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Ciência empírica e justificação: por uma leitura epistemológica do Aufbau / Empirical science and justification: an epistemological approach to Carnap\'s logical AufbauXavier, Rejane Maria de Freitas 20 August 1990 (has links)
A interpretação usual da obra de Rudolf Carnap, Der Logische Aufbau der Welt (Aufbau),assentada sobretudo na sua leitura por parte de Goodman e de Quine na década de 50, toma-o como um projeto empirista de explicitação dos nexos lógicos entre os conceitos de diferentes domínios teóricos e \"o dado\". Essa interpretação minimiza o problema epistemológico, central no Aufbau, da legitimação (da justificação, da validade de jure) das pretensões de conhecimento das ciências factuais (Realwissenschaften, em contraposição às Formalwissenschaften). Ao examinar o projeto de Carnap como um projeto neotranscendental de justificação do conhecimento empírico, inverte-se a prioridade concedida ao esclarecimento conceitual entre as motivações do Aufbau. Na concepção de epistemologia que subjaz a esta abordagem do Aufbau, Hume e Kant, empirismo e racionalismo aparecem como representações estilizadas e simplificadas da polarização que se exerceu sobre Carnap frente a um tópico proposto pela tradição filosófica: o conhecimento empírico, as leis universais das ciências factuais, são ou não são passíveis de justificação racional (e de que modo)? Tal inversão permite entender as teses e os passos da teoria da constituição de Carnap de maneira a dar conta de forma coerente e sistemática de aspectos dessa obra que a maioria das análises trata de modo fragmentado e desconectado. Sob essa luz, são abordado temas como a escolha do instrumental formal da teoria da constituição, o papel da teoria das descrições definidas e do modelo das definições implícitas, a tese da extensionalidade, o estruturalismo, o formalismo, as pressuposições extrasistemáticas, a relação da ordem epistêmica com a ordem lógica, a distinção entre \"o sistema\" (na forma ideal em que o concebe a teoria da constituição) e o \"esboço provisório\" que Carnap propõe no Aufbau a título de exemplo. Quatro problemas principais que comprometem seriamente esse projeto de Carnap são examinados contra o pano de fundo da leitura epistemológica proposta. Os dois primeiros (suposições extra-sistemáticas e construção do tempo e do espaço) dizem respeito ao \"esboço provisório\", mas são dificuldades que não se devem ao estado provisório dos próprios conceitos científicos mas à incapacidade desse esboço de ater-se aos preceitos da teoria da constituição de que pretende ser uma aplicação. As duas dificuldades restantes (finitismo e decidibilidade, e caráter inteiramente formal do sistema) afetam a própria concepção do sistema ideal. Como desiderata da teoria da constituição, terminam por se revelar incompatíveis com traços fundamentais do conhecimento empírico de cuja preservação não é possível abrir mão sem descaracterizá-lo profundamente. O caráter original do projeto carnapiano de justificação racional completa e cabal de todo o conhecimento empírico termina portanto por conduzi-lo a posições incompatíveis com o próprio empirismo. Para preservar \"o caráter aberto e a inevitável incerteza de todo conhecimento empírico, Carnap abrirá mão do sistema único e total de conceitos científicos como garantia da objetividade e da possibilidade de comunicação, substituindoo, depois do Aufbau, pelo princípio de tolerância ou da convencionalidade das formas de linguagem / The usual interpretation of the work of Rudolf Carnap, Der Logische Aufbau der Welt (Aufbau), rests on its reading by Goodman and Quine in the 50s, and takes it as an empiricist attempt to establish the logical connections between concepts of different theoretical domains and \"the given\". This interpretation minimizes the epistemological problem, central to the Aufbau, of the legitimation (justification, validity de jure) of the claims to knowledge of the factual sciences (Realwissenschaften, as opposed to Formalwissenschaften). By examining Carnap´s project as a project of neotranscendental justification of empirical knowledge, the priority given to conceptual clarification between the motivations of the Aufbau is reversed. In the conception of epistemology behind the new approach of the Aufbau, Hume and Kant, empiricism and rationalism appear as simplified and stylized representations of the polarization that is exerted on Carnap in his definition against a topic proposed by the philosophical tradition: the universal laws of empirical science are or are not capable of rational justification (and how)? This allows us to understand the arguments and the steps of Carnap\'s theory of constitution as coherent and systematic aspects of this work, often