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Avaliação das células iNKT em pacientes com endometriose / Evaluation of iNKT cells in patients with endometriosis

Frederico José Silva Correa 23 November 2018 (has links)
Introdução: A endometriose é uma doença com características inflamatórias que atinge as mulheres em idade reprodutiva. A patogênese da endometriose não está esclarecida. Tem sido demonstrada associação entre distúrbios imunológicos e endometriose, como alterações nos macrófagos, células NK, citocinas e nas repostas Th1, Th2 e Th17. As células iNKT, um tipo especial de linfócitos T, tem importante papel na resposta inflamatória como mediadores das repostas Th1, Th2 e Th17. Objetivos: o objetivo principal deste estudo foi comparar as frequências das células iNKT e seus subtipos entre pacientes com endometriose e pacientes sem endometriose. Procuramos também comparar as frequências destas células em ambos os grupos relacionando com alguns os aspectos clínicos e cirúrgicos da doença. Métodos: Realizamos estudo transversal, prospectivo entre fevereiro de 2013 a fevereiro de 2015 que avaliou a porcentagem de células iNKT e os subtipos iNKT CD4+, iNKT CD4+ CCR7+, iNKT CD4+ CD25+, iNKT DN, iNKT DN CCR7+, iNKT DN CD25+, iNKT CD4+ IL6+, iNKT CD4+ IL10+, iNKT CD4+ IL17+, iNKT CD8+ IL6+, iNKT CD8+ IL10+, iNKT CD8+ IL17+, iNKT DN IL6+, iNKT DN IL10+, iNKT DN IL17+ no sangue periférico, por citometria de fluxo, em pacientes com endometriose profunda (n = 47) e sem endometriose (n = 26). As frequências de células iNKT e seus subtipos foram comparadas entre os grupos de acordo com os sintomas, fase do ciclo, estádio da doença e classificação histológica. Resultados: Na avaliação da frequência das células iNKT, iNKT DN e iNKT DN IL17+ foi evidenciada diminuição significativa nas pacientes com endometriose (p=0,010, p=0,020, p=0,050; respectivamente). Além disso, foi observada diminuição significativa nas frequências das células iNKT CD4+ CCR7+ e aumento significativo das células iNKT CD4+ IL-17+ em pacientes com endometriose e dismenorréia severa em comparação a dismenorréia ausente/leve. Nas pacientes com endometriose e dor acíclica severa observou-se diminuição significativa da frequência das células iNKT CD4+ IL17+ em comparação a dor acíclica ausente/leve (p=0,048). Houve diminuição das células iNKT nas pacientes com endometriose em relação ao grupo controle na fase secretora do ciclo menstrual (p=0,030). Na avaliação da fase do ciclo menstrual foi observado na fase proliferativa aumento significativo na frequência das células iNKT CD4+ CD25+ (p=0,022) e diminuição significativa das células iNKT DN (p=0,011) nas pacientes com endometriose. Na fase secretora foi evidenciado diminuição significativa na frequência das células iNKT DN IL17+ (p=0,049) nas pacientes com endometriose. Foi identificado também nas pacientes com endometriose uma diminuição na frequência das células iNKT DN CD25+ na fase secretora em relação a fase proliferativa do ciclo menstrual. Conclusões: As células iNKT e os subtipos iNKT DN e iNKT DN IL17+ se mostraram alteradas nas pacientes com endometriose profunda. Subtipos específicos de células iNKT estão alteradas nas pacientes com endometriose profunda em pacientes com dismenorréia e dor acíclica severas. As fases do ciclo menstrual estão relacionadas a alteração nas frequências das células iNKT e dos subtipos iNKT CD4+ CD25+, iNKT DN, iNKT DN IL17+ e iNKT DN CD25+ nas pacientes com endometriose profunda. Estes resultados sugerem participação das células iNKT no desenvolvimento da endometriose / Introduction: Endometriosis is a disease with inflammatory characteristics that affects women of reproductive age. The pathogenesis of endometriosis is unclear. There has been an association between immune disorders and endometriosis, such as changes in macrophages, NK cells, cytokines, and Th1, Th2 and Th17 responses. iNKT cells, a special type of T lymphocytes, play an important role in the inflammatory response as mediators of the Th1, Th2 and Th17 responses. Objectives: The main objective of this study was to compare the frequencies of iNKT cells and their subtypes between patients with endometriosis and patients without endometriosis. We also compare the frequencies of these cells in both groups relating to some clinical and surgical aspects of the disease. Methods: We performed a prospective cross-sectional study between February 2013 and February 2015, which evaluated the percentage of iNKT cells and iNKT CD4+, iNKT CD4+ CCR7+, iNKT CD4+ CD25+, iNKT DN, iNKT DN CCR7+, iNKT DN CD25+, iNKT CD4+ IL6+ , iNKT CD8+ IL17+, iNKT DN IL6+, iNKT DN IL10+, iNKT DN IL17+ in the peripheral blood, by flow cytometry, in patients with deep endometriosis (n = 47), iNKT CD4+ IL10+, iNKT CD4+ IL17+, iNKT CD8+ ) and without endometriosis (n = 26). The frequencies of iNKT cells and their subtypes were compared between groups according to symptoms, stage of the cycle, stage of the disease and histological classification. Results: iNKT, iNKT DN and iNKT DN IL17+ cells showed significant decrease in patients with endometriosis (p = 0.010, p = 0.020, p = 0.050, respectively). In addition, a significant decrease in iNKT CD4+ CCR7+ cell numbers and a significant increase of iNKT CD4+ IL17+ cells were observed in patients with endometriosis and severe dysmenorrhea compared to absent / mild dysmenorrhea. In patients with endometriosis and severe acyclic pain, there was a significant decrease in the frequency of iNKT CD4+ IL17+ cells compared to absent / mild acyclic pain (p = 0.048). There was a decrease in iNKT cells in patients with endometriosis compared to the control group in the secretory phase of the menstrual cycle (p = 0.030). In the menstrual cycle, a significant increase in iNKT CD4+ CD25+ cells (p = 0.022) and a significant decrease in iNKT DN cells (p = 0.011) was observed in the proliferative phase in patients with endometriosis. In the secretory phase there was a significant decrease in the frequency of iNKT DN IL17 + cells (p = 0.049) in patients with endometriosis. It was also identified in patients with endometriosis a decrease in the frequency of iNKT DN CD25+ cells in the secretory phase in relation to the proliferative phase of the menstrual cycle. Conclusions: iNKT cells and subtypes iNKT DN e iNKT DN IL17+ have been altered in patients with deep endometriosis. Specific subtypes of iNKT cells are altered in patients with deep endometriosis in patients with severe dysmenorrhea and acyclic pain. The phases of the menstrual cycle are related to changes in the frequencies of iNKT cells and subtypes iNKT CD4+ CD25+, iNKT DN, iNKT DN IL17+ and iNKT DN CD25+ in patients with deep endometriosis. These results suggest the participation of iNKT cells in the development of endometriosis
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Resposta imune in situ na cromoblastomicose humana: participação de células T reguladoras e expressão de citocinas de perfil Th17 / In situ immune response in human chromoblastomycosis: participation of regulatory T cells and cytokines of Th17 profile

