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Avaliação do tratamento com agentes desmetilantes do DNA sobre a função efetora e resposta antitumoral dos linfócitos T CD8 / Evaluation of the treatment with DNA demethylating agents on the effector function and antitumor response by the T CD8 lymphocytes

Almeida, Felipe Campos de 11 October 2018 (has links)
Baixas doses de agentes desmetilantes do DNA (DNMTi) tem efeitos antitumorais por induzirem parada do ciclo celular e aumentarem a imunogenicidade se tornando mais visível para o sistema imune. Crescentes evidências sugerem que o tratamento com DNMTis podem aumentar a sinalização imune nas células tumorais por meio do mecanismo de mimetismo viral bem como aumento da expressão de antígenos associados ao tumor, destacando assim, o seu potencial clínico na combinação com outras terapias. Enquanto os efeitos dos DNMTis têm sido na maior parte investigados nas células tumorais, os efeitos sobre o sistema imune ainda permanecem desconhecido, especialmente sobre baixas doses. Assim sendo, nosso objetivo foi investigar os efeitos da administração de agentes desmetilantes do DNA sobre a função efetora dos linfócitos T CD8 e seu papel frente a resposta antitumoral. Para isso, injetamos células tumorais CT26 na concentração de 5x105 por animal no dia 0. Cada grupo de animais foi tratado ou não com 5-AZA-CdR (0,5 mg/kg). Os camundongos foram tratados diariamente intraperitonealmente do dia 5 ao dia 9. Como controle adicional, em um grupo de animais, foi utilizado anticorpo neutralizante para depletar células T CD8. O tratamento diminuiu o tamanho tumoral, aumentou o infiltrado de células T CD8 e aumentou a capacidade de produção de citocinas por essas células. Em adição, todos esses efeitos foram abolidos na ausência das células T CD8. Em nossos ensaios de estimulação ex vivo e de imunização com adenovírus, o tratamento gerou aumento da ativação celular, aumento da produção de citocinas, diminuição da proliferação e aumento de morte celular. Por fim em nossos ensaios de citotoxicidade, o tratamento aumentou a capacidade citotóxica dessas células. Nossos resultados mostram que o tratamento in vivo com DNMTis em tumores de camundongos levou ao aumento da infiltração de células T CD8 e que a diminuição do tamanho tumoral é dependente da ação das células T CD8. Uma vez que observamos a capacidade efetoras das células T CD8, o tratamento levou ao aumento da produção de citocinas e aumento da indução de morte celular de células alvo. Em resumo, nossos resultados demonstram que o tratamento com DNMTis aumenta a resposta antitumoral e aumentam o potencial citotóxico das células T CD8. / Low doses of the DNA methylation inhibitor (DNMTis) on cancer cells has durable antitumorigenic effects by inducing cell cycle arrest and immune-modulatory properties that increases their visibility by the immune system. Growing evidence suggest that DNMTis can upregulate immune signaling in cancer cells through viral mimicry and upregulation of tumour associated antigens, highlighting clinical potential to combine with immunotherapy. While the effects of DNMTis have been mostly studied in cancer cells, their effects on the immune system remains vastly unknown specially at clinically relevant low doses. Therefore, we aimed to investigate the effect of in vivo administration of DNA demethylating inhibitor on the effector function of CD8+ T cells and antitumor immune response. We injected 5x105 CT26 cells at day 0 in three group of mice (n=5 mice per group). Each group of mice were either mock treated or treated with Decitabine (5-AZA-CdR or DAC, at a dosage of 0,5 mg/kg). The mice were treated intraperitoneally daily from days 5 to 9. As a control, in one group of mice, it was used neutralizing antibody to deplete CD8+ T cells. The treatment significantly decreased tumor burden and in the absence of CD8+ T cells this effect was abolished. The treatment led to increase in CD8+ T cells infiltration into the tumor microenvironment and enhance secretion of effector cytokines. In addition, all these effects were abolished in the lack of CD8 T cells. Furthermore, using ex vivo and adenovirus immunization, the treatment led to enhance of cellular activation, decrease of proliferation and enhance of cell death. In addition, using cytotoxic assays, the treatment enhanced the killing capability of these cells. to characterize the CD8 T cells, we used ex vivo stimulation protocols. Remarkably, our results show that treatment in vivo with DNMTi in established murine tumors model led to increase CD8+ T cell infiltration and the decrease in tumor burden is dependent of CD8 T cells. Once the effector capacities of these CD8+ T cells were assessed, DNMTi treatment increased their effector cytokine production and increased killing of target cells. Altogether, our results show that treatment of CD8+ T cells enhance antitumor immune response and their cytolytic potential.
