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O efeito preditor das habilidades fonológicas sobre a leitura e a escritaLIMA, Rafaella Asfora Siqueira Campos January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Nos últimos anos, pesquisas têm evidenciado uma estreita relação entre a consciência fonológica e a aprendizagem da leitura e da escrita em um sistema alfabético. Contudo, muitas questões não foram elucidadas quanto à natureza da conexão entre a consciência fonológica e a aprendizagem da leitura e escrita. O presente estudo contribui para um maior esclarecimento da natureza da relação entre a consciência fonológica e leitura e escrita, tendo como objetivo avaliar o efeito preditor das diferentes habilidades fonológicas sobre a leitura e escrita na língua portuguesa. Participaram deste estudo 70 crianças, de ambos os sexos, na faixa etária de 6-7 anos, sendo 35 crianças da alfabetização e 35 da 1ª série de uma escola particular da cidade do Recife. Todas as crianças foram avaliadas em duas fases com um intervalo de seis meses. Na primeira fase, que ocorreu no mês de maio e primeira quinzena do mês de junho, as crianças realizaram tarefas de leitura e escrita, e tarefas de consciência fonológica (produção de rima, categorização, segmentação e inversão de sons). Na segunda fase, realizada no mês de novembro e primeira quinzena do mês de dezembro, as crianças realizaram tarefas de controle (subteste Vocabulário e Dígitos do WISC), tarefas de leitura e escrita e as mesmas tarefas de consciência fonológica da fase anterior. Visando a explorar o efeito preditivo que as habilidades de consciência fonológica exercem sobre as habilidades de leitura e escrita e a controlar fatores que possam interferir no desempenho das crianças os dados foram submetidos a análises de Regressões Múltiplas com Passos Fixos. Enquanto as habilidades de leitura e escrita (2ª fase) foram definidas como variáveis dependentes (VD), as variáveis: Idade (1º passo), WISC - Dígito e Vocabulário - (2º passo), Tipo de Leitura/Escrita na 1ª fase, de palavras ou não-palavras, em função do tipo de avaliação da leitura/escrita na 2ª fase que correspondia a VD na equação de regressão (3º passo) e as diferentes variáveis de consciência fonológica (4o passo), foram definidas como variáveis independentes. Considerando como VD a avaliação da leitura de palavras observou-se um valor preditivo significativo das variáveis Identificação de Rima (Trissílabas), Semelhança de Sílaba Inicial, Semelhança de Sílaba Inicial com Vogal Constante, Semelhança de Sílaba Final com Vogal Constante e Subtração de Fonemas, explicando 4%, 5%, 5%, 5% e 5% da variância, respectivamente. Considerando como VD a avaliação da leitura de não-palavras observou-se um valor preditivo significativo somente da variável Semelhança de Sílaba Inicial explicando 7% de variância. Considerando como VD a avaliação da escrita de palavras observou-se um valor preditivo significativo das variáveis Produção de Rima, Identificação de Rimas (Trissílabas) e Adição de Fonemas, explicando 4%, 4% e 7% da variância, respectivamente. Considerando como VD a avaliação da escrita de não-palavras, observou-se um valor preditivo significativo somente da variável Subtração de Fonemas, explicando 4% de variância. Os resultados suportam a relação preditiva entre a consciência fonológica e as habilidades de leitura e escrita, apresentando-se com diferentes níveis de influência sobre essas habilidades
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Dislexia e alteração no processamento auditivo temporal : colocando a alteração perceptual auditiva em seu lugarPrestes, Marta Regueira Dias 25 July 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-26T15:42:12Z
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2016_MartaRegueiraDiasPrestes.pdf: 2928815 bytes, checksum: 8929a409f4ed88e5ea9660f9b10353ff (MD5) / Alteração no processamento temporal auditivo é um achado comum em disléxicos, no entanto a relação entre essa alteração e a sintomatologia da dislexia não é bem compreendida. Para alguns autores, a alteração perceptual auditiva é a causa da alteração na representação fonológica característica da dislexia. Outros autores refutam essa hipótese afirmando a especificidade do déficit linguístico na dislexia, e sendo assim, ambas as alterações apenas coexistem, sem que haja interferência da alteração perceptual na sintomatologia da dislexia. Existe ainda uma terceira vertente que atribui ao déficit na percepção de fala a causa da dislexia. O objetivo deste estudo foi verificar uma possível influência da alteração perceptual auditiva na sintomatologia da dislexia. Para tanto foram realizados três estudos. O Estudo 1 objetivou examinar a incidência da alteração no processamento temporal auditivo verificada por meio da avaliação das habilidades de ordenação e resolução temporal em uma amostra de 26 estudantes disléxicos com idades entre 9 e 15 anos. Foi constatada uma incidência de 69,23% de alteração no processamento temporal auditivo (PAT) nos disléxicos da amostra. Foram verificados os desempenhos dos disléxicos nas habilidades de leitura, escrita, consciência fonológica e discriminação auditiva de pares mínimos. Os disléxicos foram divididos em dois grupos: com e sem alteração no PAT e comparados em relação às habilidades avaliadas. O subgrupo com alteração no PAT apresentou desempenho inferior na leitura de palavras regulares e maior ocorrência de trocas surdas/sonoras. O Estudo 2 foi realizado com objetivo de verificar as diferenças entre leitores típicos com idades entre 9 e 15 anos (N=17) e dois grupos de disléxicos: com (N=17) e sem trocas surdas/sonoras (S/S) (N=09) nas medidas de leitura, escrita, consciência fonológica, discriminação auditiva de pares mínimos e processamento temporal auditivo e foram analisadas as correlações entre as diferentes medidas. As únicas medidas em que o subgrupo de disléxicos sem trocas S/S não se diferenciou do grupo de leitores típicos foram na ocorrência de trocas surdas/sonoras e no total de erros no ditado. Nas demais medidas, o grupo de leitores típicos apresentou desempenho superior a ambos os subgrupos de disléxicos. Os subgrupos de disléxicos com e sem trocas surdas/sonoras persistentes se diferenciaram na habilidade de resolução temporal auditiva e na consciência fonológica em nível de sílaba. As análises de correlações entre as diferentes variáveis, incluindo todos os disléxicos da amostra, evidenciaram que o desempenho inferior