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Screening for cognitive deficits in Parkinson's disease with the Parkinson neuropsychometric dementia assessment (PANDA) instrumentKalbe, Elke, Calabrese, Pasquale, Kohn, Nils, Hilker, Rüdiger, Riedel, Oliver, Wittchen, Hans-Ulrich, Dodel, Richard, Otto, Jörg, Ebersbach, Georg, Kessler, Josef 10 April 2013 (has links) (PDF)
Cognitive and affective dysfunctions are frequent but often neglected symptoms in Parkinson’s disease (PD). We developed the screening tool Parkinson neuropsychometric dementia assessment (PANDA) with five cognitive tasks and a short depression questionnaire. Healthy subjects and patients without cognitive impairment (PD), mild cognitive disorder (PD-MCD), or dementia (PDD) were examined. The cognition part had a specificity of 91% and a sensitivity of 90% for PDD and 77% for PDD plus PD-MCD patients. The mood questionnaire also had high sensitivity and specificity. We conclude that the PANDA is an economical, easy-to-use and sensitive tool to detect neuropsychological dysfunctions in PD patients in clinical practice.
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Inter-relação entre doença periodontal e déficit cognitivo em ratos WistarRibas, Marcelo Ekman January 2017 (has links)
As evidências científicas recentes vêm demonstrando uma possível associação entre doenças periodontais e patologias neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer. O corpo de evidências vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, entretanto, existem poucos estudos de caráter experimental, observando os mecanismos biológicos que podem explicar essa associação. A presente tese teve como objetivo principal analisar, em modelo animal, a associação entre doença periodontal e déficit cognitivo. Nesse contexto, foram produzidos 3 artigos científicos, sendo uma revisão da literatura e 2 estudos experimentais. A revisão de literatura de caráter informativo para os cirurgiõesdentistas buscou avaliar a literatura atual acerca da relação entre as doenças periodontais e Doença de Alzheimer (DA). Pode-se observar que há uma escassa literatura tangente ao tema, com uma ascensão marcante recente de estudos de caráter observacionais transversais, com poucos estudos experimentais clínicos e em modelo animal. A análise dessa literatura demarca o tópico como de notável relevância atual, sendo a DA uma patologia de caráter progressivo e alta morbidade, e as patologias periodontais tornandose um possível fator modulador da etiopatogênese do Alzheimer. Contudo, ainda há carência de estudos experimentais que expliquem melhor os mecanismos biológicos dessa relação e o efeito sistêmico plausível entre as duas patologias. O segundo e terceiro artigos trataram da realização de um modelo experimental, em ratos Wistar, de indução de periodontite e indução de déficit cognitivo, analisando a influência que a doença periodontal pode apresentar sobre a progressão do déficit cognitivo, analisados por modelos comportamentais de retenção de memória (artigo 2) e por parâmetros químicos de estresse oxidativo em nível cerebral (artigo 3). No segundo artigo foram utilizados 30 ratos Wistar machos, com 45 dias de vida, divididos em 3 grupos experimentais. O grupo escopolamina recebeu indução de déficit cognitivo por escopolamina (3mg/kg), e os grupos doença periodontal e escopolamina, receberam indução de perda óssea por meio de ligaduras e indução de déficit cognitivo, sendo um dos grupos avaliado pelo teste comportamental de labirinto aquático de Morris, e o outro avaliado pelo teste comportamental de esquiva inibitória. Os animais com doença periodontal apresentaram piores retenção de memória de curta e longa duração, contudo, de forma não significativa. Pode-se concluir que nesse modelo experimental, a periodontite não foi capaz de modificar a latência de memória avaliada pelos testes comportamentais. Para o terceiro 9 artigo, 40 ratos Wistar foram divididos em 4 grupos experimentais. Grupo controle, grupo doença periodontal (DP), sendo realizada indução de perda óssea alveolar por ligadura, grupo escopolamina, sendo realizada indução de déficit cognitivo por escopolamina (3mg/kg) e grupo DP + escopolamina. Além da análise morfométrica da perda óssea alveolar, foram realizadas análises bioquímicas do tecido cerebral para aferição de estresse oxidativo. Os dados bioquímicos de alterações relacionadas ao estresse oxidativo evidenciam que a presença da doença periodontal induzida foi capaz de modificar significativamente os parâmetros de glutationa reduzida (GSH) e sulfidrilas totais, tanto no grupo somente com doença periodontal em relação ao controle, como no grupo de indução de déficit cognitivo e doença periodontal (DP+Escopolamina). Pode-se concluir que a periodontite induzida foi capaz de modular o déficit cognitivo, diminuindo a ação de agentes antioxidantes em nível cerebral, no modelo experimental proposto. A partir dos resultados dos artigos e frente às reflexões evidenciadas, pode-se concluir que a doença periodontal apresenta um potencial modulador da etiopatogênese de doenças neurodegenerativas como a DA, todavia, uma análise crítica deve ser empregada pelos profissionais sobre os mecanismos que interligam as duas patologias, bem como novos estudos devem ser estimulados para melhor entendimento dos fatores etiopatogênicos que tangem as doenças periodontais e desordens neurodegenerativas. / Recent scientific evidence has demonstrated a possible association between periodontal diseases and neurodegenerative diseases such Alzheimer's. The body of evidence has increased considerably in recent years, however, there are few experimental studies, observing the biological mechanisms possible explaining this association. The main objective of this thesis was to analyze, in an animal model, the association between periodontal disease and cognitive deficit. In this context, 3 scientific articles were written, being a review of the literature and 2 experimental studies. The review of informative literature for practicing dentists sought to evaluate the current literature on the relationship between periodontal diseases and Alzheimer's disease (AD). It can be observed that there is a scarce literature tangent to the subject, with a recent marked rise in cross-sectional observational studies, with few clinical and animal models. The analysis of literature demarcates the topic with outstanding current relevance, being AD a progressive pathology with high morbidity, and periodontal pathologies becoming a possible modulating factor of Alzheimer's disease etiopathogenesis. However, there is still a lack of experimental studies that could better explain the biological mechanisms of this relationship and the plausible systemic effect between the two pathologies. The second and third articles related the development of an experimental model, in