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Problematika kojení u rozštěpových vad / Problems related to breastfeeding in cleft disorders

Mlezivová, Veronika January 2009 (has links)
In my thesis I describe problems related to breastfeeding in children with cleft disordres. In the first part, I present general knowledge general about breastfeeding and cleft disorders and specific problems that occur in particular cleft defects, and their management. I describe alternative feeding methods, considering advantages and disadvantages, and the possible effect on breastfeeding. Second part deals about the effect of breastfeeding on specific complications in children with cleft disorder, such as otitis media, growth retardation and others. The importance of lactation counselling is mentioned in the last part. The goal of my work is to bring the topic to the awareness of health professionals, to provide relevant information, and make the challenge of breastfeeding children with cleft disorders successful.
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Resistência laríngea em indivíduos com fechamento velofaríngeo marginal / Laryngeal resistance in individuals with marginal velopharyngeal closure

Carolina Macedo Battaiola Brustello 23 May 2007 (has links)
Objetivo: Verificar se pacientes com disfunção velofaríngea marginal modificam a resistência laríngea como uma estratégia para alcançar o fechamento velofaríngeo completo. Modelo: Análise prospectiva. Local de execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - USP (HRAC-USP). Participantes: 19 pacientes com fissura de palato operada, de ambos os sexos com idade entre 12 e 47 anos, apresentando fechamento velofaríngeo marginal (grupo M), e 19 indivíduos sem fissura (grupo C), de ambos os sexos com idade entre 14 e 35 anos. Variáveis: Resistência laríngea (R), pressão aérea intra-oral (Po) e fluxo oro-nasal (V), obtidos por meio de avaliação aerodinâmica utilizando-se o sistema PERCI-SARS, durante a produção da sílaba /pa/, com e sem a oclusão das narinas. Resultados: O valor médio de R, Po e V, no grupo com fechamento velofaríngeo marginal foi de, respectivamente, 4,8±10,8cmH2O/l/seg, 4,8±1,4cmH2O, 144,8±34,0ml/s sem a oclusão das narinas (Ms); de 4,0±14,3cmH2O/l/seg, 4,8±1,1cmH2O, 150,9±38,7ml/s com a oclusão das narinas (Mc) e de 9,2±13,4cmH2O/l/seg, 4,8±0,8cmH2O, 133,9±50,2ml/s no grupo controle (C). Não houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre os valores médios de R, Po e V dos grupos estudados. Conclusão: Esses resultados mostraram que os pacientes com fechamento velofaríngeo marginal estudados não modificaram a resistência laríngea como uma estratégia para melhorar a ressonância de fala. / Objective: To investigate whether patients with marginal velopharyngeal dysfunction modify the laryngeal resistance as a strategy to achieve complete velopharyngeal closure. Design: Prospective analysis. Setting: Laboratory of Physiology at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies - USP (HRAC-USP). Participants: 19 patients with repaired cleft palate, of both genders, aged 12 to 47 years, presenting marginal velopharyngeal closure (M group), and 19 individuals without clefts (C group), of both genders, aged 14 to 35 years. Variables: Laryngeal resistance (R), intraoral air pressure (Po) and oronasal airflow (V), obtained by aerodynamic evaluation by the PERCI-SARS system, during production of the syllable /pa/, with and without nostril occlusion. Results: The mean R, Po and V values for the group with marginal velopharyngeal closure was, respectively, 34.8±10.8cmH2O/l/sec, 4.8±1.4cmH2O, 144.8±34.0ml/s without nostril occlusion (Ms); 34.0±14.3cmH2O/l/sec, 4.8±1.1cmH2O, 150.9±38,7ml/s with nostril occlusion (Mc); the values observed for the control group (C) were 39.2±13,4cmH2O/l/sec, 4.8±0.8cmH2O, 133.9±50.2ml/s. There was no statistically significant difference (p<0.05) among the mean R, Po and V values of the study groups. Conclusion: These results demonstrate that the patients with marginal velopharyngeal closure investigated did not modify the laryngeal resistance as a strategy to improve speech resonance.
