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Desenvolvimento de um teste biomolecular para detecção de HPV em amostras cervicouterinas : descrição do método e avaliação inicial / Development of a biomolecular assay to detect HPV in uterine cervical samples : description of the method and initial assessment

Paes, Eliana Ferreira, 1976- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Júlio César Teixeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paes_ElianaFerreira_M.pdf: 2469476 bytes, checksum: 7fdb355ac120c70d0bffe635016ba6af (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: O agente etiológico do câncer do colo do útero é um HPV de alto risco (hrHPV) e testes biomoleculares para detecção deste vírus em amostras do colo do útero tendem a ter um papel cada vez mais importante no rastreamento de lesões pré-câncer para o futuro. No momento, estes testes são de alto custo e de execução complexa. Objetivo: desenvolver e padronizar um teste de PCR multiplex marcado com fluorescência para detecção de DNA de hrHPV em amostras obtidas do colo do útero e comparar com um teste de referência. Metodologia: foi realizado um estudo piloto para descrição e padronização de uma metodologia de detecção e genotipagem de HPV, tipo PCR multiplex, com primers desenhados com base na região E7 de seis hrHPV (16, 18, 31, 33, 45 e 52), o teste `E7-HPV¿. Foi seguido um guia internacional para desenvolvimento de novos testes de HPV para rastreamento, que orienta uma avaliação inicial de 50 ou mais amostras de mulheres com NIC2+, comparação com um teste referência validado, e alcançar um índice de concordância kappa de 0,7, com sensibilidade de 90% da sensibilidade do teste referência. O teste referência adotado foi o cobas® HPV Test da Roche Diagnostics, chamado `cobas®¿, que identifica em grupo 12 hrHPV e genotipa os tipos 16 e 18, separadamente. Neste estudo foram utilizadas amostras de 60 pacientes, 55 com citologia ASCH/HSIL, coletadas entre Agosto e Setembro de 2013, que foram avaliadas por cada teste com cálculo da concordância dos resultados pelo índice de kappa e comparação da sensibilidade, com poder estatístico de 90%. Resultados: o teste teve sua descrição e padronização finalizada. Houve alta concordância entre os testes `E7-HPV¿ e cobas® na detecção do HPV 16 com kappa 0,972, com apenas um caso discordante, de paciente com NIC3 com cobas® negativo e com o teste `E7-HPV¿ positivo. Para o HPV18, os resultados dos testes demonstraram concordância total, com índice kappa=1,0. Quando comparadas as detecções dos tipos hrHPV não 16 e 18, seis casos foram positivos para o cobas® e negativos para o teste `E7-HPV¿, podendo ser decorrente da detecção do cobas® de tipos de HPV não contemplados no teste `E7-HPV¿. Ao contrário, o teste `E7-HPV¿ detectou dois hrHPV adicionais, com cobas® negativo (HPV31 e 52). A sensibilidade de detecção de NIC2+ foi igual para os dois testes avaliados. Conclusão: Foi possível desenvolver e padronizar uma técnica de PCR multiplex com metodologia para detecção de seis hrHPV. O desempenho do teste `E7-HPV¿ foi, pelo menos, equivalente ao teste referência (cobas® HPV Test) com kappa=0,972 e 100% da sensibilidade do teste referência na detecção de NIC2+ em pacientes sabidamente com lesões, superando os pré-requisitos necessários. Assim, os resultados satisfatórios do `E7-HPV¿ na primeira fase de avaliação possibilita a continuidade do desenvolvimento do mesmo, visando futura aplicação em maior escala / Abstract: Introduction: the etiologic agent of cervical cancer is a high-risk HPV (hrHPV) and biomolecular tests for detection of this virus in cervical samples tend to have an increasingly important role in screening for precancerous lesions for the future. At present, these tests are expensive and complex procedure. Purpose: to develop and standardize a multiplex PCR test, 'E7-HPV' test, to detect and genotyping of 6 hr-HPV DNA, tested in samples obtained from the cervix and compared with a reference test. Methods: A pilot study was performed to develop and standardize a methodology of the multiplex PCR with primers designed on the basis of six hrHPV E7 region (16, 18, 31, 33, 45 and 52) and labeled with fluorochrome 6-FAM. Viral detection was performed by capillary electrophoresis in automated sequencer. It was followed an international guide to development of new HPV testing for screening, which guides an initial assessment of 50 or more samples from women with CIN2+, and the results compared to a validated reference test to achieve a kappa index of 0.7, and 90% sensitivity of reference sensitivity test. The reference test adopted was the cobas® HPV Test from Roche Diagnostics, called 'cobas®', which identifies 12 hrHPV pooled and genotype HPV 16 and 18 separately. In this study, cervix samples were obtained from 60 women, 55 with ASCH/HSIL cytology, collected between August to September 2013. The samples were evaluated by each test, and a non-inferiority analysis was conducted in relation to the cobas® HPV Test, following international guidelines for the development of new tests with kappa index and sensitivity, with a statistical power of 90%. Results: The methodology of E7-HPV test was described and standardized. The 'E7-HPV' test and cobas® Test had a high concordance rate in HPV16 detection (kappa=0.972), with only one discordant case (CIN3 with negative cobas® and `E7-HPV¿ HPV16 positive) and total concordance in HPV18 detection (kappa=1.0). When comparing the detection of hrHPV not 16/18, six cases were positive for cobas® and negative for 'E7-HPV', maybe due to the detection for cobas® of HPV types not included in the 'E7- HPV ' test. Others three cases were `E7-HPV¿ positive (HPV16, 31 and 52) with negative cobas®. For diagnosis of CIN2 or worse, both tests had the same sensitivity. Conclusion: It was possible to develop and standardize a multiplex PCR methodology for detection and genotyping 6 hrHPV in cervical samples. The performance of 'E7-HPV' test was at least equivalent to the reference test for the detection of CIN2+, fulfilling the clinical validation criteria requirements. Thus, the satisfactory initial results of the 'E7-HPV' test evaluation indicate that the development can be continued, aiming future application on a larger scale / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestra em Ciências da Saúde
