Spelling suggestions: "subject:"chronic obstructive pulmonary disease"" "subject:"chronic obstructive pulmonary adisease""
231 |
Efeito da respiração fresno labial sobre volumes pulmonares, mobilidade diafragmática e tolerância ao exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaBARROS, Marcely Kellyane Florenço 19 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-11T15:02:24Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO - MARCELY KELLYANE FLORENÇO BARROS.pdf: 1908000 bytes, checksum: 3adc6a18797e1222ccc8153fe1466b76 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-11T15:02:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO - MARCELY KELLYANE FLORENÇO BARROS.pdf: 1908000 bytes, checksum: 3adc6a18797e1222ccc8153fe1466b76 (MD5)
Previous issue date: 2015-08-19 / A respiração freno labial (RFL) é muitas vezes utilizada espontaneamente para alívio da dispnéia em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A realização da técnica favorece a saída do ar dos pulmões com menor resistência, uma vez que induz pressões respiratórias na boca que previnem o colapso precoce das vias aéreas. A RFL tem sido associada à redução da hiperinsuflação dinâmica (HD), redução da frequência respiratória (f), melhora do volume corrente (VC) e saturação periférica de oxigênio (SpO2).
Por apresentar esses benefícios a utilização da técnica tem sido recomendada nos programas de reabilitação pulmonar durante o repouso, exercício e recuperação pós-exercício. Os efeitos na tolerância ao exercício têm sido estudados apenas com testes que utilizem caminhada, sem averiguar efeitos na fadiga de membros superiores (MMSS). Também não são encontrados estudosque apontemos benefícios da utilização da RFL na posição supina com inclinação 45º e seu impacto nos volumes pulmonares e mobilidade diafragmática.
Sendo assim, esta dissertação teve como objetivos: 1) realizar uma revisão sistemática com metanálise averiguando os efeitos da RFL sobre a tolerância ao exercício e dispnéia nos pacientes com DPOC; 2) realizar um ensaio clínico para avaliar o efeito da RFL na posição supina a 45º sobre os volumes pulmonares e a mobilidade diafragmática e averiguar a tolerância ao exercício com o teste Glittre-AVD em pacientes com DPOC.
A revisão sistemática mostrou que a grande maioria dos estudos concorda que os pacientes mais gravemente obstruídos e que não realizam a técnica da RFL espontaneamente são os que mais se beneficiam. Entretanto na metanálise esse resultado não foi expressivo, não se podendo concluir melhora nos desfechos estudados. O ensaio clínico controlado randomizado do tipo crossover realizado com 14 pacientes DPOC apontou aumento dos volumes com a utilização da RFL em todos os compartimentos torácicos (parede torácica, caixa torácica pulmonar, caixa torácica abdominal e abdômen), tempo total do ciclo respiratório (Ttot) (p<0,0001), tempo inspiratório (Ti) (p=0.002) e tempo expiratório (Te) (p< 0.0001) com diminuição da frequência respiratória (f) (p< 0.0001) e razão Ti/Ttot (p=0,008). Não foram observadas diferenças nos Volumes Expiratórios Finais (VEF) de todos os compartimentos, entretanto foi achado um aumento nos Volumes Inspiratórios Finais (VIF) (p<0.0001). Não houve mudanças na mobilidade diafragmática. No teste Glittre-AVD verificou-se redução significativa da f com a utilização da RFL (p= 0,001). Em relação ao índice de dispnéia e fadiga, foi verificada diminuição na percepção de fadiga de membros superiores (Borg MMSS) (p=0,04). / The pursed lips breathing (PLB) is often spontaneously use for relief of dyspnea in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). The performance of the technique favors the outflow of air from the lungs with a lower resistance, since it induces respiratory pressures in the mouth to prevent premature collapse of airways. The PLB has been linked to reduced dynamic hyperinflation (DH), reduced respiratory rate (rr) improvement of tidal volume (TV) and peripheral oxygen saturation (SpO2).
By presenting these benefits using the technique has been recommended in pulmonary rehabilitation programs during rest, exercise and post-exercise recovery. The effects on exercise tolerance have been studied only to tests that use walk without ascertain effects on fatigue from upper limb. Nor are found estudosque's aim benefits of using RFL in the supine position with 45 ° inclination and its impact on lung volumes and diaphragmatic excursion. Thus, this work aimed to: 1) conduct a systematic review with meta-analysis ascertaining the effects of PLB on exercise tolerance and dyspnea in patients with COPD; 2) conduct a clinical trial to evaluate the effect of PLB in the supine position 45 on lung volumes and diaphragmatic mobility and assess exercise tolerance with Glittre-AVD test in patients with COPD.
A systematic review showed that the vast majority of studies agree that the most severely obstructed patients and they do not realize the PLB technical spontaneously are the ones who benefit most. However meta-analysis in this result was not significant and can not be complete improvement in outcomes studied. The clinical trial with 14 patients COPD pointed increasing the volume with the use of PLB in all thoracic compartments (chest wall, pulmonary rib cage, abdominal rib cage and abdomen), total respiratory cycle (Ttot) (p <0, 0001), inspiratory time (Ti) (p = 0.002) and expiratory time (Te) (p <0.0001) with decreased respiratory rate (rr) (p <0.0001) and reason Ti / Ttot (p = 0.008). No differences were observed in expiratory volumes final (VEF) from all compartments, however was found an increase in inspiratory volumes final (VIF) (p <0.0001). There were no changes in diaphragmatic excursion. In Glittre-AVD test there was a significant reduction of f using the PLB (p = 0.001). Compared with the index of dyspnea and fatigue was observed decrease in the perception of fatigue from upper limb (p = 0.04).
