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Insetos galhadores associados à família Burseraceae da reserva florestal Ducke, Manaus, Amazonoas, BrasilFernandes, Sheila Patrícia Carvalho 05 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-05 / We investigated and characterized the richness of insect galls associated with Burseraceae at Ducke Forest Reserve, Manaus, Amazonas, Brazil. We collected galls monthly on plants previously identified, mapped and marked in the Reserve, from January to June 2009. The galls were taken to laboratory for emergence of adults, count of density and analyses of the associated fauna. Ninety eight galls morphotypes were found associated with 15 Protium species. The majority of galls occurred on leaves, but some were found on petioles. Protium divaricatum supported the highest galls richness with 17 morphotypes. The density of galls per leaflet ranged from 1 to 220. The population fluctuation varied with the gall morphotype and the Protium species, being that P. nitidifolium and P. altsonii supported the highest density in January and June, respectively. The success of emergence was low, only in four morphotypes was possible obtaining the adults. The galls were induced by Diptera and Hemiptera specimens. Cecidomyiidae specimens induced the majority of the galls. The associated fauna was composed by inquilines, predators and parasitoids of Hymenoptera, Diptera and Thysanoptera. The Hymenoptera, represented by eight families, composed the parasitoids fauna. This research corroborates the highest richness of gall-inducing insects in Amazon ecosystems, evidenced by the high diversity of galls found associated with only one plant genus at Ducke Forest Reserve. / O presente estudo objetivou inventariar e caracterizar as galhas de insetos associadas à Burseraceae na Reserva Florestal Ducke, Manaus, Amazonas, Brasil. Foram realizadas coletas mensais de janeiro a junho de 2009. As espécies de Burseraceae estavam previamente identificadas, mapeadas e sinalizadas na Reserva. As galhas coletadas foram levadas ao laboratório para a emergência dos adultos, verificação da abundância e entomofauna associada. Foram encontrados 98 morfotipos de galhas associados a 15 espécies de Burseraceae, todas em Protium. A maioria das galhas ocorreu nas folhas, porém também foram observadas galhas em pecíolo. Protium divaricatum apresentou a maior riqueza de galhas com 17 morfotipos. A abundância de galhas por folíolo variou de 1 a 220. A abundância das galhas variou com o morfotipo de galha e a espécie de Protium, sendo que P. nitidifolium e P. altsonii tiveram as maiores abundâncias em janeiro e junho, respectivamente. Representantes de Diptera e Hemiptera foram os que induziram galhas em Protium na Reserva. Cecidomyiidae foi a família dominante dentre os galhadores. A fauna associada foi composta de inquilinos, predadores e parasitóides representados por Diptera, Hymenoptera e Thysanoptera. Os Hymenoptera, composto por 8 famílias, compuseram a fauna de parasitóides. O estudo confirma a elevada riqueza de insetos galhadores presente em ecossistemas amazônicos, evidenciada pela elevada quantidade de galhas encontradas associadas a apenas um gênero de planta na Reserva Florestal Ducke.
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Atributos funcionais da flora arbórea e arbustiva de campina e campinarana na Amazônia CentralLima, Liane 29 April 2015 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2016-08-17T19:20:37Z
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Previous issue date: 2015-04-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The phyto-physiognomies which are found on white sand (podzol) in the Central Amazon occurr in a fragmented way along the biome and are named “campinas” and “campinaranas”. They comprehend a unique set of physiognomic variations on edaphic components with low contents of mineral nutrients and, in some cases, subjected to water saturation. To understand the physiognomic variation of the “campinas” to the “campinaranas” is necessary to evaluate the functional attributes that respond to environmental changes, being they either morphological (eg., specific wood density, specific leaf area, DBH – diameter at breast height, height) as physiological (eg., concentration of micronutrients in the leaves). This present study had the following objectives: (i) understand the role the edaphic factors in the distribution of values of the individual functional attributes of the tree flora and shrubs at different physiognomies of “campinas” and campinaranas in Central Amazonia, (ii) determine whether there is a functional pattern between the “campinas” and “campinaranas” from two different localities, regardless of their geographical location and floral composition. Two sites were selected for this study, the Jaú National Park (PARNA Jaú) and the Sustainable Development Reserve Uatumã (RDS Uatumã), both located in the Central Amazon. Principal Component Analysis (PCA) was applied and through it was possible to observe the formation of two distinct groups, separating the distribution of functional attributes of the individuals from the “campinas” from those of the “campinarana” in both study areas, for most of the evaluated attributes. However, the physiognomic variation was not explained by edaphic components of vegetation, since they did not vary between the different phyto-physiognomies. Therefore, the factor water saturation of the sandy soils, which is different in the “campinas” when compared to “campinaranas”, corresponds to the possible explanation of the vegetational structural variation between these two phyto-physiognomies. / As fito-fisionomias encontradas sobre areia branca (podzol) na Amazônia Central ocorrem de forma fragmentada ao longo do bioma e são nomeadas de campinas e campinaranas. Elas formam um conjunto único de variações fisionômicas sobre componentes edáficos pobres em nutrientes minerais e, em alguns casos, em condições de saturação hídrica. Para compreendermos a variação fisionômica das campinas para as campinaranas é necessário avaliar os atributos funcionais que respondem sobre variações ambientais, podendo ser eles tanto morfológicos (p.ex.: densidade específica da madeira, área foliar específica, DAP- diâmetro na altura do peito, altura) como fisiológicos (p.ex.: concentração de micronutrientes nas folhas). Este presente trabalho teve os seguintes objetivos: (i) compreender o papel dos fatores edáficos na distribuição dos valores dos atributos funcionais dos indivíduos, da flora arbórea e arbustiva, em diferentes fisionomias de campinas e campinaranas na Amazônia Central, (ii) determinar se há um padrão funcional entre as campinas e campinaranas de duas diferentes localidades, independente de suas localizações geográficas e das composições florísticas. Dois sítios amostrais foram selecionados para este estudo, o Parque Nacional do Jaú (PARNA Jaú) e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã (RDS Uatumã), ambos localizados na Amazônia Central. Análise de Componentes Principais (ACP) foi aplicada e através dela foi possível observar a formação de dois grupos distintos, separando a distribuição dos atributos funcionais dos indivíduos da campina dos indivíduos da campinarana, em ambas as áreas de estudo, para a maioria dos atributos avaliados. Porém a variação fisionômica não foi explicada pelos componentes edáficos da vegetação, pois estes não variaram de acordo com as fisionomias. Sendo assim, o fator saturação hídrica do solo arenoso, que é diferente nas campinas em relação às campinaranas, corresponde à provável explicação da variação estrutural da vegetação entre essas duas fito-fisionomias.
