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Expressão de TLR2, TLR4, CD14, CD11b e CD11c na superfície de monócitos e resposta in vitro ao LPS, avaliada pela produção de citocinas, em pacientes com sepse grave e choque séptico / TLR2, TLR4, CD14, CD11b, CD11c expression on monocytes surface and in vitro LPS response, evaluated by cytokine production, in patients with sepsis, severe sepsis and septic shock

Brunialti, Milena Karina Coló [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:06:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005 / A sepse apresenta crescente incidência e elevada morbidade e mortalidade, sendo a principal causa de óbito nas unidades de terapia intensiva. O controle da infecção depende do adequado reconhecimento dos microrganismos pelas células do hospedeiro e de resposta efetora competente. Paradoxalmente, na sepse, os mecanismos de proteção estão também envolvidos no processo de doença, sendo o limite entre resposta protetora e de lesão ainda impreciso. Objetivos: Avaliar a expressão de receptores de reconhecimento de patógenos na superfície de monócitos e a resposta a estímulos exógenos - LPS, IL-1 P e TNF-α - in vitro, medida pela produção de citocinas, em pacientes em diferentes estádios da sepse. Métodos: Foram incluídos 41 pacientes, classificados de acordo com as definições do consenso de 1992 sendo, 14 com sepse, 12 com sepse grave e 15 com choque séptico. Dezessete voluntários sadios foram incluídos como controle. Através da citometria de fluxo, a expressão de TLR2, TLR4, CD14, CD11b e CD11c foi analisada na superfície dos monócitos em sangue total. A forma solúvel do receptor CD14 (sCD14) também foi mensurada em soro através de ELlSA. A produção de citocinas inflamatórias (TNF-α e IL-6) e antiinflamatória (IL-10) foi mensurada em sobrenadante de células mononucleares do sangue periférico após os estímulos de LPS, IL-1 P e TNF-α in vitro. Resultados: Foi detectado aumento do sCD14 sérico e uma queda expressão de mCD14 em monócitos periféricos nos pacientes em relação aos voluntários sadios (p<0,01). Entretanto não houve diferença entre os grupos estudados quanto à expressão dos receptores TLR2, TLR4, CD11b e CD11c. O grupo com sepse apresentou, comparado com os outros grupos, aumento da produção de IL-6 e TNF-α após o estímulo de LPS. Esta regulação positiva foi menos intensa com IL-1 p e ausente com TNF-α Uma regulação negativa da produção de citocinas inflamatórias foi observada na sepse grave e choque séptico. Não foi observada diferença significante na produção de IL-10 entre os grupos, todavia uma menor produção frente ao estímulo de LPS foi detectada nos pacientes em choque séptico em relação aos pacientes em sepse (p<0,05). A correlação entre receptores de superfície de monócitos e produção das citocinas frente ao LPS pode ser demonstrada quando os resultados obtidos dos pacientes sépticos foram agrupados. Surpreendentemente, detectou-se correlação da expressão dos mesmos receptores com os outros estímulos utilizados, IL-1 p e TNF-α., também foi observada. Conclusões: Neste estudo demonstramos que a resposta inflamatória está associada com o continuum de manifestações clinicas, com uma forte resposta na fase inicial (sepse) e quadro refratário nas fases tardias (sepse grave e choque séptico). A correlação observada entre os receptores de superfície e a produção de citocinas frente aos estímulos de TNF-α e IL-1p e o mesmo padrão de resposta observado com os diferentes estímulos sugere um padrão de resposta imunológica que não depende apenas da expressão dos receptores avaliados e provavelmente, tem uma regulação na via de sinalização intracelular. / Sepsis presents increasing incidence and high morbidity and mortality and is the main cause of death in the intensive care units. The infection control depends on the adequate microorganism recognition by the host cells and competent effector’s response. Paradoxically, in sepsis, the protective mechanisms are also involved in the illness process, with the limit between protective and harmful response still inexact. Purpose: To evaluate the expression of pathogen recognition receptors on monocytes surface and the response to exogenous stimulus - LPS, IL-1β e TNF-α - in vitro, measured by the cytokine production, in patients in different sepsis stages. Methods: Forty one patients, classified in accordance with the definitions of the Consensus of the 1992, had been enrolled: 14 with sepsis, 12 with severe sepsis and 15 with septic shock. Seventeen healthy volunteers were included as control. Through flow cytometry, the expression of TLR2, TLR4, CD14, CD11b and CD11c were analyzed on monocytes surface in whole blood. The soluble form of CD14 receptor (sCD14) also was measured in serum by ELISA. Inflammatory (TNF-α and IL-6) and anti-inflammatory (IL-10) cytokine levels was measured in peripheral blood mononuclear cells supernatants following LPS, IL-1β e TNF -α - stimulus in vitro. Results: An increase in sCD14 in sera and a decreased mCD14 expression on peripheral monocytes were found in patients comparing to healthy volunteers (p<0,01). However, no differences in the expression of TLR2, TLR4, CD11b and CD11c were found among the groups. The sepsis group showed, compared with the others groups, higher IL-6 and TNF-α production after LPS stimulus. This positive regulation was less intense with IL-1β and absent with TNF- α. A negative regulation of the inflammatory cytokine production was observed in severe sepsis and shock septic patients comparing to the sepsis and healthy group, independent of the stimulus. No significant difference in the IL-10 production was found among the groups, yet a lower production after LPS challenge was detected in septic shock compared with the sepsis patients (p<0,05). A correlation between monocytes surface receptors and cytokine production after LPS challenge could be demonstrated when the results of the septic groups had been grouped. Surprising, correlation of the expression of the same receptors with the other stimulus used, IL-1β e TNF-α, were also observed. Conclusions: In this study we show that the inflammatory response is associated with the continuum of clinical manifestations of sepsis, with a strong inflammatory response in the early-phase (sepsis) and refractory picture in the late-phases (severe sepsis and septic shock). The correlation between the cell surface receptors and the cytokine production after IL-1β e TNF-α stimuli and the observation of one same standard response with the different stimulus suggest a pattern of immunology response that does not depend only of the expression of the evaluated receptors and, probably, has a regulation in the intracellular signaling pathways. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Níveis séricos do lactato como preditores de morte no choque séptico em recém-nascidos prematuros. / Serum lactate levels as predictors of death in septic shock in preterm infants.