|
232 |
Interferência da apneia obstrutiva do sono e dessaturação noturna de oxigênio no agravamento clínico de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Interference of obstructive sleep apnea and nocturnal oxygen desaturation in the clinical aggravation of patients with chronic obstructive pulmonary diseaseVera Lucia Toscano Stocco 24 November 2015 (has links)
Ao considerar que os distúrbios respiratórios relacionados ao sono, apneia obstrutiva do sono (AOS) e dessaturação noturna de oxigênio (DNO), podem estar presentes em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), este estudo teve como objetivos: (1) estimar a frequência de AOS e DNO na amostra e nos graus e categorias GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease); (2) avaliar a relação da presença de AOS e DNO no agravamento clínico de pacientes com DPOC. Estudo transversal em 56 pacientes com DPOC estável e pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2) diurna > 60 mmHg, submetidos à coleta dos seguintes dados: demográficos, antropométricos e de hábito tabágico; relato de ronco e sonolência diurna; número de exacerbações e hospitalizações; escala de dispneia do Medical Reserch Council modificada; teste de avaliação da DPOC; escala de sonolência de Epworth; espirometria; gasometria arterial; hemograma; monitorização ambulatorial da pressão arterial e polissonografia. Os pacientes foram classificados em graus e categorias GOLD e divididos em 3 grupos de estudo: grupo DPOC pura, grupo síndrome de sobreposição (SS) e grupo dessaturador (D). Os resultados mostraram: 30 pacientes do sexo masculino (54%); idade: 63,7 (DP=7,3) anos; índice de massa corpórea (IMC): 25,2 (DP=4,3) Kg/m2; circunferência do pescoço: 38,4 (DP=3,2) cm; 46% tabagistas; carga tabágica: 50,0 (DP=20,7) anosmaço; volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1): 56,4 (DP=19,8) % do previsto; PaO2: 78,3 (DP=8,0) mmHg; saturação arterial de oxigênio (SaO2): 95,5 (DP=1,4) %; 29 pacientes (52%) eram do grupo DPOC pura, 14 (25%) do grupo SS e 13 (23%) do grupo D; frequência de AOS e DNO na amostra: 25% e 23%, respectivamente; frequência de AOS nos GOLD 1234: 14%, 24%, 25%, 50% (p=0,34) e GOLD ABCD: 44%, 15%, 25%, 26% (p=0,31), respectivamente; frequência da DNO nos GOLD 1234: 29%, 24%, 19%, 25% (p=0,88) e GOLD ABCD: 11%, 20%, 25%, 30% (p=0,35), respectivamente. Evidências de diferença estatística entre os 3 grupos: sexo (DPOC pura: 48% de homens versus SS: 86% versus D: 31%; p<0,01); IMC (DPOC pura: 23,9 (DP=3,8) versus SS: 24,7 (DP=4,6) versus D: 28,6 (DP=3,5) Kg/m2; p<0,01); circunferência do pescoço (DPOC pura: 37,4 (DP=2,7) versus SS: 40,0 (DP=2,9) versus D: 38,9 (DP=3,9) cm; p=0,03); relato de sonolência diurna (DPOC pura: 17% versus SS: 0 versus D: 38%; p=0,03); SaO2 diurna (DPOC pura: 95,8 (DP=1,5) % versus SS: 95,8 (DP=1,1) % versus D: 94,7 (DP=1,3) %; p=0,04); descenso noturno diastólico (DPOC pura: 6,5 (DP=7,0) % versus SS: 2,3 (DP=7,3) % versus D: 5,6 (DP=7,0) %; p=0,04). Conclui-se que, em pacientes com DPOC, a frequência de AOS e DNO foi elevada na amostra e não sofreu influência dos graus ou categorias GOLD; encontrou-se associação entre a presença de AOS e o sexo masculino, maior circunferência do pescoço e menor descenso noturno diastólico; e a presença de DNO associou-se com o sexo feminino, maior IMC, maior relato de sonolência diurna e menor SaO2 diurna. Estas características podem contribuir para diferenciar clinicamente os grupos SS e D do grupo DPOC pura / While considering that the sleep-related breathing disorders, obstructive sleep apnea (OSA) and nocturnal oxygen desaturation (NOD) may be present in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), this study aimed to: (1) to estimate the frequency of OSA and NOD in the sample and in the GOLD degrees and categories (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease); (2) to assess the relationship of the presence of OSA and NOD in the clinical aggravation of patients with COPD. Transversal study in 56 patients suffering from stable COPD and daytime partial arterial oxygen tension (PaO2) > 60 mmHg, subjected to the collection of the following data: demographic and anthropometric data, and smoking habit; report of snoring and daytime sleepiness; number of exacerbations and hospitalizations; modified Medical Research Council dyspnea scale; COPD assessment test; Epworth Sleepiness Scale; spirometry; arterial gasometry; hemogram; ambulatory blood pressure monitoring and polysomnography. The patients were classified in GOLD degrees and categories and divided into 3 study groups: pure COPD group, overlap syndrome (OS) and desaturator group (D). The results showed: 30 male patients (54%); age 63,7 years old (DP=7,3); body mass index (BMI) 25,2 Kg/m2 (DP=4,3); neck circumference 38,4 cm (DP=3,2); 46% smokers; smoking load 50,0 pack years (DP=20,7); forced expiratory volume in the first second (FEV1) 56,4% of the expected (DP=19,8); PaO2 78,3 mmHg (DP=8,0); arterial oxygen saturation (SaO2) 95,5% (DP=1,4); 29 patients (52%) belonged to the pure COPD group, 14 (25%) to the OS group and 13 (23%) to the D group; frequency of OSA and NOD in the sample: 25% and 23%, respectively; frequency of OSA in the GOLD 1234: 14%, 24%, 25%, 50% (p=0,34) and GOLD ABCD: 44%, 15%, 