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Avalia??o postural dos idosos de Porto Alegre-RS com o uso da t?cnica de Moir? de Sombra

Ferreira, Fl?via Porto Melo 30 July 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:53:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 404768.pdf: 2105024 bytes, checksum: f3262f128a0cb1253272e93271a7594c (MD5) Previous issue date: 2008-07-30 / Introdu??o: O Estudo Multidimensional dos Idosos de Porto Alegre (EMIPOA) avaliou homens e mulheres a partir de 60 anos de idade sob uma perspectiva multidisciplinar. Objetivo: Avaliar os desvios posturais do tronco dos idosos de Porto Alegre com o uso da T?cnica de Moir? de Sombra. Metodologia: A amostra (n= 444, 331 mulheres, 113 homens) foi selecionada aleatoriamente da popula??o idosa de Porto Alegre. As vari?veis foram: alinhamento da coluna vertebral e regi?o escapular no plano frontal, profundidade das regi?es escapulares direita e esquerda e da cifose tor?cica. Tamb?m, verificou-se a rela??o entre as diferen?as posturais e o g?nero, o ?ndice de massa corporal (IMC), a perimetria abdominal e entre si. Os topogramas foram analisados em software, semi-automaticamente. Para tratar os dados, utilizou-se software estat?stico nas fun??es de estat?stica descritiva, testes de normalidade Shapiro-Wilk e Kolmogorov-Smirnov, correla??es de Pearson e Spearman, teste t de Student para amostras independentes, Mann-Whitney e Qui-quadrado; p≤0.05. Resultados: A varia??o angular da coluna no plano frontal dos homens foi maior no grupo de 60-69 anos. As mulheres apresentaram diminui??o desse quesito at? os 79 anos, aumentando-o, a partir dos 80 anos. Por?m, n?o houve diferen?as estat?sticas entre os g?neros quanto aos desvios posturais da coluna no plano frontal. O alinhamento entre as esc?pulas no plano frontal diminuiu com o avan?o da idade, nos homens, e a partir dos 80 anos, nas mulheres. Apesar das diferen?as, homens e mulheres se mostraram semelhantes quanto a isso em todas as faixas et?rias. A cifose tor?cica aumentou conforme a idade para homens e mulheres e n?o foram encontradas diferen?as significativas entre os g?neros. Referente ? presen?a de gibosidades, houve diferen?as significativas entre os g?neros para o lado direito no grupo et?rio de 60-69 anos (p=0.002). Para o lado esquerdo, homens e mulheres mostraram-se diferentes nas faixas et?rias de 60-69 anos (p=0.000) e 70-79 anos (p=0.016). A cifose tor?cica aumentou com a idade para ambos os g?neros e n?o houve diferen?as significativas nas faixas et?rias. Ainda, n?o houve rela??o entre: o alinhamento entre as esc?pulas no plano frontal e a varia??o angular da coluna no plano frontal para homens e mulheres; o alinhamento entre as esc?pulas no plano transverso e a varia??o angular da coluna no plano frontal de ambos os g?neros; o IMC e a cifose tor?cica nos homens, entre a perimetria abdominal e a cifose tor?cica de homens; entre o perimetria abdominal e a cifose tor?cica de idosas; o IMC e a varia??o angular da coluna no plano frontal de homens. As correla??es confirmadas foram para as mulheres entre o IMC e a cifose tor?cica (ρ=0.156; p=0.007), e o IMC e a varia??o angular da coluna no plano frontal (ρ=0.156; p=0.007). Conclus?o: A T?cnica de Moir? de Sombra mostrou-se ?til para a avalia??o da topografia do tronco dos idosos de Porto Alegre. As caracter?sticas antropom?tricas estudadas correlacionaram-se com os desvios posturais apresentados apenas pelas mulheres.
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Desenvolvimento de um exercitador lombar autom?tico microcontrolado na preven??o da lombalgia relacionada ? postura sentada

Kleinowski, Airton Luis 04 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:56:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 397529.pdf: 111357 bytes, checksum: e93f20166350df77ae355190fba54c09 (MD5) Previous issue date: 2007-12-04 / A dor lombar ou lombalgia tem sido considerada uma das altera??es m?sculoesquel?ticas mais comuns nas sociedades industrializadas, a qual limita o trabalho, principalmente em indiv?duos com menos de 45 anos de idade. Acredita-se que 80 % da popula??o mundial teve ou ter? um epis?dio de lombalgia em algum per?odo da vida. A maior parte dessas dores s?o causadas por problemas musculares, em geral por retra??es de m?sculos devido ? m? postura, esfor?o f?sico, movimentos repetitivos feitos de maneira inadequada e predisposi??o gen?tica. A postura sentada, inerente a diversas profiss?es, como pilotos de avi?o, motoristas, atendentes de call center e ainda atividades escolares e dom?sticas, tem sido apontada tamb?m como fator causal para a lombalgia mec?nica. Esta postura determina um menor gasto energ?tico, quando comparada ? postura em p?, mas se mantida por longos per?odos, sobrecarrega estruturas passivas da coluna lombar (ligamentos, c?psula articular, f?scias e disco intervertebral), que s?o ricas em nociceptores, provocando dor. Exerc?cos passivos ou ativos neste segmento estimulam mecanoceptores que inibem os nociceptores, prevenindo e controlando a lombalgia mec?nica. Objetivo - Este estudo objetivou desenvolver um prot?tipo que realize movimentos passivos ritmados da coluna lombar na postura sentada de forma autom?tica, utilizando-se de recursos e conhecimentos da engenharia mecatr?nica, biomec?nica e sa?de humana. M?todo - Como base, foi utilizado um apoio lombar com componente infl?vel dispon?vel no mercado, sendo agregado a este, recursos eletromec?nicos, pneum?ticos e de inform?tica. O ELAM, Exercitador Lombar Autom?tico Microcontrolado, foi desenvolvido no Centro de Microgravidade da PUCRS. Resultados - O prot?tipo ELAM proporciona movimentos ritmados e controlados de forma autom?tica pelo sistema gerenciador para a coluna lombar na postura sentada. ? de f?cil manuseio, port?til de custo baixo. Poder? ser utilizado sem restri??o por qualquer pessoa que adote a postura sentada por longos per?odos e que queira prevenir ou controlar a lombalgia mec?nica.
