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Efeito da concentração e combinação de crioprotetores na viabilidade medida por citometria de fluxo das células tronco hematopoiéticas congeladas em freezer mecânicoFischer, Gustavo Brandão January 2014 (has links)
O Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) baseia-se no princípio de infusão de Células Tronco Hematopoiéticas (CTH) CD34 + num receptor condicionado. Sabe-se que tais células são capazes de gerar uma nova hematopoiese bem como que o benefício do aumento de dose de CD34 + estende-se de aproximadamente 2 x 106 CD34/Kg a 5 x 106 CD34/Kg do receptor. A determinação do número de CD34 baseia-se no número total de CD34, porém sabe-se que apenas uma pequena porção celular do grupo de CD34 está associada à recuperação medular. Uma maneira de refinar a detecção desse grupo de células quando comparado com a quantificação do CD34 total, é a análise citométrica dos padrões de tamanho e granularidade citoplasmática. No contexto do TCTH autólogo e algumas vezes no TCTH alogênico, onde a infusão das células precursoras é feita com intervalo superior a três dias após a sua coleta, o congelamento das CTH CD34 +as faz-se necessário para que as células permaneçam viáveis. O agente crioprotetor mais comumente usado é o Dimetilsulfóxido (DMSO), que em temperaturas extremamente baixas protege as CTH da morte celular, porém em temperatura ambiente torna-se tóxico. As reações adversas do receptor no momento da infusão são atribuídas, em geral, ao DMSO. Portanto existem diferentes protocolos de congelamento de CTH que usam diferentes concentrações desse agente, com o intuito de reduzir as reações adversas e, ao mesmo tempo, evitar a morte celular decorrente de temperaturas baixas. Alguns estudos concluem que a viabilidade das CTH congeladas pode ser mantida com concentrações baixas de DMSO ou com celularidade elevada nos produtos congelados. Além do DMSO, a albumina e o Hidroxetilamido (HES) são usados como adjuvantes na proteção celular ao frio. Alguns protocolos de criopreservação usam apenas o DMSO enquanto outros indicam a necessidade do uso dos três agentes juntos. Não há consenso a respeito do protocolo de criopreservação ideal. Um expressivo número de trabalhos sugere o uso do DMSO 5 a 10% juntamente com a albumina 20% e HES 6% em enxertos com celularidade até 3 x 108 células nucleadas/ml, porém existem sugestões de protocolos diferentes desse padrão que usam o DMSO como agente único assim como concentrações menores de DMSO. Com relação ao efeito tóxico do DMSO, os eventos adversos do paciente no momento da infusão são atribuídos diretamente a ele. Porém evidências recentes apontam outras possíveis causas: citocinas liberadas durante o período de armazenamento e infundidas com o enxerto e micro-agregados leucocitários decorrentes da elevada celularidade do enxerto. O presente estudo pretendeu verificar a viabilidade das CTH através da medida da Anexina-V e 7-AAD pela técnica de citometria de fluxo usando-se diferentes concentrações de DMSO, bem como comparou tal desfecho entre amostras que foram congeladas apenas com DMSO e amostras congeladas com DMSO, HES e albumina. Além disso, foram verificados os níveis de citocinas inflamatórias nos enxertos e sua relação com a concentração de DMSO. / Bone Marrow Transplantation (BMT) is based on the principle of hematopoietic CD34 stem cells infusion in a conditioned recipient. It is known that such cells are capable of generating a new hematopoiesis, as well as known that the benefit of the increase of CD34 dose is goes best when it is between from 2 and to 5 x 106 CD34 by patient’s body weight. The CD34 determination is based on the total CD34 number. However it is known that only a small portion of the CD34 population is related to the marrow repopulating capacity. An alternative way of detecting such cells when compared to total CD34 dose is the cytometric analysis of citoplasmatic granularity and size patterns. In the autologous BMT context and, sometimes in the allogeneic type where the graft infusion occurs more than three days after the graft harvest, the CD34 cells freezing is necessary to keep their viability. The crioprotective agent most commonly used is the DMSO, which at extremely low temperatures this agent protects the CD34 cells from dying. However at temperatures above 30°C it became toxic and causing adverse events in the patient receiving them. The adverse reactions at the infusion moment in general are linked to DMSO, thus there are some different cryopreservative protocols using different DMSO concentrations aiming to reduce the incidence of collateral damage and at the same time avoid the CD34 from dying at low temperatures. Some studies conclude that CD34 viability can be maintained with the use of high mononuclear cellularity in the graft or with low DMSO concentrations. Besides DMSO, albumin and Hydroxietilstarch (HES) are cryoprotectants adjuvants. Some Cryopreservation protocols only use DMSO as cryoprotective agent, while others indicate the three agents together. There is no consensus about the ideal cryopreservation protocol. An important number of studies suggests the use of DMSO 5 to 10% with albumin 20% and HES 6% in grafts with cellularity number of no more than 3 x 108 cells/ml, however there are some new different protocols that use DMSO alone and at lower concentrations. As to adverse events during the infusion moment, it is known that DMSO causes the effects. However, there are evidences that other causes could cause these events: cytokines released during the storage freezing time and infused with the graft and leukocyte micro-clots caused by the high cellularity in the graft. The present study aimed to study the viability of CD34 cells using the Annexin-V and 7-AAD apoptosis reagents through the flow cytometry technique in different DMSO concentrations as well as compared such outcome among the samples only frozen with DMSO and samples frozen with DMSO, HES and albumin. Besides, it was verified the inflammatory cytokine levels and their relationship with the DMSO concentration.
