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Influ?ncia dos testes de triagem para detec??o de sangue nos exames imunol?gicos e de gen?tica forenseAlmeida, Juliana Piva de 31 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-31 / Manchas de sangue s?o vest?gios de grande import?ncia para a elucida??o de um crime. Sangue dilu?do, invis?vel a olho nu, ou em superf?cies escuras, pode ser detectado utilizando reagentes especiais, atrav?s dos chamados "testes presuntivos". Os efeitos dos testes preliminares para sangue utilizando luminol, Luminol 16?, Bluestar? Forensic e benzidina sobre os m?todos de inibi??o da antiglobulina humana, imunocromatogr?fico para hemoglobina humana e sobre o exame de DNA foram avaliados nesse trabalho. As manchas de sangue foram produzidas atrav?s da aplica??o de 2 μL de sangue venoso em fragmentos de tecido branco (100% algod?o). As amostras foram submetidas aos exames presuntivos e deixadas para secar por 48 horas antes da realiza??o dos testes de inibi??o da antiglobulina humana e imunocromatogr?fico para hemoglobina humana. O DNA foi extra?do pelo m?todo org?nico e quantificado com Quantifiler? Human DNA Quantification (Applied Biosystems) em 48 horas, 7 dias, 30 dias ou 120 dias ap?s a aplica??o dos reagentes. As amostras tratadas com ambas as prepara??es de luminol ou com Bluestar? Forensic obtiveram resultado positivo nos exames imunol?gicos, mostrando que n?o influenciam nos testes confirmat?rios para sangue humano. As 20 amostras tratadas com benzidina tiveram resultado negativo no teste de inibi??o da antiglobulina humana. Das 20 amostras submetidas ao teste imunocromatogr?fico, 18 obtiveram resultado negativo, evidenciando o efeito delet?rio da benzidina sobre os testes confirmat?rios para sangue humano. Atrav?s de PCR em tempo real foi poss?vel observar que, 48 horas ap?s contato com a solu??o de benzidina, as amostras tiveram o DNA degradado. Todos os reagentes testados causaram degrada??o do DNA, em diferentes extens?es, ap?s 120 dias de sua aplica??o.
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Diversidade gen?tica de isolados de Salmonella Enteritidis avaliada por FAFLP (An?lise de fragmentos polim?rficos amplificados e fluorescentes) e MLST (Tipifica??o por sequenciamento de m?ltiplos loci)Kober, M?rcia de Vargas 22 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-01-22 / A Salmonella Enteritidis ? uma das principais bact?rias causadoras de gastrenterite, tamb?m podendo ser respons?vel por doen?as sist?micas. A adequada caracteriza??o deste microrganismo ? essencial nos estudos epidemiol?gicos. Neste contexto, este estudo avaliou a utiliza??o de dois m?todos moleculares, Tipifica??o por Sequenciamento de M?ltiplos loci (MLST) e An?lise de Fragmentos Polim?rficos Amplificados e Fluorescentes (FAFLP), para a diferencia??o de 32 isolados de S. Enteritidis oriundos de diferentes fontes do sul do Brasil, bem como de cinco isolados de S. Enteritidis provenientes de outras ?reas geogr?ficas. Tamb?m foram inclu?dos neste estudo quatro isolados pertencentes a outros sorovares (S. Panama, S. Senftenberg, S. Typhimurium e Salmonella [4,5:-:1,2]. As duas t?cnicas escolhidas para este trabalho j? foram empregadas concomitantemente para analisar diferentes sorotipos de Salmonella, mas este estudo ? o primeiro a utiliz?-las para a diferencia??o de um mesmo grupo de isolados de S. Enteritidis. O esquema desenvolvido para o MLST incluiu a amplifica??o de fragmentos de dois genes constitutivos (hemD e mdh) combinado com dois genes de virul?ncia (ssaQ e slyA), aumentando, assim, a capacidade discriminat?ria do m?todo. Ambas as t?cnicas apresentaram altos ?ndices de poder discriminat?rio, calculados pelo ?ndice de diversidade de Simpson, 0,99 e 0,88 para FAFLP e MLST, respectivamente. Al?m disso, os m?todos avaliados tamb?m mostraram-se eficientes na discrimina??o de isolados de diferentes sorovares de Salmonella. Entretanto, a FAFLP e a MLST n?o foram capazes de diferenciar isolados provavelmente n?o relacionados epidemiologicamente, bem como n?o agruparam isolados pertencentes a um mesmo fagotipo. Desta forma, os resultados obtidos sugerem que ambas as t?cnicas podem ser ferramentas ?teis para a an?lise epidemiol?gica molecular de isolados de Salmonella, inclusive para um sorovar com grande homogeneidade gen?tica como a S. Enteritidis.
