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Análise comparativa da expressão e atividade das metaloproteinases 2 e 9 e de seus inibidores teciduais nas lesões cutâneas das variantes poiquilodérmica e clássica da micose fungoide / A comparative analysis of the expression and activity of metalloproteinases 2 and 9 and their tissue inhibitors in cutaneous lesions of poikilodermatous and classic variants of mycosis fungoides

Berg, Roberta Vasconcelos 10 June 2016 (has links)
Introdução: Micose fungoide poiquilodérmica (MFp) é uma variante clínica de micose fungoide (MF). É mais indolente e caracterizada pela presença da poiquilodermia. As metaloproteinases (MMP) e seus inibidores específicos TIMP (Tissue Inhibitors of Metaloproteinases) estão envolvidos na oncogênese. Especificamente as MMP2 e MMP9 e seus inibidores, TIMP-2 e TIMP-1, respectivamente, foram relacionados ao prognóstico em tumores. Poucos trabalhos estudaram MMP e nenhum estudou a ação dos TIMP na MF. Objetivos: avaliar a relação entre MMP2 e MMP9 e seus inibidores TIMP2 e TIMP1 e a agressividade da MF e descrever a casuística de micose fungoide poiquilodérmica no ambulatório de linfomas cutâneos da Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: análise retrospectiva de 54 casos de MFp, sendo 25 de MFp localizada 14 de MFp generalizada e 15 de MFp mista. Para análise das MMP e TIMP, os grupos de MFp foram comparados com 7 amostras de pele normal (PN), 10 casos de MF clássica inicial (MFi), 9 casos de MF tumoral não-transformada (MFT nt) e 10 de MF tumoral transformada (MFT t). Resultados: A proporção de mulheres: homens foi 2,44. MFp apresentou maior tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. MFpG apresentou maior prevalência de lesões do tipo pitiríase liquenoide crônica (PLC) (79%). Houve alta prevalência de MF hipocromiante (62%) no grupo MFp mista. A histologia da MFp apresentou características típicas de MF e, adicionalmente, atrofia, telangectasias e derrame pigmentar, específicos da forma poiquilodérmica. Na imuno-histoquímica predominou o fenótipo CD3+, CD4+, CD7-, CD8- em todos os grupos, e MFp apresentou significantemente menor predomínio do fenótipo CD8+ que o grupo MFi. O grupo MFpG apresentou baixa positividade para pesquisa de clonalidade T da pele (12,5%). A MMP2 esteve mais presente na epiderme em MFi e MFp relativamente a MFT. Na derme superficial, os grupos MFi e MFp marcaram mais MMP2 que a pele normal, mas sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença estatística em MMP2 na derme profunda entre os grupos. À zimografia, houve maior atividade de MMP2 ativa no grupo MFTt. Não houve expressão de TIMP-2 pela epiderme da pele normal. Os grupos MFi e MFp marcaram TIMP-2 na epiderme de forma semelhante, porém menos que os grupos MFT. Na derme superficial, não houve diferença estatística entre os grupos MFi e MFp. TIMP-2 foi mais expresso na derme profunda dos dois grupos de MFT comparativamente a todos os outros grupos. Na epiderme e na derme superficial, MMP9 foi mais expressa no grupo MFi comparativamente a MFp. Na derme profunda, a expressão de MMP9 foi maior nos grupos MFT, seguido por MFi e, por último, MFp. A atividade de MMP9 foi maior no grupo MFT não transformada comparativamente aos outros grupos. TIMP-1, ne epiderme e na derme superficial e na derme profunda foi mais expresso no grupo MFi, comparativamente aos outros grupos. Discussão: MFpG apresentou mais lesões tipo PLC e a forma mista, lesões hipocrômicas. A histologia da MFp foi semelhante à descrita previamente na literatura, mas a baixa positividade de CD8 difere de relatos prévios. A MMP2 pareceu ser um marcador de atividade para MF, principalmente quando a sua presença por imunohistoquímica foi associada a dados de zimografia. A expressão de MMP9 nas amostras foi compatível com os dados prévios de literatura, tendo sido mais expressa nas formas mais agressivas de MF e, histologicamente, mais localizada nos locais de maior atividade do tumor. TIMP-1 foi expresso de forma análoga à MMP9, conforme descrito previamente na literatura. TIMP-2, por sua vez, seguiu o padrão de distribuição de MMP2. No entanto, não foi expresso pela pele normal e foi mais expresso pelos grupos de MFT, o que não ocorreu com a MMP2 na imuno-histoquímica. Conclusões: A expressão de MMP e TIMP correlacionou-se com o local de maior atividade linfocitária e com a agressividade da MF. A atividade da MMP2 e MMP9 foi maior nos grupos MFT comparativamente aos grupos mais indolentes. Separar os casos de MFp de acordo com suas apresentações localizadas, generalizada e mista foi relevante do ponto de vista clínico, laboratorial e evolutivo / Introduction: poikilodermatous mycosis fungoides (pMF) is a clinical variant of mycosis fungoides (MF). It is more indolent than classic MF and is characterized by the presence of poikiloderma. The matrix metalloproteinases (MMPs) and their specific inhibitors TIMP (Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) are involved in oncogenesis. Specifically, MMP2 and MMP9 and their inhibitors, TIMP-2 and TIMP-1, respectively, have been related to prognosis in tumors. There are few studies on MMP and none on the role of TIMPs in MF. Objectives: To evaluate if there is a relationship between the presence and activity of MMP2 and MMP9 and their inhibitors TIMP2 and TIMP1, and the aggressiveness of MF. To describe a casuistic of poikilodermatous mycosis fungoides in an outpatient clinic in the Dermatological Division of Hospital das Clinicas of University of Sao Paulo Medical School. Methods: Retrospective analysis of 54 cases of pMF, this included 25 localized pMF (LpMF), 14 generalized pMF (GpMF) and 15 mixed pMF. For the analysis of MMPs and TIMPs, the pMF groups were compared with 7 normal skin samples (NS), 10 cases of initial classical MF (cMF), 9 cases of non-transformed tumor MF (nt MFT) and 10 transformed tumor MF (t MFT). Results: The proportion of women : men was 2.44. The pMFs groups showed a longer period of time from the first symptoms to the diagnosis than the cMF group. The GpMF group had a higher incidence of pityriasis lichenoides chronica-like lesions (PLC) (79%) than the other groups. There was a high incidence of hypopigmented MF (62%) in the mixed pMF group. Histology showed typical characteristics of MF and, additionally, atrophy, telangiectasia and pigmentary alterations compatible with pMF. At immunohistochemistry the cases were predominantly CD3+, CD4+, CD7-, CD8- phenotype in all groups, and the pMF groups had a significantly lower prevalence of CD8+ phenotype than the cMF group. The GPMF group showed low positivity for clonality of the T-cell receptor at the T skin (12.5%) compared to the other groups. The MMP2 was more present in the epidermis for the cMF and pMF groups compared to MFT. In the superficial dermis, the cMF, LpMF and GpMF groups showed more MMP2 than normal skin, however there was no statistical difference between the three groups. There was no statistical