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Influência da técnica de derivação urinária na qualidade de vida dos pacientes com câncer invasivo de bexiga submetidos a cistectomia radical / The influence of urinary diversion on quality of life in patients with invasive bladder cancer after radical cystectomy

Emanoela Batista Feitosa 23 November 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes oncológicos exigem um olhar diferenciado da equipe multiprofissional que o assiste. O câncer provoca um estresse de longo prazo. Fora a preocupação imediata com a morte, o medo relacionado à dor e às deformidades físicas deixam os pacientes em total quadro de ansiedade e muitas vezes, quadros depressivos se instalam no diagnóstico e se prolongam após o tratamento. Para o tratamento do câncer de bexiga é realizada a cistectomia total, desta forma torna-se necessária a utilização de técnicas de derivação urinária (Bricker ou neobexiga), ambas tem seus benefícios e empecilhos que irão influenciar diretamente na qualidade de vida desses pacientes. OBJETIVO: Comparar as alterações de qualidade de vida em pacientes submetidos às técnicas de reconstrução urinária por neobexiga ortotópica ou derivação urinária a Bricker em pacientes submetidos à cistectomia radical. MÉTODO: Foi realizado estudo qualitativo, transversal de 67 pacientes submetidos à cistectomia radical, divididos em dois grupos: 1) Neobexiga e 2) ureteroileostomia cutânea (Bricker) operados no período de Julho/2005 a Outubro/2010, pela mesma equipe cirúrgica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram utilizados para entrevista a ficha Sócio- Demográfica, a Escala de Ansiedade e Depressão e o Questionário SF36. RESULTADOS: Observamos que a média de idade do grupo Bricker é significativamente maior que a do grupo com neobexiga (p = 0,036). Não foram encontradas diferenças significativas nas proporções de sexo entre os dois grupos (p = 0,963). Quanto às demais adaptações pós-operatórias, como retorno ao trabalho, sono e repouso, nível de ansiedade e depressão, em nosso estudo não foi encontrada diferença significativa entre as técnicas. CONCLUSÃO: Não houve diferença significativa, com relação a qualidade de vida pós operatória, entre os pacientes submetidos a derivação urinária por neobexiga ortotópica ou Bricker / INTRODUCTION: Cancer patients require a different view of the multidisciplinary team because cancer may cause long-term stress. The concern with death, fear related to pain and physical deformities leave patients in complete of anxiety and depression settle in the diagnosis and continue after treatment. Physical and mental distress is common while living with cancer illness. Patients commonly suffer because the concern with death, fear related to pain and physical deformities. For the treatment of bladder cancer a radical cystectomy is performed and the choice of transposed intestinal segment surgery ranges from incontinent urinary diversion through an abdominal stoma (ileal conduit diversion) to continent urinary diversion to orthotopic bladder replacement (orthotopic neobladder), both have their benefits and drawbacks that will directly influence the quality of life of these patients. OBJECTIVE: We compared health-related quality of life between patients who underwent orthotopic neobladder or an ileal conduit urinary diversion following radical cystectomy. METHOD: The study included 67 patients who underwent radical cystectomy for bladder cancer, divided into two groups: 1) Neobladder; 2) Ileal conduit diversion (Bricker). Health related quality of life was evaluated using the Short Form-36 survey, a patient demographic sheet and the anxiety and depression scale. RESULTS: When compared the mean age, we found that the mean age of the Bricker group is significantly higher than in the neobladder group (p = 0.036). There were no significant differences in sex ratios between the two groups (p = 0.963). There was no significant difference in any scale scores between the neobladder and ileal conduit groups. Conclusion: No significant postoperative differences were observed in the QOL associated with the urinary diversion.
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Efeito da toxina botulínica tipo A na viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos saudáveis, expostos à fumaça de cigarro e diabéticos / Effect of botulinum toxin type A on cutaneous flap viability in diabetic, tobacco-exposed, and healthy rats

Cristina Pires Camargo 01 December 2014 (has links)
Introdução: Os autores estudaram o efeito da toxina botulinica tipo A (BontA) na viabilidade de retalhos cutâneos em ratos saudáveis, expostos à fumaça de cigarro e diabéticos. Material e métodos: Foram avaliados 90 ratos Wistar machos com peso variando entre 170 a 469 g (média 282,56 g). Esses animais foram divididos em seis grupos: saudáveis com aplicação de solução fisiológica (SF) (C1), saudáveis com aplicação de Toxina botulínica tipo A (BontA) (C2), expostos à fumaça de cigarro com aplicação de SF (T1), expostos à fumaça de cigarro com aplicação de BontA (T2), diabéticos com aplicação de SF (D1) e diabéticos com aplicação de BontA (D2). Os ratos pertencentes ao grupo exposição à fumaça de cigarro foram expostos por um período de 28 dias duas vezes ao dia ininterruptamente. O Diabete foi induzido pela injeção, intravenosa de estreptozotocina (55 mg/Kg) 56 dias antes do início dos procedimentos. Sete dias antes da realização do retalho cutâneo foi injetado ao longo do retalho, BontA (20u) ou SF 0,9%, de acordo com o subgrupo ao qual o animal foi alocado. Foi realizado procedimento para obtenção de retalho cutâneo dorsal (3x10 cm) e no sétimo pósoperatório os retalhos foram fotografados e a seguir realizada eutanásia. As fotografias foram digitalizadas e analisadas pelo programa Image J®, através do qual foi aferido área viável e área total. Através do programa Excel® foi calculado a razão da área viável/área total dos retalhos dorsais dos animais. A seguir foi coletado amostra de tecido com dimensões de 0,4x5 cm, para análise das arteríolas (lúmen, diâmetro, espessura média da parede arteriolar e razão do lúmen/espessura média), segundo método de estereologia. Resultados: A razão de área viável/área total apresentou diferença significativa no grupo controle tratado com BontA, (C2 x C1; 0,9 ± 0,1 vs 0,67 ± 0,15, p= 0,001). O mesmo comportamento foi observado no grupo diabete que recebeu a aplicação de BontA (D2 x D1 groups; 0,97±0,2 vs 0,61±0,24, p=0,018). O grupo exposto à fumaça de cigarro não apresentou diferença estatística. À estereologia, não houve diferença da avaliação miscrocópica dos grupos controle e expostos à fumaça de cigarro. O grupo diabete mostrou diferença estatística nos animais que receberam a aplicação de BontA em relação os que receberam SF, lúmen (p=0,004), diâmetro (p=0,05), razão lúmen/espessura média (p=0,003). Conclusão: a toxina botulínica tipo A aumentou a viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos sadios e diabéticos no sétimo pós-operatório. Houve aumento do lúmen, diâmetro, razão do lúmen/ espessura média dos retalhos cutâneos dos animais diabéticos / Background: Botulinum toxin A (BoNTA) might be effective in reducing skin flap necrosis. This study investigated BoNTA influence on skin flap viability in healthy, tobacco-exposed and diabetic rats. Methods: Ninety male Wistar rats (170 a 469 g) were randomly divided into six groups: control+saline solution (C1), control+BoNTA (C2), tobacco-exposed+saline solution (T1), tobacco-exposed+BoNTA (T2) diabetes+saline solution (D1) and diabetes+BoNTA (D2). A dorsal random skin flap (3 × 10 cm) was performed on each rat. Total flap and necrosis areas were measured through macroscopic evaluation using ImageJ® software. Survival area /total area ratio was calculated. After euthanasia skin flap samples were collected for stereological assessment. Lumen, diameter, wall thickness, and lumen/wall thickness ratio of all arterioles along the panniculus carnosus were measured. Results: Survival flap area/total flap area ratio increased in control group with BoNTA injection compared with control animals injected with saline solution (C2 x C1 groups; 0.9 ± 0.1 vs 0.67 ± 0.15, p= 0.001). A similar result was found in the diabetic group injected with BontA when compared with the diabetic group injected with saline solution (D2 x D1 groups; 0.97±0.2 vs 0.61±0.24, p=0.018). We did not observe any difference in skin flap viability in the tobacco-exposed groups (T1 x T2 groups; 0.64± 0.21 vs 0.74±0.24, p=0.871)). Lumen(p=0.004), diameter(p=0.05) and lumen/wall thickness ratio (p=0.003) were increased in diabetic BoNTA-treated animals compared with diabetic animals injected with saline solution. This effect was not observed in control groups or in the tobacco-exposed groups. Conclusion: BoNTA increased skin flap viability in control and diabetic rats on the seventh postoperative day and resulted in increased lumen, diameter, and lumen/wall thickness ratio in the diabetic animals
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Avaliação dos fatores de risco para morbimortalidade após cirurgia abdominal em pacientes oncológicos / Perioperative morbimortality risk factors for abdominal surgery in cancer patients

Claudia Marquez Simões 08 December 2014 (has links)
Introdução: Os pacientes oncológicos, frequentemente, apresentam complicações graves após cirurgia abdominal. No entanto, existem poucos dados sobre fatores preditores de morbimortalidade neste grupo. O objetivo deste estudo foi identificar fatores preditores de complicações graves e óbitos após cirurgia abdominal em pacientes oncológicos. Métodos: Após aprovação pela comissão de ética institucional, 308 pacientes com câncer submetidos a cirurgias abdominais foram avaliados durante 30 dias de pós-operatório quanto à mortalidade ou a complicações infecciosas, cardiovasculares, respiratórias, neurológicas, renais e cirúrgicas. Também foram avaliados o tempo de internação hospitalar e em unidade de terapia intensiva. Foi realizada análise univariada e multivariada com bootstrap para identificação dos fatores independentes preditores de risco. Resultados: De 308 pacientes operados, 106 pacientes (34,4%) desenvolveram complicações graves durante o período de acompanhamento, sendo que 7 (2,27%) evoluíram para óbito. Em um modelo de regressão logística, os fatores idade (odds ratio [OR] 1.03 IC 95% 1.01-1.06], p = 0.012), estado físico da Sociedade Americana de Anestesiologistas >= 3 (OR 2.61 [IC 95% 1.33-5.17], p = 0.003), hemoglobina pré-operatória inferior a 12 g/dL (OR 2.13 [IC 95% 1.21-4.07], p = 0.014), uso de coloides intra-operatórios (OR 1.89, [IC 95% 1.03-4.07], p = 0.047), volume total de fluidos intra-operatórios (OR 1.22 [IC 95% 0.98-1.59], p = 0.106 por litro), sangramento cirúrgico superior a 500 mL (2.07 [IC 95% 1.00-4.31], p = 0.043) e o uso de vasopressores contínuos no intra-operatório (OR 4.68 [IC 95% 1.55-27.72], p = 0.004) foram identificados como fatores de risco independentes. Conclusões: Os resultados sugerem que estratégia perioperatória baseada no tratamento da anemia pré-operatória, técnica cirúrgica hemostática, uso conservador de hemoderivados, reposição cautelosa de fluidos e prevenção do uso de coloides podem reduzir as complicações pós-operatórias em pacientes com câncer submetidos a cirurgia abdominal. Estes fatores de risco apontados podem ser úteis para futuros estudos com a aplicação de estratégias préoperatórias para otimização dos desfechos / Background: Patients undergoing abdominal surgery for solid tumours frequently develop severe postoperative complications, with impact on quality of life, costs and survival. There are only few studies describing predictive factors for complications in this group. The aim of this study was to identify factors predictive of severe complications, including mortality, in cancer patients undergoing abdominal surgery. Methods: After Institutional Review Board approval, we prospectively evaluated 308 cancer patients following abdominal surgery for 30 days in regard to major complications, including all-cause mortality and infectious, cardiovascular, respiratory, neurologic, renal and surgical complications. The need for treatment in the intensive care unit (ICU), length of the hospital and ICU stay were also evaluated. Univariate and multivariate analyses with bootstrap were performed to determine