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Ecologia alimentar da ariranha (pteronura Brasiliensis) e da lontra neotropical (lontra Longicaudis) no parque nacional do Jaú, Amazonas, BrasilSilva, Roberta Elise 20 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The giant otter (Pteronura brasiliensis) and the neotropical river otter (Lontra
longicaudis) are two species of carnivorous mustelids belonging to the Lutrinae
subfamily, which feed mainly on fish. These two species coexist in the Jaú National
Park, in Central Brazilian Amazon, and the supposed similarity in the diet could
generate interactions between them. This study describes and compares the diets of
the giant otter and the neotropical river otter in the lower Jaú and Carabinani rivers,
through the analyses of fecal samples collected between 2006 and 2008 (82 giant
otter and 75 neotropical river otter). About 85% of the samples were collected during
the dry season, which limited the analyses to the low water period. The giant otter
feeds mainly on fish of the Cichlidae (frequency of occurrence = 91.5%), Erythrinidae
(74.4%) and Characidae (29.3%) families, while the neotropical river otter consumed
mainly fish of the Doradidae (75.3%), Loricariidae (26.7%) and Cichlidae (25.3%)
families. The two otter species showed low similarity in their diets (Pianka’s Index =
0.16), which possibly reflects the use of different microhabitats and foraging tactics
and the abundance and richness of fish in the Amazon. The giant otter catch larger
and more active fish (eg. anostomids and large characins) than the neotropical river
otter, which probably scans the substrate in shallow river parts in search of slower,
sedentary and nocturnal (mainly small catfish) fish. Other than fish prey (reptiles,
rodents and aquatic invertebrates), although uncommon in the diet of both otter
species, were more frequent in the diet of the neotropical river otter that in the giant
otter. Moreover, the giant otter ate a greater diversity of fish families than the
neotropical river otter. In this sense, the neotropical river otter seems to be more
specialized in capturing certain types of fish, showing a clear preference for the
consumption of small catfish of the Doradidae family. The results indicate litter
overlap in the diet, but no indication of trophic interaction between giant otters and
neotropical river otters in Jaú National Park. / A ariranha (Pteronura brasiliensis) e a lontra neotropical (Lontra longicaudis) são
duas espécies de carnívoros mustelídeos pertencentes à subfamília Lutrinae, que se
alimentam principalmente de peixes. Essas duas espécies coexistem no Parque
Nacional do Jaú, na Amazônia Central brasileira, sendo que a suposta semelhança
na dieta poderia gerar interações ecológicas importantes entre elas. O presente
trabalho visou caracterizar e comparar as dietas de ariranhas e lontras no trecho
inferior dos rios Jaú e Carabinani, por meio da análise de amostras fecais coletadas
entre os anos de 2006 e 2008 (82 de ariranhas e 75 de lontras). A maior parte das
amostras (cerca de 85%) foram obtidas durante a seca, o que restringiu o alcance
da interpretação dos resultados a esse período do ciclo hidrológico. A ariranha se
alimentou principalmente de peixes das famílias Cichlidae (Frequência de
ocorrência= 91,5%), Erythrinidae (74,4%) e Characidae (29,3%), enquanto que a
lontra consumiu principalmente peixes das famílias Doradidae (75,3%), Loricariidae
(26,7%) e Cichlidae (25,3%). As duas espécies apresentaram baixa similaridade na
dieta (Índice de Pianka= 0,16), o que possivelmente reflete o uso de diferentes
microhabitats e táticas de forrageamento e à grande abundância e riqueza de peixes
na Amazônia. A ariranha captura peixes maiores e mais ativos (por exemplo,
anostomídeos e grandes caracídeos) do que a lontra, a qual provavelmente
vasculha o substrato em trechos rasos de rios em busca de peixes mais lentos, de
hábitos sedentários ou noturnos (principalmente pequenos bagres). Outras presas
que não peixes (répteis, roedores e macroinvertebrados aquáticos), apesar de pouco
comuns na dieta de ambas as espécies, foram mais frequentes na alimentação da
lontra do que na da ariranha. Além disso, as ariranhas consumiram peixes de uma
maior diversidade de famílias do que a lontra. Neste sentido, a lontra parece ser
mais especializada na captura de certos tipos de peixes, mostrando nítida
preferência pelo consumo de pequenos bagres da família Doradidae. Os resultados
obtidos indicam pequena sobreposição na dieta, porém sem indicação de interações
tróficas significativas entre ariranhas e lontras no Parque Nacional do Jaú.
