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Estratégias de ampliação do repertório verbal em crianças pré-escolares por meio de leitura compartilhada de histórias / Strategies of verbal repertoire extension in preschool children through shared book readingMiranda, Ana Carolina Arruda 10 October 2018 (has links)
As contingências verbais promovidas pelo ambiente da educação infantil são importantes para que crianças pré-escolares desenvolvam seus repertórios verbais. Estudos indicam que a leitura compartilhada de histórias (LCH) tem efeitos significativos no desenvolvimento desses repertórios, principalmente quando associada a estratégias de ensino explícito de vocabulário. Porém, muitos educadores não têm conhecimento sobre essas estratégias e sobre como ocorre a aprendizagem a partir da LCH. Este trabalho, composto por três estudos, teve dois objetivos gerais: identificar as principais estratégias de LCH empregadas para o ensino explícito de palavras a crianças pré-escolares, estudadas pela literatura; e elaborar e implementar duas intervenções: uma delas voltada diretamente para crianças pré-escolares, e outra para professoras da Educação Infantil, ambas focadas no ensino de palavras por meio da leitura compartilhada de histórias. O Estudo 1 consistiu em uma revisão integrativa das estratégias de LCH testadas como prática de ensino publicadas em diferentes bases de dados entre 2006 e 2016. Foram analisados 13 artigos e foi possível identificar que todas as estratégias analisadas foram correlacionadas positivamente com ganhos por parte das crianças em diversas habilidades linguísticas. O Estudo 2 teve como objetivo testar os efeitos cumulativos do uso de estratégias de ensino de palavras a partir de sessões de LCH na aprendizagem de palavras por crianças pré-escolares. Foram realizadas três sessões de leitura compartilhada de uma mesma história e uma sessão composta por uma atividade complementar sobre as palavras da história lida, em uma classe de 13 crianças de 4 a 5 anos. Em cada sessão foi implementada uma estratégia de ensino de substantivos e verbos: Destacar a palavra-alvo, Explicar o significado da palavra-alvo, Iniciar conversas sobre a palavra-alvo e Atividades Complementares. Foi possível identificar ganhos significativos (p<0,05) das crianças em tarefas de emparelhamento ao modelo para substantivos e ganhos muito significativos (p<0,01) nas tarefas de nomeação tanto para substantivos quanto para verbos, na comparação entre medidas de pré e pós-teste. O Estudo 3 testou os efeitos de um programa de desenvolvimento profissional sobre estratégias de ensino de palavras a partir de LCH no uso dessas estratégias por parte de três professoras (medida primária) e na aprendizagem de palavras por parte das crianças, alunas dessas professoras (medida secundária). O programa de desenvolvimento profissional foi composto por um workshop sobre estratégias de ensino de palavras a partir de LCH e sessões de consultoria colaborativa, testados em um delineamento de linha de base múltipla. Foi possível identificar um aumento no uso de estratégias por parte das professoras após o workshop, além de manutenção e aumento desse uso durante os períodos Atividade de Contação de História e Atividades Complementares, respectivamente, após a implementação das sessões de consultoria colaborativa. Verificou-se, também, ganhos muito significativos (p>0,01) por parte das crianças nas tarefas de emparelhamento e definição de palavras. Além disso, as sessões de consultoria colaborativa permitiram a identificação de problemas vivenciados pelas professoras que influenciam, tanto em atividades cotidianas em sala de aula, quanto nas atividades propostas por esse estudo. O conjunto dos estudos confirmou a eficácia da LCH para ensino de repertórios verbais a crianças e apontou a necessidade de desenvolvimento de mais intervenções voltadas para professores nessa área / Verbal contingencies, promoted by early childhood education, and are important for preschool children to develop their verbal repertoires. Studies indicate that shared book reading (SBR) has a significant effect in developing there repertoires, especially when associated with explicit vocabulary teaching strategies. However, many educators have no knowledge about those strategies or about how SBR can promote learning processes. This research, composed by three studies, has two general purposes: to identify the main vocabulary-teaching strategies used during SBR with preschool children studied by the literature; and develop and implement two interventions: one applied to preschool children, and the other applied to early childhood educators, focused on vocabulary-teaching through SBR. Study 1 consisted in an integrative review of strategies used in SBR activities, tested as a teaching practice, published in different databases between 2006 and 2016. We analyzed 13 articles and identified that all