Souza, Isadora Pimentel de 23 July 2018 (has links)
Submitted by ISADORA PIMENTEL DE SOUZA (euisaps@yahoo.com.br) on 2018-08-10T17:48:48Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO 10.08.pdf: 1322071 bytes, checksum: bb198d40ebd35093636b6713a6bab637 (MD5) / Approved for entry into archive by Sulamita Selma C Colnago null (sulamita@btu.unesp.br) on 2018-08-13T18:02:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 souza_ip_me_bot.pdf: 1322071 bytes, checksum: bb198d40ebd35093636b6713a6bab637 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-13T18:02:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 souza_ip_me_bot.pdf: 1322071 bytes, checksum: bb198d40ebd35093636b6713a6bab637 (MD5) Previous issue date: 2018-07-23 / Introdução: O choque séptico é uma importante causa de morbimortalidade em recém-nascidos prematuros. O lactato vem sendo estudado como marcador diagnóstico e prognóstico do choque, mas os estudos no período neonatal são escassos. Objetivo: Investigar se os níveis séricos de lactato podem predizer o risco de morte em prematuros com choque séptico. Métodos: Estudo retrospectivo, longitudinal, realizado na UTI Neonatal do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2016, após aprovação do CEP. Foram incluídos todos os prematuros menores que 37 semanas, internados na UTI, com mais de 72 horas de vida, que apresentaram diagnóstico de choque séptico e dosagem do lactato sérico nas primeiras 48 horas do choque. Foram excluídos aqueles com malformações múltiplas, infecções congênitas e erros inatos do metabolismo. Variáveis estudadas: maternas, gestacionais, neonatais, agente etiológico e dosagem do lactato. Os prematuros foram comparados em dois grupos: sobrevida e óbito. Desfecho: óbito. Análise estatística: testes paramétricos e não paramétricos com significância estatística se p<0.05. Acurácia do lactato: sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo. Resultados: Dentre os 456 prematuros sobreviventes por mais de 72 horas, 130 apresentaram sepse tardia (28,5%) e destes, 36 choque séptico (28%). A mortalidade no choque foi de 42%. A positividade em hemocultura foi de 36% com predomínio de Gram-positivos no grupo sobrevida e de Gram-negativos no grupo óbito. A comparação entre os grupos sobrevida e óbito, respectivamente mostrou: idade gestacional 29,5sem vs 27,5sem (p=0.05); peso de nascimento 950g vs 900g (p=0.386), idade no diagnóstico do choque 11 dias vs 7 dias (p=0.071), uso de drogas vasoativas 52% vs 93% (p=0.011). Os níveis de lactato foram maiores no grupo óbito (1,2mmol/L vs 1,7 mmol/L; p=0.043). O lactato  4mmol/L apresentou boa acurácia na predição de morte diretamente relacionada ao choque (89%) com baixa sensibilidade, 33%, mas com especificidade e valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 88%. Conclusão: A incidência e mortalidade do choque séptico em prematuros foram altas, sendo os muito prematuros e os de extremo baixo peso os mais acometidos. Valores de lactato  4 mmol/L apresentaram boa acurácia na predição de morte, alta especificidade e alto valor preditivo positivo. / Introduction: Septic shock is an important cause of morbidity and mortality in premature infants. Lactate has been studied as a diagnostic and prognostic marker of shock, but studies in the neonatal period are scarce. Objective: To investigate if serum lactate levels can predict the risk of death in preterm infants with septic shock. Methods: Retrospective, longitudinal study performed at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of the Clinics Hospital – Botucatu School of Medicine, from January 2014 to December 2016, after approval of the Ethics Committee. All preterm infants less than 37 weeks gestational age, with more than 72 hours of life, admitted at the NICU with diagnosis of septic shock and serum lactate dosage in the first 48 hours of shock were included. Those with multiple malformations, congenital infections and inborn errors of metabolism were excluded. Variables studied: maternal, gestational, neonatal, etiologic agent and lactate dosage. The preterm infants were compared in two groups: survival and death. Outcome: death. Statistical analysis: parametric and non-parametric tests with statistical significance if p<0.05. Lactate accuracy: sensitivity, specificity, positive and negative predictive value. Results: Among the 456 preterm infants who survived for more than 72 hours, 130 had late onset sepsis (28.5%) and of these 36 septic shock (28%). The shock mortality was 42%. The positivity in blood cultures was 36%, with a predominance of Gram-positive in the survival group and Gram-negative in the death group. The comparison between survival and death groups, respectively, showed: gestational age 29.5weeks vs 27.5 weeks (p=0.05); birth weight 950g vs 900g (p=0.386), age at shock diagnosis 11 days vs 7 days (p=0.071), vasoactive drugs 52% vs 93% (p=0.011). Lactate levels were higher in the death group (1.2mmol/L vs 1.7 mmol/L, p=0.043). Lactate ≥4 mmol/L showed good accuracy in predicting death directly related to shock (89%) with low sensitivity 33%, but with specificity and a positive predictive value of 100% and a negative predictive value of 88%. Conclusion: The incidence and mortality of septic shock in premature infants were high, and very premature and extremely low birth weight were the most affected. Values of lactate  4 9 mmol/L showed good accuracy in predicting death, high specificity and high positive predictive value.