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O processo de enfrentamento vivido por pais de indivíduos com fissura labiopalatina, nas diferentes fases do desenvolvimento / The coping process experienced by parents of individuals with cleft lip and palate at the different stages of development

Ana Cristina Musa Minervino-Pereira 20 December 2005 (has links)
Objetivo: Descrever e analisar o processo de enfrentamento vivido por pais de indivíduos com fissura labiopalatina, nos seguintes períodos do desenvolvimento humano: por ocasião do nascimento, no início da educação formal e na adolescência. Modelo: estudo prospectivo que descreveu e comparou três grupos de pais de pacientes com fissura transforame em diferentes etapas do desenvolvimento. Local: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP/Bauru. Participantes: 150 pais de pacientes com fissura transforame inciso divididos em três grupos: G1- 50 pais de pacientes com fissura transforame incisivo não operada na faixa etária de zero a dois anos; G2- 50 pais de pacientes com fissura transforame incisivo, na faixa etária de seis a oito anos; G3- 50 pais de pacientes com fissura transforame incisivo, na faixa etária de 12 à 15 anos. Intervenções: Protocolo de entrevista, abordando questões sobre a identificação dos participantes, os sentimentos experienciados, as atitudes de enfrentamento, redes de apoio utilizadas e a influência da presença do filho na família, nas relações conjugais e nos irmãos. Variáveis: Diferentes fases do desenvolvimento: ocasião do nascimento, período escolar e adolescência. Resultados/Conclusões: Os resultados obtidos nesse estudo mostram que há poucas diferenças nas formas de enfrentamento utilizadas por pais de crianças com fissuras transforame nos diferentes períodos de desenvolvimento estudados. Todavia, observou-se que o Grupo 1 está mais suscetível ao momento que estão vivendo, uma vez que apresentam mais sentimentos negativos com relação à condição da sua criança do que os participantes dos demais grupos. Como conseqüência, apresentam estratégias de enfrentamento do tipo negativo e individual, com desdobramentos nos efeitos sobre os outros filhos não fissurados. Os dados obtidos sugerem o investimento de ações junto aos pais, no início da sua história com seu filho fissurado, de forma a possibilitar um relacionamento familiar sadio. / Objective: To describe and analyze the coping process experienced by parents of individuals with cleft lip and palate, at the following periods of human development: birth, onset of school education and adolescence. Model: Retrospective study to describe and compare three groups of parents of patients with complete cleft lip and palate at different stages of development. Setting: Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies – USP/Bauru. Participants: 150 parents of patients with complete cleft lip and palate divided into three groups: G1 - 50 parents of patients with unoperated complete cleft lip and palate aged 0 to 2 years; G2 - 50 parents of patients with complete cleft lip and palate aged 6 to 8 years; G3- 50 parents of patients with complete cleft lip and palate aged 12 to 15 years. Interventions: Interview protocol addressing questions on identification of participants, feelings experienced, coping attitudes, supporting networks used and the influence of presence of the child on the family, marital relationships and siblings. Variables: Different stages of development: birth, school age and adolescence. Results/Conclusions: The results achieved in the present study revealed few differences in the coping means used by parents of children with complete cleft lip and palate at the different developmental periods investigated. However, Group 1 was more susceptible to the period in which they are living, since they presented more negative feelings as to the condition of their child compared to the other groups. Consequently, they present negative and individual coping strategies, with effects on other non-cleft children. The data obtained suggest that the establishment of actions with the parents, since the onset of their story with their cleft child, would allow a healthy family relationship.
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Relação entre ceceio e índice oclusal em crianças com fissura labiopalatina / Relationship between occlusion and lisping in children with cleft lip and palate

Melina Evangelista Whitaker 17 August 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O ceceio tem sido descrito como uma alteração de fala esperada para pacientes com fissura de lábio e palato acompanhado de deficiência de crescimento maxilar. A relação entre as distorções na produção dos sons fricativos linguo-alveolares e a severidade da má oclusão não estão estabelecidos na população com fissura. OBJETIVO: Relacionar a presença de ceceio nos fonemas /s/ e /z/ com a deformidade dentofacial, de acordo com o índice oclusão, em crianças com fissura labiopalatina. METODOLOGIA: A amostra de fala e os modelos de gesso foram obtidos de 106 crianças com fissura labiopalatina operada durante a dentição mista e antes do tratamento ortodôntico. Foram realizadas filmagens com os indivíduos repetindo as frases /u sasi saiw sedu / e /zizi powzow na kaza da zeze/ e avaliadas por fonoaudiólogos com a intenção de identificar o ceceio nos fonemas de /s/ e /z/. Os modelos de gesso foram avaliados por ortodontistas usando o índice oclusal para identificar a relação inter-arcos. LOCAL: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP, Bauru. RESULTADOS: Foram encontradas concordância substancial intra-juízes (k=0,65) e concordância moderada a perfeita inter-juízes (k=0,58 1,00) durante a avaliação de ceceio para o fonema /s/ e /z/. Entre os ortodontistas foi encontrada uma concordância quase perfeita (k=0,81) durante a avaliação por meio do índice oclusal. A análise de regressão logísticas mostrou nenhuma associação significante entre o ceceio e o índice oclusal (p=0,802) e entre a idade (p=0,662) para o fonema /s/, e também sem significância entre o ceceio e o índice oclusal (p=0,525) e entre a idade (p=0,755) para o fonema /z/. CONCLUSÃO: Este estudo revelou que não houve relação estatisticamente significante, entre a presença de ceceio na fala, durante a produção dos fonemas /s/ e /z/, e a deformidade dentofacial, de acordo com o índice oclusal, em crianças com fissura transforame unilateral operada. / INTRODUCTION: Lisping has been described as an expected aspect of speech of individuals with history of cleft lip and palate who present with midfacial growth deficiency. The relationship between distortions during production of linguoalveolar fricative sounds and the severity of malocclusion has not been established for the population with cleft. OBJECTIVE: Correlation between lisping and dental arches relationship, according to oclusal index, in children with operated unilateral cleft lip and palate (UCLP). METHODOLOGY: Speech samples and dental arch casts were obtained from 106 children with operated UCLP during mixed dentition and before orthodontic treatment. Video-taped productions of the phrases /u sasi saiw sedu/ and /zizi powzow na kaza da zeze/ were rated by speech-language pathologists for the identification of lisping during /s/ and /z/. Dental arches casts were rated by orthodontists using the occlusal index to establish dental arches relationships. LOCAL: Hospital of Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, USP, Bauru -SP, Brazil. RESULTS: Substantial inter-judge agreement during auditory-perceptual ratings of lisping during /s/ and /z/ (kappa = 0.65) and moderate to perfect intra-judge agreement during auditory-perceptual ratings during /s/ e /z/ (k=0.58 1.00) were found. Almost perfect agreement was found between orthodontists while establishing five-years index (k=0.81). Multiple logistic regression showed no significant association between lisping and occlusal index (p=0.802) and age (p=0.662) for /s/, and between lisping and occlusal index (p=0.252) and age (p=0.755) for /z/. CONCLUSION: This study failed to reveal an association between lisping and dental arches relationship in children with operated UCLP.