risk factors for major complications including 30-day mortality. Results: One hundred and six patients (34.4%) developed a severe complication and 7 (2,27%) died during the 30-day follow-up period. Logistic regression identified age (odds ratio [OR] 1.03 [95% CI 1.01-1.06], p=0.012), ASA physical status greater than or equal to 3 (OR 2.61 [95% CI 1.33-5.17], p=0.003), a preoperative hemoglobin level lower than 12 g/dL (OR 2.13 [95% CI 1.21-4.07], p=0.014), intraoperative use of colloids (OR 1.89, [95% CI 1.03-4.07], p=0.047), increased amounts of intravenous fluids (OR 1.22 [95% CI 0.98-1.59], p=0.106 per litre), intraoperative blood losses greater than 500 mL (2.07 [95% CI 1.00-4.31], p=0.043), and the use of continuous vasopressors (OR 4.68 [95% CI 1.55-27.72], p=0.004) as independent risk predictors. Conclusions: Our findings suggest that a perioperative strategy based on the treatment of preoperative anemia, implementation of haemostatic surgical techniques, conservative blood management, inflammation control and the avoidance of colloids may reduce postoperative complications in cancer patients after abdominal surgery. These markers may be useful for further studies to develop perioperative optimization strategies for this population
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Estudo de coorte retrospectivo: impacto do tabagismo nos eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio; edema agudo de pulmão, arritmia com instabilidade hemodinâmica e morte cardíaca) no perioperatório de operações não cardíacas / A retrospective cohort: Impact the influence of smoking in cardiovascular events (acute myocardial infarction; acute lung edema, hemodynamic instability arrhythmia and cardiac death) of perioperative in noncardiac surgeries

Luciane Midory Sakuma 16 March 2009 (has links)
I NTRODUÇÃO: Apesar da importância do tabagismo no processo de doença cardiovascular da sociedade moderna, os estudos de avaliação de risco cardíaco pré-operatório não têm demonstrado a associação entre o hábito de fumar (como variável independente) e os eventos cardíacos pós-operatórios. Nestas pesquisas, as variáveis independentes continuam sendo infarto do miocárdio prévio, insuficiência renal crônica, diabetes, angina, idade, dentre outras. OBJETIVO: Avaliar o papel do tabagismo nas complicações cardíacas pós-operatórias de operações não cardíacas. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte retrospectiva de um Hospital Geral, onde foram incluídos 1072 pacientes. Estes foram estratificados em Tabagistas Atuais (n=265), Ex- Tabagistas (n=335) e Não Tabagistas (n=472). Os três grupos foram analisados para os desfechos cardiovasculares combinados no pós-operatório (infarto, edema pulmonar, arritmia com instabilidade hemodinâmica, angina instável; morte cardíaca) e mortalidade em 30 dias. Foram usados o teste quiquadrado e Regressão logística, considerando-se p<0,05 como significante. RESULTADOS: Os desfechos cardiovasculares combinados no pós-operatório e a mortalidade em 30 dias foram 71 (6,6%) e 34 (3,2%), respectivamente. Os Tabagistas Atuais e Pregressos apresentaram 53 (8,8%) eventos cardíacos combinados enquanto que os Não Tabagistas 18 (3,8%), p=0,002. Em relação à mortalidade, Tabagistas Atuais e Pregressos apresentaram 26 (4,3%) enquanto que os Não Tabagistas 8 (1,7%), p=0,024. Na análise multivariada, faixa etária, cirurgia de emergência, insuficiência cardíaca, sobrecarga ventricular esquerda, revascularização do miocárdio e extra-sístole ventricular associaram-se independentemente aos eventos cardiovasculares perioperatórios enquanto que faixa etária, cirurgia de emergência, insuficiência cardíaca, alterações laboratoriais, história de hepatopatia, operações por neoplasia e tabagismo se associaram a mortalidade em 30 dias após a operação de alto risco. CONCLUSÃO: Os Tabagistas atuais e pregressos apresentaram mais eventos cardíacos e mortalidade do que os Não tabagistas. Entre as variáveis independentes associadas a eventos cardíacos e mortalidade em 30 dias, o tabagismo Atual foi á única variável modificável detectada. / I NTRODUCTION: Despite the importance of smoking in the process cardiovascular disease in modern society, the assessments of cardiac risk preoperative haven´t demonstrated an association between smoking (as independent variable) and postoperative cardiac events. Generally, in the researches, indicate as independent variables : myocardial infarction, chronic renal failure, diabetes, angina, age, etc. OBJECTIVE: To assess the impact of smoking in postoperative cardiac complications of non-cardiac surgery. METHODS: A retrospective cohort study designed at General Hospital with 1072 patients. The patients were divided into Current Smokers (n = 265), Past Smokers (n = 335) and Nonsmokers (n = 462). The three groups were analyzed for combined cardiovascular outcomes in postoperative (infarction, pulmonary edema; arrhythmia with hemodynamic instability, unstable angina, cardiac death) and 30-days mortality. The chi-square test and logistic regression were used, considering p<0.05 as significant. RESULTS: The combined cardiovascular outcomes in postoperative and 30-days mortality were 71 (6.6%) and 34 (3.2%), respectively. The Current and Past Smokers presented 53 (8.8%) combined cardiac events than Nonsmokers which showed 18 (3.8%), p = 0002. The 30-days mortality, Current and Past Smokers presented 26 (4.3%) while Nonsmokers 8 (1.7%), p= 0024. At multivariate analysis, age, emergency operation, cardiac failure, left ventricular hypertrophy, coronary-artery revascularization and ventricular premature contractions were independent variables associated with postoperative cardiac events. Another hand, age, emergency operation, cardiac failure, left ventricular hypertrophy, operation of cancer, liver failure, and abnormality laboratories tests were independent variables associated with 30-days mortality after surgery. CONCLUSION: There are more cardiac events and high mortality with Current and Past smokers when compared to nonsmokers. Many independent variables were associated with cardiac postoperative cardiac events and 30-days mortality. However, Current Smoking was unique modifiable variable find out.