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CITOGENÉTICA MOLECULAR EM Characidium: UMA ANÁLISE DA DIVERSIFICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS ZZ/ZWMachado, Tatiana Cristina 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The Characidium genus shows a broad karyotypic variability regarding the origin and diversification of the sex chromosomes, intra-and interindividual variation of B chromosomes and location of sites and number of NORs chromosomes bearing. Variations in the sex chromosomes Z and W morphology provide an excellent model to study chromosomal differentiation associated with a potential mechanism for reproductive isolation. In this study, we obtained a probe of the sex chromosome W of Characidium gomesi by chromosome microdissection , amplification by DOP-PCR and conducting comparative chromosome painting of W probe together with the 18S rDNA probe in some populations / species: C. gomesi of Rio Verde (PR), C. gomesi of Rio Grande (SP), C. gomesi of Ribeirão Minhoca (MG), C. lauroi of the Rio Grande (SP), C. zebra of Passa Cinco (SP). The conventional analysis of the populations of C. gomesi from rio Verde and ribeirão Minhoca, not yet described, showed the diploid number with 50 chromosomes and the presence of sex chromosome ZZ / ZW in advanced stages of differentiation. With the use of dual FISH, W and 18S rDNA probes, in populations of C. gomesi, C. lauroi and C. zebra was hypothesized a pathway of differentiation of sex chromosomes in the group. In this possible pathway, transposition / translocation of the NORs sites to proto sex chromosome was the first event this differentiation. Thereafter, the heterochromatization of other repetitive DNAs, not present in NORs site, acted on the alteration of the chromosomes Z and W morphologies. The heterochromatization of W chromosome wasintense in C. gomesi and C. alipioi species so the NOR siteswere again transposed to an autosomal condition. Was discussed also the biogeographic barriers help to differentiation of sex chromosomes in Characidium promoting reproductive isolation and speciation of the group. / O gênero Characidium apresenta alta variabilidade cariotípica no que diz respeito a origem e diversificação dos cromossomos sexuais, variação intra e interindividual de cromossomos B e localização e número de sítios de RONs. Variações populacionais na morfologia dos cromossomos sexuais Z e W propiciam excelente modelo de estudo de variação cromossômica associada a mecanismo em potencial para o isolamento reprodutivo. Neste estudo, foi obtida sonda do cromossomo sexual W de Characidium gomesi por microdissecção cromossômica posterior ao bandamento C, amplificação por DOP-PCR e realização de pintura cromossômica comparativa desta sonda W juntamente com o rDNA 18S em algumas populações/espécies do gênero: C. gomesi do rio Verde (PR), C. gomesi do rio Grande (SP), C. gomesi do ribeirão Minhoca (MG), C. lauroi do ribeirão Grande (SP), C. zebra do rio Passa Cinco (SP). A análise convencional das populações de C. gomesi do ribeirão Minhoca e rio Verde, ainda não descritas, demonstraram o número diplóide de 50 cromossomos e presença de cromossomos sexuais ZZ/ZW em estágio avançado de diferenciação. Com a utilização da dupla FISH sonda W e rDNA 18S nas populações de C. gomesi, C. lauroi e C. zebra foi possível hipotetizar uma via de diferenciação dos cromossomos sexuais no grupo. Nessa possível via, a transposição/translocação da RON para um proto cromossomo sexual foi um primeiro evento da diferenciação. Posteriormente, a heterocromatinização de outros DNAs repetitivos não presentes na RON atuou na alteração das morfologias dos cromossomos ZW. Nas espécies C. gomesi e C. alipioi a heterocromatinização do W é intensa, a RON sofreu nova transposição e é observada em condição autossômica. Ainda, foi discutido o isolamento biogeográfico e a diferenciação dos cromossomos sexuais em Characidium com eventos essenciais ao isolamento reprodutivo e especiação do grupo.
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O Gênero Vriesea Lindl. Seção Vriesea (Tillandsioideae, Bromeliaceae) no Estado do Paraná: aspectos taxonômicosMartínez, María Del Pilar Malagón 30 July 2016 (has links)
Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2017-10-18T15:45:59Z
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Previous issue date: 2016-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Vriesea Lindl. é o segundo mais diversificado da família Bromeliaceae, com
um total de 219 espécies reportadas para o Brasil apresentando a maior riqueza
especifica na Mata Atlântica. Estima-se que 38 espécies deste gênero ocorrem no sul
do Brasil. Na recente publicação das Plantas Vasculares do Paraná foram listadas 27
espécies de Vriesea no Estado, das quais 18 estão enquadradas na seção Vriesea.