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Impacto da exposição fetal ao HIV-1 na função das células T e das células dendríticas de neonatos não infectados / Impact of HIV-1 fetal exposition in Tcells and dendritic cells function from non infected neonates

Juliana do Outeiro Santos 23 August 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das epidemias mais impactantes do milênio e, desde o início, o número de mulheres jovens infectadas vem aumentando vertiginosamente, principalmente nos países em desenvolvimento onde muitas destas engravidam precocemente. Apesar da grande maioria dos casos de AIDS pediátrico no mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços dos neonatos expostos ao HIV durante a vida fetal não são contaminados. Neste sentido, seguindo as recomendações do consenso brasileiro (Ministério da Saúde), toda criança cuja transmissão vertical tenha sido descartada laboratorialmente não necessita de acompanhamento ambulatorial particularizado. Entretanto, resultados anteriores obtidos pelo nosso grupo demonstraram que, gestantes infectadas pelo HIV-1 que não controlam a carga viral plasmática (CVP), apresentam níveis elevados de citocinas inflamatórias e, no presente estudo, resultados revelam que neonatos não-infectados nascidos dessas gestantes apresentam anormalidades imunofuncionais no compartimento das células T do cordão umbilical quando expostos in vitro a ativadores policlonais, mas não aos antígenos do HIV-1. Ademais, quando comparada a neonatos não expostos, a ativação in vitro das células T de neonatos expostos ao HIV-1 com anti-CD3/anti-CD28 induziu a produção de níveis elevados de IL-17 e reduzidos de IL-10. Interessantemente, essa tendência das células T em secretar IL-17 parece estar relacionada à liberação de níveis elevados de IL-23 pelas células dendríticas derivadas de monócitos do sangue do cordão umbilical estimuladas com lipopolissacarídeo bacteriano. Uma ausência de sensibilização uterina aos antígenos do HIV-1 sugere que essas alterações possam traduzir um efeito adverso da produção elevada de citocinas inflamatórias maternas sobre o sistema imune do neonato, o que pode desequilibrar os eventos envolvidos na maturação e homeostasia imune fetal e neonatal, favorecendo o predomínio de fenótipos Th anômalos, tal como Th17. Essa hiper-responsividade das células Th17 pode vir a comprometer não apenas a capacidade da criança em responder de forma adequada a diferentes estímulos antigênicos ao longo de sua vida, como também pode torná-la mais suscetível a desordens imunomediadas / The acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), caused by human immunodeficiency virus (HIV), is one of the most impelling epidemic in the world, and the HIV-infection in young women has been increasing fast in the recent times, mainly in developing countries where most of them become pregnant precociously. Although the great majority of the pediatric AIDS cases all over the world results from vertical transmission, approximately, two thirds of the children exposed to HIV during fetal life are not contaminated. In this context, following brazilian consensus recommendations (Health Ministry), every child whom vertical transmission had been laboratorialy discarded does not need a specific ambulatorial follow up. However, our previous results demonstrated that HIV-1-infected pregnant women who did not control their plasma viral load presented elevated levels of inflammatory cytokines, and in the present study our results revealed that non-infected neonates, born from these pregnant women display immune functional abnormalities in umbilical cord T cells compartment when exposed in vitro to policlonal activators, but not to HIV-1 antigens. Furthermore, when compared to non-exposed neonates, T cell in vitro activation with anti-CD3/anti-CD28 from neonates exposed to HIV-1 induced production of high IL-17 levels and decreased of IL-10. Interestingly, this T cell bias in secreting IL-17 seem to be related to liberation of high IL-23 levels by dendritic cells derived from umbilical cord blood monocytes following stimulation with bacterial lipopolysacharide (LPS). The lack of uterine sensitization to HIV-1 antigens suggests that, these alterations, may translate an adverse effect of a high level maternal inflammatory cytokines production on neonates immune system, which may unbalance events related to neonatal and fetal immune maturation and homeostasis, favoring Th anomalous phenotypes predominance, such as Th17. This Th17 hyper-responsiveness may then compromise not only the childs capacity to respond in an adequate way to different antigenic stimuli through life, as well as becoming them more susceptible to immune-mediated disorders
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Infecção pelo HTLV-1: diagnóstico e determinação da carga proviral em indivíduos assintomáticos e com enfermidades associadas em serviço de referência no Nordeste / HTLV-1 infection: diagnosis and proviral load level among asymptomatic carriers and patients with associated diseases in reference center in the Northeastern

Loureiro, Paula January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-05-07T14:40:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000024.pdf: 2861431 bytes, checksum: ef5fe5ed2013e531af1bc47459f8bf9e (MD5) Previous issue date: 2008 / A infecção pelo HTLV-1 causa, nos indivíduos portadores do retrovírus, enfermidades associadas que estão relacionadas ao nível da carga proviral. O objetivo deste estudo é diagnosticar a infecção pelo HTLV-1 e determinar a carga proviral de indivíduos assintomáticos e com enfermidades associadas. Duas questões centrais foram levantadas: 1) Para o diagnóstico da infecção pelo HTLV-1, qual a definição do conjunto de testes laboratoriais indicados? 