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Estimação das equações de demanda por nutrientes usando o modelo Quadratic Almost Ideal Demand System (QUAIDS) / Estimation of the demand equations for nutrients using Quadratic Almost Ideal Demand System (QUAIDS) Model

Paula Carvalho Pereda 22 August 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi analisar a dieta alimentar dos brasileiros. Para tal, estimouse o sistema de equações de demanda do consumidor por nutrientes e as elasticidades, que trazem informações sobre a sensibilidade do consumidor frente a variações nos preços e na renda. A base de dados utilizada foi a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2002/3, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utilizou-se o modelo QUAIDS para estimar as equações de demanda e as elasticidades preço e renda/dispêndio foram calculadas. A hipótese de não-linearidade do dispêndio total não foi rejeitada, ratificando a utilização do Modelo QUAIDS. Para os nutrientes lipídios, colesterol, proteína, vitaminas A e B e fibras alimentares, as elasticidades da demanda se reduziram com a evolução da renda, o que indica o consumo mais elevado destes nutrientes em domicílios mais ricos. Os carboidratos não apresentaram grande oscilação no consumo conforme a variação da renda. Sobre os efeitos dos preços no consumo de nutrientes, os que se mostraram mais sensíveis a mudanças de preços foram: carboidratos; cálcio; ferro; colesterol; e vitamina C, nutrientes estes que compõem os alimentos básicos brasileiros. / This work was carried out in order to analyze the Brazilian food diet by estimating the consumer demand system of equations for nutrients and their elasticities, which bring information about the consumer sensibility face to price and income changes. The database used was from Household Expenditure Survey (POF, 2002/03) produced by IBGE (Brazilian Bureau of Statistics). The QUAIDS model was used to estimate the equations for eleven nutrients. The hypothesis of the total income\'s non-linearity was not rejected, reaffirming the use of the QUAIDS\' Model. For lipids, cholesterol, protein, vitamins A and B and fibers, the income elasticities showed a decrease as income raises, this behavior indicates the higher consumption of these nutrients in richer households. The carbohydrates did not present much variation as income changes. When it comes to the price effect on the nutrients consumption, the results suggest that the most sensible nutrients were: carbohydrates; calcium; iron; cholesterol; and vitamin C. These nutrients represent most of the basic diet food in Brazil
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"Estado nutricional e consumo alimentar de indivíduos de diferentes áreas socioeconômicas de Ribeirão Preto: comparação entre 1991/93 e 2001/03" / "Nutritional state and food consumption in adults of different socioeconomical areas in Ribeirão Preto, SP, Brazil: a comparison between 1991/93 and 2001/03. 2006"

Daniela Vieira Pallos 24 May 2006 (has links)
Os estudos sobre os hábitos e comportamentos alimentares da sociedade são importantes para auxiliar na compreensão da relação que se estabelece entre as práticas alimentares e o surgimento de doenças na população. Desde meados do século XX, o Brasil vem apresentando mudanças no padrão de morbi-mortalidade de sua população, ou seja, ao mesmo tempo em que indivíduos de áreas economicamente mais carentes sofrem com o problema da desnutrição, outra grande parcela populacional convive com doenças degenerativas ou crônico não-transmissíveis. Esse fenômeno, chamado de transição nutricional, surgiu primeiramente nos países desenvolvidos e atualmente atinge os países em desenvolvimento de forma mais acelerada. Diante desta realidade, este trabalho teve por objetivo comparar o estado nutricional e o consumo alimentar de 575 indivíduos adultos moradores de quatro bairros da cidade de Ribeirão Preto – SP, com características socioeconômicas distintas e em dois momentos diferentes, 1991/93 e 2001/03. Para avaliação do estado nutricional foi realizado o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), no qual os indivíduos foram pesados e medidos e classificados segundo os padrões da Organização Mundial de Saúde. As informações sobre o consumo alimentar foram obtidas pelo método do recordatório de 24 horas e a ingestão de calorias, carboidratos, proteínas, gorduras totais e suas frações, colesterol e fibras foi calculada com auxílio de software nutricional. Também, analisou-se a qualidade da alimentação dos indivíduos pela avaliação do número de porções alimentares consumidas, segundo os oito grupos de alimentos da Pirâmide Alimentar Brasileira. Os dados foram transferidos para a planilha do SPSS (Statistical Package for Social Sciences) onde os cálculos estatísticos foram realizados (análise de variância - ANOVA, teste de Bonferroni e teste-t). Como resultados houve diminuição do consumo de alimentos do grupo de pães e cereais e aumento do consumo de carnes e ovos, açúcar e alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol. O consumo de frutas, verduras, hortaliças e fibras aumentou de 1991/93 para 2001/03, entretanto a ingestão permaneceu bem abaixo dos níveis recomendados. Refrigerantes e produtos prontos industrializados também cresceram muito no período. Notou-se ainda que os moradores do bairro com menor renda familiar média tiveram aumento significativo do IMC juntamente com elevação do consumo de gorduras totais e saturadas e do número de porções de carnes e ovos. Já os habitantes do bairro de maior renda familiar média diminuíram o consumo de gorduras totais e saturadas e mantiveram a ingestão adequada do número de porções de carnes e ovos. Esse paradoxo que o país enfrenta tem despertado interesse de vários segmentos na busca de soluções, cujos resultados serão promissores se envolverem não só as ciências nutricionais, mas outras áreas como a economia, a sociologia, a administração e a psicologia, associado ao trabalho de conscientização do papel dos atores sociais (pais, educadores, profissionais da saúde, governantes) responsáveis pela reversão deste quadro tão complexo. / The studies about habits and eating behaviors in society are important to help in the understanding the relation that is established between food practices and the appearance of illnesses in the population. Brazil has been presenting changes in patterns of morbidmortality in its population since the middle of the 20th. Century, i.e., since people belonging to low income