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Alterações dos tecidos moles após avanço de maxila em pacientes com fissura labiopalatina / Soft tissue changes after maxillary advancement in patients with cleft lip and palate

Annie Karoline de Oliveira Tanaka 16 June 2015 (has links)
Indivíduos com fissura labiopalatina frequentemente necessitam de cirurgia de avanço maxilar para correção do desequilíbrio facial e das relações oclusais. A fibrose cicatricial do lábio superior, resultante de cirurgias prévias para fechamento da fissura, impede o crescimento ósseo adequado, causando deficiência maxilar significativa. Embora diversos estudos avaliem o perfil mole de pacientes submetidos à cirurgia ortognática, a maioria não inclui em sua amostra pacientes com fissura labiopalatina. A resposta dos tecidos moles em pacientes fissurados é incerta e de difícil previsibilidade no planejamento cirúrgico, sendo um fator limitante no resultado final. No presente trabalho, a análise cefalométrica dos tecidos moles foi realizada com o objetivo de estabelecer relações entre o avanço do tecido mole e tecido duro em pacientes fissurados, além de estudar o comportamento dessas estruturas frente ao avanço maxilar. O estudo foi observacional e descritivo e contou com uma amostra de 87 pacientes fissurados tratados cirurgicamente por meio de osteotomia Le Fort I com avanço maxilar. O tempo pós-operatório mínimo para estudo foi de 6 meses. As telerradiografias com tempos operatórios distintos foram digitalizadas e o traçado cefalométrico foi realizado através do software Dolphin Imaging. Para o cálculo do avanço maxilar médio, uma ferramenta do software foi utilizada permitindo a sobreposição das telerradiografias. A amostra foi então dividida de acordo com a amplitude de movimento e os resultados em tecido mole analisados. As maiores relações tecido mole/duro foram obtidas em avanços menores ou iguais a 5,0 mm. O overjet, overbite e o comprimento do lábio superior aumentaram enquanto que o nariz diminuiu em todas as amplitudes de movimento. Não houve alteração significativa no avanço do lábio superior, independente da quantidade de avanço. Em avanços de até 5,0 mm as repercussões em tecido mole foram mínimas, manifestando-se em maiores avanços. Nenhuma correlação significativa foi encontrada entre qualquer variável estudada e o avanço maxilar. O estudo revelou uma visão geral do comportamento das estruturas do tecido mole em pacientes fissurados frente à cirurgia ortognática. Tais informações auxiliam no planejamento cirúrgico prévio e favorecem a obtenção de perfil facial condizente ao planejado. / Individuals with cleft lip and palate frequently require maxillary advancement surgery to correct facial imbalance and occlusal relationship. The scarring of upper lip, resulting from previous cleft closure surgery, inhibits proper bone growth causing significant maxillary deficiency. Although several studies evaluate the soft tissue profile in patients undergoing orthognathic surgery, most of them do not include in their sample patients with cleft lip and palate. The soft tissue response in cleft patients is uncertain and difficult to predict in surgical planning, being a limiting factor in the final result. In this study the cephalometric analysis of soft tissues was performed in order to define relationships between the advancement of soft tissue and hard tissue in cleft patients. The behavior of these structures regarding to maxillary advancement was also analyzed. The study was observational and descriptive and included a sample of 87 patients treated surgically by Le Fort I osteotomy with maxillary advancement. The minimum post-operative time to study was 6 months. Lateral cephalometric radiographs with distinct post-surgical times were scanned and cephalometric tracing was performed by Dolphin Imaging software. To calculate the average maxillary advancement, a software tool was used to allow the overlay of radiographs. Then, the sample was divided according to advancement amplitude and the results in soft tissue were analyzed. The highest soft/hard tissue ratios were obtained in advancements smaller than or equal to 5.0 mm. Overjet, overbite and upper lip length increased while the nose decreased in all advancement amplitude. There was no significant change in upper lip advancement, regardless of the measurement of maxillary advancement. In advances of up to 5.0 mm the effects in soft tissue were minimal, manifesting in greater advances. No significant correlation was found between any variable studied and the maxillary advancement. The study revealed an overview of the behavior of soft tissue structures in cleft patients undergoing to orthognathic surgery. This information supports presurgical planning and it benefits into getting the planned facial profile.
