• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 52
  • 1
  • Tagged with
  • 53
  • 53
  • 51
  • 46
  • 32
  • 27
  • 22
  • 21
  • 19
  • 19
  • 18
  • 16
  • 15
  • 14
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A construção da imagem de moçambicanidade em José Craveirinha, Mia Couto e Ungulani Ba Ka Khosa /

Matusse, Gilberto, January 1998 (has links)
Texte remanié de: Dissertação de mestrado--Universidade Nova de Lisboa, 1994. / Bibliogr. p. 193-202.
2

Moçambique (entre)laços poéticos : conversas e versos

Feil, Roselene Berbigeier January 2015 (has links)
Esta tese é um exercício dialógico entre a literatura moçambicana produzida por Mia Couto, especialmente em suas obras Vinte e Zinco (1999), Terra Sonâmbula (2007), Antes de Nascer o Mundo (2009), O Outro Pé da Sereia (2006) e O Último Voo do Flamingo (2005) com os elementos que lhes serviram de matriz. Trata-se de uma pesquisa iniciada na imanência dos textos literários que se encaminhou, de modo muito natural, à transcendência. Tal desdobramento permitiu a presença dos moçambicanos no meu estudo, de modo a ressaltar a interação entre a arte e a mundanidade banal do universo cotidiano de seu autor. / Esta tesis es un ejercicio dialógico entre la literatura mozambiqueña producida por Mia Couto, sobre todo en sus obras Veinte y Zinc (1999), Tierra Sonámbula (2007), Antes del Nacimiento del Mundo (2009), El Outro Pie de la Sirena (2006) e El Último Vuelo del Flamenco (2005) con los elementos que les han servido de matriz. Esta evolución ha permitido la presencia de los mozambiqueños en mi estudio, a fin de poner de relieve la interacción entre el arte y la mundanidad banal del universo cotidiano de su de autor.
3

Mia Couto e a simbologia de embarcações aquáticas: navegar, mais do que preciso, é sonhável

Minuzzi, Luara Pinto January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-04-03T02:01:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000455754-Texto+Completo-0.pdf: 893669 bytes, checksum: bd2adfaf3363bf9cdd14e534251c086f (MD5) Previous issue date: 2014 / Search, in the narratives of three novels by the Mozambican writer Mia Couto, any references to boats, barges, ships, vessels, canoes (finally, water transport in general) and realize how the different symbologies and meanings that carry these elements relate to and enrich such narratives are the main objectives of this research. Thus, the literary texts that form the corpus of this study are Terra Sonâmbula, O outro pé da sereia and A confissão da leoa – each volume representing a decade of the author's production, since the books were published in 1992 ( his first novel ), 2006 and 2012, respectively. The theory of this work was grounded mainly in the works of Gilbert Durand, Gaston Bachelard, Carl Gustav Jung and Mircea Eliade, in regards to issues relating to the imaginary. However, it is also important to check those specific aspects about Mozambique, its culture, society and beliefs, as well as about the writer whose work is reviewed here, in order to discover how these characteristics may alter the imagery related to water transports within the literary texts in question. For this reason, the studies of Laura Padilla, Ana Mafalda Leite, Pires Laranjeira, Inocência Mata, among others, were selected. / Buscar, nos meandros de três romances do escritor moçambicano Mia Couto, quaisquer referências a barcos, barcas, naus, navios, canoas (enfim, a transportes aquáticos em geral) e perceber como as diferentes simbologias e significados que esses elementos carregam relacionam-se com e enriquecem tais narrativas são os principais objetivos desta pesquisa. Assim, os textos literários a formarem o corpus do presente estudo são Terra sonâmbula, O outro pé da sereia e A confissão da leoa – cada volume representando uma década da produção do autor, uma vez que os livros foram publicados em 1992 (seu primeiro romance), 2006 e 2012, respectivamente. Já a teoria do trabalho embasa-se, principalmente, nas obras de Gilbert Durand, Gaston Bachelard, Carl Gustav Jung e Mircea Eliade, no que diz respeito às questões relacionadas ao imaginário e a seu funcionamento. Porém, também faz-se importante verificar aqueles aspectos específicos acerca de Moçambique, de sua cultura, sociedade e crenças, e também do escritor cuja obra é aqui analisada, a fim de descobrir como essas particularidades podem modificar o imaginário relacionado a transportes aquáticos dentro dos textos literários em questão. Para isso, foram selecionados os estudos dos teóricos Laura Padilha, Ana Mafalda Leite, Pires Laranjeira, Inocência Mata, entre outros.
4