difference in the presence of MMP2 in the deep dermis between the groups. The zymography showed higher MMP2 activity in the MFT group. There was no TIMP-2 expression by the normal epidermis. The epidermis of cMF and pMFs groups marked TIMP-2 in a similar way, but at a lower intensity than the MFT groups. In the superficial dermis, there was no statistical difference between the cMF and pMFs groups. TIMP-2 was more expressed in the deep dermis of the two MFT groups compared to all of the other groups. In the epidermis and superficial dermis, the MMP9 was more expressed in cMF compared to pMF groups. In the deep dermis, MMP9 expression was higher in the MFT groups, followed by cMF and finally pMF. The MMP9 activity was higher in the nt MFT group compared to other groups. TIMP-1, in epidermis, superficial dermis and deep dermis was more expressed in the cMF group compared to other groups. Discussion: The study confirmed that the pMF is an indolent form of MF and the time period between the symptoms and the diagnosis in pMF was longer than in classical MF. There were clinical differences amongst the groups of pMF. The GpMF group had a higher prevalence of PLC-like lesions than the mixed form of pMF, which had more hypochromic lesions. Histology of pMF was similar to descriptions provided in other case studies. However, the low CD8 positivity differs from previous reports. The MMP2 appeared to be a marker of activity for MF in our work, especially when their presence by immunohistochemistry was associated with the enzyme activity. The expression of MMP9 in our samples was consistent with previous data from other case studies, being more expressed in the most aggressive forms of MF and histologically more localized in most active sites of the tumor. TIMP-1 was expressed in an analogous manner to MMP9, as previously described in the literature. TIMP-2, in turn, followed the distribution pattern of MMP2. However, it was not expressed by normal skin and was more expressed by the MFT group, which did not occur with the MMP2 in immunohistochemistry. Conclusions: The expression of MMP and TIMP was correlated with the location of higher lymphocyte activity and with the aggressiveness of MF. The activity of MMP2 and MMP9 was higher in the MFT groups than the more indolent groups. It was important to split the pMF cases according to their presentation (GpMF, LpMF and mix pMF) from a clinical, laboratory and prognostic point of view
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Desenvolvimento de teste diagnóstico para a triagem sorológica de diversas infecções virais / Development of diagnostics for serological screening of various viral infections

Brand, Heike Erna January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-06-08T13:58:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 16.pdf: 27181026 bytes, checksum: 6dd85c661271ca63e8ec1eaa11f96d9b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A leishmaniose visceral canina (LVC) e uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania, principalmente por Leishmania infantum. A epidemiologia da doença varia de região para região e o entendimento dos fatores associados à infecção em cães pode ajudar na elaboração de medidas de controle mais específicas. O diagnóstico sorológico da infecção sofreu mudanças importantes nos últimos anos com a introdução do TR-DPP® e do estabelecimento de novos critérios de diagnóstico (TR-DPP® + EIE-LVC) pelo Ministério da Saúde. Dentro desse contexto, no presente estudo objetivou-se estudar a epidemiologia da LVC no município de Goiana, estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Para tal, realizaram-se testes sorológicos (TR-DPP® e EIE-LVC) e análise clínico-epidemiológica em 360 cães semi e domiciliados, de ambos os sexos, raças e idades variadas, nos distritos de Atapuz, Tejucupapo e Pontas de Pedra no referido município. No TR-DPP®47 (13,1 por cento) animais foram reagentes, onde se observou associação significativa dos resultados com os seguintes sinais clínicos: alopecia, lesões na pele paresia e linfonodomegalia. Já no EIE-LVC 21 (5,8 por cento) animais foram reagentes, havendo associação significativa entre a classificação clínica dos animais, condição corporal, alopecia, lesões na pele, secreção ocular, paresia e linfonodomegalia. Já de acordo com o critério do Ministério da Saúde do Brasil, apenas 15 (4,2 por cento) animais foram classificados como positivos. De fato, verificou-se uma fraca concordância (Kappa = 0,39) entre os dois testes sorológicos. Conclui-se que a LVC encontra-se estabelecida em Goiana e que o uso do TR-DPP® como teste de triagem e do EIE-LVC como teste confirmatório pode levar a perda de cães infectados, uma vez que cães positivos do TR-DPP® são negativos no EIE-LVC e vice-versa
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Aspectos moleculares envolvidos na apoptose de células mononucleares em pacientes com paracoccidioidomicose. / Molecular aspects involved in the apoptosis of mononuclear cells of patients with paracoccidioidomycosis.

Camila Rodrigues Cacere 05 May 2008 (has links)
A hiporreatividade das células T observada na resposta imune a antígenos de P. brasiliensis de pacientes com paracoccidioidomicose ativa deve contribuir para o não controle da doença, levando à disseminação do fungo. É, na maioria das vezes, reversível com tratamento antifúngico. Os mecanismos que levam a esta hiporreatividade não são bem conhecidos. No entanto, foram demonstrados em resultados prévios em nosso laboratório que células mononucleares de pacientes frente a gp43 apresentam níveis elevados de apoptose. Para tentarmos explicar esse mecanismo, nossa primeira hipótese foi de avaliar se a ativação celular desses pacientes estavam sendo prejudicada por uma ativação inadequada induzida pela expressão alterada de moléculas co-estimulatórias como CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. A expressão dessas moléculas foi avaliada em células T e monócitos de pacientes com doença ativa (n = 7...) e controles curados (n = 2...) de um episódio prévio de PCM, mantidas em cultura com antígeno metabólico de Candida albicans (CMA), gp43 ou sem estímulo após 4 dias em cultura. Os resultados obtidos demonstraram que a expressão do CD28 foi comparável entre doentes e controles, e que a expressão de CD152, PD-1 e ICOS, que preferencialmente exercem um papel negativo na sinalização celular, foi maior em células T de pacientes, estimuladas ou não, quando comparadas com células de indivíduos controles. Em paralelo, foram realizados experimentos com a adição dos respectivos anticorpos bloqueadores, que, no entanto, não restabeleceu a proliferação celular dos pacientes. A expressão das moléculas CD80 e CD86 na superfície dos monócitos foi similar em pacientes e controles. Já a expressão dessas moléculas na superfície de linfócitos foi maior nos pacientes tanto em células estimuladas como não estimuladas. O bloqueio com os respectivos anticorpos no dia 0 