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THAAS informatizado em crianças de sete anos com fissura labiopalatina: estudo comparativo / SAAAT Computerized in seven-years-old children with cleft lip and palate: comparative study

Karina Krähembühl Salvador 29 June 2011 (has links)
As fissuras labiopalatinas congênitas são malformações faciais que ocorrem durante o período fetal e embrionário. A otite média com efusão (OME) é amplamente citada na literatura como de grande ocorrência na população com e sem esta anomalia craniofacial. Repetidos episódios de OME, que ocasionam períodos de perda auditiva e consequente privação sensorial, podem afetar várias funções cognitivas, dentre elas, a atenção. O Teste de Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada Informatizado (THAAS-I) é um método de informação objetivo para descrever o comportamento de atenção auditiva em crianças. É uma tarefa de vigilância auditiva para medir a atenção da criança, indicada pelas respostas corretas para as pistas linguísticas específicas e para medir a atenção sustentada, indicada pela habilidade da criança em manter a atenção e a concentração na tarefa por um período de tempo prolongado. Objetivou-se verificar e comparar o desempenho de crianças de sete anos com e sem fissura labiopalatina no THAAS I. O grupo com fissura (GF) é constituído de 21 pacientes com fissura labiopalatina e o grupo controle (GC), de 22 escolares sem esta malformação. Os pacientes estavam na faixa etária de sete anos, possuíam audição dentro dos padrões de normalidade, ausência de dificuldade para compreender o teste, ausência de queixa e/ou afecção das vias aéreas superiores e inexistência de histórico de queixa de desatenção. O THAAS-I foi aplicado em cabina acústica apresentando de forma diótica, uma lista de 100 palavras monossilábicas, incluindo 20 ocorrências da palavra alvo \"não\", apresentadas seis vezes sem interrupção. A criança deveria pressionar o botão esquerdo do mouse (clicar) toda vez que ouvisse a palavra não. Foi considerado como erro de desatenção quando a criança não pressionou o botão do mouse em resposta à palavra alvo e como erro de impulsividade quando a criança pressionou o botão do mouse para outra palavra ao invés da palavra não. A soma do número de erros de desatenção e impulsividade resulta na pontuação total. O decréscimo de vigilância é obtido pela diferença entre o número de respostas corretas para a palavra não na 1ª e na 6ª apresentação. Como resultados, foram encontradas as médias de 60,2 e 51,8 de erros de desatenção para os grupos GF e GC respectivamente, assim como médias de 55,5 e 46,3 para erros de impulsividade, 115,7 e 97,9 para a pontuação total e médias de 3,9 e 4,0 para o decréscimo de vigilância desses grupos, de forma respectiva. Houve correlação forte e estatisticamente significante para os parâmetros desatenção/impulsividade, desatenção/pontuação total e impulsividade/pontuação total, para ambos os grupos. Foi encontrada correlação fraca e sem diferença estatisticamente significante para os parâmetros desatenção/decréscimo de vigilância, impulsividade/decréscimo de vigilância e pontuação total/decréscimo de vigilância para os dois grupos. Concluiu-se que o grupo com fissura labiopalatina apresentou maior número de erros que o grupo controle em relação à desatenção, impulsividade e pontuação total, porém sem diferença estatisticamente significante entre eles. O desempenho quanto ao decréscimo de vigilância foi semelhante entre os dois grupos estudados. / Congenital cleft lip and palate are facial malformations that occur during embryonic and fetal period. Otitis media with effusion (OME) is widely cited in the literature as being frequent in this population with and without craniofacial anomalies. Repeated episodes of OME, which cause periods of hearing loss and consequent sensory deprivation, can affect various cognitive functions, among them the attention. The Test of Sustained Auditory Attention Ability Computerized (SAAAT-C) is an objective method of information for describing the behavior of auditory attention in children. It is an auditory vigilance task to measure the child\'s attention, given the correct answers to the specific linguistic cues and to measure sustained attention as shown by the child\'s ability to maintain attention and concentration on the task for an extended period of time. This study aimed to examine and compare the performance of children of seven years with or without cleft lip and palate in SAAAT - C. The group with cleft (GF) is composed of 21 patients with cleft lip and palate, and the control group (CG) of 22 students without this malformation. Patients were aged seven years, had hearing within normal limits, no difficulty understanding the test, abuse and / or upper airways disease and a history of complaints of inattention. The SAAAT-C was administered in a soundproof booth, presenting in diotic a list of 100 monosyllabic words, including 20 occurrences of the target word \"no\", presented six times without interruption. The child should press the left mouse button (click) every time they heard the word \"no. Was considered as an error of inattention when the child did not press the mouse button in response to the target word, and as impulsiveness error when the child pressed the button on the mouse to another word instead of the word \"no\". The total of the number of errors of inattention and impulsivity results in the total score. The decrease in vigilance is obtained by the difference between the number of correct answers to the word \"no\" on the 1st and 6th presentation. As results were found averages of 60.2 and 51.8 errors of inattention to the SG and CG groups, respectively, as averages of 55.5 and 46.3 for errors of impulsiveness, 115.7 and 97.9 for the total score and averages of 3.9 and 4.0 for the decrease of surveillance of these groups. There was a strong and statistically significant correlation to the parameters inattention-impulsivity, inattention-total score and impulsivity-total score for both groups. A correlation was found weak, and without a statistically significant difference for the parameters: inattention and decreased surveillance, impulsivity and decreased surveillance, and total score and decreased surveillance for both groups. It was concluded that the CLP group had a higher number of errors than the control group regarding the Inattention, Impulsivity, and Total Score, but without statistically significant difference between them. The performance as to the Vigilance Decrement was similar between the two studied groups.