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Desenvolvimento e estudo in vitro de implante biorreabsorv?vel em poli (L-lact?deo) (PLLA) para artrodese de coluna lombar

Sim?es, Marcelo Simoni 25 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:59:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 392095.pdf: 8066982 bytes, checksum: 885e520a0346e48e1e77c1dd4610477e (MD5) Previous issue date: 2007-04-25 / Os implantes para artrodese intersom?tica da coluna utilizados atualmente protegem o enxerto do carregamento mec?nico, podendo induzir uma consolida??o ?ssea falha. O comportamento ideal desses implantes seria manter a resist?ncia at? a consolida??o ?ssea e, ap?s, ser eliminados, deixando que o tecido ?sseo assuma as cargas. O poli(L-?cido l?tico) (PLLA) ? um poli?ster alif?tico biocompat?vel e biorreabsorv?vel, j? utilizado como mat?ria-prima em implantes ortop?dicos. Com os objetivos de obter dados sobre o comportamento deste pol?mero, bem como de desenvolver uma metodologia que possa auxiliar na escolha de mat?rias-primas para novos estudos, visando uma futura aplica??o cl?nica, foram realizados o projeto e produ??o de um implante para artrodese intersom?tica lombar em PLLA, juntamente com a avalia??o do seu comportamento de degrada??o in vitro pelo per?odo de um ano. O implante foi desenvolvido em um programa de projeto assistido por computador (CAD), ensaiado computacionalmente por an?lise de elementos finitos (FEA) e produzido por inje??o em maquin?rio industrial. Ensaios de cromatografia de permea??o em gel (GPC), calorimetria explorat?ria diferencial (DSC), compress?o mec?nica e microscopia eletr?nica de varredura (MEV) foram realizados nos implantes n?o degradados e a cada tr?s meses de degrada??o. A perda de massa dos implantes em degrada??o tamb?m foi acompanhada. O implante apresentou resist?ncia e ductlidade excelentes durante todo o per?odo testado, suportando compress?es acima de 10000N. A degrada??o no per?odo observado foi, entretanto, muito baixa, havendo pouqu?ssima altera??o na massa do implante e no tamanho das cadeias do pol?mero, conforme avaliado por ensaios de perda de massa e GPC. Embora a baixa degrada??o tenha provado que o PLLA n?o ? o pol?mero mais adequado para a aplica??o pretendida, o trabalho alcan?ou seus objetivos de validar a metodologia utilizada e testar um modelo inicial, obtendo os par?metros para utiliza??o em uma nova fase da pesquisa.
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Tratamento cirúrgico das deformidades da coluna vertebral: análise clínico-epidemiológica das consequências do subfinanciamento / Surgical treatment of spinal deformities: clinical and epidemiological analisys of the consequences of underfunding

Bressan Neto, Mario 19 January 2017 (has links)
O subfinanciamento do tratamento cirúrgico das deformidades da coluna vertebral tem resultado em aumento progressivo das listas de espera nos centros de referência para tratamento de alta complexidade pelo sistema público de saúde. O objetivo do estudo foi caracterizar o modo como a gestão pública na saúde tem conduzido o tratamento das deformidades da coluna vertebral e avaliar as consequências clínicas, radiográficas e econômicas do atraso na realização do tratamento cirúrgico. O estudo foi realizado em três estágios: transversal, retrospectivo e prospectivo. Foram avaliados 60 pacientes com deformidades da coluna vertebral e que aguardavam tratamento cirúrgico até Dezembro de 2013, com idade entre 3 e 23 anos, 66,7% femininos, e de etiologias: neuromuscular (28,3%), congênita (26,7%), idiopática (25,0%), sindrômica (16,7%), doença de Marfan (1,7%) e neurofibromatose (1,7%). Os parâmetros avaliados foram idade, gênero, etiologia, origem, modo de encaminhamento, tempo de espera pelo encaminhamento, tempo de espera pelo tratamento cirúrgico, e necessidade de implantes não disponibilizados pelo sistema de gestão da saúde. No segundo estágio foram avaliados: qualidade de vida dos pacientes por meio do questionário SRS-22r e parâmetros radiográficos atuais, comparados aos parâmetros no momento do alistamento para o tratamento cirúrgico. No terceiro estágio, os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em grupos cirúrgico e lista de espera. Os pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico foram comparados aos que permaneceram na lista de espera quanto ao custo e à efetividade dos tratamentos, utilizando como desfecho a evolução dos parâmetros radiográficos e da pontuação no questionário SRS-22r. Foi observado que 91% dos pacientes foram originários das regionais de Ribeirão Preto e adjacentes. Apenas 25% dos pacientes receberam tratamento no centro primário. O tempo de espera pela consulta no centro de referência foi de medianos 8,5 meses, e, após o alistamento na fila de espera, os pacientes aguardaram medianos 13,5 meses pelo tratamento cirúrgico. 45% dos pacientes da fila de espera apresentaram necessidade de implantes não disponibilizados pelo sistema de gestão em saúde. A deformidade no plano coronal aumentou em média 18,7° durante o período de espera. Houve aumento no número de pacientes descompensados no plano coronal e sagital, e no número de pacientes com obliquidade pélvica. A pontuação mediana no questionário SRS-22r foi 3,73. O custo médio do tratamento dos pacientes submetidos à cirurgia foi R$71.139. Foi observada correção média da deformidade em -49,6% (-42,1°) e melhora na pontuação no questionário SRS-22r em 0,5 pontos. No grupo de pacientes submetidos ao seguimento clínico, o custo médio foi de R$377, com aumento médio da deformidade em 16,0% (11,0°); não houve diferença na pontuação no questionário SRS-22r. Os resultados do estudo indicam que novas políticas de gestão da saúde devam ser adotadas para o tratamento das deformidades da coluna vertebral com a finalidade de evitar a progressão da deformidade dos pacientes e viabilizar o tratamento definitivo / The underfunding of the surgical treatment of spinal deformities has resulted in steadily growing waiting lists in reference centers for high complexity treatment in publicly funded healthcare systems. The aim of the study was to characterize how the management of the public health system