analysed in fragmented and disconnected ways. In this light, topics such as the choice of the formal instrumental of the theory of the constitution, the role of definite descriptions theory and of the use of implicit definitions, the thesis of extensionality, structuralism, formalism, extra- systematic assumptions, the relationship of epistemic and logic order, the distinction between \"the system\" (in the ideal way in which the theory of the constitution conceives it) and the \"tentative outline\" Carnap proposed in the Aufbau as an example are addressed. Four main problems which seriously undermine Carnap´s project are examined against the backdrop of the epistemological reading proposed. The first two (extrasystematic assumptions and construction of time and space) concern the \"tentative outline\", but they are not due to the provisional state of scientific concepts themselves but to the inability of this sketch to stick to the precepts of the theory of the constitution of which it aims to be an application. The two remaining difficulties (finitism and decidability, and the entirely formal character of the system) affect the conception of the ideal system. Being desiderata of the theory of the constitution, they will eventually prove incompatible with fundamental features of empirical knowledge of whose preservation one can not give up without deeply disfiguring it. The original character of the Carnapian project of a complete and full rational justification of all empirical knowledge thus ends by leading to a position incompatible with empiricism itself. To preserve the \"open character and the unavoidable uncertainty\" of all empirical knowledge, Carnap will then relinquish the unique and full system of scientific concepts as a guarantee of objectivity and of the possibility of communication, replacing it, after the Aufbau, by the principle of tolerance or conventionality of language forms
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Explicating logicality / Explicando a lógicaNagase, Daniel Arvage 02 June 2017 (has links)
The present study aims at analyzing the so-called Tarski proposal, a proposal about which objects should be considered as logical. My analysis has two parts: the first part, more historically oriented, compares Tarskis evolving methodology to Carnaps and Quines, in particular with the dierent conceptions of these latter two regarding that which they called explication. The second, more argumentative part, attempts to show that the most natural environment for this proposal is a platonic metaphysics of a neo-Fregean variety. / O presente estudo tem por objetivo analisar a assim chamada proposta de Tarski, a qual visa fornecer uma resposta à pergunta: quais objetos são lógicos? Nossa análise consiste em duas partes: uma primeira, mais histórica, compara a metodologia de Tarski àquela de Carnap e de Quine, se atentando principalmente às diferentes acepções que cada um deles atribui à noção de explicação (explication). A segunda parte, mais argumentativa, procura mostrar que um ambiente natural para essa proposta é uma metafísica platônica de franca inspiração neo-fregeana.
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Carnap e a natureza da lógica / Carnap and the nature of logicTranjan, Tiago 28 January 2010 (has links)
Em The Logical Syntax of Language (1937) R. Carnap elabora o seu Princípio de Tolerância Lógica. Trata-se de um princípio lógico-filosófico de grande alcance, que condensa as posições mais consistentes do autor acerca do significado filosófico da pesquisa em lógica formal. A despeito do fracasso do projeto geral de uma filosofia sintática, esse princípio permaneceu como base de todo o pensamento posterior de Carnap. Mais do que isso, influenciou boa parte do melhor trabalho realizado em lógica até hoje, tendo deixado marcas duradouras sobre a filosofia analítica. Neste trabalho, buscamos examinar a origem do Princípio de Tolerância no pensamento de Carnap, como melhor caminho para estabelecer seu significado e implicações. / In The Logical Syntax of Language (1937) R. Carnap develops his Principle of Tolerance in Logic. This is a far-reaching principle for the whole philosophy of logic, and which sums up Carnaps most consistent tenets concerning the philosophical meaning of research in formal logic. Despite the failure of the general project of a syntactical philosophy, the Principle of Tolerance remained the basis for the whole of Carnaps subsequent thought. Moreover, it proved influential in a good deal of the most important work done in logic to this day; it also left permanent traces in analytic philosophy. In this work, we aim at examining the origins of the Tolerance Principle in Carnaps thought, as the best way to establish its significance and implications.