Aline Alves de Lima Silva 02 June 2014 (has links)
A cromoblastomicose é uma infecção fúngica crônica que acomete pele e tecido subcutâneo. As lesões podem ser classificadas em tumoral, verrucosa, cicatricial e do tipo placa. A resposta imune é principalmente celular e a forma grave da doença correlaciona-se com citocinas de perfil Th2. Nós exploramos populações celulares do tipo T reguladoras e Th17. Foram utilizadas vinte e três biópsias da forma verrucosa obtidas de pacientes com diagnóstico clínico e histopatológico de cromoblastomicose, sem tratamento. Foi realizado o método de imunohistoquímica para detectar Foxp3, CD25, TGF-beta, IL-6, IL-17 e IL-23. A IL-17 predominou sobre os outros marcadores, embora haja número regular de Foxp3. TGF-beta, IL-6 e IL-23 raramente foram visualizados. A constituição de uma resposta imune local com alta expressão de IL-17 e baixa expressão de outras citocinas pode ser, ao menos em parte, uma tentativa de ajudar o sistema imunológico contra infecções fúngicas. Células Foxp3 poderiam ser capazes de interferir na resposta imune eficiente contra fungos, mas também beneficiar o hospedeiro, através da capacidade de reduzir os danos do tecido que seguem uma resposta imune local. Esses elementos celulares podem contribuir para a cronicidade que caracteriza esta doença / Chromoblastomycosis is a chronic fungal infection that affects skin and subcutaneous tissue. Lesions can be classified in tumorous, verrucous, cicatricial and plaque type. The immune response is primarily cellular and the severe form of the disease correlates with a Th2 pattern of cytokines. We intended to explore the populations of regulatory T cells and the Th17 pattern. Twenty-three biopsies of verrucous form were obtained from patients with clinical and histopathological diagnostic of chromoblastomycosis, without treatment. It was performed an immunohistochemistry method to detect Foxp3, CD25, TGF-beta, IL-6, IL-17 and IL-23. IL-17 predominated over the other markers in chromoblastomycosis, although there was a regular number of Foxp3. TGF- beta, IL-6 and IL-23 were rarely visualized. The constitution of a local immune response with high expression of IL-17 and low expression of other cytokines could be at least in part, an attempt to help the immune system against fungal infection. Foxp3 cells could be able to interfere with the efficient immune response against fungi, but also benefit the host, through the ability to reduce the tissue damage that follows a local immune response. They could play a role in chronicity that characterizes this disease
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Associação entre perfil de citocinas e fatores de transcrição produzidos por subpopulações de células T na pré-eclâmpsia precoce e tardia / Association between cytokine profile and transcription factors produced by T cells subsets in early- and late- onset preeclampsia

Ribeiro, Vanessa Rocha [UNESP] 22 February 2017 (has links)
Submitted by Vanessa Rocha Ribeiro null (va_rocharibeiro@aluno.ibb.unesp.br) on 2017-03-08T15:02:28Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Vanessa Rocha Ribeiro.pdf: 3324263 bytes, checksum: c662d084e05ff3055723d93ba4f2eee2 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-03-13T14:49:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ribeiro_vr_me_bot.pdf: 3324263 bytes, checksum: c662d084e05ff3055723d93ba4f2eee2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T14:49:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ribeiro_vr_me_bot.pdf: 3324263 bytes, checksum: c662d084e05ff3055723d93ba4f2eee2 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é uma patologia obstétrica e uma das principais causas de morbimortalidade materna e fetal. Na PE ocorre um estado de má adaptação da tolerância imunológica, caracterizada por ativação anormal do sistema imune inato e adaptativo. As células T reguladoras (Treg) representam uma população de linfócitos T responsáveis pela manutenção da tolerância e controle da inflamação, enquanto células Th17 medeiam diferentes tipos de reações inflamatórias. Portanto, o balanço entre células Treg e Th17 pode ser crítico para a tolerância ao feto e prevenção da PE. Objetivo: Avaliar as subpopulações de células T CD4+ (Th1, Th2, Th17 e Treg) e o perfil de citocinas produzido por essas células, em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia, classificadas em PE precoce e PE tardia. Métodos: Foram estudadas 60 gestantes, sendo 20 normotensas e 40 portadoras de PE, pareadas pela idade gestacional. As gestantes com PE foram classificadas de acordo com o aparecimento das manifestações clínicas em PE precoce (< 34 semanas de gestação; n=20) e PE tardia (≥ 34 semanas de gestação; n=20). Células mononucleares do sangue periférico (PBMCs), obtidas das gestantes foram avaliadas quanto à produção de citocinas pró e anti-inflamatórias e à expressão de fatores de transcrição envolvidos na caracterização das subpopulações de células T CD4+. A expressão dos fatores de transcrição intracitoplasmáticos de células Th1 (T-bet), Th2 (GATA-3), Th17 (RORc) e Treg (FoxP3) foi avaliada por citometria de fluxo e a expressão gênica desses fatores de transcrição foi determinada por PCR em tempo real com transcrição reversa (RT-qPCR), logo após a colheita de sangue para avaliação da expressão endógena dessas diferentes subpopulações de células T. A determinação das citocinas de perfil Th1 (IFN-γ e TNF-α), Th2 (IL-4), Th17 (IL-6, IL-17 e IL-22) e Treg (IL-10 e TGF-β1) foi realizada no plasma das gestantes pela técnica de ELISA. Os resultados foram analisados por meio de testes paramétricos ou não paramétricos com nível de significância de 5%. Resultados: Os perfis inflamatórios Th1 e Th17 foram identificados por aumento significativo da média de intensidade de fluorescência (MIF) e da percentagem de células expressando os fatores de transcrição específicos nas gestantes portadoras de PE precoce e PE tardia em relação aos grupos de gestantes normotensas com idade gestacional correspondente. A percentagem de células Th17 foi significativamente maior nas gestantes com PE precoce do que nas com PE tardia. Por outro lado, a análise dos perfis anti-inflamatórios Th2 e Treg mostrou que a percentagem de células expressando GATA-3 e FoxP3 foi significativamente menor nos grupos de PE precoce e PE tardia comparados aos grupos de normotensas, enquanto a comparação entre gestantes pré-eclâmpticas mostrou percentagem de células Treg significativamente menor nas gestantes portadoras de PE precoce. A expressão gênica do fator de transcrição T-bet por PBMCs não mostrou diferenças significativas entre os grupos de gestantes pré-eclâmpticas e de normotensas. Aumento significativo da expressão gênica do fator de transcrição RORc e diminuição da expressão dos genes GATA-3 e FoxP3 foram observados nos grupos de gestantes pré-eclâmpticas em relação aos