Wistar rats, of induction of periodontitis and induction of cognitive deficit, analyzing the influence that periodontal disease may present on the progression of cognitive deficit, analyzed by behavioral models of retention of memory (article 2) and chemical parameters of oxidative stress in brain (article 3). In the second article, 30 male Wistar rats 45 days-old, were divided into 3 experimental groups. The scopolamine group received induction of a scopolamine cognitive deficit (3mg / kg), and the periodontal disease and scopolamine groups received induction of bone loss with ligatures and induction of cognitive deficit, one of the groups being evaluated by Morris aquatic maze, and the group evaluated by the step-down behavioral test. Animals with periodontal disease presented worse short and long term memory retention, however, nonsignificantly. It can be concluded that in this experimental model, periodontitis was not able to modify the memory latency evaluated by the behavioral tests. For the third article, 40 Wistar rats were divided into 4 other experimental groups. A control group, group periodontal disease (PD), with induction of alveolar bone loss by ligature, scopolamine 11 group, with induction of cognitive deficit by scopolamine (3mg / kg) and group DP + scopolamine. In addition to morphometric analysis of alveolar bone loss, biochemical analyzes of the brain tissue were performed to assess oxidative stress. The biochemical data of alterations related to oxidative stress showed that the presence of periodontal disease was able to significantly modify the parameters of reduced glutathione (GSH) and total sulfhydryl, both in the group with periodontal disease in relation to the control, and in the group of induction of cognitive deficit and periodontal disease (PD + Scopolamine). It can be concluded that the induced periodontitis was able to modulate the cognitive deficit, reducing the action of antioxidant agents in cerebral level, in the proposed experimental model. From the results of the articles and the reflections shown, it can be concluded that periodontal disease presents a potential modulator role of the etiopathogenesis of neurodegenerative diseases such AD, however, a critical analysis are stimulated for professionals on the mechanisms that interconnect the two pathologies, as well new studies should be stimulated to better understand the etiopathogenic factors that affect periodontal diseases and neurodegenerative disorders.
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Inter-relação entre doença periodontal e déficit cognitivo em ratos WistarRibas, Marcelo Ekman January 2017 (has links)
As evidências científicas recentes vêm demonstrando uma possível associação entre doenças periodontais e patologias neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer. O corpo de evidências vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, entretanto, existem poucos estudos de caráter experimental, observando os mecanismos biológicos que podem explicar essa associação. A presente tese teve como objetivo principal analisar, em modelo animal, a associação entre doença periodontal e déficit cognitivo. Nesse contexto, foram produzidos 3 artigos científicos, sendo uma revisão da literatura e 2 estudos experimentais. A revisão de literatura de caráter informativo para os cirurgiõesdentistas buscou avaliar a literatura atual acerca da relação entre as doenças periodontais e Doença de Alzheimer (DA). Pode-se observar que há uma escassa literatura tangente ao tema, com uma ascensão marcante recente de estudos de caráter observacionais transversais, com poucos estudos experimentais clínicos e em modelo animal. A análise dessa literatura demarca o tópico como de notável relevância atual, sendo a DA uma patologia de caráter progressivo e alta morbidade, e as patologias periodontais tornandose um possível fator modulador da etiopatogênese do Alzheimer. Contudo, ainda há carência de estudos experimentais que expliquem melhor os mecanismos biológicos dessa relação e o efeito sistêmico plausível entre as duas patologias. O segundo e terceiro artigos trataram da realização de um modelo experimental, em ratos Wistar, de indução de periodontite e indução de déficit cognitivo, analisando a influência que a doença periodontal pode apresentar sobre a progressão do déficit cognitivo, analisados por modelos comportamentais de retenção de memória (artigo 2) e por parâmetros químicos de estresse oxidativo em nível cerebral (artigo 3). No segundo artigo foram utilizados 30 ratos Wistar machos, com 45 dias de vida, divididos em 3 grupos experimentais. O grupo escopolamina recebeu indução de déficit cognitivo por escopolamina (3mg/kg), e os grupos doença periodontal e escopolamina, receberam indução de perda óssea por meio de ligaduras e indução de déficit cognitivo, sendo um dos grupos avaliado pelo teste comportamental de labirinto aquático de Morris, e o outro avaliado pelo teste comportamental de esquiva inibitória. Os animais com doença periodontal apresentaram piores retenção de memória de curta e longa duração, contudo, de forma não significativa. Pode-se concluir que nesse modelo experimental, a periodontite não foi capaz de modificar a latência de memória avaliada pelos testes comportamentais. Para o terceiro 9 artigo, 40 ratos Wistar foram divididos em 4 grupos experimentais. Grupo controle, grupo doença periodontal (DP), sendo realizada indução de perda óssea alveolar por ligadura, grupo escopolamina, sendo realizada indução de déficit cognitivo por escopolamina (3mg/kg) e grupo DP + escopolamina. Além da análise morfométrica da perda óssea alveolar, foram realizadas análises bioquímicas do tecido cerebral para aferição de estresse oxidativo. Os dados bioquímicos de alterações relacionadas ao estresse oxidativo evidenciam que a presença da doença periodontal induzida foi capaz de modificar significativamente os parâmetros de glutationa reduzida (GSH) e sulfidrilas totais, tanto no grupo somente com doença periodontal em relação ao controle, como no grupo de indução de déficit cognitivo e doença periodontal (DP+Escopolamina). Pode-se concluir que a periodontite induzida foi capaz de modular o déficit cognitivo, diminuindo a ação de agentes antioxidantes em nível cerebral, no modelo experimental proposto. A partir dos resultados dos artigos e frente às reflexões evidenciadas, pode-se concluir que a doença periodontal apresenta um potencial modulador da etiopatogênese de doenças neurodegenerativas como a DA, todavia, uma análise crítica deve ser empregada pelos profissionais sobre os mecanismos que interligam as duas patologias, bem como novos estudos devem ser estimulados para melhor entendimento dos fatores etiopatogênicos que tangem as doenças periodontais e desordens neurodegenerativas. / Recent scientific evidence has demonstrated a possible association between