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Variabilidade da veia cava inferior em pacientes sépticos ventilados artificialmente

Grazziotin, Patrícia January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-25T04:08:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344558.pdf: 1077904 bytes, checksum: 0c38ce0d3ee6150cc797334398c6c5f5 (MD5) Previous issue date: 2016 / Introdução: O choque séptico trata-se de uma emergência médica no qual a pronta reposição volêmica é crucial. A avaliação da variabilidade do diâmetro da veia cava inferior (VCI) durante o ciclo respiratório no ecocardiograma a beira leito é um método que tem sido utilizado para determinar a responsividade a volume em pacientes sépticos e sob ventilação mecânica.Objetivo: Avaliar os estudos que determinaram a sensibilidade e especificidade deste método em predizer a responsividade a volume no choque séptico em pacientes sob ventilação mecânica.Métodos: A busca dos estudos nesta revisão sistemática da literatura foi realizada nos seguintes bancos de dados: Pubmed, Embase, Cinahl, Lilacs, Web of Science, Cochrane, Scopus e Open Grey no período de maio a junho de 2016. Os estudos selecionados avaliaram a acurácia do ecocardiograma a beira leito em determinar a responsividade a volume nos pacientes sépticos e sob ventilação mecânica em comparação com métodos considerados bons preditores de responsividade a volume. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada através do QUADAS-2. Resultados: A busca inicial obteve 82 estudos que após análise foram considerados elegíveis 4 deles que envolveram 128 pacientes. A idade variou entre 20 a 82 anos, sendo a maioria do sexo masculino, ventilados mecanicamente e com diagnóstico de choque séptico, internados em ambiente de terapia intensiva. O teste índice foi a variabilidade da VCI no ciclo respiratório obtida através do ecocardiograma transtorácico a beira leito. Foram obtidos os diâmetros máximos e mínimos da VCI durante um ciclo respiratório e calculada a variabilidade destas medidas. Os limites de corte para o teste índice foram definidos em 18% e 12 %entre respondedores e não respondedores conforme a fórmula utilizada. O teste de referência foi realizado através do ecocardiograma transtorácico ou ecocardiograma transesofágico. Foram calculados o volume sistólico, débito cardíaco ou o índice cardíaco dependendo do estudo avaliado. A aplicação dos testes foi realizada imediatamente antes e após a realização da intervenção que foi a administração rápida de volume. A responsividade foi definida pelo teste de referência como melhora maior ou igual a 15% do débito e índice cardíacos ou melhora maior ou igual a 10% no índice do volume sistólico. Sessenta pacientes foram considerados respondedores a fluidoterapia dos 128 avaliados pelo teste de referência. Em dois estudos avaliados foram encontrados como resultados uma sensibilidade acima de 90% para o teste índice e em um terceiro um valor preditivo positivo de 93%. Em um dos estudos houve resultado discrepante com sensibilidade encontrada de 42% para o método. A especificidade variou entre 39 e 90%. A avaliação da qualidade dos estudos de acurácia foi determinada conforme o QUADAS-2 quanto ao risco de viés e aplicabilidade. Conclusão: Nesta ampla e sensível revisão sistemática da literatura, encontrou-se quatro estudos que abordaram a variabilidade da veia cava inferior com o ciclo respiratório no paciente séptico e submetido a ventilação mecânica. Estes estudos podem ser considerados de boa qualidade e apresentaram uma sensibilidade que variou entre 100 e 42% e especificidade que variou entre 91 e 39%.<br> / Abstract : Introduction: The septic shock is about a medical emergency in which fluid replacement is crucial. The assessment of the inferior vena cava variability during the respiratory cicle in the echocardiography point of care is one of the methods that have been used to determine the fluid responsiveness in septic pacients and mechanically ventilation. Objective: This systematic review is to assess the studies that determine the accuracy of this method in predicting fluid responsiveness in the septic patients mechanically ventilated.Méthods: The research for the articles has been fulfilled in the following databade: Pubmed, Embase, Cinahl, Lilacs, Web of Science, Cochrane, Scopus and Open Grey in the period from may to june of 2016. The selected articles evaluated the accuracy of the echocardiography point of care in determine the fluid responsiveness in septic patients mechanically ventilated comparated to good predictors of fluid responsiveness. The methodologic quality of the articles was evaluated by QUADAS-2. Results: The inicial research obtained 82 articles, after analisys, were considered 4 elegible articles that envolved 128 pacients. The age ranged between 20 and 82 years, mostly male, mechanically ventilated and diagnosed with septic shock, admitted to intensive care unit. The index test was the inferior vena cava variability in respiratory cicle obtained by the transthoracic echocardiography point of care. Maximum and minimum diameters values over a single respiratory cicle were collected. The index test cutoff was defined between 18% and 12% among responders and non responders. Reference test was obtained by the transtoracic or transesophageal echocardiography. Stroke volume, cardiac output or cardiac índex were calculated depending of the evaluated articles. The tests achievement was performed before and after the rapid administration of volume. The fluid responsiveness was defined by the índex test as improving greater or equal to 15% in cardiac output and cardiac índex or improving greater ore qual to 10% in the stroke volume índex. Sixty patients were considered responders to fluid therapy of the 128 evaluated by the índex test. A Sensitivity above 90% for the index test was obtained in two evaluated articles and a positive predictive value of 93% was obtained in another article. In one article there was a discrepant result with sensitivity of 42%. The quality evaluation of the accuracy articles was determined according to QUADAS-2 as the risk of bias and applicability. Conclusion: In this systematic review of the literature, found four studies that addressed the variability of the inferior vena cava with the respiratory cycle in septic patients undergoing mechanical ventilation. These studies can be considered of good quality and showed a sensitivity ranging between 100 and 42% and specificity ranging from 91 and 39%.
