71 |
Diversidade gen?tica em esp?cies do g?nero C?via (rodentia, mammalia) e a hist?ria evolutiva do raro pre? de moleques do SulKanitz, Ricardo 26 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
411103.pdf: 788494 bytes, checksum: bebad76ca9f15b449f29103c52997247 (MD5)
Previous issue date: 2009-03-26 / CAP?TULO I: "Caracteriza??o de 16 loci de microssat?lites para os roedores sul-americanos Cavia magna e C. aperea" - Baseando-nos no recentemente publicado genoma de Cavia porcellus e em outros cinco loci j? descritos para C. aperea, n?s aqui apresentamos 16 loci de microssat?lites empreg?veis em C. magna e C. aperea. Os primers foram projetados para serem us?veis em um arranjo de fluoresc?ncia m?ltipla (multiplex). O n?mero m?dio de alelos para cada locus foi de 7,4 e a m?dia da heterozigosidade esperada foi de 0,67. A combina??o de alguns ou todos estes marcadores pode possibilitar trabalhos em gen?tica populacional, ecologia molecular e outros estudos evolutivos nas esp?cies aqui avaliadas. CAP?TULO II: "Baix?ssima diversidade gen?tica do pre? de Moleques do Sul (Cavia intermedia), o mam?fero naturalmente mais raro do Mundo" - Ilhas t?m chamado a aten??o de bi?logos evolucionistas h? s?culos pelos seus altos n?veis de endemismos promovidos, tanto pelo isolamento, quanto pelo tamanho limitado a que estas popula??es est?o sujeitas. Cavia intermedia ? uma esp?cie recentemente descrita como end?mica de uma pequena ilha na costa meridional do Brasil que parece ser o mam?fero naturalmente mais raro conhecido, apresentando uma popula??o est?vel de aproximadamente 40 indiv?duos. Apesar de algumas simula??es demogr?ficas terem estimado sua chance de extin??o em 100 anos como 100%, dado a hist?ria da ilha, torna-se improv?vel que a popula??o possa ter sido muito maior no passado recente. Utilizando marcadores mitocondriais e microssat?lites, n?s descobrimos que este pre? insular apresenta uma diversidade gen?tica extremamente reduzida com estimativas de tamanhos efetivos populacionais hist?rico e atual compat?veis com seu tamanho de censo atual, sem sinal de redu??o de tamanho populacional. Considerando a antiga diverg?ncia de C. intermedia em rela??o ao seu grupo-irm?o continental, conclu?mos que a esp?cie mant?m esse tamanho extremamente reduzido desde, pelo menos, a separa??o da ilha em rela??o ao continente h? cerca de 8.000 anos. Portanto, C. intermedia pode ser o melhor e mais extremo exemplo at? agora conhecido de uma esp?cie de mam?fero que sobreviveu por centenas de anos com um tamanho populacional t?o extremamente reduzido. Essa esp?cie, ent?o, estabelece novos desafios ao entendimento do papel da redu??o populacional e da diversidade gen?tica na extin??o de esp?cies. Finalmente, ? importante enfatizar a necessidade de um cuidado especial na manuten??o das boas condi??es do h?bitat para a sobreviv?ncia de C. intermedia em seu ambiente natural
|
72 |
Ecologia, hist?ria evolutiva e conserva??o de Thalasseus sandvicensis/acuflavidus/eurygnathus (aves: sternidae)Efe, M?rcio Amorim 22 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
411381.pdf: 3088666 bytes, checksum: ce6df8a807e0083dd4beef8311512d0f (MD5)
