aumento do Slope 3 normalizado pelo volume expirado (P3Slp/Ve). Comparados o grupo de pacientes com Bronquectasias (BQ) com o grupo controle, os resultados significativos (p<0,05) obtidos foram SpO2 menor nos pacientes; FR maior; Ve/Kg menor; Te menor; P3Slop/Ve maior; VCO2 menor. Reunidos os grupos de pacientes (FC e BQ) para comparação com os controles, os pacientes apresentaram valores significativos (p<0,05) para as variáveis, SpO2 menor; FR maior; Ve/Kg menor; Te menor; maior P3Slop/Ve; VCO2 menor. Todas as variáveis capnográficas e espirométricas não mostraram diferenças significativas quando foram comparados os grupos de pacientes fibrocísticos e bronquectásicos. Conclusões: As conclusões foram de que ambos os grupos apresentaram defeitos semelhantes na espirometria (obstrução com concomitante redução da capacidade vital forçada), o padrão respiratório revelado durante a capnografia sugeriu a presença de uma restrição verdadeira (FR alta, Te e Ve baixos e PEF normal). As variáveis capnograficas nos grupos de pacientes mostraram aumentos do slope da fase 3 quando comparados aos controles, fato que provavelmente indica a presença de uma doença difusa de pequenas vias aéreas nas duas doenças, causadora de heterogeneidades de ventilação / Abstract: Objectives: The aim of this study was to use volumetric capnography to evaluate the breathing pattern and ventilation inhomogeneitis in patients with chronic sputum production and bronchiectasis and to correlate the phase 3 slope of the capnographic curve to spirometric measurements. Methods: Twenty-four patients with cystic fibrosis (CF) and 21 patients with non-cystic fibrosis idiopathic bronchiectasis (BC) were serially enrolled.The diagnosis of cystic fibrosis was based on the finding of at least two abnormal sweat chloride concentrations (iontophoresis sweat test). The diagnosis of bronchiectasis was made when the patient had a complaint of chronic sputum production and compatible findings at high resolution computed tomography (HRCT) scan of the thorax.. Spirometric tests and volumetric capnography were performed. One hundred and fourteen subjects of the control group for capnographic variables were non-smokers volunteers, who had no respiratory symptoms whatsoever and no past or present history of lung disease. Results: When compared to controls, patients in CF group had lower SpO2 (p<0.0001), higher respiratory rates (RR) (p<0.0001), smaller expiratory volumes normalized for weight (Ve/kg) (p<0.028), smaller expiratory times (Te) (p<0.0001) and greater phase 3 Slopes normalised for tidal volume (P3Slp/Ve) (p<0.0001). When compared to controls, patients in the BC group had lower SpO2 (p<0.0001), higher RR (p<0.004), smaller Ve/kg (p<0.04), smaller Te(p<0.007), greater P3Slp/Ve (p<0.0001), smaller VCO2 (p<0.0002). The pooled data from the two patient groups, when compared to controls showed that the patients had lower SpO2 (p<0.0001), higher RR (p<0.0001), smaller Ve/kg (p<0.05), smaller Te(p<0.0001), greater P3Slp/Ve (p<0.0001), smaller VCO2 (p<0.0003). All the capnographic and spirometric variables evaluated showed no significant differences between CF and BC patients. Conclusions: Spirometric data in this study reveals that the patients had obstructive defects with concomitant low vital capacities and both groups had very similar abnormalities. The capnographic variables in the patient group suggest a restrictive respiratory pattern (greater respiratory rates, smaller expiratory times and expiratory volumes, normal peak expiratory flows). Both groups of patients showed increased phase III slopes when compared to controls, fact that probably indicates the presence of diffuse disease of small airways in both conditions leading to inhomogeneitis of ventilation / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Efeitos agudos do flutter e da compressão torácica sobre a remoção de secreção e a impedância do sistema respiratório em pacientes com bronquiectasias / Acute flutter effects and thoracic compression over the secretion removal and impedance of the respiratory system in patients with bronchiectasisLetícia Helena de Souza 18 September 2017 (has links)
Introdução: As bronquiectasias são caracterizadas patologicamente pela dilatação anormal e permanente dos brônquios, causadas, principalmente, pela perpetuação de processos inflamatórios e prejuízo da remoção de secreções. A fisioterapia é parte fundamental do tratamento destes pacientes, utilizando-se de suas diversas técnicas e dispositivas. Objetivo: Avaliar o efeito das técnicas flutter e compressão torácica sobre a remoção de secreção e alterações na resistência total do sistema respiratório em indivíduos com bronquiectasias. Métodos: Em estudo cruzado, randomizado e cego, indivíduos com bronquiectasias e saudáveis foram avaliados antes e após sessões de controle, exercícios com flutter, ou manobras de compressão torácica (CT). Foram avaliados o peso seco, peso total, adesividade e purulência das secreções expectoradas. Para impedância do sistema respiratório foi utilizado a oscilometria de impulso, que analisou a resistência a 5Hz (R5), reactância a 5Hz (X5) e frequência de ressonância (Fres). Adicionalmente, foram avaliados escala de dispneia do Medical Research Council (MRC); escala de aceitabilidade e tolerância; oximetria de pulso; dificuldade de expectoração e Índice de Severidade de Bronquiectasias (BSI). Resultados: Flutter e CT foram eficazes para remoção de secreção comparada a controle (p>0,05). A variação da resistência total do sistema respiratório foi favorável para técnica flutter no grupo bronquiectasias quando comparada ao grupo controle (p< 0,05). Ambas as técnicas foram bem