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Pacientes com esquizofrenia polimedicados usuários de clozapina : alterações no hemograma e principais interações medicamentosas envolvendo clozapina

Victorino, André Tavares January 2018 (has links)
Os pacientes com esquizofrenia geralmente são polimedicados e as alterações no hemograma e as interações medicamentosas são prevalentes neste grupo de pacientes. A clozapina demonstrou ser eficaz em pacientes resistentes ao tratamento. A agranulocitose e a neutropenia são os principais efeitos adversos da clozapina. Avaliamos as alterações no hemograma nos últimos cinco anos e as interações medicamentosas em pacientes estáveis com esquizofrenia, usuários de clozapina. Foram recrutados cento e vinte e um pacientes ambulatoriais com esquizofrenia. O diagnóstico foi feito por exame clínico utilizando a Lista de verificação de critérios operacionais para doença psicótica (OPCRIT). Os dados foram coletados através de revisão de registros médicos e entrevistas por três pesquisadores devidamente treinados. Todos os participantes assinaram um termo de consentimento antes da coleta de dados. Apenas 18 pacientes (14,90%) usaram clozapina isoladamente, todos os outros eram polimedicados (mediana, 3 medicamentos, amplitude entre 1-11). 58,7% dos pacientes apresentaram alterações no hemograma nos últimos 5 anos. Quatorze tipos de interações medicamentosas de gravidade moderada ou maior foram identificados nas amostras do estudo. O controle hematológico e o conhecimento das interações medicamentosas são fundamentais para o sucesso do tratamento. Este conhecimento também é importante para melhorar o aconselhamento aos pacientes sobre o uso correto de medicamentos. / Patients with schizophrenia are usually polymedicated and changes in blood counts and drug interactions are prevalent in this group of patients. Clozapine has been shown to be efficacious in treatment-resistant patients. Agranulocytosis and neutropenia are the main adverse effects of clozapine We evaluated changes in blood count I the last five years and drug interactions in stable schizophrenic patients using clozapine. One hundred and twenty one outpatients with schizophrenia were recruited. The diagnosis was made by clinical examination using the Operational Criteria Checklist for Psychotic Illness (OPCRIT). Data were collected through medical record review and interviews by three properly trained researchers. All participants signed a consent form before data collection. Only 18 patients (14.90%) used clozapine alone, all others were polymedicated (median, 3 drugs; range, 1-11 drugs). 58.7% of patients had changes in the blood count during the last 5 years. Fourteen types of drug interactions of moderate or major severity were identified in the study samples. Hematological control and knowledge of drug interactions are critical to the success of treatment. This knowledge is also important for improved advice to patients on the correct use of medications
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Avaliação da atividade da CYP1A2 com excreção de cafeína na urina de pacientes com esquizofrenia com prescrição de clozapina

Mascarenhas, Rita de Cássia Gonçalves January 2010 (has links)
Introdução: A esquizofrenia é uma doença mental que evolui para a cronicidade em mais de 80 % dos casos, caracterizada por distorções do pensamento, delírios bizarros, alterações na senso-percepção e respostas emocionais inadequadas, que podem levar o paciente a algum grau de deterioração. É uma das formas mais importantes de doença psiquiátrica, porque afeta pessoas jovens, com evolução em geral para incapacitação funcional e prejuízo social. A farmacoterapia tem provado ser o ponto chave na terapêutica da esquizofrenia. Embora não curativas, as drogas antipsicóticas se estabeleceram como o tratamento primário para todos os estágios da doença, possuindo efeito clínico significativo em cerca de 80 % dos casos,os demais apresentam a chamada forma refratária, que responde em 60 % dos casos a medicação denominada Clozapina.A CYP1A2 é a principal enzima hepática de metabolização da clozapina, e o conhecimento prévio de sua atividade enzimática pode possibilitar a personalização da terapia medicamentosa, permitindo ao médico escolher o fármaco e a dose que melhor se adapte ao perfil de metabolização do paciente, aumentando desta forma a eficácia do tratamento e a redução do aparecimento dos efeitos adversos descritos para a clozapina. Objetivo: Avaliar a excreção de cafeína inalterada na urina, como um indicativo da atividade da CYP1A2, através da utilização de cafeína como fármaco de prova. Metodologia: Foram estudados 20 adultos portadores do diagnóstico DSM-IV e CID-10 de Esquizofrenia, com forma refratária, estabilizados, em uso continuado de clozapina há pelo menos 12 meses. Foi administrado 200mg de cafeína com coleta de urina 6 horas após, e dosagem através de uma técnica de cromatografia gasosa. Não foi evidenciada correlação entre a dose de clozapina administrada e a cafeína detectada, a qual deveria ser negativa, o que pode ser explicado pelo tamanho da amostra. Porém, a excreção de cafeína apresentou diferença (P=0,019) entre homens e mulheres, acompanhando o descrito na literatura para a atividade da CYP1A2.
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Pacientes com esquizofrenia polimedicados usuários de clozapina : alterações no hemograma e principais interações medicamentosas envolvendo clozapina