Previous issue date: 2008-12-22 / O primeiro cap?tulo apresenta dados sobre a ecologia reprodutiva do Trinta-r?is-de-bicoamarelo, Thalasseus sandvicensis eurygnathus do Trinta-r?is-de-bico-vermelho, Sterna hirundinacea e da Pardela-de-asa-larga, Puffinus lherminieri e o importante trabalho de conserva??o do ambiente insular desenvolvido no Estado do Esp?rito Santo. Todos os anos milhares de indiv?duos de T. s. eurygnathus e S. hirundinacea usam as ilhas costeiras do sul do Esp?rito Santo para reproduzir. Os estudos foram desenvolvidos principalmente nas ilhas Itatiaia, Escalvada e Branca. O segundo cap?tulo apresenta dados sobre a ecologia reprodutiva, estado e amea?as ? conserva??o, estado populacional e recomenda??es a cerca de temas de pesquisa e estrat?gias de conserva??o do Trinta-r?is-real (Thalasseus maximus) e Trinta-r?is-de-bico-amarelo na Am?rica do Sul onde nidificam principalmente na Argentina e Brasil. Trinta-r?is-real tem reprodu??o registrada em no m?nimo 22 localidades. Trinta-r?isde- bico-amarelo tem reprodu??o registrada em no m?nimo 38 localidades. Em 15 localidades, a maioria na Argentina, as esp?cies nidificam em associa??o, frequentemente com seus ninhos entremeados. A popula??o total para o Trinta-r?is-real foi estimada em no m?nimo 750 pares no Brasil e menos de 5000 na Argentina, enquanto que para o Trinta-r?is-de-bico-amarelo foi estimado em no m?nimo 8000 pares no Brasil e menos de 10000 na Argentina. As principais amea?as para suas popula??es em ambos os pa?ses s?o os dist?rbios humanos, a pesca, a coleta de ovos e a expans?o populacional do Gaivot?o (Larus dominicanus). A??es priorit?rias de pesquisa e conserva??o s?o apresentadas.
O principal objetivo do terceiro cap?tulo foi esclarecer o relacionamento entre T. s. sandvicensis, T. s. acuflavidus e T. s. eurygnathus baseado em seq??ncias moleculares de DNA mitocondrial e seq??ncias nucleares, uma vez que ainda restam incertezas taxon?micas na tribo Sternini e na classifica??o do complexo sandvicensis/ acuflavidus/ eurygnathus. Material foi coletado para o estudo pelo autor e colaboradores em uma ampla ?rea de distribui??o geogr?fica da esp?cie. Os relacionamentos filogen?ticos estimados pelos diferentes m?todos e seq??ncias (MtDNA, nuclear, and MtDNA+nuclear) foram similares. ?rvores constru?das com as t?cnicas de Neighbor-Joining e an?lise Bayesiana do c?digo-de-barras (barcodes) da Citocromo-Oxidase I tamb?m foram congruentes. Nossas an?lises indicaram que as popula??es dos trinta-r?is do Velho Mundo (T. s. sandvicensis) e do Novo Mundo (T. s. acuflavidus/eurygnathus) s?o geneticamente t?o divergentes como as diferentes esp?cies do g?nero e n?o formam um grupo monofil?tico. N?s propomos que o tratamento taxon?mico apropriado para o complexo acuflavidus/eurygnathus passe a ser como Thalasseus acuflavidus. O quarto cap?tulo apresenta o primeiro estudo gen?tico com a esp?cie usando seq??ncias mitocondriais e nucleares, assim como dados de microsat?lites. A diversidade do MtDNA ? baixa na esp?cie. Todas as tr?s popula??es apresentam sinais de efeito gargalo e expans?o populacional. Por outro lado, dados de microsat?lites sugerem um recente fluxo g?nico entre as popula??es. Os resultados sugerem a ocorr?nca de uma zona de hibridiza??o entre o Brasil e a Am?rica do Norte. A diferen?a entre os per?odos reprodutivos no Brasil e Argentina pode ser importante no recente isolamento destas aves costeiras.
