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Efecto de distintos niveles de déficit hídrico sobre la fotoinhibición y fotosíntesis en Vitis vinifera L. cv. CarménèreReyes Peñailillo, Felipe Andrés January 2016 (has links)
Tesis para optar al Título Profesional de Ingeniero Agrónomo y al Grado de Magíster en Enología y Vitivinicultura / La luz es esencial para la fotosíntesis pero también puede generar daño en el aparato fotosintético, fenómeno conocido como fotoinhibición. La fotoinhibición es la reducción de la tasa fotosintética en respuesta a una condición de exposición, ya sea prolongada o excesiva, de alta intensidad lumínica (Takahashi y Badger, 2011). Se ha determinado que el fotodaño ocurre principalmente a nivel de la proteína D1 del centro de reacción del fotosistema II (PSII), como una consecuencia de la luz absorbida por las clorofilas, y del “cluster” de manganeso, por acción directa de la luz ultra violeta y luz azul, al tener un espectro de absorción similar al del fotodaño del PSII (Andersson y Aro, 2001; Ohnishi et al., 2005; Hakala et al.,2006; Murata et al., 2007; Nishiyama et al., 2011). Además, este proceso conlleva fotoinactivación de los centros de reacción del PSII y una interrupción en la transferencia de electrones entre los fotosistemas (Palliotti et al., 2009; Goh et al., 2012).
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Defesa antioxidativa em plantas de arroz duplamente silenciadas nas APXs citosólicas e expostas a estresses abióticosFontenele, Adailton de Vasconcelos January 2011 (has links)
FONTENELE, A. V. de. Defesa antioxidativa em plantas de arroz duplamente silenciadas nas APXs citosólicas e expostas a estresses abióticos. 93 f. 2011. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Aline Nascimento (vieiraaline@yahoo.com.br) on 2013-05-20T17:21:05Z
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Previous issue date: 2011 / The aim of this study was to characterize physiological and biochemical aspects that show if rice plants (Oryza sativa) knockdown on cytosolic ascorbate peroxidase enzyme (cAPX) are more susceptible to oxidative stress than the wild type plants. APX is an important enzyme from oxidative metabolism of plants, acting on regulation of the endogenous levels of hydrogen peroxide (H2O2). For this, rice plants knockdown on cAPX (Apx1/2s) and wild type (WT) were used for the experimentation. The plants were silenced by interference RNA technical (iRNA) and were grown for 35 days into 1.5 L pots containing nutritive solution under greenhouse conditions. The experiment I was performed with leaves segments immersed in methyl viologen (MV) 50 μM for 24h and the experiment II was performed by application of the following treatments: salt stress, high light and MV. The results from experiment I shown Apx1/2s plants have a higher level of H2O2 high than the levels found on WT rice plants, suggesting that Apx1/2s plants present a level of H2O2 near a level of cell signaling. The fact of WT plants had accumulated H2O2 1h after the treatment suggest the necessity of a signaling H2O2 level for stimulate defense systems. Apx1/2s plants unlike of WT plants presented a constant decline on H2O2 content, indicating a likely H2O2 scavenging excess. After 3h of treatment the chloroplastic enzymes SOD, APX and PHGPx presented upper active in Apx1/2s plants, in control and stress, compared with WT plants. These results suggest the existence of an antioxidant system quite active in the Apx1/2s plants. In experiment II the Apx1/2s plants presented no differences in the photochemical parameters when compared with WT plants, even possessing a smaller photosynthesis under controlled conditions. The energy dissipation (NPQ) in the Apx1/2s plants under high light was, in average, higher than WT plants, suggesting better energy dissipation. Even with efficient energy dissipation, the plants could not avoid the excess of energy in the photosystem and they suffered photoinhibition and damage in photosynthetic apparatus (Fv/Fm). In relation the WT plants, Apx1/2s plants presented a higher activity of antioxidant enzymes SOD, CAT and PHGPx under controlled conditions, probably intending compensate the lack of cAPX. In the MV treatment the chloroplastic PHGPx was stimulated above 100% in the Apx1/2s plants, indicating that these plants can repair oxidative damage faster than the WT plants. The results suggest that Apx1/2s plants, despite the absence of cAPX, activated additional security systems to compensate the lack of cAPX and respond quickly and efficiently to stress situations. / O objetivo do presente trabalho foi caracterizar aspectos fisiológicos e bioquímicos que mostrem se plantas de arroz (Oryza sativa) deficientes da enzima citosólica peroxidase do ascorbato (cAPX) são mais suscetíveis ao estresse oxidativo do que as plantas com cAPX. A APX é uma importante enzima do metabolismo oxidativo de plantas, atuando na regulação dos níveis endógenos do peróxido de hidrogênio (H2O2). Para isso, plantas deficientes em cAPX (Apx1/2s) e plantas não transformadas (WT) foram utilizadas para a experimentação. As plantas foram silenciadas pela técnica do RNA de interferência (iRNA) e cultivadas por 35 dias em vasos de 1.5 L contendo solução nutritiva sob condições de casa de vegetação. O experimento I foi realizado com segmentos de folhas imersos em metil-viologênio (MV) 50 M durante 24h, e o experimento II foi realizado pela aplicação dos seguintes estresses abióticos: salinidade, alta luminosidade e MV. Os resultados do experimento I mostraram que as plantas Apx1/2s possuem um nível basal de H2O2 maior do que os níveis encontrados nas plantas WT, sugerindo que as plantas Apx1/2s apresentam um nível de H2O2 próximo de um nível de sinalização celular. O fato das plantas WT terem acumulado H2O2 após 1h de tratamento sugere a necessidade de um nível sinalizador