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Pré-competências para a aprendizagem de leitura e escrita de crianças com fissura labiopalatina / Pre- skills for learning reading and writing skills of children with cleft lip and palate.

Shaday Mastrangelo Prudenciatti Ikehara 19 June 2015 (has links)
Objetivo: Identificar as pré-competências para a aprendizagem da leitura e da escrita de crianças com fissura labiopalatina, caracterizando as funções perceptivas, do esquema corporal, da orientação espaço temporal, do desenvolvimento motor, da linguagem compreensiva e expressiva, e da consciência fonológica e comparar os desempenhos quanto aos tipos de fissura. Método: Participaram 120 crianças, ambos os sexos, de 05 e 06 anos, cursando o Jardim II e o 1º anos do ensino fundamental, compondo dois grupos: G1, como grupo alvo, formado por 60 crianças com fissura labiopalatina; e G2, como grupo controle, formado por 60 crianças. coleta de dados foram utilizados os instrumentos: Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, Bateria de Avaliação de Competências Iniciais para a Leitura e Escrita, Perfil de Habilidades Fonológicas, Boston Naming Test e as Figuras Complexas de Rey. Resultados: Quando comparados os desempenhos dos participantes do G1 segundo os tipos de fissura, não houve diferença estatística nas modalidades avaliadas. Porém, quando comparados os desempenhos do G1 e G2, verificou-se diferença estatística nas funções intelectuais (p=0,019), do esquema corporal (p=0,036) e dos domínios lexicais (p=0,036), indicando prejuízos nas habilidades cognitivas do grupo alvo. A análise do aproveitamento das atividades quanto às funções avaliadas, houve associação da BACLE com relação à pré-competência do esquema corporal e as Figuras Complexas de Rey, tanto na cópia (p=0,008) quanto na memória (p=0,036). Outra associação estatística constatada foi relacionada às Matrizes Progressivas Coloridas e Figuras Complexas de Rey, com relação à cópia (p=0,019). Discussão: A incidência dos déficits no G1 corroboraram dados da literatura. Participantes com fissura pré-forame tiveram desempenhos mais rebaixos, indicando diferencial fenotípico dessa população. A ausência de desempenhos por excelência no G2 foi sugestivo de interferências ambientais cujos alunos eram de região de baixo poder aquisitivo e cultural. Conclusão: O estudo concluiu que a amostra estratificada de participantes com fissura labiopalatina, comparada ao grupo sem a mesma condição, evidenciou déficits nas habilidades cognitivas e principalmente no domínio de competências necessárias à aquisição da leitura e escrita, indicativo de maior vulnerabilidade para as dificuldades na aprendizagem. / Objective: To identify the pre-skills for learning reading and writing of children with cleft lip and palate, featuring the perceptual functions of body schema, guidance between time and space, motor development, receptive and expressive language, phonological awareness and compare the performances with the kinds of fissure. Method:In the research, 120 children participated, from both genders, with 5 and 6 years, frequenting Garden II and the 1st year of primary school, composing two groups: G1, as a target group, consisting of 60 children with cleft lip and palate; and G2, as a control group, consisting of 60 children. In the data collection several instruments were used: Colored Progressive Matrices of Raven, Initial Skills Assessment Battery for Reading and Writing, Phonological Abilities Profile, Boston Naming Test and the ComplexRey Figures. Results: When comparing the performances of G1 participants according to kinds of fissure, there was no statistical difference in the assessed modalities. However, when compared the performances of G1 and G2, was founda significantstatistically difference in intellectual function (p = 0.019), body regimen (p = 0.036) and lexical areas (p = 0.036), indicating loss in cognitive abilities from the target group. The analysis of the use of activities as the assessed functions, there was an association of BACLE in relation with the pre-competence of the body schema and the Complex Rey Figures, both in copy (p = 0.008) and in memory (p = 0.036). Another significant statistical association was related to the Colored Progressive Matrices and Complex Rey Figures, encompassing the copy (p = 0.019). Discussion: The incidence of deficits in G1 corroborated literature data. Participants with pre-foramen fissure had more recesses of performance, indicatinga phenotypic populational difference. The absence of performance for excellence in G2 was suggestive of an environmental interference whose students were from regions of short acquisitive power and low cultural level. Conclusion: The study concluded that the stratified sample of participants with cleft lip and palate, compared to those without the same condition, showed deficits in cognitive abilities, mainly in the area of required skills for the acquisition of reading and writing, indicating greater vulnerability to difficulties in learning.