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Expressão de indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) e triptofano 2,3-dioxigenase(TDO) no ambiente cervicovaginal normal, na vaginose bacteriana e nas lesões cervicais associadas ao HPV / Expression of indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) and tryptophan 2,3-dioxygenase (TDO) in normal cervicovaginal environment, bacterial vaginosis and cervical lesions associated with HPV

Venancio, Paloma Almeida 04 October 2018 (has links)
Neste estudo avaliamos o papel do metabolismo do triptofano (Trp) na homeostasia, na vaginose bacteriana e nas lesões cervicais associadas ao HPV. A importância do metabolismo do Trp se deve a sua ação na proliferação de microrganismos e de células do sistema imune. O consumo de triptofano tem sido identificado como uma forma de controlar o crescimento bacteriano limitando a infecção. Por outro lado, a oxidação de Trp produz quinurenina (QUIN), que tem papel chave na tolerância imunológica. A formação de QUIN se dá através das enzimas indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) e triptofano 2,3- dioxigenase (TDO). A mais estudada delas no âmbito das infecções/ imuno escape é a enzima IDO. Mais recentemente, tem-se dado ênfase ao papel da TDO no câncer. Nesta dissertação, o interesse foi avaliar a expressão da IDO no epitélio cervicovaginal de mulheres com vaginose bacteriana e de IDO e TDO em amostras cervicais de mulheres com diferentes graus de lesão cervical associada ao HPV. Foram incluídas 165 mulheres atendidas no CAISM/UNICAMP, as quais foram divididas em dois grupos: grupo caso composto por mulheres com lesão de baixo ou alto grau e carcinoma invasor (n=42) e grupo controle composto por mulheres com citologia oncológica normal, independente de apresentar infecção genital (n=123). IDO foi avaliada por imunocitoquímica em citologia em base líquida e IDO e TDO em biópsias cervicais. Mulheres com vaginose bacteriana apresentaram expressão aumentada de IDO em células escamosas em comparação às mulheres sem vaginose bacteriana (OR=7.41; IC 95%= 2.50 a 21.4; p <0.0001). No epitélio vaginal normal com ou sem infecção por HPV houve uma expressão leve de IDO em células escamosas. Na presença de lesões ou carcinoma, houve um aumento no número de células escamosas displásicas e de leucócitos IDO-positivos; aumento de IDO também pôde ser observada em culturas de pele organotípicas transduzidas com as oncoproteínas E6/ E7 do HPV16. Nas lesões cervicais, assim como visto para a IDO, a TDO esteve expressa em leucócitos, especialmente os infiltrados na região estromal e na parede dos vasos sanguíneos. A expressão basal de IDO no epitélio cervical normal e sua regulação positiva na infecção por HPV e lesões associadas sugerem a participação do metabolismo do Trp nos mecanismos imunossupressores envolvidos na doença. Embora o papel do IDO já tenha sido abordada anteriormente, até onde sabemos esta é a primeira evidência da expressão de TDO no epitélio vaginal, na neoplasia intraepitelial cervical e carcinoma de células escamosas. Ainda, em leucócitos, especialmente aqueles com morfologia típica de polimorfonucleares, parecem ser importantes fontes de IDO na cérvix uterina. / In this study we evaluated the role of tryptophan (Trp) metabolism in cervix homeostasis, bacterial vaginosis and HPV-associated lesions. The importance of Trp metabolism is due to its action on microorganisms and immune cells. Tryptophan consumption has been identified as a way to controlling bacterial growth limiting infection. On the other hand, the oxidation of Trp produces kynurenine (Kyn) which plays a key role in immunological tolerance. The formation of Kyn occurs through the enzymes indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) and tryptophan 2,3-dioxygenase (TDO). IDO is the most studied of them within the context of infections / immune escape. More recently, TDO has also been considered in studies of cancer progression. In this thesis, we were interested in cervicovaginal epithelium IDO expression in women with bacterial vaginosis and of IDO and TDO in cervical samples of women with different degrees of cervical lesion associated with HPV. A total of 165 women attended at CAISM/UNICAMP were divided into two groups: a case group composed of women with low or high grade lesions and invasive carcinoma (n = 42) and a control group composed of women with normal cytology, independent to present genital infection (n =123). IDO was evaluated by immunocytochemistry in liquid-based cytology and IDO and TDO in cervical biopsies. Women with bacterial vaginosis had increased IDO expression in squamous cells compared to women without bacterial vaginosis (OR = 7.41, 95% CI = 2.50- 21.74; p<0.0001). In normal vaginal epithelium with or without HPV infection there was a mild IDO expression in squamous cells. In the presence of cervical intraepithelial lesions or squamous cell carcinoma, there was an increase in the number of IDO-positive dysplastic squamous cells and leukocytes; increase in IDO can also be observed in organotypic skin cultures transduced with HPV-16 E6/E7 oncoproteins. In cervical lesions, as observed for IDO, TDO was expressed in leukocytes, especially infiltrates in the stromal region and in the wall of blood vessels. The basal expression of IDO in the normal cervical epithelium and its positive regulation in HPV infection and associated lesions suggests the participation of Trp metabolism in the immunosuppressive mechanisms involved in the disease. Although some previous data have already considered the role of IDO, as far as we know this is the first evidence of the participation of TDO in the vaginal epithelium, cervical intraepithelial neoplasia and squamous cell carcinoma. In addition, in leukocytes, especially those with a typical polymorphonuclear morphology, appear to be important sources of IDO in the uterine cervix.
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Estudo do HPV e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau / HPV and sociodemographic characteristics in women with highgrade squamous intraepithelial lesion.

