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Diferenciação neuronal in vitro de células-tronco mesenquimais humanas para uso em transplante neural / Neuronal differentiation of human mesenchymal stem cells in vitro for neural transplantation

Guilherme Alves Lepski 07 August 2007 (has links)
Introdução. O transplante de células é possibilidade terapêutica promissora para muitas doenças neurológicas. Nos últimos anos, a possibilidade do isolamento de células-tronco dos tecidos adultos, por exemplo da medula-óssea, atrai a atenção da comunidade científica, estratégia que minimiza os problemas éticos relativos ao uso de tecido fetal para implantes visando ao tratamento de doenças neurológicas. Entretanto, a eficiência da transdiferenciação de células-tronco mesenquimais em neurônios, bem como os mecanismos envolvidos nesse processo, permanecem desconhecidos. A obtenção de neurônios maduros ocorreu somente em sistemas de co-cultura, o que induz a questão se a diferenciação representa um potencial das células per si, ou se é possível somente devido à fusão com neurônios maduros. Objetivos. No presente trabalho, pretendeu-se verificar o potencial de as células-tronco mesenquimais tornarem-se neurônios e esclarecer os possíveis mecanismos envolvidos nesse processo. Material e métodos. Células-tronco mesenquimais foram isoladas de 20 doadores voluntários normais e caracterizadas por análise de separação celular ativada por fluorescência. A multipotencialidade foi investigada ao se diferenciar as células em condrócitos e osteócitos. A capacidade de auto-renovação foi confirmada pelo ensaio de incorporação de BrdU. Ulteriormente, as células foram diferenciadas por uma semana em meio contendo AMPc, IBMX, ou combinação de ambos, e os resultados foram comparados com o cultivo em meio básico. Diferentes bloqueadores de Ca2+ ou inibidores de PKA foram usados como tentativa de se impedir a diferenciação, ocorrência que foi mensurada com imunocitoquímica para NF-200 (marcador de neurônios maduros). O registro eletrofisiológico por meio de patch clamp foi usado para se confirmar o fenótipo neuronal. As figuras foram configuradas em microscopia confocal. Para análise estatística foi utilizada ANOVA com teste post-hoc. Resultados. As células isoladas expressaram CD90, 105, 44 e 13 mas foram negativas para CD34 e 45. Isto significa que não são de origem hematopoiética; 98,74 ± 0,43% das células incorporaram BrdU em 24 horas. Após o isolamento, foi possível diferenciá-las em condrócitos ou osteócitos. Em situação controle, não foram evidenciadas células positivas para NF200. Por outro lado, ocorreu positividade em 10,75% ± 1,35 (p<0,0001) das células sob IBMX e, em 15,18% ± 1,12, sob a combinação cAMP e IBMX (p<0,0001). Foram registradas correntes de Na+ e K+ dependentes de voltagem, mas não potenciais de ação. A diferenciação foi inibida com PKAi (5,73% ± 0,42, p<0,0001), nifedipina (5,79% ± 0,98, p<0,0001), Ni2+ (7,06% ± 1,68, p<0,0001) e Cd2+ (0 ± 0, p<0,0001). Discussão. Isolou-se uma população de células-tronco estromais da medula-óssea de seres humanos que se mostrou multipotencial e auto-renovável. O aumento da concentração de AMPc no meio elevou a concentração de neurônios para 15%. A diferenciação parece depender da via PKA mas também envolve a concentração intracelular de Ca2+. Conclusão. O correto entendimento de como as células-tronco mesenquimais diferenciam-se pode contribuir para aumentar a eficácia do método e, talvez um dia, tornar possível o uso dessa ferramenta no campo clínico. / Introduction. Cell transplantation has been considered a promising therapeutic approach for many neurological diseases. The possibility of isolation of stem cells from adult tissues, i.e. bone marrow, has attracted the attention of the scientific community in the recent years. This strategy is interesting on avoiding the ethical issues regarding the use of fetal tissue for neural implants. Moreover, the efficiency of the transdifferentiation of mesenchymal stem cells (MSCs) into neurons, and the mechanisms involved in this process remain largely unknown. The obtention of mature neurons was described only in coculture systems, what raised the question if the differentiation is a potential of the cells itself, or if it is possible only due to fusion with mature neurons. Objectives. In the present investigation, we aimed to verify the potential of MSCs to differentiate into neurons, and also to clarify the possible mechanisms involved on it. Material and methods. MSCs were isolated from 20 healthy human subjects and characterized by FACS-analysis. Multipotentiality was addressed by differentiating them into chondrocytes and osteocytes. The self-renewal capacity was confirmed with BrdU-incorporation assay. Afterwards, cells were differentiated for 1 week in a medium containing cAMP, IBMX, or a combination of both, and the results were compared with cells treated in basal-medium condition. Different Ca2+-blockers and PKA-inhibitor peptide were used on an attempt to impair differentiation, which was quantified with NF-200 immunostaining (a marker of mature neurons). Patch-clamp recording was used to confirm neuronal phenotype. Pictures were taken in confocal microscope. For statistical analysis ANOVA with a post-hoc test was used. Results. The isolated cells expressed CD90, 105, 44, and 13, but were negative for CD34 and 45, meaning that they were non-hematopoiethic; 98.74 ± 0.43 % of them incorporated BrdU in 6hs. After isolation, they differentiated into chondrocytes and osteocytes. In a control situation, no NF200 positive cell was seen. On the other hand, 10.75% ± 1.35 (p<.0001) of positivity was seen under IBMX and 15.18% ± 1.12 in the combination of cAMP with IBMX (p<.0001). Na+ and K+-voltage gated currents were recorded. Differentiation was impaired with PKAi (5.73% ± 0.42, p<.0001), nifedipin (5.79% ± 0.98, p<.0001), Ni2+ (7.06% ± 1.68, p<.0001), and Cd2+ (0 ± 0, p<.0001). Discussion. We were able to isolate a population of stromal stem cells from the bone marrow of human subjects, since they were multipotential and self-renewable. Increasing the concentration of cAMP raised the percentage of neurons up to 15%. The differentiation seems to be dependent on the PKA pathway, but also involved the intracellular concentration of Ca2+. Conclusions. The complete understanding of how MSC differentiate can contribute to increase the efficiency of the method and thus make possible to use this powerful tool in the clinical practice.