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Câncer do esôfago: repercussões metabólico-nutricionais da reconstrução do trânsito após esofagectomia; análise comparativa de gastroplastia versus coloplastia / Cancer of the esophagus: metabolic and nutritional repercussions of transit reconstruction after esophagectomy; comparative analysis of gastroplasty versus coloplasty

Orlando Milhomem da Mota 29 September 2003 (has links)
Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 97 pacientes portadores de carcinoma do esôfago quanto às complicações intra-operatórias, complicações pós-operatórias precoces, complicações pós-operatórias tardias, alterações digestivas e nutricionais, mortalidade pós-operatória, qualidade de vida e sobrevida até 24 meses, após a reconstrução do trânsito esofágico, comparando esofagocoloplastia versus esofagogastroplastia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A, reconstruídos com o colon (55 pacientes) e B, reconstruídos com o tubo gástrico (42 pacientes). A histologia foi carcinoma espinocelular nos grupos A e B em 96,4% e 92,9%, respectivamente, e adenocarcinoma nos grupos A e B em 3,6% e 4,8% respectivamente. A faixa etária média nos grupos A e B foi de 55,1anos e 58,1anos. As complicações intra-operatórias mais importantes foram a hemorragia nos grupos A e B respectivamente, (1,8% e 28,6%) com diferença significativa, e lesão do nervo recorrente laríngeo (grupos A e B 5,5% e 0%, respectivamente). As complicações pós-operatórias precoces mais freqüentes foram às fístulas cervicais com os seguintes percentuais: grupos A e B 36,4% e 50,0%, e as infecções com destaque para as broncopneumonias (nos grupos A e B 14,6% e 23,8%). Estenose de anastomose ocorreu nos grupos A e B em 14,6% e 14,3%, com boa resolução através da dilatação endoscópica. As complicações pós-operatórias precoces totais foram maiores nos pacientes do grupo B do que nos do grupo A, com significância estatística. A mortalidade pós-operatória nos grupos A e B foi de 9,1% e 14,3%. O ganho ponderal variou de 0 a 12kg nos 6 primeiros meses de pós-operatório, com média nos grupos A e B de 3,3kg e 3,2kg. A capacidade de deglutição foi definida como boa, quando o paciente não apresentasse nenhuma dificuldade em ingerir sólidos, pastosos e líquidos e verificou-se nos pacientes dos grupos A e B os seguintes dados: 54,6% e 42,9%, boa capacidade de ingestão. A satisfação com o procedimento, traduzindo assim uma melhor qualidade de vida em relação ao período pré-operatório, alcançou nos grupos A e B 54,6% e 42,9%. A sobrevida até 24 meses nos grupos A e B registrou 67,3% e 42,9%. Conclui-se que a esofagogastroplastia associou-se a maior sangramento intra-operatório, e maior taxa de complicações totais no pós-operatório precoce, cabendo a ressalva da diferença entre operações realizadas em um único e dois tempos cirúrgicos. Estenoses tardias ocorrem em ambos os grupos, as quais foram resolvidas facilmente através de dilatações endoscópicas com uma média de três para cada paciente, com intervalo entre uma e outra de três a quatro semanas. Ganho ponderal e alterações digestivas e nutricionais foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida até 24 meses foi maior entre os pacientes do grupo A, com significância estatística. A coloplastia foi superior a gastroplastia em relação a alguns aspectos pós-operatórios tardios, sendo que para a maioria das variáveis ambos os procedimentos se equipararam / Medical records of 97 patients with carcinoma of the esophagus were reviewed, retrospectively, to determine intra-operatory complications, as well as early and late post-operatory complications, digestive and nutritional changes, post-operatory mortality, quality of life and survival up to 24 months after the reconstruction of the esophageal transit, by comparing esophagocoloplasty and esophagogastroplasty. The patients were divided in two groups: Group A, those who had undergone colon reconstruction (55 patients) and Group B, those who had their gastric tube reconstructed (42 patients). Histology was consistent with spinocellular carcinoma in groups A and B, with 96.4% and 92.9% respectively, while adenocarcinoma was a finding in groups A and B for 3.6% and 4.8% individuals, respectively. The average age for group A and B patients was 55.1 and 58.1 years. The most important intra-operatory complications were hemorrhage in group A and B patients, representing, respectively, 1.8% and 28.6%, with a significant difference, and a lesion of the recurrent laryngeal nerve (the figures for groups A and B are 5.5% and 0%, respectively). The most frequent early post-operatory complications were cervical fistulas, with the following percentages for group A and B patients, 36,4% and 50.0%, followed by infections. The most prevalent of those were bronchopneumonias (which represented 14.6% and 23.8% in group A and B patients, respectively). Stenoses of the anastomosis were noticed in 14.6% and 14.3% patients of groups A and B, with good resolution through endoscopic dilation. Total early post-operatory complications were higher for group B patients than for group A patients, with statistical significance. Post-operatory mortality in groups A and B was of 9.1% and 14.3%. Weight gain varied between 0 to 12 kg, in the first 6 months after the procedure, and the average figures were 3.3 kg and 3.2kg, for group A and B patients. The ability to swallow was defined as good when the patient didn\'t have any problems ingesting solid, creamy and liquid food, and it was possible to observed the following percentages in the two groups: 54.6% and 42.9%. In groups A and B 70.9% and 64.3% of the patients were satisfied with the procedure, which would represent better quality of life. relative to the pre-operatory status. Survival up to 24 months in groups A and B was recorded as 67,3% and 42,9%. It is then possible to conclude that an esophagogastroplasty was associated with more intra-operatory bleeding and a higher rate of total complications during the early post-operatory phase. It is worthwhile pointing out, at this time, that there was an outcome difference between surgery being performed as one or two separate procedures. Late stenoses happened in both groups and were easily solved through endoscopic dilations, an average of 3 per patient, at three to four week intervals. Weight gain and digestive and nutritional changes were similar for both groups. Survival within 24 months was greater for group A patients, a fact which proved to be statistically significant. Coloplasty was considered a better procedure than gastroplasty with regards to some late post-operatory aspects, but for most of the variables, both procedures can be considered equivalent
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Efeito da fisioterapia respiratória nas complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes submetidos à esofagectomia / Effect of chest physiotherapy on respiratory complications in patients undergoing oesophagectomy

Adriana Claudia Lunardi 30 November 2006 (has links)