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Papel do sistema simpático na disfunção cardiovascular do choque séptico

Favero, Ana Maria January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:52:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327305.pdf: 1442510 bytes, checksum: 5fde4eea9cfd5385aece2ec737690160 (MD5) Previous issue date: 2014 / O choque séptico é um potente estímulo para a ativação de vários sistemas orgânicos e dentre eles, o sistema nervoso simpático (SNS) que, além dos efeitos nos vasos, também tem impacto no coração. Altas concentrações de adrenalina e noradrenalina são encontradas na circulação de pacientes com endotoxemia e sepse, sendo estes níveis diretamente relacionados com aumento da mortalidade dos indivíduos sépticos. Embora seja conhecido que a ativação simpática exacerbada é deletéria para a homeostase do organismo, ainda não é bem compreendido qual o papel da hiperativação simpática durante um quadro de choque séptico/sepse. Portanto, no presente trabalho nós estudamos o papel da transmissão ganglionar autonômica no que diz respeito à hiporeatividade a-adrenérgica do choque séptico, e, adicionalmente, examinamos as consequências do bloqueio ganglionar precoce na expressão de receptores a1D-adrenérgicos na aorta torácica de ratos, bem como em parâmetros inflamatórios e bioquímicos. Para isso, o choque séptico foi induzido por uma ligadura e perfuração do ceco (modelo de CLP) em ratos Wistar fêmeas. Uma hora após o procedimento de CLP, os animais receberam hexametônio (um bloqueador ganglionar), pentolínio (um bloqueador ganglionar mais seletivo para o gânglio simpático) ou salina (PBS). Seis e 24 h após a cirurgia de indução do choque séptico a resposta cardiovascular a agonistas vasoconstritores foi avaliada. Adicionalmente, 24 h após o procedimento de CLP, parâmetros inflamatórios e bioquímicos, hemograma, expressão de receptores a1D-adrenérgicos em aorta e curva de mortalidade foram avaliados. O choque séptico aumentou os níveis plasmáticos de nitrato e nitrito (NOx), ureia, creatinina, transaminases hepáticas (TGO e TGP), citocinas pró-inflamatórias (TNF-a e IL-1ß), bem como promoveu leucopenia e trombocitopenia. Além disso, os animais em choque séptico estavam hipotensos e hiporreativos à noradrenalina e fenilefrina. A hiporeatividade aos agentes vasoconstritores foi devida, pelo menos em parte, à redução na densidade dos receptores a1D-adrenérgicos na aorta da ordem de 60%. Finalmente, o choque séptico resultou em elevada mortalidade. O tratamento precoce com pentolínio reduziu os níveis plasmáticos de NOx e ureia, preveniu a hiporeatividade aos agonistas vasoconstritores, preservou a densidade dos receptores a1D-adrenérgicos na aorta e aumentou a sobrevida dos animais. Apesar do tratamento precoce com o12hexametônio ter sido capaz de prevenir a hiporeatividade à noradrenalina e fenilefrina, sua administração não resultou em nenhum efeito benéfico adicional. Assim, nossos resultados mostram claramente que a interferência com a transmissão ganglionar e consequente redução da hiperativação simpática, tem importante impacto no resgate da reatividade vascular à agonistas vasoconstritores e na redução da letalidade do choque séptico induzido por ligação e perfuração do ceco em ratos. Esses efeitos benéficos estão relacionados, em parte, com a manutenção da densidade dos receptores a1D-adrenérgicos nos vasos. Esses resultados podem levar à uma nova estratégia terapêutica no auxílio do tratamento do choque séptico/sepse.<br> / Abstract : Septic shock is a potent stimulus for the activation of several organic systems, including the sympathetic nervous system (SNS), which besides its effects on vessels, directly impacts on the heart. High circulating epinephrine and norepinephrine concentrations were reported during endotoxaemia and septic shock, being directly associated to high mortality in septic patients. Although it is known that sympathetic overstimulation is deleterious to homeostasis of the organism, the function of sympathetic hyperactivation during septic shock is poorly understood. Therefore, in this work we studied the role of autonomic ganglionic transmission with respect to a-adrenergic hyporeactivity in septic shock, and, additionally, examined the consequences of early ganglionic blockade on the density of a1D-adrenergic receptors in rat thoracic aorta, as well as inflammatory and biochemical parameters. For this, septic shock was induced by cecal ligation and puncture (CLP model) in female Wistar rats. One hour after surgery, animals received hexamethonium (a ganglionic blocker), pentolinium (a ganglionic blocker with a higher selectivity for sympathetic ganglia) or saline (PBS). Six and 24 h after surgery, the cardiovascular responses to adrenergic agonists were evaluated. In addition, 24 h after surgery, inflammatory and biochemical parameters, hemogram, the density of a1D-adrenergic receptors in aorta and survival were also evaluated. Septic shock increased plasma levels of nitrate and nitrite (NOx), urea, creatinine, hepatic transaminases (TGO and TGP), pro-inflammatory cytokines (TNF-a and IL-1ß) and promoted leukopenia and thrombocytopenia in CLP animals. Furthermore, the septic animals were hypotensive and showed hyporeactivity to norepinephrine and phenylephrine. The hyporeactivity to vasoconstrictors agents was due, at least in part, to the reduction of ~60% in a1D-adrenergic receptors density in the aorta. Septic shock also resulted in high mortality. Early treatment with pentolinium reduced plasma levels of NOx and urea, prevented the hyporeactivity to vasoconstrictors agents, preserved the density of a1D-adrenergic receptors in the aorta and increased survival. Notwithstanding the beneficial effect of the early treatment with hexamethonium on the hyporeactivity to noradrenaline and phenylephrine, no additional beneficial effects were observed. Thus, our results clearly show that interference, with the ganglionic transmission with the consequent reduction in sympathetic hyperactivation, has a15profound impact on the recovery of vascular reactivity to vasoconstrictor agonists and in reducing mortality of sepsis-induced by CLP in rats. These beneficial effects are related, in part, with the maintenance of the density of a1D-adrenergic receptors in vessels. These results may lead to a new therapeutic strategy for the treatment of sepsis/septic shock.