de H2O2 para ativação dos sistemas de defesa. As plantas Apx1/2s ao contrario das WT apresentaram uma queda constante no conteúdo de H2O2, indicando uma provável remoção do excesso de H2O2. Após 3h de tratamento as enzimas SOD, APX e PHGPx de cloroplasto apresentaram atividade superior nas plantas Apx1/2s, tanto no controle quanto no estresse, comparadas com as plantas WT. Esses resultados sugerem existência de um sistema antioxidante bastante ativado nas plantas Apx1/2s. No experimento II as plantas Apx1/2s não apresentaram diferenças nos parâmetros fotoquímicos quando comparadas com as plantas WT, mesmo possuindo uma menor fotossíntese em condições controle. A dissipação do excesso de energia (NPQ) nas plantas Apx1/2s tratadas com luz foi, em média, maior que das plantas WT, indicando uma possível maior eficiência na dissipação de energia. Mesmo com eficiente dissipação de energia ambas as plantas não conseguiram evitar energia excessiva no fotossistema e acabaram sofrendo fotoinibição e danos no aparato fotossintético (Fv/Fm). Em relação às plantas WT, as Apx1/2s apresentaram maior atividade das enzimas antioxidativas SOD, CAT e PHGPx nas condições controle, na provável tentativa de compensar a ausência da cAPX. No tratamento com MV a isoforma cloroplástica da PHGPx foi estimulada em mais de 100% nas plantas Apx1/2s, indicando que essas plantas podem reparar danos oxidativos com mais rapidez que as WT. Os dados sugerem que as plantas Apx1/2s, apesar da ausência da cAPX, ativam sistemas adicionais de proteção antioxidativa para compensar essa ausência e responder mais rápida e eficientemente a situações de estresse.
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A novel low- cost chlorophyll fluorescence Sensor for early detection of environmental pollution / Um sensor novo de baixo custo para fluorescência da clorofila para a detecção precoce de poluição ambientalGull, Christopher Johannes 03 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A poluição afeta seriamente todos os organismos vivos, assim como economias que dependem, diretamente ou indiretamente, de recursos naturais. O monitoramento ambiental de estresses das plantas, causadas pelos poluentes, é necessário para antecipar e evitar os efeitos negativos antes que se manifestem como danos visíveis. A ausência de monitoramento constante das plantas resulta em diminuição do crescimento das culturas, danos aos ecossistemas, problemas de saúde, e, no fim das contas, perdas econômicas. Especialmente ao redor das áreas afetadas, como, por exemplo, depósitos de resíduos, mineradoras e indústrias, mas também dentro e ao redor das áreas urbanas, é importante reconhecer os problemas potenciais do meio ambiente que possam surgir por causa das atividades humanas. Entre as consequências estão chuva ácida, contaminação de metais pesados, ozônio superficial, modificações de temperatura, e seca, causando alterações na fisiologia vegetal, especificamente na eficiência fotossintética e conteúdo de clorofila. A medição da eficiência fotossintética das plantas, i.e. vitalidade, usando fluorômetros comerciais tais como aparelhos PAM (modulação de amplitude de pulso), torna-se um desafio, uma vez que custo, complexidade e os métodos de medição tornam difíceis o monitoramento em tempo real. Apesar dos aparelhos possuírem alta precisão, podem meramente fornecer uma medição “instantânea” de áreas pequenas. Assim, torna-se difícil o entendimento da vitalidade e eficiência das plantas em grandes áreas e períodos longos, resultando, muitas vezes, que ações sejam tomadas apenas após mudanças significativas nas plantas e na produtividade. Uma solução para o produtor em áreas impactadas por poluentes poderia ser a obtenção de vários desses aparelhos e empregar trabalhadores dedicados exclusivamente para o monitoramento de saúde das plantas, mas isto é caro e ineficiente. Outra solução seria simplificar os equipamentos de medição, e usar vários deles. De fato, neste trabalho nós nos concentramos na resolução deste problema, reduzindo o custo e a complexidade, e eliminando a necessidade de intervenção humana no processo de medição. Propõe-se um sistema de sensores de fluorescência de clorofila de baixo custo que pode monitorar, simultaneamente e sem fios, várias plantas individuais. Estes sensores foram desenvolvidos, prototipados e construídos do zero para dar precisão razoável, com a capacidade de diferenciar entre plantas submetidas à estresse e sem estresse. Nos casos em que o sistema, o Sensor CFY (rendimento fluorescência da clorofila), não possua alta precisão, o sistema compensa em várias medições simultâneas de uma rede de sensores. Isto é, o protótipo do sensor é, inerentemente, desenvolvido para ser usado em redes sem fio (WSN). Usando duas espécies de plantas, Clusia hilariana e Paspalum densum, foi construído, testado e verificado as nossas metodologias e o nosso protótipo através de uma série de experimentos. Baseado nisso, foram observado resultados significativos quando utilizamos o sensor em uma rede de sensores emulado, usando um sensor único em várias plantas durante um longo período de tempo. Foi possível a discriminação entre plantas nos grupos de estresse e as do controle, assim como a descoberta rápida bem antes de danos se manifestarem nas folhas. Concluímos que é, de fato, possível a detecção da estresse nas plantas utilizando métodos de baixo custo, assim como fazê-lo automaticamente e em tempo real, permitindo a detecção precoce de poluição e fornecendo, por exemplo, tempo suficiente para um produtor resolver os problemas antes de eles se tornarem irreversíveis e dispendiosos. / Pollution seriously affects all living organisms as well as economies directly or indirectly relying on natural growth resources. Monitoring the environment for stresses in plants, caused by pollutants, is necessary in order to anticipate and counteract