Spelling suggestions: "subject:"coagulação sanguínea"" "subject:"coagulação sanguíneas""
51 |
Avaliação da geração de trombina nas fases inicias da sepse em pacientes com nenplasias hematológicas e netropenia febril / Evaluation of thrombin generation in the early stages of sepsis in patients with hematological malignancies and febrile neutropeniaQuaino, Susan Kelly Picoli, 1980- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Erich Vinicius de Paula / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T11:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Quaino_SusanKellyPicoli_M.pdf: 2874691 bytes, checksum: aa96cc1f9d7979751213f3bda6ad0681 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: Pacientes com neutropenia febril apresentam risco aumentado de infecções severas e complicações da sepse. A ativação descontrolada da coagulação é uma das características mais marcantes da sepse. O quadro clínico e laboratorial mais característico desta ativação é chamado de coagulação intra-vascular disseminada. Do ponto de vista da fisiopatologia, a coagulação intravascular disseminada é caracterizada por ativação da coagulação pela expressão anômala intravascular de fator tissular, pelo consumo de inibidores naturais da coagulação e pela liberação excessiva de PAI-1, levando a hipofibrinólise. O quadro resultante destes processos é a hipercoagulabilidade. Acredita-se que parte das complicações da sepse, entre elas a chamada falência de múltiplos órgãos, seja decorrente de trombose de microvasos e isquemia tecidual. Assim, o estudo da coagulação intravascular disseminada tem grande relevância clínica. A avaliação laboratorial da hemostasia em pacientes com sepse e coagulação intravascular disseminada é limitada pelo fato de os testes disponíveis não ilustrarem de forma global e completa o resultado de todos estes processos na hemostasia. Além disso, é reconhecido que esta avaliação só é relevante se feita em mais de um momento ao longo da evolução do quadro na medida em que mais importante do que medidas isoladas é a tendência de mudança de variáveis como tempo de protrombina, dímeros D e fibrinogênio. Por este motivo, os chamados testes globais da hemostasia, capazes de avaliar de forma mais completa a interação de todos os processos citados acima, vêm ganhando importância nos últimos anos. Em pacientes com sepse, o teste de geração de trombina já foi avaliado em medidas isoladas, mostrando resultados que indicam lentificação do processo de ativação da coagulação. Estes resultados são distintos daqueles classicamente aceitos de hipercoagulabilidade durante as fases iniciais da sepse. No entanto, o número de estudos realizados nestes pacientes é escasso, sendo que em nenhum deles foi avaliada a variação temporal deste parâmetro. Em nosso estudo avaliamos parâmetros do teste da geração de trombina em pacientes com sepse e neutropenia febril. A avaliação foi feita no tempo basal, no momento da febre e após 48 horas. Além disso, avaliamos os parâmetros clássicos da hemostasia.. Nossos resultados contrariam a hipótese de presença de hipercoagulabilidade nas fases iniciais da sepse. Nenhum parâmetro do teste de geração de trombina mostrou-se capaz de segregar pacientes com maior risco de evolução para choque séptico / Abstract: Patients with febrile neutropenia are at increased risk of severe infections and complications of sepsis. The uncontrolled activation of coagulation is one of the most striking features of sepsis. The clinical and laboratory most characteristic of this activation is called disseminated intravascular coagulation. The pathophysiology of disseminated intravascular coagulation is characterized by activation of coagulation by anomalous intravascular expression of tissue factor, the consumption of natural inhibitors of coagulation and excessive release of PAI-1, leading to hipofibrinolysis. The net resulting picture of these processes is the hypercoagulability. It is believed that some of the complications of sepsis, including the so-called multiple organ failure, is due to thrombosis of microvasculature and tissue ischemia. Thus, the study of disseminated intravascular coagulation has great clinical relevance. Laboratory evaluation of hemostasis in patients with sepsis and disseminated intravascular coagulation is limited because the available tests do not depict in a comprehensive and completely way the results of all these processes in hemostasis. Moreover, it is recognized that this assessment is only relevant if done in more than one time-point along during disease progression to capture the trends of variables such as prothrombin time, D dimers and fibrinogen. For this reason, the so-called global tests of hemostasis, able to assess more fully the interaction of all the above processes are gaining importance in recent years. In patients with sepsis, thrombin generation test has been evaluated on single measures, showing results that show slowing the process of coagulation activation. These results are distinct from those classically accepted which assume that hypercoagulability would be present in early phases of sepsis. However, the number of patients in these studies is scarce, and none of them evaluated the temporal variation of this parameter. In our study we evaluated the test parameters of thrombin generation in patients with sepsis and febrile neutropenia. The evaluation was performed at baseline, at the time of fever and 48 hours thereafter. In addition, we evaluated classical parameters of hemostasis. Our results contradict the hypothesis of the presence of hypercoagulabilit in the early stages of sepsis and deserve further evaluation in larger studies. No parameter of thrombin generation was able to segregate patients with higher risk to progress to septic shock / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
|
52 |
Potencial de geração de trombina e sua relação com o tempo de protrombina em pacientes com cirrose / Thrombin generation potential and its relation to prothrombin time in patients with cirrhosisFerreira, Caroline Marcondes 07 December 2018 (has links)
Introdução: Pacientes com cirrose possuem altos níveis de fator VIII e preservação da trombomodulina (TM) (ativador da proteína C) apesar da redução global nas concentrações dos procoagulantes e anticoagulantes naturais. Isto não é levado em conta no teste de TP/INR, o qual não requer a adição de trombomodulina. Deste modo, o TP/INR não é capaz de demonstrar a magnitude da geração de trombina, em condições similares à que ocorre in vivo. De fato, o teste de TP/INR mede o lado procoagulante e se correlaciona com somente 5% do total de trombina gerada. Nossa hipótese é que a geração de trombina está bem preservada na cirrose, ainda que avançada, apesar dos resultados anormais do TP/INR, os quais indicariam coagulopatia. Objetivo: correlacionar os resultados do teste TP/INR com a geração de trombina nos pacientes com cirrose após procedimento invasivo (ligadura elástica de varizes esofagianas - LEVE). Pacientes e métodos: 97 pacientes foram consecutivamente incluídos no estudo (58 homens; 54±10 anos) e divididos em dois grupos INR < 1,5 e INR >= 1,5. Todos os pacientes passaram por uma criteriosa análise clínica e