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Um ensaio clínico randomizado do uso de atorvastatina em pacientes com sepse grave ou choque séptico : efeito sobre a função endotelial

Prado, Karen Fontoura January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Associação entre a concentração de selênio, o polimorfismo Pro198Leu da glutationa peroxidase 1 e a mortalidade em pacientes com choque séptico /

Costa, Nara Aline. January 2014 (has links)
Orientador: Marcos Ferreira Minicucci / Coorientador: Ana Lúcia Gut / Banca: Marcelo Macedo Rogero / Banca: Paula Schmidt Azevedo Gaiolla / Resumo: O estresse oxidativo, é reconhecido como característica fundamental no choque séptico. Além disso, em pacientes com resposta inflamatória sistêmica, a concentração de selênio no plasma diminui independentemente do seu estado nutricional. No entanto, o papel fisiopatológico da concentração de selênio em pacientes com choque séptico permanece desconhecido. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação da concentração de selênio no plasma e eritrócito com a atividade da glutationa peroxidase (GPx1), o polimorfismo Pro198Leu da GPx1 e a mortalidade na unidade de terapia intensiva (UTI) e hospitalar em pacientes com choque séptico. Trata-se de um estudo clínico observacional e prospectivo realizado em três unidades de terapia intensiva em um hospital universitário. Foram avaliados 110 pacientes consecutivos, maiores de 18 anos (57,6 ± 15,9 anos; 63,6% homens), com choque séptico na admissão ou durante sua internação na UTI, entre Janeiro a Agosto de 2012. No momento da coleta dos pacientes, foram registrados os dados demográficos. Amostras de sangue foram coletadas nas primeiras 72 horas após a admissão do paciente ou dentro de 72 horas do diagnóstico de choque séptico para determinação do estado nutricional de selênio, concentração de grupos carbonila, atividade da GPx1 e a genotipagem do polimorfismo Pro198Leu. Em relação ao estado nutricional de selênio, somente a concentração de selênio no eritrócito foi menor nos pacientes que evoluíram ao óbito durante a internação na UTI e hospitalar. A frequência dos genótipos para o polimorfismo Pro198Leu foram 55%, 38% e 7% para os alelos Pro/Pro, Pro/Leu e Leu/Leu, respectivamente. A atividade da GPx1 foi diferente entre os grupos e maior no genótipo Leu/Leu. No modelo de regressão de Cox, a concentração de selênio no eritrócito foi associada com a mortalidade na UTI (HR:0,965; 95%CI:0,943-0,988; p: 0,002) e hospitalar ... / Abstract: The oxidative stress is recognized as a key feature of septic shock. In addition, in patients with systemic inflammatory response, plasma selenium concentration falls independently of selenium status. However, the pathophysiologic role of selenium concentration in patients with septic shock remains unknown. Therefore, the objective of this study was to evaluate the association of erythrocyte and plasma selenium concentration with glutathione peroxidase (GPx1) activity, GPx1 polymorphisms and with intensive care unit (ICU) and hospital mortality in septic shock patients. This is an prospective, observational clinical study held in three intensive care units in a university hospital. A total of 110 consecutive patients older than 18 y (57,6 ± 15,9 y; 63,6% males) with septic shock on admission or septic shock during their ICU stay who were admitted to the ICU between January and August 2012 were evaluated. At the time of the patients' enrollment, demographic information was recorded. Blood samples were taken within the first 72 h of the patient's admission or within 72 h of the septic shock diagnosis for determination of selenium status, protein carbonyl concentration, GPx1 activity and GPx1 Pro198Leu polymorphism genotyping. Regarding selenium status, only erythrocyte selenium concentration was lower in septic patients who died in ICU and hospital. The genotype frequencies for GPx1 Pro198Leu polymorphism were 55%, 38% and 7% for Pro/Pro, Pro/Leu and Leu/Leu, respectively. GPx1 activity was different between groups and was higher in the Leu/Leu genotype. In the Cox regression models, erythrocyte selenium concentration was associated with ICU (HR:0.965; 95%CI:0.943-0.988; p: 0.002) and hospital mortality (HR: 0.968; 95%CI: 0.948-0.989; p: 0.003) in patients with septic shock even after adjustment for age, gender and APACHE II. Erythrocyte selenium concentration was a predictor of ICU and hospital mortality in patients with septic ... / Mestre
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Análise da sepse neonatal tardia em prematuros de muito baixo peso após a implantação do protocolo de sepse na unidade / Analysis of late onset neonatal sepsis in very low birth weight preterms after implantation of the sepsis protocol in the unit

Castro, Renata Sayuri Ansai Pereira de [UNESP] 12 April 2017 (has links)