inibiu a resposta tanto com gp43 como com CMA, porém de forma diferenciada. Nos pacientes e controles a inibição da molécula CD86 diminuiu a resposta tanto para gp43 como para CMA e a inibição da molécula CD80 diminuiu a resposta proliferativa apenas para gp43, e somente no grupo controle, sugerindo que os diferentes antígenos exigem diferentes moléculas durante o processo de apresentação antigênica. A adição desses anticorpos no 4o dia da cultura não modificou a resposta linfoproliferantiva dos pacientes e controles. Nossos dados favorecem a hipótese, derivada de outros modelos de exposição crônica a antígenos exógenos, de que a exposição repetida a antígenos de P. brasiliensis por um longo período in vivo, verificada nos pacientes com paracoccidioidomicose, levam as células T a um estado de tolerância adaptativa, que dificilmente é revertida in vitro. A partir desses resultados analisamos a participação da apoptose de células T nesse provável estado de tolerância nas células dos pacientes. Observamos que a expressão da molécula anti-apoptótica Bcl-2 está diminuída nas células T de pacientes previamente estimuladas comparadas com as células dos controles, e mesmo após o reestímulo in vitro a diminuição da expressão dessa molécula persiste. Desta forma, a diminuição da expressão da molécula Bcl-2 ex vivo nas células T de pacientes sugere fortemente que essas células estão vulneráveis a apoptose. Para corroborar esta hipótese, analisamos a expressão das caspases 8 e 9 na forma ativa. Inicialmente, analisamos a expressão destas moléculas em células mononucleares de pacientes e controles mantidas em cultura por 4 dias com e sem estímulo de CMA e gp43 e observamos que as células dos controles expressam maiores níveis de ambas moléculas em relação as células dos pacientes. Esses resultados foram surpreendentes uma vez que o aumento da expressão de moléculas que estariam direcionando as células para apoptose era esperado em células de pacientes e não de controles. Para explicar este resultado sugerimos a possibilidade (hipótese já apareceu várias vezes) de que as células dos pacientes poderiam estar entrando em apoptose num estágio mais inicial, antes do quarto dia. Por isso realizamos experimentos adicionais em que analisamos a expressão dessas caspases ex vivo. Com essa análise observamos que células TCD3+ de pacientes expressam altos níveis tanto de caspase 8 como caspase 9 comparadas às células de controles. Esses resultados podem ajudar a explicar porque nos ensaios para a análise da resposta proliferativa de pacientes com acréscimo de anticorpos bloqueadores de moléculas coestimulatórias, não houve reconstituição da resposta especifica a gp43: essas células estariam pré-ativadas e pré-programadas para entrarem apoptose, e, portanto, refratárias a tratamentos in vitro, como já descrito em células em estado de tolerância adaptativa. / The T-cell hypoproliferative reactivity observed in the immune response to P. brasiliensis antigens of patients with active paracoccidioidomycosis probably contributes to the failure of the host in controlling the infection, leading to a disseminated disease. It is, however, largely reversible with treatment in most patients. The mechanisms leading to this hyporresponsiveness are not well known. We have previously demonstrated that patients\' mononuclear cells in presence of gp43 exhibit enhanced apoptotic levels. I an attempt to explain such findings, we hypothethized that these cells were inadequately activated due to altered costimulatory molecules expression, such as CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. Expression of these molecules were evaluated on T-cells and monocytes of the peripheral blood of patients with active, disseminated PCM (n = 7...), and healthy individuals with a past history of treated and cured PCM (n = 2...). These cells were cultured in presence of a Candida albicans metabolic antigen (CMA), gp43, or kept without exogenous stimuli for 4 days. Our results show tgat the expression of CD28 was comparable between patients an controls\' cells, and that CD152, PD-1 e ICOS, all of which known to deliver negative costimulatory signaling and to arrest cell cycle entry, were overexpressed in patients\' T-cells. In parallel, we performed additional experiments where the respective costimulatory signalings were blocked by addition of blocking antibodies specific to each of these molecules. Whatever the blocking antibody used, there was no reversal of the hypoproliferative state of patients\' T-cells. However, while the expression of the CD80 and CD86 molecules on monocytes was similar between controls and patients, their expression on T-cells was significantly higher in patients. Adding the respective blocking antibodies at day zero of the culture, we could observe that both the gp43 and the CMA responses were inhibited, but differentially according to the antibody employed. In both patients and controls the blocking CD86 signaling decreased the response to gp43 and CMA of patients and controls, while blocking of CD80 signaling decreased only the response to gp43, and only in the control group. These data suggest that different antigens may have different costimulatory requirements for antigen presentation. Addition of the antibodies at the ay 4 of culture did not restore the lymphoproliferative response or modified the response of the controls. Our results suggest that the hypothesis, raised from other models of prolonged foreign antigen exposure, that repetitive and persistent in vivo exposure to fungal antigens, which is described in patients with PCM, lead the T-cells to a adaptive tolerant state, which is hardly reverted in vitro. We then investigated the fate of such putatively tolerized patients\' cells, by analyzing the role that apoptosis may have in this tolerant state. We observed that expression of the antiapoptotic molecule Bcl-2 was lower in patients\' cells, even when the cells were in vitro reestimulated with CMA and gp43, suggesting that the cells are more susceptible to undergo apoptosis. When then analyzed the expression of the active form of the caspase 8 and 9 molecules. We first analyzed their expression on cells kept in cultures for 4 days with or without stimuli. Unexpectedly, we observed that controls\' cells, and not patients\' cells, exhibited higher levels of expression of both molecules. To explore further these data, we tested the hypothesis that the patients\' cells were already undergoing apoptosis at an earlier than 4 days stage. Caspases expression were therefore analyzed ex vivo. In fact, we observed that TCD3+ cells exhibited markedly enhanced caspase 8 and expression as compared to controls\' cells. These findings may help to explain why we failed to redress the proliferative responses to gp43 in the experiments where blocking antibodies were added: these cells would be committed to apoptotic death, thus refractory to in vitro manipulations, as described for adaptively tolerant T-cells.
