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A DIALÉTICA ENTRE O CONHECIMENTO DE SI E O CONHECIMENTO DE DEUS NO LIVRO X DAS CONFISSÕES DE SANTO AGOSTINHOMoraes, Suelma de Souza 29 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Self knowledge and knowledge of God are tightly interwoven in Augustines Confessions. In Book X of this work, various narratives have a key role in the dialectical movement between self knowledge and knowledge of God, whose most important perspective is that of memory as giving form to the existential cogito. It is thus examined, in Augustine‟s narrative, the relationship between the interpretation of the Scriptures and the becoming of the self. One finds in this relationship aspects of the inner discourse and of an identity-narrative approach of the narrative theory. The coming-to-be of the self relies on an internal dialectical movement of the character, which balances self acknowledgement against self denial, thus presenting mans immanence as a personal feature and, simultaneously, mens desire for transcending what they value as their most intimate relationship to God. This thesis examines the tension created by the vision man has of self knowledge and the vision man has of God in his search for happiness.(AU) / O conhecimento de si e o conhecimento de Deus estabelecem uma relação fundamental na obra mais conhecida de Agostinho, Confissões. O livro X das Confissões contém as narrativas centrais para a análise da dialética entre o conhecimento de si e o conhecimento de Deus, que tem como chave de leitura a memória para a constituição do cogito existencial. É examinada a relação que existe, no texto narrativo de Agostinho, entre a interpretação da Escritura e a constituição do si, em que há aspectos do discurso interior e abordagem no quadro da teoria narrativa que é dada a partir do conceito de identidade narrativa. A constituição do si é desenvolvida na dialética interna do personagem entre a afirmação de si e a negação de si, que apresenta a imanência do homem como característica pessoal e, ao mesmo tempo, o desejo de transcendência daquilo que o ser humano tem de mais íntimo em relação a Deus. Esta é uma análise da tensão existente entre a visão que o ser humano tem da consciência de si e a que ele tem de Deus, na busca pela felicidade.(AU)
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Paul Ricoeur e a consciência como tarefa: o percurso da reflexão / Paul Ricoeur and the consciousness as a task: the reflections routeMaria da Conceição de Lima Alves 19 February 2014 (has links)
Este trabalho busca principalmente reconhecer o que considera ser a dimensão sistemática do pensamento de Paul Ricoeur, fundada, como se acredita, na concepção da consciência como tarefa. Procura outrossim compreender os pressupostos ontológicos e metodológicos de seu pensamento. Pretende mostrar também que, ao perseguir uma simbólica dos sentidos múltiplos, a reflexão concreta de Ricoeur integra, a partir do que ele chama dom da linguagem, o logos filosófico, a episteme que virou ciência e a riqueza pré-filosófica do símbolo. Sua hermenêutica filosófica busca a compreensão do si, da reflexão sobre si mesmo, através da interpretação aplicada sobre os signos e símbolos de uma consciência que não se sabe no princípio, mas ao cabo do desvio de suas obras e de seus atos. A reflexão é a reapropriação daquilo que se é a partir do que é dito a si mesmo pelos signos e símbolos da cultura e das tradições. Paul Ricoeur é apresentado ainda como crítico da consciência imediata e narcísica. Ele constrói seu percurso intelectual de sorte a arbitrar o conflito das diversas interpretações que versam sobre o simbolismo humano. Este trabalho procura mostrar finalmente que o filósofo propõe de fato um novo percurso para a reflexão, através de uma démarche em dois tempos, em que o pensamento reflexivo se desapossa do imediatismo da consciência falsa e comum, para posteriormente se reapropriar das significações mais profundas manifestadas em nosso esforço para