25%, 26% (p=0,31), respectively; NOD frequency in the GOLD 1234: 29%, 24%, 19%, 25% (p=0,88) and GOLD ABCD: 11%, 20%, 25%, 30% (p=0,35), respectively. Evidences of statistical difference among the three groups: sex (pure COPD: 48% men versus OS: 86% versus D: 31%; p<0,01); BMI (pure COPD: 23,9 (DP=3,8) versus OS: 24,7 (DP=4,6) versus D: 28,6 (DP=3,5) Kg/m2; p<0,01); neck circumference (pure COPD: 37,4 (DP=2,7) versus OS: 40,0 (DP=2,9) versus D: 38,9 (DP=3,9) cm; p=0,03); report of daytime sleepiness (pure COPD: 17% versus OS: 0 versus D: 38%; p=0,03); daytime SaO2 (pure COPD: 95,8% (DP=1,5) versus OS: 95,8% (DP=1,1) versus D: 94,7% (DP=1,3); p=0,04); diastolic sleep dip (pure COPD: 6,5% (DP=7,0) versus OS: 2,3% (DP=7,3) versus D: 5,6% (DP=7,0); p=0,04). It was concluded that, in patients with COPD, the OSA and NOD frequency was high in the sample and was not influenced by GOLD grades or categories. An association between the presence of OSA and the male sex, a larger neck circumference and a smaller diastolic sleep dip was found; and the presence of the NOD was associated with the female sex, a larger BMI, a more significant report of daytime sleepiness and a smaller daytime SaO2. These characteristics may contribute to differentiate clinically the OS and D groups from the pure COPD group
|
233 |
Dimensões das vias aéreas na asma fatal e na doença pulmonar obstrutiva grave / Airway dimensions in fatal asthma and severe COPDAletéa Senhorini 15 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes com asma crônica podem compartilhar similaridades clínicas e fisiológicas com pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, tal como reversibilidade parcial ao broncodilatador ou pouca obstrução persistente do fluxo expiratório. Entretanto, não existem estudos comparando a patologia destas duas doenças em pacientes com idade similares e mesma gravidade da doença. MÉTODOS: Nós comparamos as dimensões das grandes e pequenas vias aéreas de 12 pacientes adultos (média±erro padrão, 32±3 anos) e 15 pacientes idosos e pré-idosos idosos (65±1 ano) não tabagista que foram a óbito por asma fatal com 14 pacientes tabagistas crônicos que foram a óbito por DPOC grave (71± 1 ano) e 19 pacientes-controle (56±1 ano). Usando a coloração de Movat e H&E, e a técnica de análise de imagens, nós quantificamos a espessura da membrana basal (MB) (valores expressos em ?m) a área de glândula submucosa nas grandes vias aéreas. Nas grandes e pequenas vias aéreas quantificamos a área de camada interna, a área de músculo liso e a área de camada externa. As áreas foram normalizadas pelo perímetro da MB (?m/?m2). RESULTADOS: os pacientes asmáticos adultos apresentaram a MB, área de músculo liso e a área da camada externa nas grandes e pequenas vias aéreas mais espessas, quando comparadas com os controles com idade similar com DPOC grave. Nos pacientes idosos e pré-idosos com asma, houve uma sobreposição na espessura da MB e na área da glândula submucosa, enquanto que nas pequenas e grandes vias aéreas a área de músculo liso foi mais espessa quando comparados com os controles com idade similar com pacientes com DPOC grave. Os pacientes com DPOC apresentaram nas pequenas e grandes vias aéreas as áreas de músculo liso menor quando comparada aos controles com idade similar. Os asmáticos adultos apresentaram a área de músculo liso maior quando comparada aos asmáticos idosos. CONCLUSÃO: Nossos dados fornecem novas informações sobre as mudanças patológicas que podem nos ajudar a entender melhor as similaridades e diferenças patológicas no pacientes adultos e idosos com asma comparados ao DPOC / Background: In some patients with chronic asthma, clinical and physiological similarities with chronic obstructive pulmonary disease may co-exist, such as partial reversibility to bronchodilators despite persistent expiratory airflow obstruction. However, pathologic analyses comparing both diseases in patients of similar age and disease severity are scarce. Methods: We compared the large and small airway dimensions in 12 younger (mean±SD, age 32 yr±3 yr) and 15 older (65 yr±1 yr) non-smoking fatal asthmatics with 14 chronic smokers with severe, fatal COPD (71 yr±1 yr) and 19 control patients (56 yr±1 yr). Using H&E, Movat\'s pentachrome staining and image analysis, we quantified large airway basement membrane (BM) thickness (?m); submucosal gland area; and large and small airway inner wall, smooth muscle and outer wall areas. Areas were normalized by BM perimeter (?m2/?m). Results: Younger adult fatal asthmatics had thicker BM, smooth muscle, and outer wall areas in both small and large airways when compared to agematched controls and fatal COPD patients. In older asthmatics, there was an overlap in BM thickness and submucosal gland area, whereas both large and small airway smooth muscle areas were thicker compared to age-matched controls and fatal COPD patients. COPD patients had thinner large and small airway smooth muscle areas compared to age-matched controls. Younger asthmatics had thicker small airway smooth muscle area compared to older asthmatics. Conclusion: Our data provide novel pathological substrate changes that may help us better understand physiological similarities and differences in younger and older patients with asthma compared to COPD.