O ?ltimo cap?tulo avalia o estado populacional de T. acuflavidus no Brasil e discute sua categoria de amea?a. A popula??o brasileira est? principalmente confinada na costa do Esp?rito Santo. Nossa avalia??o do estado de conserva??o da esp?cie seguiu os crit?rios e categorias adotadas pela UICN. N?s revisamos v?rios par?metros incluindo o n?vel taxon?mico, as principais amea?as, a ?rea e a extens?o de ocorr?ncia e o atual tamanho populacional. N?s recomendamos que a esp?cie seja categorizada como Vulner?vel no n?vel nacional. Ela pode tamb?m ser classificada como Em Perigo no n?vel regional. Finalmente sugerimos que esfor?os de pesquisa e conserva??o sejam ampliados na costa do Esp?rito Santo e que a??es semelhantes de conserva??o sejam implementadas ao longo da costa brasileira
|
73 |
Compara??o entre pe?onhas de v?boras do g?nero Bothrops da regi?o meridional, com esp?cies similares do Brasil central, para avalia??o do grau de toxicidade (reptilia, serpentes)Terra, Angelo Laurence Covatti 28 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
383111.pdf: 310802 bytes, checksum: 52b57e21c31e774a699dae39ae4cb899 (MD5)
Previous issue date: 2006-03-28 / Foram analisadas amostras de veneno em forma de pool, extra?dos de duas esp?cies de Bothrops (B. alternatus, B. jararaca). O pool regional foi composto de venenos exclusivamente do Rio Grande do Sul coletados de exemplares provenientes de v?rias partes do estado. O pool nacional foi composto de venenos de exemplares provenientes, principalmente, de S?o Paulo e adjac?ncias (estados de Esp?rito Santo, Minas Gerais e Paran?) e usado como veneno-refer?ncia. Foram analisadas: atividade letal; a??o proteol?tica sobre case?na; enzimas fosfolip?sicas; a??o coagulante no plasma humano; dosagem da quantidade de prote?nas; e perfil eletrofor?tico. As an?lises entre as amostras foram feitas comparando-se as a??es bioqu?micas e a composi??o prot?ica entre as esp?cies que comp?e cada pool, bem como inter regionalmente, entre os pools. Quando comparadas pela eletroforese, as amostras regionais apresentaram particularidades quanto ? composi??o prot?ica do veneno compartilhando miotoxinas fosfolip?sicas com 14 KDa, que s?o pouco observadas nas amostras do pool nacional sugerindo ser esta a??o mais regionalizada para estas pe?onhas. Entretanto, observam-se outras fosfolipases miot?xicas com peso molecular diferente (16KDa) presente em todas as amostras, sugerindo a similaridade bioqu?mica ainda compartilhada, apesar das diferen?as regionais entre as amostras.Tamb?m se verificou maior atividade fosfolip?sica e teor prot?ico nas amostras regionais. O pool regional teve maior atividade proteol?tica e coagulante no plasma quando comparado com o pool nacional, refor?ando a possibilidade de maior toxicidade no pool regional.