has been conducting the treatment of spinal deformities and to evaluate the clinical, radiological, and economic impact of the delay in performing the surgical treatment. The study was conducted in three stages: Cross-sectional, retrospective and prospective stages. Sixty patients with complex pediatric spinal deformities who were waiting for treatment until December 2013 were evaluated. The age range was 3-23 years-old, 66·7% were females, and the etiologies were: neuromuscular (28·3%), congenital (26·7%), idiopathic (25%), syndromes (16·7%), Marfan\'s disease (1·7%), and neurofibromatosis (1·7%). The evaluated parameters were age, gender, etiology, origin, method of referral, waiting time for the referral, waiting time for the surgical treatment, and the need for implants not reimbursed by the healthcare system. For the second stage, the health-related quality of life was assessed through the application of the SRS-22r questionnaire and the present radiographic measurements were compared to the initial parameters (at the time the patients were enrolled for surgery). For the third stage, the patients were randomly assigned into two groups: Surgery and Waitlist. The patients submitted to surgical treatment were compared to the patients who remained on the waiting list considering the costs and effectiveness of the treatments, using the progression of the radiographic parameters and the score in the SRS-22r questionnaire as outcome measures. The results of the study demonstrated that 91% of the patients were from the region of Ribeirão Preto and adjacent regions. Only 25% of the patients received treatment at primary care centers. Patients waited median 8.5 months for referral and 13.5 months for the surgical treatment. 45% of the patients on the waiting list had the necessity for implants not reimbursed by the healthcare system. The deformity\'s Cobb angle increased mean 18.7° during the waiting period. There was an increase in the number of patients with coronal or sagittal decompensation, and in the number of patients with pelvic obliquity. The median SRS-22r® total score was 3.73. The mean cost of treatment for the Surgery group was R$71,139. A deformity correction of mean -49.6% (-42.1°) and a health-related quality of life improvement of 0.5 points in the SRS-22r score were observed. In the Waitlist group, the mean cost was R$377, with a mean increase of the deformity of 16.0% (11.0°); there was no difference in the SRS-22r scores. The results of the study indicate that new policies on the public health management of spinal deformities should be adopted to avoid progression of the deformities and make the definitive treatment viable
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Estudo morfométrico da coluna vertebral torácica: relação da transição cervicotorácica com o esterno / Morphometric study of the thoracic spine: Relationship of the cervicothoracic junction with the sternum

Sugino, Rafael Lindi 09 February 2017 (has links)
A transição cervicotorácica compreende a região anatômica que envolve as vértebras cervicais distais e as torácicas proximais. Durante a realização de abordagens cirúrgicas anteriores para tratamento de afecções que acometem as vértebras desta região, o esterno pode representar uma barreira mecânica. Assim, diversos métodos de programação pré-operatório foram propostos para avaliar a necessidade de osteotomias do esterno. Até a presente data, não existem trabalhos correlacionando as medidas com as variáveis sexo e idade. Nosso estudo envolveu a avaliação retrospectiva de 300 exames de tomografia computadorizada. Os pacientes foram separados de acordo com o sexo em dois grupos e de acordo com a faixa etária em 3 subgrupos. Os parâmetros estudados foram: nível horizontal em relação ao esterno (NHE), angulação do corpo (AC), nível discal (ND) e angulação do nível discal (AND). O NHE variou de C7 a T4, sendo mais frequente o nível T2 (34,3%). Os NHE menos frequentes foram T4 (0,3%) e C7 (1%). A AC e AND evidenciaram uma média de 18,51o e 19,63o, respectivamente. O AC variou de 1,29o a 54,32o, enquanto o AND variou de 0o a 49o. O ND variou de C5-C6 a T2-T3, sendo C7-T1 o ND mais frequente com 46%. O ND menos frequente foi encontrado nos níveis T2-T3 (1,7%) e C5-C6 (3%). Comparado o AND entre os grupos masculino e feminino, encontramos diferença estatística (p=0,003), sendo maior no grupo masculino. Houve diferença estatisticamente significante quando comparado os valores da AND entre os grupos etários (p=0,01). Com relação a AC, encontramos diferença estatística entre os grupos dos sexos masculino e feminino (p=0,02), sendo maior no grupo masculino. A comparação do AC entre os grupos de diferentes faixas etárias demonstrou uma diferença estatística (p=0,001). Não houve diferença quando comparados os resultados do NHE entre os grupos masculino e feminino (p=0,3), nem comparando valores de NHE entre as diferentes faixas etárias (p=0,79). O ND e NHE de nossa amostra da população brasileira apresenta valores menores quando comparados à outras amostras populacionais. O ND apresentou diferenças entre os grupos etários, sendo que quanto mais velho o grupo, menor eram os valores. Os nossos resultados evidenciaram que o nível discal mais distal acessível com a realização de abordagem anterior à região cervicotorácica da coluna vertebral, sem a teórica necessidade de uma osteotomia do esterno, apresenta valores menores quando comparados aos dados previamente relatados atribuídos a outras populações. Em outras palavras, este achado pode ser traduzido como se os pacientes envolvidos no estudo apresentassem um menor número de vértebras passíveis de serem abordadas por meio de procedimento cirúrgico anterior sem a realização de osteotomia do esterno. Desta forma, o mesmo raciocínio pode ser aplicado para o nível horizontal em relação ao esterno, pois nossos resultados apresentaram valores mais craniais, comparados aos resultados de estudos prévios. Além disso, o nível discal apresentou diferença quando comparamos os pacientes de diferentes faixas etárias, sendo que, quanto maior a faixa etária, menor foram os valores encontrados. Este achado representa uma migração para cranial do nível