existir e nutridas pelo nosso desejo de ser. Eis a trajetória histórica e exemplar que esta dissertação busca evidenciar. / The main purpose of this study is to recognize what it considers to be the systematic dimension of Paul Ricoeurs thought based, as believed, on the conception of consciousness as a task. Likewise, it aims to understand the ontological and methodological assumptions of his thought. It also intends to demonstrate that pursuing a symbolism of multiple meanings, Ricoeurs concrete reflection integrates, from what he calls the gift of language, the philosophical logos, the episteme that was turned into science and the pre-philosophical richness of the symbol. His philosophical hermeneutics seeks the comprehension of ones self, of the reflection of ones self, through the interpretation applied to the signs and symbols of a consciousness that is not known from the beginning, but after the detour of its works and its actions. The reflection is the re-appropriation of what one becomes from what is said to us by the signs and symbols of culture and traditions. Paul Ricoeur is still presented as a critic of the immediate and narcissistic consciousness. He builds his intellectual journey in order to arbitrate the conflict of different interpretations that deal with the human symbolism. Finally, this work seeks to demonstrate that the philosopher proposes in fact a new route for reflection, through a démarche in two stages, in which the reflexive thought deprives itself of the immediacy of the false and common conscience, to reclaim later the deeper meanings expressed in our effort to exist and that are nourished by our desire of being. This is the historic and exemplary trajectory that this dissertation seeks to demonstrate.
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Corpo próprio e cogito tácito em Merleau-PontyAzevedo, Denis de Souza 07 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Merleau-Ponty phenomenology’s, with the desire not to put the subject or the world as precedence to understand the relationship of being and living world, splits with the main philosophical currents of modernity, namely: intellectualism and empiricism. To overcome this, Merleau-Ponty resorts to notion of body lived and presents an approach about the perception always from the point of view of the perceiver. Thus, the being-in-the-world, located in their surrounding world, is constantly in relationship with this without distinguishable ever. The cogito, therefore, elevated to absolute by Descartes, reverts to “worldly” in this phenomenological philosophy, given that the thought no longer has the power to all “swallow” separate from the world. Being-in-the-world, in short, is to be in an experiential effectiveness, in which subject and world intertwined in a mutuality that form the unique experience possible. Finally, our work will focus on overcoming this phenomenology front of the egoic absolutism left by the intellectualism of Descartes. / A fenomenologia merleau-pontyana, com a preocupação de não pôr o sujeito ou o mundo como precedência para compreendermos a relação do ser e do mundo vivido, cinde com as principais correntes filosóficas da modernidade, a saber: intelectualismo e empirismo. Para esta superação, Merleau-Ponty lança mão da noção de corpo próprio e faz uma abordagem acerca da percepção sempre do ponto de vista daquele que percebe. Com isso, o ser no mundo, situado em seu mundo circundante, está em relação constante com este, sem distinguir-se nunca. O cogito, portanto, elevado a absoluto por Descartes, volta a ser “mundano” nesta filosofia fenomenológica, tendo em vista que o pensamento não detém mais o poder de tudo “deglutir” apartado do mundo. Ser no mundo, enfim, é estar situado numa efetividade vivencial, na qual sujeito e mundo entrelaçam-se numa mutualidade que forma a única experiência possível. Por fim, nosso trabalho versará sobre esta superação da fenomenologia frente ao absolutismo egoico deixado pelo intelectualismo de Descartes.