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Efeitos imunomoduladores dos hipoglicemiantes orais em cultura de linf?citos de pacientes com diabetes mellitus do tipo 2.Mello, Karina Faccio 16 January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-01-16 / A clorpropamida ? uma droga hipoglicemiante que atua bloqueando os canais de K+ ATP-dependentes, provocando com isto um aumento na libera??o de insulina. Seguindo-se uma s?rie de experimentos a cerca da frutose-1,6-bisfosfato, avaliando seus efeitos antiinflamat?rio e hipoglicemiante, foi proposto, para esta droga, um mecanismo de a??o associado ao bloqueio de canais de K+ ATP-dependentes. Em um estudo comparativo entre a clorpropamida e a frutose-1,6-bisfosfato foi observado um efeito imunomodulador do agente hipoglicemainte em cultura de linf?citos. Este trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos imunomoduladores das drogas hipoglicemiantes orais em cultura de linf?citos de volunt?rios sadios e pacientes diab?ticos do tipo 2. Para isso foram realizados experimentos in vitro e ex vivo utilizando as seguintes drogas hipoglicemiantes: sulfonilur?ias, metformina e a terapia combinada de ambas. No estudo ex vivo foi acrescentado um grupo de pacientes diab?ticos que controlavam a glicemia atrav?s de dieta apropriada. Os resultados obtidos demonstraram que existe um efeito inibidor da prolifera??o celular por parte dos anti diab?ticos orais, tanto das sulfonilur?ias quanto da metformina, e que esse efeito apresenta correspond?ncia em ambos experimentos. Os pacientes diab?ticos do tipo 2 que fazem uso exclusivo da dieta tamb?m tiveram uma redu??o significativa da prolifera??o celular quando submetidos ao agente imunoestimulador. A partir disto podemos sugerir que as manifesta??es inflamat?rias relacionadas ao diabetes mellitus do tipo 2 podem estar sofrendo influ?ncia da terap?utica.
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Estudo do polimorfismo -260C>T no promotor do gene CD14 e a express?o de mCD14 e sCD14 em pacientes s?pticos e em volunt?rios saud?veisAguiar, Bibiana Butkus de 14 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-14 / O CD14 ? uma prote?na de 53-55kD que n?o possui por??o citoplasm?tica e atua como um receptor de uma ampla gama de microorganismos onde reconhece diferentes estruturas de lipopolissacar?deos (LPS). O CD14 pode ser encontrado sob duas formas: na superf?cie de mon?citos, macr?fagos e neutr?filos (mCD14 ou CD14 de membrana) ou na forma de CD14 sol?vel (sCD14). Tanto o mCD14 quanto o sCD14 desempenham um importante papel na gera??o de uma resposta imune inata contra pat?genos bacterianos. A ativa??o do sistema imune inato por componentes bacterianos pode ser modulada pela diferente express?o do mCD14 e varia??es do sCD14. Sugere-se que a express?o aumentada do CD14 pode trazer benef?cios para pacientes com sepse. Um polimorfismo de nucleot?deo ?nico (SNP) de transi??o de uma citosina para uma timina na posi??o -260 na regi?o promotora do gene CD14 foi identificado. Este SNP parece ter um papel significante na express?o do CD14. De fato, existem estudos sugerindo que homozigotos TT apresentam um aumento na densidade do mCD14 e nos n?veis de sCD14 quando comparados aos indiv?duos que carregam o alelo C. O objetivo deste estudo foi verificar se o polimorfismo -260C>T do promotor do gene que codifica para o CD14 interfere na sua express?o, e se se relaciona com o desfecho de sobrevida em pacientes s?pticos, al?m de verificar se existe diferen?a significativa na express?o do CD14 entre indiv?duos saud?veis e pacientes s?pticos. Observamos que a express?o do CD14, medida pela densidade de mCD14 e n?veis de sCD14, estava aumentada em pacientes s?pticos quando comparados com indiv?duos saud?veis e tamb?m detectamos que o gen?tipo TT estava associado com altos n?veis de mCD14. N?s verificamos, ap?s incuba??o com LPS, que existe um aumento significativo na densidade de mCD14. Esta foi a primeira vez em que pacientes s?pticos foram avaliados para o polimorfismo -260C>T, express?o do CD14 e mortalidade. Entretanto, nenhuma associa??o estatisticamente significativa entre estas tr?s vari?veis foi encontrada. Nossos resultados est?o de acordo com estudos pr?vios, nos quais o aumento da express?o do CD14 pode estar associado com o gen?tipo TT, embora isto n?o tenha influenciado o desfecho cl?nico dos pacientes s?pticos.
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Efeitos da capsaicina em c?lulas estreladas hep?ticasBitencourt, Shanna 17 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-17 / Liver fibrosis is the wound healing response to repeated injury of the liver. It is characterized by disruption of the liver architecture associated with increased expression of extracellular matrix components. Hepatic stellate cells (HSCs) play a key role in the process of fibrogenesis. In normal liver, HSCs are quiescent and its main function is to store vitamin A. During liver injury, these cells undergo activation, become myofibroblasts and acquire fibrogenic properties. Capsaicin, the active ingredient of red pepper has been extensively studied in recent years for possessing a wide range of pharmacological properties, including analgesic, anti-inflammatory, antiproliferative and anticarcinogenic in a variety of cell types. Therefore, the aim of this study was to investigate the in vitro effects of capsaicin on deactivation, differentiation and proliferation of HSCs, besides studying the possible mechanisms involved. The results showed that capsaicin is capable of inducing the quiescent phenotype in HSCs via PPARγ activation and blockage of TGF-β signaling. Increased levels of antifibrotic cytokines (IFN-γ and IL-10) and the reduction of pro-inflammatory and pro-fibrotic mediators (COX-2, MCP-1, type I collagen) showed that capsaicin inhibits the activation and migration of these cells. Furthermore, the mechanism used by capsaicin to inhibit cell proliferation is via cell cycle arrest. These findings demonstrate that capsaicin has the potential to be a novel therapeutic agent in the treatment of liver fibrosis due to its antifibrogenic and antiproliferative actions. / A fibrose hep?tica ? a resposta cicatricial do f?gado a les?es repetidas, caracterizada pelo rompimento da arquitetura hep?tica associada ao aumento da express?o dos componentes da matriz extracelular. As c?lulas estreladas hep?ticas (HSCs) desempenham um papel-chave no processo de fibrog?nese. No f?gado normal, as HSCs encontram-se em sua forma quiescente de dep?sito de vitamina A. Durante a les?o hep?tica, essas c?lulas passam por uma ativa??o fenot?pica, tornam-se miofibroblastos e adquirem propriedades fibrog?nicas. A capsaicina, princ?pio ativo da pimenta vermelha, tem sido muito estudada nos ?ltimos anos por possuir uma extensa gama de propriedades farmacol?gicas, que incluem efeitos analg?sicos, anti-inflamat?rios, antiproliferativos e anticarcinog?nicos em uma variedade de tipos celulares. Por essa raz?o, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos in vitro da capsaicina na inativa??o, diferencia??o e prolifera??o das HSCs, al?m de estudar os poss?veis mecanismos envolvidos. Os resultados obtidos mostraram que a capsaicina ? capaz de induzir o fen?tipo quiescente nas HSCs via ativa??o de PPARγ e bloqueio da sinaliza??o de TGF-β. O aumento nos n?veis de citocinas antifibr?ticas (IFN-γ e IL-10) e a diminui??o de mediadores pr?inflamat?rios e pr?-fibr?ticos (COX-2, MCP-1, col?geno tipo I) comprovaram que a capsaicina inibe a ativa??o e migra??o dessas c?lulas. Al?m disso, o mecanismo utilizado pela capsaicina para inibir a prolifera??o celular ? via parada do ciclo celular. Essas descobertas mostram que a capsaicina tem potencial para ser um novo agente terap?utico no tratamento da fibrose hep?tica devido a suas a??es antifibrog?nicas e antiproliferativas.