|
74 |
Efeito polinizador de Apis mellifera em flores de Brassica napus L. (Hyola 432) e potencial produtor de sementes, no sul do BrasilRosa, Annelise de Souza 26 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
411902.pdf: 1844382 bytes, checksum: 931e1914fb940d53059306226fa0e0ea (MD5)
Previous issue date: 2009-03-26 / Brassica napus L. ? considerada autof?rtil, entretanto, estudos indicam que o forrageio de Apis mellifera L. eleva sua produtividade. Considerando-se a crescente import?ncia da cultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o potencial polinizador de A. mellifera L. em flores de B. napus de acordo com as fenofases da antese e o incremento na produ??o atrav?s da indu??o de poliniza??o. Os est?gios da antese foram caracterizados e relacionados ? receptividade do estigma e ? viabilidade dos gr?os de p?len. Paralelamente, o comportamento das abelhas nas flores foi acompanhado considerando-se as estruturas tocadas, os recursos coletados, o n?mero de flores visitadas por planta, o tempo de perman?ncia nas flores e a fidelidade floral. A freq??ncia de visitas de insetos ?s flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da cultura. A partir de testes de poliniza??o (autogamia; visita??o de insetos; poliniza??o manual entre flores da mesma planta; poliniza??o manual entre flores de plantas distintas) comparou-se a produtividade de s?liquas e sementes. Dentre os insetos ant?filos registrados Os Hymenoptera (92,35%) destacaram-se entre os insetos mais freq?entes, dos quais 99,83% eram A. mellifera. Durante o forrageio as abelhas tocaram anteras e estigmas, visitaram entre 1-7 flores/ planta, permaneceram nas flores de 1-43 segundos e carregaram exclusivamente gr?os de p?len de B. napus. O per?odo com potencial de poliniza??o por A. mellifera ocorreu durante o segundo e terceiro est?gios da antese e a rela??o entre a freq??ncia dessas abelhas e o curso da flora??o foi significativamente positiva. A produtividade de sementes/planta elevou-se de 23,63% para 61,87% com indu??o de poliniza??o. O forrageio das abelhas elevou a produtividade de B. napus e essa produ??o ainda poderia ser aumentada com o adensamento e manejo dirigido de abelhas na cultura durante o per?odo de flora??o.
|
75 |
Corticosterona e par?metros metab?licos de Tryngites subruficollis (aves, charadriformes, scolopacidae) durante sua perman?ncia em s?tio de invernada, no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul, BrasilPinto, Aline de Fraga 03 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
411670.pdf: 20897754 bytes, checksum: 04981631d29e44c4f428b1572b6fcf6b (MD5)
Previous issue date: 2009-03-03 / Tryngites subruficollis est?o na categoria vulner?vel do Livro Vermelho do Estado do Rio Grande do Sul e, em 1999, foi proposta sua inclus?o no ap?ndice 1 do Convention on the Conservation of Migratory Species of Wild Animals-United Nations Environmental Program (1999); fazendo parte do ranking de maior preocupa??o nos planos de conserva??o das aves lim?colas dos Estados Unidos e do Canad?. Esta esp?cie ? origin?ria do extremo norte da Am?rica do Norte (s?tio reprodutivo) migrando em torno de treze mil quil?metros para chegar aos s?tios de invernada na Am?rica do Sul. Migra??o de longa dist?ncia ? o deslocamento de aves, em grupos ou n?o, em dire??o aos s?tios de reprodu??o e de invernada, respeitando os ciclos de anabolismo e catabolismo de substratos energ?ticos e suas varia??es. A corticosterona provavelmente est? envolvida na regula??o de altera??es nas propor??es de utiliza??o dos tipos de reservas energ?ticas durante o v?o, onde seus n?veis encontram-se elevados quando as aves necessitam fazer ajustes metab?licos ou comportamentais, como por exemplo, comportamento de forrageio e de dispers?o dos animais no ambiente natural. O objetivo do presente estudo foi analisar as mudan?as dos n?veis plasm?ticos de corticosterona e de metab?litos durante a perman?ncia