strategies analyzed were positively correlated with gains in several language skills. The Study 2 aimed to test the cumulative effects in the use of word teaching strategies through SBR in word learning by preschool children. Three sessions of SBR of the same story, and one session of one complementary activity about words found in the story were implemented in a class of 13 children, from 4 to 5 years old. In each session, one teaching strategy was implemented to teach nouns and verbs: \"Highlight the target word\", \"Explain the target word\", \"Start conversations about the target word\" and \"Complementary Activities\". Significant gains (p <0.05) in matching to sample tasks for substantive and more significant gains (p <0.01) in naming tasks, between pre-test and post-test measures were identified . Study 3 tested the effects of a professional development program of word teaching strategies through SBR in measures of strategies use by three educators (primary measure) and in word learning by children in their class (secondary measure). The Professional development program was composed by a workshop about word teaching strategies trough SBR and collaborative consulting sessions, tested in a multiple baseline design. We identified a raise in strategies use by all the teachers after the workshop, and also a maintenance and a increase of this use in Telling Story Activity and Complementary Activities periods, respectively, after the implementation of collaborative consulting sessions. Significant gains (p>0,01) in childrens matching to sample and definition tasks performances were also observed. Moreover, collaborative consulting sessions allowed the identification of problems experienced by those educators that had influence, not only in everyday activities, but also activities proposed by this study. This set of studies confirm the efficacy of SBR in teaching verbal repertoires to children and pointed out the necessity of developing more interventions for educators in this area
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Impacto das doenças e desordens bucais na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças pré-escolares e de seus pais / Impact of oral diseases and disorders on oral health-related quality of life of preschool children and their parentsAlvarez, Jenny Haydee Abanto 19 November 2009 (has links)
A presença de doenças e desordens bucais pode produzir um impacto na qualidade de vida de crianças pré-escolares e de seus pais, influenciando na saúde oral e bem-estar geral destas pessoas. Além disso, os fatores socioeconômicos podem confundir esta associação e, no entanto, isso ainda não tem sido testado nesta idade. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da Cárie Precoce na Infância (CPI), Traumatismos Dentários (TD) e Tipos de Maloclusão Anterior (TMA) na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) de crianças entre 2 e 5 anos de idade e de seus pais, ajustados por fatores socioeconômicos, bem como, avaliar a presença destas condições clínicas bucais em associação a estes mesmos fatores. Pais de 260 crianças responderam ao Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) (06 domínios) sobre suas percepções em relação à QVRSB de seus filhos e suas condições socioeconômicas. Dois examinadores calibrados (Kappa=0,8 para CPI; 0,9 para TD e 1,0 para TMA) avaliaram a gravidade da CPI através do índice ceo-d (WHO, 1997) e as crianças foram categorizadas em: 0=livres de cárie; 1-5 =baixa gravidade; 6=alta gravidade. Os TD foram avaliados de acordo com a Classificação de Andreasen e Andreasen (1994) e as maloclusões de acordo com a presença de dois TMA, mordida aberta anterior e sobresaliência maior que 4 mm. A QVRSB foi mensurada através dos escores por domínios e total do ECOHIS. A regressão de Poisson foi realizada para associação dos fatores com QVRSB. Crianças mais velhas tiveram risco significativamente maior de desenvolver CPI, enquanto que ser menina, possuir renda familiar mensal mais alta e ter mães mais velhas, e que trabalham fora do lar, foram fatores de proteção para CPI (p<0,05). Nenhuma das condições socioeconômicas foi estatisticamente associada aos TD e TMA (p>0,05). Nos 6 domínios e no escore total do ECOHIS, a gravidade da CPI apresentou impacto negativo na QVRSB (p<0,001). Os TD não mostraram impacto negativo na QVRSB no escore total do ECOHIS, mas foi encontrada associação significante no domínio de auto-imagem e interação social no que diz respeito às lesões nos tecidos periodontais e alterações de cor. Os TMA não mostraram impacto negativo na QVRSB (p>0,05). Quanto maior a idade da criança, maior a aglomeração na casa, menor renda familiar e se a mãe trabalha fora do lar, maior o impacto negativo na QVRSB (p<0,05). O modelo multivariado ajustado mostrou que a alta gravidade da CPI (RR=3,81; IC95%= 2,66 - 5,46; p<0,001) está associada ao maior impacto negativo na