laboratorial, que incluiu revisão dos prontuários, determinação do TP/INR e da geração de trombina (ETP) com e sem adição de trombomodulina e cálculo do rETP (razão dos resultados com e sem adição de trombomodulina). Resultados: Não houve diferença significante na média dos valores de ETP sem trombomodulina no grupo INR < 1,5 (n=72), que foi 1.250±315,7 nmol/min quando comparada ao grupo INR >= 1,5 (n=25), cujos valores foram 1.186±238 nmol/min, p=0,3572. Após adição de trombomodulina, os valores mudaram para 893,0±368,6 e 965,9±232,3 nmol/min, respectivamente (p=0,6265). Ambos os grupos apresentaram preservação da geração de trombina, com valores mais elevados no grupo INR >= 1,5 do que no grupo de pacientes com INR < 1,5 (rETP 0,81±0,1 versus 0,69±0,2; p=0,0042). Evidência de hipercoagulabilidade (valores altos de rETP) foi demonstrada em 80% dos pacientes. Mesmo pacientes com INR >= 1,5 apresentam geração de trombina preservada, o que justificaria a baixa prevalência de sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas (5,2%; 3 pacientes no grupo INR < 1,5 e 2 pacientes no grupo INR >= 1,5). Conclusões: a geração de trombina se encontrou preservada nos pacientes com cirrose e os valores anormais de INR não refletiram a ocorrência de sangramento. A maioria dos pacientes mostrou evidência de hipercoagulabilidade, apesar do INR alargado. Sangramento após LEVE ocorreu em pequena parcela dos pacientes e não foi relacionado ao status da coagulação / Introduction: Patients with cirrhosis have higher levels of factor VIII and preservation of endothelial thrombomodulin (protein C activator) in spite of the global reduction in procoagulant and natural anticoagulant concentrations. This is not taken into account in the laboratory test of INR/PT, which does not require the addition of thrombomodulin and, thus, is not able to emulate the generation of thrombin that happens in vivo. In fact, INR/PT is a measure of procoagulant status and correlates with only 5% of the total amount of generate thrombin. We hypothesized that thrombin generation is well preserved in cirrhosis, even in advanced stages, despite the abnormal result of INR/PT, which would indicate coagulopathy. Aims: to correlated INR/PT with thrombin generation in patients with cirrhosis in the elective setting of an invasive procedure (endoscopic variceal ligation- EVL). Patients and Methods: 97 consecutive patients were prospectively included in this study (58 men; 54±10 years old) and divided into two groups INR < 1.5 and INR >= 1.5. All patients underwent a stringent clinical and laboratory assessment which included review of the clinical chart, INR/PT determinations and assessment of endogenous thrombin potencial (ETP) without and with the addition of thrombomodulin and calculation of the ETP ratio (rETP= without/with thrombomodulin). Results: There was no significant difference in the mean value of ETP without thrombomodulin that was 1,250±315.7nmol/min for patients with INR < 1.5 (n=72) and 1,186±238 in those with INR >= 1.5 (n=25); p= 0.3572. After the addition of thrombomodulin, values changed to 893.0±368.6 and 965.9±232.3, respectively (p= 0.6265). Both groups had preserved thrombin generation, which was higher in patients with INR >=1.5 than in patients with INR < 1.5 (rETP 0.81±0.1 versus 0.69±0.2; p=0.0042). Evidence of hypercoagulability (high rETP) was demonstrated in 80% of patients. Even patients with INR >= 1.5 had preserved thrombin generation, which is likely to account for the low prevalence of post-EVL bleeding (5.2%; n=3 with INR < 1.5 and n=2 with INR >= 1.5). Conclusions: thrombin generation was well preserved in patients with cirrhosis and was not reflected by abnormal results of INR. Most of the patients had evidence of hypercoagulability, despite enlarged INR. Post-procedure bleeding occurred in a small subset of the patients and was not related to the coagulation status
|
53 |
Potencial de geração de trombina e sua relação com o tempo de protrombina em pacientes com cirrose / Thrombin generation potential and its relation to prothrombin time in patients with cirrhosisCaroline Marcondes Ferreira 07 December 2018 (has links)
Introdução: Pacientes com cirrose possuem altos níveis de fator VIII e preservação da trombomodulina (TM) (ativador da proteína C) apesar da redução global nas concentrações dos procoagulantes e anticoagulantes naturais. Isto não é levado em conta no teste de TP/INR, o qual não requer a adição de trombomodulina. Deste modo, o TP/INR não é capaz de demonstrar a magnitude da geração de trombina, em condições similares à que ocorre in vivo. De fato, o teste de TP/INR mede o lado procoagulante e se correlaciona com somente 5% do total de trombina gerada. Nossa hipótese é que a geração de trombina está bem preservada na cirrose, ainda que avançada, apesar dos resultados anormais do TP/INR, os quais indicariam coagulopatia. Objetivo: correlacionar os resultados do teste TP/INR com a geração de trombina nos pacientes com cirrose após procedimento invasivo (ligadura elástica de varizes esofagianas - LEVE). Pacientes e métodos: 97 pacientes foram consecutivamente incluídos no estudo (58 homens; 54±10 anos) e divididos em dois grupos INR < 1,5 e INR >= 1,5. Todos os pacientes passaram por uma criteriosa análise clínica e laboratorial, que incluiu revisão dos prontuários, determinação do TP/INR e da geração de trombina (ETP) com e sem adição de trombomodulina e cálculo do rETP (razão dos resultados com e sem adição de trombomodulina). Resultados: Não houve diferença significante na média dos valores de ETP sem trombomodulina no grupo INR < 1,5 (n=72), que foi 1.250±315,7 nmol/min quando comparada ao grupo INR >= 1,5 (n=25), cujos valores foram 1.186±238 nmol/min, p=0,3572. Após adição de trombomodulina, os valores mudaram para 893,0±368,6 e 965,9±232,3 nmol/min, respectivamente (p=0,6265). Ambos os grupos apresentaram preservação da geração de trombina, com valores mais elevados no grupo INR >= 1,5 do que no grupo de pacientes com INR < 1,5 (rETP 0,81±0,1 versus 0,69±0,2; p=0,0042). Evidência de hipercoagulabilidade (valores altos de rETP) foi demonstrada em 80% dos pacientes. Mesmo pacientes com INR >= 1,5 apresentam geração de trombina preservada, o que justificaria a baixa prevalência de sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas (5,2%; 3 pacientes no grupo INR < 1,5 e 2 pacientes no grupo INR >= 1,5). Conclusões: a geração de trombina se encontrou preservada nos pacientes com cirrose e os valores anormais de INR não refletiram a ocorrência de sangramento. A maioria dos pacientes mostrou evidência de hipercoagulabilidade, apesar do INR alargado. Sangramento após LEVE ocorreu em pequena parcela dos pacientes e não foi relacionado ao status da coagulação / Introduction: Patients with cirrhosis have higher levels of factor VIII and preservation of endothelial thrombomodulin (protein C activator) in spite of the global reduction in procoagulant and natural anticoagulant concentrations. This is not taken into account in the laboratory test of INR/PT, which does not require the addition of thrombomodulin and, thus, is not able to emulate the generation of thrombin that happens in vivo. In fact, INR/PT is a measure