Victorino, André Tavares January 2018 (has links)
Os pacientes com esquizofrenia geralmente são polimedicados e as alterações no hemograma e as interações medicamentosas são prevalentes neste grupo de pacientes. A clozapina demonstrou ser eficaz em pacientes resistentes ao tratamento. A agranulocitose e a neutropenia são os principais efeitos adversos da clozapina. Avaliamos as alterações no hemograma nos últimos cinco anos e as interações medicamentosas em pacientes estáveis com esquizofrenia, usuários de clozapina. Foram recrutados cento e vinte e um pacientes ambulatoriais com esquizofrenia. O diagnóstico foi feito por exame clínico utilizando a Lista de verificação de critérios operacionais para doença psicótica (OPCRIT). Os dados foram coletados através de revisão de registros médicos e entrevistas por três pesquisadores devidamente treinados. Todos os participantes assinaram um termo de consentimento antes da coleta de dados. Apenas 18 pacientes (14,90%) usaram clozapina isoladamente, todos os outros eram polimedicados (mediana, 3 medicamentos, amplitude entre 1-11). 58,7% dos pacientes apresentaram alterações no hemograma nos últimos 5 anos. Quatorze tipos de interações medicamentosas de gravidade moderada ou maior foram identificados nas amostras do estudo. O controle hematológico e o conhecimento das interações medicamentosas são fundamentais para o sucesso do tratamento. Este conhecimento também é importante para melhorar o aconselhamento aos pacientes sobre o uso correto de medicamentos. / Patients with schizophrenia are usually polymedicated and changes in blood counts and drug interactions are prevalent in this group of patients. Clozapine has been shown to be efficacious in treatment-resistant patients. Agranulocytosis and neutropenia are the main adverse effects of clozapine We evaluated changes in blood count I the last five years and drug interactions in stable schizophrenic patients using clozapine. One hundred and twenty one outpatients with schizophrenia were recruited. The diagnosis was made by clinical examination using the Operational Criteria Checklist for Psychotic Illness (OPCRIT). Data were collected through medical record review and interviews by three properly trained researchers. All participants signed a consent form before data collection. Only 18 patients (14.90%) used clozapine alone, all others were polymedicated (median, 3 drugs; range, 1-11 drugs). 58.7% of patients had changes in the blood count during the last 5 years. Fourteen types of drug interactions of moderate or major severity were identified in the study samples. Hematological control and knowledge of drug interactions are critical to the success of treatment. This knowledge is also important for improved advice to patients on the correct use of medications
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Avaliação da atividade da CYP1A2 com excreção de cafeína na urina de pacientes com esquizofrenia com prescrição de clozapina