Submitted by Renata Sayuri Ansai Pereira de Castro (r_sayuri22@hotmail.com) on 2017-04-12T19:29:37Z No. of bitstreams: 1 Defesa Renata S. Ansai P. Castro 12-04-2017.pdf: 950823 bytes, checksum: 6689b71400d60909d42a86bb035f5f54 (MD5) / Rejected by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo: O arquivo submetido está sem a ficha catalográfica. A versão submetida por você é considerada a versão final da dissertação/tese, portanto não poderá ocorrer qualquer alteração em seu conteúdo após a aprovação. Corrija esta informação e realize uma nova submissão com o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2017-04-12T20:13:39Z (GMT) / Submitted by Renata Sayuri Ansai Pereira de Castro (r_sayuri22@hotmail.com) on 2017-04-13T12:27:27Z No. of bitstreams: 1 Defesa Renata S. Ansai Pereira de Castro - 12-04.pdf: 1164263 bytes, checksum: b49eb19a6a2a971e2f6eb0a32c2114a9 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-04-13T13:15:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 castro_rsap_me_bot.pdf: 1164263 bytes, checksum: b49eb19a6a2a971e2f6eb0a32c2114a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-13T13:15:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 castro_rsap_me_bot.pdf: 1164263 bytes, checksum: b49eb19a6a2a971e2f6eb0a32c2114a9 (MD5) Previous issue date: 2017-04-12 / Introdução: A sepse e choque séptico são importantes causas de morbimortalidade no período neonatal. A implantação de protocolos permite uma condução sequencial e rápida na sepse/ choque, o que pode melhorar o prognóstico desses pacientes. Objetivo: Investigar nos prematuros de muito baixo peso (PT-MBP) se o quadro séptico está sendo conduzido de forma sistematizada de acordo com o protocolo e se essa sistematização melhorou o prognóstico em curto prazo. Métodos: Estudo retrospectivo, do tipo coorte realizado na UTI Neonatal do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, após aprovação do CEP. Foram selecionados todos os recém-nascidos (RN) prematuros com peso ao nascer inferior a 1500g (muito baixo peso), internados na UTI, nascidos ou não no Serviço, que sobreviveram por mais de 72 horas de vida. Foram incluídos todos os prematuros menores de 34 semanas e que apresentaram diagnóstico de sepse / choque séptico na Unidade. Não foram incluídos aqueles com malformações múltiplas e infecções congênitas. Variáveis estudadas: maternas, gestacionais, neonatais e variáveis do protocolo de choque da Unidade. Os recém-nascidos (RN) foram comparados inicialmente em dois grupos: sepse e choque séptico; para a avaliação do protocolo foram estudados apenas os que evoluíram para choque: com protocolo VS sem protocolo. Desfechos: displasia broncopulmonar (DBP), hemorragia periintraventricular (HPIV) grave, retinopatia da prematuridade (ROP) ≥ estágio 2 e óbito. Estatística: testes paramétricos e não paramétricos, com significância se p<0,05. Resultados: Dentre os 271 PT-MBP admitidos, a incidência de sepse tardia foi de 34%, e do choque séptico foi de 14%. A mortalidade entre os pacientes sépticos foi de 27,5%, e no choque foi de 61%. Abordagem sistematizada do choque de acordo com o protocolo ocorreu em 61% dos casos e os prematuros que não seguiram protocolo apresentaram maior mortalidade (80% x 48%; p=0,047). Não houve diferença significativa em relação às demais comorbidades, porém elas foram mais frequentes no grupo não seguiu o protocolo: DBP (75% vs 33%; p=0,262), HPIV grave (40% vs 22%; p=0,225), ROP ≥ 2 (50% vs 29%; p=1,000). Conclusão: Prematuros com choque séptico apresentaram alta mortalidade e pior prognóstico. Não seguir protocolo aumentou o percentual de morte. Prematuros com choque séptico sem abordagem sistematizada apresentaram pior prognóstico em curto prazo, embora sem diferença significativa, porém com alta relevância clínica. Assim, a abordagem sistematizada do choque pode melhorar o prognóstico desses RN. / Introduction: Sepsis and septic shock are important causes of morbidity and mortality in the neonatal period. Protocol implantation allows sequential and rapid conduction of sepsis / shock, which may improve patient prognosis. Objective: To investigate in the very low birth weight preterm infants if septic disease is being conducted in a systematized manner according to the protocol and if this systematization has improved the prognosis in the short term. Methods: Retrospective cohort study performed at the neonatal intensive care unit (NICU) of the Clinic Hospital Botucatu Medical School from January 2013 to December 2015. All preterm infants with birth weight less than 1500g, admitted in the NICU with more than 72 hours of life were selected and included whose with diagnosis of sepsis / septic shock. Those with multiple malformations and congenital infections were excluded. Variables studied: maternal, gestational, neonatal and variables of the shock protocol. The neonates were initially compared in two groups: sepsis and septic shock; for an evaluation of the protocol it was studied only those who evolved to shock: protocol VS non-protocol. Outcomes: Bronchopulmonary dysplasia (BPD), Grade III or IV intraventricular hemorrhage (IVH), retinopathy of prematurity (ROP) ≥ stage 2 and death. Statistical: parametric and non-parametric tests, with significance if p <0.05. Results: Among the 271 very low birth weight preterm admitted, the incidence of late onset neonatal sepsis and septic shock was 34% and 14%, respectively. Mortality among sepsis neonates was 27.5%, while in the shock group was 61%. Systematic approach according to the protocol occurred in 61% of the cases and the preterm infants who did not follow the protocol presented higher mortality (80% x 48%, p = 0.047). There were no statistically difference in the others comorbidities, but they were more frequent in the non-protocol group: BPD (75% vs 33%; p=0,262), Grade III or IV IVH (40% vs 22%, p = 0.225), ROP ≥ 2 (50% vs 29%, p = 1,000). Conclusion: Preterm infants with septic shock had high mortality and worse prognosis. Not following the protocol increased the percentage of death. Preterm infants with septic shock without systematic approach had worse prognosis in the short term, although without significant difference. Therefore, sequential conduction may be useful to improve prognosis in neonates.