2) Averiguar a relação da carga proviral do HTLV-1 com as manifestações clínicas e enfermidades associadas. Uma população de 166 indivíduos foi incluída no estudo. Testes sorológicos e moleculares da PCR qualitativa para HTLV e carga proviral expressa em cópias por 1.000.000 células PBMC foram realizados. Destes, em 104 foi 6 confirmada a presença do HTLV, sendo 101 HTLV-1 (97,1 por cento) e três HTLV-2 (2,9 por cento). Nos 101 pacientes, foi realizada a determinação da carga proviral para o HTLV-1 e analisada a associação com as manifestações clínicas e laboratoriais. A análise da população estudada mostrou maior freqüência do HTLV-1 em mulheres com idade acima de 50 anos. A maioria dos pacientes tem baixa escolaridade e baixa renda. O status clínico dos pacientes foi: 54,5 por cento assintomáticos; 7,9 por cento sintomáticos; 5,9 por cento com LLTA; 12,9 por cento com PET/MAH; 3,9 por cento com PET/MAH-provável; e 14,9 por cento com PET/MAH-possível. Observou-se co-infecção com escabiose 5 por cento, 12,9 por cento de DST e estrongiloidíase em 6,9 por cento. O nível da carga proviral foi acima de 10.000 cópias/1.000.000 células PBMC em 54,5 por cento dos pacientes, sendo a média em mulheres 6 duas vezes maior do que em homens. Os pacientes com PET/MAH apresentaram a maior carga proviral média. Estabelecendo uma relação entre a carga proviral dos assintomáticos e a daqueles com enfermidades associadas, foi constatada carga proviral média 2,1 vezes maior para PET/MAH; 1,1 vez para PET/MAH-provável; 1,4 vez PET/MAH-possível; e 1,2 vez para LLTA. A população analisada apresentou elevado nível de carga proviral, não demonstrando diferença significativa entre doentes e assintomáticos
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Linfócitos T infectados pelo vírus HTLV-1 secretam fatores capazes de modular genes relacionados à migração celular em células musculares esqueléticas diferenciadas

Castro, Flavia Madeira Monteiro de January 2011 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-12-03T15:52:09Z No. of bitstreams: 1 flavia_m_m_castro_ioc_bcm_0051_2011.pdf: 1677435 bytes, checksum: f9e5532070b14495eac22a682f175d18 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-03T15:52:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 flavia_m_m_castro_ioc_bcm_0051_2011.pdf: 1677435 bytes, checksum: f9e5532070b14495eac22a682f175d18 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O Vírus linfotrópico humano de células T (HTLV) causa a Paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-1 (TSP/HAM). A TSP/HAM é caracterizada por uma paraparesia crônica e progressiva com danos na medula espinhal. Outras doenças inflamatórias podem estar associados à TSP/HAM, como dermatite, meningite, encefalopatia, alveolite pulmonar, uveíte e miopatias. Pacientes com TSP/HAM e miopatias apresentam fraqueza muscular, atrofia e infiltrado inflamatório no tecido muscular, composto por linfócitos T CD4+ infectados pelo HTLV-1 ou não infectados e células T CD8+ HTLV-1 específicas. Isto sugere a participação do sistema imune no desenvolvimento desta doença. Estudos in vitro mostraram que células T HTLV-1+ ou seu sobrenadante podem gerar danos no tecido muscular, sem que o músculo esteja infectado. Neste contexto, nosso projeto visou determinar se ocorre modulação de expressão gênica de moléculas relacionados à migração celular em células musculares humanas após tratamento com sobrenadante concentrado de células T infectadas pelo HTLV-1, quando comparadas ao tratamento com solução salina. Observamos um aumento de expressão em cinco genes de integrinas, de dois genes que codificam cadeias de laminina, e também de três metaloproteinases, em células musculares tratadas com sobrenadante concentrado de células infectadas pelo HTLV-1. Nosso último objetivo foi confirmar a especificidade da modulação da expressão gênica causada por fatores secretados por células T infectadas pelo HTLV-1. A análise comparativa entre as células musculares tratadas com sobrenadante concentrado de célula T infectada versus célula T não infectada mostrou apenas um gene modulado entre esses dois grupos, o gene que codifica a proteína trombospondina-1. Em conclusão, mostramos que linfócitos infectados pelo HTLV-1 podem secretar fatores capazes de modular a expressão de genes relacionados à migração celular, como os genes de integrinas, moléculas de adesão, moléculas de matriz extracelular e metaloproteinases em células musculares esqueléticas. Considerando que dados semelhantes foram observados com sobrenadantes de linfócitos T ativados de linhagem Jurkat (não infectada por HTLV-1), é provável que fatores secretados pelos linfócitos infectados por HTLV-1 decorram de seu estado de ativação. / The human T cell lymphotropic virus (HTLV) can cause HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP). HAM/TSP is characterized by a chronic and progressive paraparesis with spinal cord damage. Other diseases can be associated with HAM/TSP, such as dermatitis, meningitis, encephalopathy, pulmonary alveolitis, uveitis, and myopathies. HAM/TSP patients with myopathies present muscle weakness, atrophy and inflammatory infiltrate in muscle tissue, composed by infected and uninfected CD4+ T lymphocytes and HTLV-1 specific CD8+ T cells. These findings suggest the participation of the immune system during disease development. In vitro studies showed that HTLV-1-infected cells or their culture supernatants can generate muscle damage, even without muscle infection. In this context, our project aims to determine whether cellular migration-related genes are modulated in human muscle cells treated with culture supernatant from HTLV-1 infected T cells, or exposed only to phosphate buffered saline. We observed increased expression of five integrin, two laminin chain and three matrix metallopeptidases genes in muscle cells treated with supernatants from HTLV-1-infected cells. An additional goal was to confirm the specificity of gene expression modulation caused by soluble factors released by HTLV-1-infected cells. Thus, we analyzed modulation of gene expression in muscle cells treated with supernatants from either T cells infected or not by HTLV- 1. In these assays, we found alteration only in the thrombospondin-1 gene, which was down- regulated. In conclusion, we showed that HTLV-1-infected lymphocytes can secrete factors that are capable to modulate migration-related genes, such as genes of integrins, adhesion molecules, extracellular matrix molecules and matrix metallopeptidases in skeletal muscle cells. Considering that similar data were also observed with supernatant from an activated T lymphocyte lineage not infected by HTLV-1 (Jurkat cells), it is possible that secreted factors from HTLV-1 infected lymphocytes are related to its activation state.