Mascarenhas, Rita de Cássia Gonçalves January 2010 (has links)
Introdução: A esquizofrenia é uma doença mental que evolui para a cronicidade em mais de 80 % dos casos, caracterizada por distorções do pensamento, delírios bizarros, alterações na senso-percepção e respostas emocionais inadequadas, que podem levar o paciente a algum grau de deterioração. É uma das formas mais importantes de doença psiquiátrica, porque afeta pessoas jovens, com evolução em geral para incapacitação funcional e prejuízo social. A farmacoterapia tem provado ser o ponto chave na terapêutica da esquizofrenia. Embora não curativas, as drogas antipsicóticas se estabeleceram como o tratamento primário para todos os estágios da doença, possuindo efeito clínico significativo em cerca de 80 % dos casos,os demais apresentam a chamada forma refratária, que responde em 60 % dos casos a medicação denominada Clozapina.A CYP1A2 é a principal enzima hepática de metabolização da clozapina, e o conhecimento prévio de sua atividade enzimática pode possibilitar a personalização da terapia medicamentosa, permitindo ao médico escolher o fármaco e a dose que melhor se adapte ao perfil de metabolização do paciente, aumentando desta forma a eficácia do tratamento e a redução do aparecimento dos efeitos adversos descritos para a clozapina. Objetivo: Avaliar a excreção de cafeína inalterada na urina, como um indicativo da atividade da CYP1A2, através da utilização de cafeína como fármaco de prova. Metodologia: Foram estudados 20 adultos portadores do diagnóstico DSM-IV e CID-10 de Esquizofrenia, com forma refratária, estabilizados, em uso continuado de clozapina há pelo menos 12 meses. Foi administrado 200mg de cafeína com coleta de urina 6 horas após, e dosagem através de uma técnica de cromatografia gasosa. Não foi evidenciada correlação entre a dose de clozapina administrada e a cafeína detectada, a qual deveria ser negativa, o que pode ser explicado pelo tamanho da amostra. Porém, a excreção de cafeína apresentou diferença (P=0,019) entre homens e mulheres, acompanhando o descrito na literatura para a atividade da CYP1A2.
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Pacientes com esquizofrenia polimedicados usuários de clozapina : alterações no hemograma e principais interações medicamentosas envolvendo clozapina

Victorino, André Tavares January 2018 (has links)
Os pacientes com esquizofrenia geralmente são polimedicados e as alterações no hemograma e as interações medicamentosas são prevalentes neste grupo de pacientes. A clozapina demonstrou ser eficaz em pacientes resistentes ao tratamento. A agranulocitose e a neutropenia são os principais efeitos adversos da clozapina. Avaliamos as alterações no hemograma nos últimos cinco anos e as interações medicamentosas em pacientes estáveis com esquizofrenia, usuários de clozapina. Foram recrutados cento e vinte e um pacientes ambulatoriais com esquizofrenia. O diagnóstico foi feito por exame clínico utilizando a Lista de verificação de critérios operacionais para doença psicótica (OPCRIT). Os dados foram coletados através de revisão de registros médicos e entrevistas por três pesquisadores devidamente treinados. Todos os participantes assinaram um termo de consentimento antes da coleta de dados. Apenas 18 pacientes (14,90%) usaram clozapina isoladamente, todos os outros eram polimedicados (mediana, 3 medicamentos, amplitude entre 1-11). 58,7% dos pacientes apresentaram alterações no hemograma nos últimos 5 anos. Quatorze tipos de interações medicamentosas de gravidade moderada ou maior foram identificados nas amostras do estudo. O controle hematológico e o conhecimento das interações medicamentosas são fundamentais para o sucesso do tratamento. Este conhecimento também é importante para melhorar o aconselhamento aos pacientes sobre o uso correto de medicamentos. / Patients with schizophrenia are usually polymedicated and changes in blood counts and drug interactions are prevalent in this group of patients. Clozapine has been shown to be efficacious in treatment-resistant patients. Agranulocytosis and neutropenia are the main adverse effects of clozapine We evaluated changes in blood count I the last five years and drug interactions in stable schizophrenic patients using clozapine. One hundred and twenty one outpatients with schizophrenia were recruited. The diagnosis was made by clinical examination using the Operational Criteria Checklist for Psychotic Illness (OPCRIT). Data were collected through medical record review and interviews by three properly trained researchers. All participants signed a consent form before data collection. Only 18 patients (14.90%) used clozapine alone, all others were polymedicated (median, 3 drugs; range, 1-11 drugs). 58.7% of patients had changes in the blood count during the last 5 years. Fourteen types of drug interactions of moderate or major severity were identified in the study samples. Hematological control and knowledge of drug interactions are critical to the success of treatment. This knowledge is also important for improved advice to patients on the correct use of medications
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"Grupo de acompanhamento de pacientes e familiares de portadores de esquizofrenia medicados com clozapina: o impacto sobre o cotidiano de suas vidas" / FOLLOW UP GROUP OF PATIENTS AND RELATIVES OF SCHIZOPHRENIA SUFFERERS MEDICATED WITH CLOZAPINE: the impact on their daily lives.