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A imunologia da infecção pelo HIV em pacientes com idade avançada: caracterização fenotípica e funcional da resposta imune mediada pela célula T CD4+ / The immunology of HIV infection in older patients: phenotypic and functional characterization of CD4+ T-cell mediated immune response

Regis Mariano de Andrade 21 December 2013 (has links)
A proporção de idosos portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) tem aumentado de maneira importante nos últimos anos e, até a presente data, existem poucos estudos que abordam a infecção nessa população especial. As particularidades imunológicas decorrentes do fenômeno da imunossenescência podem acarretar mudanças significativas na evolução da infecção pelo HIV, bem como na resposta ao tratamento. O objetivo maior desta Tese foi avaliar o impacto da idade na recuperação funcional do sistema imune de pacientes com aids acima de 55 anos, quando tratados adequadamente com terapia anti-retroviral, caracterizando a resultante imunológica da idade avançada e da infecção pelo HIV. Para tanto, foram estudados quatro grupos experimentais: indivíduos jovens saudáveis ou com aids, e indivíduos acima de 55 anos saudáveis ou com aids. Todos os pacientes com aids estavam recebendo terapia anti-retroviral, em sucesso terapêutico. No primeiro artigo apresentado, avaliamos resposta linfoproliferativa e produção de citocinas in vitro e resposta humoral in vivo mediante desafio antigênico com toxóide tetânico (TT) em indivíduos previamente vacinados contra o tétano. Os resultados mostraram deficiências imunológicas significativas relacionadas à idade avançada no que diz respeito a produção de IgG anti-TT, resposta linfoproliferativa e produção de IFN-. Em contrapartida, a produção de IL-10 foi significativamente maior nos indivíduos acima de 55 anos, infectados ou não pelo HIV. No segundo artigo, foram caracterizadas as subpopulações de células T mediante estímulo policlonal ou específico com antígenos do envelope do HIV (Env). Em culturas não-estimuladas de PBMC do grupo com aids e idade avançada, observamos frequência reduzida de células T naive e de memória central, associada a aumento de células T efetoras. Quando estimuladas policlonalmente, essas culturas apresentaram deficiência na produção de IFN- e hiperprodução de IL-10, como na resposta ao TT. Mediante estímulo específico com Env, a citometria de fluxo revelou frequência elevada de células T CD4+FoxP3-CD152+ com forte marcação intracelular para IL-10, indicando predomínio do fenótipo Tr-1, e não das células Treg clássicas. Interessantemente, em ambos os artigos, a replicação viral in vitro foi significativamente menor nos pacientes com aids acima de 55 anos, condizendo com a excelente resposta virológica desses pacientes ao tratamento antirretroviral. A neutralização da IL-10 com anticorpo anti-IL-10 nas culturas ativadas pelos peptídeos Env aumentou de forma significativa a replicação viral no sobrenadante. Tanto na resposta ao TT quanto aos peptídeos Env, o bloqueio da IL-10 aumentou os níveis de citocinas pró-inflamatórias, mas não melhorou a produção de IFN- dos pacientes acima de 55 anos com aids. Coletivamente, os achados dessa Tese revelam distúrbios em vários segmentos da resposta imune, particularmente no compartimento Th1, de pacientes acima 55 anos com aids e adequadamente tratados, sugerindo que, para esses pacientes, a reconstituição imune pós-tratamento não ocorre com a mesma eficácia que no jovem. Apesar do aumento da produção de IL-10 provavelmente contribuir, ao menos em parte, para o controle virológico, pode comprometer a resposta tanto ao próprio HIV, quanto a outros desafios antigênicos, a exemplo do toxóide tetânico. Sugere-se, portanto, a necessidade de recomendações específicas de manejo clínico para esse grupo de pacientes / The proportion of aged persons living with the acquired immunodeficiency syndrome (aids) has importantly increased in recent years and, up to the present moment, there are few studies that address the infection in this particular population. The immunological nuances resulting from the immunosenescence phenomenon may promote significant alterations in the clinical course of HIV infection, as well as in treatment response. The major purpose of this Thesis was to evaluate the impact of age on the functional immune recovery in aids patients aged more than 55 years, when adequately treated with anti-retroviral therapy, characterizing the immunological result of advanced age and HIV infection. Thus, four experimental groups were enrolled: healthy or HIV-infected young adults, and healthy or HIV-infected adults over 55 years old. All the HIV-infected patients had diagnosis of aids and were under anti-retroviral treatment with therapeutic success. In the first presented article, we evaluated the lymphoproliferative response and cytokine production in vitro and humoral response in vivo, after antigenic challenge with tetanus toxoid (TT) in previously immunized individuals against tetanus. The results revealed significant age-related immunological impairments concerning anti-TT IgG production, lymphoproliferative response and production of IFN-. On the other hand, the production of IL-10 significantly higher in individuals aged more the 55 years, HIV-infected or not. In the second article, T cell subsets were characterized after polyclonal activation or specific stimulus with antigens derived from the HIV envelope (Env). In fresh unstimulated PBMC cultures obtained from the aged aids patients, there was a reduced frequency of naïve and central memory T cells, associated with increased frequency of effector T cells. When polyclonally stimulated, these cultures showed deficient production of IFN- and hyperproduction of IL-10, like in response to TT. In Env-stimulated cultures, flow cytometry revealed high frequency of T CD4+FoxP3-CD152+ T cells with strong intracellular staining for IL-10, indicating a dominant Tr-1 phenotype, and not the classical Treg cells. Interestingly, in both articles, the viral replication in vitro was significantly lower aids patients over 55 years old, which is in consonance with their excellent virological response to anti-retroviral treatment. IL-10 neutralization with anti-IL-10 antibody in Env-activated cultures enhanced the viral replication in culture supernantants. Both in TT and in Env-peptides-stimulated cultures, the IL-10 blockade enhanced the levels of pro-inflammatory cytokines, but it did not improve IFN- production from aged aids patients. Altogether, the results reported in this Thesis reveal disturbances in several segments of the immune response, particularly in the Th1 compartment, of anti-retroviral-treated aids patients older than 55 years, suggesting that, for these patients, immune reconstitution after treatment does not occur with the same efficacy as in young patients. And although the enhanced IL-10 production probably contributes, at least in part, to the virological control, it can compromise the immune response both to HIV and to other antigenic challenges, such as tetanus toxoid. It is suggested, therefore, the need for specific recommendations regarding the clinical management of these patients
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Alterações de subpopulações de células T CD4+ em indivíduos infectados pelo HTLV-1 com paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) / CD4+ T cell subsets changes in HTLV-1-infected subjects with tropical spastic paraparesis (HAM/TSP)

Fábio Eudes Leal 18 June 2012 (has links)
O equilíbrio entre resposta imune e tolerância resulta da complexa interação entre células efetoras e reguladoras. Células capazes de amplificar a resposta imune foram descritas, mas um subgrupo de células T com esta capacidade ainda não foi identificado. Demonstramos que a ectoenzima CD39 ajuda a definir um subgrupo de células T CD4+ denominadas células T indutoras (Tind), capazes de amplificar proliferação e produção de citocinas por células T CD4+ efetoras, antagonizando a atividade supressora de células T reguladoras (Treg). Em doenças auto-imunes e infecções crônicas como a mielopatia associada à infecção pelo HTLV-1 (HAM/TSP), Tinds podem ter papel importante no processo inflamatório exacerbado visto nestas condições clínicas. Demonstramos ainda que as frequências de Treg estão aumentadas em pacientes infectados pelo HTLV-1 independentemente da condição clínica, mas apenas pacientes HAM/TSP apresentam aumento da frequência de Tind. Além disso, a frequência de Tind está associada à carga proviral, considerado fator de risco para o desenvolvimento da HAM/TSP. O aumento da produção de IFN- e a reduzida produção de IL-17 em pacientes HAM/TSP sugerem que células Th17 não possuem papel importante no processo inflamatório relacionado à infecção pelo HTLV-1, diferentemente do que ocorre em condições auto-imunes com quadros clínicos semelhantes à HAM/TSP. Estes dados demonstram importantes alterações no balanço entre inflamação e supressão e sugerem um papel para Tind na patogênese da HAM/TSP / The balance between immunity and tolerance is a result from the interplay between effector and regulatory cells. An immunoregulatory cell that amplifies cellular immune responses upon activation is already known; however no T-cell subset with such function has been described. We report that the ectoenzyme CD39 helps to delineate a novel subpopulation called inducer T-cell (Tind) that significantly increases the proliferation and cytokine production of effector T cells, counterbalancing the suppressive activity of regulatory T cells (Treg). In autoimmune conditions and chronic viral infections, such as HTLV-1 associated myelopathy, Tinds may play an important role in the inflammatory milieu. Here we show that Treg frequency is increased in HTLV-1-infected subjects regardless of their clinical status, but only HAM/TSP patients have increased frequency of Tind. Besides, Tind frequency is associated to HTLV-1 proviral load, a established risk factor for the development of HAM/TSP. Increased IFN- and reduced IL-17 production seen in HAM/TSP patients suggest that Th17 does not play an important role in the proinflammatory milieu related to HTLV-1 infection, unlike autoimmune disorders with clinical features similar to HAM/TSP. Altogether, our data demonstrate important changes in the inflammatory-regulatory balance and suggest a role for Tind in the pathogenesis of HAM/TSP
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Papel de células com função reguladora da resposta imune na endometriose. / Role of cells with regulatory function of the immune system in endometriosis.

