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Amplitude de movimento do ombro, complicações pós-operatórias e qualidade de vida de mulheres submetidas à mastectomia e reconstrução mamária imediata = Shoulder range of motion, postoperative complications and quality of life in women treated with mastectomy and immediate breast reconstruction / Shoulder range of motion, postoperative complications and quality of life in women treated with mastectomy and immediate breast reconstruction

Oliveira, Riza Rute de, 1984- 19 September 2012 (has links)
Orientador: Luis Otavio Zanatta Sarian / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T04:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_RizaRutede_D.pdf: 3665595 bytes, checksum: c294e626a3d55db7e5a9c766b7858908 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Avaliar prospectivamente a recuperação da amplitude de movimento do ombro (ADM), a frequência das complicações pós-operatórias e a qualidade de vida (QV) de mulheres mastectomizadas(M) submetidas ou não à reconstrução mamária imediata (RI). Sujeitos e métodos: Foram incluídas mulheres operadas no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM/UNICAMP) entre setembro de 2007 a junho de 2009. A parte destinada à avaliação da ADM e das complicações, foi formada de 104 mulheres mastectomizadas, 47 delas com reconstrução por meio do músculo grande dorsal (M+RI). A ADM foi avaliada através de goniometria. As complicações (aderência tecidual, deiscência, web síndrome e dor) foram avaliadas por inspeção, palpação e Escala Análoga Visual. As avaliações foram realizadas na internação, antes da cirurgia, e repetidas após 1,3,6 e 12 meses. A estatística foi realizada através do programa R, com níveis de significância de 5%. Análise de covariância (ANCOVA) foi utilizada para a comparação dos valores médios das ADMs do ombro (em graus, dicotomizada em flexão e abdução) entre os grupos (M+RI ou M). Análise de variância multivariada (MANOVA), para medidas repetidas, foi utilizada para a avaliação da recuperação da ADM ao longo do pós-operatório, em até 12 meses. Testes qui-quadrado e exato de Fisher foram utilizados para avaliar a frequência das complicações. Na parte do estudo destinada à QV, foram selecionadas 76 mulheres mastectomizadas (41 delas submetidas a qualquer tipo de reconstrução mamária imediata), que responderam ao questionário WHOQOL-100 na internação e após 1 e 6 meses de cirurgia. A análise foi realizada conforme roteiro da OMS, escrito em sintaxe para o programa estatístico SPSS. Para análise comparativa entre grupos foram utilizados os testes t de student, exato de Fisher, qui-quadrado e Mann-Whitney quando os dados eram paramétricos. Para análise de medidas repetidas (ao longo do tempo) foi utilizado ANOVA e em caso de dados não paramétricos, ANOVA de Friedman. Resultados: Realizar reconstrução com GD não esteve relacionado com restrição nas ADMs de flexão (p=0,24) ou abdução (p=0,08). Após 12 meses, mulheres reconstruídas apresentam melhores ADMs de flexão (169º no grupo M+RI versus 158º no grupo M; p<0,.01) e abdução (172º no grupo M+RI versus 160º no grupo M; p=0,01). Ao longo do tempo, ambos os grupos obtiveram melhora da ADM de forma significativa (p<0,01). Deiscência e aderência foram significativamente menos frequentes no grupo M+RI (51,8% vs 22,2%; p=0,009; 25,0% versus 5,0%; p=0,032, respectivamente). Com relação à QV, o grupo reconstruído apresentou melhor pontuação no domínio psicológico (p=0,0401); em ambos os grupos houve redução significativa do nível de independência no primeiro mês pós-operatório (p=0,0004), com recuperação significativa após 6 meses (p=0,0218). Conclusões: RI pelo GD não restringe a recuperação da ADM e está associado com menor frequência de aderência e deiscência cicatricial. Mulheres reconstruídas são mais favorecidas nos aspectos psicológicos da QV / Abstract: Objective: To prospectively evaluate the recovery of shoulder range of motion (ROM), the frequency of postoperative complications and quality of life (QOL) of women who underwent mastectomy (M) or not immediate breast reconstruction (IR). Subjects and Methods: We included women operated in the Women's Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM / UNICAMP) between September 2007 and June 2009. The part of the study devoted to the assessment of ADM and complications, was formed of 104 women who underwent mastectomy, 47 of them with reconstruction by latissimus dorsi muscle (M + IR). ADM was assessed by goniometry. Complications (tissue adherence, dehiscence, web syndrome and pain) were assessed by inspection, palpation and Visual Analogue Scale. Evaluations were performed on admission, before surgery, and again after 1,3,6 and 12 months. Statistical analysis was performed using the R program, with significance levels of 5%. Analysis of covariance (ANCOVA) was used to compare mean values of shoulder ROM (in degrees dichotomized into flexion and abduction) between the groups (M+RI or M). Multivariate analysis of variance (MANOVA) for repeated measures was used to assess the recovery of ROM during the postoperative period, within 12 months. Chi-square and Fisher's exact test were used to evaluate the frequency of complications. In the part of the study aimed at evaluating QOL, we selected 76 women who underwent mastectomy (41 of them underwent any kind of immediate breast reconstruction), who responded to the questionnaire WHOQOL-100 on admission and after 1 and 6 months after surgery. The analysis was performed according to the WHO script, written in the syntax for SPSS. For comparison between groups we used the Student t test, Fisher exact test, chi-square and Mann-Whitney. For analysis of repeated measures (over time) ANOVA was used and in case of non-parametric data, Friedman ANOVA. Results: Performing reconstruction with GD was not related to restriction on flexion (p = 0.24) or abduction (p = 0.08). After 12 months, women who underwent reconstruction showed better flexion (169 in group M + RI versus 158 in group M, p <0.01) and abduction (172 in group M + RI versus 160 ° in group M, p = 0.01). Over time, both groups showed significant improvement of shoulder ROM (p <0.01). Dehiscence and adherence were significantly less frequent in the group M + RI (51.8% vs 22.2%, p = 0.009, 25.0% versus 5.0%, p = 0.032, respectively). Regarding QOL, the reconstructed group showed better scores in the psychological domain (p = 0.0401); in both groups there has been a significant reduction in the level of independence in the first month postoperatively (p = 0.0004), with significant recovery after 6 months (p = 0.0218). Conclusions: IR with LDF does not restrict the recovery of ROM and is associated with a lower frequency of adhesion and scar dehiscence. Women who undergo IR are favored on the psychological aspects of QOL / Doutorado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Doutora em Ciências da Saúde
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Efeitos da aplicação da pressão positiva contínua nas vias aéreas no pós-operatório de ressecção pulmonar por neoplasia / Effects of the application of continuos positive airway pressure in postoperative of lung cancer resection