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Impacto da exposição fetal ao HIV-1 na função das células T e das células dendríticas de neonatos não infectados / Impact of HIV-1 fetal exposition in Tcells and dendritic cells function from non infected neonates

Juliana do Outeiro Santos 23 August 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das epidemias mais impactantes do milênio e, desde o início, o número de mulheres jovens infectadas vem aumentando vertiginosamente, principalmente nos países em desenvolvimento onde muitas destas engravidam precocemente. Apesar da grande maioria dos casos de AIDS pediátrico no mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços dos neonatos expostos ao HIV durante a vida fetal não são contaminados. Neste sentido, seguindo as recomendações do consenso brasileiro (Ministério da Saúde), toda criança cuja transmissão vertical tenha sido descartada laboratorialmente não necessita de acompanhamento ambulatorial particularizado. Entretanto, resultados anteriores obtidos pelo nosso grupo demonstraram que, gestantes infectadas pelo HIV-1 que não controlam a carga viral plasmática (CVP), apresentam níveis elevados de citocinas inflamatórias e, no presente estudo, resultados revelam que neonatos não-infectados nascidos dessas gestantes apresentam anormalidades imunofuncionais no compartimento das células T do cordão umbilical quando expostos in vitro a ativadores policlonais, mas não aos antígenos do HIV-1. Ademais, quando comparada a neonatos não expostos, a ativação in vitro das células T de neonatos expostos ao HIV-1 com anti-CD3/anti-CD28 induziu a produção de níveis elevados de IL-17 e reduzidos de IL-10. Interessantemente, essa tendência das células T em secretar IL-17 parece estar relacionada à liberação de níveis elevados de IL-23 pelas células dendríticas derivadas de monócitos do sangue do cordão umbilical estimuladas com lipopolissacarídeo bacteriano. Uma ausência de sensibilização uterina aos antígenos do HIV-1 sugere que essas alterações possam traduzir um efeito adverso da produção elevada de citocinas inflamatórias maternas sobre o sistema imune do neonato, o que pode desequilibrar os eventos envolvidos na maturação e homeostasia imune fetal e neonatal, favorecendo o predomínio de fenótipos Th anômalos, tal como Th17. Essa hiper-responsividade das células Th17 pode vir a comprometer não apenas a capacidade da criança em responder de forma adequada a diferentes estímulos antigênicos ao longo de sua vida, como também pode torná-la mais suscetível a desordens imunomediadas / The acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), caused by human immunodeficiency virus (HIV), is one of the most impelling epidemic in the world, and the HIV-infection in young women has been increasing fast in the recent times, mainly in developing countries where most of them become pregnant precociously. Although the great majority of the pediatric AIDS cases all over the world results from vertical transmission, approximately, two thirds of the children exposed to HIV during fetal life are not contaminated. In this context, following brazilian consensus recommendations (Health Ministry), every child whom vertical transmission had been laboratorialy discarded does not need a specific ambulatorial follow up. However, our previous results demonstrated that HIV-1-infected pregnant women who did not control their plasma viral load presented elevated levels of inflammatory cytokines, and in the present study our results revealed that non-infected neonates, born from these pregnant women display immune functional abnormalities in umbilical cord T cells compartment when exposed in vitro to policlonal activators, but not to HIV-1 antigens. Furthermore, when compared to non-exposed neonates, T cell in vitro activation with anti-CD3/anti-CD28 from neonates exposed to HIV-1 induced production of high IL-17 levels and decreased of IL-10. Interestingly, this T cell bias in secreting IL-17 seem to be related to liberation of high IL-23 levels by dendritic cells derived from umbilical cord blood monocytes following stimulation with bacterial lipopolysacharide (LPS). The lack of uterine sensitization to HIV-1 antigens suggests that, these alterations, may translate an adverse effect of a high level maternal inflammatory cytokines production on neonates immune system, which may unbalance events related to neonatal and fetal immune maturation and homeostasis, favoring Th anomalous phenotypes predominance, such as Th17. This Th17 hyper-responsiveness may then compromise not only the childs capacity to respond in an adequate way to different antigenic stimuli through life, as well as becoming them more susceptible to immune-mediated disorders
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Associação entre perfil de citocinas e fatores de transcrição produzidos por subpopulações de células T na pré-eclâmpsia precoce e tardia

Ribeiro, Vanessa Rocha January 2017 (has links)