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Avaliação funcional de pacientes com esclerose sistêmica submetidos ao transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas / Functional evaluation of systemic sclerosis patients after autologous hematopoietic stem cell transplantation

Karla Ribeiro Costa Pereira 13 December 2017 (has links)
Esclerose sistêmica (ES) é uma doença autoimune caracterizada por fibrose cutânea associada a envolvimento visceral, levando a diminuição da capacidade física, limitação no desempenho das atividades de vida diária e prejuízo na qualidade de vida. O transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TACTH) vem sendo estudado como uma alternativa terapêutica para pacientes com ES, proporcionando melhora do acometimento cutâneo e ao menos estabilização do quadro pulmonar. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto do TACTH no acometimento da pele, capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com ES. Trata-se de um estudo longitudinal e prospectivo, conduzido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Os pacientes com ES submetidos ao TACTH foram avaliados inicialmente, e reavaliados 6 e 12 meses após o tratamento. A avaliação consistiu dos seguintes itens: acometimento da pele, avaliado pelo escore modificado de Rodnan (mRSS), função pulmonar (capacidade vital forçada, CVF e capacidade de difusão do monóxido de carbono, DLCO), força muscular respiratória (pressão inspiratória máxima - PImáx, e pressão expiratória máxima - PEmáx), mobilidade tóraco-abdominal pela cirtometria, avaliação funcional dos membros superiores (força de preensão das mãos, amplitude de movimento pela goniometria, distância finger-to-palm - FTP, questionários Disabilities of the arm, shoulder and hands - DASH, e Cochin hand functional scale - CHFS), abertura oral, teste de caminhada de seis minutos (TC6) e questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study - 36 item short-form (SF-36). Vinte e sete pacientes com ES foram avaliados antes e 6 meses após o transplante, e 22 desses pacientes foram adicionalmente avaliados aos 12 meses pós-transplante. Quando comparadas com os valores iniciais, pré-transplante, observou-se melhora significativa das variáveis mRSS, PImáx, PEmáx, cirtometria, força de preensão das mãos dominante e não-dominante, amplitudes de movimento articulares, FTP das mãos dominante e não-dominante, DASH, CHFS, abertura oral, distância percorrida no TC6, domínios capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental do SF-36 e medidas sumárias de componentes físico e mental do SF-36, após o transplante. Houve estabilização da função pulmonar após o transplante. Houve correlação significativa entre o mRSS e medidas de amplitude de movimento de punho, entre a capacidade física avaliada pelo TC6 e o componente físico do SF-36 e entre o questionário DASH e o componente físico do SF-36. Em conclusão, o TACTH promove melhora significativa do acometimento da pele, da capacidade funcional e da qualidade de vida de pacientes com ES, até pelo menos 1 ano de seguimento após o transplante. Embora a função pulmonar tenha apenas se estabilizado, os pacientes apresentaram significativa melhora da capacidade física. / Systemic sclerosis (SSc) is an autoimune disease characterized by skin fibrosis, associated with internal organ involvement, leading to decreased physical capacity, limitations in daily life activities and impairment of quality of life. Autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) has been studied as an alternative treatment for patients with severe SSc, and promotes improvement of skin involvement and, at least, pulmonary function stabilization. The aim of this study is to evaluate the impact of AHSCT in skin involvement, functional capacity and quality of life in SSc patients. This is a prospective and longitudinal study, conducted at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, University of São Paulo. SSc patients were evaluated before, and 6 and 12 months after transplant for skin involvement by modified Rodnan skin score (mRSS), pulmonary function (forced vital capacity, FVC, carbon monoxide diffusion capacity, DLCO), respiratory muscle strength (maximal inspiratory pressure - MIP, and maximal expiratory pressure - MEP), thoracoabdominal mobility by cirtometry, functional evaluation of upper limbs (hand grip strength, range of motion by goniometry, finger-to-palm distance - FTP, Disabilities of the arm, shoulder and hands questionnaire - DASH, and Cochin hand functional scale questionnaire - CHFS), mouth opening, six-minute walk test (6MWT) and quality of life by the Medical Outcomes Study - 36 item short-form (SF-36). Twenty-seven patients were evaluated before and at 6 months after transplant, 22 of which were additionally evaluated at 12 months after transplant. When compared to pre-transplant evaluations, patients presented significant improvement of mRSS, MIP, MEP, cirtometry, hand grip strength, range of motion measurement, FTP distance, DASH, COCHIN, mouth opening, distance in 6MWT, physical functioning, role-physical, bodily pain, general health, vitality, social functioning and mental health domains of SF-36, and summary measures of the SF-36 Physical Component score and Mental Component score after AHSCT. The pulmonary function stabilized after transplant. Significant correlations were observed between skin involvement and range of motion measures, physical capacity and quality of life, and DASH and quality of life. In conclusion, AHSCT significantly improves the functional status of SSc patients in the first year of follow-up. Although the pulmonary function remained stable after AHSCT, there was significant increase in the physical capacity of patients.