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A enzima chiquimato quinase (EC 2.7.1.71) de Mycobacterium tuberculosis como alvo para o desenvolvimento de drogasRosado, Leonardo Astolfi 19 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-19 / Tuberculosis remains as one of the main cause of mortality worldwide due to a single infectious agent, Mycobacterium tuberculosis. The aroK-encoded Mycobacterium tuberculosis Shikimate Kinase (MtSK), shown to be essential for survival of bacilli, catalyzes the phosphoryl transfer from ATP to the carbon-3 hydroxyl group of shikimate (SKH), yielding shikimate-3-phosphate and ADP. Here we present purification to homogeneity, and oligomeric state determination of recombinant MtSK. Biochemical and biophysical data suggest that the chemical reaction catalyzed by monomeric MtSK follows a rapid-equilibrium random order of substrate binding, and ordered product release. Isothermal titration calorimetry (ITC) for binding of ligands to MtSK provided thermodynamic signatures of non-covalent interactions to each process. A comparison of steady-state kinetics parameters and equilibrium dissociation constant value determined by ITC showed that ATP binding does not increase the affinity of MtSK for SKH. In addition, there appears to be a positive free energy coupling of 3.2 kJ mol-1 for SKH binding to MtSK:Mg2+ATP binary complex, which suggest that ATP displays negative cooperativity for SKH binding. We suggest that MtSK would more appropriately be described as an aroL-encoded type II shikimate kinase. Our manuscript also gives thermodynamic description of SKH binding to MtSK and data for the number of protons exchanged during this bimolecular interaction. The negative value for the change in constant pressure heat capacity (ΔCp) and molecular homology model building suggest a pronounced contribution of desolvation of non-polar groups upon binary complex formation. Thermodynamic parameters were deconvoluted into hydrophobic and vibrational contributions upon MtSK:SKH binary complex formation. Data for the number of protons exchanged during this bimolecular interaction are interpreted in light of astructural model to try to propose the likely amino acid side chains that are the proton donors to bulk solvent following MtSK:SKH complex formation. / A tuberculose se mant?m como uma das principais causas de mortalidade ao redor do mundo devido a um ?nico agente infeccioso, o Mycobacterium tuberculosis. O gene aroK que codifica a enzima Chiquimato quinase de Mycobacterium tuberculosis (MtSK), que se mostrou essencial para a sobreviv?ncia do bacilo, catalisa a transfer?ncia de um grupo fosforil do ATP para o chiquimato (SKH), resultando em chiquimato-3-fosfato e ADP. O presente trabalho apresenta a purifica??o da prote?na MtSK at? a homogeneidade e a determina??o de seu estado oligom?rico em solu??o. Estudos bioqu?micos e biof?sicos apresentados nesta tese sugerem que a rea??o catalisada pela MtSK monom?rica segue um mecanismo de equil?brio r?pido ordenado aleat?rio na adi??o dos substratos e uma libera??o ordenada sequencial dos produtos. A an?lise por calorimetria de titula??o isot?rmica (ITC) das intera??es n?o covalentes da enzima MtSK com diferentes ligantes resultou na determina??o de assinaturas termodin?micas para cada um desses eventos de liga??o. A compara??o entre as constantes de afinidade obtidas por espectrofotometria e ITC demostraram que o ATP n?o aumenta a afinidade da prote?na MtSK pelo SKH. Al?m disso, foi determinada em + 3,2 kJ mol-1 a energia livre de acoplamento do SKH ao complexo bin?rio MTSK:Mg2+ATP, sugerindo que o ATP possui uma cooperatividade negativa em rela??o ao SKH. Esse trabalho sugere que a MtSK deveria ser mais apropriadamente descrita como uma chiquimato quinase do tipo II codificada pelo gene aroL. Adicionalmente, estre trabalho demonstra a descri??o termodin?mica do SKH se ligando a MtSK aonde os resultados sugerem o n?mero de pr?tons que est?o sendo trocados durante a intera??o bimolecular. O valor negativo encontrado para a capacidade calor?fica em press?o constante (ΔCp) e o modelo molecular por homologia criado sugerem uma pronunciada contribui??o na dessolvata??o de grupos apolares relacionados ? forma??o do complexo. As constantes termodin?micas foram separadas na contribui??o hidrof?bica e vibracional relacionadas ? forma??o do complexo bin?rio MtSK:SKH. Os resultados obtidos relacionados ? transfer?ncia de pr?tons durante a forma??o do complexo bin?rio foram analisados tendo como refer?ncia o modelo estrutural da enzima MtSK constru?do neste trabalho. De acordo com as cadeias laterais que fazem contato com o SKH no modelo proposto, se pode indicar que os amino?cidos Arg58 e Arg136 atuam como fonte de pr?tons durante a forma??o do complexo bin?rio.