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Qualidade do sono de adultos jovens com fissura labiopalatina / Sleep quality assessment in young adults with repaired cleft lip and palate

Walter da Silva Junior 01 October 2013 (has links)
Objetivo: Determinar a qualidade de sono de adultos jovens com fissura labiopalatina operada, aferida por meio de três modalidades de questionários validados na literatura, e sua correlação com as variáveis: sexo, índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), circunferência cervical (CC), tipo de oclusão (classificação de Angle), cirurgia ortognática (CO), cirurgia nasal (CN), retalho faríngeo (RF) e tipo de fissura (TF). Método: Foram avaliados, prospectivamente, 90 pacientes, com fissura de palato±lábio reparada, com idade média de 24±3 anos (20 a 29), sendo 49 do sexo masculino e 41 do sexo feminino. Dados como raça, peso e altura (IMC), tipo de fissura e cirurgias realizadas (cirurgia nasal, ortognática e retalho faríngeo) foram coletados dos prontuários. Todos pacientes realizaram exame físico, com medidas de CA, CC e classificação de Angle. A qualidade do sono foi investigada pelos questionários: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e Questionário de Berlin (QB). A associação entre as variáveis foi feita por meio do teste do qui-quadrado, sendo aceitos como significantes valores de p<0,05. Local de execução: Laboratório de Fisiologia e Setor de Prótese do HRAC/USP. Resultados: Com a aplicação dos questionários IQSP, ESE e QB observou-se que 62% dos pacientes estudados apresentaram qualidade do sono ruim, 26% apresentaram sonolência diurna excessiva e 33% apresentavam alto risco para síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). Observou-se correlação positiva entre alto risco para SAOS, avaliado pelo QB, e as variáveis IMC e RF. Para as demais, não se demonstrou correlação estatisticamente significante. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, conclui-se que uma parcela importante dos indivíduos com fissura labiopalatina operada apresentam qualidade do sono ruim, sonolência diurna excessiva e alto risco para SAOS. Os questionários se mostraram instrumentos de fácil aplicação e permitiram obter um panorama geral da qualidade de sono na população estudada, a ser investigada em maior profundidade com o uso da polissonografia, o método padrão-ouro para o diagnóstico das desordens respiratórias do sono / Objectives: To investigate sleep quality in young adults with repaired cleft lip and palate, measured by three different types of validated questionnaires, and its correlation with gender, body mass index (BMI), waist circumference (WC), neck circumference (NC), type of occlusion (Angle classification), orthognathic surgery (OS), pharyngeal flap (PF), nasal surgery (NS) and cleft type (CT). Methods: Ninety patients were analyzed, aged 20-29 years, 49 male and 41 female. The assessment of sleep quality was performed by applying three questionnaires: Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Epworth Sleepiness Scale (ESS) and Berlin Questionnaire (BQ). Results were correlated with gender, BMI, WC, NC, previous OS, PF, NS, CT and type of occlusion (Angle classification). The association between variables was performed using the chi-square test and p<0.05 was considered significant. Setting: Laboratory of Physiology and Clinics of Oral Rehabilitation, HRAC/USP. Results: PSQI, ESS and BQ have shown that 62% of the patients analyzed exhibited poor sleep quality, 26% had excessive daytime sleepiness and 33% had high risk for obstructive sleep apnea (OAS). Statistical analysis showed a positive correlation between high risk for OAS and BMI and PF was observed. The other variables analyzed did not correlate with the results obtained in the questionnaires. Conclusion: Based on these results, it is possible to conclude that a significant number of young adults with repaired cleft palate presented poor sleep quality, excessive daytime sleepiness and high risk for OSA. Questionnaires are tools for easy application and allowed to get an overall view of the sleep quality of the cleft population, to be further investigated by using polysomnography, the gold-standard method for the diagnosis of sleep respiratory disorders
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Ressonância de fala e complicações cirúrgicas após palatoplastia primária com veloplastia intravelar em pacientes com fissura de lábio e palato / Speech resonance and surgical complications after primary palatoplasty with intravelar veloplasty in individuals with cleft lip and palate.