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Paul Ricoeur e a consciência como tarefa: o percurso da reflexão / Paul Ricoeur and the consciousness as a task: the reflections routeMaria da Conceição de Lima Alves 19 February 2014 (has links)
Este trabalho busca principalmente reconhecer o que considera ser a dimensão sistemática do pensamento de Paul Ricoeur, fundada, como se acredita, na concepção da consciência como tarefa. Procura outrossim compreender os pressupostos ontológicos e metodológicos de seu pensamento. Pretende mostrar também que, ao perseguir uma simbólica dos sentidos múltiplos, a reflexão concreta de Ricoeur integra, a partir do que ele chama dom da linguagem, o logos filosófico, a episteme que virou ciência e a riqueza pré-filosófica do símbolo. Sua hermenêutica filosófica busca a compreensão do si, da reflexão sobre si mesmo, através da interpretação aplicada sobre os signos e símbolos de uma consciência que não se sabe no princípio, mas ao cabo do desvio de suas obras e de seus atos. A reflexão é a reapropriação daquilo que se é a partir do que é dito a si mesmo pelos signos e símbolos da cultura e das tradições. Paul Ricoeur é apresentado ainda como crítico da consciência imediata e narcísica. Ele constrói seu percurso intelectual de sorte a arbitrar o conflito das diversas interpretações que versam sobre o simbolismo humano. Este trabalho procura mostrar finalmente que o filósofo propõe de fato um novo percurso para a reflexão, através de uma démarche em dois tempos, em que o pensamento reflexivo se desapossa do imediatismo da consciência falsa e comum, para posteriormente se reapropriar das significações mais profundas manifestadas em nosso esforço para existir e nutridas pelo nosso desejo de ser. Eis a trajetória histórica e exemplar que esta dissertação busca evidenciar. / The main purpose of this study is to recognize what it considers to be the systematic dimension of Paul Ricoeurs thought based, as believed, on the conception of consciousness as a task. Likewise, it aims to understand the ontological and methodological assumptions of his thought. It also intends to demonstrate that pursuing a symbolism of multiple meanings, Ricoeurs concrete reflection integrates, from what he calls the gift of language, the philosophical logos, the episteme that was turned into science and the pre-philosophical richness of the symbol. His philosophical hermeneutics seeks the comprehension of ones self, of the reflection of ones self, through the interpretation applied to the signs and symbols of a consciousness that is not known from the beginning, but after the detour of its works and its actions. The reflection is the re-appropriation of what one becomes from what is said to us by the signs and symbols of culture and traditions. Paul Ricoeur is still presented as a critic of the immediate and narcissistic consciousness. He builds his intellectual journey in order to arbitrate the conflict of different interpretations that deal with the human symbolism. Finally, this work seeks to demonstrate that the philosopher proposes in fact a new route for reflection, through a démarche in two stages, in which the reflexive thought deprives itself of the immediacy of the false and common conscience, to reclaim later the deeper meanings expressed in our effort to exist and that are nourished by our desire of being. This is the historic and exemplary trajectory that this dissertation seeks to demonstrate.
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O Cogito como primeiro princípio / The Cogito as first principleIbrahim, Samir 10 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-10 / It examines, in the First, Second and Third Meditations the cogitate as first principle of the Cartesian philosophy. It accomplishes a detailed analysis of the constitution and of the role of the doubt as instrument on which the lack of solidity of the foundations is evidenced on which were settled the "old opinions" even Discards. In this analysis, is distinguishes the different levels of the doubt; the function that it carries out in each one of the different levels in the taskwork to demonstrate the doubt-ability that each class of opinions contains, and as aim the different principles on which each class is sustained; it demonstrates which way the doubt happens on the principles susceptible to suspicion. It verifies which the features that do the cogitate the first principle of this philosophy in opposition to the other such indubitable elements as the "common notions". It examines the way on which the spirit achieve to the conception of this indubitable certainty on