periodontal diseases and neurodegenerative diseases such Alzheimer's. The body of evidence has increased considerably in recent years, however, there are few experimental studies, observing the biological mechanisms possible explaining this association. The main objective of this thesis was to analyze, in an animal model, the association between periodontal disease and cognitive deficit. In this context, 3 scientific articles were written, being a review of the literature and 2 experimental studies. The review of informative literature for practicing dentists sought to evaluate the current literature on the relationship between periodontal diseases and Alzheimer's disease (AD). It can be observed that there is a scarce literature tangent to the subject, with a recent marked rise in cross-sectional observational studies, with few clinical and animal models. The analysis of literature demarcates the topic with outstanding current relevance, being AD a progressive pathology with high morbidity, and periodontal pathologies becoming a possible modulating factor of Alzheimer's disease etiopathogenesis. However, there is still a lack of experimental studies that could better explain the biological mechanisms of this relationship and the plausible systemic effect between the two pathologies. The second and third articles related the development of an experimental model, in Wistar rats, of induction of periodontitis and induction of cognitive deficit, analyzing the influence that periodontal disease may present on the progression of cognitive deficit, analyzed by behavioral models of retention of memory (article 2) and chemical parameters of oxidative stress in brain (article 3). In the second article, 30 male Wistar rats 45 days-old, were divided into 3 experimental groups. The scopolamine group received induction of a scopolamine cognitive deficit (3mg / kg), and the periodontal disease and scopolamine groups received induction of bone loss with ligatures and induction of cognitive deficit, one of the groups being evaluated by Morris aquatic maze, and the group evaluated by the step-down behavioral test. Animals with periodontal disease presented worse short and long term memory retention, however, nonsignificantly. It can be concluded that in this experimental model, periodontitis was not able to modify the memory latency evaluated by the behavioral tests. For the third article, 40 Wistar rats were divided into 4 other experimental groups. A control group, group periodontal disease (PD), with induction of alveolar bone loss by ligature, scopolamine 11 group, with induction of cognitive deficit by scopolamine (3mg / kg) and group DP + scopolamine. In addition to morphometric analysis of alveolar bone loss, biochemical analyzes of the brain tissue were performed to assess oxidative stress. The biochemical data of alterations related to oxidative stress showed that the presence of periodontal disease was able to significantly modify the parameters of reduced glutathione (GSH) and total sulfhydryl, both in the group with periodontal disease in relation to the control, and in the group of induction of cognitive deficit and periodontal disease (PD + Scopolamine). It can be concluded that the induced periodontitis was able to modulate the cognitive deficit, reducing the action of antioxidant agents in cerebral level, in the proposed experimental model. From the results of the articles and the reflections shown, it can be concluded that periodontal disease presents a potential modulator role of the etiopathogenesis of neurodegenerative diseases such AD, however, a critical analysis are stimulated for professionals on the mechanisms that interconnect the two pathologies, as well new studies should be stimulated to better understand the etiopathogenic factors that affect periodontal diseases and neurodegenerative disorders.
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Inter-relação entre doença periodontal e déficit cognitivo em ratos WistarRibas, Marcelo Ekman January 2017 (has links)
As evidências científicas recentes vêm demonstrando uma possível associação entre doenças periodontais e patologias neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer. O corpo de evidências vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, entretanto, existem poucos estudos de caráter experimental, observando os mecanismos biológicos que podem explicar essa associação. A presente tese teve como objetivo principal analisar, em modelo animal, a associação entre doença periodontal e déficit cognitivo. Nesse contexto, foram produzidos 3 artigos científicos, sendo uma revisão da literatura e 2 estudos experimentais. A revisão de literatura de caráter informativo para os cirurgiõesdentistas buscou avaliar a literatura atual acerca da relação entre as doenças periodontais e Doença de Alzheimer (DA). Pode-se observar que há uma escassa literatura tangente ao tema, com uma ascensão marcante recente de estudos de caráter observacionais transversais, com poucos estudos experimentais clínicos e em modelo animal. A análise dessa literatura demarca o tópico como de notável relevância atual, sendo a DA uma patologia de caráter progressivo e alta morbidade, e as patologias periodontais tornandose um possível fator modulador da etiopatogênese do Alzheimer. Contudo, ainda há carência de estudos experimentais que expliquem melhor os mecanismos biológicos dessa relação e o efeito sistêmico plausível entre as duas patologias. O segundo e terceiro artigos trataram da realização de um modelo experimental, em ratos Wistar, de indução de periodontite e indução de déficit cognitivo, analisando a influência que a doença periodontal pode apresentar sobre a progressão do déficit cognitivo, analisados por modelos comportamentais de retenção de memória (artigo 2) e por parâmetros químicos de estresse oxidativo em nível cerebral (artigo 3). No segundo artigo foram utilizados 30 ratos Wistar machos, com 45 dias de vida, divididos em 3 grupos experimentais. O grupo escopolamina recebeu indução de déficit cognitivo por escopolamina (3mg/kg), e os grupos doença periodontal e escopolamina, receberam indução de perda óssea por meio de ligaduras e indução de déficit cognitivo, sendo um dos grupos avaliado pelo teste comportamental de labirinto aquático de Morris, e o outro avaliado pelo teste comportamental de esquiva inibitória. Os animais com doença periodontal apresentaram piores retenção de memória de curta e longa duração, contudo, de forma não significativa. Pode-se concluir que nesse modelo experimental, a periodontite não foi capaz de modificar a latência de memória avaliada pelos testes comportamentais. Para o terceiro 9 artigo, 40 ratos Wistar foram divididos em 4 grupos experimentais. Grupo controle, grupo doença periodontal (DP), sendo realizada indução de perda óssea alveolar por ligadura, grupo escopolamina, sendo