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Efetividade e toxicidade de protocolo de condicionamento em transplante autólogo de célula-tronco hematopoética para pacientes com linfoma

Santos, Kelli Borges dos 27 November 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-27T14:51:33Z No. of bitstreams: 1 kelliborgesdossantos.pdf: 3267301 bytes, checksum: ebaef8cc5229eeaa466bdd3b3e52d494 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-05-02T01:01:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 kelliborgesdossantos.pdf: 3267301 bytes, checksum: ebaef8cc5229eeaa466bdd3b3e52d494 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-02T01:01:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kelliborgesdossantos.pdf: 3267301 bytes, checksum: ebaef8cc5229eeaa466bdd3b3e52d494 (MD5) Previous issue date: 2015-11-27 / Introdução: Nas últimas décadas, o transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (auto-TCTH) tem sido utilizado como uma potencial terapia de salvamento para pacientes portadores de linfomas. Atualmente, inúmeros tipos de protocolos de condicionamento para a realização do auto-TCTH são conhecidos e utilizados com a intenção de melhorar a sobrevida global (SG) e livre de doença (SLD) destes pacientes. Até os dias atuais, nenhum protocolo tem sido considerado superior, com melhores resultados que os outros. Objetivo: Determinar a dose máxima de lomustina tolerada em protocolo de condicionamento (lomustina, etoposide, citarabina e melfalan – LEAM) e avaliar as toxicidades deste protocolo em comparação a série histórica do serviço. Método: Trata-se de uma coorte prospectiva, do tipo 3:3, quantitativa. A primeira etapa do estudo foi realizada para a determinação da dose máxima tolerada (DMT) de lomustina. A segunda etapa, consistiu na comparação com a série histórica de pacientes submetidos ao transplante que utilizaram CBV (carmustina, etoposide e ciclofosfamida) previamente ao auto-TCTH. Resultados: Para determinar a dose máxima tolerada (DMT) de lomustina administrada no D-4, seguida de etoposide (1 g/m2 D-3), citarabina (4g/m2 D-2), e melfalano (140 mg/m2 D-1), foram submetidos ao protocolo um total de 14 pacientes. Foi realizado escalonamento da dose de lomustina a cada 200 mg/m2. A coorte inicial consistiu de lomustina na dose de 200 mg/m2 (L200), seguida de uma coorte com lomustina 400 mg/m2 (L400). Como L400 excedeu a DMT, uma terceira coorte foi criada com lomustina 300 mg/m2 (L300). Seis pacientes foram tratados em L200 (1 Toxicidade Limitante de Dose (TLD) – óbito por sepse), dois pacientes foram tratados em L400 (2 TLD, toxicidade gastrointestinal grau 4) e 6 pacientes foram tratados em L300 (1 TLD, neurológica grau 4, reversível), sendo lomustina 300mg/m2 considerada a DMT. Na segunda fase do estudo participaram 32 pacientes submetidos ao protocolo LEAM. As principais toxicidades encontradas entre os pacientes foram mucosite (53,1%), diarreia (68,8%) e toxicidade cutânea (34,4%). A seguir, os pacientes foram comparados a séria histórica, em que 64 pacientes foram submetidos ao protocolo CBV. Os grupos eram similares no que diz respeito ao estádio, diagnóstico médico idade e sexo. O início da neutropenia e o tempo de duração da mesma foi estatisticamente menor no grupo LEAM em comparação ao grupo CBV, p = 0,00 e 0,035 respectivamente. Não houve diferença entre as toxicidades encontradas nos dois grupos, no entanto, a sobrevida global dos pacientes submetidos ao protocolo LEAM foi superior em comparação ao grupo CBV (p = 0,050). Conclusão: O protocolo LEAM mostrou-se como um regime de condicionamento factível, de rápida administração, associado a curto período de neutropenia e aceitável toxicidade. A sobrevida global foi melhor no protocolo LEAM quando comparada a série histórica do serviço. / Introduction: In recent decades, Autologous Hematopoietic Stem Cell Transplantation (auto-HSCT) has been used as a potential rescue therapy for patients with lymphoma. Currently, numerous types of conditioning protocols for performing auto-HSCT are known and used in order to improve the overall survival (OS) and disease-free survival (DFS) of these patients. Until today, no protocol has been considered superior and produced better results than the others. Objective: Determine the maximum tolerated dose of lomustine in a conditioning protocol (lomustine, etoposide, cytarabine and melphalan – LEAM) and evaluate the toxicities of this protocol in comparison to the historical series of the service. Method: A quantitative, type 3.3 prospective cohort. The first step of the study was carried out to determine the maximum tolerated dose (MTD) of lomustine. The second step consisted in comparing it with the historical series of patients undergoing transplantation who used CBV (carmustine, etoposide and cyclophosphamide) prior to auto-HSCT. Results: To determine the maximum tolerated dose (MTD) of lomustine administered on D-4, followed by etoposide (1 g/m2 (D-3), cytarabine (4 g/m2 (D-2), and melphalan (140 mg/m2 (D-1), a total of 14 patients were submitted to the protocol. The lomustine dose was escalated according to 200 mg/m2 intervals. The initial cohort consisted of lomustine at a dose of 200 mg/m2 (L200), followed by a cohort with lomustine 400 mg/m2 (L400). Because L400 exceeded the MTD, a third cohort with lomustine in a dose of 300 mg/m2 was created (L300). Six patients were treated in L200 (1 DLT, died of sepsis), two patients were treated in L400 (2 DLT, grade 4 gastrointestinal toxicity) and 6 patients were treated in L300 (1 DLT, neurological grade 4, reversible), with lomustine 300mg/m2 being considered the MTD. In the second phase of the study, 32 patients submitted to the LEAM protocol participated. The main toxicities found among the patients were mucositis (53.1%), diarrhea (68.8 %) and dermal toxicity (34.4%). The patients were then compared to the historical series, in which 64 patients were submitted to the CBV protocol. The groups were similar with regard to the stage, medical diagnosis, age and sex. The beginning of neutropenia and its duration was statistically lower in the LEAM group when compared to the CBV group, p = 0.00 and 0.035, respectively. There was no difference between the toxicities found in the two groups, but the overall survival of the patients submitted to the LEAM protocol was higher when compared to the CBV group (p = 0.050). Conclusion: The LEAM protocol proved to be a viable conditioning regimen of rapid administration, associated with a short duration of neutropenia and acceptable toxicity. Overall survival was better in the LEAM protocol when compared to the historical series of the service.