nas habilidades de resolução e ordenação temporal auditiva esteve relacionado com uma maior ocorrência de trocas surdas/sonoras; a maior ocorrência de outros erros e o desempenho inferior na leitura estiveram associados a um desempenho inferior na consciência fonológica e na ordenação temporal auditiva. Nas análises de correlações com os participantes do subgrupo dislexia com trocas surdas/sonoras, o desempenho inferior na leitura e na escrita esteve relacionado a um desempenho inferior na ordenação temporal auditiva e na consciência fonológica. A maior ocorrência de trocas surdas/sonoras esteve relacionada a um desempenho inferior na discriminação auditiva de pares mínimos. Com base na análise de regressão hierárquica foi observado que o desempenho na ordenação temporal auditiva ajudou a explicar o desempenho na leitura, mesmo levando em conta as contribuições da consciência fonológica. O Estudo 3 teve como objetivo verificar possíveis déficits na percepção de fala apresentados pelos disléxicos dos grupos estudados e como estes déficits relacionam-se com a leitura, escrita, consciência fonológica e processamento auditivo temporal. Foi realizado um experimento de identificação de estímulos que se diferenciavam em relação ao tempo de início de sonorização formando o continuum perceptual /bala-pala/. Ambos os grupos de disléxicos (com e sem trocas surdas/sonoras) apresentaram maior inconsistência na classificação dos estímulos de fala em comparação ao grupo de leitores típicos. A diferença apresentada pelo grupo de disléxicos com trocas S/S esteve presente em todas as medidas estudadas, o que não ocorreu no grupo de disléxicos sem trocas. Foram observadas correlações significantes entre a consistência na classificação dos estímulos do continuum e as medidas de leitura, escrita, consciência fonológica e processamento auditivo temporal. Os três estudos forneceram evidências que corroboram a proposição de que a dislexia possui uma base multifatorial, uma vez que os resultados indicaram que tanto a alteração perceptual auditiva, quanto a alteração na consciência fonológica exercem influência na sintomatologia da dislexia. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Impairment in auditory temporal processing is a common finding in dyslexics; however the relationship between this deficit and the symptoms of dyslexia is not well understood. For some authors, auditory perceptual disorders is the cause of disorder in the phonological representation characteristic of dyslexia. Other authors refute this hypothesis stating the specificity of the language deficit in dyslexia, and therefore, both disorders only coexist without interference from perceptual impairment in the symptoms of dyslexia. A third theory attributes to the deficit in speech perception the cause of dyslexia. The aim of this study was to investigate a possible influence of auditory perceptual disorder in the symptoms of dyslexia among students ages 9 to 15 years. Tree studies were conducted. Study 1 aimed to examine the role of changes in auditory temporal processing verified by evaluating the temporal ordering and resolution skills in a sample of 26 dyslexic students . An incidence of 69.23% change in auditory temporal processing in dyslexics was found. The performance of dyslexics in reading skills, spelling, phonological awareness and auditory discrimination minimal pairs was assessed . Dyslexics were divided into two groups: with and without auditory processing disorder and compared for the assessed skills. The subgroup with auditory processing disorder showed lower performance in reading regular words and greater occurrence of voiced/voiceless errors. Study 2 was conducted to verify the differences between typical readers (N = 17) and two groups of dyslexics: with (N = 17) and without voiced/voiceless errors (S/S) (N = 9) in reading, writing, phonological awareness, auditory discrimination minimal pairs and auditory temporal processing; correlations between the different measures were analyzed. The only measures that dyslexic subgroup without S/S did not differ from the group of typical readers were in the occurrence of S/S errors and total errors in dictation. In the other measures, the group of typical readers had performance superior to that of both subgroups of dyslexic. Subgroups of dyslexics with and without S/S errors differed in auditory temporal resolution ability and phonological awareness at syllable level. Correlation analyses were performed among the different variables, including all dyslexics. The lower performance in solving abilities and auditory temporal ordering was associated with a higher occurrence of S/S errors. The increased occurrence of other errors and lower performance in reading were associated with a lower performance in phonological awareness and auditory temporal ordering. In the correlation analyses with participants of the dyslexia subgroup with S/S errors, the lower performance in reading and writing was related to a lower performance in auditory temporal ordering and phonological awareness. The highest occurrence of S/S errors was related to a lower performance in auditory discrimination of minimal pairs. Hierarchical regression analysis showed that the reading performance was better explained by the temporal ordering performance than the phonological awareness. Study 3 aimed to identify possible deficits in speech perception presented by dyslexics and how these deficits are related to reading, writing, phonological awareness and auditory temporal processing. A stimulus identification experiment was run for words which differed with respect to the voice onset time in the /bala-pala/ continuum. Both dyslexic groups (with and without S/S errors) showed greater inconsistency in the classification of speech stimuli compared to the group of typical readers. The difference presented by the group of dyslexics with S/S errors was present in all measures studied, which did not occur in the group of dyslexics without S/S errors. Both dyslexic groups did not differ in the different measures. Significant correlations were observed between consistency in the classification of continuum of stimuli and reading, writing, phonological awareness and auditory temporal processing. The study provided evidence supporting that dyslexia has a multifactorial basis, since the results indicated that both auditory perceptual deficits and phonological awareness deficit exerted influence on the symptoms of dyslexia.