Orientador: Maria Terezinha Serrão Peraçoli / Resumo: Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é uma patologia obstétrica e uma das principais causas de morbimortalidade materna e fetal. Na PE ocorre um estado de má adaptação da tolerância imunológica, caracterizada por ativação anormal do sistema imune inato e adaptativo. As células T reguladoras (Treg) representam uma população de linfócitos T responsáveis pela manutenção da tolerância e controle da inflamação, enquanto células Th17 medeiam diferentes tipos de reações inflamatórias. Portanto, o balanço entre células Treg e Th17 pode ser crítico para a tolerância ao feto e prevenção da PE. Objetivo: Avaliar as subpopulações de células T CD4+ (Th1, Th2, Th17 e Treg) e o perfil de citocinas produzido por essas células, em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia, classificadas em PE precoce e PE tardia. Métodos: Foram estudadas 60 gestantes, sendo 20 normotensas e 40 portadoras de PE, pareadas pela idade gestacional. As gestantes com PE foram classificadas de acordo com o aparecimento das manifestações clínicas em PE precoce (< 34 semanas de gestação; n=20) e PE tardia (≥ 34 semanas de gestação; n=20). Células mononucleares do sangue periférico (PBMCs), obtidas das gestantes foram avaliadas quanto à produção de citocinas pró e anti-inflamatórias e à expressão de fatores de transcrição envolvidos na caracterização das subpopulações de células T CD4+. A expressão dos fatores de transcrição intracitoplasmáticos de células Th1 (T-bet), Th2 (GATA-3), Th17 (RORc) e Treg (FoxP3) foi avaliada por c... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Aplicabilidade da classificação WHO 2008 para os linfomas de células T não-micose fungóide/síndrome de Sézary com expressão primária cutânea / The applicability of the WHO 2008 classification for non-mycosis fungoides/Sezary syndrome T-cell lymphomas with cutaneous primary expression

Daniel Chang 21 October 2010 (has links)
Nas últimas décadas, verificou-se diferenças nas classificações da World Health Organization (WHO) de 2001 e da European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC) de 1997 para os linfomas cutâneos primários. Em 2005, representantes dessas classificações se reuniram e em consenso estabeleceram a classificação WHO-EORTC que foi adotada pela última classificação da WHO de 2008. O presente estudo visa a avaliar a aplicabilidade dessa nova classificação em casuística retrospectiva de um único centro de referência no diagnóstico e tratamento de linfomas cutâneos. Assim, todos os casos de linfoma cutâneo de células T, excluindo-se micose fungóide (MF) e síndrome de Sézary (SS), no período de 1986 a 2009, foram analisados em relação aos aspectos clínicos, histopatológicos e imunofenotípicos, incluindo-se a realização de novas reações imunoistoquímicas. Os casos foram, então, classificados de acordo com critérios estabelecidos na classificação WHO de 2008. Houve, assim, 33 casos de linfomas cutâneos de células T não-MF e não-SS, sendo 08 (24,2%) de linfoma cutâneo de grandes células anaplásicas, 05 (15,2%) de papulose linfomatóide, 06 (18,1%) de linfoma extranodal de células NK/T tipo nasal, 05 (15,2%) de neoplasia de células dendríticas plasmocitóides blásticas, 05 (15,2%) de linfoma/leucemia de células T do adulto e 04 (12,1%) de linfoma de células T periféricas, sem outra especificação. Portanto, a classificação WHO de 2008 é aplicável à maioria dos casos de linfoma cutâneo de células T não-MF e não-SS. Entretanto, permanecem casos não classificáveis, alguns dos quais com curso clínico agressivo / Recent years have witnessed differences between the World Health Organization (WHO) 2001 and the European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC) 1997 classification systems of primary cutaneous lymphomas (PCLs). In 2005, a joint WHO-EORTC classification system for PCLs has been reached and was adopted by last WHO 2008 classification. This study was performed to assess the applicability of this new classification to a single referral center. All cutaneous T-cell lymphoma (CTCL) cases, excluding mycosis fungoides (MF) and Sezary syndrome (SS), who were referred from 1986 to 2009 were included. The clinical features, histological and immunohistochemical stainings were reviewed, and additional stains were performed as needed. The cases were then reclassified according to the WHO 2008 classification. There were 33 cases of non-MF and non-SS CTCL, included 08 (24.2%) CD30+ anaplastic large-cell lymphomas, 05 (15.2%) cases of lymphomatoid papulosis, 06 (18.1%) extranodal NK/T-cell lymphoma nasal type, 05 (15.2%) blastic plasmacytoid dendritic cell neoplasm, 05 (15.2%) adult T-cell lymphoma/leukemia and 04 (12.1%) peripheral T-cell lymphomas, unspecified. The new WHO 2008 classification is applicable to most nonMF and non-SS CTCL cases. However, there is still a substantial subset of T-cell PCLs which cannot be classified beyond the unspecified peripheral T-cell category, some of which may have an aggressive course
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Modulação da resposta imune pela saliva de carrapatos Rhipicephalus sanguineus: estudo do envolvimento de células T regulatórias / Immunemodulation by Rhipicephalus sanguineus tick saliva: study of regulatory T cell involvment