desta esp?cie em s?tio de invernada. Os animais foram capturados de outubro de 2007 a mar?o de 2008 e de outubro de 2008 at? janeiro de 2009 no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, o sangue foi amostrado e dados de muda foram analisados. Todos os metab?litos foram determinados no plasma utilizando-se testes padr?es modificados para pequenos volumes de amostras (2 a 10Hl): corticosterona (MP Biomedicals Kit); lip?dios totais (Frings & Dunn, 1970); creatina quinase, glicose, colesterol, HDL, LDL, VLDL, triglicer?deos, creatinina, ?cido ?rico (Labtest Kit) e prote?nas totais (Lowry et al., 1951). Os resultados mostraram uma diferen?a significativa entre os n?veis de corticosterona nas amostras de sangue coletadas dos animais em at? 4 e em at? 8 minutos, com os n?veis de corticosterona sendo aproximadamente o dobro quando coletados em 8 minutos quando comparados aos coletados aos 4 minutos. A an?lise do processo de muda revelou que as penas de v?o iniciam a muda em novembro e concluem este processo em mar?o, com um pico em janeiro. As aves mostram um aumento de massa corporal no m?s de novembro e um subseq?ente aumento de corticosterona em dezembro, estes aumentos do horm?nio podem estar relacionados com os ajustes da muda incluindo altera??es no comportamento alimentar. Os n?veis de lip?dios totais e de creatinina foram maiores em outubro, enquanto a creatina quinase foi maior em dezembro. J? as concentra??es de triglicer?deos, de colesterol HDL e de ?cido ?rico foram maiores em janeiro. Uma diminui??o nos n?veis de creatina quinase e de ?cido ?rico no final do per?odo de invernada pode indicar a recupera??o da estrutura e das reservas no m?sculo. Glicose, colesterol total, colesterol VLDL e prote?nas totais plasm?ticas n?o mostraram varia??es significativas. Um aumento dos n?veis de LDL observado em mar?o pode estar relacionado com a s?ntese de corticosterona, pois o pico hormonal tamb?m verificado neste per?odo deve determinar a ativa??o do eixo Hipot?lamo-Pituit?ria-Adrenal (HPA), necess?rio para desencadear ajustes da demanda energ?tica e do comportamento de dispers?o, possibilitando desta maneira, condi??es para o retorno ao s?tio reprodutivo (migra??o).
|
76 |
Diversidade de aranhas (Araneae) de solo de uma ?rea de mata ciliar, junto ao rio Ibicu?-Mirim, em Itaara, Rio Grande do Sul, BrasilFerro, Carlos Eduardo 26 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
412330.pdf: 3562290 bytes, checksum: 30043bebe15c0f364809faa65dc0c95f (MD5)
Previous issue date: 2009-03-26 / Estudos envolvendo a ecologia de aranhas ainda est?o longe de serem considerados satisfat?rios em sua abrang?ncia Neotropical e por isto requerem uma muito maior aten??o e empenho por parte dos aracn?logos. O objetivo deste trabalho ? amostrar a araneofauna de solo de Itaara (30?03 35 S e 51?10 30 W), localizado na regi?o central do Rio Grande do Sul. Foram realizadas sa?das mensais no per?odo de novembro de 2006 a setembro de 2007, sendo colocadas 30 armadilhas de solo em uma ?rea de mata ciliar junto ao rio Ibicu?-Mirim. Foram coletadas 1369 aranhas adultas, distribu?das em 24 fam?lias, 41 g?neros e 78 esp?cies. A fam?lia Linyphiidae foi a mais abundante com 613 indiv?duos (45%), seguido de Theridiidae com 296 indiv?duos (22%) e Amaurobiidae com 154 indiv?duos (11%). Scolecura cambara (Linyphiidae) foi a esp?cie mais abundante, com 225 indiv?duos, seguida de Sphecozone castanea (Linyphiidae), com 184 indiv?duos, e Chrosiothes niteroi (Theridiidae), com 175 indiv?duos. No tocante ? propor??o sexual, houve uma maior freq??ncia de machos (60%) em rela??o ?s f?meas (40%). Foi realizada uma an?lise dos grupos funcionais (guildas) com os representantes das fam?lias amostradas. Estabeleceram-se oito guildas distintas, classificadas como tecedoras orbiculares, tecedoras espaciais, tecedoras de len?ol, espreitadoras, errantes, epig?icas, emboscadoras a?reas e emboscadoras de solo.