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Nursing activities score como instrumento para medida da carga de trabalho em unidade de hematologia e transplante de células tronco hematopoiéticasMartins, Quenia Camille Soares January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O dimensionamento de recursos humanos em enfermagem é uma ferramenta gerencial essencial para suprir as necessidades da clientela e da Instituição. Vários são os instrumentos utilizados para classificar e identificar a carga de trabalho de enfermagem, entretanto poucos foram avaliados quanto a sua aplicabilidade em pacientes onco-hematológicos e de TCTH. O Nursing Activities Score (NAS) tem demonstrando sua efetividade para tal finalidade em várias especialidades de cuidado. OBJETIVOS: Verificar o comportamento do Nursing Activities Score (NAS) para mensurar a carga de trabalho de enfermagem em unidade de Hematologia e Transplante de Células Tronco Hematopoéticas (TCTH). MÉTODOS: Estudo descritivo de coorte prospectivo. Para coleta de dados utilizouse o NAS por 90 dias consecutivos em uma amostra composta de 81 pacientes, de todas as idades, em 110 internações totalizando 2344 observações. Foram excluídos pacientes que tiveram permanência hospitalar menor do que 24 horas. O estudo foi realizado na Unidade de Ambiente Protegido do Hospital de Clinicas de Porto Alegre de setembro a dezembro de 2011. Foram aplicados os instrumentos NAS, Karnosfsky ou Lansky (PS), Adult Comorbidity Evaluation (ACE-27) e a escala Perroca. Os pacientes foram divididos em 4 grupos: (I) Oncohematológico (II) TCTH Autólogo (III) TCTH alogênico aparentado (IV) TCTH alogênico não parentado. Para análise da diferença entre as pontuações de NAS entre os grupos foi utilizado o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE). Para avaliação da relação entre NAS e o performance status e entre NAS e grau de dependência foi utilizada correlação de Spearman. RESULTADOS: Dos 81 pacientes, 46 (56,8%) eram do sexo masculino, a idade média foi de 42 (20-54) anos e o tempo médio de internação foi de 16 (7- 28) dias. O diagnóstico predominante foi de LMA 23 (28,4%). 42 (51,9%) eram do grupo I, 17 (21%) do grupo II, 12 (14,8%) do grupo III e 10 (12,3%) do grupo IV. 28 (34,6%) apresentaram alguma comorbidade (ACE I). A média da pontuação de NAS ajustada pelo tempo de internação para os grupos I, II, III e IV foi de 37,89 (37,22-43,98), 39,7 (31,24- 50,43), 46,18(35,47-50-47) e 50,76 (40-73-57,07), respectivamente (p=<0,001). Observou-se correlação forte entre maiores pontuações do NAS e menores scores no PS (rs= -0,75) p=0,000 e entre graus de dependência e carga de trabalho (r=0,79) p=0,000. CONCLUSÕES: Evidencia-se uma pontuação mais elevada de NAS no grupo de pacientes de transplante alogênico, especialmente no TCTH não aparentado. O NAS parece adequado como instrumento de avaliação da carga de trabalho no contexto de pacientes oncohematológicos e de TCTH, correlacionando-se fortemente com PS e grau de dependência. / INTRODUCTION: Quantifying human resources in nursing is an essential management tool in order to cater to the clients’ and the institution’s needs. Several instruments are used to classify and identify the nursing workload, however few have been assessed regarding their applicability in oncohematologic and HSCT patients. The Nursing Activities Score (NAS) has shown its effectiveness regarding this goal in several other specialties. OBJECTIVES: To assess the NAS behavior when measuring the nursing workload in a hematology and hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) unit. METHODS: This is a prospective descriptive cohort study. In order to collect data the NAS was used for 90 consecutive days in a sample composed of 81 patients of all ages in 110 hospitalizations, up to a total of 2.344 observations. Patients hospitalized for less than 24 hours were excluded. The study was carried out at the Protected Environment Unit at the Hospital de Clínicas, in Porto Alegre, from September until December, 2011. Instruments applied were: NAS, Karnosfsky or Lansky (PS), Adult Comorbidity Evaluation (ACE-27), and the Perroca scale. Patients were divided into 4 groups: (I) Oncohematologic (II) Autologous HSCT (III) Related allogenic HSCT (IV) Unrelated allogenic HSCT. In order to analyze the difference between NAS scores among groups the Generalized Estimating Equations (GEE) method was used, and to assess the relation between NAS, performance status, and between NAS and degree of dependence the Spearman correlation was used. RESULTS: Out of the 81 patients, 46 (56.8%) were male, mean age of 42 years ( range 20-54) and average time of hospitalization was 16 days (range 7-28). The most frequent diagnosis was AML 23 (28.4%). Forty two patients (51.9%) belonged to group I, 17 (21%) to group II, 12 (14.8%) to group III, and 10 (12.3%) to group IV. 28 (34.6%) presented some comorbidity (ACE I). NAS scoring average adjusted to time of hospitalization for groups I, II, III, and IV was of 37.89 (95%CI 37,22- 43,98), 39.7 (95%CI 31,24-50,43), 46.18(95%CI35,47-50,47), and 50.76 (95%CI 40,73- 57,07), respectively (p=<0.001). A strong correlation between major and minor NAS scores for PS (rs= -0.75) p=0.000 and between degrees of dependence and workload was observed (r=0.79) p=0.000. CONCLUSIONS: A higher NAS score is evident for the allogenic transplant patient group, especially for the unrelated HSCT group. NAS seems an appropriate instrument to assess the workload in the context of oncohematologic patients and HSCT, showing strong correlation to PS and degree of dependence.
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Caracterização histopatlologica da mucosa nasossinual em pacientes transplantados de celulas tronco hematopoieticas (TCTH) sem e com doença do enxerto contra o hospeiro (DECH) / Histological features of the nasal mucosa in patients undergoing allogenetic hematopoietic hematopoetic stem cell transplantation with and without graft versus host diseaseOrtiz, Érica, 1973- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Takahiro Chone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T17:38:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A imunossupressão é a principal causa de rinossinusite recorrente no transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) com uma incidência aumentada na Doença do Enxerto contra o Hospedeiro (DECH) pós-TCTH. Descrições histológicas de mucosas oral, pulmonar e intestinal associadas ao TCTH e a DECH têm sido descritas. Porem, para entender melhor a fisiopatogenia da resposta imune nos pacientes transplantados, verificou-se a histologia e ultraestrutura da mucosa nasossinusal dos pacientes TCTH com e sem DECH. O processo unciforme de 24 pacientes submetidos ao TCTH (19 com DECH e 5 sem) foi submetido à análise histológica através das microscopias óptica e eletrônica de transmissão (ME). A ME mostrou alterações na estrutura ciliar, quantidade de mitocôndria, microvilos e vacuolização citoplasmática. Todos os transplantados com rinossinusite apresentaram perda ou ausência significante de cílios (P=0.018). Corpúsculos apoptóticos estavam aumentados e células caliciformes, diminuídas no epitélio nasossinusal dos pacientes transplantados com DECH crônica (P=0.04). Esta destruição epitelial poderia facilitar a penetração bacteriana ou viral, desencadeando uma recorrência ou exacerbação da infecção. / Abstract: Immunosuppression is the leading cause of recurrent sinus infections following Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT) with increased incidence of sinusitis in patients with chronic graft versus host disease (GVHD) following HSCT. Histological descriptions of the oral mucosa, lung ciliary epithelium and intestinal mucosa related to HSCT and GVHD have been described. However, we sought to verify the histological and ultra structural aspects of nasal mucosa in patients following HSCT with and without GVHD in order to better understand the pathophysiology of the immune response. The uncinate processes from 24 HSCT (19 with GVHD, 5 without) patients were subjected to histological analyses via light and transmission electron microscopy (TEM). TEM revealed altered cilia structure, mitochondria quantity, microvilli, cytoplasm vacuolization. All HSCT patients with rhinosinusitis had significant loss or absence of cilia (P=0.018). Apoptotic bodies were increased and Goblet cells decreased in nasal epithelium from patients with chronic GVHD (P=0.04).This tissue destruction would facilitate the bacterial and viral penetration and may result in a recurrence or exacerbation of the infection. / Mestrado / Otorrinolaringologia / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação clínica e molecular do efeito do laser de baixa intensidade na prevenção da mucosite oral em pacientes submetidos a transplante de medula óssea / Clinical and molecular evaluation of the effect of low-level laser therapy in the prevention of oral mucositis in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantationSilva, Geisa Badauy Lauria 21 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-21 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) are submitted to a
conditioning regimen of high-dose chemotherapy, which usually results in oral
ulcerations. Oral mucositis (OM) is a common, painful and debilitating toxicity side
effect of autologous and allogeneic HSCT. Currently, there is no intervention that is
completely successful in preventing OM. Low-level laser therapy (LLLT) has been
reported to produce basic effects such as anti-inflammatory activity, biomodulation and
analgesia, however the biochemical responses are not well understood. The aim of this
study was to evaluate the effect of LLLT on the severity of chemotherapy-induced OM
and on inflammatory mediator concentration in saliva and blood in HSCT patients.