the adverse effects before they manifest as visible damage. Failure to constantly monitor plants results in decreased crop growth, damage to ecosystems, health-related issues, and, ultimately, economic losses. Especially around affected areas, such as waste deposits, mining activities and factories, but also in and around urban areas, it is important to acknowledge the potential environmental issues that may arise from human activities. Among the consequences we find acid rain, heavy metal contamination, surface ozone, changes in temperature, and drought, contributing to alterations in plant physiology, specifically chlorophyll content and photosynthetic efficiency. Measuring plant efficiency, thus health, using commercial fluorometers, such as PAM (pulse-amplitude modulation) devices, presents a challenge, since cost, complexity and the measurement methods make real-time monitoring a difficult proposition. Although such devices are high-precision instruments, they are merely able to provide ‘snapshots’ of small areas. This makes it difficult to understand the health of plants over large areas and over extended periods of time, frequently resulting in actions taken only after significant changes to plants and productivity. One solution would be for a farmer in an area impacted by pollution to acquire multiple of these devices and to employ a workforce dedicated solely to monitoring plant health, but this is costly and inefficient. Another solution would be to simplify the devices with which to measure, and use a multitude of these. Indeed, in this work, we focus on solving this problem, by reducing costs and complexity, and eliminating the need for human input in the measurement process. We propose a system of low-cost chlorophyll fluorescence sensors able to monitor a large number of individual plants at the same time and wirelessly. These sensors have been designed, prototyped and built from the ground up to provide reasonable accuracy, and capacity for discriminating between plants subjected to stress from non-stressed plants. Where our sensor system, the CFY (chlorophyll fluorescence yield) Sensor, lacks in accuracy, it compensates with a multitude of potential simultaneous measurements from an array of sensors within a network. For this reason, the sensor prototype is inherently designed for wireless sensor networks (WSN). Using two species of plants, Clusia hilariana and Paspalum densum, we have built, tested and verified our methodologies and prototype sensors through a series of experiments. Through these, we observed significant results when employed in an emulated sensor network using one sensor on a large number of plants over extended periods of time. Differentiating the stressed group from the control group was possible, in addition to rapid and well before any visible damage had manifested on leaves. We conclude that it is indeed possible to not only detect plant stress using low-cost methods, but also to do so automatically and in real-time, allowing for early-detection of pollution and providing e.g. a farmer enough time to resolve problems before they become irreversible and costly.
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Impacto das emissões de fluoreto em Ouro Preto, MG, avaliados mediante bioindicadores vegetais ativos e passivos / Impact of fluoride emissions at Ouro Preto, MG, Brazil, evaluated by passive and ative plant indicatorsDivan Junior, Armando Molina 11 October 2002 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-06-13T15:01:45Z
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Previous issue date: 2002-10-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Com o objetivo de avaliar a distribuição geográfica das emissões de fluoreto de uma fonte isolada em Ouro Preto, MG e identificar respostas precoces não-visíveis da injúria por fluoreto foram determinados os efeitos temporais e espaciais do poluente atmosférico mediante metodologia de bioindicação passiva e ativa. Na bioindicação passiva determinou-se os teores de fluoreto em folhas de algumas espécies vegetais herbáceas coletadas a diferentes distâncias da fonte emissora. As espécies avaliadas foram: Baccharis dracunculifolia, Bidens pilosa, Borreria verticillata, Calopogonium mucunoides, Erigeron bonariensis, Hedychium coronarium, Ipomea purpurea. e Ipomoea cairica. Como bioindicadores ativos empregaram-se as gramíneas tropicais Chloris gayana e Panicum maximum cv. Colonião. As plantas foram expostas, em estandes de exposição padronizados a 1,5 m acima do solo, a 1,1; 1,3; 1,6; 2,2; 2,8; 2,9; 4,7; 5,4; 8,5; 10,5 e 78 km de distância da fonte emissora. Após períodos de 14 dias de exposição foram avaliadas a área foliar danificada, a taxa fotossintética líquida, a fluorescência da clorofila e alterações na cor das folhas. As plantas de cada vaso foram divididas em folhas, soca e raízes e a concentração de fluoreto determinada nas folhas pelo método do eletrodo íon-seletivo. Adicionalmente, os bioindicadores ativos foram expostos a 1,1 e 78 km de distância da fonte emissora de fluoreto, e acompanhou-se, durante oito dias, o desenvolvimento de injúrias foliares, a permeabilidade iônica total, a fotossíntese, a fluorescência e os teores de clorofila, carboidratos e fluoreto. Nos bioindicadores passivos e ativos foi observado um padrão de dispersão semelhante de contaminação das plantas, tendo o acúmulo de fluoreto aumentado exponencialmente com a redução da distância à fonte emissora. As plantas situadas nas imediações da fábrica de alumínio, em distâncias de até 2,8 km a leste da fonte emissora, apresentaram claros sinais de contaminação por fluoreto, como comprovam os teores médios de fluoreto -1 -1 superiores a 30 g g e valores máximos acima de 1000 g g . Nas plantas situadas nas estações de amostragem mais afastadas da fonte emissora (distâncias superiores a 2,9 km a noroeste e 6 km