Daniela Dantas Moré 22 May 2006 (has links)
Carrapatos são artrópodes hematófagos de distribuição cosmopolita que têm grande importância médica e veterinária devido ao efeito deletério direto causado por se fixarem e sugarem seus hospedeiros, como também por serem importantes vetores de doenças para o homem e para os animais domésticos. Sabendo que carrapatos permanecem fixos em seus hospedeiros por longos períodos de tempo sem serem rejeitados, é possível inferir que esses ácaros possuam um arsenal de mecanismos que atuem no controle da resposta imune do hospedeiro. De fato, diversos trabalhos têm demonstrado que carrapatos são capazes de modular a resposta imune de seus hospedeiros através de componentes presentes na saliva, que são inoculados durante o repasto sangüíneo. Assim, este trabalho procurou investigar se carrapatos exercem a modulação da resposta imune do hospedeiro através do recrutamento de células T regulatórias CD4+CD25+ (Tregs), com a intenção de conter uma resposta inflamatória / imune prejudicial à sua alimentação. Para isso, células isoladas de amostras de pele e linfonodos de camundongos BALB/c infestados com carrapatos Rhipicephalus sanguineus foram analisadas quanto à expressão das moléculas de superfície CD4, CD25, CTLA-4, CD45RB, GITR e CD103 (fenótipo de células Tregs), por citometria de fluxo. Adicionalmente, as células obtidas dos linfonodos foram avaliadas quanto à expressão de mensagem para o fator de transcrição Foxp3 (característico da função regulatória), por PCR quantitativo. Paralelamente, saliva de R. sanguineus foi inoculada na orelha de animais da mesma linhagem, a fim de se comparar o infiltrado celular com o obtido na pele dos camundongos infestados com carrapatos. Os resultados mostraram que as infestações não alteraram a percentagem de células T CD4+CD25+ nem a expressão de moléculas associadas ao fenótipo de células Tregs nas células infiltradas na lesão de fixação dos carrapatos ou nos linfonodos em comparação a camundongos controles. Também não se verificou aumento da expressão do gene para Foxp3 nos linfonodos em nenhum dos grupos analisados. Por outro lado, a inoculação de saliva na orelha de camundongos induziu um aumento significativo da população de células T CD4+, porém estas também não apresentavam fenótipo regulatório, sugerindo que o mecanismo de imunomodulação exercido pelos carrapatos sobre seus hospedeiros não é mediado por essas células. Resultados adicionais mostraram que a saliva de carrapatos reduziu significativamente a percentagem de células dendríticas nas orelhas dos camundongos, sugerindo que carrapatos podem estar modulando a resposta imune de seus hospedeiros por diminuírem o repovoamento da pele com células dendríticas, as quais são essenciais na vigilância imune dos tecidos periféricos. / Ticks are bloodsucking arthropods that feed on vertebrates and are responsible for serious global economic losses both through the effects of blood sucking and as vectors of pathogens. A tick?s bloodmeal lasts for several days, during which it remains fixed to the host and avoids rejection by local inflammatory and immunological reactions. This status is achieved by the escape mechanisms ticks have evolved. In fact, many studies have demonstrated that ticks modulate the host immune response through salivary compounds inoculated during their bloodmeals. This study investigated if during bloodfeeding ticks can recruit regulatory T cells in an attempt to modulate the host immune response and to control inflammatory responses that could be harmful to tick feeding. BALB/c mice were infested with Rhipicephalus sanguineus, the skin at feeding sites and the regional lymph nodes were collected, and the cells forming the local infiltrates were analyzed by flow cytometry for simultaneous expression of CD4, CD25, CTLA-4, CD45RB, GITR and CD103 molecules. Additionally, expression of mRNA for Foxp3 was measured in the lymph node cells. Tick saliva was also inoculated into the ears of BALB/c mice in order to compare the local cellular infiltrate with that elicited by artificial infestation. Control animals were sham infested. The results show that, relative to sham-infested tissues, tick infestations did not alter the percentage of CD4+CD25+ T cells present at the site of their attachment or in draining lymph nodes. Infestations also did not increase the expression of Foxp3 in skin and lymph nodes. On the other hand, saliva inoculated into the ear induced a significant increase in the number of CD4+ T lymphocytes recruited to the site of inoculation, although these cells did not express a regulatory phenotype. These results suggest that the modulation of the host immune response by ticks does not involve CD4+CD25+ T cells. Additional results showed that tick saliva reduced the percentage of dendritic cells in the skin of infested mice. This finding indicates that ticks may modulate the host immune response by diminishing the repopulation of skin with dendritic cells, which are essential for maintaining surveillance of peripheral tissues for incoming antigens.