discal mais distal, conforme aumentamos a faixa etária dos pacientes estudados / The cervicothoracic transition comprises the anatomical region including the distal cervical and proximal thoracic vertebrae. While conducting anterior surgical approaches for treatment of conditions that affect the vertebrae in this region, the sternum may represent a mechanical barrier. Thus, various methods of preoperative programming have been proposed to assess the need for osteotomies of the sternum. To date, there are no studies correlating the measures with gender and age. Our study involved a retrospective review of 300 CT examinations. Patients were separated according to gender into two groups and according to age into 3 subgroups. The studied parameters were: horizontal level in relation to the sternum (LHS), vertebral body angle (VA), disc level (DL) and angulation of the disc level (ADL). The LHS ranged from C7 to T4, and T2 was the most frequent (34.3%). The less frequent LHS were T4 (0.3%) and C7 (1%). The AC and ADL showed an average of 18,51o and 19,63o respectively. The VA varied 1,29o the 54,32o, while the ADL varied from 0o to 49o. DL ranged from C5-C6 to T2-T3, being C7-T1 the most frequent (46%). The less frequent DL found were T2-T3 (1.7%) and C5-C6 (3%). Compared the ADL between male and female groups, we found statistically significant difference (p = 0.003), being higher in the male group. There was a statistically significant difference when compared the values of ADL between the groups (p = 0.01). Regarding VA, we found statistically significant differences between male and female groups (p = 0.02), being higher in the male group. Comparison of VA between groups of different age showed a statistically significant difference (p = 0.001). There was no difference when comparing the results of the LHS between male and female groups (p = 0.3), or comparing LHS values between the different age groups (p = 0.79). The DL and LHS in our sample of the population has lower values compared to other population samples. DL differ between age groups, and the older the group, the lower were the figures. Our results show that the most distal disc level accessible from an anterior approach to the cervicothoracic region of the spine, with no theoretical need for a sternal osteotomy, present lower values when compared to previously reported data assigned to other populations. In other words, this finding can be translated as if the enrolled patients presented fewer vertebrae that can be addressed through anterior surgical procedure without performing sternal osteotomy. Thus, the same thought can be applied to the horizontal level in relation to the sternum, since our results showed more cranial values compared to results of previous studies. In addition, the disc level was different when comparing patients of different age groups, and the higher the age, the lower were the values found. This finding represents a migration to the more distal cranial disc level, as we increase the age of the patients
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Estudo da influência da técnica de preparação dos pedículos vertebrais na resistência ao arrancamento dos implantes / not available

Abrahão, Fernando Alexandre 27 November 2002 (has links)
Foi realizado estudo experimental, utilizando-se vértebra de suínos, para o estudo da influência da técnica de perfuração do pedículo vertebral na resistência ao arrancamento dos implantes. A técnica de perfuração com broca seguida de macheamento do canal pedicular (técnica 1) foi individualmente comparada com as demais: perfuração com broca sem macheamento do canal pedicular (técnica 2), perfuração com fio de Kirschner com macheamento do canal pedicular (técnica 3), perfuração com sonda sem macheamento do canal pedicular (técnica 4). Três grupos experimentais foram utilizados de acordo com a preparação do orifício. O grupo I comparou a técnica 1 com a técnica 2, no qual foi estudado a influência do macheamento no canal do pedículo. O grupo II comparou a técnica 1 com a técnica 3, no qual foi estudado a influência no modo de preparo do orifício utilizando fio de Kirschner. O grupo III comparou a técnica 1 com a técnica 4, no qual foi estudado a influência da utilização da sonda no preparo do orifício. O resultados da comparação da técnica. de perfuração do orifício de acordo com os parâmetros estudados (carga máxima de arrancamento, rigidez, carga no limite de proporcionalidade, deslocamento máximo e deslocamento no limite de proporcionalidade), mostraram que não houve diferença estatisticamente significante entre as diferentes técnicas utilizadas para o preparo dos orifícios do pedículo vertebral na resistência ao arrancamento dos implantes. / An experimental study was conducted on swme vertebrae to investigate the effect of the technique of vertebral pedicle perforation on the pullout resistance of the implants. The technique of perforation with a burr followed by tapping of the pedicular canal (technique 1) was individually compared to the remaining ones, i.e., perforation with a burr without tapping of the pedicular canal (technique 2), perforation with a Kirschner wire with tapping of the pedicular canal (technique 3), and perforation with a probe without tapping of the pedicular canal (technique 4). Three experimental groups were used according to orifice preparation. Group I was used to compare technique 1 to technique 2, with a study of the effect of tapping on the pedicular canal. Group II was used to compare technique 1 with technique 3, with a study of the effect of mode of orifice preparation using a Kirschner wire. Group III was used to compare technique 1 to technique 4, with a study of the effect of the use of a probe for orifice preparation. Comparison of the techniques of orifice preparation according to the parameters studied (maximum pullout load, stiffness, load in the proportionality limit, maximum dislocation, and dislocation in the proportionality limit) showed no statistically significant difference between the various techniques used for preparation of the orifices of the vertebral pedicle, in terms of their effect on the pullout resistance of the implants.