classes suffer from underfeeding, people belonging to other social classes present degenerative illnesses or chronic non-transmitted illnesses. This phenomenon called nutritional transition first appeared in developed countries and now it also affects developing countries in an accelerated way. Considering this fact, this research aims at comparing the nutritional state and food consumption in 575 adults living in four different neighborhoods in Ribeirão Preto, SP in Brazil. They belong to distinct socioeconomical classes and the research focused two different periods: 1991/93 and 2001/03. To evaluate the nutritional state, a calculation of the Body Mass Index (IMC) was made, following the World Health Organization patterns, in which people are weighed and measured accordingly. Information about eating habits were made through the 24 hours remembering method and the ingestion of calories, carbohydrates, proteins, total fat and its fractions, cholesterol and fibers were calculated using a nutritional software. It was also analyzed the quality of feeding, considering the evaluation of the number of food portions consumed, according to the eight groups of food items, in the Brazilian Feeding Pyramid. The data were transferred to spreadsheets of Statistical Package for Social Sciences (SPSS) where the statistical calculations were made (variance analysis – ANOVA, Bonferroni Test and Test-t). As a result there was a decrease in cereals and bread group’s consumption and an increase in the consumption of meat, eggs, sugar and food rich in saturated fat and cholesterol. The consumption of fruits, vegetables and fibers increased from 1991/93 to 2001/03, but the ingestion remained under the recommended levels. The use of soft drinks or sodas and industrialized products such as ready-made dishes also increased greatly. It was verified that in the inhabitants of the neighborhood with lower familiar income that they had an increase in the Body Mass Index which occurred at the same time with the consumption of total fats and saturated fats and the number of portions of meat and eggs. By the other side, the inhabitants of the neighborhood with higher familiar income reduced the consumption of total fats and saturated fats and kept the adequate ingestion of portions of meat and eggs. This paradox that our country faces has called the interest of may society sectors, aiming at solutions, which will be successful if they get involved not only the nutritional sciences, as well as other areas like economics, sociology, administration and psychology, associated to a work of awareness from social actors like parents, teachers, health professionals and government to revert such complex situation.
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Efeito do estresse térmico sobre a seleção de dieta por bovinos / Effect of heat stress on diet selection by bovine

André Coutinho Fernandes 02 December 2005 (has links)
Foi objetivo do presente estudo avaliar o efeito do estresse térmico sobre a seleção da dieta e digestibilidade dos nutrientes em bovinos através de um ensaio delineado inteiramente ao acaso, utilizando-se doze vacas secas, não gestantes e portadoras de cânulas ruminais. O ensaio foi conduzido no período de 20 dias e contou com dois tratamentos: conforto (galpão aberto, 21°C) e estresse (câmara climática, 38°C). Os alimentos oferecidos, separadamente e à vontade, foram cana-de-açúcar e uréia (14% PB) e concentrado a base de milho e farelo de soja (14% PB). A capacidade de seleção dos animais foi identificada através da comparação da dieta selecionada nos dois diferentes ambientes, dos parâmetros da fermentação ruminal e digestibilidade total obtida pelo marcador externo óxido de cromo. Os animais em estresse térmico reduziram em 22% o consumo de matéria seca (kgMS/dia) comparados aos mantidos em temperatura de conforto. A relação concentrado:volumoso escolhida não diferiu entre os tratamentos. Isto sugere que os animais reduziram a ingestão total de matéria seca sem alterar a concentração de energia e fibra das suas dietas, na tentativa de manter estável o ambiente ruminal. Quanto aos parâmetros ruminais, não houve diferença sobre a concentração total dos ácidos graxos voláteis, porcentagens molares dos ácidos acético, propiônico e butírico, relação acético/propiônico e pH ruminal. Foi observado aumento de 47% na concentração de N-amoniacal nos animais estressados. Esses achados sugerem que os animais, através da seleção de dietas, objetivam a manutenção de seu ambiente ótimo, corrigindo desbalanços e minimizando seu desconforto. Em contrapartida, houve redução na digestibilidade (49% para a matéria seca, 55% para a proteína bruta, 26% para extrativo não nitrogenado, 31% para extrato etéreo, 44% para o amido e 52% para energia bruta) nos animais em estresse térmico, reduzindo assim a disponibilidade dos nutrientes da dieta pelos bovinos. / The effect of heat stress on diet selection of ruminants was studied in a completely randomized design with 12 fistulated dry cows. The trial was conducted in 20 days with two treatments: thermal comfort (open barn, 21°C) and heat stress (climatic chamber, 38°C). Feeds were offered separately and ad libitum and composed by sugar cane + urea (14% CP) and concentrate, based on corn + soybean meal (14% CP). The ability of bovine to select their diets was identified comparing the composition of diet selected, ruminal fermentation parameters and total tract digestibility (chromic oxide as external marker) in different environments. A decrease of 22% in total dry matter intake was observed for animals in heat stress compared to the ones in comfort environment. Concentrate:roughage radio chosen was similar for both treatments. These data suggest that animals decreased dry matter intake without changing energy and fiber concentration in their diets, attempting maintain a stable ruminal environment. There was not difference on total volatile fatty acids production in the rumen, molar percentage of acetate, propionate and butirate, acetate/propionate ratio and ruminal pH. Ammoniacal-N concentration in the rumen was 47% higher for stressed than for comfort animals. This indicates that animals do make wise choices in order to maintain an ideal ruminal environment. However, there was a decrease in digestibility (49% for dry matter, 55% for crude protein, 26% for nitrogen-free extractive, 31% for ether extract, 44% for starch and 52% for gross energy) for animals in stress, reducing the availability of nutrients for bovine.