which the first principle is established and I concluded that it is treated of the intuitive way. It compares and it distinguishes the different principles of this philosophy such as doubt, cogitate and God. It determines the conditions of possibility of any indubitable knowledge. It determines the possibility conditions for the science properly based. It comments on and presents a possible solution for the subject of the circle in the Cartesian system. It describes how occur the linkage process of the reasons leaving properly of the first principle to the conquest of the first scientific truth, in other words, God. It compares, it relates and it distinguishes the three certainty orders: mathematical certainty, certainty of the first principle, certainty of the existence of a veracious God. Finally, it differentiates the progress of the lineal knowledge and right ordered of the progress that settles down for the net of multiple connections between the reasons and the truths and it diagnoses the second as being the model for which the Cartesian system, in fact, settles down. / O presente trabalho examina, na Primeira, na Segunda e na Terceira Meditações, o cogito como primeiro princípio da filosofia cartesiana. Realiza uma análise pormenorizada da constituição e do papel da dúvida como instrumento pelo qual se evidencia a falta de solidez dos fundamentos sobre os quais se assentavam as antigas opiniões , como diz Descartes. Nessa análise, distingue os diferentes níveis da dúvida; a função que ela desempenha em cada um dos diferentes níveis na empreitada de demonstrar a dubitabilidade que cada classe de opiniões encerra, tendo em vista os diferentes princípios sobre os quais cada classe se sustenta; e demonstra de que maneira a dúvida incide sobre tais candidatos a princípios que, por serem passíveis de suspeita, são eliminados. Depois, verifica quais as características que fazem do cogito o primeiro princípio desta filosofia em contraposição aos outros elementos indubitáveis, tais como as noções comuns . Examina a via pela qual o espírito chega à concepção desta certeza indubitável pela qual o primeiro princípio é instaurado e concluí que se trata da via intuitiva. Compara e distingue os diferentes princípios desta filosofia, tais como dúvida, cogito e Deus. Determina as condições de possibilidade de qualquer conhecimento indubitável. Determina as condições de possibilidade para a ciência devidamente fundamentada. Comenta e apresenta uma possível solução para a questão do círculo no sistema cartesiano. Descreve como ocorre o processo de encadeamento das razões, partindo do primeiro princípio até a conquista da primeira verdade propriamente científica, ou seja, Deus. Compara, relaciona e distingue as três ordens de certeza: certeza matemática, certeza do primeiro princípio, certeza da existência de um Deus veraz. Por fim, diferencia o progresso do conhecimento linear e unilateralmente ordenado, do progresso que se estabelece pela rede de múltiplas conexões entre as razões e as verdades e diagnostica o segundo como sendo o modelo pelo qual o sistema cartesiano, de fato, se estabelece.
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Simplex sigillum veri : généalogie de l’ego cartésien chez Nietzsche / Simplex sigillum veri : Genealogy of cartesian Ego in Nietzsche’s worksBocchetti, Andrea 03 October 2012 (has links)
Cette thèse a comme objectif de repenser le rapport entre Descartes et Nietzsche à travers une continuité qui se construit sur le fil conducteur thématique du statut cartésien de l’ego. L’interprétation heideggérienne du lien entre Descartes et Nietzsche est pour cette raison fondamentale : en effet, en relevant à l’intérieur ce rapport les signes du déploiement d’un Même qui a marqué l’époque de la métaphysique de la subjectivité, Heidegger définit un espace fondamental commun entre les deux philosophes. Cet espace, qui se développe à partir de l’émergence de l’ego, semble cependant déborder les limites constitutives de la métaphysique, lorsque Nietzsche retrouve dans le commencement cartésien une ouverture de l’ego au sein du vivant interprété comme volonté de puissance. Sa démarche, loin de seulement le néantiser, vise à tra-duire l’ego dans une dimension morphologique : l’ego serait donc l’effet d’une organisation d’une agrégation de forces, qui prennent forme par le biais d’un centre en devenir. Le chemin de la déconstruction nietzschéenne suit des étapes bien précises : en premier lieu, reconduire le statut de l’ego à une égologie de la substance ; en deuxième lieu, déplacer la certitude fondamentale du cogito vers un sentiment de l’ego (Ichgefühl) qui se