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Infecções no transplante de medula óssea no Hospital Universitário da UFJF: a incidência dos principais microrganismos e os fatores de risco associados

Santos, Kelli Borges dos 31 March 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-19T15:43:05Z No. of bitstreams: 1 kelliborgesdossantos.pdf: 10772238 bytes, checksum: 1e514c06f54b7f4ea38da4072f5abc33 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-06-29T12:29:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 kelliborgesdossantos.pdf: 10772238 bytes, checksum: 1e514c06f54b7f4ea38da4072f5abc33 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T12:29:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kelliborgesdossantos.pdf: 10772238 bytes, checksum: 1e514c06f54b7f4ea38da4072f5abc33 (MD5) Previous issue date: 2010-03-31 / O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é um procedimento realizado para o tratamento de diferentes doenças com o intuito de restabelecer a normalidade da medula óssea, ou quando a toxicidade hematopoética é considerada um fator limitante para um tratamento mais agressivo. Apesar dos benefícios propostos pelo TCTH, esta terapêutica é considerada de risco devido às complicações que podem aumentar a morbi-mortalidade. Entre as complicações mais comuns, as infecções no período de internação têm sido consideradas como a principal causa de óbito entre os pacientes submetidos ao transplante alogênico e segunda causa entre os pacientes do transplante autólogo. O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil das infecções, a incidência dos principais microrganismos e os fatores de risco associados ao surgimento das infecções entre os pacientes submetidos ao transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Foram analisados retrospectivamente 115 prontuários de 111 pacientes no período de 2004 a 2009. A infecção esteve presente em 54,8% dos casos. Sexo, idade, cor, estado nutricional, comorbidades e doença de base não estiveram associadas ao surgimento de infecções. A ocorrência de mucosite esteve associada à presença de infecção (p=0,021) e aqueles pacientes com maiores graus de mucosite desenvolveram os maiores índices (p=0,012). A presença de complicações pulmonares foi significativa para a ocorrência de infecção (p=0,002). O foco mais comum de infecção foi relacionado ao cateter venoso central, tendo ocorrido em 26% da população analisada. As infecções foram causadas principalmente por bactérias Gram-positivas, contudo, as Gram-negativas levaram ao maior número de óbitos. As infecções fúngicas estiveram presentes em 24 pacientes, sendo a Candida albicans o principal fungo. A infecção foi a causa mais frequente de óbitos na população analisada, tendo ocorrido em 57,1% dos pacientes que foram a óbito e esteve associada ao aumento do período de internação (p=0,023). Estratégias direcionadas especificamente para o controle das infecções como conhecer a epidemiologia do serviço, treinamento constante da equipe e o desenvolvimento de novos trabalhos, podem levar a uma diminuição das complicações relacionadas ao tratamento. / Hematopoietic stem-cell transplantation (HSCT) is a procedure used to treat different diseases with the aim to re-establish bone marrow normal functioning or when hematopoietic toxicity is considered a limiting factor for more aggressive treatment. Some procedure-related complications are important in the increase of morbidity and mortality rates. Infection, chiefly during hospital stay, has been a concern of all transplant teams worldwide. This complication has been considered the most frequent cause of death among patients undergoing allogeneic transplantation, and the second cause of death among those undergoing autologous transplantation. This study analyzed infections profile, the incidence of major microorgansims and the risk factors associated with the rise of infections among patients undergoing autologous transplantation of hematopoietic stem-cells at the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora, Brazil. The files of 111 patients who underwent 115 transplantations during the period 2004-2009 were analyzed. Infection was present in 54,8% of the cases. Sex, age, race, nutritional status, underlying disease and co-morbidities were not associated with an increased incidence of infection. Mucositis was considered an association factor for the presence of infection (p=0,021), patients with higher degrees of mucositis developing more infections (p=0,012). Pulmonary complications were also associated with infection development (p=0,002). The main infectious focus was that related to a central venous catheter, affecting 26% of the study population. Infections were predominantly caused by Gram-positive bacteria, although Gram-negative ones led to a higher number of deaths. Fungal infections were present in 24 patients, with the main fungus Candida albicans. Infection was the main cause of death in the study population, occurring in 57,1% patients who died and was associated with longer hospital stay (p=0,023). Strategies specifically targeting infection control, such as knowledge of the service epidemiology, permanent training of the staff, and development of new works, may reduce morbidity and mortality rates related to this form of treatment.
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Avaliação de células CD34+ por citometria de fluxo em pacientes em mobilização com G-CSF e a associação com a leucometria

Santos, Patricia Elkiki dos 08 April 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-08-03T15:27:59Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-08-28T13:54:44Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-08-28T13:54:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-04-08 / Introdução: O uso de células progenitoras hematopoéticas mobilizadas no sangue periférico tornaram-se a fonte preferencial para transplante autólogo. Alguns fatores podem afetar a mobilização de células CD34+ no transplante autólogo de células progenitoras hematopoéticas (TACPH). Este estudo teve como objetivo avaliar a influência desses fatores e correlacionar com a contagem de células CD34+ pré-aférese. Método: Estudo prospectivo que envolveu a avaliação de pacientes submetidos a mobilização de células progenitoras hematopoéticas com fator de crescimento de granulócitos (G-CSF) para realizar o transplante autólogo. Foi realizada quantificação de células CD34+ no sangue periférico pré-aférese e no produto final. Foi determinado a quantidade de células CD34+ relacionada com menor número de coletas para se obter o valor necessário para a realização do transplante, além da associação com os dados clínicos e laboratoriais. Resultados: Do total de 34 pacientes, 85% tinham mais que 20.000 leucócitos/μl. Dos pacientes que apresentaram falha na mobilização, 100% apresentaram leucometria inferior a 20.000 leucócitos/μl. Houve diferença estatisticamente significativa na associação entre o CD34+ pré-aférese e as variáveis idade (p=0,025), leucometria (p<0,001) e células mononucleares (p=0,001) do sangue periférico. O CD34+ ≥ 14 células/μl pré-aférese teve relação com um melhor rendimento dessas células no produto final e com a necessidade de apenas uma coleta para se obter a quantidade necessária para realizar o TACPH. Conclusão: Esse estudo demonstra que a contagem de células CD34+ relacionada com a idade e a leucometria pré-aférese do paciente, foi o único fator associado estatisticamente com o número de coletas e com rendimento do produto final. / Introduction: The use of hematopoietic progenitor cells mobilized in the peripheral blood became the preferred source for autologous transplantation Some factors may affect the mobilization of CD34+ cells in autologous transplantation of hematopoietic progenitor cell (ATHPC). This study aimed to evaluate the influence of these factors and to correlate with the pre-apheresis CD34+ cell count. Method: This is a prospective study evaluating 34 patients submitted to the mobilization of hematopoietic progenitor cells with granulocyte growth factor (G-CSF). Quantification of CD34+ cells in the peripheral blood pre-apheresis and in the final product of the apheresis was performed. The amount of CD34+ cells related to fewer collections was determined to obtain the value needed for the transplantation, in addition to the association with clinical and laboratory data. Results: Out of the 34 patients, 85% had more than 20,000 leukocytes / μl. Of the patients who presented failure during mobilization, all presented < 20,000 leukocytes / μl. There was a statistically significant difference in the association between pre-apheresis CD34+ and the variables age (p = 0.025), leukocyte count (p <0.001) and mononuclear cells (p = 0.001) in peripheral blood. Pre-apheresis CD34+ ≥14 cells/μl was related to better yield of these cells in the final product and with the need for only one collection to obtain the minimum cumulative yield of 2 x 106 CD34+/Kg. Conclusion: This study demonstrates that the age-related CD34+ cell count and patient pre-apheresis leukocyte count was the only factor statistically associated with the number of collections and yield of the final product.