Carina Calixto Jank 30 May 2014 (has links)
A endometriose (EDT) é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, e afeta mulheres em idade reprodutiva. Postulamos que alterações na frequência de células T reguladoras (Treg), natural killer (NK), supressoras mielóides (MDSC) e dendríticas (DC) no peritônio justificariam a redução da capacidade do sistema imune de reagir contra as células endometriais, permitindo sua implantação em locais ectópicos. Aqui, células Treg, NK, MDSC e DC foram quantificadas no fluido peritoneal (FP) e sangue de mulheres com EDT, a fim de associa-las ao desenvolvimento da doença; níveis de citocinas também foram avaliados. Na EDT, observou-se aumento na frequência de Treg, MDSC e DC no sangue e aparente redução destas no FP; ainda, a concentração de IL-12 foi menor no sangue comparadas ao grupo controle. Não foram observadas diferenças quanto às células NK e as outras citocinas analisadas. Os resultados indicam aumento da frequência de populações reguladoras em amostras de sangue de pacientes EDT, entretanto esses resultados não são refletidos no FP. / Endometriosis (EDT) is a gynecological disease characterized by the presence of endometrial cells out of the uterine cavity, which affects women in reproductive age. We postulated that alterations in the frequencies of regulatory T cells (Treg), natural killer cells (NK), myeloid-derived suppressor cells (MDSC) and dendritic cells (DC) in the peritoneum could justify the reduced capacity of the immune system to react to these ectopic endometrial cells, allowing them to invade distant tissues. Here, Treg, NK, MDSC and DC were quantified in the peritoneal fluid (PF) and peripheral blood (PB) of women with EDT, in order to associate them with the development of EDT; cytokine levels were also assessed. In EDT, higher frequencies of Treg, MDSC and DC in the PB and apparent lower frequencies of these cells in the PF were observed; IL-12 concentration was smaller in PB of EDT compared to control. No differences between groups were observed for NK cells and the other cytokines evaluated. The results indicate higher frequencies of regulatory cells in PB samples of EDT patients, although these findings were not reflected in PF samples.
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Funcionalidade das células Natural Killer  T -- NKT - na fisiopatogenia da Mielopatia associada ao HTLV/ Paraparesia Tropical Espástica (HAM/TSP) / Functionality of natural killer T cells - NKT - on physiopathogeny of HTLV Associated Myelopathy/Tropical Spastic Paraparesis (HAM/TSP)

Lucas Emmanuel da Silva Semeão 05 March 2015 (has links)
A HAM/TSP é uma doença de caráter neurológico que acomete aproximadamente 5% dos infectados pelo vírus HTLV, afetando-os principalmente em sua capacidade locomotora. Não são conhecidos até o momento os fatores que fazem o indivíduo infectado desenvolver ou não as patologias associadas ao vírus. Nesse contexto, estudamos a participação das células natural killer T (NKT) visando contribuir na elucidação da patogênese da paraparasia espática tropical HAM/TSP. As células natural killer T (NKT) são um subtipo de linfócitos T, com capacidade efetora e auxiliar, e está associado à doenças infecciosas, alergias e a doenças autoimunes, e a hipótese deste trabalho é que elas participem da progressão da HAM/TSP. Após realizarmos testes para avaliação da ativação das NKT (PD-1), bem como avaliar sua capacidade de secretar IFN- y e Granzima B concluimos que as mesmas não possuem potencial de ativação na periferia e pressupomos que estas podem estar no sítio acometido pela patologia, o SNC. Neste contexto, nosso estudo acrescenta informações quanto à patogenia da HAM/TSP e contribui com conhecimento para a futura elucidação da doença / The HAM/TSP is a neurological disease that affects approximately 5% of HTLV infected individuals, especially in their locomotor capacity. They are not known yet the factors that make the infected individual to develop or not the pathologies associated with virus. In this context, we study the participation of natural killer T cells (NKT), trying to contribute to clarify the HAM/TSP pathogenesis. NKT cells are a subtype of lymphocytes with effector and helper capacities, and are associated with infectious, allergies and autoimmune diseases. Our hypothesis is that they participate in the progression of HAM/TSP. After evaluate the activation of NKT through PD-1 marker, as well evaluate assess their ability to secrete IFN-y and Granzyme B, we conclude that the NKT cells lack periphery in activation potential, and presuppose that they are present at the central nervous system, the site affected by the disease. In this context, our study adds information on the pathogenesis of HAM / TSP and contributes knowledge for future elucidation of disease
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Análise comparativa da expressão e atividade das metaloproteinases 2 e 9 e de seus inibidores teciduais nas lesões cutâneas das variantes poiquilodérmica e clássica da micose fungoide / A comparative analysis of the expression and activity of metalloproteinases 2 and 9 and their tissue inhibitors in cutaneous lesions of poikilodermatous and classic variants of mycosis fungoides

Roberta Vasconcelos Berg 10 June 2016 (has links)
Introdução: Micose fungoide poiquilodérmica (MFp) é uma variante clínica de micose fungoide (MF). É mais indolente e caracterizada pela presença da poiquilodermia. As metaloproteinases (MMP) e seus inibidores específicos TIMP (Tissue Inhibitors of Metaloproteinases) estão envolvidos na oncogênese. Especificamente as MMP2 e MMP9 e seus inibidores, TIMP-2 e TIMP-1, respectivamente, foram relacionados ao prognóstico em tumores. Poucos trabalhos estudaram MMP e nenhum estudou a ação dos TIMP na MF. Objetivos: avaliar a relação entre MMP2 e MMP9 e seus inibidores TIMP2 e TIMP1 e a agressividade da MF e descrever a casuística de micose fungoide poiquilodérmica no ambulatório de linfomas cutâneos da Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: análise retrospectiva de 54 casos de MFp, sendo 25 de MFp localizada 14 de MFp generalizada e 15 de MFp mista. Para análise das MMP e TIMP, os grupos de MFp foram comparados com 7 amostras de pele normal (PN), 10 casos de MF clássica inicial (MFi), 9 casos de MF tumoral não-transformada (MFT nt) e 10 de MF tumoral transformada (MFT t). Resultados: A proporção de mulheres: homens foi 2,44. MFp apresentou maior tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. MFpG apresentou maior prevalência de lesões do tipo pitiríase liquenoide crônica (PLC) (79%). Houve alta prevalência de MF hipocromiante (62%) no grupo MFp mista. A histologia da MFp apresentou características típicas de MF e, adicionalmente, atrofia, telangectasias e derrame pigmentar, específicos da forma poiquilodérmica. Na imuno-histoquímica predominou o fenótipo CD3+, CD4+, CD7-, CD8- em todos os grupos, e