Objetivo: O presente estudo avaliou o efeito dos cuidados de fisioterapia respiratória, no período pós-operatório, na incidência de complicações pulmonares em pacientes submetidos à esofagectomia. Métodos: Este estudo retrospectivo avaliou 70 pacientes consecutivos (nenhuma exclusão) divididos em 2 grupos: controle (GC; N=30) e fisioterapia respiratória (GFR; N=40). As informações referentes aos períodos pré, peri e pós-operatório foram obtidas através do prontuário médico dos pacientes. Resultados: Os pacientes dos GC e GFR apresentaram média de idade (53,57 ± 12,51 vs 56,55 ± 14,23 anos) e de índice de massa corpórea (22,38 ± 3,41 vs 22,68 ± 3,91 kg/m2) semelhantes, assim como o percentual de diagnóstico de neoplasia que foi de 80% em ambos os grupos. As durações da cirurgia e da anestesia também foram similares entre GC e GFR, respectivamente (370 vs 390 min e 483,83 ± 98,45 vs 496,88 ± 125,77 min). Os pacientes submetidos à esofagectomia que receberam cuidados de fisioterapia respiratória (GFR) apresentaram uma redução nas complicações pulmonares quando comparado com o grupo controle (15,0% vs 36,3%; p<0,05). Esta foi conseqüente à redução na incidência de derrame pleural (10% vs 23%), atelectasia (2,5% vs 3,3%) e broncopneumonia (2,5% vs 10%). Foi também verificado que os pacientes do GFR fizeram menor uso de antibióticos (cefalosporina de 3ª geração), com finalidade terapêutica (p<0,05) e permaneceram menos tempo com o dreno no hemitórax direito (p<0,05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que os cuidados de fisioterapia respiratória no período pós-operatório reduzem a incidência de complicações respiratórias, beneficiando os pacientes submetidos à esofagectomia. / The main goal of the present study was to evaluate the effect of late postoperative chest physiotherapy on pulmonary complications in patients submitted to oesophagectomy. This retrospective study involved a sample of 70 consecutive oesophagectomy patients (none excluded) who were divided into two groups as follows: control group (no physiotherapy) and chest physiotherapy group. Patients receiving chest physiotherapy were not submitted to positive airway pressure ventilation. Our results show that patients in the control group were similar to those in the chest physiotherapy group in terms of age and body mass index (53.5 ± 12.5 years vs. 56.5 ± 14.2 years; 22.3 ± 3.4 kg/m2 vs. 22.6 ± 3.9 kg/m2). Patients in the control group and chest physiotherapy group, respectively, also presented the same rate of surgery for malignant disease (80% vs. 80%), surgical time (370 vs. 390 min) and anaesthesia duration (483.8 ± 98.4 min vs. 496.8 ± 125.7 min). Patients in the chest physiotherapy group less frequently presented pulmonary complications (15% vs. 36.3%; p < 0.05), pleural effusion (10% vs. 23%), atelectasis (2.5% vs. 3.3%), and bronchopneumonia (2.5% vs. 10%). Among chest physiotherapy group patients, antibiotic (thirdgeneration cephalosporins) treatment regimens were of shorter duration (p < 0.05). In addition, right hemithorax drainage was less prolonged among the chest physiotherapy group patients (p < 0.05). Our results suggest that chest physiotherapy reduces pulmonary complications in patients undergoing oesophagectomy.
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Estudo piloto de aplicabilidade da fisioterapia pré-operatória em pacientes candidatos à cirurgia oncológica de cabeça e pescoço / Pilot study of feasibility of preoperative physiotherapy in candidates for oncologic head neck surgery patients

Thatiana Moreira de Paiva 29 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico em pacientes com neoplasias de cabeça e pescoço envolve a abordagem de uma região de anatomia complexa. São procedimentos cirúrgicos prolongados e com grandes riscos de complicações pós-operatórias. Dentre os tipos de complicações, as de origem respiratória estão entre as mais descritas na literatura. A fisioterapia respiratória pré-operatória, além de identificar pacientes com função pulmonar comprometida, pode otimizar e tratar as disfunções respiratórias apresentadas. Este estudo teve por objetivo avaliar a viabilidade e os resultados da aplicação de duas abordagens de fisioterapia respiratória pré-operatória em pacientes candidatos à cirurgia de grande porte em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, com presença de traqueostomia e esvaziamento cervical, bem como correlacionar aspectos nutricionais, cirúrgicos e do período pós-operatório com o desfecho das complicações respiratórias observadas no período pós-operatório. MÉTODOS: Os pacientes selecionados realizaram avaliação respiratória, por meio da espirometria e manuvacuometria, e avaliação nutricional. Os pacientes foram submetidos a fisioterapia pré-operatória, fases: 1) Estímulos para drive respiratório efetivo e umidificação das vias aéreas nos dois primeiros dias; 2) treinamento muscular respiratório com carga linear pressórica (Grupo A), ou casos em que foram realizados as fases 1 e 2 do Grupo (A); acrescido da fase 3) fortalecimento muscular de quadríceps (Grupo B). Um terceiro grupo, denominado observação, foi composto por pacientes que realizaram a cirurgia de grande porte, porém não preencheram os critérios de inclusão (Grupo C). Durante o período pós operatório, os pacientes receberam a terapia padrão da instituição. Dados como tempo cirúrgico, internamento em Unidade de Terapia Intensiva e enfermaria, e uso de ventilação mecânica no período pós-operatório foram coletados. Os pacientes foram monitorados por 30 dias quando ao surgimento de complicações respiratórias. RESULTADOS: Foram incluídos para análise 10 pacientes no Grupo (A), 10 no Grupo (B) e 12 no Grupo (C). Em relação a resposta à fisioterapia no Grupo (A), houve aumento de todas as médias dos valores de espirometria de CVF, VEF1, FEF25/75, VVM e PFE, e pequena queda dos valores de PImáx e PEmáx, mas os dados não foram considerados significativos (p > 0,05). Em relação à resposta a fisioterapia no Grupo (B), houve aumento das médias dos valores de CVF, VEF1 e VVM, e pequena queda dos valores de FEF25/75, PFE e dos valores de PImáx e PEmáx, mas os dados também não foram considerados significativos (p > 0,05). Dos 32 pacientes da amostra, somente 3 desenvolveram complicações respiratórias no período pós-operatório, totalizando uma taxa de complicação de 9,4%, sendo um paciente de cada um dos Grupos (A), (B) e (C). Todos os pacientes da amostra final (N=20) conseguiram realizar a série completa proposta neste trabalho. Em nenhum dos pacientes dos Grupos (A) e (B) foram observados efeitos adversos, como quadro álgico ou fadiga, ao término da realização da fisioterapia. CONCLUSÃO: As duas abordagens de fisioterapia pré-operatória utilizadas no estudo foram viáveis e seguras, no entanto o tamanho da amostra é pequeno. Conclusões definitivas podem ser obtidas em um estudo prospectivo randomizado / INTRODUCTION: Surgical treatment in patients with neoplasms of the head and neck involves an approach of a region of complex anatomy, the surgical procedures are lengthy and there is a great risk of postoperative complications. Among the types of complications, those of respiratory origin are among the most reported in the literature. Preoperative respiratory therapy can optimize and treat respiratory dysfunctions. This study aimed to evaluate the feasibility and results of the application of two approaches to