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Carnap e a natureza da lógica / Carnap and the nature of logicTiago Tranjan 28 January 2010 (has links)
Em The Logical Syntax of Language (1937) R. Carnap elabora o seu Princípio de Tolerância Lógica. Trata-se de um princípio lógico-filosófico de grande alcance, que condensa as posições mais consistentes do autor acerca do significado filosófico da pesquisa em lógica formal. A despeito do fracasso do projeto geral de uma filosofia sintática, esse princípio permaneceu como base de todo o pensamento posterior de Carnap. Mais do que isso, influenciou boa parte do melhor trabalho realizado em lógica até hoje, tendo deixado marcas duradouras sobre a filosofia analítica. Neste trabalho, buscamos examinar a origem do Princípio de Tolerância no pensamento de Carnap, como melhor caminho para estabelecer seu significado e implicações. / In The Logical Syntax of Language (1937) R. Carnap develops his Principle of Tolerance in Logic. This is a far-reaching principle for the whole philosophy of logic, and which sums up Carnaps most consistent tenets concerning the philosophical meaning of research in formal logic. Despite the failure of the general project of a syntactical philosophy, the Principle of Tolerance remained the basis for the whole of Carnaps subsequent thought. Moreover, it proved influential in a good deal of the most important work done in logic to this day; it also left permanent traces in analytic philosophy. In this work, we aim at examining the origins of the Tolerance Principle in Carnaps thought, as the best way to establish its significance and implications.
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Ciência empírica e justificação: por uma leitura epistemológica do Aufbau / Empirical science and justification: an epistemological approach to Carnap\'s logical AufbauRejane Maria de Freitas Xavier 20 August 1990 (has links)
A interpretação usual da obra de Rudolf Carnap, Der Logische Aufbau der Welt (Aufbau),assentada sobretudo na sua leitura por parte de Goodman e de Quine na década de 50, toma-o como um projeto empirista de explicitação dos nexos lógicos entre os conceitos de diferentes domínios teóricos e \"o dado\". Essa interpretação minimiza o problema epistemológico, central no Aufbau, da legitimação (da justificação, da validade de jure) das pretensões de conhecimento das ciências factuais (Realwissenschaften, em contraposição às Formalwissenschaften). Ao examinar o projeto de Carnap como um projeto neotranscendental de justificação do conhecimento empírico, inverte-se a prioridade concedida ao esclarecimento conceitual entre as motivações do Aufbau. Na concepção de epistemologia que subjaz a esta abordagem do Aufbau, Hume e Kant, empirismo e racionalismo aparecem como representações estilizadas e simplificadas da polarização que se exerceu sobre Carnap frente a um tópico proposto pela tradição filosófica: o conhecimento empírico, as leis universais das ciências factuais, são ou não são passíveis de justificação racional (e de que modo)? Tal inversão permite entender as teses e os passos da teoria da constituição de Carnap de maneira a dar conta de forma coerente e sistemática de aspectos dessa obra que a maioria das análises trata de modo fragmentado e desconectado. Sob essa luz, são abordado temas como a escolha do instrumental formal da teoria da constituição, o papel da teoria das descrições definidas e do modelo das definições implícitas, a tese da extensionalidade, o estruturalismo, o formalismo, as pressuposições extrasistemáticas, a relação da ordem epistêmica com a ordem lógica, a distinção entre \"o sistema\" (na forma ideal em que o concebe a teoria da constituição) e o \"esboço provisório\" que Carnap propõe no Aufbau a título de exemplo. Quatro problemas principais que comprometem seriamente esse projeto de Carnap são examinados contra o pano de fundo da leitura epistemológica proposta. Os dois primeiros (suposições extra-sistemáticas e construção do tempo e do espaço) dizem respeito ao \"esboço provisório\", mas são dificuldades que não se devem ao estado provisório dos próprios conceitos científicos mas à incapacidade desse esboço de ater-se aos preceitos da teoria da constituição de que pretende ser uma aplicação. As duas dificuldades restantes (finitismo e decidibilidade, e caráter inteiramente formal do sistema) afetam a própria concepção do sistema ideal. Como desiderata da teoria da constituição, terminam por se revelar incompatíveis com traços fundamentais do conhecimento empírico de cuja preservação não é possível abrir mão sem descaracterizá-lo profundamente. O caráter original do projeto carnapiano de justificação racional completa e cabal de todo o conhecimento empírico termina portanto por conduzi-lo a posições