|
234 |
O papel do treinamento físico resistido durante o periodo de hospitalização na melhora clínica, funcional e da qualidade de vida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / The role of resistive physical training during the hospitalization in clinical, functional and quality of life improvement in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseRodrigo Cerqueira Borges 30 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: As exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) afetam profundamente a força muscular periférica e a capacidade funcional destes pacientes, entretanto, intervenções para prevenir estas perdas funcionais e sistêmicas são pobremente compreendidas. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do treinamento resistido sobre a força muscular periférica, capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com DPOC durante a hospitalização. Além disso, avaliar a resposta desta intervenção sobre a inflamação sistêmica e a atividade física de vida diária. MÉTODOS: Vinte e nove pacientes hospitalizados na enfermaria de um Hospital Universitário por exacerbação da DPOC foram randomizados em dois grupos: controle (GC) e treinamento (GT). Eles foram avaliados no 2° dia de internação, na alta hospitalar e após 30 dias. Nestas avaliações foram verificadas a força muscular periférica dos membros inferiores e superiores, a distância percorrida no teste de caminha de 6 minutos (TC6min), a inflamação sistêmica (TNF-, PCR, IL1, IL-12p70, IL-6, IL-8, IL10), a saúde relacionada a qualidade de vida e a atividade física de vida diária. RESULTADOS: Nossos resultados demonstram que durante a hospitalização todos os pacientes, independente do grupo, mantiveram-se a maior parte do tempo (87%) na posição deitada ou sentada. Os pacientes do GC demonstraram uma redução de força muscular dos membros inferiores (p<0,05), mas sem alteração na distância percorrida em 6 minutos (p>0,05) durante a hospitalização. Os pacientes do GT demonstraram uma melhora na força muscular dos membros inferiores e do TC6min (p<0,05) que permaneceram até 30 dias após a alta hospitalar. Diferentemente do GC, os pacientes do GT apresentaram uma melhora do domínio impacto no questionário de qualidade de vida após a alta hospitalar. Não houve diferença entre os grupos nos marcadores inflamatórios sistêmicos analisados durante a hospitalização e após 30 dias. Além disso, diversos pacientes de ambos os grupos permaneciam fisicamente inativos (70%) em casa. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o treinamento resistido durante a hospitalização melhora a força muscular periférica e capacidade funcional. Entretanto, sem alterar a inflamação sistêmica e a atividade física de vida diária / BACKGROUND: Exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) profoundly affects the peripheral muscle strength and functional capacity of patients, however, interventions to prevent these losses and systemic function are poorly understood. OBJECTIVE: Evaluate the effects of resistance training on peripheral muscle strength, functional capacity and quality of life in COPD patients during hospitalization. In addition, evaluate the response of this intervention on systemic inflammation and physical activity of daily living. METHODS: Twenty-nine patients hospitalized in the ward of a university hospital for exacerbation of COPD were randomized into two groups: control (CG) and training (GT). They were evaluated at day 2 after admission, hospital discharge and after 30 days. These assessments were verified to peripheral muscle strength of upper and lower limbs, the distance walked in 6 minutes, systemic inflammation (TNF-, CRP, IL1, IL-12p70, IL-6, IL-8 and IL10), health-related quality of life and physical activity of daily living. RESULTS: Our results show that during hospitalization all patients, regardless of group, remained most of the time (87%) in the lying or sitting position. The CG patients showed a reduction in muscle strength of lower limbs (p <0.05) but no change in distance walked in 6 minutes (p> 0.05) during hospitalization. TG patients demonstrated improvement in muscle strength of lower limbs and distance walked in 6 minutes (p <0.05) that remained until 30 days after hospital discharge. Differently from GC, the GT patients showed an improvement in the domain impact on health-related quality of life after discharge. There was no difference between groups in systemic inflammatory markers analyzed during hospitalization and after 30 days. In addition, several patients in both groups remained physically inactive (70%) at home. CONCLUSION: Our results suggest that resistance training during hospitalization improves peripheral muscle strength and functional capacity. However, without altering systemic inflammation and physical activity of daily living
|
235 |
Identificação de fenótipos em indivíduos com DPOC: influência do nível de atividade física na vida diária, composição corporal e força muscular de quadríceps / Identification of phenotypes in COPD patients: influence of physical activity in daily life, body composition and skeletal muscle dysfunctionRafaella Fagundes Xavier 05 April 2018 (has links)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresenta repercussões sistêmicas que contribuem negativamente para a evolução da doença e aumentam a mortalidade nestes indivíduos. O nível de atividade física e a força muscular periférica têm sido evidenciados como fatores de morbi-mortalidade em pacientes com DPOC, entretanto os fenótipos previamente descritos na literatura não incluem estes fatores como determinante dos fenótipos. Objetivo: Identificar fenótipos em indivíduos com DPOC considerando o nível de atividade física, a composição corporal e a disfunção muscular esquelética. Casuísticas e Métodos: Foram avaliados 190 indivíduos em relação à função pulmonar (espirometria), ao controle clínico da DPOC (CCQ), aos fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (CRQ), ao nível de atividade física na vida diária (acelerômetro - Actigraph GT3X), à força dos músculos esqueléticos (isometria máxima) e à composição corporal (biompedância). Após 3, 6, 9 e 12 meses destas avaliações, os indivíduos foram questionados quanto à ocorrência de exacerbações e hospitalizações. Para a identificação dos fenótipos foi realizada análise de agrupamento de cluster. As comparações entre os fenótipos identificados foram realizadas por meio do teste de one-way ANOVA seguido do pos teste de Tukey para dados paramétricos e do teste de Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn para dados não paramétricos. A normalidade dos dados foi avaliada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov. Para comparação das variáveis categóricas foi utilizado o teste