Twenty-five patients were randomly assigned to 2 groups: control and laser. The laser
group (n=11) received the hospital oral hygiene protocol, and low-intensity laser
irradiation (660 nm, 40 mW, 4J/cm2
) was applied from the first day of the conditioning
regimen until D+7. The control group (n=14) received only the hospital oral hygiene
protocol. The severity of OM (WHO scale) was scored from D0 to day 20 after
transplantation (D+20). Saliva and blood were collected from all patients on admission
and one day before the transplantation (D-1), on days 3 and 7 after transplantation (D+3
and D+7) and on marrow engraftment day (ME). The concentration of inflammatory
mediators (TNF-α, IL-6, IL-1β, IL-10, TGF-β, EGF, FGF, VEGF, MMP2/TIMP-2,
MMP9/TIMP-2) were measured using the enzyme-linked immunosorbent assay
(ELISA) test. Clinical results showed less severe OM in the laser group (p < 0.05). On
analysing the inflammatory mediators, the LLLT group showed increased
MMP2/TIMP2 levels in saliva on D+7 (p = 0.04). In addition, significant differences
were also observed for IL-10 in blood plasma on D+7 and on ME, when compared to
the control group (p < 0.05). No significant differences in saliva and blood were
observed for the other inflammatory mediators investigated. We concluded that LLLT
was clinically effective in reducing the severity of chemotherapy-induced OM in HSCT
patients, and that its mechanism of action does not seem to be completely linked to the
modulation of pro- or anti-inflammatory cytokines, growth factors or matrix
metalloproteinases. / Pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) recebem
um regime de condicionamento com altas doses de quimioterapia, que frequentemente
resulta em ulcerações orais. A mucosite oral (OM) é um efeito adverso comum,
doloroso e debilitante do TCTH alogênico e autólogo. Atualmente, não existe nenhuma
intervenção que seja capaz de completamente prevenir a MO. Tem sido relatado como
efeitos da terapia com laser de baixa intensidade (LBI), a ação anti-inflamatória,
biomoduladora e analgésica, porém seu mecanismo biológico de ação ainda não foi
completamente elucidado. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do LBI na
severidade da mucosite oral e nos níveis dos mediadores da inflamação na saliva e
sangue dos pacientes submetidos a TCTH. Vinte e cinco pacientes foram randomizados
em dois grupos: Controle e Laser. O grupo Laser (n= 11) recebeu o protocolo de higiene
oral e a irradiação com laser de baixa intensidade (660 nm, 40 mW, 4J/cm2
) foi
realizada do primeiro dia do regime de condicionamento ao dia 7 pós-transplante (D+7).
O grupo Controle (n= 14) recebeu apenas o protocolo de higiene oral. A severidade da
mucosite oral (escala OMS) foi avaliada do dia do transplante (D0) ao dia 20 pós TCTH
(D+20). Saliva e sangue foram coletados de todos os pacientes na admissão, um dia
antes do transplante (D-1), nos dias 3 e 7 pós-transplante (D+3 e D+7) e na recuperação
medular, e as concentrações dos mediadores da inflamação (TNF-α, IL-6, IL-1β, IL-10,
TGF-β, EGF, FGF, VEGF, MMP2/TIMP-2, MMP9/TIMP-2) foram avaliadas através
do teste de Elisa. Os resultados clínicos mostraram que o LBI reduziu a severidade da
mucosite oral (p < 0,05). Analisando os mediadores da inflamação, o grupo laser
mostrou um aumento dos níveis de MMP2/TIMP2 na saliva no D+7 (p = 0,04), e dos
níveis da IL-10 em sangue no D+7 e na recuperação medular, quando comparados ao
grupo controle (p < 0,05). Com relação aos demais mediadores da inflamação
investigados na saliva e sangue, não houve diferença significativa entre os grupos.
Concluiu-se que o LBI foi clinicamente efetivo na redução da severidade da mucosite
oral induzida pela quimioterapia em pacientes submetidos a TCTH, e que seu
mecanismo de ação parece não estar relacionado com a modulação de citocinas pro- ou
anti-inflamatórias, fatores de crescimento ou metaloproteinases.