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O efeito das emoções na percepção de sabores e escolha dos alimentos / The emotion effect on taste perception and food choice

Natália Koren Simoni 29 August 2018 (has links)
Introdução: As emoções desempenham importante papel nos processos de linguagem, na busca por poder e diferenciação de status social. Na área da nutrição, as emoções têm apresentado bastante relevância, principalmente para as pesquisas que buscam entender o comportamento do indivíduo frente ao alimento. Os estudos mais recentes com relação ao comportamento do consumidor e às emoções vêm indicando que os sentimentos, positivos ou negativos, apresentam papel fundamental em relação ao consumo de alimentos Objetivo: Verificar a influência das emoções na percepção dos gostos básicos e na escolha dos alimentos. Metodologia: O projeto foi dividido em três etapas. A primeira constituindo-se de um questionário on-line versando sobre as emoções e o consumo de alimentos, onde os participantes relembravam e contavam um evento de tristeza, raiva e de alegria e, na sequência, indicavam um alimento que consumiram ou gostariam de ter consumido. A partir do questionário, foram escolhidos os gostos básicos mais mencionados e as duas emoções de maior motivação de consumo para serem trabalhados nas etapas seguintes. Na segunda etapa, realizada em dois dias não consecutivos, no laboratório de análise sensorial foi feita a manipulação das emoções de alegria e tristeza, utilizando vídeos previamente testados. Em seguida, propõe-se associação da emoção com a concentração que mais agrade ao provador de um dos gostos básicos disponíveis (doce e salgado). Na terceira etapa, foi repetido o procedimento, porém sem a utilização do estímulo audiovisual. Nessa fase o participante associava o gosto básico à emoção que ele achava mais coerente. Resultados: Responderam ao questionário on-line 210 pessoas que citaram consumir 216 alimentos para situações que despertam tristeza, 158 raiva e 245 alimentos para eventos alegres. Dessas pessoas, 59, 80 e 23 mencionaram não sentir vontade de consumir qualquer tipo de alimento quando se sentiam tristes, zangadas e alegres respectivamente. Foi mencionado alto consumo de preparações com chocolate em momentos de tristeza (80 alimentos) e raiva (42 alimentos), nessas emoções também ocorre menção ao consumo de alimentos amargos ou azedos. A textura dos alimentos foi evidenciada em momentos de raiva, onde os participantes mencionam consumo de alimentos duros como cenoura crua, castanhas, torresmo entre outros. Na segunda etapa, participaram 61 e 60 em cada um dos dias, respectivamente. Não ocorrendo diferença significativa para nenhuma das emoções manipuladas. Na terceira etapa, com a participação de 36 pessoas, foi encontrada diferença significativa entre a emoção e o gosto básico doce. Quando se verifica a distribuição das escolhas dos participantes segundo as concentrações e as emoções associadas, é possível averiguar que há preferência por alimentos doces em pessoas felizes, quando comparado às outras emoções estudadas, ocorrendo ainda, maior predileção pelas concentrações extremas (mais e menos concentradas). Diferente da primeira etapa, na qual os alimentos podem ser utilizados como conforto emocional e recordação de momentos e da herança familiar (necessidade de recordar de eventos no passado para responder ao questionário) a preferência de doces por pessoas felizes pode estar associada a momentos comemorativos, ou como efeito da emoção vivenciada no momento da análise sensorial, uma vez que não ouve estímulo audiovisual. Conclusão: O estudo demonstrou que a intensidade e vivência social das emoções pode ser fator determinante para a escolha do alimento a ser consumido. Os achados demonstram que, além do gosto básico, para realizar um planejamento dietético adequado, em alguns casos, é importante considerar a textura dos alimentos. Esses resultados, entretanto, podem ser indicativos para a compreensão do comportamento em outros grupos, mas não se consegue afirmar que podem ser utilizados como referência em populações. / Emotions play an important role in language process, search for power and status quo differentiation. In nutrition, emotions have presented great relevance especially in studies that wants aims to understand individual behavior towards food and eating. Recent studies about consumer behavior and emotions indicated that feelings (positive or negative) have important function when related to food consumption. Objective: To verify the influence of emotions on taste perception and food choice. Methodology: The study was performed in three stages. The first was an online questionnaire about emotions and food consumption, where participants had to remember and write sad, anger and joy moments, and after indicated a food they would consume, or would like to consume. With the questionnaire was possible to choose the most mentioned basic tastes and two emotions that motivated consumption to be worked on in the next stages. The second stage, carried out in laboratory of sensory analysis in two nonconsecutive days, was made using previously tested short videos, to manipulate sadness and joy emotions. Then the association between emotion and concentration that most pleased the judge of one of the basic tastes available (sweet and salty) participants were invited to taste three concentrations of a specific basic taste (sweet and salt) and choose which one they prefer. On third stage the procedure of the last stage was repeated, but without emotion manipulation. At this stage participants indicated the emotion and then associated it with the most pleased concentration of basic taste (sweet and salty). Results: 210 people answered the online questionnaire, who mentioned the consumption of 216 types of food in sad events, 158 in anger and 245 in moments of happiness. For 59, 80 and 23 people there were no stimulus to eat any kind of food in sadness, anger or joy situation, respectively. In this stage was indicated elevated consumption of food made with chocolate in moments of sadness (80 foods) and anger (42 foods), in these emotions, participants also mentioned the consumption of bitter or sour food. Food texture was evidenced in anger moments, when participants mentioned consume hard texture food such as row carrots, nuts, crackling, etc. During the second stage 61 and 60 people participated in each day respectively. There were no significant difference between manipulated emotions and basic taste perception neither on the first nor second day. Thirty-six people participated of the third stage, where there was significant difference between emotions and sweet basic taste perception during third collection day. When verifying the distribution of participants\' choices according to the concentration and associated emotions, it is possible to detect greater preference for sweet food in happy people, compared to other emotions studied, occurring a higher preference for extreme concentrations (more or less concentrated). Different of the first stage, where were indicated the consumption of comfort foods, for emotion comforting and to remember family moments (necessity to remind past events to respond the questions), the sweet food preference by happy people could be associated with commemorative events, or for the emotion life effect on the moment of sensorial analyses, once that has no audiovisual influence. Conclusion: The study shows that the intensity and life experience of emotions could be a determinant factor to food choice. The results demonstrated that, beyond basic taste, to accomplish an adequate nutrition strategy, in some cases, it is import to considerate the texture of food. The results, however, might be indicative to understand the behavior in other groups but it\'s not possible to use this data for reference in populations.