QVRSB, sendo a alta renda familiar um fator de proteção (RR=0,93; IC95% 0,87 - 0,99; p<0,001). A gravidade da CPI apresenta um impacto negativo na QVRSB de crianças pré-escolares e de seus pais, enquanto que os TD e TMA não apresentam. As famílias de alta renda familiar relataram uma melhor QVRSB independentemente da presença de doenças e desordens bucais. / The presence of oral diseases and disorders can produce an impact on quality of life of preschool children and their parents, affecting their oral health and well-being. However, socioeconomic factors could confound this association, but it has not been yet tested at this age. The aim of this study was to assess the impact of Early Childhood Caries (ECC), Traumatic Dental Injuries (TDI) and Anterior Malocclusions Traits (AMT) on the oral health-related quality of life (OHRQoL) of children between 2 and 5 years of age and their parents adjusted by socioeconomic factors, and also to assess the presence of these oral clinical conditions in association to socioeconomic factors. Parents of 260 children answered the Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) (6 domains) on their perception of the childrens OHRQoL and socioeconomic conditions. Two calibrated dentists (Kappa=0.8 for ECC; 0.9 for TDI and 1.0 for AMT) examined the severity of ECC according to dmf-t index (WHO, 1997) and children were categorize in: 0= caries free; 1-5= low severity; 6= high severity. TDI were examined according to Andreasen e Andreasen (1994) classification and malocclusions according to the presence of two AMT, anterior open bite and overjet greater than 4mm. OHRQoL was measured through ECOHIS domain and total scores and Poisson regression was used to associate the different factors to the outcome. Older children had significantly greater risk of developing caries, and girls were at less risk. A greater family income, older mothers, and if the mothers work away from home were also significantly protective factors for dental caries (p<0.05). None of the socioeconomic conditions were statistically associated to TDI or AMT (p>0.05). In each domain and overall ECOHIS scores, the severity of ECC showed a negative impact on OHRQoL (p<0.001). TDI did not show a negative impact on OHRQoL in the overall ECOHIS score, but significant association was found in the self-image/social interaction domain for injuries to the periodontal tissues and discoloration. AMT did not show a negative impact on OHRQoL nor in each domain (p>0.05). The increase in the childs age, higher household crowding, lower family income and mother working out of home were significantly associated with OHRQoL (p<0.05). The multivariate adjusted model showed that the high severity of ECC (RR=3.81; 95% CI= 2.66, 5.46; p<0.001) was associated to greater negative impact on OHRQoL, while high family income was a protective factor for OHRQoL (RR=0.93; 95% CI= 0.87, 0.99; p<0.001). The severity of ECC presents a negative impact on the OHRQoL of preschool children and their parents, whereas TDI and AMT do not. Families with higher income report better OHRQoL at this age, independent of presence of oral diseases and disorders.
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Fatores de Aprendizagem Social, Comportamento Agressivo e Comportamento Lúdico de Meninos Pré-EscolaresVieira, Timoteo Madaleno 28 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-28 / Aggressiveness is typical characteristic of animal behavior. For humans,
aggressiveness is influenced both by biological and by sociocultural factors, and can
result in serious problems for both aggressors and victims of aggression. Knowledge
about the evolutionary and ontogenetic factors that influence human aggressiveness is
therefore extremely relevant not only to the theoretical considerations, but also to
possible measures to prevent it. In this dissertation, we present an empirical
investigation about the relationship among social variables (punishment, aggressive
models presented on television and by parents, toy gun playing) and the aggressive and
ludic behavior of pre-school children. Our subjects were 15 boys between four and six
years of age that were enrolled in a childcare unit in the city of Goiânia, Brazil.
Demographic data and information on the frequency with which subjects were exposed
to aggressive models at home were obtained through structured interviews. Behavioral
data were collected during 12 periods with 60 minutes of naturalistic observation. In
each period, subjects remained in a 60m2 room with no toys, and with minimum
interference by adults (free activity). The percentage of time spent by each subject in
ludic activities (rough and tumble and mild play) was calculated from the percentage of
instantaneous scans at 3 minutes intervals (20 records each session). Data on aggressive
behavior (real and simulated) were gathered thru behavioral samplings (all occurrences).