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Constituição da linguagem escrita de uma criança considerada com deficiência intelectual : contribuições da perspectiva histórico-cultural /Reis, Marcia Regina dos. January 2018 (has links)
Orientadora: Anna Augusta Sampaio de Oliveira / Banca: Sado Omote / Banca: Márcia Denise Pletsch / Banca: Ana Paula Berberian Vieira da Silva / Banca: Débora Dainez / Resumo: Esta pesquisa tem como fundamentação a Teoria Histórico-Cultural e esta considera que as funções psíquicas superiores são desenvolvidas nos sujeitos ao longo do processo e constituídas nas interações tendo a linguagem como função central das relações sociais. Luria (1999) afirma que a linguagem é aquela que potencializa o desenvolvimento das funções psíquicas, se dá na dialética entre natureza e cultura, tendo a atividade consciente como unidade de análise e a palavra como um signo, assim, a cultura se desenvolve considerando a palavra como o núcleo social para o desenvolvimento tanto da linguagem como do pensamento (LURIA, 1981; VIGOTSKI, 1995). Portanto, o estudo tem como objetivo geral investigar as possibilidades de desenvolvimento da linguagem escrita de uma criança com deficiência intelectual. Para responder a questão que norteia essa pesquisa que trata do modo como ocorre à constituição de linguagem escrita na área da deficiência intelectual, realizamos estudo de caso a partir de uma pesquisa de intervenção, com um educando com deficiência intelectual, matriculado na rede regular de ensino no 4º ano, sendo este participante do Projeto de Alfabetização na área da Deficiência Intelectual, realizado no ano de 2014. Os procedimentos realizados para constituição dos dados da pesquisa foram: Registro da entrevista realizado com os pais e/ou responsáveis; Prontuário do aluno no Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado; Registro do questionário com o professor... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The foundation of this paper is Historic Cultural Theory that considers that superior psychological functions are developed in subjects along the process and organized in interactions where language is the core function in social relations. Luria (1999) claims that language is the one that strengthen psychological function development, it takes place between nature and culture whose analysis unit and word as a sign is its conscious unity. So, culture develops considering word as a social core for language or thought development. (LURIA, 1981; VYGOTSKY, 1995). Therefore, the general objective of this study is to analyze the possibilities of development of written language of a child with intellectual disability. In order to answer this question that guides this research, we carried out a case study based on an intervention research with an intellectually disabled student enrolled in the 4th grade of a regular school who took part of Intellectual Deficiency Literacy Project in 2014. The procedures carried out in order to collect data were: interview with parents or legal tutors; student's record at the City Center for Special Education Service; questionnaire with the teacher; student's evaluation data at the beginning of the project and in the end of the interventions; weekly intervention plan; phonological awareness evaluation data in the middle and in the end of intervention process; intervention project videotape. The video tapes were used as an instrument to select six scen... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Consciência fonológica em adultos da EJACosta, Renata Gomes da 03 May 2013 (has links)
150f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-05-03T14:23:49Z
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Renata Gomes da Costa.pdf: 4320488 bytes, checksum: a27c5d8ffc4dcf76c493c7e4157af5c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-03T20:57:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Renata Gomes da Costa.pdf: 4320488 bytes, checksum: a27c5d8ffc4dcf76c493c7e4157af5c1 (MD5) / O objetivo da presente dissertação é investigar a relação entre a consciência fonológica e o aprendizado da escrita em indivíduos jovens e adultos em séries iniciais através da análise do desempenho no teste de consciência fonológica e em tarefas de escrita. Trata-se de um estudo transversal realizado com jovens e adultos participantes do programa de alfabetização de jovens e adultos “Salvador Cidade Das Letras”. Para alcançarmos o objetivo proposto, foi aplicado teste de consciência fonológica (CONFIAS) e analisada amostra de escrita controlada (ditado de palavras) e espontânea. Os dados foram analisados individualmente e enquanto grupo. Como resultados pôde-se observar que nenhum dos sujeitos apresentou êxito em todas as tarefas de consciência fonológica e todos utilizaram estratégias para alcançar a escrita convencional das palavras. Enquanto grupo foi verificado que no nível da sílaba é menos complexo que o nível da consciência do fonema e nas tarefas de escrita o tipo de erro mais cometido na escrita controlada foi com relação à acentuação, mais especificamente à falta de acento, enquanto que na escrita espontânea os erros estavam relacionados, majoritariamente, à aplicação de processos fonológicos, ou seja, justificados pelo apoio na oralidade. Também foi verificado que não é necessário ser proficiente em todas as tarefas de consciência fonológica para adquirir e/ou desenvolver a escrita. Os resultados indicam que a consciência fonológica parece não configurar-se como uma condição necessária à aquisição da escrita e, principalmente em pesquisa que envolve indivíduos jovens e adultos é importante considerar fatores extralinguísticos tais como história de vida, escolarização prévia e experiências letradas. Além disso, testes como o CONFIAS, que avaliam a consciência fonológica com fins diagnósticos, devem ser investigados e analisados criteriosamente com relação à sua validade. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2012.