realizada indução de déficit cognitivo por escopolamina (3mg/kg) e grupo DP + escopolamina. Além da análise morfométrica da perda óssea alveolar, foram realizadas análises bioquímicas do tecido cerebral para aferição de estresse oxidativo. Os dados bioquímicos de alterações relacionadas ao estresse oxidativo evidenciam que a presença da doença periodontal induzida foi capaz de modificar significativamente os parâmetros de glutationa reduzida (GSH) e sulfidrilas totais, tanto no grupo somente com doença periodontal em relação ao controle, como no grupo de indução de déficit cognitivo e doença periodontal (DP+Escopolamina). Pode-se concluir que a periodontite induzida foi capaz de modular o déficit cognitivo, diminuindo a ação de agentes antioxidantes em nível cerebral, no modelo experimental proposto. A partir dos resultados dos artigos e frente às reflexões evidenciadas, pode-se concluir que a doença periodontal apresenta um potencial modulador da etiopatogênese de doenças neurodegenerativas como a DA, todavia, uma análise crítica deve ser empregada pelos profissionais sobre os mecanismos que interligam as duas patologias, bem como novos estudos devem ser estimulados para melhor entendimento dos fatores etiopatogênicos que tangem as doenças periodontais e desordens neurodegenerativas. / Recent scientific evidence has demonstrated a possible association between periodontal diseases and neurodegenerative diseases such Alzheimer's. The body of evidence has increased considerably in recent years, however, there are few experimental studies, observing the biological mechanisms possible explaining this association. The main objective of this thesis was to analyze, in an animal model, the association between periodontal disease and cognitive deficit. In this context, 3 scientific articles were written, being a review of the literature and 2 experimental studies. The review of informative literature for practicing dentists sought to evaluate the current literature on the relationship between periodontal diseases and Alzheimer's disease (AD). It can be observed that there is a scarce literature tangent to the subject, with a recent marked rise in cross-sectional observational studies, with few clinical and animal models. The analysis of literature demarcates the topic with outstanding current relevance, being AD a progressive pathology with high morbidity, and periodontal pathologies becoming a possible modulating factor of Alzheimer's disease etiopathogenesis. However, there is still a lack of experimental studies that could better explain the biological mechanisms of this relationship and the plausible systemic effect between the two pathologies. The second and third articles related the development of an experimental model, in Wistar rats, of induction of periodontitis and induction of cognitive deficit, analyzing the influence that periodontal disease may present on the progression of cognitive deficit, analyzed by behavioral models of retention of memory (article 2) and chemical parameters of oxidative stress in brain (article 3). In the second article, 30 male Wistar rats 45 days-old, were divided into 3 experimental groups. The scopolamine group received induction of a scopolamine cognitive deficit (3mg / kg), and the periodontal disease and scopolamine groups received induction of bone loss with ligatures and induction of cognitive deficit, one of the groups being evaluated by Morris aquatic maze, and the group evaluated by the step-down behavioral test. Animals with periodontal disease presented worse short and long term memory retention, however, nonsignificantly. It can be concluded that in this experimental model, periodontitis was not able to modify the memory latency evaluated by the behavioral tests. For the third article, 40 Wistar rats were divided into 4 other experimental groups. A control group, group periodontal disease (PD), with induction of alveolar bone loss by ligature, scopolamine 11 group, with induction of cognitive deficit by scopolamine (3mg / kg) and group DP + scopolamine. In addition to morphometric analysis of alveolar bone loss, biochemical analyzes of the brain tissue were performed to assess oxidative stress. The biochemical data of alterations related to oxidative stress showed that the presence of periodontal disease was able to significantly modify the parameters of reduced glutathione (GSH) and total sulfhydryl, both in the group with periodontal disease in relation to the control, and in the group of induction of cognitive deficit and periodontal disease (PD + Scopolamine). It can be concluded that the induced periodontitis was able to modulate the cognitive deficit, reducing the action of antioxidant agents in cerebral level, in the proposed experimental model. From the results of the articles and the reflections shown, it can be concluded that periodontal disease presents a potential modulator role of the etiopathogenesis of neurodegenerative diseases such AD, however, a critical analysis are stimulated for professionals on the mechanisms that interconnect the two pathologies, as well new studies should be stimulated to better understand the etiopathogenic factors that affect periodontal diseases and neurodegenerative disorders.
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Interactions Between Prenatal Kynurenic Acid Exposure and Adolescent Brain Development in the Emergence of Cognitive Deficits in SchizophreniaPershing, Michelle L. January 2014 (has links)
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Exploring the Link Between Neurocognitive Function and Long COVID: A Comprehensive ReviewAguilar, Dinamaris 01 January 2024 (has links) (PDF)
The intent of this thesis is to provide an in-depth overview of the neurological manifestations associated with long COVID. The review aimed to assess the cognitive functioning symptoms associated with SARS-CoV-2 post-infection (PASC), investigate the potential mechanisms by which SARS-CoV-2 affects the nervous system, contributing to cognitive fatigue, brain fog, and cognitive dysfunction, and explore the parallels between SARS-CoV-2 and Alzheimer’s Disease. Neuroinflammation emerges as a shared element among these mechanisms, significantly impacting cognitive function. The parallels between COVID-19 and Alzheimer's Disease offer insights into how Alzheimer's affects cognition, aiding in understanding COVID-19's impact. The review underscores a notable gender disparity: women exhibit a greater susceptibility to the adverse effects of COVID-19, yet research in this domain remains limited. It advocates for further investigation into sex-specific differences and emphasizes the importance of understanding and spreading awareness about long COVID's impact on neurocognitive function and the nervous system, given the tendency among many medical professionals to underestimate its significance.
