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Experiência clínica de cirurgiões brasileiros com a retenção inadvertida de corpos estranhos após procedimentos operatórios / Experience of Brazilian surgeons on unintentionally retained foreign bodies after surgical procedures

Dario Vianna Birolini 02 December 2013 (has links)
Introdução: Por se tratar de uma falha médica com potencial implicação jurídica, a retenção inadvertida de corpos estranhos continua sendo subnotificada, o que dificulta o seu estudo e a sua compreensão. Como resultado, ainda se enfrenta um problema recorrente. Este estudo explorou a experiência de cirurgiões brasileiros em relação à retenção de corpos estranhos, analisando as suas características e consequências. Métodos: Foi enviado um questionário de preenchimento voluntário, confidencial e anônimo, por correio eletrônico, aos cirurgiões membros de nove sociedades brasileiras, durante um período de três meses. As questões analisaram a vivência dos entrevistados com os corpos estranhos, seus tipos, manifestações clínicas, diagnóstico, fatores de risco ou de proteção e implicações jurídicas. Resultados: Das 2872 submissões elegíveis, 43% dos médicos teriam deixado e 73% retirado corpos estranhos em uma ou mais ocasiões. Destes, 90% eram têxteis, 78% foram descobertos no primeiro ano e 14% eram assintomáticos. A maioria das retenções ocorreu no início da carreira profissional, em procedimentos eletivos (54%) e rotineiros (85%), porém complexos (57%). Emergência, ausência de contagem, pacientes obesos, fadiga do cirurgião e problemas relacionados às equipes cirúrgicas e aos processos foram tidos como os principais facilitadores. Os pacientes foram alertados sobre a retenção em 46% das vezes e, destes, 26% processaram os médicos ou a instituição. Conclusões: A maioria das retenções inadvertidas ocorreu nos primeiros anos de atividade profissional, em intervenções eletivas e rotineiras. Os corpos estranhos foram diagnosticados nos primeiros meses de pósoperatório, tendo sido os têxteis os mais frequentes. Os fatores de risco referidos pelos entrevistados são comuns em seus locais de trabalho, como emergências e equipes cirúrgicas incompletas, por exemplo. Menos de metade dos operados ficou ciente do evento adverso, sendo que a minoria acabou processando as instituições e/ou cirurgiões envolvidos / Background: Although there is an international mobilization to deal with unintentionally retained foreign bodies (RFB), since it is medical malpractice with potential legal implications, the cases are underreported, hindering the understanding and study of the problem. As a result, we face a recurrent and poorly understood event. This study explored the experience of brazilian surgeons on RFB and analyzed their characteristics and consequences. Study Design: In a three-month period, questionnaire was sent to surgeons members of nine brazilian societies, by electronic mail. Answering the questionnaire was volunteer. Answers were kept confidential and anonymous. The questions explored their experience with foreign bodies, FB types, clinical manifestations, diagnosis, risk and protection factors, and legal implications. Results: In 2872 eligible questionnaires, 43% of the doctors said they had already left FB and 73% had removed FB, in one or more occasions. Of these foreign bodies, 90% were textiles, 78% were discovered in the first year after the surgery and 14% remained asymptomatic. The occurrence of RFBs is more frequent in early professional career, in elective (54%) and routine (85%), but complex (57%) procedures. The main causes were emergency, lack of counting, inadequate work conditions, change of plans during the procedure and obese patients. Patients were alerted about the retention in 46% of the cases, and of these, 26% sued the doctors or the institution. Conclusion: The majority of unintentionally retained foreign bodies occurred at the beginning of the professional career, during routine surgical procedures. In general, foreign bodies caused symptoms and were diagnosed in the first year of the post-operative period. Textiles predominated. Inadequate work conditions were listed as RFB risk factors, as well as emergency surgery, for example. Less than half of the patients were aware of the adverse event and 26% sued the surgeons or the institutions involved in the procedure
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Determinação de incidência, preditores e escores de risco de complicações cardiovasculares e óbito total, em 30 dias e após 1ano da cirurgia, em pacientes submetidos a cirurgias vasculares arteriais eletivas / Incidence, predictors, risk scores of cardiovascular complications, and total death rate within 30 days and 1 year after elective arterial surgery