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Prevalência de alterações posturais em escolares de ensino médio de São Leopoldo (RS), Brasil

Fonseca, Cíntia Detsch 16 September 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T20:04:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 16 / Nenhuma / Objetivos estimar a prevalência de alterações posturais laterais e ântero-posteriores em adolescentes do sexo feminino da cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil, no ano de 2004 e verificar se os fatores sócio-econômicos, demográficos, antropométricos e comportamentais estão associados a estas alterações posturais. Métodos Inquérito epidemiológico de base escolar com amostra representativa de 495 alunas de 14 a 18 anos de idade, estudantes de escolas de ensino médio regular diurno, avaliadas nos meses de outubro de novembro de 2004. Alterações posturais foram definidas como alterações das curvas fisiológicas da coluna vertebral, identificadas através de avaliação postural não-invasiva. Resultados a prevalência de alterações posturais laterais foi de 66% (IC95%: 61,5-70,0) e de alterações posturais ântero-posteriores de 70% (IC95%: 65,2-73,5). A prevalência de alterações laterais foi maior nas alunas com IMC normal (RP: 1,32; IC95%: 1,09-1,59) e nas que assistem mais de 10 horas de televisão por sema / Objectives to estimate the prevalence of lateral and antero-posterior postural alterations on female adolescents in the city of São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brazil, in the year of 2004. Verify if socio-economic, demographic, anthropometric and behavioral factors are associated with those postural alterations. Methods School-based epidemiological investigation with a representative sample of 495 female students aged 14-18 years, who attend elementary night school and were evaluated from October to November 2004. Postural alterations were defined as alterations of the physiological curvatures of the vertebral column, identified through noninvasive postural evaluation. Results the prevalence of lateral postural alterations corresponded to 66% (CI95%: 61,5-70,0) and the antero-posterior postural alterations to 70% (CI95%: 65,2-73,5). The prevalence of lateral alterations was higher for the students with normal BMI (PR: 1,32; CI95%: 1,09-1,59) and for those who watched television for more than 10 hours a week
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Análise de um sistema de escaneamento 3D para avaliação das curvaturas sagitais e frontais da coluna vertebral de indivíduos de diferentes faixas etárias

Marques, Mariana Tonietto January 2013 (has links)
O padrão ouro para a avaliação e o acompanhamento de desvios posturais é o exame radiológico. No entanto, a exposição à radiação ionizante aumenta o risco do desenvolvimento de câncer. Nessa perspectiva, se faz necessário o uso de métodos não invasivos com validade, repetibilidade e reprodutibilidade para mensurar os desvios posturais e acompanhar a sua progressão. Dessa maneira, o intuito do presente estudo foi verificar se o sistema Vert 3D fornece informações válidas referentes aos desvios posturais nos planos frontal e sagital de indivíduos de diferentes faixas etárias. Além disso, verificar a repetibilidade e a reprodutibilidade interavaliador do sistema Vert 3D nos planos sagital e frontal. Foi avaliada a postura sagital e frontal de 89 crianças de ambos os sexos e diferentes faixas etárias. A avaliação consistiu de duas etapas: exame radiológico e sistema Vert 3D. A primeira etapa foi realizada por um operador de raios X experiente e, a partir das imagens geradas, foram calculados os ângulos de Cobb nos planos sagital e frontal. A segunda etapa foi executada no mesmo dia por três avaliadores treinados no método e foram calculados os ângulos de deformidade do Vert 3D nos planos sagital e frontal e as flechas de escoliose do Vert 3D. O primeiro avaliador efetuou duas análises sucessivas, o segundo avaliador efetuou em seguida outras duas análises sucessivas e o terceiro avaliador efetuou a seguir uma única análise. Foram comparados e correlacionados os dados sucessivos de um mesmo avaliador para verificar a repetibilidade, os dados de diferentes avaliadores para verificar a reprodutibilidade interavaliador e entre os dados dos dois sistemas para verificar a validade do sistema Vert 3D. Para a repetibilidade no plano sagital, não houve diferença (p>0,05) e as correlações foram excelentes (ICC≥0,750, p<0,05). Para a reprodutibilidade interavaliador no plano sagital, não houve diferença (p>0,05) e as correlações foram satisfatórias (0,400<ICC<0,750, p<0,05) para a cifose de indivíduos de 6 a 10 anos e 16 a 18 anos e para a lordose de indivíduos de 11 a 15 anos e excelentes (ICC≥0,750, p<0,05) para a cifose de indivíduos de 11 a 15 anos e para a lordose de indivíduos de 6 a 10 e de 16 a 18 anos. E para a validade no plano sagital, houve diferença (p<0,05) e as correlações entre os ângulos de deformidade do Vert 3D (cifose e lordose) e os ângulos de Cobb (cifose e lordose) foram moderadas (0,400<r<0,699, p<0,05) para a cifose de indivíduos de 11 a 18 anos e para a lordose de indivíduos de 6 a 18 anos. Para a repetibilidade no plano frontal, não houve diferença (p>0,05) e as correlações foram satisfatórias (0,400<ICC<0,750, p<0,05) a excelentes (ICC≥0,750, p<0,05) para as flechas de escoliose do Vert 3D de indivíduos de 6 a 18 anos e para os ângulos de deformidade do Vert 3D (escoliose) de indivíduos de 11 a 18 anos. Para a reprodutibilidade interavaliador, não houve diferença (p>0,05) e as correlações foram satisfatórias (0,400<ICC<0,750, p<0,05) para as flechas de escoliose do Vert 3D de indivíduos de 6 a 18 anos e para os ângulos de indivíduos de 11 a 18 anos. E para a validade no plano frontal, houve diferença (p<0,05) entre os ângulos dos dois sistemas e as correlações foram moderadas (0,400<rho< 0,699, p<0,05) em relação à média das flechas de escoliose do Vert 3D à esquerda e à média dos ângulos de deformidade do Vert 3D à esquerda. Tendo em vista os resultados para repetibilidade e reprodutibilidade do Vert 3D nos planos sagital e frontal, o sistema pode ser utilizado para o acompanhamento das posturas