|
77 |
An?lise biogeogr?fica da distribui??o de primatas neotropicais (primates, platyrrhini)Silva, Valeska Martins da 08 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
379487.pdf: 1563661 bytes, checksum: f4687a2fbc6abfae2b5e86ff5557b55e (MD5)
Previous issue date: 2006-03-08 / A An?lise de Tra?os (Pan-biogeografia) enfoca a dimens?o espacial ou geogr?fica da biodiversidade, permitindo-nos uma melhor compreens?o dos padr?es e processos evolutivos. Ela compara tra?os individuais de diferentes t?xons para detectar tra?os generalizados ou componentes bi?ticos. Este estudo objetivou analisar a distribui??o de 24 esp?cies de primatas neotropicais, inclu?das em Cebus e Saimiri pertencentes ? Cebidae, Alouatta a Atelidae e Aotus a Aotidae, buscando identificar padr?es comuns de distribui??o, al?m de testar os limites das unidades biogeogr?ficas, atrav?s do m?todo da An?lise de Tra?os. Em uma primeira etapa foram obtidos tra?os generalizados para cada g?nero e, em segunda inst?ncia, obtiveram-se tra?os generalizados cruzando-se os tra?os individuais das esp?cies. A partir do cruzamento dos tra?os individuais de cada g?nero, obtiveram-se onze tra?os generalizados localizados nas sub-regi?es Caribenha, Amaz?nica, Chaquenha e Paranaense. A sub-regi?o Amaz?nica mostrou a maior concentra??o de esp?cies, representada por oito tra?os generalizados, enquanto que as demais sub-regi?es obtiveram cada uma apenas um tra?o. Cinco tra?os s?o coincidentes com o modelo de ref?gios do Pleistoceno (tra?os a, c, g, h e j), por?m, apenas um (tra?o c) pode ser explicado pela hip?tese das transgress?es marinhas. Tr?s abrangem regi?es onde se localizam unidades de conserva??o (tra?os c, e e j) e dois (f e i) encontram-se superpostos, indicando a ocorr?ncia de um n? pan-biogeogr?fico, o que permite propor a cria??o de uma unidade de conserva??o na ?rea. Os tra?os generalizados obtidos na an?lise das esp?cies s?o espacialmente congruentes com tra?os generalizados de esp?cies neotropicais de Trichodactylidae (Crustacea, Decapoda), Muscidae (Diptera), Bombus (Hymenoptera, Apidae) e Cecropia (Cecropiaceae), o que aponta para um padr?o maior de distribui??o. Os tra?os generalizados s?o hip?teses de homologia biogeogr?fica prim?ria para a regi?o Neotropical.
|
78 |
Comportamento reprodutivo e social de Scinax squalirostris (Lutz, 1925) (Anura, Hylidae) sob influ?ncia de fatores ambientaisMartins, Luciane Aldado 26 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
413367.pdf: 2260653 bytes, checksum: f5136a641efa598a13ce1aaf44fd45d7 (MD5)
Previous issue date: 2009-03-26 / O comportamento reprodutivo de Scinax squalirostris (Lutz,1925) (Anura; Hylidae) foi estudado em dois corpos d ?gua na regi?o litor?nea de Pelotas/RS-Brasil (-31,7647?; - 52,2695?) e (-31,7566?-52,2577?). As f?meas apresentaram tanto comprimento rostro cloacal (CRC) quanto peso maiores do que os machos, o que evidenciou o dimorfismo sexual por tamanho (p=0,0013). A reprodu??o de S. squalirostris ocorreu ao longo do ano, apresentando reprodu??o prolongada com per?odos de picos reprodutivos que corresponderam aos meses em que os ambientes permaneceram alagados. Os s?tios reprodutivos constituem-se de banhados tempor?rios, podendo ou n?o apresentar ambientes aqu?ticos permanentes pr?ximos. A vegeta??o destes s?tios era caracterizada pela presen?a de gravat?s (Eringyum divaricattum) onde os machos vocalizam a espera de f?meas, sendo tamb?m o local onde ocorre a forma??o de casais em amplexo. Dentre os fatores ambientais avaliados, a precipita??o acumulada foi o desencadeador da reprodu??o de S. squalirostris, sendo que n?o foi encontrada rela??o entre reprodu??o e temperatura para esta esp?cie. As desovas apresentaram de 74 a 185 ovos, sendo que houve correla??o positiva entre o CRC de f?meas e o n?mero de ovos. Scinax squalirostris apresentou modo reprodutivo n?mero um, com desovas submersas a pequenas profundidades. Embora se caracterize como uma esp?cie de atividade noturna foram identificadas vocaliza??es tamb?m em per?odos diurnos. Foram observados dois tipos de canto, um de anuncio e um territorial, sendo que este apresentou uma varia??o em algumas situa??es. N?o foi encontrada correla??o entre a frequ?ncia dominante e o CRC e peso de machos. Scinax squalirotris caracterizou-se como uma esp?cie que defende seus territ?rios, podendo ou n?o apresentar combates f?sicos como tapas, chutes e mordidas.