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O citomegalovírus humano (HCMV) no transplante de células-tronco hematopoéticas : o uso da PCR em tempo real no monitoramento da infecção e doença causada pelo HCMV / Human cytomegalovirus (HCMV) in hematopoietic stem cell transplantation : the use of real-time PCR in monitoring the infection and disease causad by HCMV

Peres, Renata Maria Borges 25 August 2018 (has links)
Orientador: Sandra Cecília Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T18:24:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Peres_RenataMariaBorges_D.pdf: 6331424 bytes, checksum: 507ca7bba502f408e486703c76d9ef20 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Considerando-se que o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) está associado à significativa morbidade e mortalidade devido à toxicidade do regime de condicionamento, sepse, doença do enxerto-contra-hospedeiro (DECH), entre outras complicações, sua indicação requer uma avaliação cuidadosa do risco. As infecções estão associadas a elevados índices de óbitos no pós-transplante, e seu aparecimento pode estar associado a fatores como o regime de condicionamento, imunodepressão para a prevenção da DECH, a própria DECH e a terapia adicional para a doença de base após o transplante. Dentre as infecções virais, o citomegalovírus humano (HCMV) é o patógeno mais importante no pós-TCTH pela morbidade e mortalidade associadas a ele. Por este motivo os pacientes submetidos ao TCTH são monitorados por testes laboratoriais sensíveis e específicos para o diagnóstico precoce da infecção ativa causada pelo HCMV, permitindo assim, a administração imediata da terapia antiviral. A antigenemia tem sido indicada como "padrão ouro" para guiar o tratamento precoce desta infecção. Embora a PCR em tempo real seja outra técnica muito utilizada para este fim, esta pode ser demasiadamente sensível para uso clínico, podendo haver diagnósticos positivos em pacientes que não apresentam risco de desenvolvimento da doença causada pelo HCMV. Objetivos: Determinar um valor de cutoff para diferenciar infecção latente de infecção ativa, além do risco do desenvolvimento da doença causada pelo HCMV. Métodos: Neste trabalho, 49 pacientes submetidos ao TCTH do tipo alogênico foram monitorados desde o dia do transplante até o dia +150 pelas técnicas de antigenemia e pela PCR em tempo real. Resultados: Após a construção da curva ROC o cutoff encontrado para indicar a reativação do HCMV foi 116 cópias. Baseado nesta determinação, os resultados positivos da PCR em tempo real (?116 cópias) foram comparados com resultados positivos da antigenemia (? 3 células pp65 positivas), observando associação estatisticamente significante entre eles. Sendo assim, a PCR em tempo real com 116 cópias como cutoff foi adotada como o único critério para definir a infecção ativa causada pelo HCMV nos pacientes incluídos no estudo. Vinte (40,8%) dos 49 pacientes tiveram infecção ativa causada pelo HCMV durante o monitoramento, ocorrendo com maior frequência entre os dias +41 e +50 pós-TCTH. Dezoito (90%) desses 20 pacientes foram tratados com ganciclovir e 16 deles atingiram a negativação da PCR em tempo real numa mediana de 6 dias após o início do tratamento. Quatro (8,2%) pacientes tiveram doença causada pelo HCMV comprovada por biópsia do trato gastrointestinal, 1 deles sem diagnóstico da viremia. Dois (50%) dos 4 pacientes que tiveram doença causada pelo HCMV não responderam bem ao tratamento antiviral, evoluindo para o óbito por esta causa numa mediana de 6,5 dias após o início do tratamento com ganciclovir. Outros 15 pacientes morreram por infecções fúngicas e bacterianas, DECH, recidiva da doença de base ou doença veno-oclusiva hepática. Conclusões: Pacientes submetidos ao TCTH não aparentado apresentam maior risco de infecção ativa causada pelo HCMV, o aumento repentino da carga viral parece ter relação com o aparecimento da doença causada pelo HCMV, a gravidade desta doença pode estar associada com o tempo de resposta ao tratamento antiviral e a manifestação de doença causada pelo HCMV e provável doença causada pelo HCMV aumentam o risco de óbito no pós-TCTH / Abstract: Considering that allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is associated with significant morbidity and mortality due to toxicity of the conditioning regimen, sepsis onset, graft versus host disease (GVHD) manifestation, among other complications, its indication requires careful risk assessment. Infections are associated with high rates of deaths after transplantation, and their appearance can be associated with factors such as conditioning regimen, immunosuppression to prevent GVHD, GVHD itself and additional therapy for the underlying disease after transplantation. Among the viral infections, human cytomegalovirus (HCMV) is the most significant pathogen after HSCT, considering morbidity and mortality associated with it. For this reason, patients submitted to HSCT are monitored by sensitive and specific laboratory tests for early diagnosis of HCMV reactivation, thus allowing immediate administration of antiviral therapy. The antigenemia method has been indicated as the gold standard for guiding the early treatment of this infection. Although real-time PCR is another technique widely used for this purpose, this may be too sensitive for clinical use, there may be positive diagnoses in patients without risk of developing HCMV disease. Objectives: Determining a cutoff value to distinguish latent infection from active infection and the risk of developing HCMV disease. Methods: In this study, 49 patients undergoing allogeneic HSCT were monitored from the day of transplantation until day +150 by antigenemia and real-time PCR. Results: After constructing the ROC curve, the cutoff found for HCMV reactivation was 116 copies. Based on this determination, the positive results of real-time PCR (? 116 copies) were compared with results of positive antigenemia (pp65 positive cells ? 3), observing statistically significant association between them. Thus, the real-time PCR with 116 copies as cutoff was adopted as the sole criterion to define the active infection in the patients included in the study. Twenty (40.8%) of the 49 patients had HCMV reactivation during monitoring, occurring most frequently between days +41 and +50 after HSCT. Eighteen (90%) of these 20 patients were treated with ganciclovir and 16 have reached their negative real-time PCR in a median of six days after the beginning of treatment. Four (8.2%) patients had positive gastrointestinal tract biopsy for HCMV disease, one of them with no diagnosis of viremia. Two (50%) of four patients who had HCMV disease have not responded well to antiviral therapy, progressing to death by HCMV disease at a median of 6.5 days after starting treatment with ganciclovir. Another 15 patients died from fungal bacterial infection, GVHD, underlying disease relapse or veno-occlusive hepatic disease. Conclusions: Patients undergoing unrelated HSCT had higher risk of HCMV reactivation; the sudden increase in viral load seems to be related to the onset of HCMV disease; the severity of HCMV disease may be associated with the response time to antiviral therapy; and HCMV disease manifestation and probable HCMV disease increase the risk of death after HSCT / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