de qui-quadrado. O nível de significância foi ajustado para 5%. Resultados: Foram identificados 3 fenótipos (clusteres) distintos de acordo com a idade, atividade física, composição corporal, força muscular, qualidade de vida e controle clínico. O fenótipo 1 englobou indivíduos mais jovens, com pior controle clínico e maior número de comorbidades, os indivíduos deste grupo apresentaram maior frequência de exacerbação comparados aos fenótipos 2 e 3. Os indivíduos do fenótipo 3 apresentaram menores valores de atividade física, maior tempo em comportamento sedentário e maior frequência de hospitalização nos indivíduos que exacerbaram. Conclusão: O presente estudo demonstrou a existência de diferentes fenótipos em pacientes com DPOC em relação à atividade física. Estes resultados são relevantes para o manejo clínico de indivíduos com DPOC e para a escolha de estratégias para aumentar o nível de atividade física destes pacientes / Rationale: The chronic obstructive pulmonary disease (COPD) has systemic repercussions that contribute negatively to the evolution of the disease and increase mortality in these individuals. The level of physical activity and peripheral muscle strength have been evidenced as morbidity and mortality factors in individuals with COPD, however the phenotypes previously described in the literature do not include these factors as determinant of the phenotypes. Objective: To identify phenotypes in individuals with COPD according to their levels of physical activity in daily life, body composition and skeletal muscle force. Methods: We evaluated 190 individuals in relation to pulmonary function (spirometry), clinical control of COPD (CCQ), health factors related to quality of life (CRQ), physical activity in daily life (Actigraph GT3X), skeletal muscle force (maximal isometry) and body composition (bioimpedance). After 3, 6, 9 and 12 months of these evaluations, subjects were questioned about the occurrence of exacerbations and hospitalizations. Participants were classified using hierarchical cluster analysis. The comparisons between the identified phenotypes were performed using the ANOVA one-way test followed by Tukey\'s post test for parametric data and the Kruskal-Wallis test followed by the Dunn test for non-parametric data. The normality of the data was evaluated using the Kolmogorov-Smirnov test. The chi-square test was used to compare the categorical variables. The level of significance was adjusted to 5%. Results: Three distinct phenotypes (clusters) were identified according to age, physical activity, body composition, muscle strength, quality of life and clinical control. The individuals in phenotype 1 were younger, with worse clinical control, with more comorbidities and with higher frequency of exacerbation compared to phenotypes 2 and 3. Subjects of phenotype 3 had lower values of physical activity, sedentary status and greater frequency of hospitalization after exacerbations. Conclusions: The present study demonstrated the existence of different phenotypes in patients with COPD according to physical activity. These results are relevant for the clinical management of individuals with COPD and for the choice of strategies to increase the level of physical activity of these patients
|
236 |
Estratégias para avaliação do paciente DPOC grave e muito grave / Strategies for evaluating patients with severe COPDAline Costa Lopes 24 February 2017 (has links)
Introdução: A importância de manter os pacientes DPOC ativos é inquestionável e para que se interfira neste comportamento é essencial compreender os fatores que estão associados ao nível de atividade física na vida diária (AFVD) nesta população. A percepção da própria doença é um fator psicossocial que tem sido estudado em inúmeras doenças crônicas e que apresenta associação com diversos desfechos clínicos relevantes tais como a qualidade de vida e adesão à terapêutica. Porém, sua relação com o nível de AFVD em pacientes com DPOC clinicamente estáveis é pouco conhecido. Objetivo: Identificar possíveis grupos (clusters) de acordo com a percepção da doença e identificar se há diferença no nível de AFVD e nos demais fatores clínicos, demográficos e psicossociais entre estes grupos. Métodos: Estudo transversal no qual foram recrutados 150 pacientes com DPOC e avaliados em relação à percepção da própria doença, auto-eficácia, suporte social, qualidade de vida, controle clínico da doença e nível de AFVD (Actigraph GT3x). Foi realizada uma análise de cluster de acordo com a percepção da doença para identificar grupos de pacientes com perfis semelhantes e investigada as características e diferenças entre os clusters. Resultados: A análise de cluster identificou dois grupos: O cluster 1 apresentou uma percepção mais negativa da doença (PND; n=95) e cluster 2 uma percepção mais positiva da doença (PPD; n=55). O cluster PND apresentou pior escolaridade, dispneia, auto-eficácia, qualidade de vida e controle clínico (p < 0,001 para todas as variáveis) em comparação ao cluster PPD. Não foi observada diferença em relação ao nível de AFVD entre os clusters. Conclusão: Pacientes com uma percepção negativa de sua doença também apresentaram pior dispnéia, autoeficácia, qualidade de vida, controle clinico e nível educacional apesar de não haver diferença na função pulmonar entre os clusters. Estes achados sugerem a relevância de investigar e identificar a percepção da doença para estabelecer melhores estratégias terapêuticas nesta população / Rationale: Illness perception (IP) concerns how patients evaluate living with a disease and this perceptions may influence quality of life health and patients\' adherence behaviors. However, how IP is related with daily life physical activity (DLPA) in COPD patients remains poorly known. Objective: To identify possible clusters according to COPD patients IPs and explore associations between IPs with DLPA and psycho-demographic factors. Methods: This cross-sectional study included 150 COPD outpatients in medical treatment from an University hospital. Illness perception, social support, clinical control, health-related quality of life, self-efficacy and DPLA (GT3X, accelerometer) were evaluated. Cluster analysis of IPs was used to establish groups of patients holding distinct beliefs. Differences between clusters were tested using a T-test or a Mann-Whitney-U-test. Results: Cluster analysis revealed two distinct groups. In the cluster NIP (negative illness perception; n=95) patients presented a worst IP than cluster PIP (positive illness perceptions; n=55). The NIP presented the worst education, dyspnea, self-efficacy, quality of life and clinical control (p < 0.0001 for all variables) compared to the cluster PIP. There was no difference in the level of DLPA. Conclusions: Patients with a negative perception of their disease also presented worse dyspnea, self-efficacy, quality of life, clinical control and educational level, although there was no difference in lung function among the clusters. These findings suggest the relevance of investigating and identifying the perception of the disease to establish better therapeutic strategies in this population