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Efeitos da estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre funções cognitivas na lesão axonial difusa: ensaio clínico aleatorizado, duplamente encoberto / Effects of repetitive transcranial magnetic stimulation on the cognitive functions of patients with diffuse axonal injury: a randomized, double-blind clinical trialRibeiro, Iuri Santana Neville 25 July 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento cognitivo observado na lesão axonial difusa (LAD) é considerado uma das mais debilitantes sequelas neurológicas nesta população. A estimulação magnética transcraniana (EMT), uma técnica de estimulação encefálica não-invasiva, tem sido utilizada com sucesso no tratamento de doenças neuropsiquiátricas. Os resultados pouco satisfatórios dos tratamentos convencionais dos distúrbios cognitivos vistos no traumatismo cranioencefálico (TCE) motivaram a investigação por novas estratégias terapêuticas, dentre elas a EMT. Entretanto, até o presente momento, não há estudos Sham-controlados investigando os efeitos cognitivos induzidos pela EMT nessa população. Assim, o presente estudo avaliou a segurança, tolerabilidade e eficácia da EMT na reabilitação cognitiva de pacientes com LAD crônica. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico prospectivo aleatorizado, duplamente encoberto, que incluiu 37 participantes com o diagnóstico de LAD crônica, em dois grupos de intervenção: Ativo e Sham. A EMT repetitiva (EMTr) de alta frequência (10 Hz) foi aplicada no córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) esquerdo em um total de 10 sessões, com intensidade de 110% do limiar motor de repouso. Todos os participantes realizaram avaliação neuropsicológica (ANP), composta por sete testes neuropsicológicos [1: TMT Partes A e B; 2: Brief Visuospatial Memory Test (BVMT); 3: Hopkins Verbal Learning Test (HVLT); 4: Grooved Pegboard Test; 5: teste de Fluência Verbal semântica e fonêmica; 6: teste dos Dígitos e 7: teste dos Cinco Pontos], e avaliação da excitabilidade cortical (AEC), por meio da EMT de pulsos simples e pareados, ambas realizadas em três momentos distintos: antes da intervenção (E1 - pré-intervenção), até uma semana (E2 - pós-intervenção precoce) e 90 dias (E3 - pós-intervenção tardio) após o término da EMTr. O participante desconhecia em qual grupo de intervenção havia sido alocado, assim como o avaliador que realizou as ANPs. A medida de desfecho primário foi o escore no Trail Making Test (TMT) Parte B, um teste robusto que avalia funções executivas e atenção. RESULTADOS: Trinta participantes foram submetidos à EMTr e concluíram o seguimento, sendo 17 deles presentes no grupo Ativo e 13 no grupo Sham. Os dados demográficos pesquisados na linha de base, bem como os escores da ANP e valores aferidos na AEC, não foram diferentes entre os grupos. Com relação à performance no TMT Parte B, os tempos medianos aferidos no grupo Ativo foram 141 (100 - 209,5), 85 (67 - 274) e 161 (73 - 223) segundos nos momentos E1, E2 e E3, respectivamente, enquanto que no grupo Sham foram 97 (83 - 269), 70 (60 - 212) e 96 (59,5 - 171,5) segundos. Não houve interação tempo x grupo significativa entre as condições testadas (Ativo vs. Sham) durante os três momentos de avaliação (análise de variância ANOVA; P = 0,450), denotando não ter havido diferença no desempenho do TMT Parte B antes e após o tratamento. Consoante aos resultados do TMT Parte B, as pontuações obtidas nos outros testes incluídos na ANP não demonstraram diferenças em relação aos grupos de intervenção. Não foram observadas mudanças significativas, ou interação entre os grupos nos parâmetros avaliados na AEC. Em uma análise exploratória, observou-se alteração da inibição intracortical de intervalo curto, um dos parâmetros medidos na AEC, na linha de base do estudo em comparação com dados disponíveis na literatura em indivíduos saudáveis, sugerindo a existência de um comprometimento de circuitos corticais inibitórios nos pacientes com LAD crônica. CONCLUSÃO: Apesar de a EMT repetitiva de alta frequência no CPFDL esquerdo ter sido segura e relativamente bem tolerada, os achados deste estudo não forneceram evidências de efeito terapêutico cognitivo desta técnica em pacientes com LAD crônica. A AEC na linha de base demonstrou a presença de alteração da inibição cortical, o que amplia o conhecimento sobre os processos neurofisiológicos envolvidos neste tipo de lesão encefálica. Registro do ensaio clínico no Clinicaltrials.gov - NCT02167971 / INTRODUCTION: Cognitive impairment typically observed in diffuse axonal injury (DAI) is considered one of the main causes of disability in this population. Transcranial magnetic stimulation (TMS), a noninvasive brain stimulation technique, has been successfully used in the treatment of various neuropsychiatric disorders. The mixed results of the conventional treatments used for cognitive rehabilitation motivated the investigation of new therapeutic strategies, such as TMS. However, to the best of our knowledge, there are no sham-controlled studies addressing the cognitive effects induced by TMS in these victims. Thus, the present study aimed to evaluate the safety, tolerability and efficacy of TMS for cognitive rehabilitation in chronic DAI. METHODS: This is a prospective double-blind clinical trial