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Critérios de desempenho de três instrumentos de avaliação da consciência fonológica / Performance criteria of three assessment instruments of phonological consciousnessPospichil, Raquel Cunha 30 September 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Phonological awareness (CF) is understood as the ability to understand and manipulate the sounds of language (LAMPRECHT, 2012), being an important factor in the learning process. This study aimed to compare and correlate the performance of children in the criteria used in three CF assessment instruments through the application in students of basic education literacy period in two state public schools of the city of Santa Maria - RS that contemplated classes of 1st, 2nd and 3rd year. Three evaluation tools were selected with different classification criteria (age, school year and spelling hypothesis), namely: Profile of Phonological Skills (ALVAREZ, CARVALHO and CAETANO, 2004), Metalinguistic Skills and Reading Tests - Part A - PROHMELE (CAPELLINI and CUNHA, 2009) and Phonological Awareness: Sequential Assessment Instrument - CONFIAS (MOOJEN et al., 2003). The sample was composed of 60 subjects, where they were 10 of each school year, being from each school, aged between six and 10 years. The three assessment tools were applied in each of the 60 children and, after collecting the data, received statistical treatment, relating to the variable performance in each of the three instruments with the age, school year and writing hypothesis. In addition, the correlation and agreement between the instruments and the application time of each one was carried out. Statistical analysis considered the significance level of 5%, p <0.05, and used statistical tests chi-square or Fisher's exact test to compare categorical variables with expected values less than 5. To compare numerical variables between two groups we used the Mann-Whitney test, and between 3 or more groups the Kruskal-Wallis test, through the Computer Program The SAS System for Windows (Statistical Analysis System), version 9.2. SAS Institute Inc, 2002-2008, Cary, NC, USA. Thus, it sought to find what instrument shows positive correlation between performance and discretion. In addition, it sought to understand what criteria of evaluation instruments are more sensitive to the development of CF. With the collected data was obtained favorable results for the three assessment tools, showing that the performance in the same correlate positively. As regards the criteria of the instruments, age, school year and spelling hypothesis, all of them showed important data to assert that such criteria are important for the CF development process, but the only instrument that offers statistically significant data was the PHF, which means that the criterion which relates strongly to the CF performance was age. / A consciência fonológica (CF) é entendida como a capacidade de compreender e manipular os sons da língua (LAMPRECHT, 2012), sendo um fator importante para o processo de aprendizagem. Com este trabalho buscou-se compreender qual (is) o (s) critério (s) de desempenho é mais sensível ao desempenho em CF da criança. A aplicação dos instrumentos foi realizada em estudantes do período de alfabetização da educação básica em duas escolas estaduais da rede pública da cidade de Santa Maria – RS que contemplavam as turmas de 1º, 2º e 3º ano. Foram selecionados três instrumentos de avaliação com diferentes critérios de classificação (idade, ano escolar e hipótese de escrita), a saber: Perfil de Habilidades Fonológicas - PHF (ALVAREZ, CARVALHO e CAETANO, 2004), Provas de Habilidades Metalinguísticas e de Leitura – Parte A - PROHMELE (CAPELLINI e CUNHA, 2009) e Consciência Fonológica: Instrumento de Avaliação Sequencial – CONFIAS (MOOJEN et al., 2003). A amostra foi composta por 60 sujeitos, sendo 10 de cada ano escolar, de cada uma das escolas, com idades entre seis e 10 anos. Os três instrumentos de avaliação foram aplicados em cada uma das 60 crianças e após a coleta ser realizadas os dados receberam tratamento estatístico, correlacionando-se a variável desempenho em cada um dos três instrumentos com a idade, o ano escolar e a hipótese de escrita. Além disso, foi realizada a correlação e concordância entre os resultados dos instrumentos e o tempo de aplicação de cada um. A análise estatística considerou o nível de significância de 5% (p<0,05), e foram utilizados os testes estatísticos Qui-quadrado ou o teste exato de Fisher para comparação entre as variáveis categóricas com valores esperados menores que 5. Para comparação das variáveis numéricas entre 2 grupos foi usado o teste de Mann-Whitney, e entre 3 ou mais grupos o teste de Kruskal-Wallis, por meio do Programa Computacional The SAS System for Windows (Statistical Analysis System), versão 9.2. Com isso, buscou-se verificar qual instrumento apresenta correlação positiva entre o desempenho e o critério. Além disso, buscou-se compreender qual (is) critérios dos instrumentos de avaliação são mais sensíveis ao desenvolvimento da CF. Com os dados coletados obteve-se resultados favoráveis aos três instrumentos de avaliação, mostrando que os desempenhos neles se correlacionam positivamente. Quanto aos critérios dos instrumentos, idade, ano escolar e hipótese de escrita, todos mostraram dados importantes para afirmar que tais critérios são determinantes no processo de desenvolvimento da CF, porém o único instrumento que apresentou dados estatisticamente significantes foi o PHF, o que significa que o critério que se relacionou mais fortemente com o desempenho em CF foi a idade.