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Investiga??o da base molecular e hist?ria evolutiva do melanismo em fel?deos selvagensSchneider, Alexsandra 19 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-19 / Melanism is a very common coat color polymorphism in felids, and has been defined as an increased production of dark melanin which generates a general darkening of the organism s tegument. Such coloration variation in mammals is often be regulated by the action of two genes and their products: MC1R and ASIP. Eumelanin (dark pigment) is produced when the Melanocortin-1 receptor (MC1R) is activated by the binding of the Alpha Melanocyte Stimulating Hormone (α-MSH). In contrast, MC1R activation is inhibited by the binding of the antagonist peptide ASIP (Agouti Signaling Protein), whose action leads to a switch to pheomelanin (light pigment) synthesis. Melanism has been documented in 13 out of 37 extant felid species, in some cases reaching high frequencies at the population level. A previous studies has indicated that this phenotype arose multiples times in the Felidae, with three different species exhibiting unique mutations associated with this trait (EIZIRIK et al., 2003). In this context, the present study aimed to identify the mutations implicated in this phenotype in five other felid species, and to investigate in more detail the evolutionary dynamics of melanism in the Felidae. In the first article, we revealed two additional cases of species-specific mutations involved in melanism in Asian wild cats, Panthera pardus and Pardofelis temminckii, and discuss the role of the ASIP gene in the evolution of this mutant phenotype. In the second manuscript, we analyzed the evolution of melanism in an endemic lineage of Neotropical felids belonging to the genus Leopardus. This lineage includes three species of small wild cats that were the focus of this study: L. colocolo, L. guigna e L. geoffroyi. The presence of melanism in these closely-related species, along with relatively high frequencies (ranging from 20% to 30%) of this phenotype observed in some areas of their geographic distribution, suggests that natural selection may be involved in the origin and evolution of this trait. In this context, we identified three novel mutations in the ASIP and MC1R genes, each of them strongly associated with melanism in one of the analyzed species, and revealed that natural selection may have played a role in the evolutionary history of melanism in this lineage of felids. / O melanismo ? um polimorfismo de colora??o bastante comum em felinos, definido como a ocorr?ncia de uma acentuada produ??o de melanina escura que gera o escurecimento geral do tegumento do organismo. Sabe-se que esta varia??o da colora??o em mam?feros ? frequentemente regulada pela a??o de dois genes e seus produtos: MC1R e ASIP. A eumelanina (pigmento escuro) ? produzida quando o receptor de melanocortina-1 (MC1R) ? ativado pelo horm?nio estimulante de melan?cito (α-MSH). Ao contr?rio, a ativa??o do MC1R ? inibida pela liga??o de um antagonista chamado prote?na sinalizadora de agouti (ASIP), cuja a??o leva ? troca da produ??o de eumelanina para feomelanina (pigmento claro). O melanismo foi documentado em 13 das 37 esp?cies atuais de fel?deos e, em alguns casos, alcan?a altas frequ?ncias em n?vel populacional. Um estudo anterior indicou que o fen?tipo surgiu m?ltiplas vezes em Felidae, com tr?s esp?cies diferentes apresentando muta??es independentes associadas ao mesmo (EIZIRIK et al., 2003). Assim, este estudo teve por objetivo identificar as muta??es respons?veis por esta caracter?stica em outras cinco esp?cies de fel?deos e analisar a din?mica evolutiva do melanismo na fam?lia Felidae. No primeiro artigo, revelamos dois casos adicionais de muta??es esp?cie-espec?ficas envolvidas no melanismo de fel?deos asi?ticos, Panthera pardus e Pardofelis temminckii e discutimos o papel do gene ASIP na evolu??o deste fen?tipo mutante. No segundo manuscrito, uma abordagem em n?vel gen?mico foi utilizada para analisar a evolu??o do melanismo em uma linhagem end?mica de fel?deos neotropicais pertencentes ao g?nero Leopardus. Nesta linhagem est?o inclusas tr?s esp?cies de pequenos fel?deos que foram o principal foco desta an?lise: L. colocolo, L. guigna e L. geoffroyi. A presen?a do melanismo nestas esp?cies evolutivamente pr?ximas, associada a frequ?ncias relativamente altas (20-30%) deste fen?tipo em determinadas ?reas de suas distribui??es geogr?ficas, sugere que a sele??o natural pode estar envolvida na origem e evolu??o dessa caracter?stica. Neste contexto, identificamos tr?s novas muta??es nos genes ASIP e MC1R, cada uma delas fortemente associada ao melanismo em uma das esp?cies investigadas, e revelamos que a sele??o natural parece ter influenciado a hist?ria evolutiva deste fen?tipo nesta linhagem de fel?deos.