MFp apresentou significantemente menor predomínio do fenótipo CD8+ que o grupo MFi. O grupo MFpG apresentou baixa positividade para pesquisa de clonalidade T da pele (12,5%). A MMP2 esteve mais presente na epiderme em MFi e MFp relativamente a MFT. Na derme superficial, os grupos MFi e MFp marcaram mais MMP2 que a pele normal, mas sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença estatística em MMP2 na derme profunda entre os grupos. À zimografia, houve maior atividade de MMP2 ativa no grupo MFTt. Não houve expressão de TIMP-2 pela epiderme da pele normal. Os grupos MFi e MFp marcaram TIMP-2 na epiderme de forma semelhante, porém menos que os grupos MFT. Na derme superficial, não houve diferença estatística entre os grupos MFi e MFp. TIMP-2 foi mais expresso na derme profunda dos dois grupos de MFT comparativamente a todos os outros grupos. Na epiderme e na derme superficial, MMP9 foi mais expressa no grupo MFi comparativamente a MFp. Na derme profunda, a expressão de MMP9 foi maior nos grupos MFT, seguido por MFi e, por último, MFp. A atividade de MMP9 foi maior no grupo MFT não transformada comparativamente aos outros grupos. TIMP-1, ne epiderme e na derme superficial e na derme profunda foi mais expresso no grupo MFi, comparativamente aos outros grupos. Discussão: MFpG apresentou mais lesões tipo PLC e a forma mista, lesões hipocrômicas. A histologia da MFp foi semelhante à descrita previamente na literatura, mas a baixa positividade de CD8 difere de relatos prévios. A MMP2 pareceu ser um marcador de atividade para MF, principalmente quando a sua presença por imunohistoquímica foi associada a dados de zimografia. A expressão de MMP9 nas amostras foi compatível com os dados prévios de literatura, tendo sido mais expressa nas formas mais agressivas de MF e, histologicamente, mais localizada nos locais de maior atividade do tumor. TIMP-1 foi expresso de forma análoga à MMP9, conforme descrito previamente na literatura. TIMP-2, por sua vez, seguiu o padrão de distribuição de MMP2. No entanto, não foi expresso pela pele normal e foi mais expresso pelos grupos de MFT, o que não ocorreu com a MMP2 na imuno-histoquímica. Conclusões: A expressão de MMP e TIMP correlacionou-se com o local de maior atividade linfocitária e com a agressividade da MF. A atividade da MMP2 e MMP9 foi maior nos grupos MFT comparativamente aos grupos mais indolentes. Separar os casos de MFp de acordo com suas apresentações localizadas, generalizada e mista foi relevante do ponto de vista clínico, laboratorial e evolutivo / Introduction: poikilodermatous mycosis fungoides (pMF) is a clinical variant of mycosis fungoides (MF). It is more indolent than classic MF and is characterized by the presence of poikiloderma. The matrix metalloproteinases (MMPs) and their specific inhibitors TIMP (Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) are involved in oncogenesis. Specifically, MMP2 and MMP9 and their inhibitors, TIMP-2 and TIMP-1, respectively, have been related to prognosis in tumors. There are few studies on MMP and none on the role of TIMPs in MF. Objectives: To evaluate if there is a relationship between the presence and activity of MMP2 and MMP9 and their inhibitors TIMP2 and TIMP1, and the aggressiveness of MF. To describe a casuistic of poikilodermatous mycosis fungoides in an outpatient clinic in the Dermatological Division of Hospital das Clinicas of University of Sao Paulo Medical School. Methods: Retrospective analysis of 54 cases of pMF, this included 25 localized pMF (LpMF), 14 generalized pMF (GpMF) and 15 mixed pMF. For the analysis of MMPs and TIMPs, the pMF groups were compared with 7 normal skin samples (NS), 10 cases of initial classical MF (cMF), 9 cases of non-transformed tumor MF (nt MFT) and 10 transformed tumor MF (t MFT). Results: The proportion of women : men was 2.44. The pMFs groups showed a longer period of time from the first symptoms to the diagnosis than the cMF group. The GpMF group had a higher incidence of pityriasis lichenoides chronica-like lesions (PLC) (79%) than the other groups. There was a high incidence of hypopigmented MF (62%) in the mixed pMF group. Histology showed typical characteristics of MF and, additionally, atrophy, telangiectasia and pigmentary alterations compatible with pMF. At immunohistochemistry the cases were predominantly CD3+, CD4+, CD7-, CD8- phenotype in all groups, and the pMF groups had a significantly lower prevalence of CD8+ phenotype than the cMF group. The GPMF group showed low positivity for clonality of the T-cell receptor at the T skin (12.5%) compared to the other groups. The MMP2 was more present in the epidermis for the cMF and pMF groups compared to MFT. In the superficial dermis, the cMF, LpMF and GpMF groups showed more MMP2 than normal skin, however there was no statistical difference between the three groups. There was no statistical difference in the presence of MMP2 in the deep dermis between the groups. The zymography showed higher MMP2 activity in the MFT group. There was no TIMP-2 expression by the normal epidermis. The epidermis of cMF and pMFs groups marked TIMP-2 in a similar way, but at a lower intensity than the MFT groups. In the superficial dermis, there was no statistical difference between the cMF and pMFs groups. TIMP-2 was more expressed in the deep dermis of the two MFT groups compared to all of the other groups. In the epidermis and superficial dermis, the MMP9 was more expressed in cMF compared to pMF groups. In the deep dermis, MMP9 expression was higher in the MFT groups, followed by cMF and finally pMF. The MMP9 activity was higher in the nt MFT group compared to other groups. TIMP-1, in epidermis, superficial dermis and deep dermis was more expressed in the cMF group compared to other groups. Discussion: The study confirmed that the pMF is an indolent form of MF and the time period between the symptoms and the diagnosis in pMF was longer than in classical MF. There were clinical differences amongst the groups of pMF. The GpMF group had a higher prevalence of PLC-like lesions than the mixed form of pMF, which had more hypochromic lesions. Histology of pMF was similar to descriptions provided in other case studies. However, the low CD8 positivity differs from previous reports. The MMP2 appeared to be a marker of activity for MF in our work, especially when their presence by immunohistochemistry was associated with the enzyme activity. The expression of MMP9 in our samples was consistent with previous data from other case studies, being more expressed in the most aggressive forms of MF and histologically more localized in most active sites of the tumor. TIMP-1 was expressed in an analogous manner to MMP9, as previously described in the literature. TIMP-2, in turn, followed the distribution pattern of MMP2. However, it was not expressed by normal skin and was more expressed by the MFT group, which did not occur with the MMP2 in immunohistochemistry. Conclusions: The expression of MMP and TIMP was correlated with the location of higher lymphocyte activity and with the aggressiveness of MF. The activity of MMP2 and MMP9 was higher in the MFT groups than the more indolent groups. It was important to split the pMF cases according to their presentation (GpMF, LpMF and mix pMF) from a clinical, laboratory and prognostic point of view