aceitas pelos participantes. Conclusão: Os resultados sugerem que as técnicas flutter e compressão torácica são eficazes para a remoção de secreção, seguras e bem toleradas por pacientes com bronquiectasias, com efeito agudo na resistência total do sistema respiratório favorável à técnica flutter. / INTRODUCTION: Bronchiectasis is characterized by abnormal and permanent bronchi dilatation, mainly caused by the progression of inflammatory processes and loss of the ability to clear mucus. Physical therapy is a fundamental part of these patients\' treatment. In this study we aimed to evaluate the effects of the flutter technique and thoracic compression on the mucus clearance and alterations in the total impedance of the respiratory system in individuals with bronchiectasis. METHODS: In a crossover randomized blinded study, subjects with bronchiectasis and healthy (control) ones were evaluated before and after control sections, flutter exercises, or thoracic compression (TC) manoeuvres. Dry and total weights, adhesiveness, and purulence of the expectorated mucus secretions were evaluated. For respiratory system impedance measurements, impulse oscillometry was used to evaluate the resistance at 5Hz, reactance at 5Hz, and resonant frequency. Additional factors that were evaluated included the dyspnoea scale of the Medical Research Council, acceptability and tolerance scale, pulse oximetry, expectoration difficulty, and bronchiectasis severity index. RESULTS: The flutter technique and TC were efficient for mucus clearance when compared with control (p <0.05). Acute total respiratory system resistance variation responded more favourably to the flutter technique in the bronchiectasis group when compared to the control group (p <0.05). Both techniques were well tolerated by the participants. CONCLUSION: Results suggest that the flutter technique and thoracic compression are efficient methods for removal of mucus secretions. They are safe and well tolerated by patients; acute effects in the total respiratory system resistance respond favourably to the flutter technique.
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Mécanismes de l’angiogénèse bronchique et de la synthèse de VEGF par l’épithélium respiratoire dans les dilatations des bronches. / Mechanisms of bronchial angiogenesis and VEGF airway epithelial synthesis in bronchiectasis : roles of Pseudomonas aeruginosa bronchial infection and CFTR defect.Martin, Clémence 06 December 2010 (has links)
L'hypervascularisation artérielle bronchique des dilatations des bronches contribue à l'afflux local de cellules inflammatoires et de protéines plasmatiques et favorise la survenue de saignements bronchiques. Les mécanismes de l'angiogénèse des vaisseaux bronchiques dans les dilatations des bronches sont peu connus, mais pourraient impliquer la voie du facteur de croissance endothélial (VEGF)-A.Nous avons émis l'hypothèse que l'infection bronchique dans les dilatations des bronches contribue à l'angiogénèse des vaisseaux bronchiques. Nous avons développé chez la souris un modèle d'infection bronchique persistante par l'instillation intratrachéale de billes d'agarose contenant du Pseudomonas aeruginosa. Nos résultats indiquent que l'infection bactérienne provoque l'angiogénèse des vaisseaux péribronchiques en 7 jours. P. aeruginosa induit la synthèse de VEGF-A par l'épithélium respiratoire in vitro et chez la souris par l'activation du récepteur de l'epidermal growth factor (EGF).Nous avons ensuite évalué l'effet de la perte de fonction de CFTR, l'anomalie caractéristique de la mucoviscidose (une cause génétique de dilatation des bronches), sur l'angiogénèse bronchique et l'expression de facteurs pro-angiogéniques. Ces études ont été menées à partir de poumons de patients mucoviscidosiques, chez des souris mutées pour le gène cftr et par inhibition de CFTR sur des cultures de cellules épithéliales.Nos données indiquent que l'infection bronchique contribue à l'angiogénèse péribronchique, qui nécessiterait une communication épithélium/endothélium. L'épithélium bronchique de la mucoviscidose est dans un état pro-angiogénique en l'absence d'infection. / Abnormal proliferation of bronchial arteries in subjects with bronchiectasis contributes to the recruitment of inflammatory cells and plasma protein within the airways, and promotes endobronchial bleeding. Mechanisms of bronchial angiogenesis in bronchiectasis are largely unknown, but could implicate the vascular endothelial growth factor (VEGF)-A pathway.We hypothesized that bronchial infection that occurs in bronchiectasis contributes to angiogenesis of bronchial blood vessels. We developed a mouse model of persistent bronchial infection by intratracheal instillation of agarose beads containing Pseudomonas aeruginosa. Our results indicate that bacterial infection promotes angiogenesis of peribronchial blood vessels within 7 days. Further, P. aeruginosa induces VEGF-A synthesis in airway epithelium in vitro and in mouse in vivo via activation of the epidermal growth factor (EGF) receptor.Next we examined the role of CFTR defect, associated with cystic fibrosis (CF, a genetic cause of bronchiectasis), on bronchial angiogenesis and expression angiogenic growth factors. These studies were conducted using lung tissues obtained in CF subjects, in various strains of mice mutated for the cftr gene, and by inhibition of CFTR function in cultured airway epithelial cells.Our data indicate that bronchial infection contributes to peribronchial angiogenesis, which probably necessitate interaction of epithelial and endothelial cells. Cystic fibrosis airway epithelium may exhibit a pro-angiogenic phenotype in the absence of infection.