of procoagulant status and correlates with only 5% of the total amount of generate thrombin. We hypothesized that thrombin generation is well preserved in cirrhosis, even in advanced stages, despite the abnormal result of INR/PT, which would indicate coagulopathy. Aims: to correlated INR/PT with thrombin generation in patients with cirrhosis in the elective setting of an invasive procedure (endoscopic variceal ligation- EVL). Patients and Methods: 97 consecutive patients were prospectively included in this study (58 men; 54±10 years old) and divided into two groups INR < 1.5 and INR >= 1.5. All patients underwent a stringent clinical and laboratory assessment which included review of the clinical chart, INR/PT determinations and assessment of endogenous thrombin potencial (ETP) without and with the addition of thrombomodulin and calculation of the ETP ratio (rETP= without/with thrombomodulin). Results: There was no significant difference in the mean value of ETP without thrombomodulin that was 1,250±315.7nmol/min for patients with INR < 1.5 (n=72) and 1,186±238 in those with INR >= 1.5 (n=25); p= 0.3572. After the addition of thrombomodulin, values changed to 893.0±368.6 and 965.9±232.3, respectively (p= 0.6265). Both groups had preserved thrombin generation, which was higher in patients with INR >=1.5 than in patients with INR < 1.5 (rETP 0.81±0.1 versus 0.69±0.2; p=0.0042). Evidence of hypercoagulability (high rETP) was demonstrated in 80% of patients. Even patients with INR >= 1.5 had preserved thrombin generation, which is likely to account for the low prevalence of post-EVL bleeding (5.2%; n=3 with INR < 1.5 and n=2 with INR >= 1.5). Conclusions: thrombin generation was well preserved in patients with cirrhosis and was not reflected by abnormal results of INR. Most of the patients had evidence of hypercoagulability, despite enlarged INR. Post-procedure bleeding occurred in a small subset of the patients and was not related to the coagulation status
|
54 |
Tromboelastografia em pacientes estáveis em diálise peritoneal automatizada / TEGThromboelastography in stable patients on automated peritoneal dialysisBraga, Thalita de Moura Santos 06 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: a albumina sérica reduzida em pacientes em diálise peritoneal (DP) é associada à aterosclerose, causa de morte mais comum entre esses pacientes. Semelhantemente à síndrome nefrótica, supõe-se que a perda de proteínas conjuntamente a de fatores de regulação da hemostasia leva ao estímulo da síntese hepática de fatores pró-coagulantes, como o fibrinogênio, deslocando o equilíbrio hemostático em direção ao estado pró-trombótico. Pacientes em DP apresentam valores séricos elevados de marcadores da ativação endotelial e fatores pró-coagulantes, quando comparados a pacientes em hemodiálise (HD). A tromboelastografia (TEG) é um método que avalia propriedades do sangue global e dinâmica da coagulação, fornecendo, por meio de um traçado, valores absolutos do tempo de formação de fibrina (K), a agregação plaquetária (amplitude máxima - AM), a firmeza do coágulo (G), entre outros dados. Por final, classifica a coagulação em normal, hipocoagulante ou hipercoagulante segundo o índice de coagulação (IC) apresentado, sendo assim útil no diagnóstico precoce de coagulopatias. Por ser pouco utilizado em pacientes com DRC, utilizou-se o TEG na avaliação da hemostasia dos pacientes em diálise peritoneal automatizada (DPA) e investigou-se a relação com a perda de proteínas, bem como outras condições clínicas inerentes ao tratamento dialítico. MÉTODOS: este estudo foi do tipo transversal que incluiu pacientes estáveis em DPA. Foram obtidos dados demográficos, clínicos e bioquímicos de rotina do prontuário médico eletrônico. Adicionalmente, foram avaliados a coagulometria, a hemostasia primária [antitrombina (AT), proteína S, fator VIII (FVIII), fator IX (FIX), fator V (FV), fibrinogênio e dímero-D] e o TEG. Os pacientes foram submetidos ao teste de equilíbrio peritoneal (PET), a avaliação da perda de proteínas para a solução de diálise (PSD) e a absorção de glicose. O estado nutricional dos pacientes foi avaliado por meio de métodos objetivos e subjetivos. RESULTADOS: vinte pacientes (38±16 anos de idade, 55% mulheres, 22,4±14,8 meses em DPA, 40% de glomerulopatia, 70% transportadores médio lento/lento e em bom estado nutricional) foram incluídos no estudo. O FVIII e FIX elevados em 85% e 50% da amostra, respectivamente. O fibrinogênio (553,8±100,5 mg/dL) e o dímero-D (720 (520-1940) ug/L) foram elevados em mais da metade dos pacientes. O TEG revelou 55% dos pacientes hipercoagulantes, 45%, normais, e nenhum era hipocoagulante. Os pacientes hipercoagulantes foram caracterizados por um tempo K menor (1,3±0,4 vs. 1,8±0,3 minutos, p=0,007); AM (72,1±2,4 vs. 64,7±3,6 mm, p=0,000) e G (13,1±1,6 vs. 9,3±1,5 K, p= p=0,000) elevados, também alterados em 78% e 33%, respectivamente, nos pacientes com coagulação normal. Pacientes hipercoagulantes também apresentaram maiores valores de plaquetas (251±28 vs. 214±51 mil/mm³, p=0,038), que se correlacionou positivamente com AM/G (r=0,594, p=0,006), enquanto a proteína C foi menor (108±12 vs. 117±20 %, p=0,034) e a AT se correlacionou positivamente com o tempo K (r=0,635, p=0,011). Não houve diferença de albumina sérica, PSD, cinética de creatinina e estado nutricional entre os grupos normal e hipercoagulante. Os pacientes hipercoagulantes, entretanto, apresentaram menores valores de hemoglobina (10,3±1,4 g/dL vs. 12,0±1,1 g/dL; p=0,007), que se correlacionou negativamente com AM/G (r=-0,673, p=0,001), bem como o hematócrito (31±4 % vs. 36±3 %; p=0,010), que também se correlacionou negativamente com AM/G (r=-0,640; p=0,002). CONCLUSÃO: demonstramos que pacientes em DPA estáveis apresentaram uma tendência pró-trombótica caracterizada pela hiperfunção plaquetária e maior força de coágulo. Mesmo não havendo linearidade na relação com a hemostasia a perda de proteínas pode ter contribuído para a hipercoagulabilidade nesses pacientes. Entretanto, os eritrócitos reduzidos representaram um fator de confusão para o resultado do / INTRODUCTION: reduced serum albumin in patients on peritoneal dialysis (PD) is associated to atherosclerosis that is the leading cause of death. Similarly to nephrotic syndrome they lose protein; it is assumed that together with regulating factors of haemostasis this loss leads to liver synthesizes of procoagulants factors, such as fibrinogen, shifting the hemostatic equilibrium to a prothrombotic state. Patients on PD present elevated serum markers of endothelial activation and coagulant factors when compared with hemodialysis (HD) patients. Thromboelastography (TEG) is a method that evaluate blood properties through coagulation\'s global and dynamic perspectives, providing through a trace absolute values of fibrin\'s time formation (K), platelet aggregation (maximum amplitude - MA), clot strength (G), among other data. Finally it classifies the coagulation in normal, hypocoagulant or hypercoagulant according to the coagulation index (CI), so that it is useful in the early diagnosis of coagulopathies. TEG is not often used in patients with CKD, because of this we chose to use TEG for