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Influência da infecção pelo vírus linfotrópico humano tipo 1 (HTLV-1) em parâmetros laboratoriais de pacientes com hepatite C crônica / HCV viral load evaluation in patients with HTLV-1 co-infection

Daniela Fernandes Cardoso 18 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite C (HCV) e o vírus linfotrópico humano tipo 1 (HTLV-1) têm modos de transmissão semelhantes e por esse motivo alguns indivíduos apresentam co-infecção. Sabe-se que o HTLV-1 pode causar uma diminuição da resposta imune celular nos indivíduos infectados, e por esse motivo pode-se esperar uma possível influência na infecção causada pelo HCV. Embora alguns trabalhos apontem para um pior prognóstico da hepatite C em pacientes co-infectados com o HTLV-1, a interação entre essas duas infecções ainda é pouco compreendida. Por este motivo, este estudo buscou avaliar a influência da infecção pelo HTLV-1 em parâmetros laboratoriais de pacientes com infecção crônica pelo HCV. MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com infecção crônica pelo HCV e atendidos no Ambulatório de Hepatologia, do IIER, entre julho e novembro de 2007. Os pacientes co-infectados com o HTLV-1 foram selecionados a partir de um banco de dados composto por pacientes provenientes do Ambulatório de HTLV, também do IIER. Foram excluídos os pacientes que já haviam sido tratados para hepatite C, ou que apresentavam infecção por HBV ou HIV. Doze pacientes co-infectados com o HTLV-1 foram comparados a vinte e três pacientes somente com infecção crônica pelo HCV, no que diz respeito a dados demográficos, epidemiológicos, histológicos e testes bioquímicos de função hepática. Amostras de sangue periférico foram coletadas para contagem de linfócitos TCD4+ e TCD8+ por citometria de fluxo. RESULTADOS: Não houve diferença significativa em relação à idade, sexo, consumo de álcool, tabagismo, tempo de diagnóstico de hepatite C e genótipo do HCV. O uso de drogas endovenosas foi o fator de risco mais comum entre os indivíduos co-infectados com o HTLV-1, sugerindo que possivelmente tal prática possa estar relacionada com a coinfecção com o HCV. Os indivíduos co-infectados com o HTLV-1 apresentaram contagem de linfócitos T CD8+ mais elevada do que os pacientes infectados somente pelo HCV, e valores medianos significativamente mais baixos de AST e ALT (p=0,0437 e 0,0159, respectivamente). Além disso, uma porcentagem significativamente menor de pacientes co-infectados com o HTLV-1 possuiam valores de enzimas hepáticas AST, ALT e GGT dentro da normalidade (p= 0,005, 0,008 e 0,04, respectivamente). Apesar de não haver uma diferença estatisticamente significativa, observou-se também uma ocorrência menor de cirrose hepática entre os indivíduos co-infectados com o HTLV-1. CONCLUSÕES: Esses achados sugerem que a infecção pelo HTLV-1 diminuiria a lesão hepática imunomediada, podendo influenciar na história natural da infecção crônica pelo HCV / BACKGROUND: Hepatitis C virus (HCV) and human T-cell lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) share similar routes of transmission and some individuals have dual infection. Since HTLV-1 can cause a functional impairment of cellular immune response among carriers, we can expect that the coinfection can modify the outcome of liver disease. Although some studies point to a worse prognosis of hepatitis C in patients co-infected with HTLV-1, the interaction between these two infections is still poorly understood. Therefore, this study was to evaluate the influence of HTLV-1 in laboratory parameters of patients with chronic HCV infection. The aim of this study was to evaluate the influence of HTLV-1 infection on some laboratory parameters in chronic HCV patients. METHODS: There were selected patients with chronic HCV infection followed at Hepatology Outpatient Clinic, in IIER, between July and November 2007. Patients co-infected with HTLV-1 were selected from a database composed of patients from the HTLV Clinic, also in IIER. We excluded patients who had already been treated for hepatitis C or who had HBV or HIV infection. Twelve patients co-infected with HTLV-1 were compared to only twenty-three patients with chronic HCV infection, with respect to demographics, epidemiological, histological and biochemical tests of liver function. Peripheral blood samples were collected for TCD8+ and TCD4+ counts by flow cytometry.RESULTS: There was no significant difference regarding to age, sex, alcohol consumption, smoking, time of diagnosis of hepatitis C and HCV genotype. Intravenous drug use was the most common risk factor among individuals co-infected with HTLV-1, suggesting that such a practice could possibly be related to the co-infection with HCV. Individuals co-infected with HTLV-1 showed higher TCD8+ counts than patients infected by HCV only, and significantly lower median values of AST and ALT (p = 0.0437 and 0.0159, respectively) . Moreover, a significantly lower percentage of patients co-infected with HTLV-1 have values of liver enzymes AST, ALT and GGT within the normal range (p = 0005, 0008 and 0.04, respectively). Although there is no statistically significant difference, there is also a lower incidence of liver cirrhosis among individuals co-infected with HTLV-1.CONCLUSIONS: Subjects coinfected HCV/HTLV-1 had lower plasmatic transaminase levels than HCV infected subjects, mostly into normal ranges. This finding may suggest that the interaction with HTLV-1 can reduce the liver injury during chronic phase of HCV infection
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Terapias innovadoras basadas en vesículas extracelulares derivadas de células madre mesenquimales modificadas genéticamente

Gómez Ferrer, Marta 02 May 2022 (has links)