a leste), o teor médio de -1 fluoreto na matéria seca situou-se em torno de 10 g g . Na região próxima a fonte emissora, os níveis de fluoreto foram mais elevados no inverno, sendo a variação mais evidente em P. maximum. Nos bioindicadores passivos foi possível identificar diferenças na tolerância ao fluoreto. Enquanto B. -1 dracunculifolia acumulou até 1500 g g sem injúrias aparentes, B. verticillata apresentou necrose severa em decorrência do acúmulo de 120 g -1 g de fluoreto. Nas duas espécies de gramíneas estudadas foi encontrado uma relação inversa entre a massa seca das plantas, a injúria foliar, o teor de fluoreto versus distância da fonte emissora. Nas gramíneas situadas na região adjacente à fábrica de alumínio, o efeito inibitório do fluoreto foi mais severo sobre o crescimento das raízes do que sobre a parte aérea. A redução no crescimento apresentou uma forte correlação com a área foliar danificada. Durante o inverno, o efeito do fluoreto foi mais severo sendo que os indivíduos de P. maximum situados a distâncias de até 1,1 km a leste da fonte emissora morreram após a exposição. Em folhas sem injúrias, a fotossíntese, a fluorescência e o teor de clorofila não foram afetados pela exposição ao fluoreto. C. gayana, acumulou quantidades significativas de fluoreto sem efeitos notáveis de injúria foliar, apresentando características clássicas de bioindicador de acumulação, enquanto P. maximum, devido à severidade das injúrias apresentadas, de bioindicador de resposta. As plantas situadas a 1,1 km apresentaram teor de fluoreto crescente, ao longo de oito dias de exposição, injúrias foliares e aumento na permeabilidade iônica total. O conteúdo de açúcares redutores das plantas expostas a 1,1 km diminuiu significativamente durante a exposição, recuperando-se ao final da exposição. O efeito mais notável foi a redução, altamente significativa, no teor de amido nas folhas das plantas expostas a 1,1 km, quando comparadas com as plantas de referência situadas a 78 km. / In order to evaluate the geographic distribution of fluoride contamination and to detect early responses to injury by fluoride, the temporal and spatial effects of fluoride emissions from a single source in Ouro Preto, MG, Brazil, were determined by passive and active plant indicators. The leaves from eight species collected at different distances from an aluminium factory, had their fluoride content analyzed. The plant species were: Baccharis dracunculifolia, Bidens pilosa, Borreria verticillata, Calopogonium mucunoides, Erigeron bonariensis, Hedychium coronarium, Ipomea purpurea and Ipomoea cairica. The tropical grasses Chloris gayana and Panicum maximum cv. Colonião were utilized as active indicators. Plants were placed on metal supports at 1.5 m from the ground at 1.1, 1.3, 1.6, 2.2, 2.8, 2.9, 4.7, 5.4, 8.5, 10.5 and 78 km from the emission source. After 14 days of exposure, plants were collected and analyzed to verify the effects on leaf area, net photosynthesis, fluorescence and chlorophyll content of both species. Plants were divided into leaves, stubble, root sections, and fluoride absorption which was determined in the leaves by a ion-selective method. In adiction, the active bioindicators were exposed from a distance of 1.1 and 78 km from the emission source. It was observed, therefore, the development of leaf injury, ionic permeability, photosynthesis, fluorescence, chlorophyll, soluble carbohydrates, starch and fluoride content after a period of eight consecutive days. Both passive and active bioindicators showed a similar pattern on fluoride content, with the accumulation of fluoride decreasing exponentially with the increasing of the distance from the emission source. The plants nearest to the emission source, distances until 2.8 km east from the source, showed fluoride contamination traits, corroborated by mean -1 -1 fluoride contents higher than 30 g g and highest values around 1000 g g . At the farest stations, situated at 2.9 km northwest and 6 km east from the -1 source, the fluoride content was not superior than 10 g g , showing that the plants at those distances were submitted to a minimum level of contamination. At nearest to the emission source higher levels of fluoride were found during winter season. In P. maximum the variation was more evident than in C. gayana. There were different tolerance among the passive -1 indicators. While B. dracunculifolia accumulated up to 1500 g g without visible leaf injuries, B. verticillata showed severe necrosis on the leaves when -1 the fluoride content was not higher than 120 g g . Both species of grasses showed an inverse relationship between the leaf injury, fluoride content, dry matter and distance from the emission source. Near the emission source the fluoride efecct was more severe on the root growth than on the top parts of the plants.The growth decrease showed a great correlation with the area of damage in the leaves. During the winter plants of P. maximum placed at 1.1 km on the east side from the emission source died after exposure. The photosynthesis, fluorescence and chlorophyll content were not affected on non-damage leaves even after fluoride exposure on the plants. C. gayana, exhibited characteristics of an accumulator species, since it accumulated fluoride without visible leaf injuries; nevertheless, P. maximum, showed characteristics of a response indicator since the leaves injuries were quite severe. At 1.1 km station, the plants showed an increment on fluoride content during the exposure period, together with leaf injury and ionic permeability enhancement. Plants at the nearest station showed a significant decreasing of reduced sugar contents during the exposure period, but that was retaken at the end. The plants also showed a significant decrease (P < 1%) on the starch content when compared to those plants at the 78 km. / Tese antiga, somente resumo.