hemostatic evaluation in patients on APD and investigated its relation with protein loss as well as other clinical conditions intrinsic to the dialytic therapy. METHODS: this was a cross-sectional study that included stable patients on automated peritoneal dialysis (APD). Demographic, clinical and routine biochemical data were obtained from electronic medical chart. Additionally the coagulometry, primary hemostasis [antithrombin (AT), protein S, factor VIII (FVIII), factor IX (FIX), factor V (FV), fibrinogen and D-dimer] and TEG were evaluated. Patients were submitted to peritoneal equilibrium test (PET), protein loss to dialysis solution (PDS) and glucose absorption evaluations. Patients nutritional status was evaluated by objective and subjective methods. RESULTS: twenty patients (38±16 years old, 55% women, 22.4±14.8 months on APD, 40% of glomerulopathy, 70% slow average/slow transporters and well nourished) were included in this study. FVIII and FIX were elevated in 85% and 50% of the sample, respectively. Fibrinogen (553.8±100.5 mg/dL) and D-dimer (720 (520-1940) ug/L) were elevated in over half of the patients. TEG showed 55% of the patients hypercoagulant, 45% were normal and nobody was hypocoagulant. Hypercoagulant patients were characterized by a lower K-time (1.3±0.4 vs. 1.8±0.3 minutes; p=0.007); elevated MA (72.1±2.4 vs. 64.7±3.6 mm; p=0.000) and G (13.1±1.6 vs. 9.3±1.5 K; p= p=0.000); altered too in 78% and 33%, respectively, in normal coagulation patients. Hypercoagulant patients presented too higher values of platelet count (251±28 vs. 214±51 mil/mm³, p=0,038), but within the normal range, that correlated positively with MA/G (r=0.594; p=0.006) while protein C was lower (108±12 vs. 117±20 %; p=0,034) and AT correlated positively with K-time (r=0.635; p=0.011). There was no difference to serum albumin, PDS, creatinin kinetic and nutritional status between hypercoagulant and normal groups. However hypercoagulant patients presented lower values of hemoglobin (10.3±1.4 g/dL vs. 12.0±1.1 g/dL; p=0.007); that correlated negatively with MA/G (r=-0.673; p=0.001), as well as hematocrit (31±4 % vs. 36±3 %; p=0,010), which also correlated negatively with MA/G (r=-0.640; p=0.002). CONCLUSION: we demonstrated that stable patients on APD presented a prothrombotic tendency characterized by platelet hyperfuntion and clot strength. Even though there was no linearity in relation to hemostasis; protein loss may have contributed to the hypercoagulability in these patients. However reduced erythrocytes were a confounding factor in the TEG analysis
|
55 |
Tromboelastografia em pacientes estáveis em diálise peritoneal automatizada / TEGThromboelastography in stable patients on automated peritoneal dialysisThalita de Moura Santos Braga 06 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: a albumina sérica reduzida em pacientes em diálise peritoneal (DP) é associada à aterosclerose, causa de morte mais comum entre esses pacientes. Semelhantemente à síndrome nefrótica, supõe-se que a perda de proteínas conjuntamente a de fatores de regulação da hemostasia leva ao estímulo da síntese hepática de fatores pró-coagulantes, como o fibrinogênio, deslocando o equilíbrio hemostático em direção ao estado pró-trombótico. Pacientes em DP apresentam valores séricos elevados de marcadores da ativação endotelial e fatores pró-coagulantes, quando comparados a pacientes em hemodiálise (HD). A tromboelastografia (TEG) é um método que avalia propriedades do sangue global e dinâmica da coagulação, fornecendo, por meio de um traçado, valores absolutos do tempo de formação de fibrina (K), a agregação plaquetária (amplitude máxima - AM), a firmeza do coágulo (G), entre outros dados. Por final, classifica a coagulação em normal, hipocoagulante ou hipercoagulante segundo o índice de coagulação (IC) apresentado, sendo assim útil no diagnóstico precoce de coagulopatias. Por ser pouco utilizado em pacientes com DRC, utilizou-se o TEG na avaliação da hemostasia dos pacientes em diálise peritoneal automatizada (DPA) e investigou-se a relação com a perda de proteínas, bem como outras condições clínicas inerentes ao tratamento dialítico. MÉTODOS: este estudo foi do tipo transversal que incluiu pacientes estáveis em DPA. Foram obtidos dados demográficos, clínicos e bioquímicos de rotina do prontuário médico eletrônico. Adicionalmente, foram avaliados a coagulometria, a hemostasia primária [antitrombina (AT), proteína S, fator VIII (FVIII), fator IX (FIX), fator V (FV), fibrinogênio e dímero-D] e o TEG. Os pacientes foram submetidos ao teste de equilíbrio peritoneal (PET), a avaliação da perda de proteínas para a solução de diálise (PSD) e a absorção de glicose. O estado nutricional dos pacientes foi avaliado por meio de métodos objetivos e subjetivos. RESULTADOS: vinte pacientes (38±16 anos de idade, 55% mulheres, 22,4±14,8 meses em DPA, 40% de glomerulopatia, 70% transportadores médio lento/lento e em bom estado nutricional) foram incluídos no estudo. O FVIII e FIX elevados em 85% e 50% da amostra, respectivamente. O fibrinogênio (553,8±100,5 mg/dL) e o dímero-D (720 (520-1940) ug/L) foram elevados em mais da metade dos pacientes. O TEG revelou 55% dos pacientes hipercoagulantes, 45%, normais, e nenhum era hipocoagulante. Os pacientes hipercoagulantes foram caracterizados por um tempo K menor (1,3±0,4 vs. 1,8±0,3 minutos, p=0,007); AM (72,1±2,4 vs. 64,7±3,6 mm, p=0,000) e G (13,1±1,6 vs. 9,3±1,5 K, p= p=0,000) elevados, também alterados em 78% e 33%, respectivamente, nos pacientes com coagulação normal. Pacientes hipercoagulantes também apresentaram maiores valores de plaquetas (251±28 vs. 214±51 mil/mm³, p=0,038), que se correlacionou positivamente com AM/G (r=0,594, p=0,006), enquanto a proteína C foi menor (108±12 vs. 117±20 %, p=0,034) e a AT se correlacionou positivamente com o tempo K (r=0,635, p=0,011). Não houve diferença de albumina sérica, PSD, cinética de creatinina e estado nutricional entre os grupos normal e hipercoagulante. Os pacientes hipercoagulantes, entretanto, apresentaram menores valores de hemoglobina (10,3±1,4 g/dL vs. 12,0±1,1 g/dL; p=0,007), que se correlacionou negativamente com AM/G (r=-0,673, p=0,001), bem como o hematócrito (31±4 % vs. 36±3 %; p=0,010), que também se correlacionou negativamente com AM/G (r=-0,640; p=0,002). CONCLUSÃO: demonstramos que pacientes em DPA estáveis apresentaram uma tendência pró-trombótica caracterizada pela hiperfunção plaquetária e maior força de coágulo. Mesmo não havendo linearidade na relação com a hemostasia a perda de proteínas pode ter contribuído para a hipercoagulabilidade nesses pacientes. Entretanto, os eritrócitos reduzidos representaram um fator de confusão para o resultado do / INTRODUCTION: reduced serum albumin in patients on peritoneal dialysis (PD) is associated to atherosclerosis that is the leading cause of death. Similarly to nephrotic syndrome they lose protein; it is assumed that together with regulating factors of haemostasis this loss leads to liver synthesizes of procoagulants factors, such as fibrinogen, shifting the hemostatic equilibrium to a prothrombotic state. Patients on PD present elevated serum markers of endothelial activation and coagulant factors when