grupos de normotensas de idade gestacional correspondente. Entre as gestantes pré-eclâmpticas, encontrou-se menor nível transcricional do fator de transcrição GATA-3 na PE precoce. Os níveis plasmáticos das citocinas IFN-γ, IL-6, IL-17 e TNF-α foram significativamente maiores nas gestantes portadoras de PE, enquanto as concentrações de IL-10 e TGF-β1 foram significativamente menores em comparação aos grupos de gestantes normotensas correspondentes. Observaram-se ainda, maiores níveis de IL-6, IL-17, TGF-β1 e TNF-α na PE precoce do que na PE tardia. A expressão proteica de IL-4 (perfil Th2) e IL-22 (perfil Th17), não apresentou diferença significativa entre os grupos estudados. Conclusão: Os resultados demonstram que o balanço entre células Treg e Th17 é deficiente na PE, havendo polarização para perfil Th17 na PE precoce. Esse desbalanço pode ser atribuído ao predomínio de citocinas pró-inflamatórias sobre as anti-inflamatórias, presentes na circulação de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia. / Introduction: Preeclampsia (PE) is an obstetric pathology and one of the main causes of maternal and fetal morbidity and mortality. In PE there is a state of maladaptation of immunological tolerance, characterized by abnormal activation of the innate and adaptive immune system. Regulatory T cells (Treg) represent a population of T lymphocytes responsible for tolerance maintenance and inflammation control, whereas Th17 cells mediate different types of inflammatory reactions. Therefore, the balance between Treg and Th17 cells may be critical for fetal tolerance and PE prevention. Objective: To evaluate the subpopulations of CD4+ T cells (Th1, Th2, Th17 and Treg) and the cytokine profile produced by these cells in pregnant women with PE, classified in early-onset PE and late-onset PE. Methods: Sixty pregnant women, 20 normotensive and 40 preeclamptic women, matched by gestational age, were studied. Pregnant women with PE were classified according to clinical manifestations in early-onset PE (<34 weeks gestation; n = 20) and late-onset PE (≥ 34 weeks gestation; n = 20). Peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) obtained from pregnant women were evaluated for the production of pro and anti-inflammatory cytokines and expression of transcription factors involved in the characterization of CD4+ T cell subpopulations. Expression of the intracytoplasmic transcription factors of Th1 (T-bet), Th2 (GATA-3), Th17 (RORc) and Treg (FoxP3) cells was assessed by flow cytometry and the gene expression of these transcription factors was determined by reverse-transcription quantitative polymerase chain reaction (RT-qPCR) shortly after blood collection to evaluate the endogenous expression of these different T-cell subpopulations. The cytokine profile of Th1 cells (IFN-γ and TNF-α), Th2 (IL -4), Th17 (IL-6, IL-17 and IL-22) and Treg (IL-10 and TGF-β1) were measured in the plasma of the pregnant women by the ELISA. The results were analyzed using parametric or non-parametric tests with a significance level of 5%. Results: Th1 and Th17 inflammatory profiles were identified by a significant increase in mean fluorescence intensity (FMI) and by the percentage of cells expressing specific transcription factors in pregnant women with early-onset PE and late-onset PE in relation to the normotensive groups with corresponding gestational age. The percentage of Th17 cells was significantly higher in early-onset PE than in late-onset PE group. On the other hand, analysis of Th2 and Treg anti-inflammatory profiles showed percentages of cells expressing GATA-3 and FoxP3 significantly lower in the early- and late-onset PE groups compared to the normotensive groups, whereas the comparison between preeclamptic groups showed significantly lower percentage of Treg cells in pregnant women with early-onset PE. The gene expression of the T-bet transcription factor by PBMCs did not show significant differences between the preeclamptic and normotensive pregnant groups. Significant increase in the gene expression of RORc and decrease in the expression of the GATA-3 and FoxP3 genes were observed in both groups of preeclamptic women compared with the normotensive ones of corresponding gestational age. Among the preeclamptic pregnant women lower transcriptional level of GATA-3 transcription factor was detected in early-onset PE. Plasma levels of the cytokines IFN-γ, IL-6, IL-17 and TNF-α were significantly higher in pregnant women with PE, whereas IL-10 and TGF-β1 concentrations were significantly lower than in the normotensive corresponding groups. It was also observed higher levels of IL-6, IL-17, TGF-β1 and TNF-α in early-onset than in late-onset PE group. Protein expression of IL-4 (Th2 profile) and IL-22 (Th17 profile), did not show significant differences between the groups studied. Conclusion: The results show that the balance between Treg and Th17 cells is deficient in PE, with polarization to the Th17 profile in early-onset PE. This imbalance can be attributed to the predominance of pro-inflammatory cytokines over the anti-inflammatory ones present in the circulation of pregnant women with preeclampsia. / FAPESP: 2014/25124-7 / FAPESP: 2012/24697-8
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O estudo das células T&#947;&#948; na manutenção da tolerância materna em vacas gestantes / Study of gamma delta t cells in maintenance of maternal tolerance in pregnancy in cattle

Ana Carolina Furlanetto Mançanares 11 March 2016 (has links)
O sistema imunológico materno desempenha um papel importante no estabelecimento da gestação e desenvolvimento de concepto até início do parto. A hipótese deste projeto é que há um recrutamento de células T&#947;&#948 para o endométrio ao longo da gestação que expressam citocinas que favorecem o estabelecimento e manutenção da tolerância materna a antígenos fetais durante a gestação em bovinos. Experimento I Para estudar a dinâmica populacional das células do sistema imune no sangue periférico de não lactantes não prenhes (NLNP), vacas lactantes no 1º trimestre e vacas no 3º trimestre da gestação, as PBMCs foram separadas por gradiente de densidade de Ficoll, seguido por protocolo de imunocitoquímica e analisadas em citômetro de fluxo para os anticorpos CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD25+ e WC1+. As células analisadas tanto na região de linfócitos quanto na região de monócitos, não apresentaram diferença significativa entre os grupos analisados. Experimento II Para análise do perfil de expressão gênica das células T&#947;&#948, foram coletadas amostras de sangue de vacas no 1º trimestre da gestação, vacas lactantes não prenhes (LNP) e vacas não lactantes não prenhes (NLNP). As células mononucleares foram separadas por gradiente de densidade de Ficoll e células T&#947;&#948 foram analisadas quanto ao perfil de citocinas por qRT-PCR para os genes IFNG; IL10; IL15; IL17; IL18; IL1B; IL4; IL-6; ISG15; PFR; TGFB2 e TNFA. A análise de expressão gênica mostrou