Roceto, Lígia dos Santos, 1982- 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Ivan Felizardo Contrera Toro, Ivete Alonso Bredda Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T12:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roceto_LigiadosSantos_M.pdf: 1407131 bytes, checksum: 75d349f618530f2bd3849d582a7deaa0 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: A aplicação de ventilação mecânica não invasiva (VMNI) no período pós-operatório (POS) pode restaurar a capacidade residual funcional, melhorar a oxigenação e poupar os músculos inspiratórios. Objetivos: Verificar e comparar a evolução de variáveis espirométricas, da gasometria arterial, do pico de fluxo expiratório (PFE), da dispneia e do relato de dor, além do tempo de permanência e borbulhamento dos drenos torácicos em dois grupos no POS de ressecção pulmonar: fisioterapia respiratória convencional (FRC) e a associação desta à pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Método: Estudo prospectivo, intervencionista e não randomizado. A avaliação pré-operatória (PRE) constituiu-se da execução da Prova de Função Pulmonar (PFP), da gasometria arterial, do PFE e relato de dispneia, além da realização de espirometria de incentivo, e orientações quanto ao procedimento cirúrgico. Os atendimentos nos grupos FRC e CPAP foram realizados no POS imediato (POSi), primeiro e segundo POS (POS 1, POS2), e a reavaliação na alta hospitalar ou quinto POS . A VMNI foi aplicada durante duas horas e o ajuste pressórico estabelecido entre 7 e 8,5 cmH2O, sendo aumentado conforme tolerância do paciente. Foram analisados o Índice de Oxigenação (IO), relato de dor, presença e borbulhamento dos drenos, e as mesmas variáveis do PRE. Resultados: Houve diferença, entre os grupos, no borbulhamento do dreno anterior no POSi e POS1 (p=0,001 e p=0,012), e para o dreno posterior no POSi (p=0,036). Na análise intra grupo (FRC) verificou-se redução do IO entre PRE e POS1 (p=0,042), e, inter grupo houve aumento no grupo CPAP no POSi (p=0,035). Não houve diferenças significativas entre os dois grupos com relação à escala analógica de dor. Ao se verificar a dispneia no POSi e POS1 observaram-se diferenças significativas entre os grupos (p<0,001). Na análise entre os períodos observaram-se reduções significativas do VEF1 e CVF em ambos os grupos, com p<0,001. O PFE não apresentou diferença significativa entre os grupos (p=0,064). Conclusão: A aplicação preventiva da CPAP no POS de ressecção pulmonar proporcionou melhora da oxigenação sem aumento da perda aérea pelos drenos de tórax / Abstract: Introduction: The application of noninvasive ventilation (NIV) during the postoperative period (POS) can restore functional residual capacity, improve oxygenation and spare inspiratory muscles. Objectives: To determine and compare the evolution of spirometric variables, blood gases, peak expiratory flow (PEF), dyspnea and report of pain, and length of stay and bubbling of chest tubes in two postoperative groups of lung resection: chest physiotherapy (CP) and its association with continuous positive airway pressure (CPAP). Method: Prospective, and not randomized controlled trial. The preoperative evaluation (PRE) consisted of collection of Pulmonary Function Test, arterial blood gas analysis, the report of dyspnea, PEF, and performing such incentive spirometry, and information about the surgical procedure. Primary care groups CP and CPAP were performed in the immediately POS (POSi), first and second POS (POS1, POS2), and reassessment on discharge or fifth POS. NIV was applied for two hours and the pressure adjustment set between 7 and 8.5 cmH2O, and it was increased as the patient's tolerance. Were analyzed the oxygenation index (OI), reporting pain, presence and bubbling of drains, and the same variables from PRE. Results: There were differences between groups in the bubbling of the anterior drain in POSi and POS1, (p = 0.001 and p = 0.012), and for the posterior drain just in POSi (p = 0.036). In intra-group analysis (CP) showed a reduction of OI between PRE and POS1 (p = 0.042), and inter group increased in the CPAP group in the POSi (p = 0.035). There were no significant differences between the two groups to analog pain scale. For the dyspnea in POSi and POS1 were observed significant differences between groups (p <0.001). In the analysis between the periods observed significant reductions in FEV1 and FVC in both groups, p <0.001. The PEF was not significantly different between groups (p = 0.064). Conclusion: The application of CPAP in preventive postoperative pulmonary resection resulted in improved oxygenation without increasing air leaks through the thoracic drains / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Avaliação da prevalência da síndrome da resposta inflamatória sistêmica no pós-operatório da cirurgia estética de mama : uma contribuição para os cuidados perioperatórios / Assessment of the prevalence of systemic inflammatory response syndrome in the postoperative of cosmetic breast surgery : a contribution to the perioperative care

Sauer, Carlos Roberto de Oliveira, 1968- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Francisco Hideo Aoki / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T19:53:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sauer_CarlosRobertodeOliveira_M.pdf: 4893312 bytes, checksum: 191dcebcc690c95e22eb505e300a4963 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) é uma situação clínica na qual ocorrem as alterações fisiológicas da sepse, mas que é desencadeada por uma agressão não infecciosa ao organismo. Foi definida em 1991, em consenso internacional, e, assim como a sepse, está associada à insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas (IMOS) e à mortalidade. Não há muitos dados epidemiológicos a respeito da SRIS, mas sabe-se que a sepse grave e choque séptico são juntos a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva (UTIs) não coronarianas nos EUA e,no Brasil, são responsáveis por mais de 54.000 internações anualmente, com uma mortalidade associada de 32,9% e 64,1%, para sepse grave e choque séptico, respectivamente. Após documentar, em estudo fisiológico com cateter de artéria pulmonar, um caso de choque distributivo com depressão do miocárdio no pós-operatório imediato de uma cirurgia redutora de mama, sem qualquer associação a quadro infeccioso, foi feita, sem sucesso, uma extensa busca de casos semelhantes na literatura médica. Inclusive, nesta revisão, foi encontrada uma grande incidência de cirurgias estéticas de mama no Brasil: quase 280.000 por ano, dentre as quais 131.000 são mamoplastias redutoras. Objetivos: avaliar a prevalência de SRIS e SRIS grave no pós-operatório da cirurgia estética de mama e, secundariamente, avaliar os fatores de risco associados a sua ocorrência e discutir as possíveis implicações da SRIS nos cuidados peri-operatórios das cirurgias estéticas de mama. Casuística e método: foram realizados dois estudos epidemiológicos, um retrospectivo no Hospital Estadual de Sumaré¿UNICAMP (HES), a mesma instituição onde foi verificado esse caso de SRIS grave, envolvendo todas as pacientes que foram submetidas somente a mamoplastia redutora (de 2001 a 2012, com 154 pacientes) e outro estudo prospectivo no Hospital do Instituto do Coração de Campinas (Hospital ICC), onde também foram avaliadas pacientes submetidas à inserção e à troca de próteses mamárias, associadas ou não à lipoaspiração (primeiro semestre de 2012, com 24 pacientes). Resultados: no HES encontrou-se 17 casos de SRIS (11,0%) e três casos de SRIS grave (1,9%), sendo verificado, dentre estes, um caso de SRIS grave com choque. Não houve diferença entre os grupos de pacientes com e sem SRIS para 29 variáveis clínicas,-epidemiológicas e farmacológicas analisadas. Observou-se uma tendência a maior frequência de SRIS em pacientes submetidas a anestesia por halogenados, mas sem significância estatística (p>0,05). No estudo do Hospital ICC foi verificada uma prevalência de SRIS 