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Estudo soroepidemiológico da infecção pelo Vírus Linfotrópico de Células T Humanas - 1 em mulheres profissionais do sexo em Goiânia - Goiás / Seroepidemiological study of Lymphotropic Virus Human T Cells -1 infection in female sex workes in Goiânia - GO

Souza, Dulce Helena Rebouças de 02 May 2012 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-12-08T11:38:49Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Dulce Helena Rebouças de Souza - 2012.pdf: 1582264 bytes, checksum: 81d7319b908561e96506800f7a644899 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-12-08T11:39:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Dulce Helena Rebouças de Souza - 2012.pdf: 1582264 bytes, checksum: 81d7319b908561e96506800f7a644899 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-08T11:39:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Dulce Helena Rebouças de Souza - 2012.pdf: 1582264 bytes, checksum: 81d7319b908561e96506800f7a644899 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-05-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Lymphotropic virus human T cells 1 (HTLV-1) is a retrovirus associated with the development of diseases such as T cell leukemia in adults (ATL) and tropical spastic paraparesis (TSP) or HTLV-associated myelopathy (HAM/TSP). Transmission occurs by sexual routes, parenteral and vertical. Female sex workers (FSW) are a population vulnerable to parenteral and sexually transmitted infections since they have often risky behaviors including drug use and unprotected sex. The study aimed to investigate the seroepidemiological profile of HTLV-1 infection among a population of female sex workers in Goiânia city, using the Respondent driven Sampling methodology. A total of 402 FSWs were interviewed about demographic and risk characteristics for HTLV infection, between May 2009 and June 2010. Blood samples were collected from all females and screened by ELISA for detection of antibodies to HTLV-1/2. Positive samples were retested for confirmation by western blot and PCR, and characterized by sequencing and phylogenetic analyses. The mean age was 27.5 years (SD: 9.1 years). Most of FSWs (67.1%) were single, 47.3% had 10 a 12 years of formal education. One third of female sex workers reported illicit drug (34.1%), thought only (2.7%) used injection illicit drugs, 51.9% had more than seven sexual partners in the last week and 36.3% did not use condom with their steady sexual partners. Some women reported to recruit their clients in more than one type of venue, being nightclubs (41%), bars (27.7%) and streets (25%) predominant. Of the 402 samples screened by ELISA, three were positive and submitted to detection of DNA-HTLV for the tax, LTR and env regions. Only one was positive for HTLV-1, resulting in a prevalence of 0.2%. (CI 95%: 0.0-1.6). The virus isolate was classified as Transcontinental subgroup of the HTLV-1 Cosmopolitan subtype. These findings show a low endemicity for HTLV-1 infection in female sex workers in Goiânia-GO, however epidemiological studies of this infection are important to reinforce the need for prevention strategies based on the disclosure of the modes of transmission and status tracking serological the infected. / O vírus linfotrópico de células T humanas 1 (HTLV-1) é um retrovírus associado ao desenvolvimento de doenças como leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL) e mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (HAM/TSP). A transmissão ocorre por vias sexual, parenteral e vertical. As mulheres profissionais do sexo (MPS) constituem uma população vulnerável as infecções de transmissão parenteral e sexual, uma vez que apresentam comportamentos de risco, incluindo o uso de drogas e o sexo sem proteção. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil soroepidemiologico da infecção pelo HTLV-1 em mulheres profissionais do sexo em Goiânia, GO, usando a metodologia Respondent-Driven Sampling (RDS). Um total de 402 MPS foi entrevistada sobre dados sociodemográficos e características de risco para a infecção pelo HTLV, entre maio de 2009 e junho de 2010. As amostras de sangue foram coletadas de todas as mulheres e triadas pelo ELISA para a detecção de anticorpos para HTLV-1/2. As amostras positivas foram retestadas para a confirmação por western blot e PCR, sendo caracterizadas por sequenciamento e análise filogenética. A idade média das mulheres foi 27,5 anos (Dp: 9,1 anos). A maioria (67,1%) era solteira, 47,3% tinham entre 10 e 12 anos de educação formal. Um terço das profissionais (34,1%) relatou uso de drogas ilícitas, embora apenas 2,7% usaram drogas injetáveis, 51,9% tiveram mais de sete parceiros sexuais na ultima semana e 36,3% não usaram preservativos com parceiros não pagantes. Algumas mulheres relataram recrutar seus clientes em mais de um tipo de local, boates (41%), bares (27,7%) e ruas (25%). Das 402 amostras triadas pelo ELISA, três foram positivas e submetidas à detecção do HTLV-DNA para as regiões tax, LTR e env. Apenas uma foi positiva para HTLV-1, por PCR, resultando numa prevalência de 0,2% (IC 95%: 0,0-1,6). O isolado viral foi classificado como subtipo Cosmopolita (HTLV-1a), subgrupo Transcontinental (A). Os resultados mostram uma baixa endemicidade para a infecção pelo HTLV-1 em mulheres profissionais do sexo em Goiânia-GO, entretanto estudos epidemiológicos sobre essa infecção são importantes para reforçar a necessidade de estratégias de prevenção baseadas na divulgação dos modos de transmissão e acompanhamento do status sorológico dos infectados.