A multivariate analysis of variance (MANOVA- GLM procedure in SPSS v. 13.0)
indicated a significant relationship between play behavior and the presence of
aggressive models at home, particularly the presence of toy guns (F=9,93; gl=1;
p=0,01) and aggressive interaction by parents (F=8,56 ; gl=1; p=0,02): boys that
reported these models at home participated more in rough and tumble play than other
subjects. Children exposed to abusive physical punishment (U=6,0; p=0,03), and adult
fighting at home (U=7,5; p=0,02) and to violent TV programs (U=8,0; p=0,02) were
emitted more real aggression. Boys that reported toy guns at home were not registered in
aggressive behavior more often than those who did not, but displayed a higher
proportion of pretend aggression (U= 8,0; p=0,02). The more aggressive models at
home, the higher the incidence of aggressive behavior during observation periods
(Rho=0,603; p=0,02). No two-way interactions between factors (aggressive models)
were found in the multivariate analysis. Despite these significant results, the proportions
of rough and tumble play and of real aggression gradually decreased through the 12
periods of observation. The great majority of our 15 subjects engaged less in rough and
tumble play and displayed less real aggression during the last 6 periods of observation
than during the first ones (within subjects: t=4,26; gl=14; p=0,001). Overall, our results
indicate a cumulative effect of aggressive models in ludic and aggressive behavior,
although this effect may change with the increasing familiarity of subjects with the lack
of interference by adults. / A agressividade é uma característica comportamental típica dos animais. No caso do ser
humano, este tipo de comportamento é influenciado tanto por fatores biológicos como
sócio-culturais, e pode acarretar em sérios problemas tanto para sujeitos agressores
como para vítimas de agressão. Conhecer os fatores evolutivos e ontogenéticos que
influenciam a agressividade humana é portanto extremamente relevante não só para a
compreensão teórica deste comportamento, como também para possíveis medidas de
prevenção. Neste trabalho, apresentamos uma investigação empírica sobre a relação
entre variáveis sociais (punição física, modelos de agressividade apresentados pela
televisão e pelos pais, utilização de armas de brinquedo) e o comportamento agressivo e
lúdico de crianças pré-escolares. Os sujeitos consistiram de 15 meninos entre quatro e
seis anos de idade que freqüentavam regularmente uma creche na cidade de Goiânia.
Dados demográficos e sobre a freqüência de modelos de agressividade em casa foram
obtidos através de entrevistas estruturadas com os sujeitos. Dados comportamentais
foram obtidos durante 12 sessões de 60 minutos de observação naturalística. Em cada
sessão, os sujeitos permaneciam em uma sala de aproximadamente 60m2, sem
brinquedos, e com a mínima interferência de adultos (atividade livre). A porcentagem de
tempo gasta por cada sujeito em atividades lúdicas (brincadeira turbulenta e não
turbulenta) foi calculada a partir de 20 registros de varredura instantânea ( scan ) a cada
sessão. Dados sobre comportamento agressivo (agressão real e agressão simulada)
foram obtidos através de registros de todas as ocorrências. Uma análise multivariada de
variância (MANOVA- procedimento GLM do SPSS v. 13.0) indicou uma relação
significativa entre o comportamento lúdico e a presença de modelos agressivos em casa,
em especial a presença de armas de brinquedo (F=9,93; gl=1; p=0,01) e de brigas em
casa (F=8,56 ; gl=1; p=0,02): crianças que relataram estes modelos em casa brincaram
mais de forma turbulenta do que os que não relataram estes modelos. Crianças expostas
à punição física (U=6,0; p=0,03), a brigas em casa (U=7,5; p=0,02) e a programas
televisivos violentos (U=8,0; p=0,02) apresentaram maior número de registros de
agressão real. As que relataram armas de brinquedo em casa não obtiveram registros
mais freqüentes de agressividade, embora tenham apresentado uma proporção de
agressões simuladas maior do que as que não relataram tais brinquedos (U= 8,0;
p=0,02). Quanto mais modelos, maior a incidência destes comportamentos ao longo das
sessões de observação (Rho=0,603; p=0,02). Nenhuma interação significativa entre
fatores (modelos de agressividade) foi encontrada na análise multivariada. Apesar destes
resultados significativos, a proporção de brincadeiras turbulentas e de agressões reais
caiu substancialmente ao longo das 12 sessões. A grande maioria dos 15 sujeitos brincou
menos de forma turbulenta e agrediu menos seus colegas nas últimas seis sessões, e
mais nas primeiras seis sessões (teste t pareado: t=4,26; gl=14; p=0,001). Em conjunto,
nossos resultados indicam um efeito cumulativo dos modelos de agressividade no
comportamento lúdico e agressivo, embora este efeito possa sofrer modificações com a
crescente familiaridade com a atividade livre.