sagital e frontal de indivíduos de 6 a 18 anos, a partir dos ângulos de deformidade do Vert 3D (cifose e lordose) e das flechas de escoliose do Vert 3D. Além disso, pode ser utilizado para o acompanhamento da postura frontal de indivíduos de 11 a 18 anos, a partir dos ângulos de deformidade do Vert 3D (escoliose). No entanto, na ausência de validade em relação ao padrão ouro, esse instrumento não pode ser utilizado para fins de avaliação dos ângulos de Cobb (cifose, lordose e escoliose). / The gold standard for the assessment and monitoring of postural deviations is the radiological examination. However, exposure to X-rays increases the risk to develop cancer. At this view, it is necessary the use of valid, repeatable and reproducible non-invasive methods to measure and monitor the progression of the postural deviations. Thus, the aim of this study was to verify if the Vert 3D system provides valid information regarding the postural deviations in frontal and sagittal planes of individuals of different age groups. Also, check the repeatability and inter-rater reliability of the Vert 3D system in sagittal and frontal planes. We evaluated the sagittal and frontal posture of 89 children of both sexes and different age groups. The evaluation consisted of two steps: radiological examination and Vert 3D system. The first step was performed by an experienced X-rays operator and from X-ray images were calculated Cobb angles in the sagittal and frontal planes. The second step was performed on the same day by three trained in the method evaluators. Was calculated the Vert 3D deformity angles in the sagittal and frontal planes and the Vert 3D scoliosis arrows. The first evaluator carried out two successive analyzes, the second evaluator then made two other successive analyzes and after the third evaluator made a single analysis. Were compared and correlated successive data of the each evaluator to verify repeatability, data from different evaluators to verify inter-rater reliability reproducibility and data from each system to verify the validity of Vert 3D system. For repeatability the in sagittal plane, was no difference (p>0.05) and the correlations were excellent (ICC≥0.750, p<0.05). For inter-rater reliability in the sagittal plane, was no difference (p>0.05) and the correlations were satisfactory (0.400 <ICC<0.750, p<0.05) for kyphosis in 6-10 years old and 16-18 years old individuals and for lordosis of 11-15 years old individuals and fine (ICC≥0.750, p<0.05) for kyphosis in 11-15 years old individuals 11 to 15 years and for lordosis in 6-10 years old and 16-18 years old individuals. And for validity in the sagittal plane, was significant differences (p<0.05) and the correlations between Vert 3D deformity angles (kyphosis and lordosis) and Cobb angles (kyphosis and lordosis) were moderate (0.400<r<0.699, p<0.05) for kyphosis in 11-18 years old individuals and for lordosis in 6-18 years old individuals. For the repeatability in the frontal plane, was no difference (p>0.05) and the correlations were satisfactory (0.400<ICC<0.750, p <0.05) to excellent (ICC≥0.750, p <0.05) for Vert 3D scoliosis arrows in 6-18 years old individuals and for Vert 3D deformity angles (scoliosis) in 11-18 years old individuals 11-18 years. For inter-rater reliability, was no difference (p>0.05) and the correlations were satisfactory (0.400<ICC<0.750, p<0.05) for Vert 3D scoliosis arrows in 6- 18 years old individuals and Vert 3D deformity angles (scoliosis) in 11-18 years old individuals. And for validity in the frontal plane, was significant differences (p<0.05) between the angles of the two systems and the correlations were moderate (0.400<rho<0.699, p<0.05) to the mean of Vert 3D scoliosis left arrows and the mean of Vert 3D deformity left angles (scoliosis). Considering the results for repeatability and inter-rater reliability of Vert 3D in both planes, the system can be used for monitoring the sagittal and frontal postures of 6-18 years old individuals 6-18 years from Vert 3D deformity angles (kyphosis and lordosis) and from Vert 3D scoliosis arrows. Moreover, it can be used for monitoring the frontal posture of 11-18 years old individuals from Vert 3D deformity angles (scoliosis). However, in the absence of validity related to the gold standard, the Vert 3D system cannot be used for diagnosis of Cobb angles (kyphosis, scoliosis, lordosis).
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Validade e reprodutibilidade do instrumento flexicurva para avaliação da flexibilidade da coluna torácica e lombar

Valle, Marja Bochehin do January 2017 (has links)
Pesquisadores têm buscado métodos confiáveis, não invasivos, práticos e de baixo custo para avaliar a flexibilidade da coluna vertebral. O instrumento Flexicurva consiste em uma régua de metal flexível coberta de plástico que moldado nas costas do indivíduo replica a forma da coluna vertebral. Alguns estudos propõem seu uso para avaliar a flexibilidade da coluna lombar no plano sagital, no entanto, a validade e a reprodutibilidade desse instrumento para a coluna torácica ainda não foi pesquisada. Neste contexto, essa dissertação apresenta dois estudos, cujos foram: (Estudo 1) identificar, a partir de uma revisão sistemática,quais são os métodos e instrumentos utilizados a para avaliar a flexibilidade da coluna vetebral torácica e lombar no plano sagital que apresentem validade e/ou repetibilidade e/ou reprodutibilidade confirmados, evidenciando seus respectivos índices psicométricos; (Estudo 2) avaliar se o Flexicurva é capaz de fornecer informações válidas e reprodutíveis para avaliação da flexibilidade de flexão e extensão da curvatura torácica e lombar. Para o Estudo1 foram realizadas buscas no banco de dados BIREME, EMBASE, PEDro, PubMed, Science Direct, SCOPUS e Web of Science, além de buscas manuais. Dois revisores independentes realizaram a seleção dos estudos, avaliaram a qualidade metodológica, o risco de viés e extraíram os dados. O sistema GRADE foi utilizado para avaliar a qualidade da evidencia. Foram incluídos 46 estudos, dos quais foram extraídos o número de participantes, o protocolo de avaliação e os índices psicométricos. Apenas sete estudos foram incluídos na análise