that randomly included 37 participants with the diagnosis of chronic DAI in two intervention groups: Active and Sham. High frequency (10 Hz) repetitive TMS (rTMS) was applied over the left dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC) in a total of ten sessions, at 110% intensity of the resting motor threshold. All participants underwent neuropsychological evaluation (NPE) that included 7 different neuropsychological tests [1: TMT Parts A and B; 2: Brief Visuospatial Memory Test (BVMT); 3: Hopkins Verbal Learning Test (HVLT); 4: Grooved Pegboard Test, 5: Controlled Oral Word Association Test; 6: Digit Span Test e 7: Five-Point Test], and cortical excitability assessment (CEA) with single and paired-pulse TMS, both performed at three different times: before the intervention (E1 - preintervention) , up to one week (E2 - early post-intervention) and 90 days (E3 - late post-intervention) after rTMS completion. The participant was unaware of which intervention group had been allocated, as well as the evaluator who carried out the NPEs. The primary outcome measure was the Trail Making Test (TMT) Part B, a robust test that assesses executive functions and attention. RESULTS: Thirty participants underwent rTMS and completed follow-up, 17 of them in the Active group and 13 in the Sham group. The demographic data at the baseline (E1), as well as the NPE scores and CEA values were not different between the groups. Regarding the performance in TMT Part B, the median times measured in the Active group were 141 (100 - 209.5), 85 (67 - 274) and 161 (73 - 223) seconds at evaluations E1, E2 and E3 respectively, while in the Sham group the values were 97 (83 - 269), 70 (60 - 212) and 96 (59.5 - 171.5) seconds. There was no significant interaction between the conditions tested (Active vs Sham) during the three assessments (analysis of variance ANOVA; P = 0.450), indicating that there was no difference in the performance of TMT Part B before and after treatment. As observed in the TMT Part B, no significant differences between the groups were seen in other tests included in NPE. Regarding the CEA, the parameters evaluated showed no time x group interaction. An exploratory analysis at the baseline of the study revealed alteration of short interval intracortical inhibition, one of the variables measured in CEA, when compared with data available in the literature in healthy individuals, suggesting impairment of cortical inhibitory circuits in patients with chronic LAD. CONCLUSION: rTMS was safe and well tolerated in this study. Findings did not provide evidence of therapeutic effect of 10 Hz rTMS over the left DLPFC for cognitive rehabilitation in chronic DAI. Alteration of short interval intracortical inhibition was demonstrated in this population, which expands knowledge about the neurophysiological processes involved in this type of brain injury
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Desempenho cognitivo e transtornos de humor em adultos jovens: contribuições das esclas Weschler de InteligênciaTeixeira, Stefânia Martins 10 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-10 / Objective: The aim of this study is to correlate the cognitive impairment with a severity symptoms in young adults with mood disorder, as well, to analyze the difference between the groups with diagnostic and healthy controls population- based.
Methods: Cross-sectional study with young adults of 21 to 30 years old who participated from a population-base sample. The impairment cognitive were assessed using Wechsler Scale of Intelligence (WAIS-III). Depressive symptoms were assessed using the Beck Depression Inventory (BDI-II), while the manic symptoms were assessed using the Young Mania Rating Scale (YMRS).
Results: The total sample consisted of 83 participants which were distributed in: 13 with bipolar disorder, 34 with depressive symptoms and 36 healthy controls. The cognitive performance was not associated with severity of mood symptoms. In this sample of young adults, it was also found cognitive impairment between subjects with bipolar disorder and major depression when compared the controls.
Conclusion: The results suggest that the young adults with bipolar disorder or depression don t come up with cognitive impairment when measured at WAIS III / Objetivo: Correlacionar o desempenho cognitivo com a severidade de sintomas maníacos e depressivos em adultos jovens com transtornos de humor, bem como, verificar a diferença entre os grupos com diagnóstico e controles populacionais.
Método: Estudo transversal aninhado a um estudo de base populacional com jovens de 21 a 30 anos. Para avaliação do desempenho cognitivo foi utilizado a Escala Wechsler de Inteligência para Adultos (WAIS-III). Os sintomas depressivos foram avaliados através da Beck Depression Inventory (BDI-II), enquanto os sintomas maníacos por meio da Young Mania Rating Scale (YMRS).
Resultados: A amostra total contou com 83 participantes, os quais estavam distribuídos em: 13 com transtorno bipolar, 34 com sintomas depressivos e 36 controles saudáveis. O desempenho cognitivo não foi associado à severidade dos sintomas de humor. Nesta amostra de adultos jovens, também não foi encontrado prejuízo cognitivo entre os indivíduos com diagnóstico de transtorno bipolar e depressão quando comparados aos controles.