Ramos, Karina Serravalle 10 March 2010 (has links)
A infecção pelo HPV em mulheres abaixo de 30 anos é transitória, entretanto, algumas destas mulheres progridem para Lesão Intra-Epitelial de Alto Grau (LIAG). Este estudo investigou características virais, morfológicas e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com LIAG, entre estas a determinação dos genótipos oncogênicos do HPV, a carga viral total e específica de HPV 16, a expressão da proteína p16INK4a assim como variáveis epidemiológicas. Foram selecionadas 88 mulheres provenientes de dois serviços de oncologia ginecológica de Salvador, Bahia, a Clínica IDEM e o CICAN, entre julho de 2006 e janeiro de 2009 com diagnóstico citopatológico de LIAG. As pacientes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam um questionário contendo informações sócio-demográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a colheita de células esfoliadas do colo uterino para genotipagem através da técnica Linear Array e avaliação da carga viral do HPV por PCR em tempo real, e a biópsia para análise histopatológica. Destas 88 mulheres, apenas 41 (46,6%) tiveram o diagnóstico de LIAG confirmado através do exame histopatológico. Desta forma, as pacientes foram divididas em 3 grupos: sem LIAG (< NIC 2), com LIAG ( NIC 2) menores que 30 anos e com LIAG ( NIC 2) com idade igual ou superior a 35 anos. Dentre os co-fatores analisados, a escolaridade, o uso de anticoncepcional oral e paridade diferiram nos dois grupos de idade com LIAG. A expressão da proteína p16INK4a foi observada em todos os graus histopatológicos com LIAG, entretanto, sua intensidade não diferiu entre estes. Foi observada uma maior prevalência de LIAG em mulheres mais jovens. Os genótipos mais prevalentes nas mulheres com LIAG foram: HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 e HPV 70; no grupo sem LIAG foram: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 e HPV CP6108. A carga viral total foi maior em mulheres com LIAG em relação a mulheres sem LIAG. Houve associação entre aumento da carga viral específica para HPV 16 e aumento da severidade das lesões intraepiteliais. As cargas virais total e específica do HPV 16 não diferiram entre os dois grupos de idade com LIAG, indicando não ser esta o fator que leva ao raro desenvolvimento de LIAGs em mulheres jovens. / HPV infection in young women, below 30 years old is commonly transitory. However, some women may progress to high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL). This study aimed to investigate viral and host factors in young women with a diagnosis of HSIL, such as viral load both total and HPV 16- specific, genotypes, p16INK4a expression and sociodemographic characteristics. Eighty-eight women with a cytological diagnosis of HSIL were recruited from 2 specialized oncoginecologyc services from Salvador, Bahia, in between July 2006 and January 2009. After providing written informed consent, cervical scrapes were obtained for DNA extraction for further molecular testing, including HPV genotyping by Linear array and viral load determination by Real-Time PCR. Biopsies were taken for confirmatory histopathologyc analysis. Forty-one out of 88 enrolled women (46,6%) had the HSIL diagnosis confirmed. Based on that they were classified into three groups: No SIL, HSIL less than 30 years old and HSIL older than 35 years old. Among co-factors studied, education, oral contraceptive use and parity significantly differed between HSIL age groups. p16INK4a expression was observed with similar intensity among all histological grades of CIN. A higher prevalence of HSIL was detected in younger women. The most prevalent genotypes in HSIL patients were HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 and HPV 70; whereas in the No SIL group were: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 and HPV CP6108. Total HPV viral load was significantly higher in women bearing CIN than in the normal group. A positive association between HPV 16 viral load and increasing histological grades was observed. Total and HPV 16 viral loads were similar among young and older women with HSIL, suggesting that this is not the main factor leading to the early development of these lesions.
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Análise da relação entre os fatores de risco para infecção pelo vírus do papiloma humano e o desenvolvimento de lesões pré-invasivas e câncer do trato genital inferior em pacientes transplantadas

Martins, Caroline Alves de Oliveira January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-09-20T16:15:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) CAROLINE ALVES DE OLIVEIRA MARTINS - 26maio17.pdf: 1666643 bytes, checksum: 8ad42932894d5839e10e1193c357a64b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-09-20T16:15:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) CAROLINE ALVES DE OLIVEIRA MARTINS - 26maio17.pdf: 1666643 bytes, checksum: 8ad42932894d5839e10e1193c357a64b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-20T16:15:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) CAROLINE ALVES DE OLIVEIRA MARTINS - 26maio17.pdf: 1666643 bytes, checksum: 8ad42932894d5839e10e1193c357a64b (MD5) Previous issue date: 2017 / Hospital Federal de Bonsucesso / O objetivo do estudo foi analisar a relação entre os diversos fatores de risco para infecção pelo vírus do Papiloma Humano (HPV) e suas lesões, avaliar a prevalência de câncer e das lesões precursoras do trato genital inferior e da infecção por HPV em mulheres transplantadas, além dos tipos mais prevalentes de HPV. Com este fim, foi realizado um estudo transversal com uma amostra aleatória de 61 pacientes. Os resultados encontrados foram: 10 casos de lesão (16.4%), uma prevalência geral de infecção por HPV de 54.5%, e o HPV 16 como o tipo de HPV de alto risco mais encontrado, seguido pelo HPV 51/53/70. Observou-se também, através da realização de regressão logística múltipla, a associação, com significância estatística, entre o uso de hormônio e ocorrência de infecção por HPV de alto risco (p = 0.037). Não foi observada associação, com significância estatística, entre os diversos fatores e a ocorrência de lesões. A imunossupressão foi considerada fator determinante para ocorrência de lesões. O HPV 16 foi o tipo mais frequente observado nas pacientes com e sem lesão. A maior prevalência foi observada na faixa etária entre 31 e 54 anos. Desta forma, observa-se que a alta prevalência de infecção por HPV e de suas lesões precursoras, em relação à literatura, confirmam a importância do rastreio e seguimento diferenciados das pacientes transplantadas. / This study aimed to analyze the relationship between several risk factors for human papillomavirus (HPV) infection and its lesions and to assess the prevalence of lower genital tract precursor lesions, cancer, and HPV infection in female transplant recipients, besides the most prevalent HPV types. The methodology adopted was a cross-sectional study with a random sample of 61 patients. The results found were: 10 cases (16.4%) of lesions, 54.5% of the overall prevalence of HPV infection, and that HPV 16 was the most common high-risk HPV type, followed by HPV 51/53/70. A multiple logistic regression was done, and hormone use presented a statistically significant association with high-risk HPV infection (p = 0.037). No statistically significant association was identified for the set of all factors with the lesions studied. immunosuppression was considered the determining factor for the occurrence of lesions. HPV 16 was the most frequent type observed in patients with and without lesion. The highest prevalence was observed in the age group between 31 and 54 years. Therefore, it was observed the high prevalence of HPV infection and its precursor lesions confirmed the importance of differential screening and follow-up of transplanted patients.