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Estudo das caracter?sticas f?sico-qu?micas e propriedades magn?ticas da superf?cie do ovo de Schistosoma mansoni e Schistosoma japonicumCandido, Renata Russo Frasca 27 June 2014 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-04-17T14:54:06Z
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Previous issue date: 2014-06-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Schistososmiasis is a chronic endemic infection caused by parasites of the genus Schistosoma, and it occurs in 74 countries in Africa, South America and Asia. The three main agents of this infection in humans are: Schistosoma mansoni and Schistosoma japonicum, that cause the hepatic-intestinal disease, and Schistosoma haematobium, responsible for the genitourinary infection. Despite the effective treatment like praziquantel, schistososmiasis remains as the second most prevalent parasitic disease in the world. Diagnosis of the intestinal schistososmiasis is achieved through the direct visualization of the eggs in fecal samples. The current method recommended by the World Health Organization in epidemiological studies is the Kato-Katz method. Despite it being simple and cheap, in areas of low endemicity this technique loose sensibility, leading to the occurrence of false-negative cases and underestimation of the prevalence in the studied area. Helmintex? is a coproparasitological method highly sensitive that allows the isolation of Schistosoma eggs from 30 grams of feces, based in the interaction between the eggs and paramagnetic microspheres in a magnetic field. However, this method demands time and specialized equipment, being of difficult manipulation in work field. The mechanism that promotes the interaction between the paramagnetic spheres with the Schistosoma eggs is not known. Considering the necessity of sensitive diagnostic tools of easy applicability in epidemiological studies in low endemicity areas, this work has the purpose to study the surface physical-chemical characteristics of S. mansoni and S. japonicum eggs, in order to enhance the efficiency of the Helmintex? method. S. mansoni and S. japonicum eggs were isolated from livers of experimentally infected mice. The eggs were submitted to morphological and structural analysis using Scanning and Transmission Electron Microscopy and elemental analysis using Energy Disperssion Spectroscopy. The magnetic susceptibility was determined using SQUID (Superconducting Quantum Interference Device) and the concentration of the chemical elements was determined through Atomic Emission Spectroscopy. Experiments to elucidate the interaction properties of the eggs of the eggs and the microspheres were conducted incubating the eggs from both species with different paramagnetic microspheres. The results show that the egg surface of both species is recovered by a dense layer of microspines, being those shorter and less spaced in S. mansoni. The eggs spontaneously bind the particles, with a greater preference for magnetic material. S. japonicum eggs have a higher affinity for paramagnetic microspheres than S. mansoni eggs. The presence of streptavidin in the surface of the microspheres enhances the affinity of both species for non-magnetic material, however it decreases the affinity for paramagnetic microspheres. Despite the presence of iron in the eggshell of S. mansoni and S. japonicum, the origin of the interaction does not seem to be magnetic, but, based in the difference of electrostatic charges present in the surface of the eggs and the microspheres. The continuity of this study is important to determine the physical-chemical characteristics of eggs from human feces, and it can lead to the upgrading and optimization of the Helmintex? method. Studies using Atomic Force Microscopy are in progress. / A esquistossomose ? uma infec??o cr?nica end?mica causada por parasitos do g?nero Schistosoma, e ocorre em pa?ses 74 pa?ses na ?frica, Am?rica do Sul e ?sia. Os tr?s principais agentes desta infec??o em humanos s?o: Schistosoma mansoni e Schistosoma japonicum, causadores da doen?a hepato-intestinal, e Schistosoma haematobium, respons?vel pela infec??o genitourin?ria. Apesar de haver tratamento efetivo como o praziquantel, a esquistossomose permanece como a segunda infec??o parasit?ria mais prevalente no mundo. O diagn?stico da esquistossomose intestinal ? feito atrav?s da direta visualiza??o dos ovos em amostras fecais. O m?todo atualmente recomendado pela Organiza??o Mundial de Sa?de em estudos epidemiol?gicos ? o m?todo de Kato-Katz. Apesar de simples e barato, em ?reas de baixa endemicidade esta t?cnica perde sensibilidade, levando ? ocorr?ncia de casos falso-negativos e subestima??o da preval?ncia da ?rea estudada. O Helmintex? ? um m?todo coproparasitol?gico altamente sens?vel que permite o isolamento de ovos de Schistosoma ? partir de 30 gramas de fezes, baseado na intera??o entre os ovos e esferas paramagn?ticas em um campo magn?tico. Entretanto, este m?todo demanda tempo e equipamentos especializados, sendo de dif?cil manipula??o em estudos de campo. O mecanismo que promove a intera??o das esferas paramagn?ticas com os ovos de Schistosoma n?o ? conhecido. Tendo em vista a necessidade de ferramentas diagn?sticas sens?veis e de f?cil aplicabilidade em estudos epidemiol?gicos em ?reas de baixa transmiss?o, este trabalho tem por objetivo estudar caracter?sticas f?sico-qu?micas da superf?cie dos ovos de S. mansoni e S. japonicum, afim de aprimorar a efici?ncia do m?todo Helmintex?. Ovos de S. mansoni e S. japonicum foram isolados de f?gados de camundongos experimentalmente infectados. Os ovos foram submetidos ? analise morfol?gica e estrutural utilizando Microscopia Eletr?nica de Varredura e Transmiss?o e an?lise elementar utilizando Espectroscopia por Dispers?o de Energia. A susceptibilidade magn?tica foi determinada utilizando-se o SQUID (Superconducting Quantum Interference Device) e a concentra??o dos elementos qu?micos foi determinada atrav?s de Espectroscopia por Emiss?o At?mica. Experimentos para elucidar as propriedades de intera??o dos ovos e das microesferas foram conduzidos incubando ovos de ambas as esp?cies com diferentes microesferas paramagn?ticas. Os resultados mostram que a superf?cie do ovo de ambas as esp?cies ? recoberta por uma camada densa de microespinhos, sendo estes mais curtos e menos espa?ados em S. mansoni. Os ovos espontaneamente ligam-se ?s part?culas, com maior prefer?ncia por material magn?tico. Os ovos de S. japonicum possuem maior afinidade pelas microsesferas paramagn?ticas do que os ovos de S. mansoni. A presen?a de estreptavidina na superf?cie das microesferas aumenta a afinidade de ambas as esp?cies por microesferas n?o-magn?ticas, por?m diminui a afinidade por microesferas paramagn?ticas. Apesar da presen?a de ferro na casca do ovo tanto de S. mansoni quanto de S. japonicum, a origem da intera??o n?o parece ser magn?tica, e sim, baseada na diferen?a de cargas eletrost?ticas presentes na superf?cie dos ovos e das microesferas. A continuidade deste estudo ? importante para determinar as caracter?sticas f?sico-qu?micas de ovos provenientes de fezes humanas, e pode levar ao aprimoramento e otimiza??o do m?todo Helmintex?. Estudos utilizando-se Microscopia de For?a At?mica encontram-se em andamento.