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Comparação das demandas metabólicas, cardiorrespiratórias e de percepção do esforço durante atividades de vida diária entre pacientes com bronquiectasia e indivíduos saudáveis / Comparison of metabolic and ventilatory demands and perception of effect during activities of darly living among patients with bronchietasis and heathy subjectsNunes, Carina Silveira Mariano 15 December 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-24T19:40:59Z
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Previous issue date: 2014-12-15 / Introduction: Physiological responses during activities of daily living (ADLs) have never been studied in adult patients with bronchiectasis (BCT). Aim: To compare the metabolic and ventilatory demands, gas exchange and perception of effort during five ADLs between adults with BCT and healthy subjects. Methods: Thirty-nine subjects [27 women; FEV1 61 ± 26, %pred, MRC 3 (2 – 3)] and twenty healthy subjects (14 women) performed the following five ADL: (1) putting on socks, shoes, and vest, (2) putting away different weights on a rack, (3) sweeping a floor, (4) carrying weight while walking (5Kg), and (5) climbing stairs during a minute. Activities 2, 3, and 4 were performed by five minutes. Pulmonary gas exchange was measured during all ADLs. Results: Patients used a higher proportion of metabolic and ventilatory demands, and had a higher perception of effort when compared with healthy subjects. The distance walked in ADL4 was similar between groups; however patients climbed lower number of steps than control group. Conclusions: Patients with BCT have high metabolic and ventilatory demands, with a higher perception of effort to perform simple daily activities when compared to healthy subjects. / Introdução: As respostas fisiológicas durante atividades de vida diária (AVD) nunca foram estudadas em pacientes adultos com bronquiectasia (BCQ). Objetivo: Comparar as respostas cardiopulmonares, metabólicas, de trocas gasosas e de percepção de esforço durante atividades de vida diária entre pacientes com bronquiectasia e indivíduos saudáveis. Método: 39 pacientes [27 mulheres; VEF1 61 ± 26 %prev; MRC 3 (2 – 3)] e 20 indivíduos saudáveis (14 mulheres) realizaram as seguintes AVD: (1) vestir um par de meias e um par de sapatos sentado em uma cadeira e vestir uma camisa em pé; (2) colocar pesos de 0,5 Kg, 1 Kg, 2 Kg, 3 Kg, 4 Kg e 5 Kg em uma prateleira ao nível da cabeça e depois retornar os mesmos ao nível da cintura; (3) varrer o chão; (4) caminhar carregando 5Kg divididos em duas sacolas; e (5) subir escadas durante um minuto. As atividades 2, 3 e 4 foram realizadas durante cinco minutos. As variáveis metabólicas e ventilatórias foram registradas durante todas as AVD. Resultados: Os pacientes com BCQ tiveram maior demanda metabólica e ventilatória e maior percepção de esforço durante todas AVD quando comparados ao grupo controle (p < 0,05). A distância percorrida na AVD4 não diferiu entre os grupos, mas os pacientes realizaram menor número de degraus na AVD5 em relação ao grupo controle. Análise intra-grupo (BCQ) demonstrou aumento progressivo (p < 0,05) no VO2, VE/VVM e percepção do esforço da AVD1 até a AVD5. Conclusão: Pacientes com BCQ utilizam elevada proporção da capacidade aeróbia e ventilatória máxima para realizarem atividades simples do dia a dia e com maior percepção de esforço (dispneia e fadiga) quando comparados a indivíduos saudáveis.