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Crescimento da ostra-do-mangue Crassostrea brasiliana (Lamarck, 1819) cultivada em dois ambientes no estado de Santa CatarinaLopes, Gustavo Ruschel January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-graduação em Aquicultura / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:42:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008
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Breve estudo espaço-temporal e de impacto do feriado de carnaval e de corpus christi sobre variáveis ambientais nas águas da Lagoa da Conceição - FlorianópolisFontes, Maria Luiza Schmitz January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. / Made available in DSpace on 2012-10-21T17:14:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
204389.pdf: 10062296 bytes, checksum: 68424885121b2075b88355e38b304a63 (MD5) / A Lagoa da Conceição localizada em Florianópolis, ilha de Santa Catarina (27º34'S - 48º27'W), vem sofrendo um intenso processo de eutrofização em virtude do aumento da urbanização desordenada na região. Inicialmente, a Lagoa foi dividida em quatro setores (Sul, Centro-Sul, Centro-Norte e Norte) de acordo com a sua geomorfologia, densidade demográfica e influência da maré. Amostras de água de sub-superfície e de fundo foram coletadas aleatoriamente em todo o corpo lagunar durante dois períodos de tempo: antes e depois do feriado de Carnaval e de Corpus Christi de 2003, sendo três dias antes e três depois e mais dois tomados ao acaso, sorteados em um intervalo de tempo total de 30 dias (15 antes e 15 depois). As amostras receberem tratamentos diferentes, de acordo com o objetivo do estudo: uma para a dinâmica espaço-temporal das variáveis físico-químicas e biológicas (verão e inverno) e outra para a avaliação do impacto (feriados de Carnaval e Corpus Christi). As variáveis determinadas foram: oxigênio dissolvido, pH, temperatura, salinidade, transparência, nutrientes inorgânicos dissolvidos (nitrato, nitrito, amônio e o-fosfato), fósforo e nitrogênio total dissolvido, fósforo e nitrogênio orgânico dissolvido, sulfeto, poli-fosfatos, clorofila-a e feofitina-a. As maiores concentrações de amônio e de NID foram encontradas no setor Norte (no verão). No setor Sul, foram verificados: a menor salinidade (setor mais abrigado), o maior valor de PTD (no inverno), de clorofila-a (no inverno) e de poli-fosfatos (no verão). Durante a campanha de verão, foi observada uma estratificação vertical nas águas profundas do setor Centro-Sul em função dos maiores valores de clorofila-a, salinidade, feofitina-a e sulfeto no fundo quando comparados à água superficial. Este fato pode ser explicado pela baixa renovação de água nestes locais profundos e pela elevada concentração de organismos fotossintetizantes no fundo. Já durante a campanha de inverno, a coluna de água se apresentou mais homogênea verticalmente, devido às menores temperaturas e a maior ação dos ventos. A variação temporal de nitrato e de nitrito (maiores no inverno), clorofila-a e feofitina-a (menores no inverno) sugere uma menor assimilação dos nutrientes pelos produtores primários no inverno do que no verão. As concentrações de amônio, clorofila-a e feofitina-a foram maiores no verão, em função do maior aporte de material orgânico autóctone e alóctone, maior degradação biológica e à maior intensidade da luz. Em geral, as razões N:P (razão molar) foram maiores do que 16:1 (REDFIELD, 1958), indicando o fósforo como o elemento controlador da produção pelágica na Lagoa. A avaliação do impacto antrópico promovido pelos feriados de Carnaval e de Corpus Christi indicou que somente o Carnaval promoveu alterações efetivas na água superficial da Lagoa, as quais podem ser evidenciadas pelo aumento na concentração de amônio, na razão N:P e no sulfeto após o feriado e pela diminuição de clorofila-a, feoftina-a e de oxigênio dissolvido.