Moçambique (entre)laços poéticos : conversas e versos

Feil, Roselene Berbigeier January 2015 (has links)
Esta tese é um exercício dialógico entre a literatura moçambicana produzida por Mia Couto, especialmente em suas obras Vinte e Zinco (1999), Terra Sonâmbula (2007), Antes de Nascer o Mundo (2009), O Outro Pé da Sereia (2006) e O Último Voo do Flamingo (2005) com os elementos que lhes serviram de matriz. Trata-se de uma pesquisa iniciada na imanência dos textos literários que se encaminhou, de modo muito natural, à transcendência. Tal desdobramento permitiu a presença dos moçambicanos no meu estudo, de modo a ressaltar a interação entre a arte e a mundanidade banal do universo cotidiano de seu autor. / Esta tesis es un ejercicio dialógico entre la literatura mozambiqueña producida por Mia Couto, sobre todo en sus obras Veinte y Zinc (1999), Tierra Sonámbula (2007), Antes del Nacimiento del Mundo (2009), El Outro Pie de la Sirena (2006) e El Último Vuelo del Flamenco (2005) con los elementos que les han servido de matriz. Esta evolución ha permitido la presencia de los mozambiqueños en mi estudio, a fin de poner de relieve la interacción entre el arte y la mundanidad banal del universo cotidiano de su de autor.
5

Moçambique (entre)laços poéticos : conversas e versos

Feil, Roselene Berbigeier January 2015 (has links)
Esta tese é um exercício dialógico entre a literatura moçambicana produzida por Mia Couto, especialmente em suas obras Vinte e Zinco (1999), Terra Sonâmbula (2007), Antes de Nascer o Mundo (2009), O Outro Pé da Sereia (2006) e O Último Voo do Flamingo (2005) com os elementos que lhes serviram de matriz. Trata-se de uma pesquisa iniciada na imanência dos textos literários que se encaminhou, de modo muito natural, à transcendência. Tal desdobramento permitiu a presença dos moçambicanos no meu estudo, de modo a ressaltar a interação entre a arte e a mundanidade banal do universo cotidiano de seu autor. / Esta tesis es un ejercicio dialógico entre la literatura mozambiqueña producida por Mia Couto, sobre todo en sus obras Veinte y Zinc (1999), Tierra Sonámbula (2007), Antes del Nacimiento del Mundo (2009), El Outro Pie de la Sirena (2006) e El Último Vuelo del Flamenco (2005) con los elementos que les han servido de matriz. Esta evolución ha permitido la presencia de los mozambiqueños en mi estudio, a fin de poner de relieve la interacción entre el arte y la mundanidad banal del universo cotidiano de su de autor.
6

Análise semiolingüística de O último voo do flamingo: construção paratópica de uma nação em estado de ficção

Severo, Renata Trindade 16 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T18:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 16 / Nenhuma / Segundo Maingueneau (2001, 2006), ao escritor nenhum lugar é reservado. Para criar o seu lugar, o escritor, movido por um não pertencimento inerente a sua condição—a sua paratopia—, enuncia sua obra procurando legitimar o local (situação comunicacional) a partir do qual ela é enunciada. Essa paratopia é a fonte criadora que se revela na obra literária—apreendida aqui como uma enunciação no âmbito de um discurso literário. Procuramos, nesse trabalho, mostrar como a paratopia se manifesta por meio dos três níveis do ato de linguagem à luz da teoria Semiolingüística, de Patrick Charaudeau. Especificamente, buscamos revelar como as operações de negação dão forma à construção paratópica no romance O último voo do flamingo, do escritor moçambicano Mia Couto. A manifestação da paratopia se dá de formas diferentes em cada um dos três níveis: ela é parte do projeto de fala, no nível situacional; ela se manifesta nos componentes dos modos de organização do discurso, no nível discursivo e, finalmente, ela se manifesta l
7

Entre o bronze da letra e o cristal da voz : interditos da voz na ficção de Mia Couto