Victor Zillo Bosi 14 July 2014 (has links)
Introdução: A correção cirúrgica primária do palato é de fundamental importância na reabilitação do indivíduo com fissura labiopalatina e visa tanto a restauração anatômica local, com o fechamento da comunicação existente entre a cavidade nasal e oral, como a restauração funcional do anel velofaríngeo por meio do reposicionamento dos músculos palatinos. Ao longo dos anos, as técnicas de fechamento de palato foram evoluindo progressivamente utilizando, cada vez mais, o procedimento de reposicionamento da musculatura responsável pelo fechamento do esfíncter velofaríngeo, denominado veloplastia intravelar. Tal procedimento favorece o funcionamento sinérgico da musculatura velar e faríngea evitando, assim, os sintomas decorrentes da insuficiência velofaríngea. No entanto, apesar de todos os esforços no sentido de conseguir o funcionamento velofaríngeo adequado, intercorrências intra-operatórias e complicações pós-operatórias imediatas e/ou tardias podem contribuir para o insucesso da palatoplastia primária e, consequentemente, levar ao aparecimento de hipernasalidade. Objetivos: Investigar o efeito da palatoplastia primária realizada com veloplastia intravelar sobre a ressonância da fala e o índice de intercorrências intra-operatórias e complicações pós-operatórias da cirurgia e, ainda, correlacionar as intercorrências e complicações pós-operatórias com os resultados de ressonância. Material e Métodos: Foram avaliados, prospectivamente, 60 pacientes com fissura labiopalatina, de ambos os sexos, submetidos à correção primária do palato aos 13 meses de idade, em média, por um único cirurgião plástico. Todos os pacientes foram submetidos à palatoplastia primária com veloplastia intravelar, utilizando amplo descolamento muscular da mucosa nasal e mínimo descolamento da mucosa oral e reposicionamento posterior do grupo muscular. Intercorrências intra-operatórias, tais como, sangramento excessivo, lasceração da mucosa, extubação e as complicações pós-operatórias imediatas e tardias, tais como febre, tosse, choro, vômito, infecção cirúrgica, infecção não cirúrgica e trauma local foram investigadas, por meio de anotações feitas no prontuário e pelo relato dos pais. A presença e localização de fístula ou deiscência do palato foi feita por meio de avaliação clínica realizada pelo mesmo cirurgião plástico, 14,8 meses, em média, após a cirurgia. Os pacientes foram submetidos, também, à gravação em áudio de amostra de fala, as quais foram analisadas por três fonoaudiólogas, que classificaram a hipernasalidade da fala em presente ou ausente. O escore final da hipernasalidade foi obtido pelo consenso entre as três avaliadoras. As intercorrências intra-operatórias e as complicações pós-operatórias foram analisadas de forma descritiva. A associação entre as intercorrências intra-operatórias e complicações imediatas e tardias com a formação de fístulas, bem como a associação entre a ocorrência de fístulas e deiscências com a presença e ausência de hipernasalidade foram analisadas por meio de Teste Exato de Fisher. Resultados: Verificou-se 5% de intercorrências intra-operatórias (sangramento excessivo e lasceração de mucosa), 20% de complicações imediatas (tosse, febre, choro, sangramento e vômito) e 13,3% de complicações tardias (tosse, sangramento e infecção não cirúrgica). O índice de ocorrência de fístulas foi de 16,67% e de deiscências foi de 5%. A proporção de hipernasalidade foi de 18,6%. Conclusão: A palatoplastia com veloplastia intravelar utilizada no presente estudo demonstrou ser uma técnica segura, de fácil execução, eficiente para a fala e com baixos índices de complicações. / Introduction: Primary surgical palate repair is fundamental for the rehabilitation of individuals with cleft lip and palate. This procedure aims at local anatomic restoration, closing the communication between nasal and oral cavities, but also at functional restoration of the velopharynx by repositioning of the palatal muscles. Along the years, the techniques for palate repair have been progressively improved, increasingly using the procedure for repositioning of velopharyngeal sphincter muscles, called intravelar veloplasty. This procedure favors the synergic functioning of the velar and pharyngeal musculature, thus avoiding the symptoms of velopharyngeal insufficiency. However, despite all efforts to achieve an adequate velopharyngeal closure, intraoperative events and immediate and/or late postoperative complications may contribute to the failure of primary palatoplasty, consequently leading to the occurrence of hypernasality. Objectives: To investigate the effect of primary palatoplasty with intravelar veloplasty on the speech resonance, the rate of intraoperative events and postoperative complications of surgery, as well as to correlate the events and postoperative complications with resonance outcomes. Material and Methods: A total of 60 individuals with cleft lip and palate were prospectively evaluated, of both genders, underwent primary palate repair at 13 months of age in the average, by a single plastic surgeon. All individuals were submitted to primary palatoplasty with intravelar veloplasty, with wide muscular dissection of the nasal mucosa, minimum dissection of the oral mucosa and posterior muscle repositioning. Intraoperative events, such as excessive bleeding, mucosal laceration and extubation; and immediate and late postoperative complications, including fever, cough, crying, vomiting, surgical infection, non-surgical infection and local trauma were assessed from the patients records and parents reports. The presence and location of palatal fistula or dehiscence were clinically analyzed by the same plastic surgeon, at 14.8 months after surgery in the average. The individuals were also submitted to audio recording of speech samples, which were analyzed by three speech-language pathologists who scored the speech hypernasality as present or absent. The final score of hypernasality was obtained by consensus among the three examiners. The intraoperative events and postoperative complications were descriptively analyzed. The Fishers exact test was applied to investigate the association between intraoperative events, immediate and late complications and the occurrence of fistulas, as well as between the occurrence of fistulas and dehiscences and the presence or absence of hypernasality. Results: The findings revealed 5% of intraoperative events (excessive bleeding and mucosal laceration), 20% of immediate complications (cough, fever, crying, bleeding and vomiting) and 13.3% of late complications (cough, bleeding and non-surgical infection). The occurrence of fistulas was 16.67%, and dehiscences were observed in 5%. The proportion of hypernasality was 18.6%. Conclusion: Palatoplasty with intravelar veloplasty used in the present study presented to be a safe technique, with easy accomplishment, effective for speech and with low rates of complications.