compared with hemodialysis (HD) patients. Thromboelastography (TEG) is a method that evaluate blood properties through coagulation\'s global and dynamic perspectives, providing through a trace absolute values of fibrin\'s time formation (K), platelet aggregation (maximum amplitude - MA), clot strength (G), among other data. Finally it classifies the coagulation in normal, hypocoagulant or hypercoagulant according to the coagulation index (CI), so that it is useful in the early diagnosis of coagulopathies. TEG is not often used in patients with CKD, because of this we chose to use TEG for hemostatic evaluation in patients on APD and investigated its relation with protein loss as well as other clinical conditions intrinsic to the dialytic therapy. METHODS: this was a cross-sectional study that included stable patients on automated peritoneal dialysis (APD). Demographic, clinical and routine biochemical data were obtained from electronic medical chart. Additionally the coagulometry, primary hemostasis [antithrombin (AT), protein S, factor VIII (FVIII), factor IX (FIX), factor V (FV), fibrinogen and D-dimer] and TEG were evaluated. Patients were submitted to peritoneal equilibrium test (PET), protein loss to dialysis solution (PDS) and glucose absorption evaluations. Patients nutritional status was evaluated by objective and subjective methods. RESULTS: twenty patients (38±16 years old, 55% women, 22.4±14.8 months on APD, 40% of glomerulopathy, 70% slow average/slow transporters and well nourished) were included in this study. FVIII and FIX were elevated in 85% and 50% of the sample, respectively. Fibrinogen (553.8±100.5 mg/dL) and D-dimer (720 (520-1940) ug/L) were elevated in over half of the patients. TEG showed 55% of the patients hypercoagulant, 45% were normal and nobody was hypocoagulant. Hypercoagulant patients were characterized by a lower K-time (1.3±0.4 vs. 1.8±0.3 minutes; p=0.007); elevated MA (72.1±2.4 vs. 64.7±3.6 mm; p=0.000) and G (13.1±1.6 vs. 9.3±1.5 K; p= p=0.000); altered too in 78% and 33%, respectively, in normal coagulation patients. Hypercoagulant patients presented too higher values of platelet count (251±28 vs. 214±51 mil/mm³, p=0,038), but within the normal range, that correlated positively with MA/G (r=0.594; p=0.006) while protein C was lower (108±12 vs. 117±20 %; p=0,034) and AT correlated positively with K-time (r=0.635; p=0.011). There was no difference to serum albumin, PDS, creatinin kinetic and nutritional status between hypercoagulant and normal groups. However hypercoagulant patients presented lower values of hemoglobin (10.3±1.4 g/dL vs. 12.0±1.1 g/dL; p=0.007); that correlated negatively with MA/G (r=-0.673; p=0.001), as well as hematocrit (31±4 % vs. 36±3 %; p=0,010), which also correlated negatively with MA/G (r=-0.640; p=0.002). CONCLUSION: we demonstrated that stable patients on APD presented a prothrombotic tendency characterized by platelet hyperfuntion and clot strength. Even though there was no linearity in relation to hemostasis; protein loss may have contributed to the hypercoagulability in these patients. However reduced erythrocytes were a confounding factor in the TEG analysis
|
56 |
Estudo de fatores protrombóticos e proinflamatórios na cardiomiopatia chagásica / Evaluation of prothrombotic and proinflammatory factors in Chagas cardiomyopathyMelo, Leila Maria Magalhães Pessoa de 17 July 2009 (has links)
Fundamento: A ativação da cascata inflamatória está presente na insuficiência cardíaca(IC). Existe relação entre esta ativação e estado protrombótico nesta síndrome. Dentre as etiologias de IC, a cardiomiopatia chagásica (CMC) parece ter maior ativação inflamatória e prognóstico mais reservado, possivelmente por especial risco para fenômenos tromboembólicos. A relação entre atividade inflamatória e protrombótica na cardiomiopatia chagásica e em outras etiologias é obscura. Objetivo: Estudar o perfil de marcadores protrombóticos e proinflamatórios em pacientes com insuficiência cardíaca chagásica comparando-os com os de etiologia não-chagásica. Métodos: Corte transversal. Critérios de inclusão: fração de ejeção do VE (FEVE) < 45% e tempo de início de sintomas > 1 mês. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1(G1) sorologias positivas para Chagas e grupo 2(G2) sorologia negativa para Chagas. Dosou-se como fatores proinflamatórios: fator de necrose tumoral-alfa (TNF-), interleucina-6 (IL-6) e proteína C reativa (PCR) ultrassensível; fatores protrombóticos: dímero D, P-selectina solúvel, antígeno do fator de von Willebrand, fibrinogênio, complexo trombina-anti-trombina(TAT), fator tecidual(FT) e tromboelastograma(TEG). A amostra foi calculada para poder de 90%, assumindo-se diferença de 1/3 de desvio-padrão entre os grupos; p significativo se < 0,05. Análise estatística: teste exato de Fischer para comparação de proporções; teste t de student não-pareado para variáveis contínuas de distribuição normal e teste de Mann-Whitney para variáveis contínuas de distribuição assimétrica. Realizada análise de co-variância para ajuste de potenciais influências de co-variáveis. Resultados: Entre 16 de janeiro de 2008 e 08 de abril de 2009, 287 pacientes com IC crônica foram consecutivamente selecionados em nível ambulatorial ou de internação, sendo 138 no G1 e 149 no G2. O G1 apresentava maior porcentual de pacientes internados, de CF III/IV, PA sistólica mais baixa, maior freqüência de RHJ, ascite, menor fração de ejeção e níveis mais altos de BNP. Por outro lado, a prevalência de HAS, DM e DLP foi superior no G2. Dos marcadores proinflamatórios, o TNF- foi maior no G1, independentemente de outros fatores de gravidade(p<0,0001). A IL-6, apesar de maior no G1, sofreu maior influência de outras variáveis de gravidade do que da etiologia chagásica. Os níveis de PCR ultrassensível estavam elevados em ambos os grupos embora sem diferença entre eles. Dentre os fatores protrombóticos o dímero-D(p<0,0001), o fator de von Willebrand(p<0,0001) e a P-selectina(p=0,0262) foram mais altos no G1 que no G2. Os níveis de FT e TAT foram semelhantes. O fibrinogênio foi mais alto no G2 que no G1(p=0,0424), assim como os parâmetros do TEG - MA(p=0,0044), G(p=0,0022) e TG(p=0,001), embora todos estivessem dentro dos limites de referência na maioria dos pacientes em ambos os grupos. Na análise de co-variância apenas o dímero-D e a P-selectina mantiveram-se diferentes entre os grupos, sendo que os níveis de P-selectina estavam normais na maioria dos pacientes de ambos os grupos. Conclusões: A atividade proinflamatória esteve aumentada nos pacientes com IC chagásica e não-chagásica. A inflamação medida pelo TNF- foi independentemente maior entre chagásicos.Observou-se maior estado protrombótico entre chagásicos medido pelo dímero-D, independentemente de outros fatores de gravidade. / Background: Inflammatory cascade activation is present in heart failure (HF). This activation is closely related to a prothrombotic state in this syndrome. Among HF etiologies, Chagas cardiomyopathy (CCM) seems to have greater inflammatory activation and worse prognosis, possibly because of special risk for thromboembolic phenomena. The relation of inflammatory and prothrombotic activity between CCM and other HF