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Análise da relação entre os fatores de risco para infecção pelo vírus do papiloma humano e o desenvolvimento de lesões pré-invasivas e câncer do trato genital inferior em pacientes transplantadas

Martins, Caroline Alves de Oliveira January 2017 (has links)
Submitted by Verônica Esteves (vevenesteves@gmail.com) on 2017-09-26T13:12:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE-CAROLINE ALVES DE OLIVEIRA MARTINS.pdf: 1666399 bytes, checksum: dc894448ce671170ce04894a85e6038f (MD5) / Approved for entry into archive by Verônica Esteves (vevenesteves@gmail.com) on 2017-09-26T13:13:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE-CAROLINE ALVES DE OLIVEIRA MARTINS.pdf: 1666399 bytes, checksum: dc894448ce671170ce04894a85e6038f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-26T13:13:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE-CAROLINE ALVES DE OLIVEIRA MARTINS.pdf: 1666399 bytes, checksum: dc894448ce671170ce04894a85e6038f (MD5) Previous issue date: 2017 / Hospital Geral de Bonsucesso / O objetivo do estudo foi analisar a relação entre os diversos fatores de risco para infecção pelo vírus do Papiloma Humano (HPV) e suas lesões, avaliar a prevalência de câncer e das lesões precursoras do trato genital inferior e da infecção por HPV em mulheres transplantadas, além dos tipos mais prevalentes de HPV. Com este fim, foi realizado um estudo transversal com uma amostra aleatória de 61 pacientes. Os resultados encontrados foram: 10 casos de lesão (16.4%), uma prevalência geral de infecção por HPV de 54.5%, e o HPV 16 como o tipo de HPV de alto risco mais encontrado, seguido pelo HPV 51/53/70. Observou-se também, através da realização de regressão logística múltipla, a associação, com significância estatística, entre o uso de hormônio e ocorrência de infecção por HPV de alto risco (p = 0.037). Não foi observada associação, com significância estatística, entre os diversos fatores e a ocorrência de lesões. A imunossupressão foi considerada fator determinante para ocorrência de lesões. O HPV 16 foi o tipo mais frequente observado nas pacientes com e sem lesão. A maior prevalência foi observada na faixa etária entre 31 e 54 anos. Desta forma, observa-se que a alta prevalência de infecção por HPV e de suas lesões precursoras, em relação à literatura, confirmam a importância do rastreio e seguimento diferenciados das pacientes transplantadas. / This study aimed to analyze the relationship between several risk factors for human papillomavirus (HPV) infection and its lesions and to assess the prevalence of lower genital tract precursor lesions, cancer, and HPV infection in female transplant recipients, besides the most prevalent HPV types. The methodology adopted was a crosssectional study with a random sample of 61 patients. The results found were: 10 cases (16.4%) of lesions, 54.5% of the overall prevalence of HPV infection, and that HPV 16 was the most common high-risk HPV type, followed by HPV 51/53/70. A multiple logistic regression was done, and hormone use presented a statistically significant association with high-risk HPV infection (p = 0.037). No statistically significant association was identified for the set of all factors with the lesions studied. Immunosuppression was considered the determining factor for the occurrence of lesions. HPV 16 was the most frequent type observed in patients with and without lesion. The highest prevalence was observed in the age group between 31 and 54 years. Therefore, it was observed the high prevalence of HPV infection and its precursor lesions confirmed the importance of differential screening and follow-up of transplanted patients.
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Estudo do HPV e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau / HPV and sociodemographic characteristics in women with highgrade squamous intraepithelial lesion.

Karina Serravalle Ramos 10 March 2010 (has links)
A infecção pelo HPV em mulheres abaixo de 30 anos é transitória, entretanto, algumas destas mulheres progridem para Lesão Intra-Epitelial de Alto Grau (LIAG). Este estudo investigou características virais, morfológicas e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com LIAG, entre estas a determinação dos genótipos oncogênicos do HPV, a carga viral total e específica de HPV 16, a expressão da proteína p16INK4a assim como variáveis epidemiológicas. Foram selecionadas 88 mulheres provenientes de dois serviços de oncologia ginecológica de Salvador, Bahia, a Clínica IDEM e o CICAN, entre julho de 2006 e janeiro de 2009 com diagnóstico citopatológico de LIAG. As pacientes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam um questionário contendo informações sócio-demográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a colheita de células esfoliadas do colo uterino para genotipagem através da técnica Linear Array e avaliação da carga viral do HPV por PCR em tempo real, e a biópsia para análise histopatológica. Destas 88 mulheres, apenas 41 (46,6%) tiveram o diagnóstico de LIAG confirmado através do exame histopatológico. Desta forma, as pacientes foram divididas em 3 grupos: sem LIAG (< NIC 2), com LIAG ( NIC 2) menores que 30 anos e com LIAG ( NIC 2) com idade igual ou superior a 35 anos. Dentre os co-fatores analisados, a escolaridade, o uso de anticoncepcional oral e paridade diferiram nos dois grupos de idade com LIAG. A expressão da proteína p16INK4a foi observada em todos os graus histopatológicos com LIAG, entretanto, sua intensidade não diferiu entre estes. Foi observada uma maior prevalência de LIAG em mulheres mais jovens. Os genótipos mais prevalentes nas mulheres com LIAG foram: HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 e HPV 70; no grupo sem LIAG foram: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 e HPV CP6108. A carga viral total foi maior em mulheres com LIAG em relação a mulheres sem LIAG. Houve associação entre aumento da carga viral específica para HPV 16 e aumento da severidade das lesões intraepiteliais. As cargas virais total e específica do HPV 16 não diferiram entre os dois grupos de idade com LIAG, indicando não ser esta o fator que leva ao raro desenvolvimento de LIAGs em mulheres jovens. / HPV infection in young women, below 30 years old is commonly transitory. However, some women may progress to high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL). This study aimed to investigate viral and host factors in young women with a diagnosis of HSIL, such as viral load both total and HPV 16- specific, genotypes, p16INK4a expression and sociodemographic characteristics. Eighty-eight women with a cytological diagnosis of HSIL were recruited from 2 specialized oncoginecologyc services from Salvador, Bahia, in between July 2006 and January 2009. After providing written informed consent, cervical scrapes were obtained for DNA extraction for further molecular testing, including HPV genotyping by Linear array and viral load determination by Real-Time PCR. Biopsies were taken for confirmatory histopathologyc analysis. Forty-one out of 88 enrolled women (46,6%) had the HSIL diagnosis confirmed. Based on that they were classified into three groups: No SIL, HSIL less than 30 years old and HSIL older than 35 years old. Among co-factors studied, education, oral contraceptive use and parity significantly differed between HSIL age groups. p16INK4a expression was observed with similar intensity among all histological grades of CIN. A higher prevalence of HSIL was detected in younger women. The most prevalent genotypes in HSIL patients were HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 and HPV 70; whereas in the No SIL group were: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 and HPV CP6108. Total HPV viral load was significantly higher in women bearing CIN than in the normal group. A positive association between HPV 16 viral load and increasing histological grades was observed. Total and HPV 16 viral loads were similar among young and older women with HSIL, suggesting that this is not the main factor leading to the early development of these lesions.