tendência no aumento na expressão de IL1B, IL6 e TGFB2 em células PBMC em vacas NLNP quando comparado com vacas LNP e no 1º trimestre da gestação, enquanto que os outros genes analisados não apresentaram diferença significativa. Experimento III Fragmentos de endométrio, provenientes de abatedouro, foram coletados de vacas em 1º trimestre (33 a 35 dias de gestação), 2º trimestre (143 a 182 dias de gestação) e 3º trimestre de gestação (228 a 247 dias de gestação). Cortes congelados foram imunolocalizados e quantificados para as células do sistema imune CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD18+, CD25+, CD62L+ e WC1+ por imunofluorescência. Nossos estudos mostraram aumento das células CD25+ e CD62L+ no endométrio no início da gestação. No meio da gestação, há um aumento das células WC1+ e CD14+. No final da gestação, observamos o aumento de CD14+, CD25+, CD18+ e CD62L+. Em suma, nossos dados sugerem que a modulação do sistema imune materno é específica para cada estágio da gestação, sendo que no início da gestação há um envolvimento de células T ativadas (CD25+) provavelmente para o estabelecimento de uma resposta ativa para tolerância dos antígenos fetais. Já no meio da gestação, há um recrutamento massivo de células T&#947;&#948 para o endométrio gravídico provavelmente para manter um microambiente de tolerância para o desenvolvimento fetal e no final da gestação células efetoras como macrófagos são recrutadas para o endométrio para auxiliar no processo do parto e involução uterina. / The maternal immune system plays an important role on the establishment and maintenance of pregnancy until the onset of parturition in mammals. Our hypothesis is that there is a recruitment of &#947;&#948T-cell to the endometrium during pregnancy. These cells express a particular cytokine profile that is important to the establishment and maintenance of maternal toleranceto fetal antigens in cattle. Experiment I - To study the population dynamics of immune cells in the peripheral blood of NLNP, 1st and 3rd trimester of pregnancy, PBMCs were separated by Ficoll density gradient and the abundance of CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD25+ and WC1+ was analyzed by single-color flow cytometry. There was no statistical difference of the abundance of CD3+, CD4+, CD8+ and CD25+ among groups of cows. Experiment II To analyze the gene expression profile of 1st trimester, LNP and NLNP. PBMCs were isolated by Ficoll density gradient and &#947;&#948T-cells (WC1+) were enriched by magnetic cell sorting. Both PBMC and WC1+ cells gene expression was analyzed for IFNG; IL10; IL15; IL17; IL18; IL1B; IL4; IL-6; ISG15; PFR; TGFB2 and TNFA by qRT-PCR. Gene expression analysis showed increased expression of the IL1B, IL6 and TGFB2 in PBMC in NLNP compared with 1st trimester of pregnancy and LNP cows, while other genes analyzed showed no significant difference. Experiment III fragments of endometrium were collected from cows at the early (33 to 35 days of pregnancy), mid (143 to 182 days of pregnancy) and late pregnancy (228 to 247 days of pregnancy). Endometrial immune cells were quantified (CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD18+, CD25+, CD62L+, and WC1+) by single-color immunofluorescence. There was an increase CD25+ and CD62L+ cells in the endometrium in early pregnancy. In the mid of pregnancy, there was an increase of WC1+ and CD14+ cells. At the end of pregnancy, there was an increase of CD14+, CD25+, CD18+ and CD62L+. In conclusion, our data suggest that the maternal immune system is modulated according to the stage of pregnancy in the cow. In early pregnancy, there is an increased number of endometrial CD25+ cells that may reflect the activation of local immune response and recruitment of putative T-reg cells to the endometrium for an active establishment of maternal tolerance to fetal antigens. While, in mid pregnancy there is a massive recruitment of &#947;&#948T-cells and CD14+ to the pregnant endometrium perhaps to maintain an tolerogenic microenvironment and to promote tissue remodeling for proper fetal development and growth. Finally, in late pregnancy, there is a recruitment of effector immune cells such as CD62L+, CD18 and CD14+ cells associated with an increased expression of proinflammatory cytokines (i.e. IFNG, IL-6) to play a role on induction of parturition and uterine involution in the cow
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Micose fungoide hipocromiante: estudo epidemiológico e análise patogenética dos mecanismos da hipopigmentação / Hypopigmented mycosis fungoides: epidemiological study and pathogenetical analysis of hypopigmentation mechanisms

Fabricio Cecanho Furlan 25 April 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A variante hipocromiante da micose fungoide - MF - (MFh) apresenta características peculiares, como a predileção por indivíduos jovens e melanodérmicos e curso clínico crônico. Estudos especulam a patogênese da hipocromia comparando-a à do vitiligo. No Brasil, faltam dados que permitam conhecer sua importância na saúde pública. O presente trabalho visou avaliar a epidemiologia, a histopatologia e a imunofenotipagem de uma amostra de pacientes com diagnóstico de MFh e propor hipóteses dos mecanismos patogênicos da hipocromia, além de comparar pacientes portadores de lesões hipocrômicas exclusivas com aqueles portadores de outras formas de MF com lesões hipocrômicas concomitantes. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes do Ambulatório de Linfomas Cutâneos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e classificados em três grupos: A (21 portadores apenas de lesões hipocrômicas); B (15 portadores de outras formas de MF com lesões hipocrômicas concomitantes) e C (8 pacientes com diagnóstico de MF clássica, estes apenas para avaliações histológica e imuno-histoquímica). Foram obtidos dados clinicoepidemiológicos e realizadas análises histológica e imuno-histoquímica de biópsias das lesões e de pele normal, como controle. Para o estudo imuno-histoquímico foram utilizados os marcadores para imunofenotipagem da neoplasia, Melan-A, tirosinase, SCF, CD117 e MITF. RESULTADOS: Do total de pacientes acompanhados naquele ambulatório, os pacientes com MF portadores de lesões hipocrômicas corresponderam a 16%. As medianas das idades de início da doença e dos tempos de história foram de, no grupo A 25 anos e 8 anos; no grupo B, 29 anos e 13 anos, respectivamente; houve predomínio de indivíduos melanodérmicos , acometimento do sexo feminino e a maioria dos pacientes encontrava-se em estágios iniciais da doença em ambos os grupos. A avaliação histológica revelou achados semelhantes, como epidermotropismo de linfócitos atípicos e infiltrado dérmico linfomonocitário nas lesões hipocrômicas e não-hipocrômicas. O imunofenótipo CD8+ do infiltrado neoplásico epidérmico foi mais frequente no grupo A, ao passo que os grupos B e C apresentaram mais casos com imunofenótipo CD4+. A avaliação da função melanocítica das