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Estudo da imunogenicidade de esquemas alternativos de vacinação contra influenza em receptores de transplante de células tronco hematopoiéticas / Study of the immunogenicity of alternative schedules of influenza vaccination in hematopoietic stem cell transplant recipientsJacqueline das Graças Ferreira de Oliveira 08 November 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Influenza é uma doença potencialmente grave após o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH). A vacinação é a principal estratégia profilática, mas a resposta imune é menor do que em indivíduos saudáveis. Em geral os pacientes não respondem a vacinação nos primeiros seis meses após transplante, o que torna o período de maior vulnerabilidade. OBJETIVOS: Neste estudo avaliaram-se diferentes esquemas de vacinação contra influenza em TCTH alogênico relacionado, com imunização do doador e/ou do receptor no pré transplante. Determinou-se a resposta a vacina comparando-se as taxas de soroconversão entre os grupos de intervenção. Foram avaliados também os níveis de anticorpos considerados soroprotetores alcançados. MÉTODOS: Realizou-se ensaio clinico randomizado não cego, em população de candidatos ao TCTH e seus doadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais/BH-MG e Hospital Amaral Carvalho/Jaú-SP. Quatro grupos de pares receptor-doador receberam diferentes esquemas de imunização de influenza no pré transplante: 1- sem vacinação, 2 - vacinação do doador; 3 - vacinação do receptor e 4 - vacinação de doador e receptor. Todos os pacientes receberam vacina a partir do 6º mês após transplante. Acompanhamento sorológico do par foi realizado no pré e no dia do transplante, e nos dias 30, 60, 100, 180 e após vacina apenas para os receptores. Títulos dos anticorpos sorotipo - específicos foram determinados pela reação de inibição de hemaglutinação. Níveis 1:40 foram considerados protetores e < 1:10 negativos. Soroconversão foi definida como aumento de quatro vezes ou mais dos títulos ou aumento de <1:10 para 1:40. RESULTADOS: De 08/2007 a 02/2010 131 pares receptor-doador foram incluídos e randomizados: 38 no grupo 1, 44 no grupo 2, 40 no grupo 3 e 9 no grupo 4. Não houve diferença estatística entre os grupos com relação às características clínicas. As taxas de soroproteção basal dos receptores foram de 18%, 32,8% e 63,3% para influenza A/H1N1, A/H3N2 e B, respectivamente. A condição sorológica pré transplante dos doadores foi semelhante. As taxas de soroconversão dos doadores foram de 30,1%, 41,5% e 30,9%, respectivamente para os A/H1N1, A/H3N2 e B. Nos receptores soroconversão até o dia 30 após transplante ocorreu em 16,3% dos pacientes para o A/H1N, 14,7% para A/H3N2 e 28,7%. As médias geométricas dos títulos de anticorpos neutralizantes foram calculadas para todos os subtipos virais ao longo do tempo. Para o A/H1N1 não houve diferença dos títulos até o D180 para nenhum dos grupos. Para o A/H3N2 houve diferença nos títulos no momento do transplante (p=0,019), com maiores títulos nos grupos 2 e 3 em relação ao grupo 1 e no dia 30 (p=0,018) com menores títulos para o grupo 4 que os demais. Para o subtipo B, as diferenças entre os grupos ocorreram no dia do transplante (p=0,020) e nos dias 30 (p= 0,018) e 60 (p=0,026) com menores títulos do grupo 4 em relação aos demais. As taxas de soroconversão após a vacina do dia 180 foram de 19,7% para o A/H1N1, 18% para o A/H3N2 e 8,2% para o B. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos. CONCLUSÃO: A imunogenicidade da vacina de influenza em receptores de TCTH foi baixa. A estratégia de vacinação do doador e do receptor no pré transplante aumentou a média geométrica dos títulos protetores apenas para o subtipo A/H3N2 até o 30º pós transplante, em relação ao grupo sem vacinação / INTRODUCTION: Influenza is a potentially severe illness after hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). Vaccination is the main prophylactic strategy, but the immune response is limited in the compromised host. Existing data support the recommendation of influenza vaccination after the 6th month of HSCT. OBJECTIVES: The study evaluated different schedules of influenza vaccination in HSCT. Recipient and/or their donors were randomized to receive influenza vaccine before transplant. The primary outcome was the comparison of serotype response between groups at baseline, 30 days and 6 months after transplantation. METHODS: A randomized, non-blind trial was conducted in patients undergoing HSCT and respective donors at Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais /BH-MG and at Hospital Amaral Carvalho/Jaú-SP. Four groups of donor and recipient pairs received different influenza immunization at least 7 days before HSCT: group 1 no vaccination, group 2 donor received a single dose of influenza vaccine; group 3 recipients received a single dose of influenza vaccine and group 4 recipients and donor received influenza vaccine. Following transplantation, all study patients were immunized with influenza vaccine at 6 months. Donor serum samples were collected at baseline (pre transplantation) and in the day of transplantation. Recipients serum samples were taken at baseline, 30, 60, 100, 180 days after transplantation, and at least 2 weeks after 6-month vaccination. The hemagglutination inhibition assay (HIA) was performed to evaluate immune response. HI antibodies titers 1:40 were considered protective. Titers < 1:10 were considered negative. Antibody response (seroresponse) was defined as the appearance or 4-fold rise in HI antibody titers after vaccination. RESULTS: From August 2007 to February 2010 131 donor and recipient pairs were included in the study: 38 pairs in group 1, 44 in the group 2 , 40 in 3 group and 9 in group 4.There were no statistically difference between the 4 groups regarding to the clinical characteristics. At baseline 18% of recipients had protective antibody levels to A/H1N1, 32.8% to A/H3N2 and 63.3% to B. Donor serological condition was similar to recipients. Seroresponse occurred in 30,1% of donors to A/H1N1, 41,5% to A/H3N2 and 30,9% to B. Seroresponse until day 30 after transplant were detected in only 16,3% of the patients for the A/H1N, 14.7% for A/H3N2 and 28.7% for B. Comparisons of geometric mean antibody concentrations was performed at baseline and day of transplantation, and also at 30, 60, 100, 180 days after HSCT e after 6 months influenza vaccine. For the A/H1N1 there was no statistically difference between groups until 180 days after HSCT. For the A/H3N2 a significant increase in geometric mean titers in the day of transplantation (p=0,019) was observed in groups 2 and 3 in relation to group 1 and lower geometric mean titers (p=0,018) at day 30 for patients in group 4. For subtype B, the differences between groups occurred in the day of the transplantation (p=0,020) and at 30 (p= 0,018) and 60 (p=0,026) day. The geometric mean titers were lower in group 4 in relation to the others. Seroresponse after 6-month vaccination occurred in 19,7% to A/H1N1, 18% to A/H3N2 and 8.2% to B. There was no significant difference between the groups. CONCLUSION: Immunogenicity to influenza vaccine was poor in HSCT recipients. Donor or recipient vaccination strategy prior to transplantation increased the geometric mean titers only for subtype A/H3N2 at day 30 after transplant. No impact was observed in seroresponse rates after 6-month vaccination