Conclusão: Os achados sugerem que adultos jovens com transtorno bipolar ou depressão não apresentam comprometimento cognitivo quando mensurado pelo WAIS III
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Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratosMartinez, Caroline Silveira 13 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-13 / O Alumínio (Al) é o metal de maior exposição humana, no entanto os efeitos do metal em nível de exposição humana ainda são pouco conhecidos. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da exposição ao Al por 60 dias em dose equivalente a exposição humana ao metal através da dieta sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), Sistema Nervoso Periférico (SNP), sistema reprodutor masculino e sistema cardiovascular e, comparar com os efeitos de uma exposição alta ao metal com efeitos tóxicos conhecidos. Para isso, ratos Wistar com 3 meses de idade foram divididos em: 1) Grupo 1: baixas doses de Al, onde durante 60 dias os ratos receberam por água de beber: a) Controle – água ultrapura; b) Al na dose de 1,5 mg/kg de peso corporal e, c) Al na dose de 8,3 mg/kg de peso corporal e, 2) Grupo 2: alta dose de Al, onde durante 42 dias os ratos receberam por gavagem: a) Controle – água ultrapura; b) Al na dose de 100 mg/kg de peso corporal. O tratamento com Al mesmo em baixas doses prejudicou a memória de reconhecimento de objetos e promoveu o desenvolvimento de catalepsia nos ratos. Somado a isso, a exposição ao Al aumentou os níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs) e de peroxidação lipídica, reduziu a capacidade antioxidante e inibiu a atividade da acetilcolinesterase no hipocampo dos animais. No SNP, o Al promoveu o desenvolvimento de alodínea mecânica, aumentou o estresse oxidativo sistêmico, induziu inflamação com recrutamento de macrófagos e, o metal foi capaz de depositar-se entre as fibras do nervo ciático. Já no sistema reprodutor masculino, a exposição ao Al reduziu a contagem espermática, a motilidade e a produção diária de espermatozides, aumentou a porcentagem de espermatozoides com anormalidades morfológicas, alterou a estrutura testicular, aumentou os níveis de estresse 14
oxidativo e a inflamação testicular, demonstrando que uma baixa concentração do metal nos testículos (3.35 μg/g) é o suficiente para comprometer a espermatogênese e a qualidade dos gametas masculinos. No sistema cardiovascular, o Al aumentou a pressão arterial sistólica, reduziu a resposta vasodilatadora a acetilcolina, aumentou a resposta vasoconstritora a fenilefrina, reduziu a modulação endotelial na resposta vasoconstritora, reduziu a biodisponibilidade de óxido nítrico, o envolvimento dos canais de potássio nas respostas vasculares e aumentou a produção de EROs principalmente via NAD(P)H oxidase e de prostanóides contráteis da via da COX-2. A exposição ao Al aumentou o estresse oxidativo em artérias aorta e mesentérica, reduziu a expressão de mRNA de eNOS e SOD1 e aumentou a expressão da isoforma da NAD(P)H oxidase 1, COX-2 e a expressão de TXA-2 R. Tomados em conjunto, nossos dados demonstram que a exposição subcrônica ao Al por 60 dias em baixa dose, que reflete a exposição humana ao metal através da dieta, alcança um limiar tóxico suficiente para promover efeitos adversos no SNC, SNP, sistema reprodutor masculino e sistema cardiovascular. Além disso, os efeitos de uma exposição em baixa dose são praticamente os mesmos de uma exposição alta ao metal. / Aluminum (Al) is the most important environmental and human contaminant. While a good deal of research has been conducted on the acute toxic effects of Al, little is known about the effects of longer-term exposure at human dietary Al levels. Therefore, the purpose of this study was to investigate the effects of 60-day Al exposure at low doses on Central Nervous System (CNS), Peripheral Nervous System (PNS), male reproductive system and cardiovascular system for comparison with a model of exposure known to produce toxicity in rats. Three-month-old male Wistar rats were divided into two major groups: 1) Grou 1, low aluminum levels - rats were treated orally by drinking water for 60 days as follows: a) Control – received ultrapure drinking water; b) Aluminum at 1.5 mg/kg b.w. and c) Aluminum at 8.3 mg/kg b.w. and 2) Group 2, high aluminum level - rats were treated through oral gavages for 42 days as follows: a) Control – received ultrapure water; b) Aluminum at 100 mg/kg b.w. Al treatment even at low doses promoted recognition memory impairment seen in object recognition memory testing and catalepsy behavior in rats. Moreover, Al increased hippocampal reactive oxygen species (ROS) and lipid peroxidation levels, reduced antioxidant capacity and decreased acetylcholinesterase activity. On PNS, Al promoted the development of mechanical allodynia, increased inflammation in the sciatic nerve, systemic oxidative stress and, is able to be retained in the sciatic nerve. Regarding the male reproductive system, Al decreased sperm count, daily sperm production, sperm motility, normal morphological sperm, impaired testis histology; increased oxidative stress in reproductive organs and inflammation in testis, showing that low concentrations of Al in testes (3.35 μg/g) are sufficient to impair
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spermatogenesis and sperm quality. On cardiovascular system, Al increased systolic blood pressure, decreased acetylcholine-induced relaxation, increased response to phenylephrine, decreased endothelial modulation of vasoconstrictor responses, the bioavailability of nitric oxide, the involvement of potassium channels on vascular responses, as well as increased ROS production from NAD(P)H oxidase and contractile prostanoids mainly from COX-2 in both aorta and mesenteric resistance arteries (MRA). Al exposure increased vascular ROS production and lipid peroxidation as well as altered the antioxidant status in aorta and MRA. Al decreased vascular eNOS and SOD1 mRNA levels and increased the NAD(P)H oxidase 1, COX-2 and TXA-2 R mRNA levels. Taken together, our data demonstrate that 60-day subchronic exposure to low doses of Al from feed and added to the water, which reflect human dietary Al intake, reaches a threshold sufficient to promote adverse effects on SNC, PNS, male reproductive system and cardiovascular system. Moreover, these effects were almost the same as Al exposure at much higher levels.