quantitativa por meio de metanálise, suportando que há evidência científica apenas no que diz respeito à reprodutibilidade interavaliador do instrumento fita métrica no teste de Schöber modificado para o movimento de flexão lombar e a reprodutibilidade intra-avaliador dos instrumentos Flexicurva e sistema de análise de vídeo para os movimentos de extensão e flexão lombar. Para o Estudo 2, na avaliação da reprodutibilidade, 38 indivíduos tiveram a flexibilidade da coluna torácica e lombar avaliada nas posições em flexão e em extensão máximas. O molde com o Flexicurva foi realizado no mesmo dia, por três avaliadores (reprodutibilidade inter-avaliador); um avaliador realizou uma nova avaliação com um intervalo de sete dias (reprodutibilidade teste-reteste e intra-avaliador). Para avaliação da validade, 50 indivíduos foram avaliados com o Flexicurva e com o sistema de vídeo BTS Smart-DX (BTS Bioengineering, EUA) no primeiro dia, nas mesmas posições em flexão e em extensão máximasda coluna torácica e lombar. Os seguintes testes estatísticos foram utilizados: (1) para a validade: Coeficiente de Correlação Produto-momento de Pearson (r), Análise gráfica de Bland Altman, teste t independente e Erro RMS; (2) para a análise da reprodutibilidade teste-reteste, intra e interavaliador: ICC, SEM e MDC. (<0,05). Os resultados mostraram para a reprodutibilidade intraavaliador ICCs excelentes; reprodutibilidade teste-reteste ICCs de satisfatórios a pobre; e reprodutibilidade interavaliador ICCs satisfatórios para todas as variáveis. Os valores de SEM e MDC variaram de 0,9° a 8,3° e 0,4° a 16,3°, respectivamente. Quanto à validade do Flexicurva, encontrou-se correlação variando de excelente a fraca e erro RMS de 7,6° a 18,2°. Com base no Estudo 1, conclui-se que os resultados da revisão sistemática indicam baixa evidência científica sobre a validade, repetibilidade e reprodutibilidade dos 4 instrumentos e métodos indicados para a avaliação da flexibilidade da coluna vertebral torácica e lombar. Com base no Estudo 2,conclui-se que os resultados da reprodutibilidade devem ser vistos com prudência, devido aos altos valores de SEM e MDC, que indicam, em média, um erro de medida associado. Embora níveis aceitáveis de validade do Flexicurva tenham sido encontrados, sua utilização na flexão torácica e extensão lombar deve ser cautelosa. / Researchers have looking for reliable, non-invasive, practical and inexpensive methods to assess spine flexibility. The Flexicurve instrument consists of a flexible metal ruler covered in plastic and can be molded on the back of the individual, replicating the shape of the spine. Some studies propose its use to evaluate the flexibility of the lumbar spine in the sagittal plane, however, a validity and a reproducibility of this instrument for a thoracic spine has not been researched yet. In this context, this study presents two studies, which were: (Study 1) to identify, from a systematic review, the methods and instruments used to evaluate the flexibility of the thoracic and lumbar vertebral column in the sagittal plane that have confirmed validity and/ or repeatability and/ or reproducibility, evidencing their respective indexes psychometric; (Study 2) to access whether Flexicurve is capable of providing valid and reproducible information for assessing the flexibility of flexion and extension of the thoracic and lumbar curvature. For Study 1, searches were performed on BIREME, EMBASE, PEDro, PubMed, Science Direct, SCOPUS and Web of Science databases, as well as manual searches. Two independent reviewers selected the studies, assessed methodological quality, risk of bias, and extracted data. The GRADE system was used to evaluate the quality of the evidence. We included 46 studies, from which the number of participants, the evaluation protocol and the psychometric indexes were extracted. Only seven studies were included in the quantitative analysis by means of meta-analysis, supporting that there is scientific evidence only regarding the interobserver reproducibility of the metric tape measure instrument in the modified Schöber test for the lumbar flexion movement and the intra-observer reproducibility of the Flexicurve instruments and video analysis system for the movements of extension and lumbar flexion. For Study 2, in the evaluation of reproducibility, 38 subjects had the flexibility of the thoracic and lumbar spine evaluated at the positions of maximal flexion and extension. The model with Flexicurve was performed on the same day by three evaluators (inter-observer reproducibility); an evaluator performed a new evaluation with a seven-day interval (test-retest and intra-rater reproducibility). To evaluate the validity, 50 subjects were evaluated with the Flexicurva and BTS Smart-DX video system (BTS Bioengineering, USA) on the first day, in the same positions at maximal flexion and extension of the thoracic and lumbar spine. The following statistical tests were used: (1) for validity: Pearson's product-moment correlation coefficient (r), Bland Altman graphical analysis, independent t-test and RMS error; (2) for the analysis of test-retest, intra and inter-rater reproducibility: ICC, SEM and MDC (<0,05). The results showed for intra-observer reproducibility excellent ICCs; Reproducibility test-retest ICCs ranged from satisfactory to poor; and interobserver reproducibility ICCs was satisfactory for all variables. The SEM and MDC values ranged from 0,9° to 8,3° and 0,4° to 16,3°, respectively. Regarding the validity of Flexicurve, correlation was found ranging from excellent to weak and RMS error from 7,6° to 18,2°. Based on Study 1, it is concluded that the results of the systematic review indicate low scientific evidence on the validity, repeatability and reproducibility of the instruments and methods indicated for assessing the flexibility of the thoracic and lumbar spine. Based on Study 2, it is concluded that the reproducibility results should be viewed with caution, due to high SEM and MDC values, which indicate, on average, an associated measurement error. Although acceptable levels of Flexicurve validity have been found, its use in chest flexion and lumbar extension should be cautious.