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Associação entre graus de mucosite e quantificação da interleucina 6 (IL- 6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-?) na saliva de pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) / Association between degree of oral mucositis and quantification of interleukin 6 (IL-6) and tumor necrosis factor-alpha (TNF-?) in patients undergoing haematopoietic stem cell transplantation (HSCT)Paula Verona Ragusa da Silva 25 July 2016 (has links)
A mucosite oral (MO) constitui uma condição dolorosa que se desenvolve entre 47% e 100% dos pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), impactando enormemente em sua qualidade de vida. Investigar fatores preditivos para MO por meio de exames não invasivos faz-se necessário, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo do estudo foi investigar a relação dos regimes de condicionamento e dos níveis salivares de Interleucina 6 (IL- 6) e Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-?) com a MO, bem como investigar o impacto destes na qualidade de vida. Foram selecionados 82 pacientes submetidos a TCTH, que foram avaliados em 4 momentos diferentes: no início do condicionamento para o TCTH (M1), no dia da infusão das células (M2), após 12/20 dias do início do condicionamento para transplante autólogo e alogênico, respectivamente (M3), e após 30 dias ou na alta hospitalar para ambos (M4). Nestes momentos, foi avaliado clinicamente o grau de MO segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), coletada saliva total e aplicados 3 questionários de avaliação de qualidade de vida em relação à MO e à saúde bucal: PROMS, OHIP-14 e OMQoL. As informações clínicas e laboratoriais foram correlacionadas através do STATA 13.0 com 5% de nível de significância. Verificou-se que a maior incidência e intensidade de MO, os piores índices de qualidade de vida e os maiores níveis de IL- 6 e TNF-? foram registrados no M3, porém não houve correlação entre as citocinas e graus de MO. Houve associação entre altos níveis salivares de IL-6 e maiores pontuações no PROMS. O regime de condicionamento mieloablativo (ML) foi relacionado à MO intensa (graus 3 e 4) e à maiores pontuações nos 3 questionários de qualidade de vida, e os escores dos questionários foram maiores conforme maior foi intensidade da MO (p<0,05). / Oral mucositis (OM) is a painful condition that develops between 47% and 100% of patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation (HSCT), impacting greatly on their quality of life. Investigation of predictive factors for OM through noninvasive exams is necessary, in order to improve the quality of life of patients. The aim of the study was to investigate the relationship of conditioning regimens and salivary levels of Interleukin 6 (IL-6) and Tumor Necrosis Factor alpha (TNF-?) with OM, and to investigate their impact on quality of life. We selected 82 patients undergoing HSCT, which were assessed at four different moments: at the start of conditioning for HSCT (M1), on the cell infusion day (M2), after 12/20 days of the start of conditioning for autologous and allogeneic transplantation, respectively (M3), and after 30 days or at hospital discharge for both (M4). In these moments, it was clinically evaluated the degree of OM according to criteria of the World Health Organization (WHO), collected whole saliva and applied 3 questionnaires of assessment of quality of life related to OM and oral health: PROMS, OHIP-14 and OMQoL. Clinical and laboratorial data were correlated using STATA 13.0 in a 5% significance level. It was found that the highest incidence and intensity of OM, the worst indices of quality of life and higher IL-6 and TNF-? levels were found in M3, but there was no correlation between cytokines and levels of OM. There was an association between high levels of salivary IL-6 and higher scores in PROMS. The myeloablative conditioning regimen (ML) was related to intense OM (grades 3 and 4) and to highest scores in the 3 questionnaires of quality of life, and the scores of questionnaires were higher as higher was the intensity of OM (p<0,05).
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Técnica de bloqueio no cateter venoso central de longa permanência nos centros de transplante de células-tronco hematopoéticas brasileiros / Lock technique in indwelling long-term central venous catheters in Brazilian hematopoietic stem cell transplantation centersEluiza Antonieta Moretto 03 June 2015 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoéticas é uma modalidade de tratamento baseada na infusão de células-tronco hematopoéticas. Para tanto, o paciente necessita de um cateter venoso central de longa permanência. Espera-se que este cateter permaneça in situ durante o tratamento, porém uma complicação frequente que leva a sua retirada é a ocorrência da infecção relacionada ao cateter. Neste contexto, a técnica de bloqueio/lock terapia pode ser usada na prevenção e controle da infecção relacionada ao cateter intravascular e consiste em manter o cateter sem uso durante um período de tempo com sua via preenchida por algum tipo de solução. No entanto, é uma técnica pouco estudada e com escassos resultados de sua efetividade. O presente estudo teve o objetivo de identificar a forma de utilização da técnica de bloqueio/lock terapia pela equipe de enfermagem nos centros de transplante de células-tronco hematopoéticas brasileiros cadastrados na Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal. As variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva. A casuística compôs de 46 centros de transplante de células-tronco hematopoéticas, na qual foi enviado um questionário on-line composto de oito questões de múltipla escolha realizado no período de Junho a Novembro de 2014. A população respondente foi de vinte e dois centros (47,8%), com predomínio de dezoito (82%) centros da região sudeste. Observou-se que dezesseis (73%) dos centros conhecem a técnica de bloqueio e, desses, quatorze (87%) utilizam a mesma. Tal técnica é utilizada há mais de cinco anos por seis (43%) dos centros. A maioria dos centros respondentes utilizam a técnica para prevenção da infecção relacionada ao cateter venoso central e apenas cinco (36%) para o tratamento. Em relação à redução da taxa de infecção relacionada ao cateter, oito (57%) responderam que há redução, no entanto, na avaliação da eficácia na redução da infecção relacionada ao cateter, seis (43%) dos enfermeiros declararam-se parcialmente favorável ao uso da técnica de bloqueio. Independente do tipo de antibiótico utilizado seis (43%) utilizam antibiótico mais heparina e seis (43%) usam apenas vancomicina. Os resultados oferecem aos profissionais dos centros de transplantes de células-tronco hematopoéticas um panorama geral sobre o uso da técnica de bloqueio/lock terapia para os serviços, a fim de que conheçam uma estratégia que pode evitar a retirada precoce do cateter venoso central / Hematopoietic stem cell transplantation is a modality of treatment based on the infusion of hematopoietic stem cells, and for such procedure, the patient needs an indwelling long-term central venous catheter. This catheter is expected to remain in situ during treatment, however a frequent complication that leads to its removal is the occurrence of catheter-related infection. The therapy lock technique consists in keeping the catheter unused for some time with its route filled in by some type of solution, and it may be used to prevent and control intravascular catheter-related infection. Nonetheless, this technique is poorly studied and has few results as for its effectiveness. The aim of the present study was to identify the way the therapy lock technique has been used by the nursing staff of Brazilian hematopoietic stem cell transplantation centers registered in the