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Teste de caminhada de seis minutos vs shuttle walk teste endurance: responsividade ao broncodilatador em pacientes com bronquiectasia / Six minute walk test vs shuttle walk endurance test: responsiveness to bronchodilators in patients with bronchiectasisBoldorini, Jacqueline Cristina 27 April 2015 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-25T14:39:25Z
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Previous issue date: 2015-04-27 / Introduction: As a consequence of the structural changes in the pulmonary parenchyma, the main impact of bronchiectasis (BCT) is the worsening in lung function, characterized by the obstructive spirometric pattern and, in a subgroup of patients, restrictive. In obstructive patients, it is common the use of bronchodilator (BD). Aims: To investigate which field test, six-minute walk test (6MWT) or endurance shuttle walk test (ESWT), is more responsive to detect functional improvement after BD, to compare the physiological responses between 6MWT and incremental SWTI and to verify the differences in the physiological responses in the 6MWT and ESWT among patients presenting with obstructive and restrictive ventilatory disorders (OVD and DVR, respectively). Methods: This is a randomized, double blind, placebo (PL) controlled crossover study, in which 32 patients with BCT performed, on separate days (48 hours), the ISWT, 6MWT and ESWT, preceded by either PL or BD (400 µg of salbutamol). The cardiopulmonary and metabolic parameters were monitored during all tests by a telemetry system of the expired gases. Results: There was no statistically significant difference in distance walked between the ESWT-BD and 6MWT in the PL and BD conditions (910 ± 589 m, 526 ± 80 m, 527 ± 86 m). The distance walked and the time duration time of the test in the 6MWT and ISWT were statistically different (527 ± 86 m and 6 ± 0 min vs. 443 ± 119m and 7 ± 1 min, respectively). Patients with OVD and RVD presented with similar physiological responses at the peak of exercise. Conclusion: ESWT is the most suitable test to assess the acute effects of BD on functional response; the 6MWT and ISWT elicit similar physiological responses at peak exercise and the type of ventilatory disorder cannot be differentiated by the performance on the ESWT and 6MWT. / Introdução: Como consequência das alterações estruturais no parênquima pulmonar, o principal impacto da bronquiectasia (BCQ) é a alteração da função pulmonar, caracterizada por obstrução e, num subgrupo de pacientes, por restrição. Nos pacientes obstrutivos, é comum o uso de broncodilatador (BD). Objetivos: Avaliar qual teste clínico de campo, teste da caminhada de seis minutos (TC6) ou shuttle walk teste endurance (SWTE), é mais responsivo em detectar a melhora funcional após o uso de BD; avaliar o comportamento das variáveis cardiopulmonares, metabólicas e de percepção do esforço entre TC6 e o shuttle walk teste incremental (SWTI) e, verificar se há diferença no perfil de resposta cardiorrespiratória e metabólica em ambos os testes (TC6 e SWTE) entre os pacientes que apresentam distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) e restritivo (DVR) na espirometria. Métodos: Este é um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado e cruzado, no qual 32 pacientes com BCQ realizaram o SWTI, o TC6 e o SWTE, em dias separados (48h), precedidos por placebo (PL) ou BD (400 g de salbutamol). Os parâmetros cardiopulmonares e metabólicos forma monitorizados em todos os testes por sistema de telemetria dos gases expirados. Resultados: Houve diferença estatisticamente significante quando comparada a distância percorrida entre SWTE-BD e o TC6 nas condições PL e BD (910 ± 589 m; 526 ± 80 m e 527 ± 86 m). A diferença na distância percorrida e no tempo de duração do SWTI e TC6 foram estatisticamente significantes (TC6: 527 ± 86 m, 6 ± 0 min. vs SWTI: 443 ± 119 m, 7 ± 1 min). Os pacientes com DVO e DVR apresentaram respostas fisiológicas similares no pico do exercício. Conclusão: O SWTE é o teste mais indicado para avaliar a resposta funcional ao uso agudo do broncodilatador, o TC6 e SWTI elicitam respostas fisiológicas similares no pico do exercício e o tipo de distúrbio ventilatório espirométrico não pôde ser diferenciado pelo desempenho no SWTE e TC6.
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Avaliação da dessaturação induzida pelo exercício em pacientes com bronquiectasia: testes de laboratório versus testes de campo / Evaluación desaturación inducidos por el ejercicio en pacientes con bronquiectasia: frente pruebas de laboratorio e pruebas de campoOliveira, Cristiane Helga Yamane de 13 December 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-17T21:01:40Z