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Influência do treinamento dos avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade / Influence of examiner training on the perceptual assessment of hypernasality

Adriana Cristina de Almeida Santos Furlan de Oliveira 18 July 2014 (has links)
Introdução: Um alto índice de concordância no julgamento perceptivo da hipernasalidade entre diferentes avaliadores é difícil de ser alcançado, devido à subjetividade deste tipo de avaliação. O treinamento prévio dos avaliadores e a padronização dos critérios de análise pode ser uma estratégia efetiva para minimizar o efeito da subjetividade do julgamento perceptivo e aumentar a concordância entre os avaliadores. Objetivo: Investigar a influência do treinamento prévio sobre a concordância entre diferentes avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. Material e Método: Três fonoaudiólogas experientes analisaram, individualmente, em duas etapas, 77 amostras de fala gravadas em áudio, de indivíduos com fissura de palato reparada. Na primeira etapa, as avaliadoras classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, em uma escala de 4 pontos: 1=ausência de hipernasalidade, 2=hipernasalidade leve, 3=moderada e 4=grave. Setenta dias após, estas avaliadoras foram submetidas a um treinamento, onde foram definidas, por consenso, as amostras de fala representativas das 4 categorias da escala, as quais foram utilizadas como modelos de referência para o julgamento da hipernasalidade na etapa seguinte. Na segunda etapa, as avaliadoras, individualmente, analisaram as mesmas amostras e julgaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos, utilizando como critério de classificação as referências definidas no treinamento. Foram estabelecidos os índices de concordância inter e intra-avaliadores nas duas etapas utilizando-se o Coeficiente Kappa. Estes índices foram comparados estatisticamente por meio do teste Z. Resultados: Verificou-se que o coeficiente de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido antes do treinamento entre as três avaliadoras foi de 0,37 (regular) e após o treinamento foi de 0,54 (moderado). A análise estatística mostrou que o índice de concordância após o treinamento foi significantemente maior do que o obtido antes do treinamento (p=0,044). A análise dos índices de concordância intra-avaliadores entre as duas etapas do estudo mostrou que, para a avaliadora 1 o índice aumentou de 0,38 (regular) para 0,61 (substancial); para a avaliadora 2, aumentou de 0,39 (regular) para 0,92 (quase perfeita) e, para a avaliadora 3, reduziu de 0,76 (substancial) para 0,50 (moderada). Diferença estatisticamente significante foi encontrada somente para a avaliadora 2 (p=0,004). Conclusão: O treinamento das avaliadoras e a definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levaram ao aumento do índice de concordância inter e intra-avaliadores. Esses resultados reforçam a importância de se estabelecer critérios padronizados a fim de minimizar a influência de padrões internos individuais no julgamento perceptivo da fala. / Introduction: A high rate of agreement in the perceptual assessment of hypernasality is hardly achieved among different examiners, due to the subjectivity of this type of analysis. Previous training of examiners and the establishment of analysis criteria may be an effective strategy to minimize the effect of subjectivity on the perceptual assessment and increase the agreement among examiners. Objective: To investigate the influence of previous training on the agreement among different examiners in the perceptual assessment of hypernasality. Material and method: Three experienced speech therapists individually analyzed 77 audio-recorded speech samples of individuals with repaired cleft palate, in two stages. In the first stage, the examiners classified hypernasality according to their own criteria in a 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate and 4=severe. After 70 days, the examiners were submitted to training, in which speech samples representing the four categories in the scale were defined by consensus, and were used as reference models for the assessment of hypernasality in the following stage. On the second stage, the examiners individually analyzed the same samples and classified hypernasality in a 4-point scale, using as criteria the references defined during training. The inter- and intraexaminer agreements in the two stages were calculated by the Kappa coefficient. These values were statistically compared by the Z test. Results: The agreement concerning the degree of hypernasality achieved among the three examiners was 0.37 (regular) before training and 0.54 (moderate) after training. Statistical analysis revealed that the agreement after training was significantly higher than the agreement achieved before training (p=0.044). Analysis of intraexaminer agreement between the two stages revealed that, for examiner 1, the agreement was increased from 0.38 (regular) to 0.61 (substantial); for examiner 2, it was increased from 0.39 (regular) to 0.92 (almost perfect), and for examiner 3, it was reduced from 0.76 (substantial) to 0.50 (moderate). Statistically significant difference was only observed for examiner 2 (p=0.004). Conclusion: Examiner training and the definition of criteria for classification of hypernasality increased the inter- and intraexaminer agreement. These outcomes reinforce the need to establish standardized criteria to minimize the influence of individual internal standards on the perceptual assessment of speech.

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