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A ESTIMULAÇÃO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E SUA REPERCUSSÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA LECTO-ESCRITA / THE PHONOLOGICAL AWARENESS STIMULATION AND ITS REPERCUSSION IN THE LECTO-WRITING LEARNING PROCESSBasso, Fabiane Puntel 01 March 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aims to understand the repercussion in children's lecto-writing performance caused by the metaphonological pre-alphabetic stimulation. The
children were stimulated in the Kindergarten and were analysed in the 1st year of the Elementary School. The studies were realized in an Elementary Public School, which
integrates the Teaching Municipal System in Santa Maria-RS. wenty children from two first year classes have participated in the research. They were divided into 4
groups: D, E, F and G. Ten children participated in the metaphonological activities in the Kindergarten (groups D and E) and 10 children did not participate in these
activities (groups F and G). Different activities were realized in order to understand the children advances. These include tests of Phonological Awareness, Reading,
Writing, Writing and Orthographic Exploration, and Reader Comprehension. The results of these tests shows that the phonological awareness stimulation in the Kindergarten Education causes a difference in the performance of the lecto-writing just in children from the group E. This conclusion was possible because of the comparison between children from the groups E and F. In this comparison, the
children of group E have superior performance in all activities. Children from the groups D and G demonstrate similar performances in the activities involving the
lecto-writing. The stimulation of the phonological awareness seems to have benefited the children in group E, by influencing the social functions of the writing language and its relationship with the oral language. These benefits did not happen to the children of the group D. The use of pedagogical strategies organized by the teachers, involving the relationship between the phonological awareness and the lecto-writing, can facilitate the process of comprehension of the alphabetic system. In this way, the relationships among the phonological awareness, the lecto-writing, orthographic
writing and text comprehension can be used with pedagogical purposes, if the teachers take into account the previous experiences from children who enter in the
elementary school. It is important that teachers be aware of the school function to children that start their studies without having the opportunity to live in a good
environment, with reading and writing stimulation. / Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de compreender a repercussão no desempenho da lecto-escrita de crianças que realizaram e que não realizaram um programa de estimulação pré-alfabética metafonológica na Educação Infantil e que
no momento do estudo freqüentavam a 1ª série do Ensino Fundamental. O cenário foi constituído em uma escola pública de Ensino Fundamental, que integra o sistema Municipal de Ensino de Santa Maria-RS e é localizada na zona periférica da cidade. Os sujeitos foram 20 crianças de duas primeiras séries, divididas em quatro grupos, grupo D, E, F e G. Dessas crianças, 10 crianças participaram das atividades
metafonológicas na pré-escola (grupos D e E) e 10 crianças não participaram dessas atividades (grupos F e G). Para compreender os diferentes avanços das crianças participantes desta pesquisa, foram realizadas as seguintes atividades:
Prova de Consciência Fonológica, Atividade de Leitura, Atividade de Escrita, Atividade de Exploração da Escrita Ortográfica e Atividade de Compreensão Leitora.
Os achados obtidos permitiram concluir que a estimulação da consciência fonológica na Educação Infantil proporcionou uma diferença de desempenho da lecto-escrita apenas para as crianças do grupo E, pois, em comparação com as crianças do
grupo F, elas tiveram um desempenho muito superior em todas as atividades. Já, as crianças dos grupos D e G demonstraram desempenhos semelhantes nas atividades envolvendo a lecto-escrita. A estimulação da consciência fonológica parece ter
beneficiado as crianças do grupo E, influenciando, assim, nas funções sociais da língua escrita, nas diversas formas, propósitos e relações com a oralidade. O que não aconteceu com as crianças do grupo D. A utilização de estratégias pedagógicas pensadas e organizadas pelos professores, envolvendo a relação entre a consciência fonológica e a lecto-escrita, pode facilitar o processo de compreensão do sistema alfabético. Dessa forma, as relações entre a consciência fonológica, a lecto-escrita, a escrita ortográfica e a compreensão de textos pode ser utilizada com fins pedagógicos, desde que os professores valorizem as experiências prévias das crianças que ingressam na escola formal e reflitam sobre o papel da escola para aquelas crianças que chegam à instituição sem terem tido a oportunidade de conviver em um ambiente estimulador de leitura e de escrita.