etiologies remains unclear. Objective: To assess the profile of prothrombotic and proinflammatory markers in patients with chagasic in comparison to non-chagasic systolic heart failure. Methods: Cross sectional study. Inclusion criteria: LV ejection fraction (LVEF) < 45% and time of symptoms onset > 1 month. Patients were divided into two groups: group 1 (G1) positive Chagas serology and group 2 (G2) negative serology. Proinflammatory factors determined: tumor necrosis factor (TNF-), interleukin-6(IL-6) and ultrasensitive C-reactive protein (CRP); prothrombotic factors: D-dimer, soluble P-selectin, von Willebrand factor(vWF), fibrinogen, thrombin-anti-thrombin complex(TAT), tissue factor(TF) and thromboelastography(TEG). Sample was calculated for an 90% power, assuming a difference of 1 / 3 of the standard deviation; p significant if < 0.05. Statistical analysis: Fischer exact test for proportions, non-paired Students t test for parametric continuous variables and Mann-Whitney test for non-parametric continuous variables. Covariance analysis was performed to adjust for possible covariables influence on results. Results: From january 16th to april 8th 2009, 287 chronic HF patients were consecutively included, 138 in G1 and 149 in G2. G1 showed larger proportion of inpatients, higher III/IV functional class, lower systolic blood pressure, higher frequency of hepatojugular reflux, ascites, lower left ventricle ejection fraction and higher levels of B-type natriuretic peptide (BNP). On the other hand, G2 had higher proportion of hypertension, diabetes and hypercholesterolemia. Among proinflammatory markers, TNF- levels were higher in G1, independently of other prognosis variables (p<0,0001). Although IL-6 levels were higher in G1, there was greater influence of other prognosis variables than chagasic etiology itself. CRP levels were above reference values but there was no difference between G1 and G2. Among prothrombotic markers, D-dimer(p<0,0001), vWF(p<0,0001) and soluble P-selectin(p=0,0262) levels were higher in G1 than in G2. TF and TAT levels were similar in both groups. Fibrinogen levels were higher in G2 than in G1 (p = 0.0424), as well as TEG parameters MA(p=0,0044), G(p=0,0022) and TG(p=0,001), even though all of them were in normal reference range in most patients in both groups. D-dimer and soluble P-selectin kept different among groups in covariance analysis. However, soluble P-selectin levels were in normal reference range in both groups. Conclusions: Proinflammatory activity was increased in both groups. Inflammation measured by TNF- was independently greater among CCM patients. Greater prothrombotic state measured by D-dimer was observed in CCM patients independently of other prognosis variables.
|
57 |
Patogênese dos distúrbios hemostáticos sistêmicos induzidos pelo veneno da serpente Bothrops jararaca / Pathogenesis of systemic hemostatic disturbances in Bothrops jararaca snake envenomationYamashita, Karine Miki 28 March 2013 (has links)
Acidentes pela serpente Bothrops jararaca (Bj) causam distúrbios hemostáticos em pacientes. Sabe-se que a fisiopatologia desses distúrbios é complexa, porém não se conhece a relevância das duas principais famílias de enzimas presentes no veneno de Bj com atividade anti-hemostática, as metaloproteinases e serinaproteases, para promover esses distúrbios. Além disso, a injúria local induzida no local da inoculação do veneno poderia estimular a liberação de fator tissular (TF) na circulação sanguínea, favorecendo a coagulopatia. Assim, o objetivo deste projeto foi investigar a contribuição das metaloproteinases e serinaproteases do veneno de Bj e a expressão de TF para a gênese dos distúrbios hemostáticos, utilizando um modelo experimental em ratos. O veneno de Bj foi previamente incubado com Na2-EDTA 13 mM ou AEBSF 4 mM para inibir as metaloproteinases e serinaproteases, respectivamente, e administrado pelas vias s.c. ou i.v. Após 3 e 6 h, os parâmetros hemostáticos e de expressão proteica de TF e isomerase de dissulfeto proteico (PDI) foram avaliados. Os níveis de veneno circulante se elevaram mais rapidamente no grupo injetado pela via i.v., e o tratamento do veneno com Na2-EDTA ou AEBSF não reduziu os níveis circulantes de veneno em comparação ao grupo controle com veneno. Em comparação com animais tratados com salina, houve uma queda abrupta na contagem plaquetária em todos os grupos e tempos administrados com veneno de Bj, sendo o grupo administrado pela via i.v. o que apresentou uma queda de maior intensidade. O pré- tratamento do veneno com o AEBSF não impediu o consumo plaquetário e somente o Na2-EDTA parcialmente reverteu a plaquetopenia. Por outro lado, o veneno não tratado causou consumo de fibrinogênio plasmático, geração de produtos de degradação de fibrinogênio e fibrina, prolongamento do tempo de protrombina (TP) e hemorragia no local de inoculação do veneno. No entanto, o Na2-EDTA, e não o AEBSF, bloqueou completamente esses parâmetros. Não houve redução dos níveis de fator VII ao longo do envenenamento, e seus níveis apresentou um notável aumento nos animais envenenados no grupo 6 h s.c. Ratos envenenados apresentaram notável aumento dos níveis do TF plasmáticos, que foi inibido pelo pré-tratamento com o Na2-EDTA. Houve também aumento da expressão de TF no pulmão e pele. Nos grupos injetados com veneno de Bj em 6 h ocorreu uma redução da expressão de PDI. Os resultados mostram que as metaloproteinases são componentes essenciais para o desencadeamento da coagulopatia do envenenamento. No entanto, as metaloproteinases e serinaproteases não estão diretamente envolvidas na gênese da plaquetopenia induzida pelo veneno de Bj e outros mecanismos/toxinas parecem estar envolvidos. Os resultados também demonstraram o aumento dos níveis de TF plasmático durante o envenenamento, similar àquele observado na coagulação intravascular disseminada, o que sugere a importância da geração de TF como um mecanismo para promover distúrbios sistêmicos da coagulação / Bites by Bothrops jararaca (Bj) snakes evoke hemostatic disturbances in patients. The pathophysiology of such disturbances is complex, but the importance of the major enzyme families with anti-hemostatic activity, found in Bj venom. i.e., metalloproteinases and serine proteinases, to promote them is not known. Moreover, the local injury induced at the site of venom inoculation might also stimulate tissue factor (TF) release into bloodstream, favoring the coagulopathy. The aim of this study was to investigate the contribution of metalloproteinases and serine proteinases of Bj venom, as well the TF expression to the genesis of hemostatic disturbances, using an experimental model in rats. Crude Bj venom was previously incubated with 13 mM Na2-EDTA or 4 mM AEBSF to inhibit metalloproteinases and serine proteinases, respectively, and administered s.c. or i.v. into rats. After 3 and 6 h, hemostatic parameters and TF and protein disulfide isomerase (PDI) expression were evaluated in plasma and samples of skin and lungs. Circulating venom levels increased more rapidly in i.v. group, and neither Na2-EDTA nor AEBSF treatment reduced the circulating venom levels in comparison with the control group. Platelet counts showed