incompatíveis com o próprio empirismo. Para preservar \"o caráter aberto e a inevitável incerteza de todo conhecimento empírico, Carnap abrirá mão do sistema único e total de conceitos científicos como garantia da objetividade e da possibilidade de comunicação, substituindoo, depois do Aufbau, pelo princípio de tolerância ou da convencionalidade das formas de linguagem / The usual interpretation of the work of Rudolf Carnap, Der Logische Aufbau der Welt (Aufbau), rests on its reading by Goodman and Quine in the 50s, and takes it as an empiricist attempt to establish the logical connections between concepts of different theoretical domains and \"the given\". This interpretation minimizes the epistemological problem, central to the Aufbau, of the legitimation (justification, validity de jure) of the claims to knowledge of the factual sciences (Realwissenschaften, as opposed to Formalwissenschaften). By examining Carnap´s project as a project of neotranscendental justification of empirical knowledge, the priority given to conceptual clarification between the motivations of the Aufbau is reversed. In the conception of epistemology behind the new approach of the Aufbau, Hume and Kant, empiricism and rationalism appear as simplified and stylized representations of the polarization that is exerted on Carnap in his definition against a topic proposed by the philosophical tradition: the universal laws of empirical science are or are not capable of rational justification (and how)? This allows us to understand the arguments and the steps of Carnap\'s theory of constitution as coherent and systematic aspects of this work, often analysed in fragmented and disconnected ways. In this light, topics such as the choice of the formal instrumental of the theory of the constitution, the role of definite descriptions theory and of the use of implicit definitions, the thesis of extensionality, structuralism, formalism, extra- systematic assumptions, the relationship of epistemic and logic order, the distinction between \"the system\" (in the ideal way in which the theory of the constitution conceives it) and the \"tentative outline\" Carnap proposed in the Aufbau as an example are addressed. Four main problems which seriously undermine Carnap´s project are examined against the backdrop of the epistemological reading proposed. The first two (extrasystematic assumptions and construction of time and space) concern the \"tentative outline\", but they are not due to the provisional state of scientific concepts themselves but to the inability of this sketch to stick to the precepts of the theory of the constitution of which it aims to be an application. The two remaining difficulties (finitism and decidability, and the entirely formal character of the system) affect the conception of the ideal system. Being desiderata of the theory of the constitution, they will eventually prove incompatible with fundamental features of empirical knowledge of whose preservation one can not give up without deeply disfiguring it. The original character of the Carnapian project of a complete and full rational justification of all empirical knowledge thus ends by leading to a position incompatible with empiricism itself. To preserve the \"open character and the unavoidable uncertainty\" of all empirical knowledge, Carnap will then relinquish the unique and full system of scientific concepts as a guarantee of objectivity and of the possibility of communication, replacing it, after the Aufbau, by the principle of tolerance or conventionality of language forms
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Explicating logicality / Explicando a lógicaDaniel Arvage Nagase 02 June 2017 (has links)
The present study aims at analyzing the so-called Tarski proposal, a proposal about which objects should be considered as logical. My analysis has two parts: the first part, more historically oriented, compares Tarskis evolving methodology to Carnaps and Quines, in particular with the dierent conceptions of these latter two regarding that which they called explication. The second, more argumentative part, attempts to show that the most natural environment for this proposal is a platonic metaphysics of a neo-Fregean variety. / O presente estudo tem por objetivo analisar a assim chamada proposta de Tarski, a qual visa fornecer uma resposta à pergunta: quais objetos são lógicos? Nossa análise consiste em duas partes: uma primeira, mais histórica, compara a metodologia de Tarski àquela de Carnap e de Quine, se atentando principalmente às diferentes acepções que cada um deles atribui à noção de explicação (explication). A segunda parte, mais argumentativa, procura mostrar que um ambiente natural para essa proposta é uma metafísica platônica de franca inspiração neo-fregeana.