29,2%. Nesse segundo estudo, além de se aproximar da realidade das cirurgias estéticas de nosso país, pois foi feito em um hospital particular não ligado a qualquer universidade, pudemos contar com o critério do leucograma, colhido após a cirurgia. Após exaustiva revisão da literatura médica, foram encontrados alguns possíveis fatores confundidores da análise, a saber:os anestésicos inalatórios (halogenados e óxido nitroso), o propofol, a anestesia peridural, o próprio tecido mamário (em sua anatomia e fisiologia apresenta interfaces com sistema imune) e o órgão adiposo (participa da constituição da mama e possui funções endócrinas, além de ser ontologicamente ligado ao sistema imune). Ao revisar o tipo de cirurgia realizado e a fisiopatogenia da SRIS, encontramos mais duas questões com relevância em termos saúde coletiva: a imunossupressão e a ativação da cascata de coagulação associadas à SRIS poderiam gerar uma população de mulheres mais suscetíveis às complicações infecciosas, à trombose venosa profunda (TVP) e ao trombo-embolismo pulmonar (TEP). Novamente, foram feitos novos levantamentos bibliográficos para abordar estas questões, sendo encontradas inúmeras referências associando o uso inadequado de antibióticos a complicações bacterianas (superinfecções) e artigos descrevendo, nesta situação específica de pós-operatório, o frequente descumprimento dos protocolos de profilaxia de TVP/TEP. Conclusão: na cirurgia estética de mama ocorre uma incidência de SRIS próximo a 30% (quando são utilizados os 4 critérios diagnósticos de SRIS) e uma incidência de SRIS grave de quase 2%. Também foi descrito um caso clínico de SRIS grave com choque no pós-operatório da cirurgia estética de mama, algo presente no dia a dia dos profissionais que atendem estas pacientes, mas sem prévio relato na literatura médica. Não foi encontrada qualquer associação entre SRIS e os fatores de risco analisados. É necessário estarmos atentos para uma melhor definição da importância deste quadro em termos de saúde pública, com um olhar protetor para a população de mulheres submetidas à cirurgia estética de mama, vulneráveis às complicações do pós-operatório numa frequência que pode ser maior que a esperada / Abstract: Introduction : SIRS is a clinical situation where the physiological changes due to sepsis occur, but triggered by a noninfectious aggression to the organism. It was defined in 1991, with international consensus, and like sepsis it is associated to multiple system organ failure (MSOF) and mortality. There is not much epidemiological data related to SIRS but it is known that severe sepsis and septic shock are together the leading cause of death in non-coronary ICUs in the U.S. and, In Brazil, they are responsible for more than 54,000 hospitalizations annually, with an associated mortality of 32.9% and 64.1% for severe sepsis and septic shock, respectively. After reporting, in a physiological study of pulmonary artery catheter, a case of septic shock with myocardial depression in the immediate postoperative of reductive mammoplasty, without any sign of infection, an extensive literature review was done without success, seeking similar cases in the medical literature. Moreover, in this review, a high frequency of cosmetic surgery in breast were found in Brazil: almost 280,000 per year, of which 131,000 were reductive mammoplasties. Objective: Assess the prevalence of SIRS and severe SIRS in the postoperative of cosmetic breast surgery and , secondarily , assess the risk factors associated to its occurrence and discuss the possible implications of SIRS in the perioperative care of cosmetic breast surgery. Patients and Methods: Two epidemiological studies were conducted, one was a retrospective epidemiological survey which took place at the Sumaré State Hospital ¿ UNICAMP, the same institution where this case was found, involving all patients who underwent reduction mammoplasty ( from 2001 to 2012, with 154 patients) and the other was a prospective study developed at the Campinas Heart Institute Hospital, where patients subjected to placement and replacement of breast implants, associated or not to liposuction were assessed (first semester of 2012, with 24 patients). Results At the Sumaré State Hospital 17 cases of SIRS were found (11.0%), and three cases of severe SIRS (1.9%), among which there was one case of severe SIRS with shock. There was no difference between the group of patients with and without SIRS, regarding the 29 clinical, epidemiological and pharmacological variables that were analyzed. A tendency for a higher frequency of SIRS in patients undergoing anesthesia by halogenated substances was observed, but without statistical significance (p>0.05).At the Campinas Heart Institute Hospital, the prevalence of SIRS was of 29.2%. In this second study, in addition to being similar to the reality of cosmetic surgeries of our country, because it was conducted in a private hospital not related to any university, we could rely on the leucocyte count, collected after surgery. After an exhaustive review of the medical literature, some possible confounding analysis factors were found, namely: inhalational anesthetics (nitrous oxide as the halogenated), propofol, epidural anesthesia, the breast tissue itself (in their anatomy physiology presents interfaces with the immune system) and the adipose organ (part of the constitution of the breast, it has endocrine functions and is ontologically linked to the immune system). When reviewing the type of surgery performed and the pathophysiology of sepsis, we found two other relevant issues: immunosuppression and activation of the coagulation cascade associated to SIRS could generate a population of women transiently more susceptible to infectious complications, Deep Vein Thrombosis (DVT) and Pulmonary Thromboembolism (PTE). Again, we reviewed the literature to address these issues, numerous references were found involving the inappropriate use of antibiotics for bacterial complications (superinfection) and articles describing the incorrect use of the protocols for prophylaxis of DVT / PTE. Conclusion: In cosmetic breast surgery there is an incidence of SIRS close to 30% ( when the four diagnostic criteria for SIRS are used) and an incidence of severe SIRS close to 2%. Moreover, a clinical case of SIRS was described in the postoperative of cosmetic breast surgery, which is present in the everyday routine of the professionals that work with these patients but has not previously been related in the medical literature. No association was found between SIRS and the analyzed risk factors / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Terapia hemodinâmica guiada pelo índice cardíaco comparada a estratégia padrão no pós-operatório de cirurgia oncológica de alto risco: estudo clínico randomizado / Postoperative hemodynamic therapy compared to usual care in high-risk surgery in cancer patients: a randomized controlled trial

Aline Rejane Müller Gerent 19 July 2017 (has links)
Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar se o uso da terapia hemodinâmica pós-operatória guiada pelo índice cardíaco por método minimamente invasivo reduz o desfecho combinado de mortalidade em 30 dias e de complicações graves durante a internação hospitalar em pacientes com câncer submetidos à cirurgia de alto risco. Desenho: Estudo fase III, de superioridade, unicêntrico, randomizado e controlado realizado no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil. População: Pacientes adultos submetidos a cirurgia de alto risco para tratamento de câncer e que necessitaram de cuidados pós-operatórios em unidade de terapia intensiva. Intervenção: Um protocolo de terapia hemodinâmica pós-operatória guiada por metas (incluindo reposição volêmica, fármacos vasoativos e transfusão de hemácias para manter índice cardíaco maior ou igual a 2,5 L/min/m2) foi comparado a uma terapia padrão nas primeiras 8 horas de admissão dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva. Desfecho primário: Desfecho composto por mortalidade em 30 dias e complicações graves durante a internação hospitalar (infarto agudo do miocárdio, síndrome do baixo débito cardíaco, isquemia mesentérica, isquemia vascular periférica, embolia pulmonar, síndrome do desconforto respiratório agudo, acidente vascular cerebral, insuficiência renal aguda, infecção de ferida operatória profunda e reoperação). Resultados: Foram incluídos 128 pacientes, 64 no grupo terapia guiada por metas (TGM) e 64 no grupo terapia padrão (TP). Durante as 8 horas de intervenção, não houve diferença entre os grupos TGM e TP na quantidade de fluidos administrada (1295,1 mL ± 613,2 mL vs 1129 mL ± 557,5 mL, P=0,189), no número de pacientes que receberam norepinefrina (65,5% vs 51,6%, P= 0,211) e no número de pacientes expostos a transfusão de hemácias (3,1% vs 0, P=0,496). Um número maior de pacientes do grupo TGM recebeu dobutamina durante a intervenção quando comparado aos pacientes do grupo TP (54,7% vs 15,65%, P < 0,001. Não houve diferença entre os grupos em relação ao desfecho primário (53,1% no grupo TGM vs 43,8% no grupo TP, P= 0,289). Conclusão: A terapia hemodinâmica guiada pelo índice cardíaco aplicada nas primeiras 8h de pós-operatório não reduziu a mortalidade em 30 dias e as complicações graves durante a internação hospitalar quando comparada a estratégia padrão em pacientes com câncer submetidos a cirurgia de alto risco. A terapia hemodinâmica resultou em maior exposição dos pacientes à dobutamina, sem resultar em redução das complicações. Registro no Clinical Trials: NCT01946269 / Objectives: The aim of this study was to determine whether a postoperative hemodynamic therapy guided by the cardiac index based on minimally invasive cardiac output monitoring decreases the incidence of 30-day mortality and postoperative complications in oncologic patients undergoing high-risk non-cardiac surgery. Design: Phase III, single center, superiority, randomized and controlled trial performed at the Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brazil. Population: Adult patients undergoing high-risk cancer surgery who required intensive care unit admission. Intervention: A hemodynamic goal directed therapy protocol (including fluids, vasoactive agents and red blood cells transfusion to reach a cardiac index equal or higher than 2.5 L/min/m2) was compared to usual care during the first 8 h of postoperative. Primary outcome: The primary outcome was a composite endpoint of 30-day mortality and severe complications during hospital stay (acute myocardial infarction, low cardiac output syndrome, mesenteric ischemia, peripheral vascular ischemia, pulmonary embolism, acute respiratory distress syndrome, stroke, acute kidney injury, deep wound infection and reoperation). Results: 128 patients were included in the study; 64 were allocated to the goal directed therapy group (GDT) and 64 to the usual care group (UC). During the 8-hour intervention, there were no differences between GDT and UC groups in the amount of administered fluid (1295.1 mL ± 613.2 mL) vs (1129 mL ± 557.5 mL), P=0.189), in the number of patients who received norepinephrine (65.5% vs. 51.6%, P= 0.211) and in the number of patients exposed to red blood cells transfusion (3.1% vs. 0, P= 0,496). However, more patients in GDT group needed dobutamine during intervention when compared to patients from the UC group (54.7% vs. 15.65%, P < 0.001). The primary outcome was reached by a similar proportion of patients in both groups (53.1% in GDT group vs. 43.8% in UC group, P=0.289). Conclusion: Postoperative hemodynamic therapy guided by cardiac index monitoring in the first 8-hour of postoperative does not reduce 30-day mortality and severe complications during hospital stay when compared to the usual care in cancer patients undergoing high-risk surgery. Also, hemodynamic therapy resulted in a higher needing of dobutamine without improving outcomes. Clinical Trials Register: NCT01946269.
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O efeito das estatinas na prevenção de complicações pós-operatórias em pacientes adultos submetidos a cirurgias cardíaca e não-cardíaca: revisão sistemática e metanálise com análise sequencial de estudos randomizados / Perioperative statin therapy in cardiac and non-cardiac surgery: a systematic review and meta-analysis with trial sequential analysis of randomized controlled trials

Carolina Maria Pinto Domingues de Carvalho e Silva 03 July 2018 (has links)
Introdução: Estudos anteriores sugerem possível benefício do uso perioperatório das estatinas para redução de eventos cardiovasculares pósoperatórios. Metanálise previamente publicada demonstra que as estatinas reduzem mortalidade e infarto perioperatório em pacientes submetidos a cirurgia não-cardíaca. Entretanto, novas evidências em cirurgia cardíaca sugerem efeitos neutros ou mesmo deletérios das estatinas, sendo que metanálise recente demonstrou aumento da incidência de insuficiência renal aguda e tendência a maior mortalidade pós-operatória. Devido aos resultados conflitantes e escassez de evidências definitivas, foi realizada uma revisão sistemática e metanálise de estudos randomizados para avaliar os efeitos do uso perioperatório das estatinas em cirurgia cardíaca e nãocardíaca. Objetivo: Avaliar em pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca e não-cardíaca a associação entre o uso perioperatório de estatinas e a incidência pós-operatória de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal aguda e mortalidade. Metodologia: As bases de dados Pubmed, EMBASE e Cochrane foram avaliadas por 2 pesquisadores independentes até 1º de maio de 2018 para busca de artigos apropriados. Foram incluídos estudos randomizados que avaliaram o uso perioperatório de estatinas comparadas a placebo ou a nenhum tratamento em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca e nãocardíaca. Foram calculados o risco relativo (RR) ou razão de chances (odds ratio, OR) e intervalo de confiança 95% (IC 95%) por meio de metanálise de efeitos fixos. Foi realizada a análise sequencial dos estudos (trial sequential analysis, TSA) para quantificar a confiabilidade estatística dos dados. A metodologia Cochrane foi utilizada. Os desfechos primários foram definidos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal aguda e mortalidade no período pós-operatório. Resultados: Foram incluídos 35 estudos randomizados totalizando 8200 pacientes. O uso de estatina comparado ao controle foi associado a menor incidência de infarto em pacientes submetidos a cirurgia não-cardíaca (OR=0,44 [IC 95%, 0,30 a 0,64], p < 0,0001), mas não em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca (OR=0,93 [IC 95%, 0,70 a 1,24], p=0,61). O uso da estatina foi associado a maior incidência de insuficiência renal aguda em cirurgia cardíaca (RR=1,15 [IC 95%, 1,00 a 1,31], p=0,05), mas não em cirurgia não-cardíaca (RR=1,52 [IC 95%, 0,71 a 3,26], p=0,28). Não foi observado impacto do uso das estatinas na ocorrência de acidente vascular cerebral e mortalidade em ambos os grupos cirúrgicos. No entanto, a análise dos estudos com baixo risco de viés em cirurgia cardíaca demonstrou maior mortalidade com o uso de estatinas comparadas a placebo (OR=3,71 [IC 95%, 1,03 a 13,34], p=0,04). A análise sequencial dos estudos (TSA) não sugeriu conclusões definitivas sobre o assunto. Conclusão: As estatinas parecem ter efeito protetor contra infarto pós-operatório em cirurgia não-cardíaca, mas estão associadas a maior risco de insuficiência renal aguda em cirurgia cardíaca. Possíveis efeitos positivos ou negativos sobre a mortalidade não podem ser excluídos. Os dados dos estudos randomizados disponíveis até o momento ainda são insuficientes para conclusões definitivas sobre o uso perioperatório das estatinas. Estudos randomizados adicionais são necessários para avaliar o perfil de segurança e possíveis efeitos benéficos destas medicações nos desfechos pós-operatórios / Introduction: Previous studies supported potential beneficial effects of perioperative statin therapy to reduce postoperative complications. Accordingly, previous meta-analysis concluded that statin treatment decreases the perioperative incidence of mortality and myocardial infarction in non-cardiac surgery. In contrast, growing evidences on perioperative statins administration in cardiac surgery setting suggested neutral or even detrimental results. A recent systematic review and meta-analysis found that perioperative statin therapy in this population was associated with an increased incidence of postoperative acute kidney injury and a trend toward increased mortality. Due to the contrasting results and lack of definitive evidence, we performed a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials to examine the effects of perioperative statin therapy on postoperative outcomes in adult cardiac and non-cardiac surgery patients. Objective: To assess the association between perioperative statin therapy and postoperative myocardial infarction, stroke, acute kidney injury and mortality in patients submitted to cardiac and non-cardiac surgery. Methods: Pubmed, EMBASE, and Cochrane databases were searched through May 1st, 2018 for appropriate articles. Articles were independently assessed by 2 reviewers. Randomized controlled trials evaluating adult cardiac and non-cardiac surgery patients comparing perioperative statin therapy versus placebo or no treatment were included. Risk ratio (RR) or odds ratio (OR) and 95% confidence interval (CI) were obtained using fixedeffects meta-analyses. Trial sequential analysis (TSA) was performed to quantify the statistical reliability of data. The Cochrane methodology was used. Main outcomes were postoperative myocardial infarction, stroke, acute kidney injury, and mortality. Results: Data from 35 randomized controlled trials involving 8200 patients were included. Perioperative statin therapy was associated with lower incidence of postoperative myocardial infarction in noncardiac surgery compared to control (OR=0.44 [95% CI, 0.30 a 0.64], p < 0.0001), but not in cardiac surgery OR=0.93 [95% CI, 0.70 a 1.24], p=0.61). Higher incidence of acute kidney injury was evident in cardiac surgery patients receiving perioperative statins (RR=1.15 [95% CI, 1.00 a 1.31], p=0.05), but not in the non-cardiac surgery population (RR=1.52 [95% CI, 0.71 a 3.26], p=0.28). No difference in postoperative stroke and mortality was present in patients undergoing either cardiac or non-cardiac surgery. However, low risk of bias trials performed in cardiac surgery showed a higher mortality with statins versus placebo (OR=3.71 [95% CI, 1.03 a 13.34], p=0.04). Trial sequential analysis suggested no firm conclusions on the topic. Conclusions: Statins appear to be protective against postoperative myocardial infarction in non-cardiac surgery and associated with an increased risk of acute kidney injury in cardiac surgery. Possible positive or even negative effects on mortality could not be excluded. There is still insufficient randomized data for firm conclusions on perioperative statin therapy. Further randomized controlled trials should evaluate both the safety profile and possible effects on patients\' outcomes
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Complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgia abdominal : fatores de risco e implicações

Zambiazi, Reisi Weber January 2018 (has links)
Introdução: Complicações respiratórias são comuns no pós-operatório de cirurgias abdominais. Identificar os fatores de risco para tal possibilita à equipe de saúde adotar medidas protetivas, a fim de reduzir a chance de complicações e suas implicações. Objetivo: Identificar fatores de risco para complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgias abdominais. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo realizado por busca em prontuário eletrônico de indivíduos adultos submetidos à cirurgia abdominal no período de Janeiro a Julho de 2016. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0. Para teste de normalidade foi utilizado Shapiro-Wilk, para comparação entre grupos teste de X² e t-test, para cálculo de razão de chance foi utilizada regressão logística multivariada. Considerou-se significativo p<0,05. Resultados: No período estudado foram realizadas 1586 cirurgias, sendo os pacientes 55,7% do sexo feminino com idade média de 52,12±16,56 anos. Após a cirurgia, 17,7% dos pacientes apresentaram alguma complicação respiratória; sendo a mais prevalente atelectasia. Identificou-se como fator de risco independente para o surgimento de complicações respiratórias a realização de cirurgia aberta, cirurgia de emergência, presença de pneumopatia crônica, ASA≥3, incisão supraumbilical, IMC≤21kg/m², tabagismo, idade e tempo de cirurgia. Os indivíduos que apresentaram complicações respiratórias permaneceram mais tempo hospitalizados e apresentaram maior mortalidade. Conclusão: Cirurgias abdominais realizadas por laparoscopia estão relacionadas a um menor risco de complicações respiratórias, enquanto que a presença de pneumopatia crônica é o principal fator de risco entre comorbidades. Complicações respiratórias elevam o tempo de internação e a mortalidade. / Introduction: Postoperative respiratory complications are common after abdominal surgeries. Identify risk factors helps the health team to adopt protective measures in order to reduce the chance of complications and its implications. Objective: Identify risk factors for postoperative respiratory complications after abdominal surgeries. Methodology: A retrospective cohort study was carried out by searching electronic medical records of adult subjects submitted to abdominal surgery from January to July 2016. Data were analyzed using statistical software SPSS 20.0. For the normality test, Shapiro-Wilk was used to compare groups of categorical variables. X² test was used and for continuous variables, t test for independent variables and multivariate logistic regression was used to calculate odds ratios. Significant p<0.05 was considered. Results: During the study period, 1586 surgeries were performed, 55.7% female patients with a mean age of 52.12±16.56 years. After surgery, 17.7% of the patients presented one or more respiratory complications; the most common was atelectasis. Independent risk factors identified were open surgery, emergency surgery, chronic lung disease, ASA≥3, supraumbilical incision, BMI≤21kg/m², smoking, age and surgery time. Subjects with respiratory complications presented higher length of stay and mortality. Conclusion: Abdominal surgeries performed by laparoscopy are related to a lower risk of respiratory complications, while the presence of chronic lung disease is the main risk factor among comorbidities. Respiratory complications increase length of hospital stay and mortality.