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Prevalência da infecção e caracterização molecular no vírus linfotrópico de células T humanas 1 (HTLV-1) em remanescentes de quilombos no Brasil Central / Prevalence of infection and molecular characterization of human T-cell lymphotropic virus 1 (HTLV-1) in remaining quilombos in Central Brazil

NASCIMENTO, Laura Branquinho do 27 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacaol Laura Branquinho.pdf: 1728619 bytes, checksum: c7a60f32f56cf06df86def6d009af5eb (MD5) Previous issue date: 2009-02-27 / Human T-lymphotropic virus 1 (HTLV-1) has infected human beings for thousands of years, but knowledge about the infection is only recently emerging. The virus can be transmitted from mother to child, through sexual contact, and contaminated blood products. There are endemic areas for this infection in sub-Saharan Africa and South America. African individuals were introduced in Brazil by slave trade. Some of them escaped to remote valleys and stayed in communities, called quilombos. Nowadays, their history and tradition allows them to be identified as remnants of quilombos. The epidemiological status of HTLV infection of these communities remains unknown. The aim of this study was to investigate the epidemiological and molecular profile of HTLV infection among remnant communities in Central Brazil. This study included 1,837 individuals from 13 quilombo remnant communities in the States of Goiás and Mato Grosso do Sul. They were interviewed about demographic and risk characteristics known to be associated with HTLV transmission. Blood samples were collected from all individuals and screened by ELISA for the presence of antibodies to HTLV 1/2. Positive samples were tested for confirmation by western blot and/or PCR. Also, they were submitted to sequencing and phylogenetic analyses. Of the 1,837 individuals, nine were found to be positive by ELISA. All of them were confirmed as being positive for HTLV-1, resulting in an anti-HTLV prevalence of 0.5% (CI 95%: 0.2-1.0). The HTLV-1 infected individuals ranged in age from 11 to 82 years. Seven were females and two were male. Regarding risk characteristics, history of breastfeeding (9/9), blood transfusion (2/9), multiple sexual partners (2/9) and history of sexually transmitted diseases (1/9) were reported by the infected individuals. The virus isolates were classified as Transcontinental subgroup of the HTLV-1 Cosmopolitan subtype. The association of phylogenetic analysis and epidemiological data suggests the intrafamilial transmission of the HTLV-1 among three generations of one family in Boa Sorte Mato Grosso do Sul community. These findings show a low endemicity for HTLV-1 infection and the circulation of the Transcontinental subgroup of the HTLV-1 Cosmopolitan subtype in quilombo remnant communities in Central Brazil. / O vírus linfotrópico de células T humanas 1 (HTLV-1) infecta humanos há milhares de anos, entretanto o conhecimento acerca da infecção emergiu recentemente. O vírus pode ser transmitido de mães para filhos, pelo contato sexual e por produtos sanguíneos contaminados. A África Sub-Saariana e a América do Sul apresentam áreas endêmicas para a infecção. Os africanos chegaram ao Brasil como escravos. Alguns deles fugiram para locais de difícil acesso e fundaram os quilombos. Até os dias atuais, sua história e tradições são mantidas por remanescentes de quilombos. O status sorológico da infecção pelo HTLV nessas comunidades permanece desconhecido. O presente estudo teve como objetivo investigar o perfil epidemiológico e molecular da infecção pelo HTLV em remanescentes de quilombos no Brasil Central. Este estudo incluiu 1.837 indivíduos de 13 comunidades remanescentes de quilombos dos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. Os indivíduos foram entrevistados sobre dados sócio-demográficos e características associadas à transmissão do HTLV. Amostras sanguíneas foram coletadas de todos os indivíduos e triadas por ELISA para a presença de anticorpos para HTLV-1/2. As amostras positivas foram testadas para confirmação por western blot e/ou PCR, sendo caracterizadas por sequenciamento e análise filogenética. Dos 1.837 indivíduos, nove foram reativos pelo ELISA. Desses, todos foram confirmados como sendo positivos para HTLV- 1, resultando em uma prevalência de 0,5% (IC 95%: 0,2 1,0). A idade dos indivíduos infectados variou de 11 a 82 anos. Sete eram mulheres e dois homens. Quanto às características de risco, história de aleitamento materno (9/9), transfusão de sangue (2/9), múltiplos parceiros sexuais (2/9) e antecedente de doenças sexualmente transmissíveis (1/9) foram relatadas pelos indivíduos infectados. Os isolados virais foram classificados como do subtipo Cosmopolita (HTLV-1a), subgrupo Transcontinental (A). A análise filogenética associada aos dados epidemiológicos sugere a transmissão intrafamiliar do HTLV-1 por três gerações de uma família na comunidade de Boa Sorte Mato Grosso do Sul. Os achados deste estudo mostram uma baixa endemicidade para o HTLV-1 e a circulação do subtipo Cosmopolita, subgrupo Transcontinental nas comunidades remanescentes de quilombos no Brasil Central.

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