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論卡納普的邏輯語意學 =: On Carnap's logical semantics. / Carnap's logical semantics / Lun Kanapu de luo ji yu yi xue =: On Carnap's logical semantics.January 1983 (has links)
黃秉傑. / Thesis (M.A.)--香港中文大學硏究院哲學部. / Manuscript (cops. 2 & 3 reprint copies) / Includes bibliographical references: leaves 1-8 (5th group) / Huang Bingjie. / Thesis (M.A.)--Xianggang Zhong wen da xue yan jiu yuan zhe xue bu. / 序言 --- p.I-III / Chapter 第一章 --- 邏輯語意學的理論背景 / 本章大要 --- p.i-ii / Chapter §1 --- 卡納普與邏輯經驗論 --- p.1-13 / Chapter §2 --- 卡納普的哲學發展 --- p.13-18 / Chapter §3 --- 卡納普的後設哲學與哲學方法 --- p.19-20 / Chapter §4 --- 卡納普的邏輯語法學 / Chapter 4.1 --- 邏輯法學之建構目的 --- p.21-23 / Chapter 4.2 --- 邏輯語法學之性質與方法 --- p.24-28 / Chapter 4.3 --- 邏輯語法學之哲學應用 --- p.28-38 / Chapter 4.4 --- 邏輯語法學之不足 --- p.38-47 / Chapter 第二章 --- 卡納普邏輯語意學的要素 / 本章大要 --- p.i-ix / Chapter §1 --- 邏輯語意學建構之目的及其主要工作 --- p.48-54 / Chapter §2 --- 記號學的基本概念 / Chapter 2.1 --- 研究語意的三種路伺 --- p.55-56 / Chapter 2.2 --- 描述語意學與純語意學之區分 --- p.57-60 / Chapter 2.3 --- 對象語言與後設語言之區分 --- p.60-61 / Chapter 2.4 --- 記號與表式之劃分 --- p.61-63 / Chapter §3 --- 語意系統之建構 / Chapter 3.1 --- 建構語意系統的兩種途徑´ؤ´ؤ語典系統S1與語言系統S2 --- p.63-70 / Chapter 3.2 --- 具有無限語句的語意系統S3 --- p.71-77 / Chapter 3.3 --- 具有變項的語意系統S6 --- p.77-82 / Chapter §4 --- 定義「真」之適當性條件 --- p.83-86 / Chapter §5 --- 基概念 --- p.86-95 / Chapter §6 --- L-語意學 / Chapter 6.1 --- L-概念的重要性 --- p.96-101 / Chapter 6.2 --- 有關L-概念的公設與定理 --- p.101-113 / Chapter 6.3 --- 定義L-概念之適當性條件 --- p.114-120 / Chapter 6.4 --- 在特定的語意系統內定義L-概念 --- p.120-128 / Chapter 6.5 --- 「L-域」´ؤ´ؤ一個可作為L-語意學基礎的概念 --- p.128-134 / Chapter 6.6 --- 有關「L-域」的公設與定理 --- p.135-138 / Chapter 6.7 --- 在外範語言內定義「L-域」´ؤ´ؤ程序19-E與程序19-F --- p.139-149 / Chapter 6.8 --- 擴大指謂關係的用法 --- p.149-157 / Chapter 6.9 --- 絶對概念 --- p.157-162 / Chapter 6.10 --- 在內涵語言內定義「L-域」──程序18-A --- p.162-170 / Chapter 6.11 --- 以「L-域」為基始概念所建構的普遍語意學 --- p.170-177 / Chapter 6.12 --- 同樣可作為L-語意學之基礎的L-內容」──有關的公設與定理 --- p.178-183 / Chapter 6.13 --- 在-外範語言內定義「L-內容」-程序23-F --- p.183-186 / Chapter §7 --- F-概念 --- p.187-191 / Chapter §8 --- 意義公設 --- p.192-198 / Chapter §9 --- 演算系與̐ơÐ-概念 --- p.198-204 / Chapter §10 --- 語意學與語法學之關係──演算系及其解釋 --- p.204-211 / Chapter §11 --- 語言系統之建構 --- p.211-215 / Chapter §12 --- 邏輯究竟是約定的還是受限制 --- p.215-219 / Chapter §13 --- 語意學中的抽象實體 --- p.219-230 / Chapter 第三章 --- 對邏輯語意學的評鑑 / 本章大要 --- p.i-ii / Chapter §1 --- 論邏輯語意學的哲學意義及其影響 --- p.231-234 / Chapter §2 --- 評瑰英對「分析/綜合」的批評 --- p.234-261 / Chapter §3 --- 論史特勞遜對特構語言進路的批評 --- p.262-273 / 結論 --- p.274-275 / 註目 --- p.1-24 / 參考書目 --- p.1-8
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Protocols, truth and conventionOberdan, Thomas. January 1993 (has links)
Thèse : ? : Indiana University : 1989. / Bibliogr. p. [143]-147.
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Das Realismusproblem in der analytischen Philosophie : studien zu Carnap und Quine /Naumann, Ralf. January 1900 (has links)
Texte remanié de: Diss.--Philosophischen Fakultät--Universität Düsseldorf, 1988. / Bibliogr. p. 541-550. Index.
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Ciência empírica e justificação : por uma leitura epistemológica do AufbauCarrion, Rejane Maria Machado January 1990 (has links)
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