lesões hipocrômicas do grupo A revelou diminuição significativa da imunomarcação dos melanócitos por todos marcadores em comparação à pele normal e às lesões do grupo C. Em relação ao grupo B, não houve diferenças para as lesões hipocrômicas, não-hipocrômicas e pele normal, quando avaliadas dentro do próprio grupo (exceto para Melan A). A expressão de SCF pelos queratinócitos foi irregular sobretudo nas lesões hipocrômicas. DISCUSSÃO: Os pacientes com lesões hipocrômicas apresentaram características semelhantes (idade precoce, predomínio do sexo feminino, doença indolente). Mostrou-se que indivíduos melanodérmicos tem maior chance de apresentar lesões hipocrômicas. Além da redução de melanócitos e do receptor melanocítico CD117 em relação à pele normal já demonstradas previamente, mostrou-se, como no vitiligo, a redução da expressão do MITF, fator vital para a função e sobrevida do melanócito. Além disso, também se explicitou desbalanço da produção de citocinas melanogênicas pelos queratinócitos. CONCLUSÃO: A presença de lesões hipocrômicas pode ser considerada um marcador de bom prognóstico na MF. Diferentes mecanismos, como ação celular citotóxica e a alteração do microambiente da unidade epidérmica, colaboram para hipocromia das lesões da MFh / INTRODUCTION: The hypopigmented variant of mycosis fungoides - MF - (MFh) presents specific characteristics, such as a predilection for young and melanodermic individuals, and chronic clinical course. Studies speculate the pathogenesis of the hypopigmentation comparing it to vitiligo\'s. In Brazil, the lack of data prevents the knowledge of its importance in public health. This study aimed to evaluate the epidemiology, the histopathology and the immunophenotyping of a sample of patients diagnosed with MFh and to propose hypotheses of the pathogenic mechanisms of hypopigmentation, in addition to comparing exclusive hypopigmented lesion-bearer patients with those bearing other types of MF with concomitant hypopigmented lesions. METHODS: Patients were selected from the Cutaneous Lymphoma Clinic, from Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo and classified in three groups: A (21 hypopigmented only lesion- bearers); B (15 bearers of other types of MF with concomitant hypopigmented lesion) and C (8 patients diagnosed with classical MF, being those only for histology and immunohistochemistry evaluations). Clinical- epidemiological data were obtained and histology and immunohistochemistry analyses of lesion biopsies and normal skin, as a control, were made. For the immunohistochemistry study, the markers for immunophenotyping the neoplasm, Melan-A, tyrosinase, SCF, CD117 and MITF were used. RESULTS: Of the total number of patients treated at that clinic, the MF patients bearing hypopigmented lesions were 16%. The medians of the age of disease onset and the medical history time were 25 years and 8 years in group A; 29 years and 13 years in group B, respectively; there were a predominance of melanodermic individuals, involvement of the female sex, and the majority of the patients were in early stages of the disease in both groups. The histological evaluation revealed similar findings, such as epidermotropism of atypical lymphocytes and lympho-monocytic dermal infiltrate in hypopigmented and non-hypopigmented lesions. The CD8+ immunophenotype of the epidermal neoplastic infiltrate was more frequent in group A, while groups B and C showed more cases of CD4+ immunophenotype. The evaluation of the melanocytic function of the hypopigmented lesions in group A revealed a significant decrease of immunostaining of the melanocytes by all markers when compared to normal skin and group C lesions. Regarding group B, there were no differences to hypopigmented and non-hypopigmented lesions and normal skin, when evaluated within the group itself (except for Melan A). The SCF expression by the keratinocytes was irregular especially in hypopigmented lesions. DISCUSSION: Patients with hypopigmented lesions showed similar characteristics (early age, female sex predominance, indolent disease). It has been showed that melanodermic subjects are more likely to have hypopigmented lesions. In addition to the previously-showed reduction of melanocytes and CD117 melanocytic receptor related to normal skin, it has been showed, as in vitiligo, the reduction of MITF expression, a vital factor for the function and survival of the melanocyte. Besides that, it has been also made explicit a production imbalance of melanogenic cytokines by the keratinocytes. CONCLUSION: The presence of hypopigmented lesions can be considered a marker of good prognosis in MF. Different mechanisms, such as cytotoxic cellular action and the change of the microenvironment of the epidermal unit, collaborate for the hypopigmentation of the lesions of MFh
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Geração in vitro de células T efetoras e células T reguladoras mediada por células dendríticas pulsadas com vírus autólogo de pacientes infectados pelo HIV-1 / In vitro generation of effector T cells and regulatory T cells by monocyte-derived dendritic cells from HIV-1-infected patients pulsed with autologous virus

Claudia Finazzo 09 May 2012 (has links)
Imunização terapêutica utilizando células dendríticas derivadas de monócitos (MoDCs) pulsadas com antígenos de HIV constitui um meio promissor de potencializar a resposta imune específica anti-HIV em pacientes infectados. Neste contexto, é importante ressaltar que células dendríticas além de estimular a resposta imune específica, podem ser capazes de promover a tolerância periférica em linfócitos T CD4+ e T CD8+ ao induzir deleção, anergia ou através da expansão de células T reguladoras (T regs). Experimentos in vitro foram conduzidos para avaliar a capacidade de MoDCs pulsadas com HIV autólogo inativado em induzir apoptose celular, respostas celulares específicas e a geração de T regs. Os pacientes avaliados neste estudo foram indivíduos infectados pelo HIV, sem uso de tratamento antirretroviral (n = 14) com número de células T CD4+ acima de 350 células/L. MoDCs foram geradas a partir de células mononucleares de sangue periférico e em seguida foram pulsadas com vírus autólogo inativado por Aldrithiol-2, tratadas com estímulo para maturação e então cultivadas com linfócitos autólogos. A apoptose de linfócitos T e MoDCs e a frequência de células efetoras e reguladoras foram avaliadas por citometria de fluxo. Os resultados obtidos mostraram que não houve diferença nos níveis de apoptose de células T CD4+, T CD8+ ou MoDCs entre os grupos pulsadas e não pulsadas com HIV inativado. Foi observado que tanto MoDCs pulsadas quanto aquelas não pulsadas com o vírus autólogo inativado foram capazes de induzir células T CD4+ secretoras de IFN-, enquanto que apenas MoDCs pulsadas levou a um aumento no percentual de células T CD8+ efetoras. Pacientes com contagem de células T CD4+ acima de 500 células/L apresentaram um percentual maior de células T CD4+ secretoras de