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Expressão de indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) e triptofano 2,3-dioxigenase(TDO) no ambiente cervicovaginal normal, na vaginose bacteriana e nas lesões cervicais associadas ao HPV / Expression of indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) and tryptophan 2,3-dioxygenase (TDO) in normal cervicovaginal environment, bacterial vaginosis and cervical lesions associated with HPV

Paloma Almeida Venancio 04 October 2018 (has links)
Neste estudo avaliamos o papel do metabolismo do triptofano (Trp) na homeostasia, na vaginose bacteriana e nas lesões cervicais associadas ao HPV. A importância do metabolismo do Trp se deve a sua ação na proliferação de microrganismos e de células do sistema imune. O consumo de triptofano tem sido identificado como uma forma de controlar o crescimento bacteriano limitando a infecção. Por outro lado, a oxidação de Trp produz quinurenina (QUIN), que tem papel chave na tolerância imunológica. A formação de QUIN se dá através das enzimas indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) e triptofano 2,3- dioxigenase (TDO). A mais estudada delas no âmbito das infecções/ imuno escape é a enzima IDO. Mais recentemente, tem-se dado ênfase ao papel da TDO no câncer. Nesta dissertação, o interesse foi avaliar a expressão da IDO no epitélio cervicovaginal de mulheres com vaginose bacteriana e de IDO e TDO em amostras cervicais de mulheres com diferentes graus de lesão cervical associada ao HPV. Foram incluídas 165 mulheres atendidas no CAISM/UNICAMP, as quais foram divididas em dois grupos: grupo caso composto por mulheres com lesão de baixo ou alto grau e carcinoma invasor (n=42) e grupo controle composto por mulheres com citologia oncológica normal, independente de apresentar infecção genital (n=123). IDO foi avaliada por imunocitoquímica em citologia em base líquida e IDO e TDO em biópsias cervicais. Mulheres com vaginose bacteriana apresentaram expressão aumentada de IDO em células escamosas em comparação às mulheres sem vaginose bacteriana (OR=7.41; IC 95%= 2.50 a 21.4; p <0.0001). No epitélio vaginal normal com ou sem infecção por HPV houve uma expressão leve de IDO em células escamosas. Na presença de lesões ou carcinoma, houve um aumento no número de células escamosas displásicas e de leucócitos IDO-positivos; aumento de IDO também pôde ser observada em culturas de pele organotípicas transduzidas com as oncoproteínas E6/ E7 do HPV16. Nas lesões cervicais, assim como visto para a IDO, a TDO esteve expressa em leucócitos, especialmente os infiltrados na região estromal e na parede dos vasos sanguíneos. A expressão basal de IDO no epitélio cervical normal e sua regulação positiva na infecção por HPV e lesões associadas sugerem a participação do metabolismo do Trp nos mecanismos imunossupressores envolvidos na doença. Embora o papel do IDO já tenha sido abordada anteriormente, até onde sabemos esta é a primeira evidência da expressão de TDO no epitélio vaginal, na neoplasia intraepitelial cervical e carcinoma de células escamosas. Ainda, em leucócitos, especialmente aqueles com morfologia típica de polimorfonucleares, parecem ser importantes fontes de IDO na cérvix uterina. / In this study we evaluated the role of tryptophan (Trp) metabolism in cervix homeostasis, bacterial vaginosis and HPV-associated lesions. The importance of Trp metabolism is due to its action on microorganisms and immune cells. Tryptophan consumption has been identified as a way to controlling bacterial growth limiting infection. On the other hand, the oxidation of Trp produces kynurenine (Kyn) which plays a key role in immunological tolerance. The formation of Kyn occurs through the enzymes indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) and tryptophan 2,3-dioxygenase (TDO). IDO is the most studied of them within the context of infections / immune escape. More recently, TDO has also been considered in studies of cancer progression. In this thesis, we were interested in cervicovaginal epithelium IDO expression in women with bacterial vaginosis and of IDO and TDO in cervical samples of women with different degrees of cervical lesion associated with HPV. A total of 165 women attended at CAISM/UNICAMP were divided into two groups: a case group composed of women with low or high grade lesions and invasive carcinoma (n = 42) and a control group composed of women with normal cytology, independent to present genital infection (n =123). IDO was evaluated by immunocytochemistry in liquid-based cytology and IDO and TDO in cervical biopsies. Women with bacterial vaginosis had increased IDO expression in squamous cells compared to women without bacterial vaginosis (OR = 7.41, 95% CI = 2.50- 21.74; p<0.0001). In normal vaginal epithelium with or without HPV infection there was a mild IDO expression in squamous cells. In the presence of cervical intraepithelial lesions or squamous cell carcinoma, there was an increase in the number of IDO-positive dysplastic squamous cells and leukocytes; increase in IDO can also be observed in organotypic skin cultures transduced with HPV-16 E6/E7 oncoproteins. In cervical lesions, as observed for IDO, TDO was expressed in leukocytes, especially infiltrates in the stromal region and in the wall of blood vessels. The basal expression of IDO in the normal cervical epithelium and its positive regulation in HPV infection and associated lesions suggests the participation of Trp metabolism in the immunosuppressive mechanisms involved in the disease. Although some previous data have already considered the role of IDO, as far as we know this is the first evidence of the participation of TDO in the vaginal epithelium, cervical intraepithelial neoplasia and squamous cell carcinoma. In addition, in leukocytes, especially those with a typical polymorphonuclear morphology, appear to be important sources of IDO in the uterine cervix.