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Contribuição ao estudo da infusão de linfócitos do doador (ILD) em pacientes onco-hematológicos após transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) alogênico / Contribution to donor lymphocyte infusion in hematologic cancer patients after allogeneic hematopoietic stern cell (HSCT) transplantation

Moraes, Mara Cabral, 1977- 21 August 2018 (has links)
Orientador: José Francisco Comenalli Marques Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T08:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moraes_MaraCabral_M.pdf: 399240 bytes, checksum: bb189c0420b266a0b620156bd10cd435 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: INTRODUÇÃO: A ILD vem sendo utilizada como opção terapêutica para recaída de neoplasias hematológicas após transplante alogênico. Contudo, este procedimento não é isento de riscos e sua indicação deve ser criteriosa. Neste trabalho avaliamos a ILD quanto à eficácia da coleta; efeitos adversos para os doadores e pacientes e efeitos quanto à remissão da doença, redução de recaída e mortalidade. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo dos pacientes (n=40) que receberam ILD, no Hemocentro da UNICAMP, de março 1995 a janeiro 2008, e dos respectivos doadores (n=40). As características dos pacientes, complicações e sobrevida foram comparadas a um grupo de pacientes (n=264) que realizou transplante alogênico e não recebeu ILD. RESULTADOS: As 54 coletas de linfócitos analisadas atingiram o alvo estabelecido de '10 POT. 7' CD3+/Kg receptor, sem nenhuma reação grave para os doadores. Não observamos diferença estatística na mortalidade (p= 0,85) ou incidência de DECHa (p=0,231) entre os grupos de pacientes. No entanto, as causas de óbito foram diferentes (p<0,001), com maior mortalidade por doença no grupo em estudo e por outras causas no grupo comparativo. A incidência de DECHc e remissão completa foram maiores no grupo comparativo (p<0,001), enquanto o tempo para o óbito foi maior no grupo em estudo (p=0,009). CONCLUSÕES: A coleta de linfócitos foi eficaz e segura para o doador. Para os pacientes a DECH se sobressaiu como efeito adverso, sem aumento após a ILD. Não foi observado aumento na remissão da doença ou queda na mortalidade após a ILD, contudo, o tempo para o óbito foi maior. Outros fatores e a heterogeneidade das amostras podem ter contribuído para os resultados encontrados / Abstract: BACKGROUND: Donor lymphocyte infusion (DLI) has been used as a therapeutic option for hematological recurrences after allogeneic transplantation. However, this procedure is not devoid of risks and its indication must be precise. In this article we assess DLI regarding collection efficacy; adverse effects in donors and patients and its impact on disease remission, recurrence induction and mortality. METHODS: A retrospective study of patients (n=40) who received DLI and their respective donors was performed at Hemocentro, UNICAMP, between March 1995 and January 2008. Patient characteristics, complications and survival were compared to a comparative group (n=264) consisting of patients who underwent allogeneic transplantation, but did not receive DLI. RESULTS: All the 54 lymphocyte collection procedures reviewed reached the set target of '10 POT. 7' CD3+/Kg receptor, with no serious adverse reactions to the donors. We did not observe statistical difference in mortality (p=0.85) nor in the incidence of acute GVHD (p=0.231) between the two patient groups. However, causes of death were statistically different (p<0.001), with a higher disease-related mortality rate in the study group and for other causes in the comparative group. Chronic GVHD incidence and complete remission were higher in the comparative group (p<0.001), while the overall survival was longer in the study group (p=0.008). CONCLUSIONS: Lymphocyte collection was efficient and safe to the donor. As for patients, GHVD was the most important side effect but did not have a higher incidence after DLI. We did not observe an increase in disease remission or decrease in mortality rate after DLI; however, overall survival was longer. Other factors and the sample heterogeneity might have contributed to the results observed / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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Bone marrow-derived stem cell therapy in acute myocardial infarction:an experimental porcine model

Mäkelä, J. (Jussi) 29 November 2011 (has links)
Abstract Stem cell therapy has several mechanisms for repairing damaged myocardium and improving functional capacity of the left ventricle reduced by myocardial infarction. Despite the increase in scientific data, details of these mechanisms are still partly unexplained. The optimal number and type of stem cells as well as timing and route of transplantation are unclear. The purpose of this study was to clarify therapeutic potential of bone marrow-derived stem cells (BM-MNCs) using experimental porcine acute myocardial infarction model. Myocardial infarction was caused by occluding the circumflex coronary artery for 90 minutes. Immediately after reperfusion BM-MNCs were injected directly into the damaged myocardium or by angioplastic catheter into the infarct-related coronary artery. Left ventricular ejection fraction (LVEF) improved 3 weeks after infarction in animals that received BM-MNCs intramyocardially whereas in animals that received intracoronary transplantation or saline LVEF failed to recover. Radionuclide imaging and histological analysis showed intramyocardially transplanted cells remaining in the infarcted myocardium, whereas after intracoronary transplantation a major fraction of cells flushed into the lungs. In histological analysis minor fraction of BM-MNCs showed differentiation towards myocyte form and proliferation. Significantly lower collagen density and higher levels of smooth muscle actin and skeletal muscle actin were detected in the infarcted myocardium after intramyocardial or intracoronary BM-MNC transplantation compared with animals that received saline. Proteomic screening indicated that mitochondrial energy metabolism recovered after BM-MNC transplantation. Additionally, two proteins showed elevated levels after BM-MNC transplantation, which indicates that they are actively involved in the pathological mechanisms. BM-MNCs appear to enhance recovery of the infarcted myocardium by restoring the reduced LVEF after infarction. Intramyocardial stem cell therapy showed best results in recovery. Stem cell