a marked decrease in all groups administered with Bj venom in comparison with saline-treated rats; the fall in platelet counts was more intense in animals administered i.v. with Bj venom. The pre-treatment of venom with AEBSF failed to block the fall in platelets count, and only Na2-EDTA minimally reversed thrombocytopenia. Nonetheless, non-treated venom provoked plasma fibrinogen consumption, generation of fibrin(ogen) degration products, prolongation of prothrombin time (TP), and hemorrhage at the site of venom inoculation. However, Na2-EDTA, but not AEBSF, completely blocked these parameters. Factor VII levels were not reduced during envenomation, and they showed a marked increase in envenomed rats at 6 h in the s.c. group. Envenomed rats showed a marked increase in plasma TF levels, which was also blocked by Na2-EDTA. In addition, TF expression was increased in the lung and skin samples. PDI expression in skin was reduced at 6 h in all groups treated with venom. These findings demonstrate that metalloproteinases are essential venom components involved in the Bj-induced coagulopathy. Nonetheless, metalloproteinases and serine proteases had no direct involvement in the genesis of Bj-induced thrombocytopenia and other venom mechanisms/toxins seem to be associated therein. High levels of TF in plasma may occur during snake envenomation, so that the etiopathogenesis of coagulopathy in snake envenomation resembled that of true disseminated intravascular coagulation syndrome
|
58 |
Patogênese dos distúrbios hemostáticos sistêmicos induzidos pelo veneno da serpente Bothrops jararaca / Pathogenesis of systemic hemostatic disturbances in Bothrops jararaca snake envenomationKarine Miki Yamashita 28 March 2013 (has links)
Acidentes pela serpente Bothrops jararaca (Bj) causam distúrbios hemostáticos em pacientes. Sabe-se que a fisiopatologia desses distúrbios é complexa, porém não se conhece a relevância das duas principais famílias de enzimas presentes no veneno de Bj com atividade anti-hemostática, as metaloproteinases e serinaproteases, para promover esses distúrbios. Além disso, a injúria local induzida no local da inoculação do veneno poderia estimular a liberação de fator tissular (TF) na circulação sanguínea, favorecendo a coagulopatia. Assim, o objetivo deste projeto foi investigar a contribuição das metaloproteinases e serinaproteases do veneno de Bj e a expressão de TF para a gênese dos distúrbios hemostáticos, utilizando um modelo experimental em ratos. O veneno de Bj foi previamente incubado com Na2-EDTA 13 mM ou AEBSF 4 mM para inibir as metaloproteinases e serinaproteases, respectivamente, e administrado pelas vias s.c. ou i.v. Após 3 e 6 h, os parâmetros hemostáticos e de expressão proteica de TF e isomerase de dissulfeto proteico (PDI) foram avaliados. Os níveis de veneno circulante se elevaram mais rapidamente no grupo injetado pela via i.v., e o tratamento do veneno com Na2-EDTA ou AEBSF não reduziu os níveis circulantes de veneno em comparação ao grupo controle com veneno. Em comparação com animais tratados com salina, houve uma queda abrupta na contagem plaquetária em todos os grupos e tempos administrados com veneno de Bj, sendo o grupo administrado pela via i.v. o que apresentou uma queda de maior intensidade. O pré- tratamento do veneno com o AEBSF não impediu o consumo plaquetário e somente o Na2-EDTA parcialmente reverteu a plaquetopenia. Por outro lado, o veneno não tratado causou consumo de fibrinogênio plasmático, geração de produtos de degradação de fibrinogênio e fibrina, prolongamento do tempo de protrombina (TP) e hemorragia no local de inoculação do veneno. No entanto, o Na2-EDTA, e não o AEBSF, bloqueou completamente esses parâmetros. Não houve redução dos níveis de fator VII ao longo do envenenamento, e seus níveis apresentou um notável aumento nos animais envenenados no grupo 6 h s.c. Ratos envenenados apresentaram notável aumento dos níveis do TF plasmáticos, que foi inibido pelo pré-tratamento com o Na2-EDTA. Houve também aumento da expressão de TF no pulmão e pele. Nos grupos injetados com veneno de Bj em 6 h ocorreu uma redução da expressão de PDI. Os resultados mostram que as metaloproteinases são componentes essenciais para o desencadeamento da coagulopatia do envenenamento. No entanto, as metaloproteinases e serinaproteases não estão diretamente envolvidas na gênese da plaquetopenia induzida pelo veneno de Bj e outros mecanismos/toxinas parecem estar envolvidos. Os resultados também demonstraram o aumento dos níveis de TF plasmático durante o envenenamento, similar àquele observado na coagulação intravascular disseminada, o que sugere a importância da geração de TF como um mecanismo para promover distúrbios sistêmicos da coagulação / Bites by Bothrops jararaca (Bj) snakes evoke hemostatic disturbances in patients. The pathophysiology of such disturbances is complex, but the importance of the major enzyme families with anti-hemostatic activity, found in Bj venom. i.e., metalloproteinases and serine proteinases, to promote them is not known. Moreover, the local injury induced at the site of venom inoculation might also stimulate tissue factor (TF) release into bloodstream, favoring the coagulopathy. The aim of this study was to investigate the contribution of metalloproteinases and serine proteinases of Bj venom, as well the TF expression to the genesis of hemostatic disturbances, using an experimental model in rats. Crude Bj venom was previously incubated with 13 mM Na2-EDTA or 4 mM AEBSF to inhibit metalloproteinases and serine proteinases, respectively, and administered s.c. or i.v. into rats. After 3 and 6 h, hemostatic parameters and TF and protein disulfide isomerase (PDI) expression were evaluated in plasma and samples of skin and lungs. Circulating venom levels increased more rapidly in i.v. group, and neither Na2-EDTA nor AEBSF treatment reduced the circulating venom levels in comparison with the control group. Platelet counts showed a marked decrease in all groups administered with Bj venom in comparison with saline-treated rats; the fall in platelet counts was more intense in animals administered i.v. with Bj venom. The pre-treatment of venom with AEBSF failed to block the fall in platelets count, and only Na2-EDTA minimally reversed thrombocytopenia. Nonetheless, non-treated venom provoked plasma fibrinogen consumption, generation of fibrin(ogen) degration products, prolongation of prothrombin time (TP), and hemorrhage at the site of venom inoculation. However, Na2-EDTA, but not AEBSF, completely blocked these parameters. Factor VII levels were not reduced during envenomation, and they showed a marked increase in envenomed rats at 6 h in the s.c. group. Envenomed rats showed a marked increase in plasma TF levels, which was also blocked by Na2-EDTA. In addition, TF expression was increased in the lung and skin samples. PDI expression in skin was reduced at 6 h in all groups treated with venom. These findings demonstrate that metalloproteinases are essential venom components involved in the Bj-induced coagulopathy. Nonetheless, metalloproteinases and serine proteases had no direct involvement in the genesis of Bj-induced thrombocytopenia and other venom mechanisms/toxins seem to be associated therein. High levels of TF in plasma may occur during snake envenomation, so that the etiopathogenesis of coagulopathy in snake envenomation resembled that of true disseminated intravascular coagulation syndrome