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Previous issue date: 2016-12-13 / Introduction: Different modalities exercise lead to different magnitudes of pulse oxygen desaturation (DeSpO2) in lung diseases. Objective: To compare the exercise-induced DeSpO2 between incremental cardiopulmonary exercise test on a treadmill (TECPI-E) and the incremental shuttle walk test (ISWT) and between sub-maximum cardiopulmonary exercise test (TECPS-E) and endurance SWT (ESWT) in patients with bronchiectasis (BCT). Material and methods: 72 patients with BCT (28 men, 48 ± 15 years, FEV1:54 ± 23% of predicted) and not oxygen dependent were assessed. The order of the TECPI-E and SWTI was randomized, but not the TECPS-E and ESWT because they require that incremental tests be performed first. Treadmill and hallway tests were performed on two different visits. A reduction 4 was considered DeSpO2. Results: There was no difference in DeSpO2 between TECPI-E (-7.7% ± 6.3%) and ISWT (-6.3% ± 5.8%) and between TECPS-E (-6,8% ± 5,8%) and ESWT (-7.2% ± 6.3%). In the incremental and endurance tests, there was an agreement to DeSpO2 or not DeSpO2 in 56 and 55 patients, respectively. There was a statistically significant difference in heart rate (percentage of the maximum predicted) between TECPI-E (87.0% ± 9.0%) and ISWT (78.9% ± 11.4%) and between TECPS-E (84.5% ± 9.9%) and ESWT (79.3% ± 11.8%). However, when comparing patients who reached 85% of predicted maximum heart rate or not, there was no difference in the magnitude of DeSpO2. Conclusion: In patients with BCT, our results show that field-based tests may replace the laboratory-based tests when the clinic question is the evaluation of exercise-induced DeSpO2. / Introdução: Diferentes modalidades de exercício físico determinam diferentes magnitudes de dessaturação de pulso de oxigênio (DeSpO2) em pneumopatias. Objetivo: Comparar a DeSpO2 induzida pelo exercício entre teste de exercício cardiopulmonar (TECP) incremental em esteira (TECPI-E) e o shuttle walk test (SWT) incremental (SWTI) e entre TECP submáximo em esteira (TECPS-E) e SWT endurance (SWTE) em pacientes com bronquiectasia (BCQ). Material e métodos: Foram avaliados 72 pacientes com BCQ (28 homens, 48 15 anos, VEF1: 54 ± 23 % previsto), não dependentes de oxigênio. A ordem de realização do TECPI-E e SWTI foi randomizada, mas não o TECPS-E e SWTE, pois esses necessitam dos testes anteriores. Os testes em esteira e em corredor foram realizados em duas visitas diferentes. Uma redução 4 foi considerada DeSpO2. Resultados: Não houve diferença na DeSpO2 entre TECPI-E (-7,7% ± 6,3%) e SWTI (-6,3% ± 5,8%) e entre TECPS-E (-6,8% ± 5,8%) e SWTE (-7,2% ± 6,3%). Nos testes incrementais e de endurance, houve concordância de DeSpO2 ou não DeSpO2 em 56 e 55 pacientes, respectivamente. Houve diferença significante na frequência cardíaca (FC, % da máxima prevista) entre TECPI-E (87,0% ± 9,0%) e SWTI (78,9% ± 11,4%) e entre TECPS-E (84,5% ± 9,9% previsto) e SWTE (79,3% ± 11,8% previsto). No entanto, ao comparar os pacientes que atingiram ou não 85% da FC máxima prevista, não houve diferença na magnitude de DeSpO2. Conclusão: Nossos resultados demonstram que, em pacientes com BCQ, os testes de campo podem substituir os testes de laboratório quando a questão clínica é a avaliação da DeSpO2 induzida pelo exercício.
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Colonização por Burkholderia cepacia complex em pacientes com doença pulmonar supurativa submetidos ao transplante pulmonar: impacto na sobrevida e análise de genomovar / Burkholderia Cepacia Complex colonization in patients with suppurative lung disease undergoing lung transplantation: impact on survival and genomovar analysisCarraro, Danila de Souza 20 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Em contraste aos bons resultados do transplante pulmonar no tratamento de pacientes com doença supurativa pulmonar avançada, a colonização por Burkholderia cepacia complex (BCC), sobretudo o genomovar III, vem sendo relacionada a pior prognóstico e, por conseguinte, uma contraindicação ao procedimento em alguns centros transplantadores. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto em sobrevida após o transplante pulmonar de pacientes com doença pulmonar supurativa colonizados por BCC, além de determinar a incidência da colonização e suas variantes genômicas no Instituto do Coração/HC-FMUSP. MÉTODOS: Foram analisados prospectivamente dados clínicos e amostras de culturas do trato respiratório dos pacientes que realizaram transplante pulmonar por doença supurativa entre janeiro de 2008 e dezembro de 2013. A tipagem molecular para estudar os diferentes genótipos da BCC foi realizada a partir de janeiro de 2012 por método de sequenciamento genético e análise do gene RecA. RESULTADOS: Foram realizados 132 transplantes pulmonares, 62 pacientes com doença pulmonar supurativa, sendo 28 em pacientes com Bronquiectasias e 34 com Fibrose Cística. Observou-se a colonização por BCC em 16 pacientes; em 7 amostras identificados os seguintes subtipos: três cepas B. metallica e quatro cepas B. cenocepacia. A incidência de BCC nos pacientes com Fibrose Cística foi de 38,2%, enquanto nos pacientes com Bronquiectasias foi 10,7%. Dentre os 16 pacientes colonizados por BCC, ocorreram 2 óbitos, nenhum deles relacionados à infecção pelo agente. Um óbito foi atribuído a sepse por Acinetobacter baumannii resistente a múltiplas drogas e o outro, a disfunção orgânica múltipla. O estudo desenvolvido demostrou que a colonização por BCC não gerou impacto em mortalidade nos pacientes após o transplante pulmonar, mesmo quando colonizados pelo subtipo B. cenocepacia / INTRODUCTION: Notwithstanding the good results of lung transplantation for treatment of patients with advanced lung suppurative disease, colonization by Burkholderia cepacia complex (BCC), especially genomovar III has been related to a worse prognosis in these patients and therefore contraindication to the procedure certain centers. The aim of this study was to evaluate the impact on survival after lung transplantation in patients with suppurative lung disease colonized with BCC