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A consciência fonológica na alfabetização e a preparação do professor: estudo de casoOliveira, Lucimar Ferreira da Silva January 2009 (has links)
The general objective of this research consists of evaluating the influence of a mini course of teacher formation about the importance of working the phonological conscience in the initial learning of reading, with basis in the principles of the Brazilian Portuguese alphabetic system (SCLIAR-CABRAL, 2003a; b), to prospective teachers whose proposal of work deals with alphabetization with and to literacy. Possible ontological contradictions found commonly in didactic materials adopted in the initial learning of reading are also highlighted, such as: (i) the concept of alphabetization and literacy, even after the introduction of the nine-year Elementary school; (ii) the relation between grapheme and phoneme. Methodologically, such mini course was designed as an integrant part of the proposed contents in a curricular discipline of the 5th semester of Pedagogy, and it was divided into three parts: (i) pre-test: application of ten questions to 14 subjects; (ii) teacher intervention in the application of the mini course; and (iii) post-test: reapplication of the same instrument of evaluation (questionnaire) at the end of the mini course. The methodological/theoretical indications that lead the research is based on the psycholinguistic, advances in neuroscience discoveries about the learning of the initial reading, and the principles of the Brazilian Portuguese alphabetic system (SCLIAR-CABRAL,2003a, p.50-51), regarding the importance of working the phonological conscience in the learning of initial reading. The results show, although the subjects in question had demonstrated lack of methodological/theoretical knowledge about the importance of phonological conscience in the alphabetization, such initial behavior could be eased by the mini course, what points out the importance of discussing more about such subject in class. Some issues have to be discussed: (i) the involving factors in the initial learning of reading, whose focus be the premise that “READING” is different from “LEARNING HOW TO READ” ; (ii) the importance of guaranteeing , in the prospective semesters, linguistics and metalinguistics knowledge, in terms of phonology and the relation between it an the learning of initial reading in the formation of prospective alphabetizer teachers / Submitted by Jovina Laurentino Raimundo (jovina.raimundo@unisul.br) on 2018-01-17T16:27:15Z
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Previous issue date: 2009 / O objetivo geral desta pesquisa consiste em avaliar a influência de um minicurso a futuros alfabetizadores trabalhando a consciência fonológica, com base nos princípios do sistema alfabético do português do Brasil (SCLIAR-CABRAL, 2003a; b), com e para o letramento. Evidenciam-se também possíveis contradições ontológicas comumente encontradas nos materiais didáticos adotados na aprendizagem inicial da leitura, a saber: (i) entre o conceito de alfabetização e o conceito de letramento, mesmo depois da adoção do ensino fundamental de nove anos; (ii) entre a relação grafemas e fonemas do português do Brasil. Metodologicamente, tal minicurso foi estruturado como parte integrante dos conteúdos propostos em uma disciplina curricular do 5º semestre de Pedagogia, e foi ministrado em três etapas: (i) pré-teste: aplicação de dez questões (questionário) a 14 sujeitos; (ii) intervenção docente na aplicação de um minicurso; e (iii) pós-teste: reaplicação do mesmo instrumento de avaliação (questionário) ao término do minicurso. Os pressupostos teórico-metodológicos norteadores da pesquisa têm como base a psicolinguística, os avanços das neurociências para a aprendizagem inicial da leitura, e os princípios do sistema alfabético do português do Brasil (SCLIAR-CABRAL, 2003a, p. 50-51), no que diz respeito ao trabalho com a consciência fonológica na aprendizagem inicial da leitura. Os resultados evidenciam que, embora os sujeitos investigados tenham demonstrado despreparo teórico-metodológico sobre a consciência fonológica na alfabetização, este comportamento inicial pôde ser amenizado com o minicurso ministrado, o que nos remete à importância de os espaços de aula sobre o referido conteúdo serem ampliados. Há que se rediscutir: (i) os fatores envolvidos na aprendizagem inicial da leitura, cujo enfoque seja a premissa de que “LER” é diferente de “APRENDER A LER”; (ii) a importância de se firmarem, nos semestres posteriores, os conhecimentos linguísticos (estruturais) e metalinguísticos, sobretudo em termos de fonologia e as relações entre ela e a aprendizagem inicial da leitura na formação dos futuros docentes-alfabetizadores
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Educação Infantil: um estudo das relações entre diferentes práticas de ensino e conhecimentos das crianças sobre a notação alfabéticaCABRAL, Ana Catarina dos Santos Pereira 30 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-30 / Nossa pesquisa teve como objetivo investigar a prática de professoras da
Educação Infantil (crianças de 5 anos), a fim de compreender as relações entre
prática de ensino e os conhecimentos infantis sobre a notação alfabética, em
função de diferentes metodologias de ensino. Especificamente, nos interessava
identificar e analisar quais atividades as professoras investigadas diziam
priorizar para que seus alunos refletissem sobre o Sistema de Escrita
Alfabética; compreender a prática das professoras, o cotidiano de suas salas
de aula e entender por que as docentes realizaram determinadas atividades,
por que elas agiram de tal forma; identificar e analisar quais atividades as
professoras investigadas utilizavam de fato, para que seus alunos refletissem
sobre o Sistema de Escrita Alfabética; identificar os conhecimentos das
crianças quanto à notação alfabética, e qual a possível relação de tais
conhecimentos com o tipo de ensino recebido. Selecionamos duas escolas do