Smeili, Luciana Andréa Avena 30 April 2015 (has links)
Introdução: Estima-se que ocorram 2,5 milhões de mortes por ano relacionadas a cirurgias não cardíacas e cinco vezes este valor para morbidade, com limitações funcionais e redução na sobrevida em longo prazo. Pacientes que deverão ser submetidos à cirurgia vascular são considerados de risco aumentado para eventos adversos cardiovasculares no pós-operatório. Há, ainda, muitas dúvidas em como fazer uma avaliação pré-operatória mais acurada desses pacientes. Objetivo: Em pacientes submetidos à cirurgia vascular arterial eletiva, avaliar a incidência e preditores de complicações cardiovasculares e/ou óbito total, e calcular a performance dos modelos de estratificação de risco mais utilizados. Métodos: Em pacientes adultos, consecutivos, operados em hospital terciário, determinou-se a incidência de complicações cardiovasculares e óbitos, em 30 dias e em um ano. Comparações univariadas e regressão logística avaliaram os fatores de risco associados com os desfechos e a curva ROC (receiver operating characteristic) examinou a capacidade discriminatória do Índice de Risco Cardíaco Revisado (RCRI) e do Índice de Risco Cardíaco do Grupo de Cirurgia Vascular da New England (VSG-CRI). Resultados: Um total de 141 pacientes (idade média 66 anos, 65% homens) realizou cirurgia de: carótida 15 (10,6%), membros inferiores 65 (46,1%), aorta abdominal 56 (39,7%) e outras (3,5%). Complicações cardiovasculares e óbito ocorreram, respectivamente, em 28 (19,9%) e em 20 (14,2%), em até 30 dias, e em 20 (16,8%) e 10 (8,4%), de 30 dias a um ano. Complicações combinadas ocorreram em 39 (27,7%) pacientes em até 30 dias e em 21 (17,6%) de 30 dias a um ano da cirurgia. Para eventos em até 30 dias, os preditores de risco encontrados foram: idade, obesidade, acidente vascular cerebral, capacidade funcional ruim, cintilografia com hipocaptação transitória, cirurgia aberta, cirurgia de aorta e troponina alterada. Os escores Índice de Risco Cardíaco Revisado (RCRI) e Índice de Risco Cardíaco do Grupo de Estudo Vascular da New England (VSG-CRI) obtiveram AUC (area under curve) de 0,635 e 0,639 para complicações cardiovasculares precoces e 0,562 e 0,610 para óbito em 30 dias, respectivamente. Com base nas variáveis preditoras aqui encontradas, testou-se um novo escore pré-operatório que obteve AUC de 0,747, para complicações cardiovasculares precoces, e um escore intraoperatório que apresentou AUC de 0,840, para óbito em até 30 dias. Para eventos tardios (de 30 dias a 1 ano), os preditores encontrados foram: capacidade funcional ruim, pressão arterial sistólica, cintilografia com hipocaptação transitória, ASA (American Society of Anesthesiologists Physical Status) classe > II, RCRI (AUC 0,726) e troponina alterada. Conclusões: Nesse grupo pequeno e selecionado de pacientes de elevada complexidade clínica, submetidos à cirurgia vascular arterial, a incidência de eventos adversos foi elevada. Para complicações em até 30 dias, mostramos que os índices de avaliação de risco mais utilizados até o momento (RCRI e VSG-CRI) não apresentaram boa performance em nossa amostra. A capacidade preditiva de um escore mais amplo pré-operatório, e uma análise de risco em dois tempos: no pré-operatório e no pós-operatório imediato, como o que simulamos, poderá ser mais efetiva em estimar o risco de complicações / Introduction: Approximately 2.5 million deaths are caused by non-cardiac surgeries per year, while morbidity, represented by functional impairment and a decline in long-term survival, accounts for five times this value. Patients who require a vascular surgery are considered at an increased risk for adverse cardiovascular events in the postoperative period. However, the method for obtaining a more accurate preoperative evaluation in these patients has not yet been determined. Objective: In patients undergoing elective arterial vascular surgery, the incidence and predictors of cardiovascular complications and/or total death were determined and the performance of risk stratification models was assessed. Methods: The incidence of cardiovascular complications and death within 30 days and 1 year after vascular surgery was determined in consecutive adult patients operated in a tertiary hospital. Univariate comparison and logistic regression analysis were used to evaluate risk factors associated with the outcome, and the receiver operating characteristic (ROC) curve determined the discriminatory capacity of the Revised Cardiac Risk Index (RCRI) and the Cardiac Risk Index of the New England Vascular Surgery Group (VSG-CRI). Results: In all, 141 patients (mean age, 66 years; 65% men) underwent vascular surgery, namely for