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Associação da coinfecção por Papilomavírus Humano (HPV) e Chlamydia trachomatis, vaginose bacteriana e resposta inflamatória com a gravidade da neoplasia cervical = Association of co-infection with Human Papillomavirus (HPV) and Chlamydia trachomatis, bacterial vaginosis and inflammatory response with the severity of cervical neoplasia / Association of co-infection with Human Papillomavirus (HPV) and Chlamydia trachomatis, bacterial vaginosis and inflammatory response with the severity of cervical neoplasia

Castro Sobrinho, Juçara Maria de, 1954- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Silvia Helena Rabelo dos Santos. / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T17:32:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CastroSobrinho_JucaraMariade_D.pdf: 1214452 bytes, checksum: db87fc4f5e35e2d9e1091af5b48fc8cf (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Analisar a associação entre a coinfecção por papilomavírus humano (HPV), Chlamydia trachomatis (CT), vaginose bacteriana (VB) e resposta inflamatória (RI) com a gravidade da neoplasia cervical. Sujeitos e métodos: Estudo experimental, de corte transversal, realizado em Campinas, São Paulo e em Goiânia, Goiás, Brasil. A casuística incluiu amostras biológicas de 290 mulheres consecutivas submetidas à excisão da zona de transformação (EZT) ou conização. Para o estudo que avaliou a coinfecção entre HPV e CT e a associação com gravidade da neoplasia cervical foram selecionadas 251 (86,6%) mulheres infectadas por HPV de alto risco (HR-HPV). A detecção de HPV foi realizada utilizando os primers PGMY09/11 e a genotipagem através de hibridização reversa em pontos. A detecção da CT foi realizada por polimerase chain reaction (PCR) empregando primers cujo alvo é uma região de plasmídio críptico, gerando um fragmento de aproximadamente 512 pares de base. Para o estudo que avaliou a VB e resposta inflamatória e a associação destas condições com a gravidade da neoplasia cervical foram selecionadas 211 mulheres infectadas por HR-HPV, com esfregaços cervicais disponíveis para as análises. A presença de 20% ou mais de células indicadoras no esfregaço cervical corado pelo método de Papanicolau foi considerada positiva para VB. A resposta inflamatória nos esfregaços cervicais foi avaliada pela contagem do número de neutrófilos. O encontro de 30 ou mais neutrófilos por campo microscópico, observado sob o aumento de 1000x, foi considerado como presença de resposta inflamatória. Resultados: A prevalência de CT em mulheres HPV positivas foi de 15,1% (38/251). Foi observada uma associação significativa em mulheres CT negativas, com 30 anos ou mais, e NIC 2 ou pior diagnóstico, mas esta associação não foi observada em mulheres CT positivas. Infecções por HPV 16 e/ou 18 foram detectadas em 50% das mulheres CT negativas com menos de 29 anos e que apresentavam NIC 2 ou pior diagnóstico, e em 19,5% das mulheres CT negativas com NIC 1 ou não neoplásico. Nestas mulheres, a associação entre HPV 16 e/ou 18 e NIC 2 ou pior diagnóstico foi significativa, mas esta associação não foi observada no grupo CT positivo. Resposta inflamatória e VB foram observadas em 43,5% e 46,2% dos esfregaços cervicais de mulheres com NIC 2. Resposta inflamatória e VB foram observados em 64,2% e 32,6% dos esfregaços cervicais de mulheres com diagnóstico histológico de NIC 3. Nestas mulheres, quando infectadas pelos tipos de HPV 16 e/ou 18, foram observadas resposta inflamatória e VB, respectivamente, em 43,1% e 20% dos casos. Resposta inflamatória apresentou associação estatisticamente significante com NIC 2 ou pior diagnóstico em mulheres infectadas pelos tipos de HPV 16 e/ou 18 (OR= 6,70; 95%IC:2,32-19,31) e por outros tipos de HPV (OR=4,90; 95%IC: 1,86-12,89). Associações significativas foram observadas em mulheres com VB e NIC 2 ou pior diagnóstico, infectadas pelos tipos de HPV 16 e/ou 18 (OR= 3,38; 95% IC :1,07-10,64) e por outros tipos de HPV (OR= 3,38; 95%IC: 1,15-10,01). Conclusões: A infecção por CT detectada por PCR não mostrou associação com o aumento do risco para NIC 2 ou pior diagnóstico em mulheres HPV positivas. Em mulheres CT negativas e com menos de 30 anos de idade, os tipos de HPV 16 e/ou 18 estão associados à NIC 2 ou pior diagnóstico, resultado não observado para as mulheres CT positivas. A VB e resposta inflamatória estão associadas à NIC 2 ou pior diagnóstico em mulheres HR-HPV positivas / Abstract: Objective: To analyze the association between co-infection Human Papillomavirus (HPV) and Chlamydia trachomatis (CT), bacterial vaginosis (BV) and inflammatory response with the severity of the cervical neoplasia. Subjects and methods: This is cross-sectional experimental study carried through in Campinas, São Paulo and in Goiânia, Goiás, Brazil. The casuistic included 290 consecutive women submitted a the Excision of the Transformation Zone or conization due CIN 2 and CIN 3. For the study that evaluated the association between HPV and CT and severity of cervical neoplasia were selected 251 women who were infected with high-risk HPV (HR-HPV). HPV detection .was performed by PCR using primers PGMY09/11 and genotyping by reverse lineblot hybridization assay. The detection of CT was performed by PCR. For the study that evaluated the association between BV and inflammatory response with the severity of cervical neoplasia were selected 211 women infected with HR-HPV with cervical smears available for analysis. The presence of 20% or more clue cells in cervical smears stained by the Papanicolaou method was considered positive for VB. Inflammatory response was assessed by counting the number of neutrophils. The finding of 30 or more neutrophils per field observed under 1000x magnification was taken as presence of inflammatory response. Results: The prevalence of CT in HPV positive women was 15.1% (38/251). Significant association was observed between women with 30 years or older and CIN 2 or worse diagnosis for those CT negative, but this association was not observed for those CT positive. HPV 16 and/or HPV 18 were detected in 50% of the women ? 