|
79 |
Aus?ncia do endosimbionte Wolbachia SP. em dois metastrongil?deos : Angiostrongylus costaricensis e Angiostrongylus cantonensisBen, Renata 30 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
414796.pdf: 186239 bytes, checksum: 84d975c8024507f47eadc59f4d672996 (MD5)
Previous issue date: 2007-03-30 / A angiostrongil?ase abdominal ? causada pelo Angiostrongylus costaricensis, um nemat?deo intra-arterial, que vive na regi?o ?leo-cecal de roedores silvestres. Esta parasitose tem sido registrada desde o sul dos Estados Unidos at? o norte da Argentina. O homem ? hospedeiro acidental e se infecta ingerindo as larvas de terceiro est?gio (L3) presentes no muco do hospedeiro intermedi?rio (veronicel?deos). Outra esp?cie, que tamb?m ? parasita do homem, ? Angiostrongylus cantonensis, um verme pulmonar de ratos, causador da meningite eosinof?lica, que ocorre na ?sia e ilhas do Pac?fico. Parasitas de parasitas s?o atualmente alvo de estudos n?o somente para abrir novas possibilidades terap?uticas, bem como para aprimorar t?cnicas diagn?sticas. O interesse pela Wolbachia sp, uma bact?ria gram-negativa endosimbionte, aumentou no momento em que descobriram sua caracter?stica mutual?stica em rela??o ? fil?ria. Estas considera??es levaram a novas id?ias para o tratamento destas parasitoses atrav?s da utiliza??o de drogas antibacterianas. O objetivo principal deste trabalho ? verificar a presen?a de Wolbachia em A. costaricensis e em A. cantonensis, e estudar a sua contribui??o para a resposta imune humoral do hospedeiro vertebrado. O primeiro passo foi buscar evid?ncias da presen?a de ?cidos nucl?icos de Wolbachia, atrav?s da t?cnica de PCR. Em alguns experimentos foram obtidos produtos de amplifica??o, o que poderia ser um ind?cio da presen?a da bact?ria, mas esses dados devem ser confirmados por microscopia eletr?nica e por imunohistologia. Diante das dificuldades para se obter ant?geno de Wolbachia sp alternativamente amostras de soro de indiv?duos com angiostrongil?ase foram testados contra ant?genos de Escherichia coli por ser uma bact?ria comum na microbiota de vertebrados e que eventualmente poderia colonizar o verme. Atrav?s da an?lise por imunoeletrotransfer?ncia ficou claramente demonstrada uma reatividade n?o relacionada exclusivamente aos indiv?duos infectados por A. costaricensis. Al?m disso, fragmentos de vermes foram semeados em meio de cultura a fim de estudar a microbiota do verme adulto de Angiostrongylus. O fato de s? ser encontrada um bacilo gram positivo nesse experimento parece confirmar a hip?tese de que, por ser o ambiente intravascular pouco tolerante ? presen?a de bact?rias, a microbiota do verme deve ser pouco numerosa e diversa. Permanece aberta para futuras investiga??es a contribui??o de outras bact?rias ou outros simbiontes em helmintos, para reconhecimento antig?nico pelo hospedeiro vertebrado, com poss?veis implica??es para diagn?stico, patogenia e tratamento.