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Estratégias de ampliação do repertório verbal em crianças pré-escolares por meio de leitura compartilhada de histórias / Strategies of verbal repertoire extension in preschool children through shared book readingAna Carolina Arruda Miranda 10 October 2018 (has links)
As contingências verbais promovidas pelo ambiente da educação infantil são importantes para que crianças pré-escolares desenvolvam seus repertórios verbais. Estudos indicam que a leitura compartilhada de histórias (LCH) tem efeitos significativos no desenvolvimento desses repertórios, principalmente quando associada a estratégias de ensino explícito de vocabulário. Porém, muitos educadores não têm conhecimento sobre essas estratégias e sobre como ocorre a aprendizagem a partir da LCH. Este trabalho, composto por três estudos, teve dois objetivos gerais: identificar as principais estratégias de LCH empregadas para o ensino explícito de palavras a crianças pré-escolares, estudadas pela literatura; e elaborar e implementar duas intervenções: uma delas voltada diretamente para crianças pré-escolares, e outra para professoras da Educação Infantil, ambas focadas no ensino de palavras por meio da leitura compartilhada de histórias. O Estudo 1 consistiu em uma revisão integrativa das estratégias de LCH testadas como prática de ensino publicadas em diferentes bases de dados entre 2006 e 2016. Foram analisados 13 artigos e foi possível identificar que todas as estratégias analisadas foram correlacionadas positivamente com ganhos por parte das crianças em diversas habilidades linguísticas. O Estudo 2 teve como objetivo testar os efeitos cumulativos do uso de estratégias de ensino de palavras a partir de sessões de LCH na aprendizagem de palavras por crianças pré-escolares. Foram realizadas três sessões de leitura compartilhada de uma mesma história e uma sessão composta por uma atividade complementar sobre as palavras da história lida, em uma classe de 13 crianças de 4 a 5 anos. Em cada sessão foi implementada uma estratégia de ensino de substantivos e verbos: Destacar a palavra-alvo, Explicar o significado da palavra-alvo, Iniciar conversas sobre a palavra-alvo e Atividades Complementares. Foi possível identificar ganhos significativos (p<0,05) das crianças em tarefas de emparelhamento ao modelo para substantivos e ganhos muito significativos (p<0,01) nas tarefas de nomeação tanto para substantivos quanto para verbos, na comparação entre medidas de pré e pós-teste. O Estudo 3 testou os efeitos de um programa de desenvolvimento profissional sobre estratégias de ensino de palavras a partir de LCH no uso dessas estratégias por parte de três professoras (medida primária) e na aprendizagem de palavras por parte das crianças, alunas dessas professoras (medida secundária). O programa de desenvolvimento profissional foi composto por um workshop sobre estratégias de ensino de palavras a partir de LCH e sessões de consultoria colaborativa, testados em um delineamento de linha de base múltipla. Foi possível identificar um aumento no uso de estratégias por parte das professoras após o workshop, além de manutenção e aumento desse uso durante os períodos Atividade de Contação de História e Atividades Complementares, respectivamente, após a implementação das sessões de consultoria colaborativa. Verificou-se, também, ganhos muito significativos (p>0,01) por parte das crianças nas tarefas de emparelhamento e definição de palavras. Além disso, as sessões de consultoria colaborativa permitiram a identificação de problemas vivenciados pelas professoras que influenciam, tanto em atividades cotidianas em sala de aula, quanto nas atividades propostas por esse estudo. O conjunto dos estudos confirmou a eficácia da LCH para ensino de repertórios verbais a crianças e apontou a necessidade de desenvolvimento de mais intervenções voltadas para professores nessa área / Verbal contingencies, promoted by early childhood education, and are important for preschool children to develop their verbal repertoires. Studies indicate that shared book reading (SBR) has a significant effect in developing there repertoires, especially when associated with explicit vocabulary teaching strategies. However, many educators have no knowledge about those strategies or about how SBR can promote learning processes. This research, composed by three studies, has two general purposes: to identify the main vocabulary-teaching strategies used during SBR with preschool children studied by the literature; and develop and implement two interventions: one applied to preschool children, and the other applied to early childhood educators, focused on vocabulary-teaching through SBR. Study 1 consisted in an integrative review of strategies used in SBR activities, tested as a teaching practice, published in different databases between 2006 and 2016. We analyzed 13 articles and identified that all strategies analyzed were positively correlated with gains in several language skills. The Study 2 aimed to test the cumulative effects in the use of word teaching strategies through SBR in word learning by preschool children. Three sessions of SBR of the same story, and one session of one complementary activity about words found in the story were implemented in a class of 13 children, from 4 to 5 years old. In each session, one teaching strategy was implemented to teach nouns and verbs: \"Highlight the target