Durão, Ana Maria Sertori 10 February 2004 (has links)
Trata-se de uma pesquisa de avaliação, de natureza qualitativa,do tipo descritivo exploratório. Que teve como proposta descrever o cotidiano do portador de esquizofrenia em três momentos: antes do uso da clozapina; após o uso da clozapina; após o uso da mesma e o acompanhamento em grupo. A população foi constituída por todos os portadores de esquizofrenia que participaram do grupo de medicações atípicas (GRUMA) em uso de clozapina e um familiar que os acompanhavam com maior freqüência ao grupo. Para coleta dos dados foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, com pacientes e familiares, guiadas por roteiros pré-elaborados. As mesmas foram gravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra pelo próprio pesquisador.Foi utilizada a análise qualitativa a qual embasou-se nos passos propostos por Minayo (1996). Obteve-se como resultados que antes do uso da clozapina e acompanhamento em grupo, a imprevisibilidade de comportamento e a demonstração de agressividade eram constantes no cotidiano dos pacientes e seus familiares, gerando grande sofrimento psíquico para ambos, além do desconhecimento sobre a doença. A manifestação dos sintomas constituía causa de isolamento social, perdas de relações com as pessoas mais próximas, prejudicando de maneira significativa às atividades de trabalho, estudo e de convívio social. Após o uso da clozapina, antes de realizarem acompanhamento em grupo, os pacientes apresentaram expressiva melhora dos sintomas positivos da doença, principalmente no que se refere à agressividade. Entretanto, verificamos que as dificuldades nos relacionamentos, no trabalho, no estudo, nas atividades de convívio social e em outras atividades do cotidiano dos pacientes permaneceram. Foi possível verificar que após o uso da clozapina e acompanhamento em grupo houve melhora do relacionamento, antes difícil, diminuição da ansiedade e da agressividade, aumento da a auto-estima, da tolerância e força de vontade bem como fortalecimento dos vínculos familiares. O grupo em questão possibilitou que pacientes e familiares fossem orientados a reconhecer os sintomas da doença e os sinais prévios de efeitos colaterais concernentes ao tratamento. Evidencia-se, também, a importância do acolhimento, da amizade e do conforto encontrado no grupo, além do clima de solidariedade e segurança. Constatou-se, assim, que apesar das adversidades de um sistema de saúde ainda incipiente, profissionais parecem ainda investir nas possibilidades de encontro, buscando meios para a criação de novas realidades no cotidiano pacientes e seus familiares. / This descriptive, exploratory, assessment study of a qualitative nature has as it’s aim, to describe the daily life of the schizophrenic sufferer in three moments: before the use of clozapine; after clozapine use and after clozapine use and group follow-up. The population was made up of all the schizophrenia sufferers using clozapine and the most frequently accompanying relative that participated in the atypical medication group (GRUMA).Data was collected through tape recorded, semi structured interviews with patients and relatives using a previously prepared guideline. Afterwards the recorded interview was hand written by the researcher and a qualitative analysis based on the steps proposed by Minayo (1996) was carried out. The results obtained, showed that before the use of clozapine and group followup, unpredictable behaviour and overt aggressiveness were constant in the daily lives of the patients and their families, causing, in both, great psychological suffering as well as lack of know ledge about the disease. The manifestation of symptoms constituted cause for isolation, loss of relationships with close people affecting in a significant manner work, study and social living. After the use of clozapine, before beginning the folowup group, the patients presented expressive improvement of the positive and negative symptoms of the disease, principally in as far as agressiveness was concerned. However, it was found that the difficulties continued in relationships at work, in study pursuits, in social living activities as well as in the patient’s other daily talks. It was possible to verify that after the use of clozapine with the support of the followup group, there was an improvement in relationships that were difficult before, reduction of anxiety and agressiveness, thus increasing self respect, tolerance, willpower, as well as, the strenghthening of family ties. The group in question allowed the patients and relatives to be guided to recognize the symptoms of the disease and the previous signs of the collateral effects of the treatment. The importance of acceptance, of friendship and the comfort encountered in the group was also verified, as well as solidarity and security. It was also ascertained that inspite of the adversities of the still incipient health system, professionals still seem to invest in the possibilities of finding, looking for and of creating new realities in the daily lives of patients and their families.
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Eficácia de antipsicóticos atípicos comparados à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária: revisão sistemática e metanálise / Efficacy of atypical antipsychotics versus clozapine in patients with refractory schizophrenia: systematic review and meta-analysis