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Rotíferos planctônicos da Bacia do Pina (PE, BRASIL) e respostas às variáveis ambientaisJorge Filho, Simone 27 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-25T14:08:14Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / A estrutura da comunidade de Rotifera do Complexo Estuarino da Bacia do Pina foi analisada e associada as variáveis ambientais (salinidade, temperatura, pH, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, clorofila a, profundidade, transparência da água e pluviometria) para explicar sua distribuição espaço-temporal. Foram registradas 14 espécies. As análises multivariadas revelaram que não houve diferenças sazonais e espaciais significativas em relação a densidade total de rotifera (ind.m-3). Em relação à maré, foram encontrados maiores valores de densidade na baixa-mar (p = 0,000147). As espécies que apresentaram maiores densidades médias foram Brachionus plicatilis, Brachionus sp., Rotaria rotatoria e Brachionus caudatus caudatus. A comunidade de Rotifera apresentou uma alta correlação com a salinidade e a clorofila a (p = 0,380). A diversidade das espécies foi baixa e foram observadas médias menores para o período de estiagem (1,16 ± 1,37 bits.ind-1). A maior média de diversidade foi registrada na baixa-mar (1,99 ± 1,19 bits.ind-1). A diversidade diminuiu da estação mais interna (1,42 ±1,37 bits.ind-1) para a mais externa (1,0 ± 0,54 bits.ind-1). A equitabilidade apresentou valores acima de 0,5 o que indica uma homogeneidade na distribuição dos indivíduos. Foram registradas correlações positivas entre Brachionus sp. e clorofila a, Brachionus sp. e salinidade, Rotaria rotatoria e clorofila a e Rotaria rotatoria e temperatura. A biomassa da comunidade de Rotifera mostrou diferença significativa entre os períodos estudados (Man-Whitney; p = 0,000000) com valores superiores registrados no período chuvoso (45,2616 μg.m-3) em relação ao período de estiagem (29,1514 μg.m-3). Entre as marés também foram encontradas diferenças (Man-Whitney; p = 0,000001) com valores de biomassa superiores na baixa-mar. A distribuição dos Rotifera não apresentou variação sazonal e espacial significativa, contudo o regime de marés influenciou na sua distribuição, sendo observada maior abundância, densidade e biomassa durante a baixa-mar, quando o ambiente apresenta baixa qualidade. A salinidade e a clorofila a foram as variáveis que melhor explicaram a variabilidade da densidade e da biomassa da comunidade de Rotifera no complexo estuarino da Bacia do Pina.
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Condições ambientais do ecossistema recifal de Tamandaré (APA Costa dos Corais): comunidade fitoplanctônica e variáveis hidrológicasSILVA, Laisa Madureira da 11 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-22T16:21:02Z
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Previous issue date: 2015-02-11 / CAPES / O ecossistema recifal de Tamandaré está localizado no litoral sul de Pernambuco, distando 110 km da capital, Recife, inserida na APA Costa dos Corais, constituindo um dos traços morfológicos mais característicos na plataforma continental interna da região nordeste, denominada de beachrocks. Esse sistema, presente na região costeira é fortemente influenciado por fatores sejam eles naturais (incidência de chuvas, descargas dos rios, ventos, ação de ondas), ou antrópicos (pisoteio, turismo, desagues de efluentes). O objetivo principal da presente pesquisa foi avaliar as condições ambientais da área recifal de Tamandaré, através de algumas variáveis ambientais e da composição da comunidade fitoplanctônica. As amostras de água foram coletadas na superfície, em três pontos fixos, no período chuvoso (junho, julho e agosto/2013) e estiagem (outubro, novembro e dezembro/2013), na baixa-mar e preamar, em maré de sizígia. A maioria dos parâmetros hidrológicos analisados, apresentaram diferença sazonal significativa, devido a interferência da pluma dos rios Una, Ilhetas e Mamucabas que alteram a sua vazão de acordo com a incidência de chuvas, aumentando os teores de clorofila a, nitrito, nitrato, silicato, material particulado em suspensão, taxa de saturação do oxigênio e profundidade, diminuindo a transparência. De acordo com a ACP, a pluviosidade foi a forçante física que mais influenciou as variáveis ambientais, estando diretamente relacionada com clorofila a, MPS, oxigênio dissolvido e nutrientes. A clorofila a variou tanto espacial como sazonalmente, havendo maior concentração no período chuvoso e a fração <20μm (pico e nanofitoplâncton) foi a que mais contribuiu para a referida área. A comunidade fitoplanctônica esteve representada por 148 táxons distribuídos entre as divisões Ochrophyta, com 115 táxons identificados, totalizando 77,70%, Dinophyta, com 26 táxons (17,56%), Cyanobacteria com 5 táxons (3,37%) e Chlorophyta com 