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Relação entre a postura estática do tronco e a flexibilidade da coluna vertebral e dos isquiotibiais

Ducatti, Liliane Martini Araújo January 2016 (has links)
Tem sido apontado que tanto a avaliação da flexibilidade e/ou mobilidade corporal, quanto à avaliação da postura estática configuram um aspecto importante de ser observado antes de começar uma intervenção postural. Embora a flexibilidade seja primordial na estratégia para o movimento do corpo no espaço, ainda são incipientes as evidências acerca da relação entre a postura estática e a mobilidade da coluna vertebral. Visando fornecer subsídios para a compreensão dessa questão, a presente dissertação foi dividida em dois estudos: Estudo 1 – Objetivou investigar se existem evidencias de correlação entre flexibilidade e/ou mobilidade corporal com a postura estática. Esse estudo trata-se de uma revisão sistemática de estudos observacionais e ensaios clínicos randomizados e seguiu as recomendações da Colaboração Cochrane. Com as palavras chave “Static Posture”, “Flexibility” e “Mobility”, realizou-se uma pesquisa nas seguintes bases de dados: PubMed, Science, Embase e Bireme. Foram lidos na íntegra 51 estudos, após crivo dos critérios de elegibilidade (apresentação dos resultados do teste de correlação ou associação entre variáveis da postura estática e de mobilidade no plano sagital, evidenciando o grau e o sentido da relação). Destes, foram incluídos oito estudos, todos com alta qualidade metodológica, tendo a presente revisão forte força de evidência científica. Em linhas gerais, conclui-se que a presente RS apresenta evidências de que a flexibilidade corporal está relaciona com a postura corporal. E que apesar da maioria dos estudos incluídos concordarem entre si e apresentaram valores de correlação diferentes, estas diferenças podem ser explicadas devido à individualidade da flexibilidade corporal que irá apresentar padrões posturais diferentes Estudo 2 – A partir de uma amostra de 82 indivíduos, divididos em dois grupos (Padrão Postural Posterior - PPP e Padrão Postural Anterior - PPA), objetivou-se correlacionar as variáveis posturais estáticas (Padrões Posturais, ângulo das curvaturas dorsal, lombar e inclinação da pelve, também pulsão da pelve), obtidas pela avaliação postural estática no plano sagital utilizando a fotogrametria, com a flexibilidade da coluna vertebral e dos isquiotibiais nos movimentos de flexão e extensão mensurados pelo flexímetro. Na análise estatística foram utilizados os seguintes testes: teste de correlação Momento-Produto de Pearson, teste de correlação de Spearman, teste de correlação de Kendall’s tau-b, teste t independente ou o teste de Mann Whitney, teste t pareado e teste qui-quadrado. (<0,05). Na comparação entre os grupos, o grupo PPA apresentou valores significativamente maiores em relação ao grupo PPP para: ADM de Extensão da CV [t = 566,5, p = 0,011], Lordose Lombar (LL) [t (80) = 2,44, p ≤ 0,05] e Inclinação da Pelve (IP) [t (80) = 4,970, p≤0,001]; e valores significativamente menores para a Cifose Dorsal (CD) [t (80) = -5,99, p ≤ 0,001]. Quanto aos resultados de correlação, no grupo PPA houve correlação significativa e inversa entre a CD com a ADM de Extensão da CV (r=-0,34; p=0,027); e no grupo PPP houve correlação significativa e direta entre a CD com o Movimento de Flexão da CV (r=0,31; p=0,001), entre a CD com a ADM de isquiostibiais (r=0,26; p=0,044) e entre a LL com o Movimento de Flexão da CV (r=0,42; p=0,001) Com base nos resultados, conclui-se que para os indivíduos PPA existe correlação entre a Cifose Dorsal e a ADM extensão da CV e para os indivíduos PPP, entre a Cifose Dorsal e Lordose Lombar com o movimento de Flexão da CV e entre a Cifose Dorsal e a ADM isquiostibiais. Esses resultados sugerem que a postura estática das massas tórax – pelve, vista no PS, que é dado por padrões posturais anterior ou posterior à um eixo vertical, está relacionada com a flexibilidade e/ou mobilidade corporal. Logo, ao identificarmos um padrão postural que apresenta uma organização articular e muscular diferente na busca por posicionamento do corpo no espaço, pode-se ter uma melhor compreensão das possíveis restrições de movimento e assim direcionar melhor o tratamento fisioterapêutico postural. / It has been pointed out that both the assessment of flexibility and / or body mobility, and the evaluation of static posture constitute an important aspect to be observed before beginning a postural intervention. Although flexibility is paramount in the strategy for body movement in space, the evidence about the relationship between static posture and spine mobility is still incipient. In order to provide support for the understanding of this issue, the present dissertation was divided into two studies: Study 1 - The objective was to investigate if there is evidence of a correlation between flexibility and / or body mobility with static posture. This study is a systematic review of observational studies and randomized clinical trials and followed the recommendations of the Cochrane Collaboration. With the keywords "Static Posture", "Flexibility" and "Mobility", a search was carried out in the following databases: PubMed, Science, Embase and Bireme. A total of 51 studies were read following the eligibility criteria (presentation of the results of the correlation test or association between static and mobility variables in the sagittal plane, showing the degree and the meaning of the relationship). Of these, eight studies were included, all of them with high methodological quality, and the present review has strong evidence base. In general terms, it is concluded that the RS presents evidence that body flexibility is related to body posture. And although most of the included studies agree with each other and have different correlation values, these differences can be explained due to the individuality of the body flexibility that will present different posture patterns Study 2 - A sample of 82 individuals, divided into two groups (Posterior Postural Pattern - PPP and Anterior Postural Pattern - PPA), aimed to correlate the static postural variables (Postural Patterns, dorsal, lumbar and slope curvature angle Of the pelvis, also the pelvic drive), obtained by the static evaluation in the sagittal plane using the photogrammetry, with the flexibility of the spine and the hamstrings in the flexion and extension movements measured by the fleximeter. In the statistical analysis, the following tests were used: Pearson's Moment-Product correlation test, Spearman's correlation test, Kendall's tau-b correlation test, independent t-test or the Mann Whitney test, paired t-test, square. ( <0.05). In the comparison between the groups, the PPA group presented significantly higher values in relation to the PPP group for: CV Extension ADM [t = 566.5, p = 0.011], Lumbosarcoma (LL) [t (80) = 2, 44, p ≤ 0.05] and Pelvic Tilt (PI) [t (80) = 4.970, p≤0.001]; And significantly lower values for Dorsal Kyphosis (CD) [t (80) = -5.99, p ≤ 0.001]. Regarding the correlation results, in the PPA group there was a significant and inverse correlation between the CD with the CV Extension ROM (r = -0.34; p = 0.027); (R = 0.26, p = 0.044), and in the PPP group, there was a significant and direct correlation between the CD with the Flexion Movement of the CV (r = 0.31, p = 0.001) between the CD with the ischiatibial ROM And between the LL with the CV Flexion Movement (r = 0.42, p = 0.001) Based on the results, it is concluded that for PPA individuals there is a correlation between Dorsal Kyphosis and ADM extension of CV and for PPP individuals, between Dorsal Kyphosis and Lumbar Lordosis with CV Flexion movement and between Dorsal Kyphosis And ischiatibial ADM. These results suggest that the static posture of the thorax - pelvis mass, seen in PS, that is given by postural patterns anterior or posterior to a vertical axis, is related to flexibility and / or body mobility. Therefore, when we identify a postural pattern that presents a different articular and muscular organization in the search for positioning of the body in space, we can have a better understanding of the possible restrictions of movement and thus better target the postural physiotherapeutic treatment.

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