[ES] Las células mesenquimales estromales (MSC) poseen una serie de cualidades inmunológicas, pro-angiogénicas y regenerativas que las convierten en un excelente candidato para el tratamiento de diversas patologías. A pesar de las pruebas contundentes obtenidas en modelos preclínicos que demuestran la actividad terapéutica de las MSC, los ensayos clínicos no han podido mostrar hasta ahora un beneficio consistente, probablemente debido a deficiencias metodológicas y a la falta de estandarización, así como a la variabilidad genética intrínseca a los estudios en humanos. Debido a ello, ha sido necesario profundizar en los mecanismos responsables del beneficio terapéutico y rediseñar las estrategias clínicas. En los últimos años, se ha observado que la reparación tisular mediada por las MSC se produce de forma paracrina, y se ha constatado que las vesículas extracelulares (EVs) secretadas por las MSC (EVMSC) son capaces de recapitular las propiedades inmunosupresoras de las células parentales. Además, las estrategias terapéuticas basadas en vesículas tienen grandes ventajas en términos de bioseguridad y producción en condiciones de grado clínico, reduciendo significativamente el coste de dichas terapias. Sin embargo, la dosis efectiva en grandes mamíferos, incluidos los humanos, es bastante elevada y la producción industrial de EVs se ve dificultada en parte, por la senescencia proliferativa que afecta a las MSC durante la expansión celular masiva. En este trabajo hemos intentado solventar los principales escollos de la terapia con EVs incrementando su potencial inmunosupresor y reduciendo por tanto la dosis efectiva. Este incremento se ha conseguido gracias a la sobreexpresión del factor inducible por hipoxia 1-alpha y al desarrollo de un medio de acondicionamiento en cultivo basado en citoquinas. Además, la inmortalización de las células secretoras mediante la transducción del gen de la telomerasa humana ha permitido tanto la estandarización del producto como su producción a gran escala. La eficacia de estas EVs ha sido testada en diferentes poblaciones celulares in vitro: linfocitos T, monocitos, células Natural Killer, macrófagos, células endoteliales y fibroblastos; y en dos modelos de ratón: hipersensibilidad retardada y colitis aguda inducida por TNBS. En conclusión, hemos desarrollado una fuente de EVs de larga duración que secreta grandes cantidades de vesículas con mayor capacidad inmunosupresora y antiinflamatoria, facilitando un producto terapéutico más estándar y fácil de producir para el tratamiento de enfermedades inflamatorias inmunomediadas. / [CA] Les cèl·lules mesenquimals estromals (MSC) posseeixen una sèrie de qualitats immunològiques, pro-angiogèniques i regeneratives que les converteixen en un excel·lent candidat per al tractament de diverses patologies. Tot i les proves contundents obtingudes en models preclínics que demostren l'activitat terapèutica de les MSC, els assaigs clínics no han pogut mostrar fins ara un benefici consistent, probablement degut a deficiències metodològiques i a la manca d'estandardització, així com a la variabilitat genètica intrínseca als estudis en humans. A causa d'això, ha calgut aprofundir en els mecanismes responsables del benefici terapèutic i redissenyar les estratègies clíniques. En els últims anys, s'ha observat que la reparació tissular intervinguda per les MSC es produeix de forma paracrina, i s'ha constatat que les vesícules extracel·lulars (EVs) secretades per les MSC (EVMSC) són capaços de recapitular les propietats immunosupressores de les cèl·lules parentals. A més, les estratègies terapèutiques basades en vesícules tenen grans avantatges en termes de bioseguretat i producció en condicions de grau clínic, reduint significativament el cost d'aquestes teràpies. No obstant això, la dosi efectiva en grans mamífers, inclosos els humans, és bastant elevada i la producció industrial de les EVs es veu dificultada en part, per la senescència proliferativa que afecta les MSC durant l'expansió cel·lular massiva. En aquest treball hem intentat solucionar els principals esculls de la teràpia amb EVs incrementant el seu potencial immunosupressor i reduint per tant la dosi efectiva. Aquest increment s'ha aconseguit gràcies a la sobreexpressió del factor induïble per hipòxia 1-alpha i a el desenvolupament d'un mitjà de condicionament en cultiu basat en citoquines. A més, la immortalització de les cèl·lules secretores mitjançant la transducció del gen de la telomerasa humana ha permès tant l'estandardització del producte com la seva producció a gran escala. L'eficàcia d'aquestes EVs ha estat testada en diferents poblacions cel·lulars in vitro: limfòcits T, monòcits, cèl·lules Natural Killer, macròfags, cèl·lules endotelials i fibroblasts; i en dos models de ratolí: hipersensibilitat retardada i colitis aguda induïda per TNBS. En conclusió, hem desenvolupat una font de EVs de llarga durada que secreta grans quantitats de vesícules amb major capacitat immunosupressora i antiinflamatòria, facilitant un producte terapèutic més estàndard i fàcil de produir per al tractament de malalties inflamatòries inmunomediades. / [EN] Mesenchymal stromal cells (MSC) possess several immunological, pro-angiogenic and regenerative qualities that make them an excellent candidate for the treatment of various pathologies. Despite compelling evidence from preclinical models demonstrating the therapeutic activity of MSCs, clinical trials have so far failed to show consistent benefit, probably due to methodological shortcomings and lack of standardisation, as well as the genetic variability intrinsic to human studies. As a result, it has been necessary to further investigate the mechanisms responsible for therapeutic benefit and to redesign clinical strategies. In recent years, it has been observed that MSC-mediated tissue repair occurs in a paracrine pathway, and it has been confirmed that extracellular vesicles (EVs) secreted by MSC (EVMSC) are able to recapitulate the immunosuppressive properties of the parental cells. Moreover, vesicle-based therapeutic strategies have great advantages in terms of biosafety and production under clinical-grade conditions, significantly reducing the cost of such therapies. However, the effective dose in large mammals, including humans, is quite high and the industrial production of EVs is hampered in part by the proliferative senescence that affects MSC during massive cell expansion. In this work, we have attempted to overcome the main challenges of EVs therapy by increasing their immunosuppressive potential and thus reducing the effective dose. This increase has been achieved by overexpression of hypoxia-inducible factor 1-alpha and the development of a cytokine-based culture conditioning medium. In addition, immortalization of secretory cells by transduction with the human telomerase gene has allowed both product standardisation and large-scale production. The efficacy of these EVs has been tested in different cell populations in vitro: T lymphocytes, monocytes, Natural Killer cells, macrophages, endothelial cells and fibroblasts; and in two mouse models: delayed-type hypersensitivity and TNBS-induced acute colitis. In conclusion, we have developed a long-lasting source of EVs that secretes large amounts of vesicles with enhanced immunosuppressive and anti-inflammatory capacity, providing a more standard and easier-to-produce therapeutic product for the treatment of immune-mediated inflammatory diseases. / Gómez Ferrer, M. (2022). Terapias innovadoras basadas en vesículas extracelulares derivadas de células madre mesenquimales modificadas genéticamente [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/182560

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