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Avalia??o do papel dos receptores B1 e B2 de cininas e dos canais de c?lcio voltagem dependentes TIPO-P/Q E ?N em modelo de glioma in vitro e in vivoNicoletti, Nat?lia Fontana 10 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-10 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Financiadora de Estudos e Projetos - Finep / Glioblastoma (grade IV) is among the most prevalent primary intracranial tumors and is considered a challenge in oncology and neurosurgery due to the highly aggressive nature, and the elevated mortality rates. The location of the tumor and its invasive nature avoid the standard-of-care therapy, which includes surgical resection followed by radiotherapy and chemotherapy. Nevertheless, the current gold standard treatment has not been effective to prevent tumor evolution, as indicated by the poor
survival rates. In this context, we analyzed the GPCRs for kinin and the high-voltagegated calcium channels (VGCC) as feasible new therapeutic approaches in malignant gliomas. Thereby, the signaling triggered by bradykinin or the disruption of calcium signaling might contribute with pivotal mechanisms underlying glioma progression,
such as cell proliferation. Therefore, the aim of this study was to further evaluate the relevance of B1 (B1R) and B2 (B2R) kinin receptors as well as the P/Q- and N-type VGCC in glioma development, by using in vitro and in vivo glioma model.
Cell culture assay showed that the treatment with the selective B1R des-Arg9-BK (1-100 nM) and B2R BK (1-100 nM) agonists induced a marked enhancement of cell proliferation and viability through ERK1/2 and PI3K/Akt signaling, according to evaluation of U-138MG and U-251MG cell lines. Meanwhile, the incubation of either
B1R SSR240612 (1-30 ?M) or B2R HOE-140 (1-100 ?M) antagonists induced a marked cell death with mixed apoptosis/necrosis characteristics. The in vivo mouse model of
GL261-induced glioma of C57/BL6 or B1R and B2R knockout mice showed an uncontrolled tumor growing in KOB1R mice. Conversely, there was no significant change of the tumor development in KOB2R mice. Notably, the genetic ablation or the pharmacological combined antagonism of B1R and B2R (SSR240612; 25 nmol/site +
HOE-140; 50 pmol/site) diminished the tumor progression as well as the mitotic index of the GL261-induced glioma.
To understand the potential anti-tumor effects of the blockade of P/Q- and Ntype
VGCC, we used animal-derived inhibitors namely PhTx3-3 (P/Q-type blocker) and Ph?1? (N-type blocker) from P. nigriventer, or MVIIC (P/Q-type blocker) and MVIIA (N-type blocker) from C. magus. The PhTx3-3 (0.3 - 100 pM), Ph?1? (0.3 - 100 pM) and MVIIA (0.3 - 100 pM) displayed a significant inhibitory effect on proliferation and
viability of M059J, U-138MG and U-251MG glioma tested cell lines, and evoked cell death mainly with apoptosis characteristics. In the glioblastoma in vivo model, the Ntype VGCC blockade by either Ph?1? (50 pmol/site; i.c.v. and i.t.) or MVIIA (10pmol/site; i.c.v.) caused significant reductions of glioma growth and progression. Of
note, the N-type inhibition by Ph?1? and MVIIA led to a marked increase of GFAPactivated astrocytes and Iba-1-positive microglia in the peritumoral area, which might be related to the inhibitory effects of immune system in tumor development.
Using molecular and pharmacological approaches, our data provide clear evidence on the beneficial effects of the simultaneous inhibition of both B1R and B2R as well as the P/Q- and N-type blockade on glioma development. Thus, we propose that
the combined selective antagonism of B1R and B2R, such as the P/Q-, and especially NP type high-VGCC inhibition could markedly modify the tumor progression, which might represent an attractive alternative for the treatment of malignant gliomas in the future. / O glioblastoma apresenta a maior incid?ncia entre todos os gliomas e se
caracteriza como o mais agressivo e fatal (grau IV) dos tumores prim?rios do SNC.