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Edema na face e pescoço após esvaziamento cervical com ou sem ressecção da veia jugular interna / Facial and neck edema after neck dissection with or without internal jugular vein resection

Mozzini, Carolina Barreto 14 October 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Durante o esvaziamento cervical, além do tecido linfático, algumas estruturas não-linfáticas do pescoço estão sob risco de lesões ou são ressecadas, dentre as quais se encontra a veia jugular interna. Esta é diretamente relacionada com a drenagem venosa e linfática da face e do pescoço e, sua ressecção, pode ocasionar congestão venosa, edema de face e laríngeo, distúrbios visuais e edema cerebral. Há várias técnicas para avaliar o edema, todavia, não há relatos de uma técnica objetiva que possa ser utilizada na região da cervicofacial. Esse estudo teve por objetivo mensurar o edema em pontos específicos localizados na face e no pescoço em indivíduos submetidos a esvaziamento cervical com ou sem ressecção da veia jugular interna. MÉTODOS: Esse estudo utiliza um método objetivo de mensuração do edema na face e no pescoço de indivíduos no pré e no pós-operatório de esvaziamento cervical unilateral ou bilateral com ou sem ressecção da veia jugular interna, por doença maligna na região da cabeça e pescoço e sem tratamento prévio no pescoço, através do medidor da constante dielétrica da pele e da gordura subcutânea em quatro momentos: pré-operatório, 3º, 10º e 30º dia de pós-operatório, em pacientes tratados no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital A. C. Camargo. RESULTADOS: Foram avaliados prospectivamente 51 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (68,6%) com idade média de 55,7 anos (mediana de 54 anos). Observou-se que a constante dielétrica do tecido não se apresentou estatisticamente diferente entre os pacientes com e sem ressecção da veia jugular interna, entretanto, nos pacientes submetidos a esvaziamento cervical unilateral houve edema significativo entre o pré e o pós-operatório tanto naqueles com preservação como naqueles com ressecção da veia, assim como nos bilaterais com preservação da mesma, afetando em ambos os grupos a qualidade de vida em geral e em relação à aparência. Verificou-se também que o edema parece ser inevitável após o procedimento, pois o mesmo foi evidenciado de forma significativa nos pacientes submetidos a esvaziamento cervical radical, radical modificado e seletivo. CONCLUSÕES: Não há diferença significativa em relação ao edema cervicofacial após o esvaziamento cervical entre os pacientes com e sem ressecção da veia jugular interna, entretanto, há diferença entre o pré e o pós-operatório em cada grupo independente da preservação ou não da veia, sendo os pontos mais afetados a região mandibular e do pescoço / INTRODUCTION: During neck dissection, besides the lymphatic tissue, some non-lymphatic structures of the neck are at injury risk or are resected, such as the internal jugular vein. This is directly related to venous and lymphatic drainage of face and neck, and, thus, resection may cause venous congestion, facial and laryngeal edema, visual disturbances and cerebral edema. There are several techniques to evaluate the edema; however, there are no reports of a particular technique that can be used in the facial region. This study aimed to quantify edema in specific points sited at the face and neck of patients who underwent neck dissection with or without resection of the internal jugular vein. METHODS: These study uses an objective method of facial and neck edema measurement of patients at pre and postoperative of unilateral or bilateral neck dissection with or without internal jugular vein resection, for malignancies at the head and neck level and with no previous neck treatment, through a device that assess the skin dielectric constant and subcutaneous fat in four stages: preoperative, 3rd, 10th and 30th postoperative days, in patients treated at the A. C. Camargo Hospital Head and Neck Department, Sao Paulo, Brazil. RESULTS: There were 51 patients prospectively evaluated; mostly males (68.6%) with mean age of 55.7 years (median of 54 years). It was verified that differences on tissue dielectric constant were not statistically different between patients with and without internal jugular vein resection; however, in patients undergone unilateral neck dissection there was significant edema between pre and postoperative both in those with preserved vein as in those with resection, as well as in bilateral with vein preservation, affecting the general quality of life and the one related to appearance in both groups. It was also found that edema seems to be unavoidable after the procedure, as it was evidenced significantly in patients undergoing radical neck dissection, modified radical and selective. CONCLUSION: No significant difference was observed in face and neck edema after neck dissection in patients with or without internal jugular vein resection, however, there is difference between pre and postoperative in each group regardless of the preservation or not of the vein, where the most affected points are mandible and neck
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Avaliação de critério pós-operatório de insuficiência hepática como fator prognóstico de mortalidade após hepatectomia: importância da alteração combinada do tempo de protrombina e da bilirrubina sérica / Evaluation of postoperative criteria of liver failure as a prognostic factor of mortality after hepatectomy: importance of the combined alteration of prothrombin time and serum bilirubin

Balzan, Silvio Márcio Pegoraro 27 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO. A definição de insuficiência hepática pós-operatória (IHP) não é ainda padronizada, dificultando a comparação de inovações em procedimentos hepáticos e tornando complexo o uso de possíveis intervenções terapêuticas pós- operatórias em um momento adequado. CASUÍSTICA E MÉTODOS. Entre 1998 e 2002, 775 resecções hepáticas eletivas, dos quais 531 (69%) por doenças malignas e 464 (60%) consistindo em hepatectomias maiores, foram incluídas de maneira prospectiva em um banco de dados. O parênquima hepático não-tumoral foi anormal em 330 pacientes (43%) incluindo esteatose em mais que 30% dos hepatócitos em 107 (14%), fibrose sem cirrose em 237 (43%) e cirrose em 94 (12%). Foi analisado o impacto sobre a mortalidade da ocorrência de tempo de protrombina (TP) menor que 50% e bilirrubina total sérica (BT) maior que 50 µmol/L (3 mg/dl) (critério 50-50) nos dias pós-operatórios (PO) 1, 3, 5 e 7. RESULTADOS. A cinética pós-operatória do TP e da BT foram diferentes. O menor nível de TP foi no primeiro dia pós-operatório (PO) e o pico de BT foi no terceiro dia PO. A tendência ao retorno para valores pré-operatórios destes dois fatores bioquímicos se firmou claramente no quinto DPO. A mortalidade operatória global foi de 3.4% (26 pacientes), incluindo 21 (81%) casos com parênquima não-tumoral anormal e 20 (77%) após uma hepatectomia maior. O índice de mortalidade foi maior em pacientes com TP < 50% ou BT > 50 µmol/L (3 mg/dl) no pós-operatório. A conjunção de TP < 50% e BT > 50 µmol/L (3 mg/dl) no quinto DPO foi potente fator preditivo de mortalide, a qual atingiu 59% quando esta associação ocorreu. CONCLUSÕES. A partir do quinto dia PO, a associação de TP > 50% e BT > 50 µml/L (3 mg/dl) (critério 50-50) foi preditor prático e acurado de índice de mortalidade após hepatectomia. Propõe-se assim este critério como definição de insuficiência hepática pós-operatória. / INTRODUCTION. Definition of postoperative liver failure (PLF) is not standardized, rendering complex the comparison of novelties in liver procedures and also the use of possible postoperative therapeutic interventions in due time. METHODS. Between 1998 and 2002, 775 elective liver resections, whence 531 (69%) were for malignancies and 464 (60%) for major resections, were included in a prospective database. The non- tumorous hepatic parenchima was abnormal in 330 patients (43%) including steatosis > 30% in 107 (14%), non-cirrhotic fibrosis in 237 (43%) and cirrhosis in 94 (12%). The clinical impact of Prothrombin Time (PT) < 50% and Serum Bilirubin (SB) > 50µmol/L (3 mg/dl) (50-50 criteria) on postoperative days (POD) 1, 3, 5 and 7 was analyzed. RESULTS. Kinetic of postoperative PT and SB were different. Lowest PT levels were on POD1 and the peak of SB was on POD 3. The tendency to return to preoperative values of these two biochemical factors was clearly affirmed on POD 5. Operative mortality was 3.4% (26 patients), including 21 (81%) cases with abnormal liver parenchyma and 20 (77%) following major hepatectomies. Mortality rate was increased in patients with PT < 50% or SB > 50µmol/L (3mg/dl). The conjunction of PT < 50% and SB > 50µmol/L (3 mg/dl) on POD 5 was a strong predictive factor of increased mortality, which reached 59%. CONCLUSIONS We found that after postoperative day 5, the association of PT > 50% and SB > 50µml/L (3 mg/dl) (50-50 criteria) was a simple and accurate predictor of mortality after hepatectomy. These results allow us to propose this criteria as a definition of postoperative liver failure.