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Prática alimentar de lactentes atendidos pela Estratégia Saúde da Família no Maranhão / Eating habits of children attending the Family Health Strategy in Maranhão.

Fabiana Corrêa Fernandes 21 September 2015 (has links)
Introdução O intenso crescimento e desenvolvimento da criança nos dois primeiros anos de vida inserem este grupo populacional em situação de alto risco à desnutrição e deficiências nutricionais específicas, especialmente em situações socioeconômicas desfavoráveis. Objetivo Identificar a prática da alimentação de crianças de 06 a 23 meses de idade atendidas pela Estratégia Saúde da Família no Maranhão. Métodos Dados secundários do projeto Prevalência e Determinantes da Anemia em Mulheres e Crianças no Estado do Maranhão. Estudo transversal de base populacional e abordagem quantitativa. O consumo foi avaliado através do inquérito Recordatório de 24 horas. A avaliação da adequação de consumo foi realizada através do Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos, do Guia Alimentar para a População Brasileira e pelo proposto pela Pesquisa Nacional de Saúde. A prática alimentar foi caracterizada pela frequência de refeições, participação dos grupos de alimentos e quantificação de energia, ferro e vitamina A, distribuídos por faixa etária. Resultados Das 401 crianças com idade entre 06 e 23 meses, 52 por cento ainda eram amamentadas, sendo para 17 por cento a única fonte láctea. O grupo dos leites e derivados foi o mais frequente em todas as crianças com 65 por cento entre 6 a 8 meses, 53 por cento de 9 a 11 meses, 41 por cento de 12 a 17 meses e 29 por cento de 18 a 23 meses, declinando expressivamente com o aumento da idade. O grupo de cereais, tubérculos e derivados, o segundo mais expressivo, aumenta com a idade, com frequência de 11 por cento , 16 por cento , 24 por cento e 28 por cento , respectivamente em cada faixa etária. Os alimentos mais consumidos em cada grupo foram leite materno associado ao leite de vaca, arroz, banana, legumes como ingrediente principal da papa salgada, feijão, carne bovina, açúcar, margarina e refresco. Frutas, legumes e verduras, considerados marcadores de padrão alimentar saudável, tiveram um consumo de 13,3 por cento , 14,0 por cento , 14,8 por cento e 16,1 por cento , por faixa etária. O consumo de alimentos marcadores de padrão alimentar não saudável variou de 6 por cento entre 6 e 8 meses a 16 por cento entre 18 a 23 meses. A quantidade média de energia, ferro e vitamina A foram de 880 Kcal, 5,2 mg e 395gRE e inadequação em relação às recomendações de 41 por cento , 75 por cento e 57 por cento , respectivamente, para crianças de todas as faixas etárias. Valores de inadequação de ferro foram elevados principalmente na faixa etária entre 9 e 11 meses de idade com 97 por cento de inadequação. Em relação à vitamina A, verificamos 76,3 por cento de inadequação entre 18 e 23 meses de idade. A adequação de energia foi de 95,4 por cento . Conclusão Constatou-se que a alimentação de grande parte da população não atende às recomendações nutricionais de ferro e vitamina A. Igualmente, por ser constituído basicamente por uma dieta láctea, consumo elevado de alimentos energéticos e reduzido consumo de frutas, legumes e verduras, não atende à segurança alimentar. Os resultados obtidos mostram o risco de anemia e hipovitaminose A. Igualmente, a prática alimentar aponta para o risco do desenvolvimento de doenças crônicas, evidenciando a necessidade de aprimoramento das ações de orientação de hábitos alimentares saudáveis na Atenção Básica. / Introduction - The intense growth and development of children in the first two years of life insert this population group at high risk for malnutrition and specific nutritional deficiencies, especially in unfavorable socioeconomic situations. Objective - To identify the practice of feeding children 06-23 months old served by the Family Health Strategy in Maranhão. Methods Secondary data from Prevalence and Determinants Projects of anemia in women and children in the state of Maranhão projects. Transversal population-based study and a quantitative approach. Consumption was assessed by dietary recall survey of 24 hours. The assessment of consumption was performed using the Food Guide for Children under two years, the Food Guide for the Brazilian Population and proposed by the National Health Survey. A diet was characterized by frequency of meals, participation in food groups and quantification of energy, iron and vitamin A, divided by age group. Results From 401 children within 06 to 23 months, 52 per cent were still being breastfed and for 17 per cent from this group it was the only milk source. The group of milk and dairy products was the most common in all children with 65 per cent between 6-8 months 53 per cent 9-11 months 41 per cent 12-17 months and 29 per cent 18-23 months falling significantly as their age increase. The group derived from cereals and tubers, the second most significant, increases with age, often 11 per cent , 16 per cent , 24 per cent and 28 per cent respectively in each age group. The most consumed foods in each group were breast milk associated to cow\'s milk, rice, banana, soups rich with vegetables, beans, beef, sugar, margarine and artificial fruit refreshment. Fruits and vegetables, that are considered healthy eating pattern markers, had a consumption average of 13,3 per cent , 14,0 per cent , 14,8 per cent and 16,1 per cent , by age group. The consumption of unhealthy foods in pattern markers ranged from 6 per cent between 6 and 8 months to 16 per cent between 18-23 months. The average amount of energy, iron and vitamin A were 880 kcal, 5.2 mg and 395gRE and inadequacy in relation to the recommendations of 41 per cent , 75 per cent and 57 per cent , respectively, for children of all ages. Inadequacy of iron values were high especially in 9 and 11 months age with 97 per cent of inadequacy. With regard to vitamin A, we found 76.3 per cent inadequacy between 18 and 23 months old. The adequacy of energy was 95.4 per cent . Conclusion - It was noticed that a big part of the population doesnt have access to the nutritional recommendation of iron and vitamin A. Also, since it is basically constituted by a milk diet, high consumption of energy foods and low consumption of fruits and vegetables, does not attend the food safety. The results show the risk of anemia and hypovitaminosis A. Likewise, the feeding practice points to the risk of developing chronic diseases, highlighting the need to improve the orientation of shares of healthy eating habits in primary care.
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Consumo alimentar durante a gestação: fatores associados e influência sobre a retenção de peso quinze dias pós-parto em mulheres clientes de serviço público de saúde em São Paulo (SP) / Dietary intake during gestation: related factors and influence on 15 days postpartum weight retention among women from the public health service in São Paulo

Ana Paula Bortoletto Martins 03 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Manter hábitos alimentares saudáveis durante a gravidez evita a retenção de peso pós-parto, desfecho que contribui para a elevação da prevalência de obesidade em mulheres. OBJETIVO: Estudar, em coorte de grávidas clientes de serviço público de pré-natal: o consumo alimentar e fatores sócio-econômicos associados; e a influência do consumo alimentar sobre a retenção de peso pós-parto. MÉTODOS: Em estudo de coorte realizado em 5 Unidades Básicas de Saúde do Município de São Paulo, foram acompanhadas 88 gestantes entrevistadas nas consultas de pré-natal e em visita domiciliar 15 dias pós-parto. Para avaliação do consumo alimentar utilizou-se o inquérito Recordatório de 24h, aplicado no 2º trimestre de gestação. Foram calculados o consumo energético e de frutas, verduras e legumes (FLVs), fibras, gordura saturada, açúcar adicionado, alimentos processados e a densidade energética da dieta por meio de tabelas de composição de alimentos. O consumo alimentar foi comparado com as metas de ingestão da OMS. Avaliou-se a retenção de peso pós-parto pela diferença entre a medida de peso 15 dias pós-parto e a realizada no início da gestação. A influência das variáveis sócio-econômicas (renda familiar per capita, escolaridade, estado marital e idade) sobre a adequação do consumo alimentar foi avaliada utilizando-se análise de regressão logística múltipla. Estudou-se a associação entre as variáveis de consumo alimentar (divididas em terços) e a retenção de peso pós-parto mediante análise de regressão linear múltipla. RESULTADOS: Mais de 30 por cento das mulheres apresentaram consumo excessivo de açúcar adicionado e gordura saturada, 64 por cento não atingiram a ingestão mínima de FLVs e nenhuma consumiu a quantidade de fibra alimentar recomendada. O aumento da renda reduziu o Odds Ratio de consumo insuficiente de FLVs (p=0,007). O Odds Ratio de consumo excessivo de açúcar adicionado elevou-se nas mulheres com companheiro (p=0,011) e com maior escolaridade (p=0,008). Maior consumo de gordura saturada elevou a retenção de peso pós-parto de forma estatisticamente significativa no modelo ajustado (p de tendência=0,033). Não foi encontrada relação significativa entre retenção de peso pós-parto e as demais variáveis de consumo alimentar. CONCLUSÃO: O padrão alimentar das gestantes não se mostrou adequado diante as recomendações da OMS, principalmente quanto à ingestão de alimentos saudáveis. O aumento da renda foi um fator de proteção para o consumo inadequado de FLVs na gestação. Houve aumento da retenção de peso pós-parto com a elevação do consumo de gordura saturada nas mulheres estudadas. / Introduction: Healthy food habits during pregnancy prevent postpartum weight retention, which contributes for increasing obesity prevalence among women. Objectives: To study in a cohort of pregnant women: dietary intake and related socioeconomic factors; and the influence of dietary intake on postpartum weight retention. Methods: In this cohort study, 88 pregnant women were interviewed during prenatal appointments in five Primary Units of Public Health and during a domiciliary visit 15 days after delivery, in the city of São Paulo, Brazil. For dietary intake evaluation, the 24-Hour Dietary Recall method was performed at the 2nd trimester of gestation. Energy, fruits and vegetables (FV), dietary fiber, added sugar, processed foods and saturated fat consumption and dietary energy density were calculated using food composition tables and adjusted by energy intake when necessary. Dietary intake variables were compared with WHO recommendations. Postpartum weight retention was calculated by the difference between the weight measured at the beginning of gestation and the same measure 15 days after delivery. The influence of socioeconomic variables (per capita familiar income, education, marital status and age) on