|
237 |
Mobilidade diafragmática em pacientes com DPOC: avaliação ultra-sonográfica do deslocamento crânio-caudal do ramo esquerdo da veia porta / Diaphragm mobility in COPD patients: ultrasound assessment of the craniocaudal displacement of the left branch of the portal veinWellington Pereira dos Santos Yamaguti 22 June 2007 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar a relação da mobilidade diafragmática com a função pulmonar e a força muscular respiratória em indivíduos com DPOC, utilizando a mensuração ultra-sonográfica do deslocamento crânio-caudal do ramo esquerdo da veia porta. Foram estudados 54 pacientes portadores de DPOC com hiperinsuflação pulmonar e 20 sujeitos saudáveis. Os parâmetros avaliados foram: mobilidade diafragmática, função pulmonar e as pressões respiratórias máximas. Pacientes com DPOC apresentaram menor mobilidade do diafragma (36,46 ± 10,90 mm) quando comparados a indivíduos saudáveis (46,33 ± 9,47) (p = 0,001). Nos indivíduos portadores de DPOC foram verificadas uma forte correlação com os parâmetros da função pulmonar que quantificam o aprisionamento de ar (VR: r = -0,60; p < 0,001; VR/CPT: r = -0,72; p < 0,001), uma moderada correlação com a obstrução de vias aéreas (VEF1: r = 0,55, p < 0,001; resistência das vias aéreas: r = -0,32, p = 0,02) e uma fraca correlação com a hiperinsuflação pulmonar (CPT: r = -0,28, p = 0,04). Não foi observada relação entre a mobilidade do diafragma e a força muscular respiratória (PImax: r = -0,11 e p = 0,43; PEmax: r = 0,03 e p = 0,80). Nossos resultados sugerem que a redução da mobilidade do diafragma em pacientes com DPOC ocorre principalmente devido ao aprisionamento de ar, não sendo influenciada pela hiperinsuflação pulmonar ou pela força muscular respiratória. / The purpose of this study was to use ultrasound to measure the craniocaudal displacement of the left branch of the portal vein in order to evaluate the relationship between pulmonary function and diaphragm mobility, as well as that between respiratory muscle strength and diaphragm mobility, in COPD patients. We studied 54 COPD patients with pulmonary hyperinflation, together with 20 healthy subjects. Pulmonary function, maximal respiratory pressures, and diaphragm mobility were evaluated. COPD patients presented less diaphragm mobility than did healthy individuals (36.46 +/- 10.90 mm vs. 46.33 +/- 9.47 mm, respectively) (p = 0.001). In COPD patients, we found that diaphragm mobility correlated strongly with pulmonary function parameters that quantify air trapping (RV: r = -0.60; p < 0.001; RV/TLC: r = -0.76; p < 0.001), moderately with airway obstruction (FEV1: r = 0.55, p < 0.001; airway resistance: r = -0.32, p = 0.02), and weakly with pulmonary hyperinflation (TLC: r = -0.28, p = 0.04). No relationship was observed between diaphragm mobility and respiratory muscle strength (maximal inspiratory pressure: r = -0.11 and p = 0.43; maximal expiratory pressure: r = 0.03 and p = 0.80). The results of this study suggest that the reduction in diaphragm mobility in COPD patients occurs mainly due to air trapping and is not influenced by respiratory muscle strength or pulmonary hyperinflation.
|
238 |
La dépression dans la maladie pulmonaire obstructive chronique prédit-elle la fréquentation et la conformité à l'exercice pendant la rééducation respiratoire, et le niveau d'exercice maintenu 9 mois plus tard? / Does depression in chronic obstructive pulmonary disease predict attendance and exercise compliance during pulmonary rehabilitation, and exercise levels maintained 9 months laterDuckworth, Kevin A. January 2017 (has links)
La maladie pulmonaire obstructive chronique (MPOC) est une maladie respiratoire irréversible, évolutive et très fréquente qui fait peser un lourd fardeau sur le système de santé, les patients et leurs proches. La réadaptation pulmonaire (RP) est efficace pour réduire la dyspnée et l’utilisation des ressources en soins de santé et pour améliorer la capacité physique et la qualité de vie des patients. L’entraînement physique est la pierre angulaire de la RP, mais elle n’est bénéfique que si les patients 1) assistent aux séances d’exercice, 2) se conforment à l'intensité des exercices prescrits et 3) maintiennent l'exercice physique régulier après la RP. La dépression comorbide est disproportionnée dans la MPOC et s’est révélée être un facteur prédictif de « mauvaise » fréquentation de la RP, et d'abandon de la pratique physique régulière après le programme. À notre connaissance, aucune étude ne s'est intéressée aux prédicteurs de conformité à l'intensité d'exercice prescrit pendant la RP et seules quelques études ont explorées les facteurs associés au maintien de l'exercice après la RP. L’objectif principal de cette étude consistait à examiner dans quelle mesure les symptômes dépressifs à l'entrée de la RP permettent de prédire 1) la présence aux séances de RP, 2) le respect de l'intensité (conformité) des exercices d’endurance prescrits pendant la RP, et 3) le niveau d’exercice physique maintenu 9 mois après la RP. Un deuxième objectif consistait à explorer d'autres variables susceptibles d'être associées à ces paramètres. Trente-six patients (64 % de femmes) atteints de la MPOC stable, modérée à sévère, ont été inscrits à un programme de RP de 12 semaines comportant 36 séances d’exercice physique supervisé. À l’entrée du RP les patients ont rempli l’Inventaire de Dépression de Beck (BDI-II, le prédicteur principal) et le formulaire C de l’Échelle du locus de contrôle sur la santé (LCS), et ont subi des tests de fonction pulmonaire et une épreuve d’effort progressif à vélo (pour déterminer l'intensité de l'exercice pour la RP). Ensuite, ils ont été répartis de façon aléatoire dans trois groupes à intensité d’exercice différente. La fréquentation de la RP était définie comme le pourcentage de séances suivies; la conformité, comme la durée d’entraînement pratiquée à la fréquence cardiaque cible; et le maintien de l'exercice physique régulier comme le niveau d’exercice fait au cours d’une semaine 9 mois après la RP (enregistré dans un journal d’activité physique et calculé en équivalents métaboliques de l’effort [MET] minutes ). La médiane (écart interquartile ou IQR) du score au BDI-II était de 8,5 points (6-13), la médiane (IQR) du taux de la fréquentation aux séances était de 83% (67-94), la médiane du taux de compliance à l’intensité d'exercice était de 