|
59 |
Administração precoce de concentrado de fibrinogênio em pacientes politraumatizados com tromboelastometria sugestiva de hipofibrinogenemia: um estudo randomizado para avaliação de factibilidade / Early administration of fibrinogen concentrate in polytraumatized patients with thromboelastometry suggestive of hypofibrinogenemia: a randomized feasibility trialLucena, Lucas Siqueira de 03 October 2018 (has links)
Trata-se de um estudo randomizado para avaliação de factibilidade conduzido entre dezembro de 2015 a janeiro de 2017 com pacientes de trauma grave (Index of Shock Severity [ISS] >= 15), admitidos na sala de emergência de um grande centro de trauma. À admissão os pacientes selecionados apresentavam hipofibrinogenemia qualitativa (FIBTEM A5 <= 9 mm) além de hipotensão (pressão arterial sistólica [PAs] < 90mmHg) e taquicardia (frequência cardíaca [FC] > 100 bpm). O desfecho primário foi avaliar factibilidade, definida como a proporção dos pacientes que receberam o tratamento alocado em até 60 minutos após a randomização: reposição de concentrado de fibrinogênio (CF) na dose de 50 mg/kg de peso corporal no grupo intervenção e não receber reposição de fibrinogênio no grupo controle. Uma lista de alocação randomizada dos tratamentos foi gerada por estatístico utilizando \"software\" apropriado. A alocação do tratamento foi realizada utilizando-se envelopes opacos lacrados, numerados sequencialmente. Não houve cegamento por inviabilidade de execução logística. Um total de 84 pacientes foram avaliados para elegibilidade, 52 foram excluídos e 32 foram randomizados, sendo alocados dezesseis em cada grupo. A maioria dos pacientes selecionados foram homens (87,5%), na quarta década de vida (42 ± 15,5) e com ISS de 32 ± 7,2. Todos os pacientes incluídos receberam o tratamento conforme alocado em até 60 minutos após a randomização (100%; IC 95%, 86,7% a 100%). O fibrinogênio sérico na sala operatória (SO) foi maior no grupo intervenção em comparação ao grupo controle (190,4 ± 85,5 vs 130,2 ± 51,1; p=0,04), mas não na chegada à UTI (330,8 ± 165,1 vs 280,3 ± 130,3; p=0,43). Houve diferença estatística significativa no desfecho secundário exploratório tempo médio de internação em UTI entre o grupo experimental e grupo controle (mediana 8, intervalo interquartil [IIQ] 5,75 - 10,0 vs mediana 11, IIQ 8,5 - 16,0; p=0,02). Não houve diferença estatística em qualquer outro desfecho clínico avaliado. Não houve danos ou efeitos indesejáveis. Concluiuse que é possível realizar um estudo clínico randomizado em contexto de emergência com reposição precoce de fibrinogênio através do concentrado de fibrinogênio. O estudo foi registrado no ClinicalTrials.gov (NCT02864875) / This is a randomized feasibility trial conducted between December 2015 and January 2017 with severe trauma patients (Index of Shock Severity [ISS] >= 15) admitted to the emergency room of a large trauma center. At admission patients presented qualitative hypofibrinogenemia (FIBTEM A5 <= 9 mm), hypotension (systolic blood pressure < 90 mmHg) and tachycardia (heart rate > 100 bpm). The primary outcome was feasibility assessed by the proportion of patients receiving the allocated treatment up to 60 minutes after randomization meaning receive replacement through fibrinogen concentrate (50mg per kg of body weight) by the intervention group and not to receive an early replacement of fibrinogen by control group. A randomized allocation list of treatments was generated by a statistician using an appropriate software. The treatment allocation was performed using sealed opaque envelopes, numbered sequentially. There was no blindness because it was no feasible in our institution. A total of 84 patients were assessed for eligibility, 52 were excluded and 32 were randomized (16 allocated to each group). The majority of patients selected were men (87,5%), in the fourth decade of life (42 ± 15,5) with ISS of 32 ± 7,2. All randomized patients received treatment as allocated up to 60 minutes after randomization (100%, 95% CI, 86,7% to 100%). Serum fibrinogen was higher in the intervention group on operating room (OR) (190,4 ± 85,5 vs 130,2 ± 51,1; p=0,04) comparing to control group but this difference was not seen on intensive care unit (ICU) (330,8 ± 165,1 vs 280,3 ± 130,3; p=0,43). The length of ICU stay was smaller in the intervention group compared to the control group (median 8, IQR 5,75 - 10,0 vs median 11, IQR 8,5 - 16,0; p=0,02). There was no difference between groups in any other clinical outcomes. We registered no adverse effects related to treatment in both groups. We concluded that it is possible to perform a randomized clinical trial in an emergency setting with early fibrinogen replacement through the fibrinogen concentrate. The study was enrolled in ClinicalTrials.gov (NCT02864875)
|
60 |
Desenvolvimento de processo de produção de fator VIII recombinante em biorreator. / Development of a process for recombinant factor VIII production in bioreactor.Andrade, Cássia Maria Ramaciotti de 14 August 2013 (has links)
A utilização de células humanas para a produção do fator VIII de coagulação recombinante (rFVIII) visa obter padrões de glicosilação equivalentes aos encontrados na proteína normal. O objetivo do trabalho foi obter um processo de produção do rFVIII em biorreator em perfusão, devido à sua labilidade térmica. Foram realizados estudos preliminares em Spinner e biorreator utilizando uma linhagem de rHeLa, cujos resultados embasaram os estudos com a linhagem produtora rSkHep. Foram utilizados microcarregadores nos cultivos com esta linhagem devido à dificuldade de adaptação da mesma à suspensão. Ensaios preliminares identificaram a melhor condição de cultivo com 3 g/L Mic e 1 cel/mic e, a partir destes valores, realizou-se um ensaio em perfusão, com tempo de residência de 24 h, no qual as variáveis controladas foram mantidas constantes durante três tempos de residência. A concentração de rFVIII obtida foi semelhante 2 UI/ mL. / The interest in using human cells for the recombinant coagulation factor VIII (rFVIII) lies in obtaining glycosylation patterns similar to the ones found in the normal protein. The objective of this work was to obtain a process for rFVIII production in bioreactor, in perfusion mode, due to the thermal lability of the protein. Using a recombinant HeLa cell line adapted to suspension growth a group of studies in a bioreactor in batch mode were performed. These results were the basis for the studies performed with the producing cell line rSkHep. Microcarriers (micc) were used due to the harshness to adapt the cell line to suspension and to serum-free medium. Preliminary tests identified the best culture condition with 3 g micc/L and 3 cell/micc and, from its values, it was performed a bioreactor study in perfusion mode, with a residence time of 24 hours. The controlled variables were kept constant for three residence times. The maximum rFVIII concentration obtained was 2 UI/mL.
|
Page generated in 0.0436 seconds