2 táxons (1,35%). Não houve espécies dominantes, 21 delas foram classificadas como abundantes (14,18%) e 127 como raras perfazendo (85,81%). Quanto à frequência de ocorrência das espécies, 35 táxons foram classificados como muito frequentes registrando 23,65%, 36 espécies como frequentes (24,32%), 38 como pouco frequentes (25,68%) e 39 esporádicas totalizando 26,35%. A maioria das espécies encontradas na área de estudo foram, ticoplanctônica nerítica com 52 táxons (46,84%), seguidas das planctônica nerítica com 27 espécies (24,32%), planctônica oceânica com 23 táxons (20,72%), estuarinas com 4 espécies (3,60%) e dulcícolas com 4 táxons (3,60%). Prevaleceu uma alta diversidade específica e equitabilidade. Levando-se em consideração o elevado número de táxons, boa distribuição das espécies fitoplanctônicas, baixos teores de sais nutrientes, elevada taxa de saturação do oxigênio e baixa concentração clorofila a pode-se concluir que a área encontra-se isenta do processo de eutrofização. / The Tamandaré’s reef ecosystem is located on the southern coast of Pernambuco, 110 km far from the capital, Recife. It is inserted in the APA Coral Coast, and is one of the most characteristic morphological features on the inner shelf of the northeastern region, called beachrocks. This coastal ecosystem is heavily influenced by factors, both natural (rainfall, river discharge, winds, action of waves) and anthropogenic (trampling, tourism, effluent discharge). The main objective of this research was to assess the environmental conditions of the reef area Tamandaré through some environmental variables and the composition of the phytoplankton community. The main goal of this research was to assess the environmental conditions of the Tamandaré’s reef area through some environmental variables and the composition of the phytoplankton community. Water samples were collected on the surface, in three fixed points in the rainy season (June, July and August/2013) and dry season (October, November and December/2013), at low tide and high tide in spring tide. Most of the analyzed hydrological parameters showed significant seasonal differences, due to the interference of the plume of the Una, Ilhetas and Mamucabas Rivers, altering its flow according to rainfall, increasing the content of chlorophyll a, nitrite, nitrate, silicate, suspended particulate matter, oxygen saturation rate and depth, and decreasing the transparency. According to a PCA, the rainfall was the most influential physical forcing to the environmental variables, and was directly related to chlorophyll a, suspended particulate matter, dissolved oxygen and nutrients. The chlorophyll-a varied both spatially and seasonally, with higher concentration in the rainy season and the fraction <20μm (pico and nanophytoplankton) was the largest contributor in the area. The phytoplankton community was represented by 148 taxa distributed among 4 divisions: the Ochrophyta division, with 115 taxa identified, totaling 77.70%, Dinophyta with 26 taxa (17.56%), Cyanobacteria with 5 taxa (3.37%) and Chlorophyta with 2 taxa (1.35%). There were no dominant species. 21 were classified as abundant (14.18%) and 127 as rare (85.81%). As for the frequency of occurrence of species, 35 taxa were classified as very common (23.65%), 36 species as common (24.32%), 38 as uncommon (25.68%) and 39 sporadic (26.35%). Most of the species found in the study area were neritic ticoplankton with 52 taxa (46,84%), followed by the neritic plankton with 27 species (24.32%), oceanic plankton, with 23 taxa (20.72%), estuarine plankton, with 4 species (3.60%) and freshwater plankton, with 4 taxa (3.60%). High specific diversity and equitability prevailed. Considering the high number of taxa, good distribution of phytoplankton species, low levels of nutrient salts, high oxygen saturation rate and low chlorophyll a concentration it was possible to conclude that the area is free of eutrophication.
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Biomassa, taxonomia e ecologia do fitoplâncton do estuário do Rio Igarassu (Pernambuco, Brasil)Leão, Bruno Machado January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Foram realizadas coletas mensais de outubro/2002 a setembro/2003 em baixa-mar e
preamar de um mesmo dia, para estudo do fitoplâncton do estuário do rio Igarassu em relação
aos parâmetros abióticos. A biomassa variou de 1,60mg.mP
-3
P, na preamar da estação mais á
jusante, em agosto/2003, a 80,20mg.mP
-3
P, mais á montante, em maio/2003, na baixa-mar.
Concentrações elevadas de clorofila a também ocorreram na baixa-mar, com visibilidade total
do disco de Secchi. Foram identificadas 202 espécies, com predomínio das ticoplanctônicas.
As dominantes, Chaetoceros curvisetus, Thalassionema nitzschioides, Microcystis
aeruginosa, Rhizosolenia hebetata e Thalassiosira rotula e muito freqüentes, Navicula sp, C.