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Desempenho de marcadores de sepse pediátrica e sua relaçâo com a gravidade

Tonial, Cristian Tedesco January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-03T02:06:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000474473-Texto+Parcial-0.pdf: 302673 bytes, checksum: 9ceddc2f45fb0380acddb0ec584f59e6 (MD5) Previous issue date: 2015 / Introduction : Sepsis is a systemic condition of intense inflammation, caused by an infectious agent that serves as the "trigger" of the entire process. Finding tools that allow the healthcare professional to anticipate or accompany an adverse outcome is important in the setting of the Pediatric Intensive Care Unit (PICU). Because of this, several sepsis markers have been studied. The objective of this study is to evaluate the progress and performance of pediatric sepsis markers and their relation with severity. Methods : A prospective cohort study of patients admitted to the PICU of a university hospital from March to December 2014. We included all patients with suspected sepsis who had between 28 days and 18 years, and were requiring mechanical ventilation for more than 48 hours and cardiovascular support by vasoactive drugs. We collected serum levels of C-reactive protein (CRP), ferritin, leukocyte count, triglycerides (TGC), total cholesterol, LDL cholesterol (LDL), growth hormone (GH) and Insulin-like Growth Factor 1 (IGF-1) on the first day (D0), 24 hours (D1) and 72 hours (D3) after recruitment. The Pediatric Index of Mortality 2 (PIM2) was obtained on the first day of admission in the PICU. Patients underwent transthoracic echocardiography to determine the ejection fraction (EF) and shortening fraction (FENC) of the left ventricle on D1 and D3. The outcome measures were length of hospitalization, PICU stay; duration of mechanical ventilation (MV) and ventilator-free hours; duration of use of inotropic and maximum score of inotropic agents; PIM2 and mortality. A value of p < 0. 05 was considered significant. Results : During the study period there were 337 hospitalizations. A total of 20 patients completed the study protocol. In terms of demographic, clinical and laboratory characteristics in recruitment, we noted that only ferritin was higher (mean and standard deviation, 454. 4 ± 309. 7 versus 91. 9 ± 6 ng / ml, p = 0. 005) in severe patients (PIM2 ≥ 6%). Patients with cardiac dysfunction by echocardiography in D1 had higher hospital stay (p = 0. 047), PICU stay (p = 0. 020), duration of mechanical ventilation (p = 0. 011), maximum inotropic score (p = 0. 001), PIM2 (p <0. 001) and lower ventilator-free hours (p = 0. 020). Patients with elevated ferritin levels in D0 had also less ventilator-free hours (p = 0. 046), higher maximum inotropic score (p = 0. 009) and PIM2 (p <0. 001). The PIM2 differentiated the most severely ill patients by less ventilator-free hours (p = 0. 012) and higher maximum inotropic score (p = 0. 033). The 2 patients who died during the study had cardiac dysfunction by echocardiography, hyperferritinemia and elevated PIM2.Conclusion : Among the analyzed markers, cardiac dysfunction by echocardiogram (ejection fraction <55% and FENC <28%), ferritin (≥ 300 ng / ml) and (PIM2 ≥ 6%) had the best performance as markers of severity in pediatric patients with sepsis. / Introdução : A sepse é uma condição sistêmica, de intensa inflamação, desencadeada por um agente infeccioso que serve como o “gatilho” de todo processo. Achar ferramentas que possibilitem para o profissional da área da saúde antecipar ou acompanhar uma evolução desfavorável é de suma importância no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Por conta disso, diversos marcadores de sepse têm sido estudados. O objetivo deste estudo é avaliar o desempenho de marcadores de sepse pediátrica e sua relação com a gravidade.Métodos : Estudo de coorte prospectivo, de pacientes internados na UTIP de um hospital universitário do período de março a dezembro de 2014. Foram incluídos todos os pacientes com suspeita de sepse que possuíam entre 28 dias e 18 anos, que estavam necessitando ventilação mecânica por mais de 48 horas e suporte cardiovascular através de drogas vasoativas. Foram coletados níveis séricos de proteína C reativa (PCR), ferritina, contagem de leucócitos, triglicerídeos (TGC), colesterol total, colesterol LDL (LDL), Hormônio de crescimento (GH) e Fator de crescimento semelhante a insulina (Insulin-like Growth Factor 1 ou IGF-1) no primeiro dia (D0), 24 horas (D1) e 72 horas (D3) após o recrutamento. Também foi calculado o Pediatric Index of Mortality 2 (PIM2) no primeiro dia de internação na UTIP. No D1 e no D3 os pacientes foram submetidos a ecocardiograma transtorácico, para determinação da Fração de Ejeção (FE) e da Fração de Encurtamento (FEnc) do ventrículo esquerdo. Os desfechos avaliados foram tempo de internação hospitalar e UTIP; duração da ventilação mecânica (VM) e horas livres de VM; duração do uso de inotrópicos e escore máximo de inotrópicos; PIM2 e mortalidade. Foi considerado como significativo um p < 0,05.Resultados : Durante o período de estudo houveram 337 internações. Um total de 20 pacientes completaram o protocolo do estudo. Em relação às características demográficas, clínicas e laboratoriais no recrutamento, notamos que apenas a ferritina estava mais elevada (média e desvio padrão de 454,4 ± 309,7 versus 91,9 ± 6 ng/mL; p=0,005) nos pacientes mais graves (PIM2 ≥ 6%). Pacientes com disfunção cardíaca pelo ecocardiograma no D1 tiveram maior tempo de internação hospitalar (p = 0,047), de UTIP (p = 0,020), VM total (p = 0,011), escore de inotrópico máximo (p = 0,001), PIM2 (p < 0,001) e menor tempo livre de VM (p = 0,020). Pacientes com ferritina elevada no D0 também tiveram menor tempo livre de ventilação (p = 0,046), maior escore de inotrópico máximo (p = 0,009) e PIM2 (p < 0,001). O PIM2 também diferenciou os pacientes mais graves com menor tempo livre de VM (p= 0,012) e maior escore de inotrópico máximo (p = 0,033). Os 2 pacientes que morreram durante o estudo possuíam disfunção cardíaca pelo ecocardiograma, ferritina e PIM2 elevados. Conclusão : Dentre os marcadores analisados, a disfunção cardíaca pelo ecocardiograma (FE < 55% e FEnc < 28%), a ferritina (≥ 300 ng/ml) e o (PIM2 ≥ 6%) obtiveram o melhor desempenho como marcadores de gravidade em pacientes pediátricos com sepse.