|
80 |
Biologia reprodutiva e dieta de liophis jaegeri jaegeri (G?nther, 1858) (serpentes, colubridae, xenodontinae)Frota, Jossehan Gal?cio da 08 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
341103.pdf: 382099 bytes, checksum: 3462727a5a5cd9a14ce2bd41ec6e7f84 (MD5)
Previous issue date: 2005-06-08 / Liophis j. jaegeri ? um colubr?deo neotropical da Tribo Xenodontini que ocorre desde o sudeste e sul do Brasil (incluindo o sudeste do Mato Grosso do Sul) at? o sul do Uruguai. Este trabalho tem por objetivo conhecer a biologia reprodutiva e a dieta de L. j. jaegeri, com base na an?lise de 313 esp?cimes procedentes de toda sua ?rea de distribui??o. O comprimento rostro-cloacal (CRC) de L. j. jaegeri variou de 195,0 a 430,0 mm ( x = 309,9; dp = 51,4; n = 84) nos machos maduros, e de 291,0 a 527,0 mm ( x = 360,2; dp = 38,0; n = 107) nas f?meas maduras. Machos e f?meas atingem a maturidade sexual com CRC 75,0% e 161,0% maior que a m?dia do CRC dos rec?mnascidos, respectivamente. O n?mero de fol?culos vitelog?nicos e ovos no oviduto variou de 1 a 12 ( x = 4.9; dp = 2,5; n = 48) e 3 a 10 ( x = 5,4; dp = 2,2; n = 16), respectivamente. A rela??o entre o CRC das f?meas e o n?mero de ovos n?o foi significativa. O ciclo reprodutivo ? sazonal: fol?culos vitelog?nicos foram encontrados nos meses de agosto a mar?o e ovos nos ovidutos de setembro a janeiro. Com base na distribui??o sazonal de f?meas com fol?culos vitelog?nicos ou ovos nos ovidutos, e no registro de desovas e nascimentos ocorridos em cativeiro ou documentados na literatura, presume-se que os acasalamentos iniciem em agosto, as desovas sejam compostas por 3-13 ovos e ocorram de outubro a fevereiro, e os nascimentos de dezembro a abril, ap?s um per?odo de incuba??o de 56-84 dias. Liophis j. jaegeri se alimenta quase que exclusivamente de anuros, primariamente leptodactil?deos. Dos est?magos analisados, 30 (9,6%) apresentaram 50 itens: 47 anuros (94,0% dos itens, sendo 42,0% Leptodactylidae, 20,0% Hylidae, 8,0% Bufonidae, e 24,0% anuros de fam?lias n?o identificadas), dois peixes da fam?lia Characidae (4,0%), e um vertebrado n?o identificado (2,0%). Dentre 38 presas analisadas, 25 (65,8%) foram ingeridas pela regi?o anterior do corpo. Quatorze presas foram medidas, apresentando o comprimento total variando entre 2,0% e 8,0% do comprimento rostro-cloacal das serpentes que as ingeriram. A rela??o entre o comprimento rostro-cloacal das serpentes e o comprimento total de suas presas n?o foi significativa. Liophis j. jaegeri ? anur?faga especialista, alimentando-se apenas de presas proporcionalmente pequenas, n?o prevalecendo o car?ter oportunista condicionado pelo encontro de presas de diversos tamanhos. Nesta serpente, o pequeno tamanho da cabe?a, em rela??o ao CRC, parece impedir a ingest?o de presas proporcionalmente grandes.
|
Page generated in 0.0216 seconds