curvisetus e Coscinodiscus centralis. A densidade microfitoplanctônica esteve associada à
pluviosidade, enquanto a diversidade especifica e eqüitabilidade foram diretamente
relacionadas à baixa-mar e à estação estival. A análise dos componentes principais evidenciou
uma correlação direta da biomassa com espécies dulcícolas e ticoplanctônicas, e inversa com
as marés, oxigênio dissolvido, transparência, salinidade e profundidade. À pluviosidade
estiveram correlacionadas diretamente as espécies neríticas T. nitzschioides e Skeletonema
costatum e a dulcícola M. aeruginosa, e inversamente a temperatura da água. A partir destas
observações verificou-se a influência da água do mar no estuário do rio Igarassu, com
aumento do oxigênio dissolvido, diluição do material em suspensão e possível atenuação do
efeito da poluição local
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Diferentes classes de tamanho das células da comunidade fitoplanctônica ao longo de um gradiente trófico em ecossistema costeiroSILVA, Nayana Buarque Antao da 09 February 2017 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-12T17:14:03Z
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Previous issue date: 2017-02-09 / CAPES / Este trabalho teve como objetivo avaliar a variação quantitativa e o tamanho das células do fitoplâncton em decorrência da ação dos fatores ambientais, no sistema estuarino da Região Metropolitana do Recife (Nordeste do Brasil). As coletas foram executadas na baixa-mar, durante o período chuvoso (março, julho e agosto/2015) e período de estiagem (setembro, novembro e dezembro/2015), em três pontos fixos P1 (plataforma adjacente ao Porto do Recife), P2 (estuário do rio Capibaribe) e P3 (em frente ao Marco Zero do Recife). A temperatura da água foi medida in situ. As amostras para análise dos parâmetros ambientais e biológicos foram coletadas na superfície, com auxílio de garrafa oceanográfica (Kitahara), e acondicionadas em garrafas plásticas (1L), sendo as amostras para análise da densidade fixadas com solução de Lugol (2%). A temperatura, salinidade, fosfato e amônia apresentaram variação sazonal significativa, com valores mais altos durante o período de estiagem. A clorofila a total variou de 4,76 a 79,69 mg.m³ e a clorofila a fracionada de 1,28 a 28,35 mg.m³. A densidade celular variou de 172 x 10³ a 8,1 x 106 cel.L-1. Os maiores valores de densidade e clorofila a foram registrados durante o período de estiagem. A comunidade fitoplanctônica esteve mais bem representada pela fração <20 µm (nanofitoplâncton), com destaque para as cianobacterias, que apresentaram o maior número de células por litro. A biomassa fracionada (pico-nanofitoplâncton) contribuiu com 47% da biomassa total, representando 65% no ponto 1, 55% no ponto 3 e 38% no ponto 2. Thalassiosira sp1, Melosira sp. e Chroococcus sp. foram as espécies dominantes. A maior variação das células ocorreu nas cianobacterias e diatomáceas, que dominaram na área e foram favorecidas pelo aumento de amônia e fosfato durante o período de estiagem. Os altos valores de clorofila a demostraram que o ambiente encontra-se hipereutrofizado em consequência da grande urbanização da área e do lançamento de efluentes domésticos. Assim, pode-se concluir que a salinidade e os nutrientes interferem na quantidade e no tamanho das células da comunidade fitoplanctônica, levando a um selecionamento de espécies e ao domínio da fração <20 µm, e que a dominância da fração >20 µm no ponto de menor infuência marinha (P2) foi atribuída ao fato das células maiores estarem armazenando maior quantidade de clorofila a. / The objective of this work was to evaluate the quantitative variation and size of phytoplankton cells due to the action of environmental factors in the estuarine system of the Metropolitan Region of Recife (Northeast Brazil). The collections were performed at low tide, during the rainy season (March, July and August/2015) and dry season (September, November and December/2015), at three fixed points, P1 (platform adjacent to the Port of Recife), P2 (estuary of the Capibaribe river) and P3 (in front of the Marco Zero of Recife). The water temperature was measured in situ. The samples for analysis of environmental and biological parameters were collected on the surface with the aid of an oceanographic bottle (Kitahara) and conditioned in plastic bottles (1L), being the samples for density analysis fixed with Lugol's solution (2%). The temperature, salinity, phosphate and ammonia showed a significant seasonal variation, with higher values during the dry season. The total chlorophyll varied from 4.76 to 79.69 mg.m³ and the fractionated chlorophyll from 1.28 to 28.35 mg.m³. Cell density ranged from 172 x 10³ to 8.1 x 106 cel.L-1. The highest values of density and chlorophyll a were registered during the dry season. The phytoplankton community was better represented by the fraction <20 μm (nano-phytoplankton), with emphasis on cyanobacteria, which presented the highest number of cells per liter. Fractionated biomass (pico-nanophytoplankton) contributed 47% of the total biomass, representing 65% in point 1, 55% in point 3 and 38% in point 2. Thalassiosira sp1, Melosira sp. and Chroococcus sp. were the dominant species. The greatest variation of the cells occurred in the cyanobacteria and diatoms, which dominated the area and were favored by the increase of ammonia and phosphate during the dry season. The high values of chlorophyll a have shown that the environment is hypereutrofizado as a consequence of the great urbanization of the area and the release of domestic effluents. Thus, it can be concluded that salinity and nutrients interfere in the quantity and size of the phytoplankton community cells, leading to a selection of species and to the domain of the fraction <20 μm, and that the dominance of the fraction >20 μm at the point of smaller marine influence (P2) was attributed to the fact of the larger cells are storing more chlorophyll a.
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