Santos, Cristina Mielczarski January 2017 (has links)
Este trabalho propõe uma análise de seis livros de contos do autor moçambicano Mia Couto, publicados no período de 1987 a 2004. Fazem parte do corpus as seguintes obras contísticas: Vozes Anoitecidas (1987), Cada Homem é Uma Raça (1990), Estórias Abensonhadas (1994), Contos do Nascer da Terra (1997), Na Berma de Nenhuma Estrada e outros contos (2001) e O Fio das Missangas (2004), ampliando a proposta também para três romances: Vinte e Zinco (1999), A Confissão da Leoa (2012) e Mulheres de Cinzas (2015). A seguinte premissa norteou o trabalho: a escrita como tema na obra do autor pode ser considerada como a porta de entrada para a palavra interdita? Optou-se por ter, como objeto de estudo, a interdição da voz, ou seja, desenvolver um enfoque a partir das personagens que utilizam a escrita para comunicação. O foco foi dado a partir do gênero epistolar (bilhetes, cartas e diários), mas abrindo para outros silenciamentos, como o caso das exiladas da razão. As cartas são objeto de argumentação; exposição da intimidade e documento de foro íntimo. Verificaram-se similitudes e diferenças entre a carta real e a ficcional; elas podem assumir múltiplas características, a saber: conciliadora dos laços familiares; diálogo, monólogo ou solilóquio; preenchimento da solidão; confissão do inconfessável, espaço de contestação, revelação de sentimentos e emoções. Podem ser cartas falsas, de apresentação, de elemento de primeiro contato verbal. Escrevem tanto os alfabetizados como os analfabetos, esses com ajuda de terceiros. As missivas podem ter um destinatário imediato ou direto ou mediato ou indireto; elas conjecturam um diálogo que supõe um remetente, a subjetividade direta (o eu que fala) e um destinatário – a marca de uma alteridade. Nas obras do autor moçambicano, a palavra escrita presentifica-se e é representada por aquele que escreve – o que domina a escrita, a letra. Porém, dominando-a, ela pode também ser questionada, subvertida. Evidenciou-se, neste contexto, por intermédio das obras expostas o silenciamento da voz feminina pela repressão suscitada por meio da instituição patriarcal, social e política. Dialogou-se com críticos literários e estudiosos da literatura africana de língua portuguesa, dentre os quais destacamos: Ana Mafalda Leite, Inocência Mata, Maria Fernanda Afonso, José Pires Laranjeira, Laura Cavalcante Padilha, entre outros. Também houve interlocução com intelectuais africanos como Chinua Achebe, Anthony Kwame Appiah, Nkolo Foé e Achille Mbembe e Franz Fanon, da Martinica. Para dar conta da análise das missivas empregamos Andrée Crabbé Rocha; Michel Foucault; Philippe Lejeune, Phillip Rothwell e Leonor Arfuch. Abordou-se a palavra escrita, porque é por intermédio dela que as personagens subvertem o silenciamento de suas vozes. / This work proposes an analysis of six short story books by the Mozambican author Mia Couto, published between 1987 to 2004. The following works are part of the corpus: Vozes Anoitecidas (1987), Cada Homem é Uma Raça (1990), Estórias Abensonhadas (1994), Contos do Nascer da Terra (1997), Na Berma de Nenhuma Estrada e outros contos (2001) e O Fio das Missangas (2004), extending the proposal also to three novels, namely Vinte e Zinco (1999), A Confissão da Leoa (2012) and Mulheres de Cinzas (2015). The following premise guided the work: can written word as a theme in the author's work be considered as the door to the word interdict? I choose as object of study, the interdiction of the voice, that is, to develop a focus from the characters that use the writing for communication. The focus was given from the epistolary genre (notes, letters and diaries), but increased to other silencers, such as the case of reason exiles. The letters are subject to argument; intimacy exhibition and intimate forum document. There were similarities and differences between real and fictional letters; they can assume multiple characteristics: reconciling family ties; dialogue, monologue or soliloquy; filling the loneliness; confession of the unconfessable, space of contestation, revelation of feelings and emotions. They may be false letters, of presentation, of first element of verbal contact. Both the literate and the illiterate write, this with the help of others. The missives may have an immediate or direct receiver either mediate or indirect receiver, they conjecture a dialogue that supposes a sender, direct subjectivity (the speaking self) and a receivers – the mark of an otherness. In the work of the Mozambican author, the written word presents itself and is represented by the one who writes – which dominates the writing, the letters. But by dominating it, it can also be questioned, subverted. In this context, through the works on display, the silence of the female voice was repressed through the patriarchal, social and political institution. Dialogue with literary critics and Luso-African Literature scholars, among wich we name: Ana Mafalda Leite, Inocência Mata, Maria Fernanda Afonso, José Pires Laranjeira, Laura Cavalcante Padilha, among others. There were also interlocution with African intellectuals such as Chinua Achebe, Anthony Kwame Appiah, Nkolo Foé, Achille Mbembe and Franz Fanon from Martinica. For the analyses of missives, are employed theories by Andrée Crabbé Rocha; Michel Foucault; Philippe Lejeune, Phillip Rothwell and Leonor Arfuch. The written word was approached, because it is through it that the characters subvert the silencing of their voices.
8