therapy moulds the infarct scar by reducing collagen density and by increasing components typical for muscle cells. The effects of stem cell therapy are mainly paracrine. / Tiivistelmä Kantasoluterapian on havaittu korjaavan infarktissa vaurioitunutta sydänlihasta toimintakykyisemmäksi usealla mekanismilla sekä parantavan sydänlihaksen pumppaustoimintaa. Huolimatta lisääntyneestä tutkimustiedosta näiden monimutkaisten mekanismien yksityiskohdat ovat edelleen paljolti selvittämättä. Samoin käytettävien kantasolujen tyypin, määrän, siirtotekniikan ja siirron ajoituksen optimointi on vielä epäselvää. Tämän tutkimuksen tavoitteena oli selvittää kokeellista sian infarktimallia käyttäen luuytimen kantasolujen kykyä tehostaa vaurioituneen sydänlihaksen toipumista akuutin infarktin jälkeen. Mallissa aiheutettiin sydäninfarkti sulkemalla vasemman sepelvaltimon kiertävähaara 90 minuutiksi. Välittömästi verenkierron uudelleen avaamisen jälkeen luuytimen soluja ruiskutettiin infarktialueelle joko suoraan sydänlihakseen tai sepelvaltimoon. Kolmen viikon kuluttua infarktista kantasoluja suoraan sydänlihakseen saaneiden eläinten vasemman kammion ejektiofraktio (LVEF) parani tilastollisesti merkitsevästi verrattuna kantasoluja sepelvaltimoon saaneisiin eläimiin ja keittosuolaa saaneisiin eläimiin, joiden LVEF pysyi infarktin jälkeisellä alentuneella tasolla. Isotooppitutkimus ja histologinen analyysi osoittivat, että suoraan sydänlihakseen ruiskutetuista kantasoluista valtaosa säilyy infarktialueella kun taas sepelvaltimoon siirretyt solut pääasiassa ajautuvat keuhkoihin. Histologisessa analyysissa sydänlihakseen ruiskutettujen solujen todettiin vähäisessä määrin erilaistuvan lihassolujen suuntaan ja jakautuvan. Kantasoluja saaneiden eläinten ryhmissä todettiin infarktialueella merkitsevästi alhaisempi kollageenipitoisuus sekä enemmän sileälihassolujen aktiinia ja poikkijuovaisten lihassolujen aktiinia kuin keittosuolaa saaneilla eläimillä. Proteomiikka-analyysin tulokset viittaavat kantasoluterapian saaneilla eläimillä mitokondrioiden energiatalouden tehostumiseen. Lisäksi esille tuli kaksi kantasoluterapian jälkeen aktiivista proteiinia, joilla todennäköisesti on keskeinen tehtävä infarktin patogeneesissä. Tutkimuksen perusteella luuytimen kantasolut tehostavat sydänlihaksen toipumista infarktista palauttamalla sydämen alentunutta pumppaustehoa. Suoraan sydänlihakseen annettu kantasoluterapia vaikuttaa tehokkaimmalta menetelmältä. Kantasoluterapia muovaa infarktiarpea vähentämällä kollageenin ja lisäämällä lihassoluille tyypillisten komponenttien määrää. Kantasoluterapian vaikutukset ovat pääasiassa parakriinisiä.
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Osteonecrosis in children, adolescents and young adults treated for cancer

Niinimäki, R. (Riitta) 14 January 2014 (has links)
Abstract Treatment-related late effects have increasingly become important, since the majority of children, adolescents and young adults with cancer become long-term survivors. Osteonecrosis (ON) is recognized as a potential debilitating sequel in patients with cancer. The aims of this work were to define the incidence of and clinical risk factors for ON identified with end-of-therapy magnetic resonance imaging (MRI) screening among patients with childhood cancer and to investigate the incidence of and risk factors for ON requiring total joint arthroplasty (TJA) in patients treated for cancer in childhood, adolescence or young adulthood in a register-based study. MRI of the lower extremities revealed ON in 23 (24%) of the 97 patients with acute lymphoblastic leukemia (ALL) at the end of treatment. High body mass index, female gender, older age at diagnosis, and higher cumulative dexamethasone dose were independent risk factors for ON. Six of the 32 patients (19%) treated for lymphoma or solid tumor had ON in MRI scans at the end of the treatment. All of these patients with ON had non-Hodgkin lymphoma or Hodgkin lymphoma. In a register-based study, patients diagnosed with cancer before 31 years of age were identified from the Finnish and Danish Cancer registries. These data were combined with data from the National Hospital Discharge and the Finnish Arthroplasty registers. The cohort consisted of 6,358 patients diagnosed with hematologic malignancy and 18,542 patients diagnosed with solid tumor from 1975 to 2000 in Finland and from 1975 to 2006 in Denmark. The estimated cumulative incidence of TJA was 4.5% at 20 years for patients treated for chronic myeloid leukemia, followed by 2.1% for patients treated for acute myeloid leukemia and 0.4% for patients treated for ALL. Allogeneic stem cell transplantation increased the risk of TJA. In conclusion, ON as determined with MRI is a common complication in children after treatment for ALL. High BMI was identified as a new significant risk factor for ON in patients with pediatric ALL. The incidence of ON requiring TJA was highest among children, adolescents and young adults treated for myeloid leukemias. / Tiivistelmä Syöpähoitojen aiheuttamien myöhäisvaikutusten merkitys on viime vuosina kasvanut, koska suuri osa lapsena tai nuorena aikuisena syöpään sairastuneista paranee. Syöpähoitojen seurauksena voi syntyä luukuolioita, jotka heikentävät merkittävästi elämänlaatua ja liikuntakykyä. Tämän väitöskirjatyön tarkoituksena oli selvittää magneettitutkimuksella luukuolioiden ilmaantuvuus ja riskitekijät syöpähoitojen lopetusvaiheessa lapsuusiän syövän sairastaneilla sekä selvittää rekisteritutkimuksella tekonivelleikkausta vaativan luukuolion ilmaantuvuus ja riskitekijät lapsena tai nuorena aikuisena hoidetuilla syöpäpotilailla. Akuutin lymfaattisen leukemian (ALL) sairastaneista 23/97:lla (24 %) todettiin alaraajojen magneettitutkimuksessa luukuolioita. Korkea painoindeksi, naissukupuoli, vanhempi ikä diagnoosihetkellä ja suurempi kumulatiivinen deksametasoniannos lisäsivät luukuolion todennäköisyyttä. Lymfooman tai kiinteän kasvaimen sairastaneista 6/32:lla (19 %) todettiin luukuolioita. Tutkimme tekonivelleikkausta vaativan luukuolion ilmaantuvuutta Suomen ja Tanskan väestöpohjaisten rekistereiden avulla. Tutkimuskohorttimme muodostui 6 358 leukemiaan ja lymfooman sekä 18 542 kiinteään kasvaimeen Suomessa ja Tanskassa alle 31-vuotiaana sairastuneesta potilaasta. Tekonivelleikkausta vaativan luukuolion kumulatiivinen ilmaantuvuus 20 vuoden seurannan aikana oli kroonisen myelooisen leukemian sairastaneilla 4,5 %, akuutin myelooisen leukemian sairastaneilla 2,1 % ja ALL:n sairastaneilla 0,4 %. Allogeeninen kantasolujen siirto lisäsi luukuolioiden todennäköisyyttä. Tässä väitöskirjatyössä osoitettiin, että ALL:n sairastaneilla lapsilla magneettitutkimuksella todetut luukuoliot ovat yleinen haittavaikutus. Korkea painoindeksi on luukuolioiden uusi merkittävä riskitekijä. Tutkimus antoi myös uutta tietoa tekonivelleikkausta vaativan luukuolion ilmaantuvuudesta ja riskitekijöistä lapsuusiällä tai nuorella aikuisiällä syövän sairastaneilla.