the carotid arteries (15 [10.6%]), inferior limbs (65 [46.1%]), abdominal aorta (56 [39.7%]), and others (5 [3.5%]). Cardiovascular complications and death occurred in 28 (19.9%) and 20 (14.2%) patients, respectively, within 30 days after surgery, and in 20 (16.8%) and 10 (8.4%) patients, respectively, between 30 days and 1 year after the surgical procedure. Combined complications occurred in 39 patients (27.7%) within 30 days and in 21 patients (17.6%) between 30 days and 1 year after surgery. The risk predictors for cardiovascular events that occurred within 30 days were age, obesity, stroke, poor functional capacity, transitory myocardial hypocaptation on scintigraphy, open surgery, aortic surgery, and abnormal troponin levels. The RCRI and VSG-CRI showed an under the curve area of 0.635 and 0.639 for early cardiovascular complications as well as of 0.562 and 0.610 for death within 30 days, respectively. Based on the predictors found in this study, a new preoperative score was proposed, based on an AUC of 0.747 obtained for early cardiovascular complications and an intraoperative score that presented an AUC of 0.840 for death within 30 days. For late events (between 30 days and 1 year), the predictors were poor functional capacity, systolic blood pressure, presence of transitory myocardial hypocaptation on scintigraphy, class > II American Society of Anesthesiologists Physical Status score, RCRI (AUC= 0.726), and abnormal troponin levels. Conclusions: In this small group of patients with increased clinical complexity who underwent arterial surgery, the incidence of adverse events was high. In our series, we found that RCRI and VSG-CRI do not reasonably predict the risk of cardiovascular complications. The predictive capacity of a modified preoperative score and evaluating the risk preoperatively and early postoperatively, such as that simulated in this study, may be more effective in determining the risk of complications
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Determinação de incidência, preditores e escores de risco de complicações cardiovasculares e óbito total, em 30 dias e após 1ano da cirurgia, em pacientes submetidos a cirurgias vasculares arteriais eletivas / Incidence, predictors, risk scores of cardiovascular complications, and total death rate within 30 days and 1 year after elective arterial surgery

Luciana Andréa Avena Smeili 30 April 2015 (has links)
Introdução: Estima-se que ocorram 2,5 milhões de mortes por ano relacionadas a cirurgias não cardíacas e cinco vezes este valor para morbidade, com limitações funcionais e redução na sobrevida em longo prazo. Pacientes que deverão ser submetidos à cirurgia vascular são considerados de risco aumentado para eventos adversos cardiovasculares no pós-operatório. Há, ainda, muitas dúvidas em como fazer uma avaliação pré-operatória mais acurada desses pacientes. Objetivo: Em pacientes submetidos à cirurgia vascular arterial eletiva, avaliar a incidência e preditores de complicações cardiovasculares e/ou óbito total, e calcular a performance dos modelos de estratificação de risco mais utilizados. Métodos: Em pacientes adultos, consecutivos, operados em hospital terciário, determinou-se a incidência de complicações cardiovasculares e óbitos, em 30 dias e em um ano. Comparações univariadas e regressão logística avaliaram os fatores de risco associados com os desfechos e a curva ROC (receiver operating characteristic) examinou a capacidade discriminatória do Índice de Risco Cardíaco Revisado (RCRI) e do Índice de Risco Cardíaco do Grupo de Cirurgia Vascular da New England (VSG-CRI). Resultados: Um total de 141 pacientes (idade média 66 anos, 65% homens) realizou cirurgia de: carótida 15 (10,6%), membros inferiores 65 (46,1%), aorta abdominal 56 (39,7%) e outras (3,5%). Complicações cardiovasculares e óbito ocorreram, respectivamente, em 28 (19,9%) e em 20 (14,2%), em até 30 dias, e em 20 (16,8%) e 10 (8,4%), de 30 dias a um ano. Complicações combinadas ocorreram em 39 (27,7%) pacientes em até 30 dias e em 21 (17,6%) de 30 dias a um ano da cirurgia. Para eventos em até 30 dias, os preditores de risco encontrados foram: idade, obesidade, acidente vascular cerebral, capacidade funcional ruim, cintilografia com hipocaptação transitória, cirurgia aberta, cirurgia de aorta e troponina alterada. Os escores Índice de Risco Cardíaco Revisado (RCRI) e Índice de Risco Cardíaco do Grupo de Estudo Vascular da New England (VSG-CRI) obtiveram AUC (area under curve) de 0,635 e 0,639 para complicações cardiovasculares precoces e 0,562 e 0,610 para óbito em 30 dias, respectivamente. Com base nas variáveis preditoras aqui encontradas, testou-se um novo escore pré-operatório que obteve AUC de 0,747, para complicações