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Depressão e prejuízo cognitivo pós-acidente vascular cerebral: avaliação expandida no Estudo de Mortalidade e Morbidade do AVC (EMMA), São Paulo, Brasil / Depression and cognitive impairment after stroke: an expanded evaluation in the Study of Mortality and Morbidity of Stroke (EMMA), São Paulo, BrazilBaccaro, Alessandra Fernandes 07 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Acidente vascular cerebral (AVC), depressão e prejuízo cognitivo são comorbidades associadas à alta carga mundial de incapacidade. Depressão e prejuízo cognitivo são condições que ocorrem mais frequentemente em pacientes pós-AVC e estão associadas a um aumento da morbimortalidade. OBJETIVO: Investigar potenciais fatores de risco cerebrovasculares associados ao desenvolvimento de depressão pós-AVC (DPA) e prejuízo cognitivo pós-AVC (PC) com base na neuroimagem por ressonância magnética cerebral (RM) e biomarcadores (serotonina, BDNF, IL-6, IL-18) na fase subaguda (1-3 meses) e na fase crônica (até 2 anos de seguimento) após o AVC em sobreviventes do Estudo de Mortalidade e Morbidade do AVC (EMMA), São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Amostra de participantes admitidos por AVC no Departamento de Emergências do HU-USP, de abril de 2006 a novembro de 2014, foi submetida a avaliações clínicas e neurológicas. Os principais instrumentos para avaliação de depressão foram: Entrevista Clínica Estruturada para DSM-4 eixo 1 (SCID-I) e Questionário de Saúde do Paciente - versão 9 itens (PHQ-9); e para comprometimento cognitivo: Entrevista Telefônica Modificada para Estado Cognitivo (TICS-M), aplicados em 1-3 meses, 6 meses e anualmente até 2 anos. Além da quantificaçao da DPA e PC e fatores associados em 1-3 meses (fase subaguda), na fase crônica foram realizadas análises de sobrevida pelas curvas de Kaplan-Meier e modelos de regressão logística de Cox (Razão de Risco - RR, interval de confiança- IC95%) para investigar a progressão de DPA ou PC aos 6 meses e 2 anos, de acordo com lateralidade do AVC. RESULTADOS: Dos 103 pacientes elegíveis, 85,4% apresentaram AVC isquêmico e 73,7% foram diagnosticados como primeiro evento. Na fase subaguda, 27,2% apresentaram PC e 13,6% apresentaram DPA (5,8% com \"primeiro episódio\" e 7,8% com depressão \"recorrente\"). DPA e/ou PC foram associados com baixa escolaridade, gênero feminino e idade entre 55 e 74 anos. Em 1-3 meses pós-AVC, a lesão cerebral do hemisfério esquerdo foi mais frequentemente associada ao aumento do PC do que à lesão à direita (71,4% vs. 28,4%, p = 0,005). A DPA não esteve associada à lateralidade do AVC. No geral, os níveis de biomarcadores não apresentaram alterações nos pacientes XX com DPA e PC. No seguimento até 2 anos, foi encontrada uma frequência de 19% de DPA e 38% de PC. A maioria dos participantes (53%) apresentou AVC no hemisfério direito, entretanto o AVC neste hemisfério não esteve associado com DPA ou PC. Confirmando os dados observados em 1-3 meses pós-evento, o AVC do lado esquerdo foi um preditor independente de PC em longo prazo, mas não de DPA. O AVC esquerdo foi associado a uma alta probabilidade de PC (42,6% e 53,2%, respectivamente, aos 6 meses e 2 anos, p-log-rank: 0,002). A RR de PC por AVC à esquerda foi de 3,38 (IC95%, 1,35-8,50) aos 6 meses e foi mantida aos 2 anos (RR 3,38; IC95%, 1,50-7,59). CONCLUSÕES: PC associou-se a uma menor escolaridade, sexo feminino e faixa etária entre 55 a 74 anos. O AVC no hemisfério esquerdo esteve associado a uma maior frequência de PC, apresentando um risco 3 vezes maior para o desenvolvimento de PC ao longo de 2 anos após o AVC / INTRODUCTION: Stroke, depression and cognitive impaiment are comorbidities associated with the high burden of disability worldwide. Depression and cognitive impairment are responsible for increased post-stroke morbidity and mortality. OBJECTIVE: To investigate the cerebrovascular risk factors associated with the development of post-stroke depression (PSD) and post-stroke cognitive impairment (PCI) based on brain magnetic resonance imaging (MRI) and biomarkers (serotonin, BDNF, IL-6, IL-18) in the subacute phase (1-3 months) and in the chronic phase (up to 2 years of follow-up) after stroke in survivors of the Stroke Mortality and Morbidity Study (EMMA), São Paulo, Brazil. METHODS: Stroke participants prospectively admitted at HU-USP Emergency Department from April 2006 to November 2014 underwent clinical and neurological evaluations. The main instruments for evaluation of depression were: Structured Clinical Interview for DSM-4 axis 1 (SCID-I) and Patient Health Questionnaire version 9 items (PHQ-9); and cognitive impairment: Modified Telephone Interview for Cognitive Status (TICS-M), applied in 1-3 months, 6 months and annually up to 2 years. In addition of the quantification of PSD and PCI and associated factors in 1-3 months (subacute phase), survival analyzes were performed on Kaplan-Meier curves and Cox logistic regression models (Hazard Ratio-HR, confidence interval-95% CI) to investigate the progression of PSD or PCI at 6 months and 2 years, according to laterality of the stroke. RESULTS: Of the 103 eligible patients, 85.4% had ischemic stroke and 73.7% had a stroke for the first time. In the subacute phase, 27.2% had PCI and 13.6% had current PSD (5.8% with \"first episode\" and 7.8% with \"recurrent\" depression). PSD and / or PCI were associated with low educational level, female gender and 55-74 years old. In 1-3 months, left-sided stroke was more frequently associated with an increase in PCI than right lesion (71.4% vs. 28.4%, p = 0.005). PSD was not associated with laterality of the stroke. Overall, biomarkers levels did not show changes in patients with PSD and PCI. Up to 2 years follow-up, it was found a frequency of 19% of DPA and 38% of PCI. Most participants (53%) presented right-sided stroke, however, it was not associated with PSD or PCI. Confirming the observed data at 1-3 months post-event, left-sided stroke XXI I was an independent predictor of long-term PCI but not PSD. Left-sided stroke was associated with a high probability of PCI (42.6% and 53.2%, respectively at 6 months and 2 years, p-log rank: 0.002). The risk ratio (RR) of PCI due to left-sided stroke was 3.38 (95% CI, 1.35-8.50) at 6 months and maintained at 2 years (RR 3.38, 95% CI, 1, 50-7.59). CONCLUSIONS: PCI was associated with lower educational level, female gender and age group between 55 and 74 years. Stroke in the left hemisphere was associated with a higher frequency of PCI and the risk of developing cognitive impairment over 2 years after stroke was 3
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