IFN após estimulo de MoDCs pulsadas. Esta diferença não foi observada em células T CD8 +. T regs também foram induzidas in vitro após cocultivo com MoDCs. Níveis basais mais elevados de T regs foram encontrados em pacientes com carga viral plasmática baixa. Em conjunto, os resultados indicam que MoDCs pulsadas com HIV-1 são capazes de induzir linfócitos T efetores, mas também aumentam a frequência de T regs in vitro. Além disto, pacientes com maior contagem de células T CD4 + foram capazes de responder de forma mais eficiente ao estímulo com MoDCs pulsadas. Viremia persistente na infecção crônica pelo HIV pode estar associada significativamente à perda de T reg / Therapeutic immunization using inactivated autologous HIVpulsed dendritic cells (DCs) is a promising strategy to enhance specific anti-HIV immune responses in infected patients. In this context, it is important to note that DC besides stimulate a specific immune response, may be able to promote tolerance in peripheral CD4 + and CD8 + T cells inducing deletion, anergy or through expansion of regulatory T cells (T reg). In vitro experiments were conducted to evaluate the capacity of autologous HIVstimulated DC to induce apoptosis, effector cellular T cell responses and T reg generation. For these purposes, we used peripheral blood from HAARTnaïve HIVinfected patients (n=14) with CD4+ T cell counts above 350 cell/L for generation of monocytederived DC (MoDC). MoDC were pulsed with aldrithiol-2 (AT-2)-inactivated autologous virus and matured. MoDC were then cocultured with autologous lymphocytes and the apoptosis, production of IFN- and T reg cell frequency were evaluated by flow cytometry. There was no difference in the rate of apoptosis of CD4, CD8 T cells or MoDC between the groups pulsed and not pulsed with inactivated HIV. MoDC pulsed or not with inactivated autologous virus induced IFN- +CD4+ T cells, whereas only pulsed MoDC were able to increase effector CD8+ T cells percentage along the time culture. Patients with CD4+ T cell counts above 500 had an increased percentage of CD4 + T cells secreting IFN- upon DC pulsed with HIV. This difference was not observed in CD8 + T cells. Interestingly, T reg were also induced in vitro after MoDC cocultivation. Higher baseline T reg counts were found in patients with lower plasma viral loads. These results show that MoDC pulsed with HIV-1 are able to induce effector lymphocyte but also elevate the frequency of T reg in vitro. Patients with higher CD4+ T cell counts are able to respond more efficiently to the stimulation with pulsed MoDC, and persistent viremia in chronic HIV infection is associated with significant loss of T reg
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Papel da enzima indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) na imunossupressão induzida pela sepse / Role of enzyme Indoleamine 2, 3-dioxygenase (IDO) in the development of sepsis-induced immunosuppression

Raphael Gomes Ferreira 26 October 2016 (has links)
Em alguns casos, pacientes que sobreviveram a uma sepse grave podem desenvolver um quadro de imunossupressão, caracterizado pela expansão dos linfócitos T reguladores (Tregs). Porém, apesar de inúmeros avanços, os mecanismos associados à expansão das Tregs, ainda não estão completamente esclarecidos. Nesse sentido, trabalhos recentes demonstraram que a atividade da enzima Indoleamina 2,3-Dioxigenase (IDO), responsável pela formação da quinurenina a partir da degradação do aminoácido essencial triptofano, está relacionada à diferenciação das Tregs e com o desenvolvimento de um quadro de tolerância. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o papel da IDO no desenvolvimento da imunossupressão induzida pela sepse. Os resultados demonstraram um aumento da expressão proteica e da atividade enzimática da IDO no baço de camundongos que sobreviveram à sepse grave. Para avaliar o desenvolvimento da imunossupressão, os camundongos foram desafiados com células do melanoma B16-F10. A inibição farmacológica da IDO promoveu redução do crescimento tumoral nos camundongos que sobreviveram à sepse, por um mecanismo dependente da redução na diferenciação das Tregs e das células C11b+ Ly6G+ no baço e da ativação de células CD8+ produtoras de IFN- ?, no linfonodo drenate da região tumoral. Adicionalmente, foi demonstrado que, o receptor de hidrocarbonetos de arila (AhR) está associado ao aumento da expressão da IDO, nos camundongos que sobreviveram à sepse. Ainda, os resultados demonstraram que células CD11C+ são as principais responsáveis por expressar a IDO no baço de camundongos que sobreviveram à sepse. Por fim, células CD11C+ isoladas do baço de camundongos que sobreviveram a sepse, foram mais efetivas em induzir a diferenciação das Tregs quando comparadas a células CD11C+ provenientes de camundongos naive. Em conjunto, os resultados sugerem que a ativação do AhR pela quinurenina é importante para expressão da IDO nas células CD11C+ encontradas no baço de camundongos que sobreviveram à sepse, o que por sua vez, está associado com a expansão das Tregs e com o desenvolvimento do quadro de imunossupressão. / Immunosuppression has been shown to be one long-term sequels of severe sepsis, which is mainly characterized by the expansion of regulatory T cells (Tregs). However, the mechanisms underlying Tregs expansion after sepsis remain poor understood. Indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO), an enzyme that initiates the kynurenine pathway of tryptophan degradation, has been implicated in promoting Tregs generation. Therefore, we propose to investigate the role of IDO in the development of sepsis-induced immunosuppression. The results presented here demonstrated that there is an increase in both IDO protein expression and IDO enzymatic activity in spleen of sepsis-surviving mice. Employing a melanoma mouse model as a second challenge in sepsis-surviving mice, we found that pharmacological inhibition of IDO suppressed the enhanced tumor growth observed in sepsis-surviving mice. Importantly, inhibition of IDO decreased the expansion of Tregs in sepsis-surviving mice, leading to reduced CD11b+ Ly6G+ cells frequency in spleen and activation of INF-? production by CD8+ in draining lymph, after tumor challenge. Moreover, the results suggest that aryl hydrocarbon receptor (AhR) is associated with increased IDO expression found in sepsis-surviving mice. Furthermore, we identified that a CD11C+ population of cells are expressing IDO in spleen of sepsis surviving mice. In addition, CD11C+ cells isolated from spleen of sepsis-surviving mice, presented a higher capacity to induce a regulatory phenotype in naïve CD4+ CD25- T than CD11C+ isolated from naïve mice. Taken together, our results suggest that AhR activation by kynurenine during acute phase of sepsis is important to IDO expression in a specific CD11C+. This new sepsis-induced CD11C+ IDO+ population is important to Treg cells expansion and immunosuppression development in sepsis-surviving mice.