to determine the incidence of colonization and its genomic variants at the Heart Institute / HC -FMUSP. METHODS: We prospectively analyzed clinical data and respiratory tract samples of suppurative lung disease patients that performed lung transplantation from January-2008 through November-2013. From January-2012 through December-2013, we also subtyed the different B. cepacia genotypes by DNA sequencing primers of the gene RecA. RESULTS: 132 lung transplantation were performed, 62 patients with suppurative lung disease, 28 patients with Bronchiectasis and 34 with Cystic Fibrosis. BCC was observed in 16 patients; in 7 samples we identified the following subtypes: three strains B. metallica and four strains B. cenocepacia. The incidence of BCC in patients with Cystic Fibrosis was 38.2% while in patients with Bronchiectasis was only 10.7%. Among the 16 patients colonized with BCC, there were two deaths, none of them related to infection by the agent. One death due to sepsis Acinetobacter baumannii resistant to multiple drugs and the other, multiple organ dysfunction. The study demonstrated that colonization by BCC developed no impact on the mortality rate of patients after lung transplantation, even when colonized by the subtype B. cenocepacia
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Avaliação da qualidade de vida, função pulmonar, e capacidade de exercício de pacientes com bronquiectasia não fibrocística antes e após cirurgia de ressecção pulmonar / Quality of life, pulmonary function and exercise capacity assessment of patients with non-cystic fibrosis (CF) bronchiectasis before and after pulmonary resection surgeryVallilo, Camilla Carlini 20 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da ressecção pulmonar em controlar as complicações e períodos de exacerbação de sintomas em pacientes com bronquiectasia é bem descrito na literatura. No entanto, não existem estudos com um instrumento objetivo e validado para avaliação de qualidade de vida no pós-operatório desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de bronquiectasia não fibrocística, ainda sintomáticas após o tratamento clínico adequado, antes e após a ressecção das áreas bronquiectásicas mais afetadas. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo, realizado entre 2010 e 2013. Foram incluídos todos os pacientes encaminhados ao ambulatório de Cirurgia Torácica com diagnóstico de bronquiectasia que apresentavam ausência de resposta ao tratamento clínico adequado após 1 ano de seguimento e/ou presença de complicações da doença. Foram avaliadas qualidade de vida por meio de dois questionários - SF36v2 e WHOQOL, função de pulmonar completa e capacidade de exercício dos indivíduos antes a após a ressecção da área pulmonar mais comprometida pela bronquiectasia. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos consecutivamente no estudo. Oito pacientes foram excluídos por diversas razões. Após isso, 53 pacientes (50,9% do sexo masculino, com idade 41,3 anos, ± 12,9) foram submetidos a cirurgia, mas apenas 44 completaram os nove meses de follow-up. A tuberculose foi a causa de bronquiectasias em 60,4% dos pacientes e 26,4% apresentavam doença bilateral, mas apenas a área mais afetada foi ressecada. Os resultados cirúrgicos foram pneumonectomia (direita 3 - 5,7% / esquerda 6 - 11,3%), lobectomia superior (direito 13 - 24,5% / esquerda 10 - 18,9%), lobectomia média (5 - 9,4%) e lobectomia inferior (direito 6 - 11,3% / esquerda 10 -18,9%). Dois pacientes apresentaram complicações graves e morreram e, além disso, treze pacientes (24,5%) tiveram complicações clínicas e cirúrgicas. Após a ressecção do pulmão, os pacientes apresentaram valores ligeiramente inferiores a espirometria, mas por causa de volumes pulmonares inferiores, uma vez que o FEV1/FVC permaneceu constante. A DLCO não foi alterada após a intervenção, o que sugere que predominantemente não-funcionantes áreas pulmonares foram ressecadas. No teste cardiopulmonar, o desempenho do exercício em geral não mudou, mas cerca de 52% dos pacientes melhoraram seu consumo máximo de oxigênio e carga de trabalho após a intervenção. Os domínios do questionário de qualidade de vida SF36 melhoraram no pós-operatório - capacidade física 81,1 (± 26,2) p = 0,000; limitação física 79,2 (± 38,7) p = 0,000; saúde geral 70,9 (± 23,7) p = 0,000; vitalidade 72,1 (± 20,5) p = 0,002; aspectos sociais 85,8 (± 22,5) p = 0,000; dor 78,6 (± 27,3) p = 0,034; aspectos funcionais 81,8 (± 36,3) p = 0,000 e saúde mental 74,3 (± 19,7) p 0,019; apenas o domínio dor apresentou uma melhora negativa, provavelmente devido à dor incisional apresentada após a cirurgia. Os mesmos resultados foram observados no WHOQOL. A regressão logística (backward stepwise) mostrou que o sexo masculino foi um preditor independente de complicações pós-operatórias - OR 5,185, IC 1,085-24,791, p = 0,039. O modelo de regressão linear múltipla não identificou um preditor que poderia explicar o aumento da qualidade dos resultados vida após a cirurgia; no entanto, VEF1 apareceu de forma consistente como um preditor limítrofe (entre 0,05 e 0,1, em todas as análises). CONCLUSÃO: O estudo mostrou uma melhora significativa na qualidade de vida após a ressecção pulmonar de indivíduos com diagnóstico de bronquiectasia sintomática sem comprometer a sua capacidade de se exercitar. Nessa amostra, apenas baixo escores de qualidade de vida no pré-operatório foram melhores preditores de qualidade de