fixe comme semblant-à-être ; en troisième lieu dévoiler l’ipséité en tant qu’abime, contre toute possibilité d’interpréter le corps comme sujet, ou mieux, comme fondement. C’est en ces termes que la constitution onto-théo-logique de la pensée cartésienne élaborée par Jean-Luc Marion, permet de suivre le chemin nietzschéen : rapporter à l’ego la manière d’être de toutes les substances est le point de départ d’une généalogie qui vise à dépasser l’ego, tout en montrant sa nécessité à être, qui seule permet au vivant de dire je, à savoir d’être. / The purpose of this doctoral dissertation is to nuance the understanding of the relationship between Descartes and Nietzsche through the cartesian statute of the ego. From this perspective, Heidegger’s interpretation of the link between Descartes and Nietzsche is fundamental. Furthermore, Heidegger defines a fundamental philosophical area explored by both Descartes and Nietzsche. This common area, based on ego’s emergence, tends to exceed the constitutive bounds of metaphysics wherein the Cartesian beginning opens the ego as a form of life within the will to power . His argumentative path leads to a morphological concept of ego— the ego is taken as an effect of the organization of a multiplicity of forces, which take form by becoming a center. The Nietzschean deconstruction is realized through these specific steps: 1) to bring the ego’s statute on an ecology of substance; 2) to dislocate the fundamental certainty of cogito toward an ego-sentiment (Ichgefühl), which situates itself as a seeming-being 3) to reveal the selfness as an abyss, against any interpretations that consider the body as a fundament. At this regard, the onto-théo-logic constitution of Cartesian thought, elaborated by Jean Luc Marion, allows one to follow the Nietzschean approach: by bringing back the ego to the way of being of every substances, it is possible to fix the genealogical starting point to exceed the ego and at the same time to show its necessity to become a being, which only allows life to say I, that is to say to be.
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Vontade : o métron da hýbris da história da metafísicaSantos, Fábio Candido dos 13 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The proposal expressed by this work is the defense of the thesis that metaphysics is originally
the result of a resentment of the will with the finite and unpredictable mode of Being of life,
making it impossible to control and rule the existence and whose summit takes place with the
advent of modern philosophy of Descartes and of the cogito as absolute foundation of the
reality of the real. Nietzsche identifies this scenario as originating from a change in the
essence of the Greco-Roman man who, in modern times, shall be characterized by the
rejection of any kind of transcendence to establish himself as the principle and cause of the
real. Nietzsche, the Greek world enthusiast, sees this supposed ontological change as
establishment of hubris, the Hellenic notion of h bris whose primary sense points to break the
man's limit m tron, man's Being - and that is an attempt to equalize or exceed divinity
transcendence. In modernity, the h bris settles ontologically in man when the opening of the
cogito as an operation of will promotes the death of God. In fact, kill the transcendence and
take his place is wanting to be ground when, in fact, is only a means to the ground Being,
the truth appear, founding, through man, all that is. Heidegger, another Greek world
enthusiast, agrees with Nietzsche, but sees the h bris of the phenomenon more broadly,
watching his character history and its connection to what he called a history of Being and its
manifestation as metaphysics. The author of Being and Time notes that the will which entails
the modern h bris has a Greek origin, more precisely at the time of transition from the pre-
Socratic philosophy and metaphysics of Plato and Aristotle. That\'s where Heidegger says the
change of attitude in the Being of man identified by Nietzsche in modernity takes shape. The
birth of metaphysics is the end of ontological agreement between man and ph sis Being
for the establishment of Eros for knowledge, or philosophy. This desire is the will that will
establish the will which will promote the death of God and the establishment of man as the
real measure, ie, the h bris of modern man. Heidegger finds the origin of this event and its
entire historical development the nihilism that Nietzsche saw only in modernity. As a result of
crystallization of contemporary rampant posture of man, Heidegger points out the appearance