cardiovasculares precoces, e um escore intraoperatório que apresentou AUC de 0,840, para óbito em até 30 dias. Para eventos tardios (de 30 dias a 1 ano), os preditores encontrados foram: capacidade funcional ruim, pressão arterial sistólica, cintilografia com hipocaptação transitória, ASA (American Society of Anesthesiologists Physical Status) classe > II, RCRI (AUC 0,726) e troponina alterada. Conclusões: Nesse grupo pequeno e selecionado de pacientes de elevada complexidade clínica, submetidos à cirurgia vascular arterial, a incidência de eventos adversos foi elevada. Para complicações em até 30 dias, mostramos que os índices de avaliação de risco mais utilizados até o momento (RCRI e VSG-CRI) não apresentaram boa performance em nossa amostra. A capacidade preditiva de um escore mais amplo pré-operatório, e uma análise de risco em dois tempos: no pré-operatório e no pós-operatório imediato, como o que simulamos, poderá ser mais efetiva em estimar o risco de complicações / Introduction: Approximately 2.5 million deaths are caused by non-cardiac surgeries per year, while morbidity, represented by functional impairment and a decline in long-term survival, accounts for five times this value. Patients who require a vascular surgery are considered at an increased risk for adverse cardiovascular events in the postoperative period. However, the method for obtaining a more accurate preoperative evaluation in these patients has not yet been determined. Objective: In patients undergoing elective arterial vascular surgery, the incidence and predictors of cardiovascular complications and/or total death were determined and the performance of risk stratification models was assessed. Methods: The incidence of cardiovascular complications and death within 30 days and 1 year after vascular surgery was determined in consecutive adult patients operated in a tertiary hospital. Univariate comparison and logistic regression analysis were used to evaluate risk factors associated with the outcome, and the receiver operating characteristic (ROC) curve determined the discriminatory capacity of the Revised Cardiac Risk Index (RCRI) and the Cardiac Risk Index of the New England Vascular Surgery Group (VSG-CRI). Results: In all, 141 patients (mean age, 66 years; 65% men) underwent vascular surgery, namely for the carotid arteries (15 [10.6%]), inferior limbs (65 [46.1%]), abdominal aorta (56 [39.7%]), and others (5 [3.5%]). Cardiovascular complications and death occurred in 28 (19.9%) and 20 (14.2%) patients, respectively, within 30 days after surgery, and in 20 (16.8%) and 10 (8.4%) patients, respectively, between 30 days and 1 year after the surgical procedure. Combined complications occurred in 39 patients (27.7%) within 30 days and in 21 patients (17.6%) between 30 days and 1 year after surgery. The risk predictors for cardiovascular events that occurred within 30 days were age, obesity, stroke, poor functional capacity, transitory myocardial hypocaptation on scintigraphy, open surgery, aortic surgery, and abnormal troponin levels. The RCRI and VSG-CRI showed an under the curve area of 0.635 and 0.639 for early cardiovascular complications as well as of 0.562 and 0.610 for death within 30 days, respectively. Based on the predictors found in this study, a new preoperative score was proposed, based on an AUC of 0.747 obtained for early cardiovascular complications and an intraoperative score that presented an AUC of 0.840 for death within 30 days. For late events (between 30 days and 1 year), the predictors were poor functional capacity, systolic blood pressure, presence of transitory myocardial hypocaptation on scintigraphy, class > II American Society of Anesthesiologists Physical Status score, RCRI (AUC= 0.726), and abnormal troponin levels. Conclusions: In this small group of patients with increased clinical complexity who underwent arterial surgery, the incidence of adverse events was high. In our series, we found that RCRI and VSG-CRI do not reasonably predict the risk of cardiovascular complications. The predictive capacity of a modified preoperative score and evaluating the risk preoperatively and early postoperatively, such as that simulated in this study, may be more effective in determining the risk of complications
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Tratamento da neoplasia retal pela microcirurgia endoscópica transanal- TEM: fatores de risco para complicações pós-operatórias / Treatment of rectal neoplasia by transanal endoscopic microsurgery - TEM: risk factors for post operative complications