vida no dia 9 de pós-operatório e também descobrimos que as fórmulas comumente usadas para prever o desempenho pós-operatório subestimaram os valores reais observadas nos períodos de 3 e 9 meses após a ressecção pulmonar / BACKGROUND: The role of pulmonary resection in controlling complications and periods of exacerbation of symptoms in patients with bronchiectasis is well described in the literature. However, there are no studies with an objective and validated instrument for assessing quality of life in the postoperative period in these patients. OBJECTIVE: To evaluate the quality of life measured after resection of bronquiectásicas areas in patients with clinical and radiological diagnosis of bronchiectasis non-fibrocystic and persistent symptoms after appropriate clinical treatment. METHODS: This is a prospective longitudinal study conducted between 2010 and 2013. We included all patients referred to our outpatient clinic during the study period with symptomatic bronchiectasis and failed medical treatment. We assessed quality of life through two questionnaires - SF36v2 and WHOQOL, complete lung function and exercise capacity of individuals before and after resection of lung area most affected by bronchiectasis. RESULTS: Sixty-one patients were sequentially enrolled in the study. Eight patients were excluded for several reasons. After that, 53 patients (50.9% male; age 41.3 years, ± 12.9) underwent surgical resection, but only 44 complete the nine months of follow-up. Tuberculosis is the cause of bronchiectasis in 60.4% of the patients and 26.4% has bilateral disease, but only the most affected area was resected. The surgical outcomes are pneumonectomy (right 3 - 5.7% and left 6 - 11.3%), Upper lobectomy (right 13 - 24.5% and left 10 - 18.9%), right middle lobectomy (5 - 9.4%) and lower lobectomy (right 6 - 11.3% and left 10 - 18.9%). Two patients had serious complications and died and in addition, thirteen patients (24.5%) had clinical and surgical complications. After lung resection, patients had mildly lower values at spirometry, but because of lower lung volumes, since the FEV1/FVC remained constant. The DLCO was not changed after intervention, suggesting that predominantly non-functioning lung areas were resected. At cardiopulmonary test, exercise performance generally has not changed but around 52% patients improved their VO2 and workload after intervention. The domains of the quality of life questionnaire SF36v2 improved after ninth month postoperatively - physical functioning 81.1 (±26.2) p=0.000; role physical 79.2 ( ± 38.7) p=0.000; general health 70.9 ( ± 23.7) p=0.000; vitality 72.1 ( ± 20.5) p=0.002; social functioning 85.8 (± 22.5) p=0.000; bodily pain 78.6 ( ± 27.3) p=0.034; role emotional 81.8 (±36.3) p=0.000; mental health 74.3 ( ± 19.7) p 0,019, only the bodily pain had a negative improvement probably due to incisional pain presented after surgery. The same results were seen in the WHOQOL. The stepwise backward logistic regression showed that male gender was an independent predictor of postoperative complications - OR 5.185, IC 1.085 - 24.791, p = 0.039. The multiple linear regression model do not identified a predictor that could explain the increase in quality of life results after surgery; nevertheless, FEV1 appeared consistently as a borderline predictor (between 0.05 and 0.1 in all analysis). CONCLUSION: Our study showed a significant improvement in quality of life after pulmonary resection in patients diagnosed with symptomatic bronchiectasis without compromising their ability to exercise. In this sample, only low quality of life scores in the preoperative period were better predictors of quality of life in the 9th postoperative and we also found that the commonly used formulas for predicting postoperative performance underestimated the actual values observed in periods of 3 and 9 months after pulmonary resection
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Doença obstrutiva grave = similaridades e diferenças em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) e/ou bronquiectasias / Severe obstructive disease : similarities and differences between patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and/or bronchiectasisGonçalves, Junia Rezende 15 August 2018 (has links)
Orientador: Ilma Aparecida Paschoal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T04:05:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Pacientes com defeito obstrutivo podem responder aos broncodilatadores (BD) na espirometria com aumento do volume expiratório forçado no 1° segundo (VEFi) e/ou da capacidade vital forçada (CVF), sendo chamados respondedores de fluxo e/ou de volume, respectivamente. No entanto, ainda acontece debate considerável na definição de resposta ao BD, com a existência de critérios distintos propostos pelas sociedades de pneumologia. Estudos prévios demonstraram que a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave caracteriza-se por uma maior resposta de volume (RV) e menor resposta de fluxo (RF). Os objetivos principais deste trabalho foram descrever e comparar pacientes portadores de doença obstrutiva grave, com ou sem história prévia de tabagismo (> 10 anos/maço), por meio da análise de seus parâmetros funcionais, de repercussão sistêmica, e estruturais; testar se os respondedores de volume são pacientes mais graves que os respondedores de fluxo e os não respondedores, de acordo com as definições