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Avaliação do impacto de mudanças técnicas introduzidas na operação de tromboendarterectomia pulmonar ao longo de 10 anos: estudo retrospectivo no InCor-HCFMUSP / Evaluation of the impact of technical changes introduced in the operation of pulmonary thromboendarterectomy over 10 years: retrospective study in InCor-HCFMUSP

Scudeller, Paula Gobi 03 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC) é uma doença vascular pulmonar progressiva, cuja incidência varia de 0,56% a 3,2% em indivíduos com embolia pulmonar aguda (EPA) recorrente. Apesar do avanço nas opções de tratamento para HPTEC, a tromboendarterectomia pulmonar (TEAP) continua sendo padrão ouro, levando a melhora hemodinâmica e aumento da sobrevida. OBJETIVOS: Avaliar o impacto que mudanças técnicas intraoperatórias implementadas tiveram na evolução dos pacientes submetidos à TEAP em relação à morbimortalidade imediata e tardia, e também sobre o desenvolvimento do ato operatório. MÉTODOS: Estudo retrospectivo em portadores de HPTEC, submetidos à TEAP, no período de janeiro/2007 a maio/2016, divididos em 3 grupos, de acordo com intervenções implementadas. A 1ª intervenção consistiu em mudanças na circulação extracorpórea (CEC) e no tempo de parada circulatória total (PCT), e a 2ª intervenção incluiu alterações na CEC, técnicas anestésica e cirúrgica. A avaliação dos dados incluiu análise univariada para associações entre intervenções com variáveis de morbimortalidade e técnica operatória. O modelo de regressão multivariado foi aplicado para validar se as melhorias resultaram das intervenções implementadas. A análise de sobrevida foi feita por Kaplan-Meier. RESULTADOS: Foram avaliados 102 indivíduos, 62,8% mulheres, idade média de 49,1±14,8 anos, 65,7% estavam em classe funcional III-IV (NYHA). A avaliação hemodinâmica demonstrou hipertensão pulmonar importante, com valores médios elevados de pressão média na artéria pulmonar (PmAP; G1=52,9±14,45mmHg; G2=53,2±12,4mmHg; G3=53,3±12,5mmHg, p=0,992) e resistência vascular pulmonar (RVP; G1=828,4±295,13 dynas.s.cm-5; G2=838,9±428,4 dynas.s.cm-5; G3=969±417,3 dynas.s.cm-5, p=0,313). Os pacientes submetidos à TEAP mostraram aumento do tempo total de CEC entre os grupos (G1=192,3±39,4min; G2=251,7±33,4min; G3=298,2±40,2min, p < 0,001), como resultado da padronização dos tempos de esfriamento (G1=47,9±18,5min; G2=66,9±5,9min; G3=70,6±3,7min, p < 0,001), aquecimento (G1=66,8±17,7min; G2=87,2±8,1min; G3=107,7±23,5min, p < 0,001) e reperfusão (G1=25,5±7,6min; G2=20,7±8,4 min; G3=18,6±9,4min, p=0,007). A diminuição do número de operações com mais de 2 PCT (G1= 89%; G2= 60%; G3: 55%, p=0,002) foi decorrente do aumento da duração média de cada PCT (G1=15,5±2,9min; G2=17,8±1,7min; G3=19,2±2,0min, p < 0,001). Complicações pós-operatórias foram observadas em 88,5% dos pacientes, havendo redução significativa das complicações cirúrgicas (p=0,035), infecciosas (p=0,017) e neurológicas com sintomas permanentes (p=0,048) na comparação entre os 3 grupos. No seguimento após a alta, 85% estavam em classe funcional I-II (NYHA), sem melhora hemodinâmica significativa entre os grupos. Após a análise multivariada, o G3 apresentou 4,7 menos chances de complicação cirúrgica que G1 (p=0,034) e tempo de aquecimento menor que 83 minutos aumentou 4 vezes a chance de complicação infecciosa (p=0,002). A redução da mortalidade hospitalar e da sobrevida não foi significativa entre os grupos. CONCLUSÕES: Em relação à morbimortalidade imediata e tardia, o impacto das intervenções foi evidenciado pela redução das complicações neurológicas com sintomas permanentes, complicações cirúrgicas e infecciosas. Em relação ao ato operatório, o impacto foi evidenciado pelo aumento dos tempos totais de CEC, de esfriamento, de aquecimento, tempo médio das PCT, redução nos números de PCT e no tempo total de reperfusão / INTRODUCTION: Chronic thromboembolic pulmonary hypertension (CTEPH) is a progressive pulmonary vascular disease which incidence varies from 0.56% to 3.2% in individuals with recurrent acute pulmonary embolism (APE). Despite advances in treatment options for CTEPH, pulmonary endarterectomy (PE) remains a gold standard, leading to hemodynamic improvement and increased survival. OBJECTIVES: Evaluate the impact of intraoperative technical changes on the evolution of patients submitted to PE related to immediate and late morbimortality, as well as on the development of the operative procedure. METHODS: Retrospective study of patients with CTEPH, submitted to PE, between January 2007 and May 2016, divided into 3 groups, according to the implemented interventions. The first intervention consisted of changes in cardiopulmonary bypass (CPB) and total circulatory arrest time (CAT), and the second intervention included changes in CPB, anaesthetic and surgical techniques. The data analysis included a univariate analysis for associations between interventions with morbidity variables and operative technique. The multivariate regression model was applied to validate whether the improvements resulted from the interventions implemented. Survival analysis was performed using Kaplan-Meier. RESULTS: We evaluated 102 individuals, 62.8% were women, mean age was 49.1 ± 14.8 years, and 65.7% were in functional class III-IV (NYHA). The hemodynamic evaluation showed significant pulmonary hypertension, with mean values of mean pulmonary artery pressure (mPAP, G1 = 52.9 ± 14.45 mmHg, G2 = 53.2 ± 12.4 mmHg, G3 = 53.3 ± 12.5 mmHg, p = 0.992) and pulmonary vascular resistance (PVR, G1 = 828.4 ± 295.13 dynas.s.cm-5, G2 = 838.9 ± 428.4 dynas.s.cm-5, G3 = 969 ± 417.3 dynas.s.cm-5, p = 0.313). The patients submitted to PE showed an increase in the total CPB time between the groups (G1 = 192.3 ± 39.4min, G2 = 251.7 ± 33.4min, G3 = 298.2 ± 40.2min, p < 0.001), as a result of the standardization of cooling times (G1 = 47.9 ± 18.5min, G2 = 66.9 ± 5.9min, G3 = 70.6 ± 3.7min, p < 0.001), heating (G1 = 66.8 ± 17.7min, G2 = 87.2 ± 8.1min, G3 = 107.7 ± 23.5min, p < 0.001) and reperfusion (G1 = 25.5 ± 7.6min, G2 = 20.7 ± 8.4 min, G3 = 18.6 ± 9.4min, p = 0.007). The decrease in the number of operations with more than 2 CAT (G1 = 89%, G2 = 60%, G3: 55%, p = 0.002) was due to the increase in the average duration of each CAT (G1 = 15.5 ± 2, 9min, G2 = 17.8 ± 1.7min, G3 = 19.2 ± 2.0min, p < 0.001). Postoperative complications were observed in 88.5% of the patients, with a significant reduction in surgical (p = 0.035), infectious (p = 0.017) and neurological complications with permanent symptoms (p = 0.048) in the comparison between the three groups. In the post-discharge follow-up, 85% were in functional class I-II (NYHA), with no significant hemodynamic improvement between groups. After the multivariate analysis, G3 presented 4.7 less chance of surgical complication than G1 (p = 0.034) and warming time less than 83 minutes increased 4 times the chance of infectious complication (p = 0.002). The reduction in hospital mortality and survival was not significant between the groups. CONCLUSIONS: Regarding immediate and late morbimortality, the impact of interventions was evidenced by the reduction of neurological complications with permanent symptoms, surgical and infectious complications. Regarding the operative event, the impact was evidenced by the increase in total CPB, cooling, heating, mean CAT time, CAT reduction and total reperfusion time