Marques, Carlos Frederico Sparapan 04 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A microcirurgia endoscópica transanal (TEM) é uma técnica minimamente invasiva segura e eficiente para o tratamento de neoplasia retal benigna e maligna precoce. As complicações pós operatórias podem ser graves. Existe controvérsia na literatura a respeito da sua incidência e gravidade. OBJETIVOS: Avaliar os fatores de risco relacionados a incidência e gravidade das complicações pós operatórias e seu comportamento temporal em pacientes com neoplasia retal tratados por TEM. MÉTODOS: Estudo prospectivo das complicações pós-operatórias usando a classificação e graduação de Clavien-Dindo. As características estudadas dos pacientes foram: idade, sexo, risco cirúrgico dado pela Associação Americana de Anestesiologia (ASA), quimiorradioterapia neoadjuvante, altura e tamanho da lesão, margens patológicas, histologia do tumor e tipo de sutura: por TEM ou por afastador anal convencional. RESULTADOS: Dentre os cinquenta e três pacientes tratados, a morbidade geral foi de 50%. Incontinência foi a complicação mais frequente (17,3%). Apenas uma paciente teve incontinência persistente. As taxas de complicações pós-operatórias grau I e grau II (GII) foram ambas 21,1%; para grau III (GIII) e IV também foram ambas: 3,8%. Não houve mortalidade. Dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, 61,54% tinham lesões abaixo da primeira válvula retal, comparado com 38,46% dos pacientes com lesões acima da primeira válvula (p=0.039). Pacientes submetidos à quimiorradioterapia neoadjuvante tiveram 24 vezes mais chance de apresentarem complicações pós-operatórias GII (p=0,002), e 7,03 vezes mais chance de GIII (p=0,098). Quando a sutura da ferida cirúrgica foi realizada por TEM, houve 16 vezes menos chance de ocorrerem complicações pós-operatórias GIII (p=0,043). 53% das complicações pós-operatórias ocorreram em 10 dias e 95%, em 20 dias. CONCLUSÕES: Complicações pós-operatórias pós TEM são frequentes, aceitáveis e geralmente controladas com medicamentos. Pacientes com lesões mais distais têm mais complicações pós-operatórias. Pacientes que receberam quimiorradioterapia neoadjuvante e submetidos a sutura com afastador de ânus convencional tiveram complicações pós operatórias que requereram intervenção médica - cirúrgica ou endoscópica sobre sedação. O comportamento temporal das complicações é progressivo e inespecífico, a maioria ocorrendo nos primeiros 20 dias / INTRODUCTION: Transanal endoscopic microsurgery (TEM) is a safe and efficient minimally invasive treatment for rectal benign and early malignant neoplasia. Postoperative complications may be severe. Controversy exists with regard to incidence and severity. OBJECTIVES: Evaluate risk factors related to incidence and severity of postoperative complications, and time course, in patients with rectal neoplasia treated by TEM. METHODS: Prospective study of postoperative complications using the Clavien-Dindo classification and grading system. Patients\' characteristics included age, sex, ASA score, neoadjuvant chemoradiotherapy (CRT), lesion height and size, pathologic margins, tumor histology, and suture type: through TEM or conventional retractor. RESULTS: Among fifty-three patients treated,overall morbidity rate was 50%. Incontinence was the most frequent complication (17.3%). One patient had persistent incontinence. Grade I and Grade II (GII) postoperative complication rates were both 21.1%, and Grade III (GIII) and IV rates were both 3.8%. There was no mortality. Of the patients with postoperative complications, 61.54% had lesions under the first rectal valve, compared with 38.46% of patients with lesions over the first valve (p=0.039). Patients submitted to CRT had a 24-fold greater chance of presenting GII complications (p=0.002), and a 7.03-fold greater chance of GIII (p=0.098). When the surgical defect was treated using the TEM device to perform the suture, there was a 16-fold less chance of having GIII complications (p=0.043). Fifty-three percent of complications occurred in the first 10 days, and 95% within 20 days. CONCLUSIONS: Postoperative complications after TEM for the treatment of rectal neoplasia are frequent, acceptable, and usually controllable with pharmacologic treatment. Patients with more distal lesions have more postoperative complications. Patients receiving neoadjuvant CRT and submitted to suture with a conventional anal retractor have more postoperative complications that require intervention under sedation. Over time the nature of complications is progressive and nonspecific, with most occurring within the first 20 days
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Tratamento da neoplasia retal pela microcirurgia endoscópica transanal- TEM: fatores de risco para complicações pós-operatórias / Treatment of rectal neoplasia by transanal endoscopic microsurgery - TEM: risk factors for post operative complications