da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), da ATS/ERS (American Thoracic Society/European Respiratory Society), e de Paré et al. (AVEF1/ACVF > 1 = RF ou < 1 = RV). Sessenta e oito pacientes (idade 55,9 ± 13,7 anos; VEF1 31,9 ± 10,2 % do previsto) realizaram espirometria pré e pós-BD, manovacuometria, bioimpedância, teste de caminhada dos 6 minutos (TC6), radiograma e tomografia de alta resolução do tórax (TCAR), e responderam a um questionário clínico. Dos 68 incluídos, 37 tinham o diagnóstico clínico de DPOC e 31, de bronquiectasias extensas. Comparando os 33 fumantes aos 35 não fumantes, não houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis clínicas, funcionais e de repercussão sistêmica, exceto pela capacidade vital, significativamente menor nos não fumantes (p = 0,000). No radiograma, o diafragma rebaixado na incidência em perfil foi mais frequentemente encontrado nos fumantes (p = 0,0470). Na TCAR, bronquiectasias foram encontradas em 48,5% dos fumantes. Os sinais de bronquiolite foram significativamente mais pronunciados nos não fumantes (p = 0,0004), visualizados em 94,3% da amostra. Contudo, eles foram expressivos também nos fumantes, encontrados nas tomografias de 57,6% deles. Encontramos 16, 20 e 29 pacientes com RV de acordo com a SBPT, ATS/ERS e Paré et al., respectivamente. Segundo os critérios de Paré et al., houve 18 pacientes com VEF1 < 30% do previsto entre 29 com RV, e 12 com VEF1 < 30% do previsto entre 39 sem RV (p = 0,0101). Os 32 pacientes com distância caminhada > 350 metros no TC6 apresentaram a mediana da relação massa magra/massa gorda significativamente maior que os 18 com distância caminhada < 350 metros (p = 0,0076). A abordagem conjunta de doenças de via aérea de várias etiologias mostrou-se corroborada por vários dos achados deste estudo. Os critérios de Paré et al. detectaram mais RV entre os pacientes com doença brônquica grave do que os critérios tradicionais. A RV associou-se à maior gravidade da obstrução brônquica quando os critérios de Paré et al. foram empregados. O aumento proporcional da massa gorda, e não somente a perda de massa magra, pode ser um precursor do desenvolvimento de limitação funcional / Abstract: Patients with obstructive disease in spirometry can respond to inhaled bronchodilators (BD) with an increase in forced expiratory volume in the first second (FEVi) and/or in forced vital capacity (FVC) what makes them flow and/or volume responders. However, there is still considerable discordance in the definition of bronchodilator response, with the existence of distinct criteria proposed by the societies of Pulmonology. Previous studies have demonstrated that a large volume response (VR) is accompanied by a small flow response (FR) in patients with severe chronic obstructive pulmonary disease (COPD). The main purposes of this study were to describe and compare patients with severe obstructive disease, with or without previous history of smoking (> 10 pack/years), by means of the evaluation of their functional, systemic and structural features; to test the hypothesis that patients with volume response are more severe than that with flow response or without response, according to the criteria of SBPT (Brazilian Society of Pulmonology and Phthisiology), ATS/ERS (American Thoracic Society/European Respiratory Society) and Paré et al. (AFEV1/AFVC > 1 = FR or < 1 = VR). Sixty-eight patients with stable bronchial disease (age 55.9 ± 13.7 years; FEV1 31.9% ± 10.2 predicted) underwent spirometry before and after BD, manovacuometry, evaluation of body mass composition, six-minute-walk test (6MWT), radiological and thorax high-resolution CT scanning (HRCT), and answered to a clinical questionnaire. Of 68 enrolled patients, 37 had chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and 31, extensive bronchiectasis. Comparing 33 smokers to 35 not smokers, there weren't statistically significant differences in clinical, functional and systemic features, except for vital capacity, significantly smaller in non smokers (p = 0.000). A flattened diaphragm in lateral chest radiograms was more frequently found in smokers (p = 0.0470). Eighteen of 37 patients with COPD (48.6%) had bronchiectasis on HRCT. CT signs of bronchiolar disease were more frequently found in not smokers (p = 0.0004), and they were detected in 94.3% of them. However, they were also important in smokers and were found on HRCT of 57.6% of them. There were 16, 20 and 29 patients with VR according to SBPT, ATS/ERS, and Pare et al., respectively. We found 18 patients with FEV1 < 30% predicted among 29 with volume response, and 12 patients with FEV1 < 30% predicted among 39 without volume response (p = 0.0101), considering Pare et al. criteria. The 32 patients with walk distance > 350 meters in 6MWT had median of lean-to-fat body mass ratio significantly higher than the 18 with walk distance < 350 meters (p = 0.0076). The analysis of airway diseases of several etiologies as a whole was supported by many findings of this study. Pare et al. criteria can detect more VR among patients with severe bronchial disease. According to these criteria, a greater degree of airflow obstruction was associated with volume response. The proportional increase of fat mass, and not simply the loss of lean mass, is an important precursor for the development of functional limitation / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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