preoperative respiratory physiotherapy for candidates to major surgery for head and neck cancer. The impact of presence tracheostomy and neck dissection, as well impact of nutritional aspects were analysed a risk for respiratory complications in the postoperative period. METHODS: Selected patients performed respiratory assessment, through the application of spirometry, manuvacuometry and nutrition. The patients were underwent preoperative physiotherapy phases: 1) Stimuli for effective respiratory drive and humidification airways in the first two days; 2) respiratory muscle training with linear load pressure, (Group A), patients were underwent phases 1 and 2 in Group (A) plus phase 3) strengthening of the quadriceps muscle (Group B), a third group was composed of patients who underwent major surgery, but did not fill the inclusion criteria (Group C). During the postoperative period, patients received the standard therapy of the institution. Data as surgical time, and hospitalization in the intensive care unit and ward, and mechanical ventilation in the postoperative period were collected. Patients were monitored for 30 days to detect respiratory complications. RESULTS: There were 10 patients for analysis Group (A), 10 Group (B) and 12 in Group (C). Regarding the response to physical therapy to Group A, an increase of all the mean values of spirometry for FVC, FEV1, FEF25 / 75, MVV e PEF, and small decreases in MIP and MEP but was not considered significant (p > 0.05). Regarding the response to physical therapy in Group (B), an increase of mean values of FVC, FEV1 and MVV, and small decreases in FEF25 / 75, PFE and MIP and MEP, but the data were not considered significant (p > 0,05). Of the 32 patients in the sample, only 3 developed respiratory complications in the postoperative period, a total complication rate of 9.4%, one patient of each Group (A), (B) and (C). All patients in the final sample (N = 20) were able to perform the full range proposed in this paper. In none of the patients in Groups (A) and (B) was observed adverse effects such as fatigue or pain status at the end of the preoperative physical therapy.CONCLUSION: The two approaches used in this study was safe and feasible. However, the sample size was small and definitive conclusions as only be taken by a randomized prospective study
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Edema na face e pescoço após esvaziamento cervical com ou sem ressecção da veia jugular interna / Facial and neck edema after neck dissection with or without internal jugular vein resection

Carolina Barreto Mozzini 14 October 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Durante o esvaziamento cervical, além do tecido linfático, algumas estruturas não-linfáticas do pescoço estão sob risco de lesões ou são ressecadas, dentre as quais se encontra a veia jugular interna. Esta é diretamente relacionada com a drenagem venosa e linfática da face e do pescoço e, sua ressecção, pode ocasionar congestão venosa, edema de face e laríngeo, distúrbios visuais e edema cerebral. Há várias técnicas para avaliar o edema, todavia, não há relatos de uma técnica objetiva que possa ser utilizada na região da cervicofacial. Esse estudo teve por objetivo mensurar o edema em pontos específicos localizados na face e no pescoço em indivíduos submetidos a esvaziamento cervical com ou sem ressecção da veia jugular interna. MÉTODOS: Esse estudo utiliza um método objetivo de mensuração do edema na face e no pescoço de indivíduos no pré e no pós-operatório de esvaziamento cervical unilateral ou bilateral com ou sem ressecção da veia jugular interna, por doença maligna na região da cabeça e pescoço e sem tratamento prévio no pescoço, através do medidor da constante dielétrica da pele e da gordura subcutânea em quatro momentos: pré-operatório, 3º, 10º e 30º dia de pós-operatório, em pacientes tratados no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital A. C. Camargo. RESULTADOS: Foram avaliados prospectivamente 51 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (68,6%) com idade média de 55,7 anos (mediana de 54 anos). Observou-se que a constante dielétrica do tecido não se apresentou estatisticamente diferente entre os pacientes com e sem ressecção da veia jugular interna, entretanto, nos pacientes submetidos a esvaziamento cervical unilateral houve edema significativo entre o pré e o pós-operatório tanto naqueles com preservação como naqueles com ressecção da veia, assim como nos bilaterais com preservação da mesma, afetando em ambos os grupos a qualidade de vida em geral e em relação à aparência. Verificou-se também que o edema parece ser inevitável após o procedimento, pois o mesmo foi evidenciado de forma significativa nos pacientes submetidos a esvaziamento cervical radical, radical modificado e seletivo. CONCLUSÕES: Não há diferença significativa em relação ao edema cervicofacial após o esvaziamento cervical entre os pacientes com e sem ressecção da veia jugular interna, entretanto, há diferença entre o pré e o pós-operatório em cada grupo independente da preservação ou não da veia, sendo os pontos mais afetados a região mandibular e do pescoço / INTRODUCTION: During neck dissection, besides the lymphatic tissue, some non-lymphatic structures of the neck are at injury risk or are resected, such as the internal jugular vein. This is directly related to venous and lymphatic drainage of face and neck, and, thus, resection may cause venous congestion, facial and laryngeal edema, visual disturbances and cerebral edema. There are several techniques to evaluate the edema; however, there are no reports of a particular technique that can be used in the facial region. This study aimed to quantify edema in specific points sited at the face and neck of patients who underwent neck dissection with or without resection of the internal jugular vein. METHODS: These study uses an objective method of facial and neck edema measurement of patients at pre and postoperative of unilateral or bilateral neck dissection with or without internal jugular vein resection, for malignancies at the head and neck level and with no previous neck treatment, through a device that assess the skin dielectric constant and subcutaneous fat in four stages: preoperative, 3rd, 10th and 30th postoperative days, in patients treated at the A. C. Camargo Hospital Head and Neck Department, Sao Paulo, Brazil. RESULTS: There were 51 patients prospectively evaluated; mostly males (68.6%) with mean age of 55.7 years (median of 54 years). It was verified that differences on tissue dielectric constant were not statistically different between patients with and without internal jugular vein resection; however, in patients undergone unilateral neck dissection there was significant edema between pre and postoperative both in those with preserved vein as in those with resection, as well as in bilateral with vein preservation, affecting the general quality of life and the one related to appearance in both groups. It was also found that edema seems to be unavoidable after the procedure, as it was evidenced significantly in patients undergoing radical neck dissection, modified radical and selective. CONCLUSION: No significant difference was observed in face and neck edema after neck dissection in patients with or without internal jugular vein resection, however, there is difference between pre and postoperative in each group regardless of the preservation or not of the vein, where the most affected points are mandible and neck