Carlos Frederico Sparapan Marques 04 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A microcirurgia endoscópica transanal (TEM) é uma técnica minimamente invasiva segura e eficiente para o tratamento de neoplasia retal benigna e maligna precoce. As complicações pós operatórias podem ser graves. Existe controvérsia na literatura a respeito da sua incidência e gravidade. OBJETIVOS: Avaliar os fatores de risco relacionados a incidência e gravidade das complicações pós operatórias e seu comportamento temporal em pacientes com neoplasia retal tratados por TEM. MÉTODOS: Estudo prospectivo das complicações pós-operatórias usando a classificação e graduação de Clavien-Dindo. As características estudadas dos pacientes foram: idade, sexo, risco cirúrgico dado pela Associação Americana de Anestesiologia (ASA), quimiorradioterapia neoadjuvante, altura e tamanho da lesão, margens patológicas, histologia do tumor e tipo de sutura: por TEM ou por afastador anal convencional. RESULTADOS: Dentre os cinquenta e três pacientes tratados, a morbidade geral foi de 50%. Incontinência foi a complicação mais frequente (17,3%). Apenas uma paciente teve incontinência persistente. As taxas de complicações pós-operatórias grau I e grau II (GII) foram ambas 21,1%; para grau III (GIII) e IV também foram ambas: 3,8%. Não houve mortalidade. Dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, 61,54% tinham lesões abaixo da primeira válvula retal, comparado com 38,46% dos pacientes com lesões acima da primeira válvula (p=0.039). Pacientes submetidos à quimiorradioterapia neoadjuvante tiveram 24 vezes mais chance de apresentarem complicações pós-operatórias GII (p=0,002), e 7,03 vezes mais chance de GIII (p=0,098). Quando a sutura da ferida cirúrgica foi realizada por TEM, houve 16 vezes menos chance de ocorrerem complicações pós-operatórias GIII (p=0,043). 53% das complicações pós-operatórias ocorreram em 10 dias e 95%, em 20 dias. CONCLUSÕES: Complicações pós-operatórias pós TEM são frequentes, aceitáveis e geralmente controladas com medicamentos. Pacientes com lesões mais distais têm mais complicações pós-operatórias. Pacientes que receberam quimiorradioterapia neoadjuvante e submetidos a sutura com afastador de ânus convencional tiveram complicações pós operatórias que requereram intervenção médica - cirúrgica ou endoscópica sobre sedação. O comportamento temporal das complicações é progressivo e inespecífico, a maioria ocorrendo nos primeiros 20 dias / INTRODUCTION: Transanal endoscopic microsurgery (TEM) is a safe and efficient minimally invasive treatment for rectal benign and early malignant neoplasia. Postoperative complications may be severe. Controversy exists with regard to incidence and severity. OBJECTIVES: Evaluate risk factors related to incidence and severity of postoperative complications, and time course, in patients with rectal neoplasia treated by TEM. METHODS: Prospective study of postoperative complications using the Clavien-Dindo classification and grading system. Patients\' characteristics included age, sex, ASA score, neoadjuvant chemoradiotherapy (CRT), lesion height and size, pathologic margins, tumor histology, and suture type: through TEM or conventional retractor. RESULTS: Among fifty-three patients treated,overall morbidity rate was 50%. Incontinence was the most frequent complication (17.3%). One patient had persistent incontinence. Grade I and Grade II (GII) postoperative complication rates were both 21.1%, and Grade III (GIII) and IV rates were both 3.8%. There was no mortality. Of the patients with postoperative complications, 61.54% had lesions under the first rectal valve, compared with 38.46% of patients with lesions over the first valve (p=0.039). Patients submitted to CRT had a 24-fold greater chance of presenting GII complications (p=0.002), and a 7.03-fold greater chance of GIII (p=0.098). When the surgical defect was treated using the TEM device to perform the suture, there was a 16-fold less chance of having GIII complications (p=0.043). Fifty-three percent of complications occurred in the first 10 days, and 95% within 20 days. CONCLUSIONS: Postoperative complications after TEM for the treatment of rectal neoplasia are frequent, acceptable, and usually controllable with pharmacologic treatment. Patients with more distal lesions have more postoperative complications. Patients receiving neoadjuvant CRT and submitted to suture with a conventional anal retractor have more postoperative complications that require intervention under sedation. Over time the nature of complications is progressive and nonspecific, with most occurring within the first 20 days

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