município do Recife que priorizavam o ensino da língua numa perspectiva de
reflexão sobre a escrita alfabética e de ampliação do letramento, uma
atendendo a um grupo sociocultural médio (escola particular) e outra
atendendo a alunos de meio popular (escola pública); duas escolas no
município de Garanhuns, que priorizavam a leitura, produção de textos e
reflexão sobre o sistema alfabético de escrita, ensinados de maneira
convencional, sendo também uma particular e outra pública, que atendiam a
grupos socioculturais equivalentes aos do Recife. Utilizamos três
procedimentos metodológicos: a) Observações participantes das aulas
ministradas pelas professoras (15 observações em cada turma), no início, no
meio e no final do ano letivo; b) Entrevista semi-estruturada, no final do ano, a
fim de examinar quais concepções permeavam a prática das professoras sobre
o ensino do sistema de escrita alfabética e da linguagem escrita e identificar e
analisar quais atividades as professoras investigadas diziam priorizar para que
seus alunos refletissem sobre o Sistema de Escrita Alfabética e sobre os usos
e funções da escrita. c) Aplicação de Sondagens com os alunos, também no
início, no meio e no final do ano. As crianças, nesses momentos, foram
solicitadas a fazer 6 tarefas. Realizamos, inicialmente, um “ditado de palavras”,
a fim de avaliar as hipóteses de escrita. Em seguida, solicitamos a “escrita de
letras e palavras que existem e não existem”, a fim de identificar como as
crianças compreendiam certas propriedades ou restrições do sistema de
escrita alfabético e o nível de explicitação do aprendiz sobre esse
conhecimento. Por fim, realizamos três tarefas de consciência fonológica
(identificação de palavras que começam com a mesma sílaba, identificação de
palavras que rimam e identificação de palavras maiores), a fim de avaliar a
evolução dos alunos nessas habilidades metalinguísticas. Os dados revelaram
que as turmas que mais avançaram foram aquelas em que as professoras
realizaram um trabalho sistemático, envolvendo o ensino da notação escrita, a
partir de diferentes atividades de reflexão sobre o SEA, de forma lúdica e
articulado às práticas de letramento. No entanto observamos que, apesar de as
professoras considerarem o ensino da produção de texto importante, as
mestras não consideravam esse eixo como foco da educação infantil. Ao longo
deste estudo, também percebemos a necessidade de repensar e reinventar as
metodologias para ensinar a escrita alfabética na educação infantil. Dessa maneira, defendemos que não podemos eliminar o ensino da escrita dentro das
turmas de educação infantil, com o argumento de que as crianças dessa faixa
etária devem viver em um ambiente lúdico, distantes de qualquer relação com
o ensino da linguagem escrita, estando de acordo com Brandão e Leal (2010),
Morais (2012), Ferreiro (1993). Nosso objetivo é o de defender que as crianças
da Educação Infantil, das redes públicas de ensino, de grupos socioculturais
menos privilegiados também têm o direito de refletir sobre a notação escrita, de
iniciar a compreensão sobre o funcionamento do sistema de escrita alfabética,
aprender o que a escrita nota e como a escrita cria notações. Nosso estudo
revelou que, desde o final da educação infantil, as crianças demonstram
interesse em compreender como a escrita funciona e podem ser ajudadas a
desenvolver uma série de conhecimentos, tanto relativos aos aspectos
conceituais quanto aos convencionais da escrita alfabética. No que diz respeito
à relação entre o tipo de ensino recebido e o desenvolvimento das habilidades
metafonológicas, identificamos que o que determinou o alto desempenho dos
alunos nas diferentes tarefas propostas não foi o nível sociocultural, mas a
didática das professoras. As turmas que realizaram um trabalho sistemático
envolvendo a reflexão sobre as unidades que compõem a palavra, a partir de
textos que exploram o extrato sonoro da língua, foram as que mais avançaram.
Nosso estudo sugere que o desenvolvimento das habilidades fonológicas na
educação infantil favorece que as crianças, desde cedo, iniciem o processo de
compreensão do SEA e deve urgentemente ser encarado como um dos eixos
centrais de ensino da notação escrita nessa etapa da educação.
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Alfabetização: evolução de habilidades cognitivas envolvidas na aprendizagem do sistema de escrita alfabética e sua relação com concepções e práticas de professoresMaria Soares Bezerra Rios Leite, Tânia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho buscou analisar a evolução de habilidades cognitivas envolvidas na
aprendizagem do sistema de escrita alfabética e sua relação com concepções e
práticas de professores. Como objetivos específicos, nos propusemos a analisar: a)
como as professoras alfabetizadoras realizam sua atuação docente, frente às
estratégias orientadas para o trabalho de apropriação do sistema de escrita; b)
como a compreensão do funcionamento do alfabeto evolui ao longo do ano letivo
(estágio de escrita) entre os alunos de duas turmas de alfabetização; c) como as
habilidades fonológicas evoluem ao longo do ano letivo e identificar como se
relacionam à evolução dos estágios de escrita e ao conhecimento do nome das
letras; d) como o conhecimento do nome das letras evolui ao longo do ano letivo e
como se relaciona à evolução dos estágios de escrita e das habilidades de reflexão
fonológica; e) como práticas pedagógicas diferentes de duas professoras de Rede
Pública de Ensino influenciariam o desenvolvimento da psicogênese (compreensão
da escrita alfabética), das habilidades de reflexão fonológica e o conhecimento do
nome das letras, durante a aprendizagem da leitura e da escrita. Nos apoiamos,
sobretudo, nos estudos sobre consciência fonológica, na teoria da psicogênese da
língua escrita, nos estudos sobre o papel do conhecimento do nome das letras na
alfabetização, bem como nas contribuições da teoria da fabricação do cotidiano
escolar e da perspectiva da apropriação dos saberes da ação docente. Em três