dietary intake adequacy was analyzed by multiple logistic regression analysis. The association between dietary intake variables (divided in tertiles) and postpartum weight retention was assessed by multiple linear regression analysis. Results: More than 30 per cent of the women had inadequate added sugar and saturated fat consumption, 64 per cent didnt reach the minimum FV ingestion and none consumed the minimum recommendation for dietary fiber. Income increases reduced the odds ratio for insufficient FV consumption (p=0,007). The odds ratio for excessive added sugar consumption increased among women who lived with a partner (p=0,011) and who had higher educational levels (p=0,008). Postpartum weight retention was significantly higher with elevated ingestion of saturated fat in the adjusted model (p for trend=0,033). No significant relation was found between weight retention and the other dietary indicators. Conclusion: The dietary pattern of the pregnant women assessed in this study was not entirely adequate with regard to WHO recommendations, mainly because of the lack of healthy food ingestion. Income influenced positively the consumption of FV during gestation. Higher consumption of saturated fat increased postpartum weight retention among the studied women.
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Estimativa do tamanho da porção alimentar de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 utilizando o álbum fotográfico / Estimating the size of food portions of individuals with diabetes mellitus type 2 using a photo album.

Anelise Faloni Siman Barbieri 06 July 2009 (has links)
Trata-se de um estudo transversal, realizado em uma instituição de saúde, em uma cidade do interior de São Paulo, em 2009. Objetivo Geral: avaliar a estimativa da porção alimentar auto-referida do indivíduo com diabetes mellitus tipo 2. Objetivos específicos: caracterizar as pessoas com diabetes mellitus tipo 2 segundo as variáveis sócio-demográficas e clínicas; quantificar e avaliar o consumo alimentar de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2; analisar a estimativa da porção de alimento auto-referida utilizando o álbum fotográfico; e relacionar a estimativa da porção de alimento autoreferida segundo algumas variáveis sócio-demográficas e clínicas. A amostra foi constituída por 48 indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos: um questionário para a obtenção das variáveis sócio-demográficas e clínicas; um questionário de frequência de consumo alimentar QFCA e um álbum fotográfico. Os dados foram obtidos mediante entrevista no domicílio. Para a análise utilizou-se estatística descritiva e análise de correspondência simples. Os resultados mostraram que houve predomínio de indivíduos do sexo feminino, mediana de 55,5 anos; 11 anos de estudo; sete salários mínimos; seis anos de diagnóstico; 87,5% estavam com excesso de peso; 45,8% apresentaram hipertensão arterial e 20,8% dislipidemia. Quanto à avaliação do consumo alimentar, 29,2% dos indivíduos referiu realizar quatro refeições ao dia, mediana de 1565,7Kcal; 91,7% consumiam menos de 7% de gordura saturada; 52,1% acima de 20% de proteína; e 37,5% menos de 44,9% de carboidrato. No que se refere à estimativa do tamanho da porção de alimentos auto-referida, houve superestimação de Doces e Pães; e subestimação das Gorduras, Verduras, Leites e Carnes. As mulheres subestimaram o consumo das Gorduras, Frutas e Verduras, e superestimaram o consumo dos Doces; os homens subestimaram o consumo das Gorduras, Leguminosas, Carnes e Verduras. Indivíduos diagnosticados há < 5 anos subestimaram o consumo de Verduras, e superestimaram o consumo dos Doces. Diagnosticados há cinco anos subestimaram o consumo das Gorduras, Cereais e Frutas e superestimaram o consumo dos Pães. Indivíduos com 11 anos de estudo subestimaram o consumo das Gorduras e superestimaram o consumo dos Doces; > 11 anos de estudo subestimaram o consumo das Verduras. Indivíduos com 7 salários mínimos subestimaram o consumo das Leguminosas e Verduras; >7 salários mínimos subestimaram o consumo do Leite. Indivíduos com IMC <24,9kg/m² subestimaram o consumo das Carnes e superestimaram o consumo dos Doces. Indivíduos com IMC 25 subestimaram o consumo das Carnes, Gorduras, Verduras e superestimaram o consumo dos Doces. Conclui-se que a maioria dos indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 subestimaram o tamanho das porções de alimentos consumidas utilizando o álbum fotográfico e o QFCA, indicando que os profissionais de saúde devem buscar estratégias educacionais inovadoras para a educação nutricional de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2. / This cross-sectional study was carried out in a health institution in the interior of São Paulo, Brazil in 2009. General objective: to evaluate the self-reported estimated food portion of individuals with diabetes mellitus type 2. Specific objectives: to characterize people with diabetes mellitus type 2 according to sociodemographic and clinical variables; quantify and evaluate food intake of individuals with diabetes mellitus type 2; analyze the self-reported estimated food portion using a photo album and relate the self-reported estimated food portion according to some sociodemographic and clinical variables. The sample was composed of 48 individuals with diabetes mellitus type 2 who met inclusion and exclusion criteria. Three instruments were used for data collection: a questionnaire to obtain