Brazilian Society of Bone Marrow Transplantation. A descriptive cross-sectional study was conducted, and variables were analyzed by means of descriptive statistics. The sample of cases comprised forty six hematopoietic stem cell transplantation centers, which received an on-line questionnaire with eight multiple-choice questions, between June and November 2014. The respondent population was twenty two centers (47.8%), with prevalence of eighteen (82%) centers in the southeast region. The staff of sixteen (73%) centers knew the lock technique and, of these, the staff of fourteen (87%) used it. This technique has been used for over five years in six (43%) centers. Most of the centers used the technique to prevent catheter-related infection and only five (36%) used it for treatment. Regarding catheter-related infection rates, eight (57%) stated they were reduced, however, in the assessment of efficacy in the reduction of catheter- related infection, six (43%) nurses claimed to be partially favorable to the use of the lock technique. Regardless of the type of antibiotic used, six (43%) used antibiotic and heparin, and six (43%) used only vancomycin. Results provide professionals from the hematopoietic stem cell transplantation centers with a general panorama on the use of the therapy lock technique for the services, so they can learn a strategy that can prevent the early removal of the central venous catheter
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Qualidade de vida e ajustamento psicossocial de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas: um estudo de acompanhamento / Quality of life and psychosocial adjustment of patients with type 1 diabetes mellitus who underwent hematopoietic stem cell transplantation: A follow-up study.Letícia Aparecida da Silva Marques 01 June 2012 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoéticas tem surgido como alternativa ao tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla e diabetes mellitus tipo 1. No diabetes mellitus tipo 1, uma síndrome de etiologia múltipla, o transplante de células-tronco hematopoéticas, na sua modalidade autóloga, tem sido utilizado como alternativa ao tratamento convencional (insulinoterapia), já que este retarda, mas não elimina as consequências da doença como disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Apesar disso, o transplante é um procedimento altamente invasivo que acarreta repercussões intensas na qualidade de vida desses pacientes exigindo dos mesmos uma readaptação à essas repercussões. O presente estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida e o ajustamento psicossocial de participantes com diabetes mellitus tipo 1. Participaram do estudo 22 pacientes que foram submetidos consecutivamente ao transplante de células-tronco hematopoéticas na Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de 2006 a 2008. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados: Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36), Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar - Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). As avaliações ocorreram em três momentos distintos: na admissão do paciente, um ano após a realização do procedimento e dois anos após o transplante no retorno ambulatorial. A análise dos instrumentos aconteceu de acordo com as recomendações específicas preconizadas pela literatura. Os resultados obtidos mostraram, que para a maioria dos participantes deste estudo, após um ano do procedimento, os índices de qualidade de vida melhoraram significativamente principalmente os domínios Aspectos Físicos (p=0,0003), Estado Geral de Saúde (p=0,0142), Aspectos Sociais (p=0,0018) e Aspectos Emocionais (p=0,0316). Decorrido dois anos, o transplante teve um impacto também positivo sobre a qualidade de vida principalmente nos domínios Aspectos Físicos (p<0,0001), Aspectos Sociais (p=0,0235) e Aspectos Emocionais (p=0,0270). Em relação ao ajustamento psicossocial os resultados mostraram redução dos sintomas de ansiedade após o primeiro ano de transplante (p<0,01) e depressão nos dois momentos após o transplante (p<0,01). Observou-se ainda a diminuição dos sintomas de estresse nos momentos avaliados (p<0,01). Tais resultados podem representar uma possibilidade de retomada da vida e dos planos futuros que foram interrompidos por uma doença crônica que impunha inevitáveis dificuldades e limitações para esses participantes. Os resultados deste estudo oferecem subsídios para a equipe multidisciplinar de saúde refletir sobre as implicações dessa terapêutica inovadora em aspectos essenciais da vida do participante que vão além da dimensão biomédica, considerando as repercussões sobre sua qualidade de vida e ajustamento psicossocial. / Transplantation of hematopoietic stem cells has emerged as an alternative to the treatment of autoimmune diseases such as rheumatoid arthritis, systemic lupus erythematosus, multiple sclerosis and type 1 diabetes mellitus. In the latter, a syndrome of multiple etiology, the hematopoietic stem cell transplantation, in its autologous method, has been used as an alternative to conventional treatment (therapy with insulin), once it slows, but does not eliminate the consequences of the disease such as dysfunction and failure of various organs, especially kidneys, eyes, nerves, heart and blood vessels. Nevertheless, transplantation is a highly invasive procedure that carries severe repercussions on the quality of life of these patients, requiring from them a readjustment to these repercussions. The present study aimed to evaluate the quality of life and psychosocial adjustment of participants with type 1 diabetes mellitus. The study included 22 patients who underwent consecutive hematopoietic stem cell transplantation in the Bone Marrow Transplantation Ward of the Hospital das Clinicas of the University of Sao Paulo at Ribeirao Preto Medical School, between 2006 and 2008. The following instruments were used for data collection: Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) and Lipp Stress Symptoms Inventory for Adults (LSSI). Assessments were performed at three different moments: at patient admission, one year after the performance of the procedure and two years after transplantation at the post-transplant outpatient clinic. Analysis of the instruments was done according to specific recommendations proposed in the literature. Results showed that, for most participants of the study, one year after the procedure, the indices of quality of life improved significantly, mainly the domains Physical Functioning (p=0.0003), General Health (p=0.0142), Social Functioning (p=0.0018) and Role-Emotional (p=0.0316). After two years, the transplant also had a positive impact on the quality of life, especially in the domains Physical Functioning (p<0.0001), Social Functioning (p=0.0235) and Role-Emotional (p=0.0270). In relation to psychosocial adjustment, results showed a reduction in symptoms of anxiety after the first year of transplantation (p<0.01) and depression at the two moments after transplantation (p<0.01). A decrease in symptoms of stress at the studied moments (p <0.01) was also observed. These results may represent a possibility of renewed life and future plans that were interrupted by a chronic illness that imposed inevitable difficulties and limitations to these participants. Results of this study provide support to the multidisciplinary health team reflect on the implications of this innovative therapy in essential aspects of participants life that go beyond the biomedical dimension, considering the repercussions on their quality of life and psychosocial adjustment.