ocasiões, durante o ano letivo de 2008, examinamos 40 crianças, alunos do 1º ano
do 1º ciclo de duas escolas da Rede Pública Municipal de Recife, oriundos de grupo
sociocultural desfavorecido. Em cada ocasião, estes sujeitos respondiam a: I)
atividades de escrita espontânea, para identificar o nível de compreensão da escrita
alfabética, II) três atividades de conhecimento de letras (nomeação, identificação e
produção; III) doze diferentes atividades de reflexão metafonológica. O
acompanhamento das duas professoras foi realizado no período de fevereiro a
dezembro de 2008, correspondendo ao total de 40 observações (20 dias para cada
professora) durante todo o ano letivo. Esse universo nos permitiu apreender certas
variações e especificidades das concepções e práticas das docentes, a partir de
alguns eixos do ensino de língua (Sistema de Escrita Alfabética, Leitura e Produção
de textos). Os resultados mostraram que: 1) com relação à evolução da
compreensão do sistema de escrita alfabética, as crianças de ambas as escolas, de
um modo geral, evoluíram consideravelmente da primeira à última coleta, não
ocorrendo nenhuma regressão; 2) as crianças de ambas as escolas, em todas as
três coletas, tiveram rendimentos mais altos na tarefa de Nomeação que nas
demais tarefas sobre letras. Por sua vez, a tarefa de Identificação foi menos
complexa que a tarefa de Produção de letras e não foram significativas as
diferenças das duas turmas, nas três tarefas de conhecimentos de letras, durante
quase todo o ano letivo; 3) os níveis de escrita estiveram correlacionados
significativamente com os resultados nas tarefas sobre conhecimentos de letras, em
todas as etapas do ano letivo. À medida que as crianças avançavam em seus
diferentes níveis de escrita, a tendência era crescer o número de acertos, mas não
parecia haver nenhuma relação causal direta entre conhecer letras e ter
desenvolvido hipóteses mais avançadas de escrita. 4) No tocante à dificuldade das
diferentes tarefas de CF, esta se apresentou em vários níveis, partindo de alguns
muito simples (por exemplo, na separação oral e contagem de sílabas) para outros
muito complexos, como verificado nas habilidades das crianças em analisar e segmentar fonemas. Quanto à relação entre o desempenho nas habilidades
fonológicas e a evolução das hipóteses de escrita, os resultados nos mostraram que
as crianças com níveis mais avançados de compreensão do sistema de escrita
alfabética de ambas as escolas tendiam a apresentar melhores desempenhos na
maioria das tarefas metafonológicas, embora alguns sujeitos ainda sem hipótese
alfabética também se saíssem bem naquelas tarefas. Também verificou-se que o
conhecimento de letras correlacionou-se positivamente com todas as tarefas de
consciência fonológica, durante todo o ano letivo e que as práticas pedagógicas nas
duas escolas não teriam produzido diferenças significativas nos desempenhos das
crianças nas tarefas metafonológicas. 5) Finalmente, encontramos, algumas
similaridades na prática das docentes, mas, também, diferenças nas soluções
didáticas fabricadas para ensinar a notação alfabética. Cada docente encaminhava
diferentemente o processo de alfabetização, não só no que concerne ao ensino das
correspondências grafofônicas, mas, também, quanto às relações que estabeleciam
entre o ensino da escrita alfabética e a realização de práticas de leitura e produção
de textos
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O trabalho com consciência fonológica na educação infantil e o processo de apropriação da escrita pelas criançasAQUINO, Socorro Barros de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta pesquisa, de caráter longitudinal, teve como objetivo central investigar a
relação entre consciência fonológica, aquisição da linguagem escrita e o efeito
do trabalho sistematizado de exploração de rimas no processo de apropriação
do sistema de escrita alfabética com crianças em idades de cinco anos. Para o
seu desenvolvimento, nos apoiamos na teoria da psicogênese da língua
escrita, nos estudos de consciência fonológica, nas discussões sobre
letramento, bem como nos diferentes estudos relacionados às práticas
pedagógicas de alfabetização. Participaram do estudo duas professoras que
lecionavam no grupo V, segundo ciclo da Educação Infantil da rede municipal
de Recife. Como procedimentos metodológicos foram realizados: entrevistas
com as docentes, antes do início das observações, a fim de localizarmos as
professoras e traçar um perfil das mesmas. Foi um total de oito observações de
aulas em cada turma investigada. As aulas foram gravadas em áudio e
posteriormente transcritas. As crianças foram avaliadas em testes como: ditado
mudo e cinco atividades relacionadas ao desenvolvimento das habilidades
metafonológicas, sendo três de identificação dos segmentos sonoros das
palavras, quanto ao tamanho, aliteração e rima de fonemas e, duas de
produção de palavras com segmentos sonoros iniciais e finais iguais. Os
resultados da pesquisa indicaram que a turma A obteve avanços em relação à
turma B, quanto à aquisição da escrita, uma vez que a maioria das crianças da
turma A concluíram o ano letivo no nível de escrita silábica, enquanto que
apenas 14% das crianças da turma B concluíram com esse mesmo nível de
escrita. No que se refere às habilidades metafonológicas, ao observarmos os
acertos das atividades de identificação de palavras que rimam ou comparação
de tamanho de palavras, os percentuais da turma A também se apresentaram
superiores aos da turma B. No entanto, no que diz respeito à identificação de
sons iniciais, o percentual de acertos se aproximou nas duas turmas, o que
pode revelar ser essa habilidade mais fácil que as outras. Enfim, constatamos
que as práticas sistematizadas julgadas por Albuquerque e Morais (2004), de
fato propiciam ao aprendiz a interação com a língua numa perspectiva reflexiva
e de forma lúdica, aprender brincando, fazendo uso de gêneros textuais
variados e apropriados para crianças da Educação Infantil
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