94% (71-99), et la médiane du nombre de minutes MET après la RP était de 706 (445-1146). Les analyses de régression linéaire ne montrent pas de relation entre les symptômes dépressifs pré-RP et la fréquentation des séances de la RP (ß = 0,12; p = 0,478). Par-contre, ils étaient associés à la conformité à l'intensité de l’exercice physique pendant la RP (ß = -0,40; p = 0,047), et à la poursuite de la pratique d’un exercice physique régulier après la RP (ß = -0,50; p = 0,004). Les analyses étaient ajustées pour des covariables prédéfinies. Les analyses exploratoires ont révélé que certaines variables supplémentaires (y compris LCS) étaient associées aux issues mesurées. Les résultats de cette étude montrent que même les niveaux de dépression sous-cliniques pourraient jouer un rôle important dans la compliance aux programme de réentraînement, et au maintien d’un style de vie actif après la période de réadaptation. Cela a des implications pour améliorer le dépistage des « mauvais » résultats dans la RP et pour l'élaboration d'interventions ciblées pour améliorer les bénéfices pour la santé découlant de la réadaptation pour la MPOC. / Abstract : Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is an irreversible, progressive, and highly prevalent respiratory illness that poses a great burden on the healthcare system, patients, and their families. Pulmonary rehabilitation (PR) is effective in reducing dyspnea and health care resource utilization, and increasing exercise capacity and quality of life. Exercise training is the cornerstone of PR but is only beneficial if patients 1) attend sessions, 2) comply with the prescribed exercise regimen, and 3) maintain regular exercise after supervised PR ends. Comorbid depression is disproportionately high in COPD and has been found to predict poor attendance at PR and low levels of exercise maintained afterwards. To our knowledge, no study has investigated predictors of exercise compliance during PR, and only a few studies have examined predictors of exercise maintenance post PR. The primary objective of this study was to examine how much baseline depressive symptomatology can predict 1) PR attendance, 2) PR exercise compliance, and 3) levels of exercise maintained at 9-months post PR. A secondary, exploratory objective was to identify additional variables that might also have significant associations with these outcomes. Thirty-six patients (64% female) with stable COPD were enrolled in a 12-week 36-session supervised exercise intervention in the context of a PR program. Patients underwent evaluations at entry to PR which included the Beck Depression Inventory (BDI-II, the main predictor), the Multidimensional Health Locus of Control (HLC) Scale Form-C, pulmonary function tests, and an incremental cycling test (to determine the exercise intensity prescription). Patients were randomized to one of three groups of varying exercise intensity. Attendance was defined as the percent of total sessions attended, compliance as the percent of endurance training time exercising at a prescribed target heart rate, and post-PR exercise as the total exercise performed over a 7-day period recorded in a physical activity diary and calculated as metabolic equivalent of task (MET) minutes. Median (IQR) baseline BDI-II was 8.5 (6-13), median (IQR) percent attendance was 83 (67-94), median (IQR) percent exercise compliance was 94 (71-99), and median (IQR) exercise MET-minutes post PR was 706 (445-1146). In multiple regression analyses, baseline depressive symptomatology did not emerge as a significant independent predictor of PR attendance (ß = .12, p = .478), but was a significant predictor of PR exercise compliance (ß = -.40, p = .047), and of exercise maintained post PR (ß = -.50, p = .004), with adjustment for a-priori defined covariates. Secondary exploratory analyses revealed that certain additional variables (including HLC) had associations with particular outcomes. The findings suggest that even subclinical levels of depression can predict PR exercise compliance and post-PR exercise levels. This has implications for improving screening for, and understanding of, poor outcomes in PR and for developing targeted interventions to optimize the health benefits that can be derived during and after PR for COPD.
|
239 |
Efeitos do alongamento da musculatura respiratória com a técnica de alongamento passivo e contração-relaxamento na mecânica ventilatória e capacidade funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effects of respiratory muscle stretching with passive and hold-relax techniques on ventilatory mechanics and functional capacity in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseJuliano Takashi Wada 13 February 2015 (has links)
Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devido à obstrução brônquica e redução da retração elástica pulmonar apresentam o aumento do recrutamento da musculatura respiratória, predispondo à incoordenação toracoabdominal, aumentando o trabalho respiratório, provocando fadiga e dispnéia. O alongamento dos músculos respiratórios (AMR) poderia diminuir a atividade muscular, melhorar a sua capacidade contrátil e a mobilidade da caixa torácica otimizando a ventilação pulmonar, entretanto, estes efeitos nos músculos respiratórios permanecem desconhecidos. Objetivo: Avaliar os efeitos da adição do AMR associados à reabilitação pulmonar na mecânica ventilatória, na capacidade funcional e na atividade muscular em pacientes com DPOC. Método: Estudo randomizado e controlado incluiu 30 pacientes com DPOC que foram distribuídos aleatoriamente para os grupos: tratado (GT, n = 15) e controle (GC, n = 15). Todos os pacientes foram submetidos a 24 sessões de treinamento aeróbico duas vezes por semana. Além disso, o GT recebeu AMR e o GC recebeu o alongamento dos membros superiores e inferiores, antes dos exercícios aeróbicos. Foram avaliados: teste da capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos, TC6), mecânica toracoabdominal (pletismografia optoeletrônica, POE) e atividade muscular respiratória (eletromiografia de superfície, EMG) durante o exercício. Os dados representam a variação (delta)=pós- - pré-avaliação, foi utilizado o teste t para comparar os grupos e o nível de significância foi fixado em 5%. Resultados: O GT apresentou o aumento da capacidade funcional (25,14m +) com a redução da sensação de dispneia após o TC6 (p < 0,01), quando comparado ao GC. Provavelmente está relacionado com a melhora do volume da caixa torácica (p < 0,01), capacidade ventilatória (p < 0,01) com o aumento do volume e da contribuição do compartimento abdominal (p < 0,01). Observamos também no GT a redução da atividade muscular (p < 0,01) com maior eficiência ventilatória (p < 0,006). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a adição do AMR no treinamento aeróbio aumenta a capacidade funcional com diminuição da dispneia, melhora a eficácia da contração muscular e da capacidade ventilatória devido à maior participação do compartimento abdominal em pacientes com DPOC / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients due to bronchial obstruction and reduced lung elastic recoil present increased in the recruitment of respiratory muscles, predisposing an thoracoabdominal incoordination, major breathing work, causing fatigue and dyspnea. The respiratory muscles stretching (RMS) could decrease the muscle activity and improve their contractile capacity, chest wall mobility and optimize the pulmonary ventilation, however, this effect remains unknown. Objective: To evaluate the effects of adding the RMS associated with pulmonary rehabilitation in ventilatory mechanics, functional capacity and muscle activity in patients with COPD. Method: Randomized and controlled trial, enrolled 30 COPD patients who were randomly allocated into treatment (TG, n = 15) and control (CG, n = 15) groups. All patients underwent 24 sessions of aerobic training twice a week. In Addition, TG received RMS and CG received upper and lower limb stretching before aerobic exercises. Were evaluated: functional capacity (6-minute walking distance test, 6MWDT), thoracoabdominal mechanics (optoelectronic plethysmography, OEP) and respiratory muscle activity (surface electromyography, EMG) during exercise. The data represents the change (delta) = post- - pre-evaluation, a t-test was used to compare the groups, and the significance level was set at 5%. Results: TG showed improvement in the functional capacity (25,14m +) with decrease of the dyspnea sensation after the 6MWDT (p < 0.01), compared with CG. Probably is related with increased of chest wall volume (p < 0.01), ventilatory capacity (p < 0.01), volume and the contribution of the abdominal compartment (p < 0.01). We also observed in the TG, a reduction of respiratory muscle activity (p < 0,01) and the ratio between volume displaced (p < 0,006). Conclusion: Our results suggest that the addition of RMS to aerobic training increases the functional capacity with dyspnea reduction, improvement of efficacy of respiratory muscle contraction and ventilatory capacity due to higher participation of the abdominal compartment in patients with COPD
|
240 |
Estudo do padrão respiratório, movimentação toracoabdominal e ventilação em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica durante respiração diafragmática / Study of respiratory pattern, thoracoabdominal motion and ventilation in patients with chronic obstructive pulmonary disease during diaphragmatic breathingMarcelo Fernandes 11 January 2008 (has links)
Introdução: A respiração diafragmática (RD) é uma técnica que integra um conjunto de ações de auto-cuidado no programa de reabilitação pulmonar com objetivo de melhorar a mecânica ventilatória e reduzir a dispnéia em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). No entanto, questiona-se sua indicação e seus efeitos. Nesse contexto avaliamos o efeito da RD no padrão respiratório, movimento toracoabdominal e ventilação em pacientes com DPOC. Método: Foram estudados 44 indivíduos entre 45 e 75 anos conforme o grau de obstrução da via aérea (VEF1), divididos em grupos controle, DPOC moderado e DPOC grave. Avaliou-se padrão respiratório, movimento toracoabdominal e ventilação por meio de sistemas de pletismografia respiratória por indutância (Respitrace) e análise metabólica de gases (MGC) durante 10 minutos. Após quatro minutos de respiração tranqüila os indivíduos realizavam dois minutos de respiração diafragmática e novamente, quatro de respiração tranqüila. Dispnéia foi avaliada antes, durante e após a RD (escala de Borg modificada). Mobilidade diafragmática foi avaliada utilizando radiografias de tórax. Resultados: Verificou-se aumento do volume corrente e redução da freqüência respiratória durante a RD a partir da elevação do fluxo inspiratório médio e do tempo inspiratório. Houve maior participação do compartimento abdominal com o grupo moderado apresentando incoordenação. A ventilação pulmonar se elevou em associação à redução na ventilação em espaço morto, no equivalente ventilatório para o gás carbônico, e elevação da saturação periférica de oxigênio. Mobilidade diafragmática, ausência de dispnéia, menor grau de hipoxemia e movimento toracoabdominal coordenado associaram-se ao melhor desempenho da RD. Conclusões: A respiração diafragmática é capaz de promover melhora no padrão respiratório e eficiência ventilatória sem conduzir a dispnéia naqueles pacientes com sistema muscular respiratório preservado. / Introduction: Diaphragmatic breathing (DB) is a technique which is part of a set of self-care actions in the lung rehabilitation program for the purpose of improving the ventilatory mechanical and reducing dyspnea. There are doubts, however, as to its effects and recommended use. In this context we assessed the effect of the DB on respiratory pattern, thoracoabdominal motion and ventilation in patients with chronic pulmonary obstructive disease (COPD). Method: Forty-four subjects aged between 45 and 75 years were studied according to the degree of obstruction of the airway (FEV1). This group was subdivided into three: a control group and two others, respectively, of moderate and severe COPD. Their breathing pattern, thoracoabdominal motion and ventilation by means of respiratory inductive plethysmograph (Respitrace) and metabolic analysis of gases (MGC) systems were assessed during ten minutes. After four minutes of quiet breathing, the subjects would perform two minutes of the DB and four other minutes of quiet breathing. Dyspnea was assessed before, during and after diaphragmatic breathing (modified Borg scale). Diaphragmatic mobility was assessed by thoracic radiography. Results: An increase in tidal volume and a reduction in breathing frequency were found during DB as from the rise in mean inspiratory flow and inspiratory time. There was greater participation of the abdominal compartment with the moderate group presenting asynchronous motion. The pulmonary ventilation increased together with the reduction of the ventilation in the dead space and of the ventilatory equivalent for carbonic gas, with the increase in arterial oxygen saturation. Diaphragmatic mobility, absence of dyspnea, minor degree of hypoxemia and coordinated thoracoabdominal motion were associated with the better DB performance. Conclusions: Diaphragmatic breathing is capable of promoting an improvement in the breathing pattern and ventilatory efficiency without provoking dyspnea in patients whose muscular respiratory system has been preserved.
|
Page generated in 0.1107 seconds