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Estudo dos mecanismos imunológicos do transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com esclerose sistêmica / Evaluation of immunological mechanisms associated with autologous hematopoietic stem cell transplantation in systemic sclerosis patientsLucas Coelho Marlière Arruda 06 September 2017 (has links)
O transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TACTH) tem se mostrado mais eficaz como tratamento das formas graves da esclerose sistêmica (ES) do que a imunossupressão convencional (IS), porém os mecanismos imunológicos envolvidos com a resposta terapêutica não estão completamente elucidados. Células mononucleares do sangue periférico e soro/plasma foram coletados de 31 pacientes com ES antes e semestralmente, até 36 meses pós-transplante, e de 16 pacientes com ES não-transplantados tratados com IS. A função tímica foi avaliada por RT-qPCR dos valores de b- e signal joint (sj)-T-cell receptor excision circles (TREC), sendo a taxa de proliferação intratímica (n) calculada pela fórmula: n=LOG(sjTREC/bTREC)/LOG2. A história replicativa das células B e a função medular foram quantificadas pelos valores de coding-joint (Cj) e sj-kappa-deleting recombination excision circles (sjKREC) e a taxa de proliferação das células B no sangue periférico (N) foi calculada pela fórmula: N=LOG(Cj/sjKREC)/LOG2. O comprimento telomérico foi avaliado por RT-qPCR e estimado pela razão T/S (Telomere repeat copy number/Single-copy gene copy number). As células recém-emigradas do timo (RET) CD3+CD4+CD31+CD45RA+, T reguladoras (Tregs) CD4+CD25hiFoxP3+(GITR+/CTLA-4+), naïve CD19+CD27-IgD+, Bm2 CD19+CD38lowIgD+, B reguladoras (Bregs) CD19+CD24hiCD38hi, senescentes CD8+CD28- CD57+ e exaustas PD1+ foram quantificadas por citometria de fluxo. O TCR foi sequenciado por sequenciamento de nova geração e o perfil de citocinas séricas inflamatórias e pró- fibróticas foi avaliado por CBA-Flex e ELISA. Observamos que os valores de sjTREC e bTREC diminuíram aos 6 meses pós-TACTH, retornando a valores basais aos 12 meses, correlacionando com o número de RET e promovendo maior diversidade do TCR. Não houve mudança na taxa de divisão de timócitos. A contagem de Tregs aumentou aos 12 meses pósTACTH, correlacionando com valores de sjTREC e apresentando maior expressão de GITR e CTLA-4. A partir dos 12 meses, até o final do acompanhamento, os valores de sjKREC aumentaram, enquanto que os de Cj permaneceram estáveis, correlacionando com aumento da contagem de células B naïve e Bm2, e resultando em uma menor taxa de divisão de células B. Houve aumento de Bregs de 6 meses a um ano após o TACTH, cujos níveis correlacionaramse com aqueles de sjKREC, e apresentando maior produção de IL-10 mediante estímulo com CPG±CD40L do que antes do transplante. O comprimento telomérico diminuiu aos 6 meses pós-TACTH e correlacionou-se com níveis elevados de células senescentes que expressavam FoxP3, aliado a um aumento de expressão de PD1 pelas células T e redução dos níveis séricos de IL-6, IL-1b e proteína C reativa. Seis pacientes recaíram após o transplante, apresentando menor expressão de FoxP3, GITR e CTLA-4 pelas Tregs, diminuição da contagem de Breg e da diversidade do TCR. Adicionalmente, a remissão clínica foi associada a maior expressão de PD1 por células T e B e baixos níveis séricos de TGF-b, IL-6, IL-1b, IL-17A, MIP-1a, GCSF e IL-12. Portanto, o aumento de células T e B reguladoras geradas de novo pós-TACTH, associado à renovação do repertório de células T, alta expressão de PD1 e baixos níveis séricos de mediadores inflamatórios e prófibróticos, estão relacionadas com a resposta clínica dos pacientes com ES ao transplante. / Autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is more effective for patients with severe systemic sclerosis (SSc) than conventional immunosuppression (IS). However, the immunological mechanisms associated with the therapeutic efficacy of AHSCT are not fully elucidated. Peripheral blood mononuclear cells and serum/plasma were collected from 31 SSc patients before and semiannually, until 36 months post-transplant, and from 16 nontransplanted SSc patients treated with IS. Thymic function was measured by RT-qPCR quantification of ?- and signal joint (sj)-T-cell receptor excision circles (sjTREC) and intrathymic T-cell division (n) was calculated by the formula: n=LOG(sjTREC/?TREC)/LOG2. Bcell replication history and bone marrow function were assessed by coding-joint (Cj) and sjkappa-deleting recombination excision circles (sjKREC). B-cell divisions in the peripheral blood (N) were calculated by the formula: N=LOG(Cj/sjKREC)/LOG2. CD3+CD4+CD31+CD45RA+ recent thymic emigrants (RTE), CD4+CD25hiFoxP3+ (GITR+/CTLA-4+) regulatory T-cells (Tregs), CD19+CD27-IgD+ naïve B-cells, CD19+CD38lowIgD+ Bm2 B-cells, CD19+CD24hiCD38hi regulatory B-cells (Bregs), CD8+CD28-CD57+ senescent cells and PD1+ exhausted cells were quantified by FACS (fluorescence-activated cell sorting). The T-cell receptor (TCR) was sequenced by New Generation Sequencing and the profile of inflammatory and pro-fibrotic serum cytokines was evaluated by CBA-Flex (cytometric bead-array) and ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). sjTREC and ?TREC values decreased at 6 months post-AHSCT, returning to pretransplant values at 12 months, correlating with RTE counts and associated with higher diversity of the TCR. There was no change in thymocyte division rates. At 12 months postAHSCT, Treg counts increased and correlated with sjTREC values, presenting increased expression of GITR and CTLA-4 when compared to pre-transplant levels. From 12 months until the end of follow-up, sjKREC values increased, while those of Cj remained stable, correlating with increased counts of naïve and Bm2 B-cells, resulting in reduced rate of B-cell division. There was an increase of Breg frequency from 6-months until one-year after AHSCT, correlating with sjKREC values and presenting higher IL-10 production after stimulation with CPG±CD40L than before transplantation. Telomere length decreased at 6 months post-transplant and correlated with elevated levels of FoxP3-expressing senescent cells, together with increased expression of PD1 by T-cells and reduced serum IL-6, IL-1b and C-reactive protein levels. Six patients relapsed after transplantation, presenting lower expression of FoxP3, GITR, CTLA-4 by Tregs, decreased Breg counts and reduced TCR diversity. In addition, clinical remission was associated with increased PD1 expression by T and B cells and low serum levels of TGF-?, IL-6, IL-1, IL-17A, MIP-1, G-CSF and IL-12. Therefore, newly-generated regulatory T and B cells after AHSCT, associated with T-cell repertoire renewal, high PD1 expression and low serum levels of inflammatory and profibrotic mediators associate with clinical outcomes of SSc patients after AHSCT.