of technique and its ambiguous nature, which can be both a threat to the Being of man to
equalize the way in which being is shown from it as a possibility of "new beginning" for
humanity. The itinerary, mediated by Heidegger and Nietzsche, of the establishment of the
ancient metaphysics as principle of h bris to its heyday in modernity as the death of God, and
its unfolding as a technique, it is the task of the following work. / A proposta expressa por este trabalho consiste na defesa da tese de que a metafí sica
originalmente resultado de um ressentimento da vontade com o modo de ser finito e
imprevis ível da vida, impossibilitando o controle e o dom ínio racional da existê ncia e cujo
ápice se dá no mundo moderno com o advento da filosofia de Descartes e o estabelecimento
do cogito como fundamento absoluto de realidade do real. Nietzsche identifica este cenário
como proveniente de uma mudança na essê ncia do homem greco-romano, que, na
modernidade, passa a se caracterizar pela rejeição de todo e qualquer tipo de transcendê ncia
para se estabelecer como princí pio e causa do real. Nietzsche, entusiasta do mundo grego,
encara esta suposta mudança ontológica como instauração da hýbris, a noção helê nica de
desmedida cujo sentido primordial aponta para a ruptura do limite do homem o metrón, seu
ser , e que se constitui como tentativa de equalização ou superação da divindade a
transcend ência. Na modernidade, a hýbris se instala ontologicamente no homem quando a
instauração do cogito como operação da vontade promove a morte de Deus. De fato, matar a
transcendê ncia e tomar-lhe o lugar é querer ser fundamento quando, na verdade, não passa, de
fato, de meio para o fundamento o ser, a verdade aparecer, fundando, por meio do homem,
tudo o que é. Heidegger, outro entusiasta dos gregos, concorda com Nietzsche, mas vê o
fenômeno da hýbris de forma mais ampla, observando seu caráter historial e sua vinculação
ao que chamou de história do ser e de sua manifestação como metaf ísica. O autor de Ser e
Tempo observa que a vontade que enseja a hýbris moderna tem uma proveniê ncia grega, mais
precisamente no momento de transição entre a filosofia pré -socrática e a metafí sica de Platão
e Aristóteles. É de lá que Heidegger afirma originar-se a mudança de postura no ser do
homem identificado por Nietzsche apenas na modernidade. O nascimento da metafí sica o
fim do acordo ontológico entre homem e phýsis o ser para o estabelecimento do Eros
pelo saber, ou seja, a filosofia. Este desejo o querer que vai fundar a vontade promovedora
da morte de Deus e o estabelecimento do homem como medida do real, ou seja, da hýbris
instauradora do homem moderno. Heidegger encontra na proveniê ncia deste evento e de todo
o seu desenvolvimento historial o niilismo que Nietzsche s via na modernidade. Como
resultado contemporâneo da cristalização da postura desmedida do homem, Heidegger aponta
o aparecimento da t écnica e sua ambí gua essê ncia, que pode ser tanto uma ameaça ao ser do
homem ao equalizar o modo pela qual o ser se mostra a partir dele quanto uma
possibilidade de novo in cio para a humanidade. O itinerário, mediado por Heidegger e
Nietzsche, do estabelecimento da metafísica antiga enquanto princí pio da hýbris até o seu
apogeu na modernidade enquanto morte de Deus, alé m de seu desdobramento enquanto
t écnica, a tarefa do trabalho a seguir. / Mestre em Filosofia
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Sobre o Cogito como representação: a relação de si a si na filosofia primeira de Descartes / About the Cogito as respresentation: the relation between oneself and its own self in the first philosophy of DescartesBorges, Marcos Alexandre 29 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The cogito is the statement that expresses the first certainty of Cartesian philosophy. It is the relation of itself to itself, through which the ego becomes conscious of its existence. This research work develops the problem about the statute of cogito, analyzing the possibility of the I think therefore I am , or I am, I exist by Descartes, to be a representation. On the one hand, it seems that there is not a problem in considering the cogito a representation, since in the cogito, the ego has a thought, and all the representation is a thought; on the other hand, consider the cogito as representation is to consider that the thought of the ego about itself occurs in the same way as the thought of the ego about the other things. Therefore, it is necessary to investigate the notion of representation to analyze the possibility of the cogito to be thought in the representative patterns. The representation is a concept