Atualmente o glioblastoma ? considerado uns dos grandes desafios da oncologia e da
neurocirurgia, devido ao seu car?ter altamente agressivo. A sobrevida m?dia dos
pacientes ? bastante baixa e o progn?stico ? desfavor?vel, j? que a grande maioria destes tumores apresenta um padr?o difuso e infiltrativo de crescimento, o que dificulta as abordagens atuais para a terapia tumoral. Neste estudo foram analisados os efeitos dos receptores da fam?lia dos GPCRs de cininas e dos canais de c?lcio voltagem dependentes (CCVD) como base para poss?veis alvos no tratamento dos gliomas malignos, a fim de caracterizar novas abordagens terap?uticas. O efeito da sinaliza??o desencadeada pela BK e da sinaliza??o Ca2+-dependente pode estar envolvida na regula??o do crescimento e progress?o dos gliomas e na migra??o das c?lulas tumorais. Neste sentido, este trabalho visou explorar o papel dos receptores B1 (B1R) e B2 (B2R) de cininas e da sinaliza??o de Ca2+ via CCVD tipo-P/Q e -N em modelo de glioma in vitro e in vivo. Ensaios em cultura celular utilizando as linhagens de glioma humano U-138MG e U-251MG demonstraram que a ativa??o dos B1R e B2R pelo uso dos agonistas desarg9-BK (1-100 nM) e BK (1-100 nM) aumentou a prolifera??o das linhagens celulares testadas, atrav?s da ativa??o das vias ERK1/2 e PI3K/Akt. Enquanto que a exposi??o aos antagonistas seletivos para estes receptores, SSR240612 (1-30 ?M) e HOE-140 (1-100 ?M), provocou intensa morte celular com caracter?sticas de necrose/apoptose. A parte in vivo compreendeu a t?cnica de implante das c?lulas GL261 de glioma (grau IV) em animais C57/BL6 e knockout para os B1R e B2R. A dele??o apenas do B1R provocou um importante crescimento tumoral nos animais knockout para este receptor, enquanto que os animais com dele??o de B2R n?o tiveram o desenvolvimento tumoral alterado. Notavelmente, tanto a dele??o g?nica como o antagonismo farmacol?gico combinado dos receptores B1 e B2 (SSR240612; 25 nmol/s?tio + HOE-140; 50 pmol/s?tio) diminuiu o crescimento tumoral e o ?ndice mit?tico dos gliomas implantados. Para compreender o envolvimento dos CCVD tipo-P/Q e -N na fisiopatologia dos gliomas foram utilizadas fra??es da toxina da aranha Phoneutria nigriventer (PhTx3-3 bloqueadora de canais do tipo-P/Q; Ph?1? bloqueadora de canais do tipo-N) e ?-conotoxinas provenientes do Conus magus (MVIIC bloqueadora de canais do tipo-P/Q; MVIIA bloqueadora de canais do tipo-N). Os experimentos in vitro evidenciaram que o bloqueio dos canais de Ca2+ tipo-P/Q e -N pelas toxinas PhTx3-3 (0.3 - 100 pM), Ph?1? (0.3 - 100 pM) e MVIIA (0.3 - 100 pM) inibiram a prolifera??o e a viabilidade das linhagens celulares M059J, U-138MG e U-251MG de glioma humano, com intensa caracter?stica de morte celular por apoptose. Os resultados utilizando o modelo de glioblastoma in vivo, demonstraram que ambas as toxinas bloqueadoras dos canais do tipo-N, Ph?1? (50 pmol/s?tio) e MVIIA (10 pmol/s?tio), foram efetivas em diminuir o crescimento e a progress?o tumoral nos animais tratados, com intensa ativa??o de
astr?citos e micr?glia, destacando o poss?vel envolvimento do sistema imune na
inibi??o do crescimento tumoral. Atrav?s do uso de ferramentas moleculares e farmacol?gicas, nossos resultados demonstraram o envolvimento importante tanto dos B1R e B2R de cininas, como dos CCVD tipo-P/Q e -N no desenvolvimento dos gliomas malignos. Desta maneira, podemos propor que o bloqueio farmacol?gico combinado de antagonistas seletivos para os receptores B1 e B2, assim como a inibi??o dos CCVD tipo-P/Q e -N surgem como potenciais alvos terap?uticos no manejo dos tumores cerebrais e podem representar alternativas promissoras no tratamento dos gliomas.
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Varia??es sazonais do metabolismo energ?tico e do balan?o oxidativo em Parastacus brasiliensis promatensis (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)Pinheiro, Ludimila Carneiro 20 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-20 / Benthic macroinvertebrates occupy a critical position in the food chain, since they are responsible for the exchange of energy between basal resources and higher trophic levels. In order to analyze the physiological behavior of the species throughout the year, we collected 69 individuals of Parastacus brasiliensis promatensis in the central month of each season. The animals collected were measured for carapace length, taking as a criterion the minimum value for capture 20mm after hemolymph were removed in medium containing 10% potassium oxalate (anticoagulant) and left on ice for 24 hours to use only plasma in the analyzes. After capturing the animals were sacrificed by Cryoanesthesia. A water sample from Garapi? stream (San Francisco de Paula, RS) for analysis of physical and chemical parameters was collected. In laboratory subjects were weighed on the total weight and tissue weight to determine the rates of gastric fullness and hepatossomatic, in both genders, and gonadosomatic only in females; as well as the degree of gastric fullness. In the hemolymph were quantified by spectrophotometry proteins, lactate, lipids, triglycerides, glycerol, glucose, cholesterol, VLDL e HDL and glucose. Also analyzed the behavior of three antioxidant enzymes, which were superoxide dismutase, catalase and glutathione s-transferase; as well as a cellular damage measure (lipid peroxidation), in order to describe the oxidative status of this subspecies in different seasons. These analyzes were performed by spectrophotometric methods, gills, in hepatopancreas and abdominal muscle for both genders and in the gonads in females. Data were analyzed by one-way ANOVA followed by Bonferroni or Kruska-Wallis followed by Dunn (17.0 SPSS- or Bioestat). The statistical analysis indicated that there was difference between IH and IG of females throughout the study period. In the spring (reproductive peak) observed an increase in the IG and reduced IH, suggesting allocation of energy hepatopancreas reserves to the gonads; hypothesis reinforced by the analysis of IH in males, where there was no significant difference. Gastric index showed a reduction (p <0.05) in both sexes, in winter which combined with a decrease in ambient temperature and blood glucose control suggest a decreased metabolic rate and habitat exploitation, with possible use of endogenous reserves; combined with a decrease in glycerol and protein in the autumn transition to winter. Both genders showed differences (p <0.5) for lactate levels, as levels possibly linking up with low dissolved oxygen content (3,31 mg / l) in the summer. There was also a significant increase across the lipid chain in both sexes but more pronounced in females in the period corresponding to the apex of reproduction, and the probable cause reproductive preparation directly or increased energy expenditure in this situation.