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Fatores preditivos de morbimortalidade na reconstituição do trânsito intestinal em doentes submetidos a ostomias terminais na urgência / Predictors of morbidity and mortality in the restoration of the intestinal continuity in patients undergoing end ostomies on an urgent basis

Alberto Bitran 17 March 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: No tratamento das emergências abdominais, a realização de ostomia pode ser uma conduta salvadora, principalmente em situações agudas associadas a peritonite e condições nutricionais, hemodinâmicas ou metabólicas comprometidas. No entanto, a ostomia causa muito desconforto e problemas ao doente. Embora não seja obrigatório seu fechamento, é comum o desejo da reconstituição do trânsito intestinal, uma vez superada a fase aguda da doença. Esta operação sempre foi considerada de alto risco, envolvendo anastomose intestinal em doentes recém-submetidos a outras operações abdominais, frequentemente em vigência de peritonite. O objetivo deste trabalho é analisar a casuística das operações para reconstituição do trânsito intestinal em portadores de ostomias terminais, realizadas na urgência, avaliando a morbidade e a mortalidade deste procedimento, bem como seus fatores preditivos, a fim de identificar doentes cuja operação ofereça maiores riscos. MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de todos os doentes submetidos a operações para reconstituição do trânsito intestinal realizadas pela equipe da Divisão de Clínica Cirúrgica III do Departamento de Cirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de fevereiro de 2003 a janeiro de 2012, totalizando 176 portadores de ostomias terminais. Foram analisados dados demográficos, comorbidades, uso de medicamentos e fatores relacionados tanto à doença que resultou em ostomia quanto à operação para reconstituição do trânsito intestinal e sua relação com complicações, mortalidade e os subgrupos complicações intra-abdominais, sistêmicas, infecções de parede abdominal e deiscências de anastomose. RESULTADOS: Observamos complicações em 35,2% dos doentes, deiscência de anastomose em 2,3%, infecção de ferida operatória em 26,7% e mortalidade de 2,8%. Não houve correlação entre dados demográficos da população e complicações, mas sim entre doentes com faixa etária acima de 67 anos e os subgrupos complicações intra-abdominais (p=0,022) e deiscências de anastomose (p=0,032). Na análise das variáveis relacionadas a comorbidades e uso de medicamentos, verificamos aumento significativo das complicações no grupo com IMC > 27 kg/m2 (p=0,002), que também apresentou aumento de complicações sistêmicas (p=0,018). A média do IMC do grupo que mostrou complicações intra-abdominais e infecções de ferida operatória também foi significativamente maior (p=0,038 e p=0,030, respectivamente). Houve, ainda, correlação entre presença de hipertensão arterial sistêmica e complicações sistêmicas (p=0,049). Nas variáveis relacionadas a intervenção operatória prévia, observamos que o aumento do tempo de permanência da ostomia e o fato de ter mais de duas operações anteriores se correlacionaram ao aumento da taxa de deiscência de anastomose (p=0,030 e p=0,040, respectivamente). Ao analisar as variáveis relacionadas à operação para reconstituição do trânsito, verificamos aumento de complicações no grupo que necessitou de colocação de tela na parede abdominal (p=0,002) e no grupo em que a duração da operação foi superior a cinco horas (p=0,027). Observamos correlação entre taxas mais elevadas de mortalidade e doentes com idade superior a 67 anos (p=0,044) e classificados como ASA III (p=0,001). A análise multivariada mostrou relação entre complicações e IMC acima de 27, doentes ASA III, doentes que necessitaram de colocação de tela na parede abdominal e tabagistas. CONCLUSÕES: Trata-se de um procedimento de elevada morbidade e significativa mortalidade. Os fatores preditivos para complicações são: índice de massa corporal acima de 27, tempo de permanência da ostomia prolongado, necessidade de colocação de tela na parede abdominal, tempo operatório superior a cinco horas, risco anestésico elevado e tabagismo. Os fatores preditivos para mortalidade são idade superior a 67 anos e risco anestésico elevado (ASA III) / INTRODUCTION: Performing an ostomy may be a life-saving measure in the management of abdominal emergencies, especially in acute situations associated with peritonitis and impaired nutritional, hemodynamic or metabolic conditions. However, ostomies cause much discomfort and problems to the patient. Although ostomy closure is not mandatory, it is common for patients to desire restoration of the intestinal continuity once they recover from the acute phase of the disease. This has always been considered a high-risk procedure, involving an intestinal anastomosis in patients who have recently undergone other abdominal surgeries, frequently in the presence of peritonitis. The objective of this study is to analyze the operations for restoration of the intestinal continuity in patients with end ostomies performed on an urgent basis and the procedure-related morbidity and mortality, as well as their predictors, in order to identify patients for whom the operation has higher risks. METHODS: The medical records of all patients undergoing surgery for the restoration of the intestinal continuity performed by the team of the Division of Surgical Clinic III of the Department of Surgery, Clinics Hospital, University of São Paulo School of Medicine, from February 2003 to January 2012 were retrospectively analyzed, in a total of 176 patients with end ostomies. Demographics, comorbidities, use of medications, and factors related to both the disease which resulted in ostomy and the operation for restoration of the intestinal continuity and their relation to complications, mortality, and the subgroups of intra-abdominal and systemic complications, infections of the abdominal wall and anastomotic dehiscence were analyzed. RESULTS: We found complications in 35.2% of patients; anastomotic dehiscence in 2.3%; surgical wound infection in 26.7%; and a mortality rate of 2.8%. No correlation was found between the population demographics and complications, but rather between the age above 67 years and the subgroups of intra-abdominal complications (p = 0.022) and anastomotic dehiscence (p = 0.032). The analysis of the variables related to comorbidities and the use of medications showed a significant increase in the incidence of general complications in the group with a BMI > 27 kg/m2 (p = 0.002), which also had a higher incidence of systemic complications (p = 0.018). The mean BMI of the group with intra-abdominal complications and surgical wound infections was also significantly higher (p=0.038 and p=0.030, respectively). There was also a positive correlation between the presence of systemic hypertension and systemic complications (p = 0.049). With regard to the variables