Águas de travessia : a matriz poética na obra de Mia Couto

Garcia, Neiva Kampff January 2016 (has links)
Com a leitura da obra de Mia Couto – exceção feita à dramaturgia e aos roteiros cinematográficos – estabelecemos múltiplos olhares sobre o seu fazer literário, considerando perspectivas temáticas, intertextualidades, enfrentamentos de problemáticas atuais. Também observamos os recursos vinculados ao imaginário, aos diálogos entre a História e a Ficção, acompanhando a criativa constituição dos seres que povoam seus textos de prosa e poesia. Evidenciamos a presença da água como fio condutor de narrativas, como símbolo e/ou metáfora de múltiplos sentidos e, igualmente, como complemento de outras temáticas. Assim, mostramos como a água constitui uma das matrizes da escrita miacoutiana e o fazemos identificando os elementos que estabelecem uma interconexão dessa matriz na poesia, no conto e no romance do autor. Essa interconexão aproxima-se de dois movimentos reiterados nos textos de Mia Couto: o mosaico e a travessia. Com a água, adentramos aos símbolos, aos mitos e aos questionamentos dos espaços e errâncias, e identificamos as estratégias do autor na representação literária desse universo temático. A fim de executarmos nossa proposta, recorremos ao suporte teórico de autores como Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Mikhail Bakhtin, Gilles Deleuze, Mircea Eliade, Félix Guattari, Octavio Paz e outros, além de estudiosos da literatura africana. / With the reading of the work of Mia Couto – except the dramaturgy and the screenplays – we stablished multiple looks on his writings, considering thematic perspectives, intertextualities, confrontation of current problems. We also observed the resources connected to the imaginary, to dialogues between the History and the Fiction, following the creative constitution of the beings that inhabit his poetic and prose texts. We faced the presence of water as a thread of narratives, as a symbol and/or metaphor of multiple meanings, and also, and as the complement of other themes. This way, we show how the water constitutes one of the matrixes of Mia Couto’s writing and we do it identifying the elements that stablish an interconnection of this matrix in the poetry, in the short story and in the novels of the author. This interconnection approaches to two repeated movements in the texts of Mia Couto: the mosaic and the crossing. With the water, we entered in the symbols, in the myths and in the questionings of spaces and wanderings, and we identified the author’s strategies in the literary representation of this thematic universe. In order to implement our proposal, we used the theoretical support from the following authors: Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Mikhail Bakhtin, Gilles Deleuze, Mircea Eliade, Félix Guattari, Octavio Paz, and others, besides scholars from the African literature.
9

Um rio entre duas mundividências: leituras do espaço em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Couto