sociodemographic and clinical data; a questionnaire to obtain food intake frequency - QFCA and a photo album. Interviews were carried out at individuals households. Descriptive statistics and simple correspondence analysis were used. Results revealed that the female gender prevailed, average of 55.5 years of age; 11 years of schooling; seven minimum wages; six years of diagnosis; 87.5 were overweighed; 45.8% had hypertension and 20.8% dyslipidemia. Regarding food intake, 29.2% of the participants reported four meals a day, average of 1.565,7Kcal; 91.7% consumed less than 7% of saturated fat; 52.1% above 20% of protein; and 37.5% less than 44.9% of carbohydrate. In terms of estimated size of self-reported food portion, Sweets and Breads were overestimated and Fats, Greens, Dairy-products and Meats were underestimated. Women underestimated intake of Fats, Fruits and Greens and overestimated intake of Sweets; men underestimated intake of Fats, Legumes, Meats and Greens. Individuals with diagnosis for < 5 years underestimated intake of Greens and overestimated intake of Sweets. Those with diagnosis for > 5 years underestimated intake of Fats, Cereals and Fruits and overestimated intake of Breads. Individuals with < 11years of schooling underestimated intake of Fats and overestimated intake of Sweets; > 11 years of schooling underestimated intake of Greens. Individuals with < 7 minimum wage underestimated intake of Legumes and Greens; > 7 minimum wages underestimated intake of milk. Individuals with BMI < 24.9kg/m² overestimated intake Meats and overestimated intake of Sweets. Individuals with BMI 25 underestimated intake of Meats, Fats, Greens and overestimated intake of Sweets. The conclusion is that the majority of individuals with diabetes mellitus type 2 underestimated the size of food portions using a photo album and the QFCA indicating that health professionals should seek for innovating educational strategies for the nutritional education of individuals with diabetes mellitus type 2.
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Excesso de peso e distribuição de gordura corporal: magnitude e fatores associados em adultos de 25 e 59 anos do Estado de Pernambuco

Porto Sabino Pinho, Cláudia 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3165_1.pdf: 3678907 bytes, checksum: 7cf3f42c700f47f760c79d4f901954b1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Com o objetivo de avaliar a magnitude do excesso de peso (EP) e da concentração de gordura abdominal e os fatores associados em adultos do Estado de Pernambuco, foi realizado em 2006, um estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística de 1.580 adultos de ambos os sexos na faixa etária de 25 a 59 anos. O EP foi definido pelo Índice de Massa Corpórea&#8805;25kg/m² e a concentração de gordura abdominal foi determinada pela Circunferência da Cintura (CC) &#8805;80cm para mulheres e &#8805;94cm para homens e pela Razão Cintura-Estatura &#8805;0,52 e &#8805;0,53 para mulheres e homens, respectivamente. O modelo conceitual considerou variáveis demográficas, socioeconômicas, reprodutivas e comportamentais. O consumo alimentar foi avaliado por um questionário de freqüência alimentar com mensuração convertida em escores. Foram constituídos 3 grupos de alimentos: ricos em fibras; ricos em carboidratos simples e ricos em gorduras saturadas. Os resultados evidenciaram que a prevalência de EP foi de 51,1% (IC95% 48,6-53,6), sendo maior a partir de 40 anos (RP=1,27; IC95% 1,10;1,46), em mulheres (RP=1,29; IC95% 1,16;1,43), em ex-fumantes (RP=1,42; IC95% 1,21;1,69), em indivíduos com maior renda (RP=1,49; IC95% 1,30;1,71) e em mulheres com primeira gestação com idade<18 anos (RP=1,25; IC95% 1,11;1,66). A prevalência da concentração de gordura abdominal, segundo a CC, foi de 51,9% (IC95% 49,4-54,4), sendo superior nas mulheres (RP=2,58; IC95% 2,26-2,94), entre ex-fumantes (RP=1,31; IC95% 1,12-1,54), em sedentários (RP=1,24; IC95% 1,13-1,36), a partir dos 40 anos (RP=1,28; IC95% 1,11-1,47), provenientes da Região Metropolitana do Recife (RP=1,23; IC95% 1,10-1,41), com de 5-8 anos de estudo (RP=1,22; IC95% 1,06-1,40), de maior renda (RP=1,47; IC95% 1,28-1,68), e em mulheres com primeira gestação antes dos 18 anos (RP=1,12; IC95% 1,01-1,68). Segundo a RCE, a prevalência de gordura abdominal em excesso foi de 57,8% (IC95% 55,4-60,3), sendo mais elevada em mulheres (RP=1,31; IC95% 1,19-1,43), entre indivíduos ex-fumantes (RP=1,36; IC95% 1,19-1,56), sedentários (RP=1,11; IC95% 1,02-1,21), a partir dos 30 anos (RP=1,23; IC95% 1,09-1,39), de maior renda (RP=1,30; IC95% 1,15-1,41), e em mulheres com primeira gestação antes dos 18 anos (RP=1,18; IC95% 1,07-1,68). Os resultados referentes ao consumo alimentar evidenciaram que o escore médio do consumo de carboidratos simples foi maior que o consumo de fibras e gorduras saturadas. O consumo de carboidratos simples e gorduras saturadas foram menores em indivíduos de maior idade, provenientes de área rural, com menor renda e escolaridade. O maior consumo de fibras associou-se com maior renda e escolaridade. A expressiva prevalência dos indicadores de obesidade e a associação com vários fatores corroboram com os níveis epidêmicos que este problema tem assumido em todo o mundo e reforçam a multifatorialidade de sua etiologia. O predomínio do consumo de carboidratos simples, em detrimento do consumo de fibras, configura o processo de transição nutricional experimentado pelo Brasil nas últimas décadas, e a associação com vários fatores reforça a multicausalidade na determinação desse perfil