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Papel das células TCD4+FoxP3+ (Treguladoras) na fase aguda da infecção murina pelo Trypanosoma cruzi. / Role of TCD4+Foxp3+ regulatory cells (T regulatory) in the early phase of murine infection with Trypanosoma cruzi.

Bôas, Beatriz Villas 12 June 2017 (has links)
As células TREGULADORAS tem como função central o controle da resposta imune ao próprio. Além disso, é descrito que essas células exercerem um papel moderador da resposta imune frente a micro-organismos patogênicos. No presente projeto, utilizamos o tratamento com toxina diftérica nos dias 1 e 2 pós-infecção (p.i.) em animais C57BL/6 FoxP3+DTReGFP+(DEREG) como abordagem alternativa para eliminar esta população de células reguladoras. Este tratamento mostrou-se altamente eficaz, embora temporário, uma vez que as TREG retornam aos valores normais no baço por volta do dia 8 p.i. Contudo, a ausência de TREG nesta janela temporal determina uma breve, mas significativa, redução na parasitemia e um aumento de IFN-&#947;, assim como uma redução da carga parasitária no coração em uma data posterior. Nosso estudo indica que as células TREGULADORAS desempenham um papel no controle da resposta imune frente aos parasitas no início da infecção pelo Trypanosoma cruzi, papel esse que podemos ver refletido na carga parasitária no coração na fase crônica da infecção. / The central function of TREGULATORY cells is the control of the immune response to their own. In addition, it is described that these cells exert a moderating role of the immune response against pathogenic microorganisms. In the present project, treatment with diphtheria toxin on days 1 and 2 post-infection (p.i.) in C57BL/6FoxP3+DTReGFP+ (DEREG) animals was used as an alternative approach to eliminate this population of regulatory cells. This treatment proved to be highly effective, although temporary, since the TREG return to normal values in the spleen by about 8 p.i. However, the absence of TREG in this time window results in a brief but significant reduction in parasitemia and an increase in IFN-&#947; as well as a reduction in parasitic load on the heart at a later date. Our study indicates that TREGULATORY cells play a role in controlling the immune response to parasites at the beginning of Trypanosoma cruzi infection, a role that can be seen reflected in parasite load in the heart in the chronic phase of infection.
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Papel da enzima indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) na imunossupressão induzida pela sepse / Role of enzyme Indoleamine 2, 3-dioxygenase (IDO) in the development of sepsis-induced immunosuppression

Ferreira, Raphael Gomes 26 October 2016 (has links)
Em alguns casos, pacientes que sobreviveram a uma sepse grave podem desenvolver um quadro de imunossupressão, caracterizado pela expansão dos linfócitos T reguladores (Tregs). Porém, apesar de inúmeros avanços, os mecanismos associados à expansão das Tregs, ainda não estão completamente esclarecidos. Nesse sentido, trabalhos recentes demonstraram que a atividade da enzima Indoleamina 2,3-Dioxigenase (IDO), responsável pela formação da quinurenina a partir da degradação do aminoácido essencial triptofano, está relacionada à diferenciação das Tregs e com o desenvolvimento de um quadro de tolerância. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o papel da IDO no desenvolvimento da imunossupressão induzida pela sepse. Os resultados demonstraram um aumento da expressão proteica e da atividade enzimática da IDO no baço de camundongos que sobreviveram à sepse grave. Para avaliar o desenvolvimento da imunossupressão, os camundongos foram desafiados com células do melanoma B16-F10. A inibição farmacológica da IDO promoveu redução do crescimento tumoral nos camundongos que sobreviveram à sepse, por um mecanismo dependente da redução na diferenciação das Tregs e das células C11b+ Ly6G+ no baço e da ativação de células CD8+ produtoras de IFN- ?, no linfonodo drenate da região tumoral. Adicionalmente, foi demonstrado que, o receptor de hidrocarbonetos de arila (AhR) está associado ao aumento da expressão da IDO, nos camundongos que sobreviveram à sepse. Ainda, os resultados demonstraram que células CD11C+ são as principais responsáveis por expressar a IDO no baço de camundongos que sobreviveram à sepse. Por fim, células CD11C+ isoladas do baço de camundongos que sobreviveram a sepse, foram mais efetivas em induzir a diferenciação das Tregs quando comparadas a células CD11C+ provenientes de camundongos naive. Em conjunto, os resultados sugerem que a ativação do AhR pela quinurenina é importante para expressão da IDO nas células CD11C+ encontradas no baço de camundongos que sobreviveram à sepse, o que por sua vez, está associado com a expansão das Tregs e com o desenvolvimento do quadro de imunossupressão. / Immunosuppression has been shown to be one long-term sequels of severe sepsis, which is mainly characterized by the expansion of regulatory T cells (Tregs). However, the mechanisms underlying Tregs expansion after sepsis remain poor understood. Indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO), an enzyme that initiates the kynurenine pathway of tryptophan degradation, has been implicated in promoting Tregs generation. Therefore, we propose to investigate the role of IDO in the development of sepsis-induced immunosuppression. The results presented here demonstrated that there is an increase in both IDO protein expression and IDO enzymatic activity in spleen of sepsis-surviving mice. Employing a melanoma mouse model as a second challenge in sepsis-surviving mice, we found that pharmacological inhibition of IDO suppressed the enhanced tumor growth observed in sepsis-surviving mice. Importantly, inhibition of IDO decreased the expansion of Tregs in sepsis-surviving mice, leading to reduced CD11b+ Ly6G+ cells frequency in spleen and activation of INF-? production by CD8+ in draining lymph, after tumor challenge. Moreover, the results suggest that aryl hydrocarbon receptor (AhR) is associated with increased IDO expression found in sepsis-surviving mice. Furthermore, we identified that a CD11C+ population of cells are expressing IDO in spleen of sepsis surviving mice. In addition, CD11C+ cells isolated from spleen of sepsis-surviving mice, presented a higher capacity to induce a regulatory phenotype in naïve CD4+ CD25- T than CD11C+ isolated from naïve mice. Taken together, our results suggest that AhR activation by kynurenine during acute phase of sepsis is important to IDO expression in a specific CD11C+. This new sepsis-induced CD11C+ IDO+ population is important to Treg cells expansion and immunosuppression development in sepsis-surviving mice.