29 years age with CIN 2 or worse diagnosis who were CT negative, and in 19.5% for those women with CIN 1 or no neoplastic in histological diagnostic. In these women the association between HPV 16 and/or 18 and CIN 2 or worse diagnosis was significative, but this association also was not observed considering the CT positive group. Inflammatory response and BV were observed in 5.5% and 16.7% of cervical smear of women with no neoplastic diagnosis and were observed in 22.9% and 12.5% of cervical smears of women with CIN 1 in histological diagnosis. Inflammatory response and BV were observed in 43.5% and 46.2% of cervical smears of women with CIN 2 in histological diagnosis. The BV prevalence was higher in cervical smears of women infected by the types 16 and/or 18 (25.6%) and inflammatory response was more observed in cervical smears of women infected by other HPV types (25.6%). Inflammatory response and BV were observed in 64.2% and 32.6% of cervical smears of women with CIN 3 in histological diagnosis and were more observed in cervical smears of women infected types 16 and/or 18 representing respectively 43.1% and 20.0% of cases. Inflammatory response and BV were more observed in cervical smears of women infected types 16 and/or 18 in women with invasive carcinoma, representing 27.2% and 18.2% of cases respectively. Inflammatory response was significantly associated with CIN 2 or worse diagnosis in women infeted by HPV16 and/or HPV 18 (OR= 6.70; 95%CI : 2.32-19.31) and HPV other types than HPV16 and/or18 (OR=4.90; 95%CI: 1.86-12.89). Significant associations with BV and CIN 2 or worse diagnosis were observed in women infected by HPV 16 and/or 18 (OR= 3.38; 95%C1:07-10.64) and HPV types other than HPV16 and/or 18 (OR=3.38; 95%CI: 1.15-10.01). Conclusions: CT infection detected by PCR, does not increase the risk for CIN 2 or worse diagnosis in HPV positive women. HPV 16 and/or HPV 18 types in young women are associated with CIN 2 or worse diagnosis, but without obvious association with CT. BV and inflammatory response are associated with CIN 2 or worse diagnosis in women HR-HPV positives women / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Tocoginecologia
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Prevalência de tipos específicos de Papilomavírus humano (HPV) e relação com a severidade da lesão cervical em mulheres com exame citopatológico anormal / Prevalence of specific types of Human papilomavirus (HPV) and related to the severity of cervical lesions in women with abnormal Pap smear

RIBEIRO, Andrea Alves 15 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Andrea Alves Ribeiro.pdf: 1577076 bytes, checksum: 24bc7ace843786b03ff879da0df4f7aa (MD5) Previous issue date: 2009-12-15 / Human papillomavirus (HPV) is considered the central etiological agent involved in the genesis of cervical cancer. The HPV viruses are classified according to their biological niche, oncogenic potential and phylogenetic position. According to the criteria established by the International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV), the various groups of human papillomaviruses that infect the female genital tract are classified phylogenetically in the Alphapapillomavirus genus, including species classified among phylogenetic species 1 and species 15. The main high risk HPV are classified in species 9 (HPV 16, 31, 33, 35, 52, 58, 67), and in species 7 (18, 39, 45, 59, 56, 66, 68 and 70). HPV 16 is the most prevalent type irrespective of diagnosis, principally in more severe lesions. Coinfection with multiple-types HPV is a common finding of many molecular studies. Some HPV types might interact or act synergistically to induce progression. Few studies have investigated the interactions of viral genotypes or species in multiple-type HPV infections. Therefore, the objective of this study was to evaluate the effect of single or multiple-types HPV infections considering also the phylogenetic groups on the prevalence and severity of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) among women undergoing colposcopy following a abnormal cervical smear. Methodology: In this analysis, 198 women attending at the colposcopic clinic, because of an abnormal cervical smear were included. Colposcopy was carried out in all cases and biopsies were done in 193 of 198 women included. All specimens were tested for 27 HPV genotypes by Roche s polymerase chain reaction reverse line blot assay. Results: The overall prevalence of HPV in women with an abnormal cervical smear was 86% (171/198). Of the total of HPV-positive women, 45% (77/171) were infected with HPV 16 as a single or multiple-type infections. HPV 31 and 35 were, respectively, the second and third most prevalent types. The prevalence of HPV 16 in high grade cervical intraepithelial neoplasia (CIN2/3) was 52% (40/76) and it was detected in 88.8% (8/9) in cases of invasive carcinoma. The prevalence of type 31 and 35 in high grade CIN was respectively 10.5% (8/76) and 6.6% (5/76). Single HPV infection for any type was significantly associated with neoplastic diagnosis. High grade neoplastic diagnosis (&#8805; CIN2) was significantly associated with HPV 16 in single or multiple infections. Also, there was significantly association between HPV 16 and others types of specie 9 and high grade neoplastic diagnosis, but no association was observed considering the HPV 16 and other of groups of species 7 or others types. Conclusion: These results indicated that the type 16 is the most important predictor of high grade cervical neoplasia. Multiple-type infections are predictors of high grade cervical neoplasia when the type 16 is present. / O Papilomavírus humano (HPV) é considerado o agente etiológico central envolvido na gênese do câncer cervical. O vírus HPV é classificado de acordo com seu nicho biológico, potencial oncogênico e classificação filogenética. De acordo com os critérios estabelecidos pelo Comitê Internacional de Taxonomia dos Vírus (ICTV), os diversos tipos de HPV que infectam o trato genital feminino são classificados filogeneticamente no gênero Alphapapillomavirus. Esta classificação inclui espécies filogenéticas classificadas entre a espécie 1 e a espécie 15, dentre as quais, as de maior interesse em relação ao potencial carcinogênico são a espécie 9 (HPV 16, 31, 33, 35, 52, 58, 67) e a espécie 7 (18, 39, 45, 56, 59, 66, 68, 70). O HPV 16 é tipo o mais predominante, independente do diagnóstico, presente principalmente nas lesões cervicais mais graves. A co-infecção com múltiplos tipos de HPV é um achado comum em muitos estudos moleculares, contudo, as interações dos genótipos virais ou espécies envolvidas nas infecções por múltiplos tipos de HPV têm sido pouco analisadas. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das infecções simples ou por múltiplos tipos de HPV, considerando também os grupos filogenéticos, sobre a prevalência e a gravidade das neoplasias cervicais. Metodologia: Este estudo de corte transversal incluiu 198 mulheres encaminhadas ao Ambulatório de Colposcopia da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia por exame citopatológico anormal. Todas as mulheres foram esclarecidas quanto aos objetivos de estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A colposcopia foi realizada em todos os casos e a biópsia em 193 das 198 mulheres incluídas. As amostras foram testadas para 27 genótipos de HPV, por reação em cadeia da polimerase (PCR); em seguida foi realizada a hibridização reversa em pontos da Roche Diagnósticos. Resultados: A prevalência de HPV em mulheres encaminhadas por exame citopatológico anormal foi de 86% (171/198). Do total de mulheres HPV-positivas, 45% (77/171) estavam infectadas por HPV 16 em infecções simples e múltiplas. Os tipos de HPV 31 e 35 foram respectivamente, o segundo e o terceiro mais prevalentes. A prevalência do HPV 16 foi de 52% (40/76) nas neoplasias intra-epiteliais cervicais de alto grau (NIC 2/3) e de 88,8% (8/9) nos casos de carcinomas invasivos. As prevalências dos tipos 31 e 35 em neoplasias intra-epiteliais cervicais de alto grau (NIC 2/3) foram de 10,5% (8/76) e 6,6% (5/76), respectivamente. A infecção simples por qualquer tipo de HPV foi significativamente associada com diagnósticos neoplásicos de alto grau (&#8805; NIC 2). Os diagnósticos neoplásicos de alto grau (&#8805; NIC 2) foram significativamente associados com o HPV 16 em infecções simples ou múltiplas, mesmo depois de ajustado pela positividade para DNA de HPV. Houve significativa associação entre o HPV 16 e outros tipos da espécie 9 e os diagnósticos neoplásicos de alto grau (&#8805; NIC 2), mas não foi observada associação, considerando o HPV 16 e outros tipos da espécies 7 ou outros tipos de HPV. Conclusão: Estes resultados indicam que o HPV 16 parece ser o mais importante preditor de diagnósticos neoplásicos de alto grau. As infecções múltiplas são preditoras das neoplasias cervicais de alto grau quando o HPV 16 está presente.
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Potencial dos fatores de risco associados aos marcadores biomoleculares RNAm IDO E RNAm CDKN2A/p16 na predição das lesões precursoras do câncer de colo uterino / The potencial of risk factors associated with biomolecular markers mRNA IDO and mRNA CDKN2A/p16 in the prediction of precursor lesions of cancer of uterine cervix

Saffi Junior, Mario Cezar 22 January 2015 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-17T21:35:19Z No. of bitstreams: 1 Mario Cezar Saffi Junior.pdf: 600477 bytes, checksum: 389162272a6d7d9eb1d1a097d21a6d9a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-17T21:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mario Cezar Saffi Junior.pdf: 600477 bytes, checksum: 389162272a6d7d9eb1d1a097d21a6d9a (MD5) Previous issue date: 2015-01-22 / The cervical cancer is the first cancer of the female genital tract in Brazil and HPV is essential factor for carcinogenesis. The Brazilian program tracking proposes conventional cervical cytology as the primary method to detect cervical cancer, despite its low sensitivity. Risk factors associated with the spread of HPV are despised and not rely on a biomolecular tool that can increase the program offered by the Ministry of Health. The aim of this study was to determine whether the risk factors for cervical cancer may contribute to the conventional cervical cytology to increase diagnostic sensitivity and assess whether the mRNA indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO) and mRNA CDKN2A / p16 may increase the diagnostic yield of this neoplasm. The logistic regression analysis was based on clinical variables (risk factors), cytological and biomolecular to seek an association with pathological results. The proportion of explained variance (PVE) for each variable studied was calculated by the formula omega, whereas the sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value were calculated by the formulas of Galen and Gambino. We conclude that oral contraceptive showed greater predictive power of high-grade lesions compared to other risk factors, and that both the IDO mRNA as CDKN2A mRNA / p16 may help screening of cervical cancer, either when used alone, or in conjunction with conventional cervical cytology, increasing their sensitivity and maintaining a considerable specificity. / O câncer de colo uterino apresenta-se como a principal neoplasia do trato genital feminino no Brasil, sendo o HPV fator essencial para a carcinogênese. O programa brasileiro de rastreamento propõe a citologia oncológica cervical convencional como principal método para detectar o câncer do colo uterino, apesar da sua baixa sensibilidade. Os fatores de risco associados ao contágio do HPV são desprezados e não contamos com uma ferramenta biomolecular que possa incrementar o programa oferecido pelo Ministério da Saúde. O objetivo desse trabalho foi verificar se os fatores de risco para o câncer de colo uterino podem contribuir com a citologia oncológica cervical convencional para aumentar a sensibilidade diagnóstica e avaliar se o RNAm Indoleamine 2,3 dioxigenase (IDO) e o RNAm CDKN2A/p16 podem incrementar a capacidade diagnóstica dessa neoplasia. A análise de regressão logística foi baseada nas variáveis clínicas (fatores de risco), citológicas e biomoleculares a fim de buscar uma associação com o resultado anatomopatológico. A proporção de variação explicada (PVE) por cada uma das variáveis estudada foi calculada pela fórmula ômega, enquanto que a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e o valor preditivo negativo foram calculados pelas fórmulas de Galen e Gambino. Concluímos que o uso do contraceptivo oral mostrou um maior poder de predição de lesões de alto grau em relação aos demais fatores de risco, e que tanto a RNAm IDO quanto o RNAm CDKN2A/p16 poderem auxiliar no rastreamento do câncer de colo uterino, seja quando usados de forma isolada, seja conjuntamente com a citologia cervical convencional, elevando sua sensibilidade e mantendo uma considerável especificidade.

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