Este trabalho tem como objetivo conhecer a diversidade do gênero Vriesea seção
Vriesea no Paraná, enfatizando os aspectos morfológicos, taxonômicos e o status de
conservação dos táxons. Foram realizadas coletas de espécimes em diferentes
localidades no Paraná, que incluem as unidades fitogeográficas: Cerrado, Floresta
Ombrófila Densa, Floresta ombrófila mista e Campos. O material coletado foi
herborizado de acordo com a metodologia convencional e os exemplares foram
depositados no Herbário HUPG. As análises morfológicas e distribuições geográficas
foram baseadas em descrições originais, nos materiais coletados, fotos e espécimes
dos seguintes herbários: HUPG, MBM, UPCB, HUEM, EFC e HBR. O estado de
conservação de cada espécie foi avaliado com base nos critérios do World
Conservation Union (IUCN). Foram encontrados 16 táxons pertencentes ao gênero
Vriesea seção Vriesea: Vriesea carinata Wawra, Vriesea ensiformis (Vell.) Beer, Vriesea
erythrodactylon E. Morren, Vriesea flammea L.B. Sm., Vriesea flava A. Costa, H. Luther
& Wand, Vriesea friburguensis Mez., Vriesea guttata Linden & André, Vriesea
heterostachys (Baker) L. B. Sm., Vriesea incurvata Gaud., Vriesea inflata (Wawra)
Wawra, Vriesea phillipocoburgii Wawra, Vriesea procera (Mart. ex Schult. & Schult. F)
Wittm., Vriesea reitzii Leme & Costa, Andrea, Vriesea rodigasiana E. Morren, Vriesea
scalaris E. Morren e Vriesea vagans (L.B. Sm.) L.B. Sm. São encontradas
principalmente em Floresta Ombrofila Densa e no interior do Estado em Floresta
Ombrófila Mista e Campos. V. inflata está em Perigo de extinção, V. ensiformis e V.
friburgensis estão na categoria pouco preocupante, e as demais espécies estão em
situação vulnerável à extinção neste Estado. / The genus Vriesea Lindl. is the second most diverse genus of Bromeliaceae, with a total
of 219 species reported to Brazil with the largest specific diversity in the Atlantic Forest.
In the recent publication of the Vascular Plant List of Paraná, were cited 27 Vriesea
species, 18 of wich fall under the Vriesea section. This study aims to know the diversity
of the genus Vriesea section Vriesea in the state of Paraná, emphasizing the
morphological and taxonomic aspects of the taxa and conservation status. Field trips to
localities in different areas, ecosystems and altitudinal levels in the State of Paraná were
carried out to collect specimens of the taxa for the study. These localities include the
phytogeografic domains: Cerrado, Atlantic Forest, Araucaria Forest and Grasslands.
The material collected was herborized according to plant taxonomy methodology and
the specimens were deposited in the Herbarium HUPG. Morphological analysis and
geographic distributions were based on original descriptions, the collected material,
photos and specimens of the following herbaria: HUPG, MBM, UPCB, HUEM, EFC and
HBR. The conservation status for each species was evaluated using the World
Conservation Union (IUCN). It was found 16 taxa belonging to the genus Vriesea
section Vriesea: Vriesea carinata Wawra, Vriesea ensiformis (Vell.) Beer, Vriesea
erythrodactylon E. Morren, Vriesea flammea L.B.Sm., Vriesea flava A. Costa, H. Luther
& Wand, Vriesea friburguensis Mez., Vriesea guttata Linden & André, Vriesea
heterostachys (Baker) L. B. Sm., Vriesea incurvata Gaud., Vriesea inflata (Wawra)
Wawra, Vriesea phillipocoburgii Wawra, Vriesea procera (Mart. ex Schult. & Schult. F)
Wittm., Vriesea reitzii Leme & Costa, Andrea, Vriesea rodigasiana E. Morren, Vriesea
scalaris E. Morren e Vriesea vagans (L.B. Sm.) L.B. Sm. They are found mainly in the
Atlantic coast in the Atlantic rain forest, Araucaria Forest and Grasslands of the state. V.
inflata is endangered; V. ensiformis and V. friburgensis are in the Least Concern
category, and other species are vulnerable in this state.
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Efeito do alopurinol e do pós-condicionamento na inibição do traumatismo por reperfusão após isquemia da aorta infrarenal em ratosBrandão, Rafael Inácio 14 March 2016 (has links)
Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2018-08-17T19:14:59Z
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Previous issue date: 2016-03-14 / A isquemia é um dos problemas mais frequentes e desafiadores com que os cirurgiões vasculares se defrontam e é ao mesmo tempo paradoxal, pois, ao restabelecer o fluxo sanguíneo para um tecido podem ser desencadeadas alterações locais ou sistêmicas mais intensas que a isquemia per se. Estas
complicações estão relacionadas com a liberação de radicais livres de oxigênio. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do antioxidante alopurinol e do pós condicionamento isquêmico (PCi), que são ciclos de reperfusão intercalados com ciclos de isquemia, sobre as consequências deletérias da isquemia seguida de reperfusão em um modelo de isquemia padronizado em membros caudais de ratos.