word\", \"Explain the target word\", \"Start conversations about the target word\" and \"Complementary Activities\". Significant gains (p <0.05) in matching to sample tasks for substantive and more significant gains (p <0.01) in naming tasks, between pre-test and post-test measures were identified . Study 3 tested the effects of a professional development program of word teaching strategies through SBR in measures of strategies use by three educators (primary measure) and in word learning by children in their class (secondary measure). The Professional development program was composed by a workshop about word teaching strategies trough SBR and collaborative consulting sessions, tested in a multiple baseline design. We identified a raise in strategies use by all the teachers after the workshop, and also a maintenance and a increase of this use in Telling Story Activity and Complementary Activities periods, respectively, after the implementation of collaborative consulting sessions. Significant gains (p>0,01) in childrens matching to sample and definition tasks performances were also observed. Moreover, collaborative consulting sessions allowed the identification of problems experienced by those educators that had influence, not only in everyday activities, but also activities proposed by this study. This set of studies confirm the efficacy of SBR in teaching verbal repertoires to children and pointed out the necessity of developing more interventions for educators in this area
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Identificação étnico-racial na voz de crianças em espaços de educação infantilTrinidad, Cristina Teodoro 03 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-03 / Fundação Ford / This study aimed to determine: a) if - and how - children in preschool understand racial- ethnic identification; b) the criteria they employ to do so; and c) the means by which this identification is formulated. The research was conducted in an elementary school, situated in the west part of the city of São Paulo, SP, Brazil, involving 33 children between 4 and 5 years old. The theoretical framework includes approaches to the ethnic-racial identification, specifically those that consider race as a social construction. Furthermore, some categories of the socio-historical theory in Psychology, in particular, the appropriation of 'senses and meanings' were employed. Finally, it was adopted the notion of child proposed by Sociology of Childhood, which sees children as a legitimate social actor, one who produces symbols, representations and beliefs that contribute to their own cultures. The literature review was mainly from North-America, since in Brazil, there are few studies dealing with ethnic and/or racial identification made by children or adolescents. Methodologically, an ethnographic approach was employed in this study, using the following procedures for data collection: participant observations, informal conversations, children s storytelling and document analysis. The results show that young children know and employ racial-ethnic categories while playing or interacting with their peers, but do not select their friends based on their skin color. Nevertheless, they do verbalize a desire to have characteristics not associated with blacks, hair and skin tone being those most frequently mentioned. Apparently, all this indicates that meanings socially constructed, for both whites and blacks, have been appropriate by those children, being especially difficult to handle for those of interracial relationships. In fact, as the similarity to black people increases, the desire of being white intensifies. Finally, it is important to mention that the male and female roles have also been duly appropriated and are reproduced by girls and boy in their everyday life. This situation reveals the urgency of breaking the tendency to reproduce and perpetuate gender discriminations present in society. Lastly, the e results show that adults working at the elementary school as well as the children's own parents do not consider that to answer questions regarding color or race can be of any use, demonstrating a lack of knowledge about the importance of educating children to recognize ethnic and racial diversity as something to be respected and positively valued / Este trabalho teve como objetivo verificar: 1) se e como as crianças em
idade pré-escolar compreendem a identificação étnico-racial; 2) os critérios que
empregam para tal; e 3) a forma por meio da qual essa identificação é
explicitada. A pesquisa foi realizada em uma escola de educação infantil
situada na zona oeste da cidade de São Paulo (SP-Brasil) e contou com o
envolvimento de 33 crianças entre quatro e cinco anos de idade. O referencial
teórico foi constituído com base em três abordagens: 1) as teorias acerca da
identificação étnico-racial, em especial aquelas que consideram a raça uma
construção social; a proposta sócio-histórica da Psicologia, com particular
atenção às categorias sentido e significado ; e 3) a concepção proposta pela
Sociologia da Infância, segundo a qual a criança é um ator social legítimo e de
direito, que produz símbolos, representações e crenças que contribuem para
suas próprias culturas. A revisão da literatura centrou-se, sobretudo, em
autores norte-americanos, tendo em vista que, no Brasil, poucos são os
estudos que tratam da identificação étnico-racial de crianças e adolescentes.