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Mechanisms behind stem cell therapy in acute myocardial infarction

Kujanpää, K. (Kirsi) 13 September 2016 (has links)
Abstract Ischemic heart disease is one of the leading cause of death in the Western world. There is convincing evidence that stem cell therapy improves cardiac function and reduces the scar formation following an acute myocardial infarction (AMI). The mechanisms involved in the recovery remain partly unknown. Direct injection of stem cells into myocardium is a widely used transplantation technique though there are few details available about the behavior of cells after transplantation. A cardiac explant culture model simulating tissue stress was developed in this study to examine in detail the properties of the stem cells after their transplantation. The migration range in myocardium and the number of adherent stem cells increased with time. In vitro and in vivo studies revealed that after their administration, the stem cells became localized in the slit-like spaces, such as in the capillaries. Even though the study outcomes regarding the impact of stem cell therapy in recovery after AMI have been largely promising, the results of the clinical studies have proved to be more controversial. If one wishes to evaluate the true contribution of the stem cell therapy to the recovery, it is essential to devise a reliable study method for cell targeting. Here, iron labeled stem cells in combination with magnetic resonance imaging (MRI) were used. The MRI data corresponded to the histological results. Thus, it is concluded that MRI is a feasible method for monitoring the effectiveness of cell targeting. Stem cell treatment was shown to increase cardiac function at three weeks after AMI. If there was a high number of stem cells in cardiac tissue after transplantation, this predicted a greater improvement in cardiac function. Improper stem cell injection may lead to leakage of the stem cells out of the myocardium, leading to unreproducible study results. Inflammation modulating factors secreted by the stem cells are considered as key mechanisms in the recovery after AMI. There were differences in the cytokine levels between the stem cell treated and control groups in a clinical and in vivo animal study i.e. stem cell therapy exerted a balancing effect on the inflammatory process, a crucial component in the optimal recovery after AMI. The present study reveals many properties of stem cells, importance of cell targeting and the influence of stem cell therapy on cytokine levels after AMI. / Tiivistelmä Iskeeminen sydänsairaus on yksi yleisimmistä kuolinsyistä länsimaissa. Tutkimusten mukaan kantasoluterapia parantaa sydämen toimintakykyä ja pienentää akuutin sydäninfarktin jälkeen sydämeen muodostuvan arpikudoksen määrää. Paranemiseen liittyvät mekanismit ovat edelleen osittain tuntemattomia. Kantasolujen ruiskutus suoraan sydämeen on paljon käytetty menetelmä, vaikka solujen käyttäytymistä ei tunneta tarkkaan.Tutkimuksessa kehitetyn kudoksen stressitilaa simuloivan sydänkudoksen kasvatusmenetelmän avulla tutkittiin siirrettyjen kantasolujen toimintaa yksityiskohtaisesti. Kantasolujen vaeltaman matkan sydänkudoksessa ja kiinnittyneiden kantasolujen lukumäärä havaittiin kasvavan ajan kuluessa. In vitro ja in vivo tutkimuksissa havaittiin kantasolujen sijaitsevan ruiskutuksen jälkeen rakomaisissa paikoissa kuten pienissä verisuonissa. Vaikka tutkimustulokset kantasoluterapian hyödyistä paranemisen suhteen ovat pääosin lupaavia, kliinisten tutkimusten tulokset ovat ristiriitaisia. Todellisen kantasoluhoidon vaikutuksen arvioimiseksi tarvitaan luotettava menetelmä varmistamaan kantasolujen hakeutuminen vaurioalueelle. Tässä tutkimuksessa rautaleimattujen kantasolujen paikantamisessa käytetty magneettikuvantaminen vastasi histologisia löydöksiä. Magneettikuvantaminen todettiin käyttökelpoiseksi menetelmäksi solujen paikallistamisessa. Kantasoluhoidon osoitettiin parantavan sydämen toimintakykyä kolme viikkoa akuutin sydäninfarktin jälkeen. Suuri kantasolumäärä sydänkudoksessa siirron jälkeen ennusti parempaa toipumista. Puutteellisesti suoritettu kantasoluruiskutus voi johtaa kantasolujen vuotamiseen pois sydänkudoksesta aiheuttaen vaihtelevuutta tutkimustuloksiin. Kantasolujen erittämiä tulehdusta sääteleviä tekijöitä pidetään tärkeimpänä mekanismina paranemisprosessissa. Tutkimus osoitti eroavaisuuksia kantasoluhoidetun ja kontrolliryhmän välillä. Kliinisessä ja koe-eläintutkimuksessa kantasolusiirrolla todettiin tulehdusreaktiota tasapainottava vaikutus, mikä on tärkeää optimaalisen sydänlihaskudoksen paranemisen kannalta akuutin sydäninfarktin jälkeen. Tutkimus toi esiin monia kantasolujen ominaisuuksia, solujen paikantamisen tärkeyden ja kantasoluhoidon vaikutuksen sytokiinipitoisuuksiin akuutin sydäninfarktin jälkeen.

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