Este estudo foi aprovado pelo CEUA da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Para tanto foram utilizados 30 ratos da linhagem Wistar, fêmeas, com aproximadamente 3 meses de idade. Os animais foram aleatoriamente distribuídos em cinco grupos: Grupo A (SHAM): animais que não foram submetidos a isquemia dos membros caudais; Grupo B : animais submetidos a 2 horas de isquemia e reperfusão apenas uma vez; Grupo C : animais receberam, por gavagem a dose de 100 mg/kg de alopurinol, uma hora antes do procedimento cirúrgico, depois foram submetidos a 2 horas de isquemia e reperfusão apenas uma vez; Grupo D: animais foram submetidos a 2 horas de isquemia e três ciclos de reperfusão (dois minutos cada) intercalados com três ciclos de isquemia (dois minutos cada) e Grupo E :
animais receberam dose de 100 mg/kg de alopurinol, uma hora antes do procedimento cirúrgico, depois submetidos a 2 horas de isquemia e três ciclos de reperfusão (dois minutos cada) intercalados com três ciclos de isquemia (dois minutos cada). Três dias após foram coletadas amostras de sangue para análises bioquímicas: Ureia, Creatinina, Aspartato aminotransferase, Alanina aminotransferase, Creatinoquinase, Lactato e mensuração da capacidade antioxidante total pelo método baseado no 2,2”- azinobis 3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico (ABTS) e coleta de segmentos do intestino delgado para análises histológicas. Foi observado efeito protetor do uso de alopurinol e do Pós condicionamento isquêmico através da mensuração da creatinina, AST, ALT e lactato, que preveniram o aumento causado pela isquemia. Com relação a Capacidade Antioxidante Total, ficou evidente o benefício do PCi, mas não do alopurinol. Em relação as análises histológicas, ambos os métodos foram eficazes em minimizar os efeitos lesivos do processo de isquemia e reperfusão mesentérica. Logo pode-se concluir que, o alopurinol e mais notadamente o PCi exerceram efeito protetor, alcançando significância estatística. / Ischemia is one of the most common and challenging problems that vascular surgeons are facing and is at the same time paradoxical, therefore, to restore blood flow to a tissue can be triggered local or systemic changes more intense than ischemia per se. These complications are related to release of oxygen free radicals. The aim of this study was to evaluate the effects of allopurinol antioxidant and post ischemic conditioning on the deleterious effects of ischemia followed by reperfusion in a standardized ischemia model in rat members’ flows. This study was approved by CEUA the State University of Ponta Grossa. Therefore, we used 30 Wistar rats, female, approximately 3 months old. The animals were randomly divided into five groups: Group A (SHAM ): Animals that were not subjected to ischemia of the caudal
members; Group B: Animals subjected to 2 hours of ischemia and reperfusion only once; Group C: animals were given by gavage at a dose of 100 mg / kg of allopurinol, one hour before surgery, they were then subjected to 2 hours of ischemia and reperfusion only once; Group D: Animals were subjected to 2 hours of ischemia and three reperfusion cycles (two minutes each) interleaved with three ischemia cycles
(two minutes each) and Group E: Animals received 100 mg / kg of allopurinol, one hour before the surgical procedure, then subjected to 2 hours of ischemia and reperfusion for three cycles (two minutes each) interleaved with three cycles of ischemia (two minutes each). Three days after Blood samples were collected for biochemical analysis: Urea, Creatinine, Aspartate aminotransferase, Alanine
aminotransferase, Creatine kinase, Lactate and measurement of the total antioxidant capacity by the method based on 2.2”- azinobis 3- ethylbenzothiazoline -6- acid sulfonic (ABTS) and collection segments of the small intestine for histological analysis. It was observed protective effect of the use of allopurinol and Post conditioning (PCi) ischemic by measuring creatinine, AST, ALT and lactate, which did not show a significant increase. Regarding the Total Antioxidant Capacity was evident the benefit of PCi, but not of allopurinol. As to the histological analyzes, both methods were effective in minimizing the harmful effects of ischemia and reperfusion process mesenteric. As a result it can be concluded that allopurinol and especially PCI exerted a protective effect, reaching statistical significance.
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Comunidades vegetais em áreas de degelo na Antártica marítima: revisão e estudo de caso / Plant communities in high-risk areas in the Antarctic Maritime: review and case studyCristiane Barbosa D’oliveira 05 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-05 / A vegetação terrestre no continente é restrita as áreas livres de gelo, sendo composta
principalmente por musgos o liquens. As primeiras coletas de exemplares botânicos foram
realizadas por exploradores, somente nas décadas de 1820 a 1830, iniciaram as expedições
científicas na Antártica. James Clark Ross empreendeu a quarta circunavegação austral
(1839/43) e a viagem de investigação científica mais importante do século XIX, acompanhado
de J. D. Hooker, primeiro botânico a visitar a Antártica. Nessa expedição foram realizadas
coletas significativas de espécies de liquens e musgos na Península Antártica e Ilha Rei
George. Em 1959 durante o Ano Geofísico Internacional é criado o Tratado da Antártica,
tornando a Antártica reconhecida como reserva natural. O Brasil foi admitido como membro
consultivo do Tratado em 1983, com a criação do Programa Antártico Brasileiro. O grupo
Comunidades Vegetais de Áreas de Degelo, coordenado pelo doutor Antonio Batista Pereira
(UNIPAMPA), há 25 anos desenvolve estudos na região. O objetivo geral deste
estudo consiste em reunir informações contidas na literatura sobre a flora e fitossociologia
reportados para as Ilhas Elefante, Rei George, Nelson e Deception do arquipélago Shetland do
Sul, bem como avaliar a sucessão das comunidades vegetais de Stinker Point, Ilha Elefante, a
partir dos dados fitossociológicos obtidos no verão austral de 1991/92 e 2011/12, com o
propósito de obter dados que contribuam para a avaliação do impacto ambiental nessa área
por meio de indicadores como a diversidade e cobertura vegetal. O presente estudo encontrase
dividido em dois capítulos, no primeiro foi realizada uma extensa revisão bibliográfica
sobre a vegetação e a fitossociologia para as Ilhas Elefante, Rei George, Nelson e Deception.