connected with the notion of idea, and to represent consists of having ideas, in realizing the presence of something through an idea. Things are represented to the ego because it does not have direct access to these things, which become present through the ideas that represent them. Having in view that in the cogito the object of thought is the own I-thinking, something that has direct access to itself, the cogito cannot be considered a representation. As things become present to the ego through the objective reality of ideas, and the representation is connected with the notion of objective reality reality that Descartes attributes an ontological inferior statute, since it does not express the own reality of one thing, but mere representation to represent means to realize the presence of the reality of something to what the ego does not have direct access. As the cogito expresses its own reality of the thing thought, and what is accessed is a formal reality, the cogito cannot be a representation, since a representation does not concern to the formal reality of something, but merely to the objective reality. / O cogito é o enunciado que expressa a primeira certeza da filosofia cartesiana. É a relação de si a si, através da qual o ego se torna consciente de sua existência. O presente trabalho desenvolve o problema sobre o estatuto do cogito, analisando a possibilidade de o penso, logo existo , ou o eu sou, eu existo de Descartes, ser uma representação. Por um lado, parece não haver problema em considerar o cogito uma representação, pois, no cogito, o ego tem um pensamento, e toda a representação é um pensamento; por outro lado, considerar o cogito como representação é considerar que o pensamento do ego sobre si ocorre do mesmo modo como o pensamento do ego sobre as outras coisas. Deste modo, é necessário investigar a noção de representação para analisar a possibilidade de o cogito ser pensado sob os moldes representativos. A representação é um conceito ligado à noção de idéia, e representar consiste em ter idéias, em perceber a presença de algo através de uma idéia. As coisas são representadas ao ego porque ele não tem acesso direto a essas coisas, que se tornam presentes através das idéias que as representam. Tendo em vista que no cogito o objeto de pensamento é o próprio o eu pensante, algo que tem acesso direto a si mesmo, o cogito não pode ser considerado uma representação. Como as coisas se tornam presentes ao ego através da realidade objetiva das idéias, e a representação está ligada a noção de realidade objetiva - realidade esta a qual Descartes atribui um estatuto ontológico inferior , pois não expressa a própria realidade de uma coisa, mas a mera representação representar significa perceber a presença da realidade de algo ao que o ego não tem acesso direto. Como o cogito acessa a própria realidade do objeto de pensamento, concluiu-se que não é uma representação. Como o cogito expressa a própria realidade da coisa pensada, e o que é acessado é uma realidade formal, o cogito não pode ser uma representação, pois a representação não diz respeito à realidade formal de algo, mas meramente à realidade objetiva.
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Ceticismo e subjetividade em Descartes / Skepticism and subjectivity in DescartesZanette, Edgard Vinicius Cacho 30 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The methodical doubt enables the discovery of the first certainty of cartesian philosophy, the cogito. The cogito is discovered, not invented. For this intrinsic characteristic of the cartesian method, and to understand the cogito we have to pass through the most radical hyperbolic doubt. The cartesian doubt puts in motion continuous process that destroys all and any opinion that contains the slightest hint of doubt. In a first moment in this process of destruction of de losses, the methodical doubt propose abandonment of the external external world instead subject meditador, because the senses deceive, and all that, somehow, expect them to exist is considered doubtful, and therefore uncertain. The rigor of this review proposed by Descartes will, however, later, developed another separation between the subject of de doubt and everything external to it. This second stage is the most dramatic and radical the cartesian thought, because is through him that there will be conditions of possibility to the cogito to be discovered and sensed, as the fist certainly in the order of the Meditations. Despite this dramatic context that cogito appears, the problem of the external world dont's contributes only to the discovery of the cogito, but the problem of the