related to previous operative intervention, we observed that a longer length of time with the ostomy and more than two previous surgeries correlated with a higher rate of anastomostic dehiscence (p = 0.030 and p = 0.040, respectively). The analysis of variables related to the surgery for restoration of the intestinal continuity showed an increased incidence of complications in the group requiring the use of an abdominal wall mesh (p = 0.002) and in the group in which the duration of surgery was longer than 5 hours (p = 0.027). The analysis of mortality showed positive correlations of higher mortality rates with patients older than 67 years as well as with ASA III patients (p = 0.001). The multivariate analysis showed a correlation between complications and BMI higher than 27, ASA III patients, patients requiring the use of abdominal wall mesh, and smokers. CONCLUSIONS: This procedure is associated with high morbidity and significant mortality. Predictors of complications are: body mass index higher than 27, long length of time with the ostomy, need for the use of abdominal wall mesh, operative time longer than 5 hours, high anesthetic risk and cigarette smoking. Age above 67 years and high anesthetic risk (ASA III) are predictors of mortality
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Fatores associados à disfunção pulmonar em pacientes revascularizados cirúrgicos e com uso do balão intra-aórtico / Factors associated with pulmonary dysfunction in revascularized surgical patients undergoing use of intra aortic balloon pump

Fusatto, Helena Amaral Gonçalves, 1986- 07 October 2013 (has links)
Orientador: Desanka Dragosavac / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T05:41:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fusatto_HelenaAmaralGoncalves_M.pdf: 1612494 bytes, checksum: 6a0555f472010bd45b7020a576214e54 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: A disfunção pulmonar é frequente no pós operatório de cirurgias cardíacas com o emprego da circulação extracorpórea e pode contribuir para o aumento do tempo de ventilação mecânica (VM). Além disso, fatores pré e perioperatórios tais como idade avançada, gênero feminino, baixa fração de ejeção, síndrome de baixo débito cardíaco, tempo de circulação extracorpórea prolongado (CEC) e uso do balão intra-aórtico (BIA) podem retardar a extubação bem como contribuir para o insucesso deste procedimento. O tempo aumentado de ventilação mecânica está associado à maior tempo de permanência na unidade de terapia intensiva (UTI) e mortalidade hospitalar. Objetivos: Avaliar os parâmetros de troca gasosa e fatores pré e perioperatórios associados ao tempo prolongado de VM, internação na UTI, insucesso da extubação e mortalidade hospitalar em pacientes submetidos à cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio com ou sem reconstrução do ventrículo esquerdo que utilizaram BIA no período intra e pós operatório. Método: Estudo observacional no qual foram analisadas variáveis respiratórias, clínicas, demográficas e cirúrgicas que posteriormente foram relacionadas com os seguintes desfechos: tempo de ventilação mecânica, tempo de internação na UTI, insucesso na extubação e mortalidade hospitalar. Resultados: Foram avaliados 39 pacientes com idade média 61,2 anos e vinte e cinco dos 39 (64,1%) pacientes eram do gênero masculino. A disfunção pulmonar esteve presente no pós operatório imediato até o terceiro pós operatório, caracterizada por síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) de grau leve. O tempo médio de VM foi de 94,4 horas e apresentou influência do tempo de uso do BIA e PaO2/FiO2 no POI, na análise univariada e na análise múltipla acrescentou-se o gênero feminino e o tabagismo. O tempo médio de internação na UTI foi de 15,1 dias e as variáveis que mais influenciaram este desfecho foram APACHE II e tempo de uso de BIA nas análises univariada e múltipla. O insucesso na extubação ocorreu em 18 (46,15%) dos 39 pacientes estudados e nenhuma das variáveis analisadas apresentaram influência sobre este evento. O óbito ocorreu em 19 (48,72%) dos 39 pacientes e apresentou forte influencia do APACHE II seguido do insucesso da extubação. Conclusão: A disfunção pulmonar esteve presente do pós operatório imediato até o terceiro pós operatório. O tempo de VM foi influenciado pelo gênero feminino, tabagismo, tempo de uso do BIA e PaO2/FiO2 no POI. O tempo de internação na UTI foi influenciado pelo APACHE II e tempo de uso do BIA. A mortalidade foi influenciada pelo APACHE II seguido do insucesso na extubação, e este último, quando analisado como desfecho não obteve influência das variáveis estudadas / Abstract: Introduction: Pulmonary dysfunction is common in the postoperative period of cardiac surgery with extracorporeal circulation and may contribute to the increased length of mechanical ventilation (MV). Furthermore, perioperative factors such as older age, female gender, low ejection fraction, low cardiac output syndrome, prolonged cardiopulmonary bypass time (CPB) and use of intra-aortic balloon pump (IABP) may delay extubation and contribute to the failure of this procedure. The increased time on mechanical ventilation is associated with increased length of stay in the intensive care unit (ICU) and hospital mortality. Objective: The aim of this study was to evaluate the respiratory function and perioperative factors associated with prolonged mechanical ventilation, ICU stay, extubation failure and mortality in patients undergoing elective coronary artery bypass grafting with or without reconstruction of the left ventricle that used BIA in intraoperative and postoperative. Methods: Observational study analyzed respiratory, surgical and clinical demographic that later were related to the following outcomes: duration of mechanical ventilation, length of stay in the Intensive Care Unit, extubation failure and mortality. Results: We evaluated 39 patients with mean age 61.2 years and 25 of 39 (64.1%) were male. Pulmonary dysfunction this gift from immediate postoperative until the third postoperative characterized by mild ARDS. The mean duration of MV was 94.4 hours and was influenced by the time of use of BIA and PaO2/FiO2 in the IPO, in univariate and multivariate analysis added the female gender and smoking. The mean ICU stay was 15.1 days and the variables that most influenced this outcome were APACHE II and time of use of BIA in univariate and multivariate analyzes. The failure of extubation occurred in 18 (46.15%) of 39 patients and none of the variables had influence on this event. The death occurred in 19 (48.75%) of 39 patients and showed a strong influence of the APACHE II followed extubation failure. Conclusion: Pulmonary dysfunction was present in the immediate postoperative period until the third postoperative. The MV time was influenced by the female, smoking, time of use of BIA and PaO2/FiO2 in POI. The length of ICU stay was influenced by APACHE II and age of the BIA. Mortality was influenced by APACHE II followed the failure of extubation, and the latter, when analyzed as an outcome not achieved influence of the parameters / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências

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