As for oxidative stress, the results suggest that females have a large energy expenditure in protecting the gonadal tissue, especially in the spring (playback apex) while maintaining a high degree of GST enzyme activity, together with the lesser extent of cellular damage when compared with the other tissues. As for the males lipid peroxidation level was higher in the spring, in all tissues. However, the gill tissue proved unable to increase antioxidant activity, and only the muscle and hepatopancreas were able to increase the enzymatic defense in the spring.
We can conclude that seasonal factors clearly influence the biological cycle of P. brasiliensis promatensis and demand adjustments in the oxidative balance, requiring a greater demand of enzymatic antioxidant defenses and of the metabolic system. / Os macroinvertebrados bent?nicos ocupam uma posi??o cr?tica na cadeia alimentar, uma vez que eles s?o respons?veis pela troca de energia entre os recursos basais e os n?veis tr?ficos superiores. Com o objetivo de analisar o comportamento fisiol?gico do lagostim Parastacus brasiliensis promatensis ao longo do ano, foram coletados 69 indiv?duos no m?s central de cada esta??o do ano. Os animais coletados foram medidos quanto ao comprimento de cefalot?rax, tendo como crit?rio o valor m?nimo 20 mm para captura, ap?s tiveram a hemolinfa retirada em meio contendo oxalato de pot?ssio 10% (anticoagulante) e deixadas em banho de gelo por 24 horas para utiliza??o apenas do plasma nas an?lises. Ap?s a captura os animais foram sacrificados por crioanestesia. No momento de cada coleta foi obtida uma amostra de ?gua do local de coleta, riacho Garapi? (S?o Francisco de Paula, RS), para an?lise dos par?metros f?sico-qu?micos. Em laborat?rio os indiv?duos foram pesados quanto ao peso total e peso tecidual para determina??o dos ?ndices de reple??o g?strica e hepatossom?tico (IH), em ambos os g?neros, e gonadossom?tico (IG) apenas nas f?meas; como tamb?m o grau de reple??o g?strico. Na hemolinfa quantificamos, por espectrofotometria, as prote?nas, o lactato, os lip?deos, os triglicer?deos, o glicerol, o colesterol VLDL e o HDL e a glicose. Analisamos ainda o comportamento de tr?s enzimas antioxidantes, sendo elas a super?xido dismutase (SOD), a catalase (CAT) e a glutationa S-tranferase (GST); bem como uma medida de dano celular (lipoperoxida??o, LPO), com o objetivo de descrever o status oxidativo desta subesp?cie em diferentes esta??es do ano. Estas an?lises foram realizadas, por m?todos espectrofotom?tricos, nas br?nquias, no hepatop?ncreas e no m?sculo abdominal para ambos os g?neros e, nas g?nadas das f?meas. Os dados foram analisados por ANOVA de uma via seguida de Bonferroni ou Kruska-Wallis seguido de Dunn, nos programas SPSS (vers?o 17.0) ou Bioestat, respectivamente. As analises estat?sticas indicam que houve diferen?a entre o IH E IG de f?meas ao longo do per?odo de estudo. Na primavera (pico reprodutivo) observamos um aumento do IG e uma redu??o do IH, sugerindo aloca??o das reservas energ?ticas do hepatop?ncreas para as g?nadas; hip?tese refor?ada pela an?lise do IH em machos, onde n?o houve diferen?a significativa. O ?ndice g?strico mostrou uma redu??o (p<0,05), em ambos os sexos, no inverno o que aliado a uma diminui??o da temperatura ambiental e manuten??o da glicemia sugerem uma diminui??o da taxa metab?lica e da explora??o do habitat, com poss?vel utiliza??o das reservas end?genas; aliados a uma diminui??o do glicerol e prote?nas na transi??o do outono para o inverno. Ambos os g?neros apresentaram diferen?as (p<0,5) para os n?veis de lactato, com os n?veis relacionando-se possivelmente com o baixo teor de oxig?nio dissolvido (3,31mg/l) encontrado na ?gua no ver?o, sendo estes considerados n?veis hip?xicos. Houve tamb?m um aumento significativo em toda a cadeia lip?dica em ambos os sexos; por?m, mais pronunciado nas f?meas, no per?odo que corresponde ao ?pice da reprodu??o, sendo a prov?vel causa o preparo reprodutivo diretamente e/ou o aumento de gasto energ?tico nesta situa??o.
Quanto ao estresse oxidativo, os resultados sugerem que as f?meas apresentam um grande gasto energ?tico na prote??o do tecido gonadal, principalmente na primavera (?pice da reprodu??o), mantendo um alto grau de atividade da enzima GST, aliado ? menor medida de dano celular (LPO) quando comparado com os demais tecidos. J? para os machos o n?vel de lipoperoxida??o foi maior na primavera, em todos os tecidos. Contudo, o tecido branquial se mostrou incapaz de aumentar a atividade antioxidante, sendo apenas o m?sculo e o hepatop?ncreas capazes de incrementarem as defesas enzim?ticas na primavera. Podemos concluir que fatores sazonais influenciam claramente o ciclo bi?logico de P. brasiliensis promatensis e demandam ajustes no balan?o oxidativo, exigindo uma demanda maior das defesas antioxidantes enzim?ticas e do sistema metab?lico.
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