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Interlucina 12, procalcitonina e protína C - reativa em crianças com sepse e choque séptico /

Martin, Joelma Gonçalves. January 2009 (has links)
Orientador: José Roberto Fioretto / Banca: Mario Ferreira Carpi / Banca: Renato Lopes de Souza / Banca: Ana Paula de Carvalho Panzeri Corlotti / Banca: Artur Figueiredo Delgado / Resumo: Problemas com diagnóstico de sepse são indicativos da necessidade de enfocar mediadores bioquímicos capazes, não somente de distinguir as diferentes causas de inflamação, mas também de indicar a gravidade dos pacientes. Avaliar o comportamento da Interleucina-12 (IL-12), proteína C-reativa (PCR), e procalcitonina (PCT) e sua utilidade em diferenciar crianças com sepse e quadros correlatos. Crianças sépticas foram incluídas prospectivamente e divididas em dois subgrupos: sepse (GS; n=46) e choque séptico (GCS; n=41). IL-12, PCR e PCT foram medidas à admissão (T0) e 12 horas mais tarde (T12h). Valores de PCT foram classificados como: sepse improvável, sepse possível, infecção bacteriana complicada por inflamção sistêmica e choque séptico. A gravidade da doença foi medida pelo escore PRISM. Em T0, houve uma maior frequência de crianças com choque séptico com níveis mais elevados de PCT, quando comparados com o grupo sepse [GCS: 30 (69,7%) > GS: 14 (29,8%); p < 0,05], o mesmo ocorrendo em T12h. PRISM foi maior para os pacientes do GCS do que do GS. Em T12h, os níveis de IL-12 foram maiores no GCS [T12: 1,32 (0-61.0) > T0: 0,24 (0-226,43; p= 0,018]. Os níveis de PCR não foram diferentes entre os grupos ou tempos de coleta. PCT parece ser útil no diagnóstico precoce de sepse e choque séptico, sendo relacionada com a gravidade da doença. PCR e IL-12 não diferenciaram sepse e choque séptico. / Abstract: Problems with sepsis diagnosis are indications of the need to focus on biochemical mediators capable not only of distinguishing the different causes of inflammation, but also of indicating the severity of patients. Objectives: To examine the behavior of interleukin-12 (IL-12), C-reactive protein (CRP), and procalcitonin (PCT) and the utility of them to differentiate children with septic conditions. Methods: Septic children, prospectively enrolled, were divided into sepsis (SG; n = 47) and septic shock (SSG; n = 43) groups. IL-12, PCT and CRP were measured at admission (T0) and 12 hours later (T12). Values of PCT were ranked as: unlikely sepsis; possible sepsis; systemic inflammation; septic shock. Disease severity was assessed by PRISM score. Results: At T0, there was a higher frequency of SSG with higher PCT compared with SG [SSG: 30 (69.7%) > SG: 14 (29.8%); p < 0.05], similarly at T12h. PRISM was higher for SSG patients with higher PCT than SG patients. At T12, IL-12 levels were higher in SSG [T12: 1,32 (0 - 61,0) > T0: 0,24 (0 - 226,43); p = 0,018]. CRP levels were not different for groups and moments. Conclusions: PCT appears to be helpful in early diagnosis of pediatric septic conditions, being related to disease severity. CRP and IL-12 did not differentiate septic conditions. / Doutor
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Ferritina como marcador prognóstico em crianças com sepse grave e choque séptico

Longhi, Fernanda January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000388370-Texto+Completo-0.pdf: 396557 bytes, checksum: 02fe5b101260d3af54daf97c829cceb7 (MD5) Previous issue date: 2006 / Objective: To study the association between serum ferritin level and mortality in patients with severe sepsis and septic shock. Methods: contemporary cohort study performed in the Pediatric Intensive Care Unit at the Hospital São Lucas, Porto Alegre, Brazil. Patients between 1 month and 18 years-old of age with severe sepsis or septic shock admitted to the Pediatric Intensive Care Unit from January 2004 to September 2005 were enrolled in the study. Serum ferritin was measured when the diagnosis was made. A correction index was applied in agreement to the values of reference of ferritin, the ferritin index, that corresponds to the ratio between observed serum ferritin and maximum normal value of serum ferritin for the age and gender. Results: thirty-seven patients were enrolled in the study. Twenty-four were male (64,9%). The area under the receiver operator curve for ferritin index and mortality was 0,713, with an optimum cutoff of 1,7 (sensitivity, 91,7% and specificity, 60%).The patients were separed in 2 groups: group with serum ferritin normal and ferritin index < 1,7 and group with high serum ferritin and ferritin index ³ 1,7. Twenty-one patients presented elevated serum ferritin (56,8%). Among 37 patients, 12 underwent to death (32,4%). Of these, serum ferritin was elevated in 11 (91,7%). Among the survivors, serum ferritin was elevated in 10 (40%). Conclusions: in children with severe sepsis and septic shock, an elevated value of serum ferritin is associated with an increased risk of mortality. / Objetivo: estudar a associação entre nível sérico de ferritina e mortalidade em pacientes com sepse grave e choque séptico. Métodos: estudo de coorte contemporâneo realizado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Lucas, localizado em Porto Alegre, Brasil. Pacientes com idade entre 1 mês e 18 anos com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico admitidos na referida Unidade no período de janeiro de 2004 a setembro de 2005 foram arrolados no estudo. A ferritina sérica foi dosada no momento do diagnóstico. Foi aplicado um índice de correção conforme os valores de referência da ferritina, o índice ferritina, que corresponde à razão entre a ferritina sérica obtida de cada paciente pelo valor máximo normal da ferritina sérica conforme a idade e o gênero. Resultados: foram incluídos no estudo 37 pacientes. Vinte e quatro pacientes eram do gênero masculino (64,9%). A área abaixo da curva operador recebedor de características para índice ferritina e mortalidade foi 0,713, sendo estabelecido o ponto de corte de 1,7 (sensibilidade de 91,7% e especificidade de 60%).Os pacientes foram separados em 2 grupos: grupo com ferritina normal e índice ferritina menor que 1,7 e grupo com ferritina elevada com índice ferritina maior ou igual a 1,7. Vinte e um pacientes apresentaram ferritina elevada (56,8%). Dos 37 pacientes, 12 evoluíram para o óbito (32,4%). Destes, a ferritina estava aumentada em 11 (91,7%). Dos 25 pacientes que sobreviveram (67,6%), a ferritina estava aumentada em 10 (40%). Conclusões: em crianças com sepse grave e choque séptico, um valor elevado de ferritina sérica está associado a um risco aumentado de mortalidade.

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