external world will reappear solved by the cogito, when destroyed the possibility of doubt and the overall failure of reason. Is about this first movement of the emergence of the problem from the external world, its development and it's overcoming whit the discovery of the cogito that emerges what we call the subject or subjectivity in Descartes. Therefore, we will investigate this discovery process of cogito, via methodical doubt, where skepticism is reinvented by Descartes as the firt moment of the serch for truth, such that the problem of the external world emerges as the condition of the destruction of the losses for the discovery at least one indubitable truth. After the cartesian doubt, as the sense and the complement of the same, we have the birth of the cartesian notion of subject or subjectivity. Against this notion we will investigate that constitutes the first moment of subjet discovery or cartesian subjectivity centered in the cogito, wich we shall call the metaphysical subject. / A dúvida metódica possibilita a descoberta da primeira certeza da filosofia cartesiana, o cogito. O cogito é descoberto e não inventado. Por essa característica intrínseca ao método cartesiano, para bem compreendermos o cogito temos que passar pelo crivo da mais radical dúvida hiperbólica. A dúvida cartesiana coloca em marcha um processo contínuo que destrói toda e qualquer opinião que contenha o mínimo indício de dúvida. Em um primeiro momento, nesse processo de destruição dos prejuízos, a dúvida metódica propõe o abandono do mundo externo ao sujeito meditador, pois os sentidos enganam e tudo o que, de alguma maneira, dependa deles para existir é considerado duvidoso, e, portanto, incerto. O rigor dessa análise crítica proposta por Descartes vai, porém, adiante, desenvolvendo outra separação entre o sujeito da dúvida e tudo o que lhe é externo. Esse segundo momento é o mais dramático e radical ao pensamento cartesiano, pois é por meio dele que haverá as condições de possibilidade de o cogito ser descoberto e intuído, como a primeira certeza na ordem das Meditações. Apesar desse contexto dramático em que o cogito aparece, o problema do mundo exterior não contribui somente para a descoberta do cogito, mas o problema do mundo externo reaparecerá e será solucionado pelo próprio cogito, ao ser destruída a possibilidade da dúvida global e da falência da razão. É sobre esse primeiro movimento de surgimento do problema do mundo exterior, seu desenvolvimento e sua superação com a descoberta do cogito que emerge o que chamamos de sujeito ou subjetividade em Descartes. Sendo assim, investigaremos esse processo de descoberta do cogito, via dúvida metódica, em que o ceticismo é reinventado por Descartes como o primeiro momento da busca pela verdade, de modo tal que o problema do mundo exterior emerge como a condição da destruição dos prejuízos para a descoberta de ao menos uma verdade indubitável. Após a dúvida cartesiana, como o sentido e o complemento da mesma, temos o nascimento da noção cartesiana de sujeito ou subjetividade. Diante desta noção iremos investigar em que consiste o primeiro momento da descoberta do sujeito ou da subjetividade cartesiana centrada no cogito, que denominaremos de sujeito metafísico.
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Descartes, the Cogito, and the Mind-Body Problem in the Context of Modern NeuroscienceHendriksen, Willam J. January 2009 (has links)
Thesis advisor: Marilee Ogren / The suggestion of a mind-brain duality that emerges out of Descartes’ cogito argument is assessed in the context of twenty-first century neuroscience. The Cartesian texts are explored in order to qualify the extent to which the cogito necessitates such dualism and the functions that Descartes attributes to a non-corporeal soul are precisely defined. The relationship between the mind and brain is explored in the context of a number neuroscientific phenomena, including sensory perception, blindsight, amusia, phantom limb syndrome, frontal lobe lesions, and the neurodevelopmental disorder Williams syndrome, with an attempt to illuminate the physiological basis for each. Juxtaposing the two perspectives, the author concludes that Descartes hypothesis of a disembodied soul is no longer necessary and that a purely physiological understanding of the human mind is now possible, and that there is an underlying affinity between this assertion and Descartes theory of mind. / Thesis (BS) — Boston College, 2009. / Submitted to: Boston College. College of Arts and Sciences. / Discipline: College Honors Program. / Discipline: Psychology.
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