Daverni, Rodrigo Ferreira [UNESP] 15 April 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-04-15Bitstream added on 2014-06-13T19:14:18Z : No. of bitstreams: 1 daverni_rf_me_arafcl.pdf: 580462 bytes, checksum: 7546e70f7c197a613c8d8479a6f79f8f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O romance Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2002), do autor moçambicano Antonio Emílio Leite Couto, comumente conhecido como Mia Couto, evidencia, por meio de uma ficção, uma proposta de revitalização, pela via do literário, da sociedade moçambicana. Nessa perspectiva, sua poética repousa em uma relação dialética que se funda, sobretudo, entre a permanência (representada ou registrada pela existência do bairro rural denominado Luar-do-Chão) e a ausência (cidade, espaço da narrativa dedicado ao desenvolvimento, progresso e conforto, mas também o da perda da memória tribal, dos sentimentos, etc.), ambas demarcadas pela espacialidade. O presente trabalho tem por finalidade demonstrar como algumas temáticas comuns às literaturas africanas aparecem representadas na espacialidade do universo diegético miacoutiano. Isso acontece sobretudo no que toca ao espaço da convivência das diferenças culturais, colaborando dessa maneira com uma melhor compreensão teórica desse importante aspecto essencial de toda narrativa ficcional. Em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, o personagem Marianinho, protagonista e narrador da história, após anos estudando na cidade (moderna), retorna à sua ilha de origem, Luar-do-Chão (religiosa e mítica), por ocasião da morte de seu avô Dito Mariano, o patriarca da família. Ao sabor de um romance policial, muitas peripécias serão desveladas na trajetória de todos os personagens, configurando uma narrativa que prende a atenção do leitor de maneira marcante. A viagem empreendida por Mariano, quando deixa a cidade em que fora estudar as Letras para regressar à ilha de Luar-do-Chão, não diz respeito apenas a uma mudança de espaço geográfico, mas implica também numa mudança de sua condição humana e cultural e de sua visão... / The novel Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2002), written by the Mozambican author Antonio Emílio Leite Couto, commonly known as Mia Couto, evidences through a fiction a revitalization proposal, through literary way, of Mozambican society. In this perspective its poetic rests in a dialetic relation that founds itself specially between the permanence (represented or registered by the rural neighborhood called Luar-do-Chão existence) and the absence (city, narrative space dedicated to the development, progress and comfort, but also the space of the tribal space loss, of the feelings loss, etc.), both flagged by spatiality. This report aims to show how some themes common to African literatures appear represented in the spatiality of Mia Couto‘s diegetic universe. This happens specially with regard to the cultural differences companionship space, collaborating this way with the better theoretical comprehension of this important essential aspect of all fictional narrative. In Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, the character Marianinho, the story protagonist and narrator, after years studying at the city (modern), returns to his birthplace island, Luar-do-Chão (religious and mystic), on the occasion of his grandfather‘s death, Dito Mariano, the family‘s patriarch. Tasting like a police novel many incidents will be uncovered on the all character‘s trajectory, configuring a narrative that holds the reader‘s attention in a remarkable way. The trip endeavor by Mariano, when he lefts the city in which he went to study the Arts to regress to the island Luar-do-Chão, does not concern only to a geographic space changing, but also implicates a changing in his human and cultural condition and worldview. It is what the city (capitalist, urban and progressive) had transformed him into. To the voyager hero... (Complete abstract click electronic access below)
10

Entra traços, tranças e travessias : figurações do estrangeiro como hiato rizomático na narrativa de Milton Hatoum e Mia Couto