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Relación de actividad física, el tiempo de servicio y consumo de alimentos con el estado nutricional de los miembros de la policía. Los Olivos, Lima. 2016

Tapia Acosta, Paola Veronica January 2017 (has links)
Determina la relación de la actividad física, el tiempo de servicio y consumo de alimentos con el estado nutricional de los miembros de la policía de Los Olivos en el 2016. Tiene un diseño analítico, observacional, transversal y prospectivo. Participan 100 miembros de la policía del Escuadro de Emergencia Norte ubicado en el distrito de Los Olivos, durante los meses de octubre y noviembre del 2016. Para determinar el nivel de actividad física se usó el Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ), para determinar el consumo de alimentos se usó el Cuestionario de Frecuencia de Consumo validado por la tesis del Licenciado Iván Carbajal Gómez en Nutrición. Para determinar el estado nutricional se tomó medidas de peso, talla, circunferencia abdominal, pliegue cutáneo tricipital y área muscular del brazo. Resultados: Respecto al nivel de actividad física la mayoría de policías (62%) presentó un nivel de actividad física moderado. Solo un 4 % presentaron un nivel de actividad física intenso. Los policías tuvieron un promedio de 16.4 ±11.8 años de servicio. Solo ocho policías tenían menos de un año de servicio. Los policías mostraron un alto consumo de carnes y pescados, azúcares y cereales y una baja frecuencia de consumo de verduras. El 56% de los policías presentaron sobrepeso según índice de masa corporal, el 32% de los policías presentaron obesidad y no se presentaron casos de bajo peso. El 62 % de los policías tiene un exceso en sus reservas energéticas según media y según percentiles un 6%. El área muscular del brazo, el 72% presentó un área muscular normal según media y según percentiles un 95% Concluye que hay una relación significativa entre la actividad física y el consumo de alimentos con el estado nutricional. Los policías evidencian un alto riesgo de padecer enfermedades cardiovasculares principalmente, debido a que la gran mayoría presenta una circunferencia de cintura elevada y un exceso de peso. / Tesis
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Evaluación del estado nutricional, patrones de consumo alimentario y de actividad física en escolares del Cercado de Lima

Aparco, Juan Pablo, Bautista Olórtegui, William, Astete Robilliard, Laura, Pillaca, Jenny 12 1900 (has links)
Objetivos. Evaluar el estado nutricional, los patrones alimentarios y de actividad física en escolares del Cercado de Lima. Materiales y métodos. Estudio descriptivo transversal. La muestra incluyó escolares del 1.° a 4.° grado de primaria de cuatro instituciones educativas públicas ubicadas en el Cercado de Lima. Las variables de estudio fueron el estado nutricional, nivel de hemoglobina, los patrones de consumo de alimentos y de actividad física. Se calcularon los porcentajes de las variables cualitativas y medidas de tendencia central para las cuantitativas, en el análisis bivariado se aplicó la prueba t y la prueba de Chi cuadrado para analizar las diferencias según sexo. Resultados. De 824 escolares incluidos en el estudio, se encontró un 24% con obesidad, mientras que el sobrepeso afectó al 22%, la proporción de talla baja fue de 5% y la de anemia fue 11,9%, en todos los casos no hubo diferencias significativas según sexo. Más del 40% de escolares consumían 2 o más veces a la semana galletas saladas, jugos envasados y/o gaseosas. Además, el 28% de escolares eran sedentarios, encontrándose diferencias significativas según sexo (p<0,05). Conclusiones. La obesidad es un problema vigente, con mayor frecuencia que el sobrepeso y que juntos afectan a casi el 50% de los escolares del estudio. Asimismo, se evidencia que existen patrones de sedentarismo y consumo frecuente de alimentos con alto contenido de azúcar, sal y/o grasas. / Objectives. To assess the nutritional status, physical activity, and eating habits of schoolchildren in Cercado de Lima (Lima district). Materials and methods. Cross-sectional descriptive study. The sample included schoolchildren from first to fourth grade in four public elementary schools located in Cercado de Lima. The study variables were nutritional status, hemoglobin dose, physical activity, and eating habits. The percentages of the qualitative variables and central tendency measures for quantitative ones were calculated. The t-test and chi-squared test were applied to analyze differences between both genders. Results. Of 824 schoolchildren included in the study, 24% were obese, 22% were overweight, 5% had short stature, and 11.9% had anemia; in all instances, there were no substantial gender differences. More than 40% of schoolchildren would eat crackers and drink packaged juice and/or soda two or more times a week. In addition, 28% of schoolchildren were inactive; there were significant differences in both genders (P<0.05). Conclusions. Obesity is an ongoing problem with higher rates than overweight and, together, the aforementioned problems affect almost 50% of schoolchildren surveyed. Similarly, the study revealed patterns associated with a sedentary lifestyle and frequent consumption of foods with high levels of sugar, salt, and/or fats.

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