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Análise regional da dinâmica ventilatória em transplante pulmonar com tomografia de impedância elétrica / Assessment of regional ventilatory dynamics in lung transplantation, using electrical impedance tomography

Afonso Júnior, José Eduardo 23 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A monitorização da ventilação em transplante pulmonar depende de medidas estáticas e globais a partir de testes de função pulmonar e tomografia computadorizada, o que não é suficiente para detectar alterações regionais no parênquima pulmonar, que podem ser relevantes na avaliação de diferentes causas de comprometimento funcional. Tomografia de Impedância Elétrica (TIE) é uma técnica não-invasiva e livre de radiação com base na medição do potencial elétrico na superfície da parede torácica. O comportamento dinâmico e as informações quantitativas extraídas de imagens da TIE tornam possível avaliar as diferenças regionais na ventilação pulmonar. OBJETIVOS: Avaliar a ventilação regional com a TIE, em pacientes submetidos a transplante pulmonar unilateral ou bilateral e avaliar as variações ventilatórias em várias posições diferentes. MÉTODOS: A TIE foi realizada em 18 pacientes transplantados de pulmão (7 pacientes com transplante de pulmão bilateral, 6 pacientes com transplante unilateral por enfisema e 5 pacientes com transplante unilateral por fibrose), nas posições: sentada, supina, prona e decúbitos lateral direito e esquerdo. Os pacientes foram orientados a realizar 30 ciclos de ventilação espontânea e, em seguida, uma manobra de capacidade vital lenta. RESULTADOS: A comparação entre os grupos mostrou que houve diferença entre porcentagem de ventilação referente ao melhor pulmão (nos unilaterais o melhor pulmão era o transplantado e nos bilaterais o pulmão com maior ventilação na posição sentada). Na ventilação espontânea os transplantes unilaterais por enfisema e fibrose tinham 79% e 83% da ventilação gerada pelo pulmão transplantado, enquanto para os bilaterais o melhor pulmão contribuía com 57% da ventilação. Houve redução significativa na desproporção da ventilação quando comparada a ventilação espontânea com a capacidade vital (p = 0,001). Na ventilação espontânea houve variação da ventilação de acordo com a posição analisada, o que não aconteceu na capacidade vital. A medida do ângulo de fase foi próxima a zero para os bilaterais, negativa para os unilaterais por enfisema e positiva para os unilaterais por fibrose, mostrando que nos bilaterais havia sincronia entre o esvaziamento dos dois pulmões e nos grupos unilaterais havia dissincronia (diferentes constantes de tempo). CONCLUSÃO: A TIE pode ser uma ferramenta útil para o estudo pacientes transplantados de pulmão, evidenciando diferenças ocultas na dinâmica ventilatória entre os pulmões nativos e os de pulmões transplantados. Como esperado, os pacientes de transplante de pulmão unilateral exibiram uma ventilação muito mais heterogênea regionalmente. O decúbito lateral e a ventilação espontânea amplificam tais diferenças. / INTRODUCTION: Ventilation monitoring in lung transplantation is still depending on static and global measurements from lung function testing and computed tomography, what is not enough to detect regional changes in lung parenchyma, which may be relevant in evaluating different causes of functional impairment. Electrical Impedance Tomography (EIT) is a noninvasive and radiation-free technique based on the measurement of electric potentials at the chest wall surface. The dynamic behavior and the quantitative information extracted from EIT images make it possible to assess regional differences in lung ventilation. OBJECTIVES: To assess regional ventilation with EIT, in patients who underwent single or bilateral lung transplantation and to evaluate ventilatory variations in several different body positions. METHODS: We performed the EIT in 18 lung transplanted patients (7 bilateral lung transplantation patients, 6 single lung transplantation patients with emphysema and 5 single lung transplantation patients with fibrosis), in seated, supine, right, left and ventral positions. Patients were asked to perform 30 cycles of spontaneous ventilation and then a slow vital capacity maneuver. RESULTS: The comparison between groups showed that there was difference between the percentage of ventilation related to the best lung (the best lung in single lung patients was the transplanted lung and in the bilateral patients was the lung with best ventilation in the sitting position). The ventilation generated by the transplanted lung on spontaneous ventilation in single lung patients for emphysema and fibrosis were 79% and 83% respectively, whereas for the bilateral group better lung contributed with 57% of ventilation. Significant reduction in the disparity of ventilation occurred comparing the spontaneous ventilation and the vital capacity maneuver (p = 0.001). Ventilation changed in accordance with the position analyzed in spontaneous ventilation, what did not happen in vital capacity. The measurement of phase angle was close to zero for the bilateral, negative for single lung emphysema group and positive for single lung fibrosis group, showing that we had synchronicity between the emptying of both lungs in the bilateral group and disynchronicity in the single lung groups (different time constants). CONCLUSION: EIT can be a useful tool to study lung transplant patients, evidencing occult differences in lung dynamics between the native and the transplanted lung. As expected, single lung transplant patients exhibited a much more disturbed regional ventilation. The lateral decubitus and the spontaneous ventilation amplified such differences

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