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Investigação genético-molecular de pacientes com imunodeficiência combinada grave / Genetic and molecular investigation of patients with Severe Combined Immunodeficiency,

Barreiros, Lucila Akune 08 August 2018 (has links)
A imunodeficiência combinada grave (SCID) é uma doença caracterizada por profunda deficiência de células T, que afeta as imunidades celular e humoral e gera anormalidades graves no desenvolvimento e funções do sistema imune. Recém-nascidos com SCID apresentam a doença nos primeiros meses de vida e tem grande susceptibilidade a infecções. Sem tratamento, essas condições são invariavelmente fatais, porém se reconhecidas precocemente, há a possibilidade da realização do transplante de células-tronco hematopoiéticas, o tratamento curativo, o que torna a SCID uma emergência pediátrica. A investigação do defeito genético é uma prerrogativa para o condicionamento adequado do transplante, a terapia gênica, o aconselhamento genético e o diagnóstico pré-natal. No Brasil, o conhecimento sobre SCID é incipiente e não existem dados moleculares sobre pacientes com a doença. Sendo assim, este estudo teve por objetivo investigar defeitos genético-moleculares de pacientes brasileiros com SCID. Foram incluídos 13 pacientes, todos com início precoce dos sintomas e manifestações clínicas esperadas em SCID (principalmente infecções respiratórias, de pele, diarreia crônica e atraso de crescimento). Os patógenos isolados foram vírus, bactérias e fungos oportunistas comumente encontrados em pacientes SCID. A partir da quantificação de TRECS e KRECs e imunofenotipagem de linfócitos, foi montado o perfil imunológico de cada paciente, que guiou o sequenciamento direto de Sangerdos genes mais frequentemente mutados em cada imunofenótipo de SCID. Mutações em 3 pacientes foram identificadas por Sanger e, posteriormente, 8 pacientes cujas mutações não foram encontradas no Sanger foram encaminhados para o sequenciamento completo de exoma, que resultou na identificação do gene afetado em 62,5% dos casos. Ao todo, foram identificadas mutações patogênicas em 8 dos 13 pacientes. Os resultados revelaram 6 alterações em 5 genes de SCID clássica (IL7R, RAG2, DCLRE1C, JAK3, IL2RG), 1 mutação no gene CD3G e 2 alterações em CECR1. Das 9 mutações encontradas, 5 não possuíam registro na literatura. O estudo genético de SCID em nosso país é problemático, principalmente porque ainda hoje, a esmagadora maioria dos pacientes não é diagnosticada. A implementação da quantificação de TRECs e KRECs como triagem neonatal para linfopenias graves é uma ferramenta fundamental para que os pacientes SCID possam ser identificados, investigados e tratados adequadamente. / Primary immunodeficiencies are a heterogeneous group of genetic diseases that lead to increased susceptibility to infections and affect mostly children. Severe Combined Immunodeficiency (SCID) is the most severe of all these diseases and is characterized by profound T cell deficiency, which affects cellular and humoral immunities and leads to severe abnormalities in the development and function of the immune system. Newborns with SCID present the disease in the first months of life and are highly susceptible to infections. Without treatment, these conditions are invariably fatal, but if recognized early, there is the possibility of hematopoietic stem cell transplantation, the curative treatment, which makes SCID a pediatric emergency. Identifying the genetic defect of SCID patients is a prerequisite for proper transplant conditioning, gene therapy, genetic counseling and prenatal diagnosis. Knowledge about SCID is still incipient in Brazil, and there are virtually no molecular data on patients with the disease. Therefore, this study aimed to investigate genetic-molecular defects of Brazilian patients with SCID. Thirteen patients were recruited, all with early onset of symptoms and clinical manifestations expected of classic SCIDs (mainly respiratory and skin infections, chronic diarrhea and failure to thrive). The pathogens isolated were opportunistic viruses, bacteria and fungi often reported in SCID patients. The immunological profile from each patient was defined by the quantification of TRECS and KRECs and lymphocyte immunophenotyping, which was meant to guide direct sequencing by Sanger of the most frequently mutated genes of each SCID immunophenotype. Mutations in 3 patients were identified by Sanger and, subsequently, 8 patients whose mutations were not identified by Sanger were referred for whole exome sequencing, which resulted in the identification of the affected gene in 62,5% of cases. Pathogenic mutations were identified in 8 of the 13 patients. The results revealed 6 mutations in 5 genes associated to classical SCID genes (IL7R, RAG2, DCLRE1C, JAK3, IL2RG), 1 mutation in the CD3G gene, and 2 mutations in CECR1. Five of the 9 mutations found had no record in the literature. SCID genetic investigation in our country is troublesome, mainly because even nowadays, the vast majority of patients are not diagnosed properly. Newborn screening for SCID and other severe lymphopenias by the quantification of TRECs and KRECs is key for the identification, investigation and proper treatment of SCID patients.

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