Souza, Juliano dos Santos 06 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Considera-se a clozapina como padrão-ouro para o tratamento de pacientes com esquizofrenia refratária, com base principalmente em sua eficácia comprovadamente superior em relação aos antipsicóticos típicos. No entanto, os dados acerca do uso de outros antipsicóticos atípicos ainda são escassos ou divergentes. Tendo em vista que o uso de clozapina está associado a várias limitações, existe uma necessidade não atendida de alternativas terapêuticas eficazes e seguras para a esquizofrenia refratária. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos controlados e randomizados (ECRs), comparando clozapina aos outros antipsicóticos atípicos, em pacientes com esquizofrenia refratária. Foram realizadas metanálises avaliando a eficácia das intervenções, medida por meio de escalas de avaliação de sintomas psicóticos. A resposta ao tratamento foi medida por meio da porcentagem de respondedores ou pela mudança média ou valores finais dos escores das escalas. Quando possível, foram realizadas metanálises da comparação entre clozapina e outro antipsicótico atípico específico. Os tamanhos de efeito foram dados pelo risco relativo (RR) ou pela diferença entre médias (DM), ponderada ou padronizada, acompanhados dos respectivos intervalos de confiança de 95%. As metanálises foram realizadas utilizando-se o modelo de efeitos fixos, ou aleatórios, no caso de haver heterogeneidade entre os estudos. Foram realizadas análises de sensibilidade, excluindo-se estudos que haviam incluído pacientes intolerantes junto à população refratária. RESULTADOS: Onze ECRs foram incluídos, representando 1182 pacientes, com 12 comparações entre clozapina e antipsicóticos atípicos: quatro com risperidona, um com ziprasidona e sete com olanzapina. Considerados como um grupo, não foi possível determinar diferenças no tamanho de efeito entre a clozapina e os outros antipsicóticos atípicos em nenhum tipo de medida geral de sintomas psicóticos. A metanálise que combinou as mudanças médias e os valores finais da PANSS e da BPRS apresentou uma diferença de médias de 0,00 (IC95%= -0,12, 011). Foi observada superioridade marginal dos antipsicóticos atípicos para sintomas negativos, medidos pelos valores finais da PANSS (DM= -1,96, IC95%= -3,44, -0,48). Foi observado que os estudos que compararam a clozapina à olanzapina tiveram doses finais médias altas de olanzapina (médias de 17,2 mg/d a 33,6 mg/d), o que pode ter influenciado nos resultados.CONCLUSÕES: Os antipsicóticos atípicos, particularmente a olanzapina em doses altas, podem representar uma alternativa de tratamento para pacientes com esquizofrenia refratária / BACKGROUND: Clozapine is considered as the gold standard for the treatment of patients with refractory schizophrenia, based upon its well established superior efficacy against typical antipsychotics. Nevertheless, data on other atypical antipsychotics are still scarce or divergent for this population. Considering that clozapine use is associated to several caveats, there is an unmet need for safe and efficacious alternative therapeutic approaches for refractory schizophrenia. METHODS: It was conducted a systematic review of randomized clinical trials (RCTs) comparing clozapine to other atypical antipsychotics in patients with refractory schizophrenia. Metanalyses assessing the efficacy of interventions were performed. Efficacy was measured by psychotic symptoms scales. Response to treatment was measured by the percentage of responders or by mean change or endpoints values of such scales. Whenever possible, metanalyses comparing clozapine to other specific atypical antipsychotic were performed. Effect sizes were shown as relative risks (RR) or weighted or standardized mean differences (MD), with 95% confidence intervals. The fixed effect model was used, unless studies were considered heterogeneous. Sensivity analyses were performed with the exclusion of studies which had included intolerant patients along with true refractory patients. RESULTS: Eleven RCTs were included, figuring 1182 patients, with 12 comparisons between clozapine and other atypical antipsychotics: four with risperidone, one with ziprasidone, and seven with olanzapine. Considered as a group, it was not possible to determine different effect sizes between atypical antipsychotics and clozapine for any general measure of psychotic symptoms. Pooled mean change and endpoint PANSS and BPRS scores metanalysis presented a zero mean difference (MD=0.00, CI95%= -0.12, 0.11). Atypical antipsychotics were shown to be marginally superior to clozapine for negative symptoms, measured by PANSS negative symptoms subscale endpoint scores (DM= 1.96, CI95%= -3.44, -0.48). Studies which compared clozapine to olanzapine had relatively high mean final olanzapine doses (means ranging from 17.2 mg/d to 33.6 mg/d), what might have influenced the results. CONCLUSIONS: Atypical antipsychotics, particularly high dose olanzapine, can represent an alternative therapeutic approach to patients with refractory schizophrenia
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozap

Lucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozap

Lucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar o efeito da memantina como terapia Adjuvante no tratamento de pacientes com esquizofrenia em uso de clozap

Lucena, David Freitas de January 2009 (has links)
A desregulação glutamatérgica parece ter uma importante participação na neurofisiopatologia da esquizofrenia, principalmente através da disfunção do receptor NMDA. A Memantina, uma droga aprovada pelo FDA para o tratamento da doença de Alzheimer de grau moderado a severo age como um antagonista fraco e não seletivo dos receptores NMDA. O objetivo deste estudo é examinar a eficácia da memantina como tratamento adjuvante à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária. Métodos: Em ensaio randomizado duplo cego controlado com placebo, pacientes com esquizofrenia refratária segundo os critérios do DSM-IV foram alocados aleatoriamente de março de 2005 à fevereiro de 2008 para receber 20mg/dia de memantina (n=10) ou placebo (n=11) juntamente com o tratamento padrão de clozapina. O desfecho principal analisado foi o escore total da Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), e suas subdivisões de sintomas positivos e sintomas negativos. Medidas secundárias observadas foram feitas através das escalas: Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), e Extrapyramidal Symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Resultados: Vinte e um participantes concluíram o estudo, e foram incluídos na análise estatística. Foi observado melhora significativa (p<0.01) na pontuação total da BPRS e suas subescalas de sintomas positivos [ES -1.38], sintomas negativos [ES -3.33], além da CGI [ES 1.56] e MMSE. Não foram observadas alterações na escala de sintomas extrapiramidais. Conclusões: A memantina como terapia adjuvante ao tratamento com clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária está associada com melhora nos sintomas positivos e negativos Estudos que repliquem estes dados em amostras maiores e com diferentes populações são necessários para confirmar e ampliar nossos resultados. (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978). / Background: Glutamate deregulation may be involved in the neuropathology of schizophrenia, mainly through N-methyl-d-aspartate receptor (NMDA) dysfunction. Memantine, a drug approved by the FDA for the treatment of moderate to severe Alzheimer's disease acts as weak non-selective NMDA receptor antagonist. The aim of this study was to examine the efficacy of memantine as an adjunctive treatment to clozapine in patients with refractory schizophrenia. Methods: In this double-blind, placebo-controlled study, outpatients with refractory schizophrenia according DSM-IV clinical criteria were randomized from March, 2005 to February, 2008, to receive either 20 mg/day memantine (n=10) or placebo (n=11), in addition to clozapine, for 12 weeks. The primary outcome measure was the total score on the Brief Psychiatry Rating Scale (BPRS), and its subscales of positive and negative symptoms. Secondary outcomes were global severity of disease as measured by the Clinical Global Impression (CGI), cognition assessed by the Mini-Mental State Exam (MMSE), and extrapyramidal symptoms by the Simpson-Angus Scale (SAS). Results: Twenty-one participants completed the study, and were used in the analysis. Significant improvement (p<0.01) on the total BPRS score, its subscales of positive [effect size (ES) -1.38] and negative symptoms (ES –3.33), the CGI (ES size 1.56) and MMSE were observed with memantine as compared with placebo. No significant changes in extrapyramidal symptoms were observed. Conclusions: Memantine add-on to clozapine therapy was associated with improvement in negative and positive symptoms in refractory schizophrenia patients (Trial Register, clinicaltrials.gov, NCT00757978).

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