Esses dados foram agrupados em tabelas, sendo realizadas comparações e análises
fitossociológicas utilizando como base o Índice de Significancia Ecológica (IES) e para as
comunidades vegetais encontradas em Stinker Point, Ilha Elefante, foi utilizado os índices de
Shannon, índice de diversidade máxima e o índice de Pielou - Equabilidade. No segundo
capítulo foi realizado um levantamento fitossociológico em Stinker Point, Ilha Elefante
durante o verão austral de 2011/12 e estes dados foram correlacionados com dados obtidos no
verão austral de 1991/92 relacionando as mudanças nas comunidades e nas populações
vegetais no local. No primeiro capítulo, Sanionia uncinada (Hedw.) Loeske foi a espécie que
ocorreu em todas as localidades pesquisadas e que apresentou um IES mais elevado em todas
as ilhas analizadas para o arquipélago das Shetland do Sul. Foi evidenciado no segundo
capítulo o aumento das áreas com comunidades vegetais bem como uma variação na estrutura
dessas comunidades em comparação as espécies dominantes no estudo realizado a 20 anos no
local. / The Terrestrial vegetation in Antarctica is restrict in the ice-free areas,comprised the most part
by moss and lichens. The first collections of botanical specimens were made by explorers, only
in decades from 1820 to 1830 they start the cientific expeditions for the austral land. James
Clark Ross did the fourth circumnavigation (1839/1943) and the more important scientific
expeditions in the XIX century with J. D. Hooker, the first professional botanist to visit
Antarctica were collected species for lichens and mosses in the Antarctic Peninsula and King
George Island. The Antarctic Treaty, signed in 1959, increase the botanical initiatives in the
austral region. Brazil was admitted as a consultative member of the Antarctic Treaty in 1983,
the creation of the Brazilian Antarctic Program (PROANTAR). At 25 year Brazilian
researches working with plant communities in the ice-free areas of Antarctic coordinated for
professor phD Antonio Batista Pereira (UNIPAMPA) when developing a significative studies
with ecological and taxonomical approaches for terrestrial algae, mosses, liverworts, lichens
and macroscopic fungi. The aim of this study was done a review in the literature about the flora and
phytosociology reported to Elephant, King George, Nelson and Deception Islands of the South
Shetland archipelago, Maritime Antarctica, and to assess evaluating the succession of plant
communities in Stinker Point, Elephant Island, from data obtained in phytosociological austral
summer of 1991/92 and 2011/12, in order to obtain data that contribute to the environmental impact
assessment in this area through indicators such as diversity and vegetation coverage. This study is
divided in two parts. The first is a review about the floristic characteristics for the
phytossociology data to better understand the interactions of plant species in the South
Shetland Islands. Tables listing the species of Antarctic moss, liverwort and lichen found in
those islands were showed in this study. For the phytossociological study we used the index to
ecological significance for the species found in the studies done in those islands, and for the
Stinker Point, Elephant Island, we used the Shannon index, index for the maximum diversity
and the index of Pielou. In the second chapter, we done a phytossociology study in Stinker
Point, Elephant Island in the austral Summer 2011/12 and this result was compared to the data
for the phytossociological study done in the same place during the austral Summer 1991/92
comparing the changes for the communities and the populations. For the first chapter,
Sanionia uncinada (Hedw.) Loeske was the specie had more IES in all the places studied.
Particularly characteristic for each island as observed in this study. In the second chapter, we
related the increase for the areas coverage for the plants communities and the changes in the
plant species structure for these communities in the twenty years.