Queiroz, Amilton José Freire de January 2015 (has links)
Esta tese investiga o tema da figuração do estrangeiro nas narrativas: Relato de um certo oriente (1989), Terra Sonâmbula (1992), Dois irmãos (2000) e O outro pé da sereia (2006), respectivamente de Milton Hatoum e Mia Couto. Esses textos são lidos com os aportes teórico-metodológicos da Literatura Comparada e dos Estudos Pós-coloniais, içando pontes de diálogo entre as reflexões de Homi Bhabha, Edward Said, Édouard Glissant, Mary Louise Pratt, Walter Mignolo, Julia Kristeva, Tzvetan Todorov, Tania Carvalhal, Abdala Junior, Zilá Bernd, Maria Zilda Ferreira Cury, Jane Tutikian, Ana Mafalda Leite, Laura Padilha, Marli Fantini, dentre outros de fundamental relevância a esse construto. Com o auxílio dessa sintaxe crítica, no primeiro e segundo capítulos, mapeiam-se os fluxos comunitários e as paisagens literárias dos quatro romances; no terceiro, cartografam-se os lugares do narrar de RCO e TS, analisando como os narradores mediadores conectam geografias planetárias; e no quarto, topografam-se as cenas do des(re)territorializar de DI e OPS, examinando de que maneira os narradores figuram as errâncias, os limiares e os percursos transfronteiriços. Como lugares de passagens heterogêneas, essas quatro narrativas velejam nas águas do próprio e alheio, pintando a cartografia da paisagem brasileira/moçambicana em movimento contínuo de des(re)territorialização do dentro-fora da rede de contato intercultural. Entre o ir e vir propiciado pelo intercâmbio com outros saberes e práticas intercontinentais, os narradores desenham traços, tranças e travessias do dentrofora e fora-dentro do imaginário transatlântico, figurando o estrangeiro como hiato rizomático que interliga, disjuntivamente, a geografia do encontro de personagens que se reconhecem múltiplas, imersas na trama de culturas em errância. A travessia das personagens, longe de separá-las, estigmatizá-las e engessá-las, testemunha, pontualmente, como o dentro-fora do nacional híbrido e o fora-dentro estrangeiro cindido encontram-se no porto simbólico da estrangeiridade. A configuração desse lugar de estranhamento dentro de si mesmo consubstancia-se na dicção de vozes que deferem o jogo de estar entre os labirintos dos mapas da multiplicidade de olhares. Habitando posições intervalares, os narradores e personagens de RCO, TS, DI e OPS movem-se entre passagens, itinerários e paisagens culturais que instauram a poética do dentro-fora e fora-dentro das redes de solidariedade plurais. Isto é, o eu que narra e o eu narrado navegam, simultaneamente, pela canoa do imaginário da mobilidade cultural, aprendendo a habitar o movimento transversal e a zona friccional das alteridades. Do trânsito pelo espaço medial, tanto os narradores como as personagens desviam-se da densidade da lógica imóvel, encontrando na conjuntura da velocidade brechas para rasurarem qualquer tentativa de reconstrução do trajeto de início ou fim da alteridade. Ao contrário, eles exploram a estética do movimento para se des(re)territorializarem entre imaginários embalados pela dinâmica do dentro-fora e fora-dentro na trama instável de fluxos, subjetividades e histórias múltiplas. Nesse sentido, a figuração do estrangeiro é uma problematização possível à medida que traz, enquanto epicentro argumentativo, os atravessamentos movediços do dentro-fora e fora-dentro das relações interculturais. Em sua natureza performativa, o estrangeiro impulsiona o fluxo da heterogeneidade e mutabilidade das vozes, dos imaginários, dos contatos e das rasuras do eu que narra e do eu narrado. Assim, cartografar os limiares da canoa na letra de Milton Hatoum e Mia Couto é habitar o movimento da travessia de sujeitos que surfam nas ondas de entre-mundos da errância em devir. / This thesis investigates the issue of foreign figuring in the narrative: Relato de um certo oriente (1989), Terra Sonâmbula (1992), Dois irmãos (2000) and O outro da sereia (2006), respectively by Milton Hatoum and Mia Couto. These texts are read with the theoretical and methodological contributions of Comparative Literature and Postcolonial Studies, hoisting bridges of dialogue between the reflections of Homi Bhabha, Edward Said, Édouard Glissant, Mary Louise Pratt, Walter Mignolo, Julia Kristeva, Tzvetan Todorov, Tania Carvalhal, Abdala Junior Zillah Bernd, Maria Zilda Ferreira Cury, Jane Tutikian, Ana Mafalda Leite, Laura Padilla, Marli Fantini, among other fundamental relevance to this construct. With the help of this criticism syntax, in the first and second chapters, if the map-Community flows and literary landscapes of the four novels; in the third, if the cartografam-places in the recount of RCO and TS, analyzing how the mediators narrators connect planetary geographies; and the fourth, topografam up the scenes of des (re) territorialize of DI and OPS, examining how the narrators include the wanderings, the thresholds and cross-border routes. As places of heterogeneous passages, these four narratives sail in the waters of own and outside, painting the cartography of Brazil / Mozambique landscape in continuous movement de (re) territorialization of the inside-out of intercultural contact network. Between the coming and going fostered the exchange with other knowledge and intercontinental practices, the narrators draw lines, braids and crossings inside-out and outside-in the transatlantic imaginary, figuring abroad as rhizome gap linking, disjunctively, the geography of the meeting characters that recognize multiple, immersed in the plot of cultures wandering. The crossing of the characters, far from separating them, stigmatizing them and paralyzes them, witness, on time, as the inside-out of hybrid national and out within split abroad are symbolic in the strangeness port. Setting this place of estrangement within himself embodied in the diction of voices defer the dynamic game to be among the labyrinths of maps of multiplicity of perspectives. Dwelling interval positions, narrators and characters of RCO, TS, DI and OPS move between passes, itineraries and cultural landscapes that establish the poetics of inside-out and outside-in of plural networks of solidarity. That is, the self who tells and I narrated sail simultaneously for the imaginary Canoe cultural mobility, learning to inhabit the transverse movement and the frictional area of otherness. Transit through medial space, both narrators and characters deviate from the property logic density, finding the speed situation loopholes to rasurarem any attempt to rebuild the path beginning or end of otherness. Instead, they explore the dynamics of movement to des (re) territorializarem between imaginary packed by the dynamics of inside-out and outside-in on the plot unstable flows, subjectivities and multiple stories. In this sense, foreign figuration is a questioning possible as it brings, while argumentative epicenter, the Loose crossings from inside-out and outside-in intercultural relations. In its performative nature and intricate intercultural relations, foreign boosts the flow of heterogeneity and mutability of voices, the imaginary, of contacts and erasures of self that narrates and I narrated. Thus, mapping the canoe thresholds in the letter of Milton Hatoum and Mia Couto is inhabiting the movement of the crossing of individuals surfing the waves of wandering between worlds of becoming.

Page generated in 0.0603 seconds