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Reconstituição imunológica após transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla / Immune reconstitution after autologous hematopoietic stem cell transplantation in type 1 diabetes and multiple sclerosis patients.Lucas Coelho Marliére Arruda 16 August 2013 (has links)
Ensaios clinicos tem demonstrado que a imunossupressao em altas doses (IAD) seguida de transplante autologo de celulas tronco hematopoeticas (TACTH) e capaz de suprimir a atividade inflamatoria em pacientes com doencas autoimunes (DAIs) e induzir remissoes clinicas prolongadas nesses pacientes, porem os mecanismos de acao do TACTH ainda nao estao bem esclarecidos. O racional dessa terapia baseia-se na eliminacao das celulas autorreativas pela IAD e na reconstituicao de um sistema imunologico novo e tolerante apos o transplante a partir dos precursores hematopoeticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reconstituicao imunologica em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1, N=21) e pacientes com esclerose multipla (EM, N=37) sequencialmente apos o TACTH, e correlacionar os dados imunologicos com a resposta clinica dos pacientes ao transplante. Os pacientes com EM e DM1 foram divididos em dois grupos com base na resposta clinica apos o transplante: respondedores (EM-R; N=22) e nao-respondedores (EM-NR; N=15); livres de insulina por periodo maior ou igual a 3 anos (DM13 anos; N=11) e livres de insulina por periodo menor que 3 anos (DM1<3 anos; n=10); e acompanhados clinica e imunofenotipicamente por seis anos. Em relacao ao periodo pre-transplante, todos os grupos de pacientes com DM1 e EM apresentaram: 1, diminuicao do numero absoluto de celulas T CD3+ praticamente em todos os periodos pos-transplante avaliados, indicando uma intensa linfopenia decorrente da IAD; 2, aumento acentuado do numero de linfocitos T CD8+ e a diminuicao dos linfocitos T CD4+, resultando na inversao da razao CD4:CD8 durante todo o seguimento pos-transplante avaliado; 3, aumento significativo no primeiro ano apos o transplante das subpopulacoes de celulas T CD8+ de memoria central CD27+CD45RO+ e memoria efetora CD27- CD45RO+; 4, normalizacao dos numeros de linfocitos T CD4+ e CD8+ naive CD27+CD45RO- somente cinco anos apos o transplante, enquanto o numero de celulas T CD4+CD45RA+CD31+ recem- emigrantes do timo manteve-se abaixo dos valores pre-transplante durante todo o periodo avaliado, demonstrando que durante os seis anos de seguimento apos a IAD/TACTH predominaram mecanismos timo-independentes de reconstituicao imunologica; 5, normalizacao dos numeros de linfocitos B CD19+ entre dois a tres meses pos-transplante. O grupo de pacientes com DM1 que obteve melhor resposta clinica apos o tratamento com IAD/TACTH (DM13anos) apresentou, em comparacao ao periodo pre-transplante, numero diminuido de celulas T CD3+ (linfopenia) em varios periodos pos-transplante, numero aumentado de celulas T CD8+CD28- supressoras no primeiro ano pos-transplante principalmente, numero diminuido de celulas T CD4+ de memoria efetora nos periodos 2 a 9 meses pos-transplante e numero aumentado de celulas T reguladoras CD4+CD25hiFOXP3+ pos-transplante. O grupo de pacientes com EM com melhor resposta clinica apos o tratamento com IAD/TACTH (EM-R) apresentou, em comparacao ao periodo pre-transplante, numero diminuido de celulas T CD3+ (linfopenia) em varios periodos pos-transplante e numeros aumentados de celulas T reguladoras CD4+CD25hiFOXP3+ e CD8+CD28- supressoras nos primeiros tres anos pos-transplante. Vale ressaltar que os pacientes com DM1 e EM que apresentaram melhor resposta clinica permaneceram linfopenicos por maiores periodos de tempo apos o transplante. Desse modo, esse estudo revelou que a resposta terapeutica dos pacientes com DM1 e EM ao TACTH depende de uma linfopenia persistente, alem do aumento de celulas T reguladoras e supressoras e diminuicao de celulas T CD4+ de memoria apos o transplante. / Clinical trials have shown that high-dose immunosuppression (HDI) followed by autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is able to suppress the inflammatory activity in patients with autoimmune diseases (AID) and induce prolonged clinical remissions in these patients, but the mechanisms of action of AHSCT are still not well understood. The rationale of this therapy is based on the elimination of autoreactive cells by HDI and on the reconstitution of a new tolerant immune system after transplantation from hematopoietic precursors. The aim of this study was to evaluate the immune reconstitution in patients with type 1 diabetes mellitus (T1D, N=21) and patients with multiple sclerosis (MS, N=37) sequentially after the AHSCT, and correlate the immunological data with the clinical response of these patients to the transplant. Patients with MS and T1D were divided into two groups based on clinical response following transplantation: response (MS-R, N=22) and non-response (MS-NR, N=15); insulin-free for a period longer or equal to 3 years (T1D3 years, n=11) and insulin-free for less than 3 years (T1D<3 years, n=10); and accompanied clinical and immunophenotypically by six years. Regarding the pre-transplant period, all groups of patients with T1D and MS showed: 1, decreased absolute number of CD3+ T cells in virtually all post-transplant periods evaluated, indicating an intense lymphopenia resulting from HDI; 2, sharp increase in the number of CD8+ T lymphocytes and decreased CD4+ T lymphocytes, resulting in inversion of CD4:CD8 ratio throughout the follow-up post-transplant evaluation; 3, a significant increase, in the first year after transplantation, of CD8+ T central memory CD27+CD45RO+ and effector memory CD27-CD45O+ cell subpopulations; 4, normalization of CD4+ and CD8+ T naive CD27+CD45RO- lymphocytes numbers only five years after transplantation, whereas the number of CD4+CD45RA+CD31+ T cells newly emigrants from the thymus remained below the values pre- transplant during the study period, showing that during the six years of follow-up after the HDI/AHSCT mechanisms thymus-independent immune reconstitution were predominant; 5, normalization of CD19+ B lymphocytes numbers in two to three months post-transplant. The group of patients with DM1 that had the best clinical response after treatment with IAD/AHSCT (T1D 3years) showed, in comparison with the pre-transplant period, decreased number of CD3+ T cells (lymphopenia) at various times after transplantation, increased CD8+CD28- suppressor T cells numbers in the first year post-transplant, decreased number of CD4+ effector memory in periods of 2 and 9 months post-transplant and increased number of CD4+CD25hiFOXP3+ regulatory T cells after transplantation. The group of MS patients with better clinical response after treatment with IAD/AHSCT (MS-R) showed, in comparison to the pre-transplant period, decreased number of CD3+ T cells (lymphopenia) at various times after transplantation and increased numbers of CD4+CD25hiFOXP3+ regulatory Tcell and CD8+CD28- suppressor in the first three years post- transplant. It is noteworthy that patients with T1D and MS which showed better clinical response remained lymphopenic for longer periods of time after transplantation. Thus, this study revealed that the therapeutic response of patients with T1D and MS depend on a AHSCT to persistent lymphopenia, and increased regulatory and suppressor T cells and decreased number of CD4+ effector memory after transplantation.
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