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Caracterização da atividade entomotóxica induzida pelo extrato metanólico de araucaria angustifolia em baratas da espécie phoetalia pallida / Vegetative communities in melting areas in the maritime Antarctic: review and case studyFreitas , Thiago Carrazoni de 05 January 2012 (has links)
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Caracterização da atividade entomotóxica induzida pelo extrato metanólico de araucaria angustifolia em baratas da espécie phoetalia pallida.pdf: 1288498 bytes, checksum: 743a39a2337c5be31393482af81a2fb6 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-03-26T18:42:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Caracterização da atividade entomotóxica induzida pelo extrato metanólico de araucaria angustifolia em baratas da espécie phoetalia pallida.pdf: 1288498 bytes, checksum: 743a39a2337c5be31393482af81a2fb6 (MD5)
Previous issue date: 2012-01-05 / Neste trabalho foi demostrado, pela primeira vez, a atividade inseticida do extrato metanólico de Arauacaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze 1898 (AAME) e seu metabólito secundário, a quercetina, em baratas da espécie Phoetalia pallida. A investigação fitoquímica preliminar, realizada através da Cromatografia em Camada Delgada (CCD), demonstrou a presença do flavonóide quercetina no AAME. A confirmação da presença da quercetina no extrato foi obtida por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC), com tempo de retenção em 10.6min. A determinação de fenólicos totais indicou uma alta concentração destes compostos (1,03%) no AAME. Os ensaios para a determinação da dose letal mínima (DLM) em baratas da espécie P. pallida, confirmaram a atividade inseticida do extrato em doses a partir de (800g/g de animal). A mesma atividade foi demonstrada pela quercetina (80μg/g), porém, com maior potência comparada ao AAME. Ambos, AAME (200μg/g) e quercetina (40μg/g) foram eficazes em bloquear significativamente a atividade da enzima acetilcolinesterase no inseto. Os ensaios de atividade biológica demonstram uma atividade neurotóxica do AAME e da quercetina, tanto em nível central quanto periférico do inseto. Dessa forma, o AAME (200μg/g) e a quercetina (40μg/g) induziram um aumento no tempo total de grooming realizado pelo inseto, (138.11±5s /30min; p<0.05 e 2305s/30min; p<0.05), respectivamente. A administração de Atropina (40μg/g), previamente à adição de quercetina (40μg/g) induziu um aumento significativo na atividade de grooming quando comparado à quercetina isoladamente (3503s/30min; p<0.05). Quando o animal foi pré-tratado com Metoctramina (40μg/g), um inibidor seletivo de receptores colinérgicos M2-M3, observou-se o maior aumento no tempo de grooming induzido pela quercetina (40μg/g) (6008s/30min; p<0.01 teste t). Por outro lado, o pré-tratamento com o SCH23390 (40μg/g), um inibidor seletivo de receptores DA-D1, reduziu significativamente o grooming induzido pela quercetina (40μg/g) (906s/30min; p<0.05). A administração de Tiramina (40μg/g) e hidroxilamina (40μg/g), um inibidor da guanilato ciclase, aumentaram significativamente o tempo de grooming induzido pela quercetina (20415s/30min; p<0.05) e (32515s/30min; p<0.01), respectivamente. Quando ensaiados em preparação músculo coxal-adutor metatorácico de P. pallida, tanto o AAME (200μg/g de animal) quando a quercetina (40μg/g) induziram bloqueio neuromuscular irreversível em 120 min de registros (50±9%; p<0.05 e 100±7%; p<0.05), respectivamente. Este último resultado indica uma ação direta do extrato de A. angustifolia sobre o Sistema Nervoso Periférico da barata. Os resultados mostrados neste trabalho validam a atividade inseticida do AAME em P. pallida. Compostos fenólicos presentes no extrato provavelmente estão envolvidos na atividade inseticida, como demonstrado pela quercetina. O mecanismo de ação inseticida é complexo, e envolve tanto a neurotoxicidade sobre o Sistema Nervoso Central quanto sobre o Periférico. A ativação de uma cascata de eventos que se inicia com a ativação de autoreceptores muscarínicos no soma dopaminérgico e/ou em interneurônios colinérgicos, induziria um aumento da concentração do IP3 citosólico bem como do Ca2+ favorecendo a liberação da dopamina no sistema nervoso central do inseto. Quanto à atividade bloqueadora neuromuscular, estudos mais detalhados usando-se moduladores farmacológicos de receptores de glutamato e do ácido-gama-aminobutírico (GABA) poderão elucidar esse efeito. / We have demonstrated, for the first time, the insecticidal activity of Araucaria angustifolia methanolic extract (AAME) and one of its chemical secondary metabolites, quercetin against Phoetalia pallida. Preliminary investigation of AAME phytochemical compounds by thin layer chromatography showed the presence of quercetin. The total phenolic contents measured by spectrophotometry showed high content of phenolic acids (1,03%). High Performance Liquid Cromatography (HPLC) proved the presence of quercetin that was eluted at 10.6min. In doses ranging from 800-1200g/g (animal weight) AAME was effective to kill all cockroaches injected after 24 hours. Quercetin was more effective than AAME whole extract being lethal at 80g/g (animal weight). Both AAME (200μg/g of animal weight) and quercetin (40μg/g of animal weight) were able to induce a significative blockage at insect acetylcholinesterase activity. these compounds also induced increase in the time of grooming activity (138.11±5s /30min; p<0.05) and (2305s/30min; p<0.05), respectively. The injection of atropine (40μg/g) combined with quercetin (40μg/g of animal weight) significantly increased the grooming levels to over the control values of quercetin (3503s/30min; p<0.05). When methoctramine (40μg/g), a selective inhibitor of M2-M3 cholinergic receptor was combined with quercetin (40μg/g of animal weight) there was the highest increase on the grooming pattern (6008s/30min; p<0.01). When the SCH 23390 (40μg/g), a selective DA-D1 receptor blocker was administrated 15min earlier the treatment with quercetin (40μg/g) there was a significative inhibition of the grooming levels (906s/30min; p<0.05). Treatments with Tyramine (40μg/g) and Hydroxylamine (40μg/g), a Guanylate Cyclase (GC) induced a significative increase in the quercetin-induced grooming activity (20415s/30min; p<0.05) and (32515s/30min; p<0.01), respectively. Both AAME and quercetin were able to complete inhibit cockroach neuromuscular transmission in 120 min recordings (50±9% n=6; p<0.05) and (100±7% n=10; p<0.05), respectively . The later result, point out to a direct action of the extract on insect peripheral nervous system. The results presented here validate the insecticide activity of A. angustifolia methanolic extract in P. pallida. Phenolic compounds presents in this extract era likely to be involved in the insecticide activity of AAME. The mechanism of insecticide activity is complex and involve both Central and Peripheral Nervous System. The activation of events that initiate with the activation of Muscarinic Auto-receptors and/or cholinergic interneurons, could lead to an increase of cytosolic IP3 and Ca2+ concentration which could induce a dopamine release in the insect Nervous System. Concerning to the neuromuscular blockage, a further pharmacological investigation would be necessary to clarify this effect. However, one cannot disregard a direct action of quercetin on insect NMDA receptors.
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Fator neurotr?fico derivado do c?rebro na s?ndrome da fibromialgiaHaas, Lisete 10 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-10 / O fator neurotr?fico derivado do c?rebro (BDNF) ? uma prote?na end?gena respons?vel por regular a sobreviv?ncia neuronal e a plasticidade sin?ptica do sistema nervoso perif?rico e central, O BDNF tem sido estudado em situa??es patol?gicas incluindo condi??es como a depress?o e a dor cr?nica, e tem sido citado nos est?mulos sensoriais nociceptivos e na hipersensibilidade ? dor. Resultados recentes da literatura mostraram aumento do BDNF no soro e l?quor de pacientes com fibromialgia (FM). Neste estudo mensuramos os n?veis s?ricos do BDNF em 30 pacientes com FM e 30 controles saud?veis pareados por sexo e idade analisados por enzima imunoensaio. Os pacientes com FM apresentaram n?veis numericamente superiores do BDNF (FM= 167,1 ? 171,2 ng/ml) quando comparados com o grupo controle (Controles= 113,8 ? 149,6 ng/ml), chegando perto do limite de signific?ncia estat?stica (p=0.056; teste de Mann-Whitney). No entanto, somente 6 dos 30 controles apresentaram valores superiores ? mediana (15/15) dos pacientes com fibromialgia (129 ng/ml) (p= 0,029, teste exato de Fisher bi-caudal). N?o houve correla??o entre os n?veis de BDNF no soro e idade, tempo de doen?a, escore de dor, pontos de dor e escore da HAM-D. Quanto ao tratamento com antidepressivos n?o encontramos diferen?as significativas entre os grupos. Os nossos resultados confirmaram os achados de estudos recentes do aumento dos n?veis s?ricos do BDNF em pacientes com FM, sugerindo que o BDNF pode estar envolvido na fisiopatologia da FM, mesmo com elevados n?veis de depress?o.
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Amplifica??o, clonagem, superexpress?o e purifica??o da enzima citidina deaminase (Cdd, E.C.3.5.4.5) de Mycobacterium tuberculosisQuitian, Zilpa Adriana S?nchez 23 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-23 / A tuberculose (TB) ? considerada uma amea?a ? sa?de p?blica mundial; segundo a Organiza??o Mundial da Sa?de, cerca de dois milh?es de pessoas morrem anualmente em conseq??ncia desta doen?a. Uma das caracter?sticas mais importantes do pat?geno causador da TB ? a sua capacidade de persistir nos tecidos do hospedeiro por um longo per?odo em um estado de lat?ncia, tamb?m conhecido como persist?ncia. A import?ncia do estado de lat?ncia ? sobreviv?ncia do bacilo tem sido um atrativo fator para o desenvolvimento de trabalhos que caracterizem com maior profundidade esta fase da infec??o por M. tuberculosis. O entendimento do modo de a??o e o papel das enzimas da rota de salvamento de pirimidinas em M. tuberculosis poderia revelar novos alvos para o desenho racional de agentes anti-TB potentes e seletivos capazes de, se poss?vel, prevenir a progress?o e a reativa??o da doen?a. A citidina deaminase (CDA, EC 3.5.4.5), uma enzima evolutivamente conservada da rota de salvamento das pirimidinas, catalisa a deaminacao hidrol?tica de citidina e 2'-desoxicitidina para formar uridina e 2'-desoxiuridina, respectivamente. O prov?vel gene da CDA (cdd, Rv3315c) de M. tuberculosis foi clonado, seq?enciado e expresso em c?lulas de Escherichia coli BL21(DE3). O protocolo de purifica??o da CDA recombinante de M. tuberculosis (MtCDA) produziu 35 mg de prote?na homog?nea a partir de 10 g de c?lulas. A an?lise de espectrometria de massas, seq?enciamento N-terminal e cromatografia por gel filtra??o confirmaram a massa molecular prevista, a identidade e o estado oligom?rico de MtCDA, que foi estimada em 52,99 kDA. Estes resultados e os de alinhamento m?ltiplo de seq??ncias sugere que MtCDA ? um homotetr?mero em solu??o. Medidas de cin?tica em estado estacion?rio da CDA geraram os seguintes par?metros: valores de KM e kcat de, respectivamente, 1004 uM e 4,8 s-1 para citidina, e 1059 uM e 3,5 s-1 para 2'- desoxicitidina. A depend?ncia dos valores de kcat e kcat/KM em fun??o do pH para citidina indicam que a protona??o de um ?nico grupo ioniz?vel com valor de pKa de 4,3 elimina a atividade, e a protona??o de um grupo com pKa de 4,7 reduz a liga??o ao substrato. Foram obtidos cristais de CDA utilizando o m?todo de difus?o de vapor em gota pendente. A demonstra??o de que o locus Rv3315c codifica uma prote?na com atividade CDA em M. tuberculosis ? o primeiro passo para entender o papel do produto deste gene e dever? ajudar no desenho de agentes anti-TB e vacinas.
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