Em termos metodológicos, optou-se pela abordagem etnográfica, e a coleta de
dados pautou-se pelos seguintes procedimentos: observações participantes,
conversas informais, contação de histórias pelas crianças e análise
documental. Os resultados mostraram que crianças de pouca idade conhecem
e empregam as categorias étnico-raciais; em suas brincadeiras e interações,
não selecionam seus pares tendo como base a cor da pele; verbalizam, no
entanto, o desejo de ter características associadas ao grupo de pessoas
brancas, sendo o cabelo e a tonalidade da pele as mais mencionadas. Tudo
isso aponta para o fato de que os sentidos e os significados dados a brancos e
negros já foram apropriados pelas crianças. Em relação aos filhos de
relacionamentos inter-raciais, notou-se que, quanto mais as crianças
apresentam traços físicos que se aproximam dos atribuídos às pessoas negras,
maior é o desejo de serem brancas. Os papéis sociais masculinos e femininos
também foram devidamente apropriados e reproduzidos no cotidiano infantil,
apontando ser necessário romper com a tendência de reproduzir e perpetuar a
discriminação de gênero presente na sociedade. Averiguou-se, também, que a
instituição de educação infantil e as famílias das crianças não consideram o
preenchimento do quesito cor/raça (seja no Censo da População ou no Censo
Escolar) necessário ou relevante, explicitando que desconhecem a importância
de educar as crianças pequenas para reconhecerem a diversidade étnico-racial
como algo a ser respeitado e positivamente valorizado
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Impacto das doenças e desordens bucais na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças pré-escolares e de seus pais / Impact of oral diseases and disorders on oral health-related quality of life of preschool children and their parentsJenny Haydee Abanto Alvarez 19 November 2009 (has links)
A presença de doenças e desordens bucais pode produzir um impacto na qualidade de vida de crianças pré-escolares e de seus pais, influenciando na saúde oral e bem-estar geral destas pessoas. Além disso, os fatores socioeconômicos podem confundir esta associação e, no entanto, isso ainda não tem sido testado nesta idade. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da Cárie Precoce na Infância (CPI), Traumatismos Dentários (TD) e Tipos de Maloclusão Anterior (TMA) na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) de crianças entre 2 e 5 anos de idade e de seus pais, ajustados por fatores socioeconômicos, bem como, avaliar a presença destas condições clínicas bucais em associação a estes mesmos fatores. Pais de 260 crianças responderam ao Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) (06 domínios) sobre suas percepções em relação à QVRSB de seus filhos e suas condições socioeconômicas. Dois examinadores calibrados (Kappa=0,8 para CPI; 0,9 para TD e 1,0 para TMA) avaliaram a gravidade da CPI através do índice ceo-d (WHO, 1997) e as crianças foram categorizadas em: 0=livres de cárie; 1-5 =baixa gravidade; 6=alta gravidade. Os TD foram avaliados de acordo com a Classificação de Andreasen e Andreasen (1994) e as maloclusões de acordo com a presença de dois TMA, mordida aberta anterior e sobresaliência maior que 4 mm. A QVRSB foi mensurada através dos escores por domínios e total do ECOHIS. A regressão de Poisson foi realizada para associação dos fatores com QVRSB. Crianças mais velhas tiveram risco significativamente maior de desenvolver CPI, enquanto que ser menina, possuir renda familiar mensal mais alta e ter mães mais velhas, e que trabalham fora do lar, foram fatores de proteção para CPI (p<0,05). Nenhuma das condições socioeconômicas foi estatisticamente associada aos TD e TMA (p>0,05). Nos 6 domínios e no escore total do ECOHIS, a gravidade da CPI apresentou impacto negativo na QVRSB (p<0,001). Os TD não mostraram impacto negativo na QVRSB no escore total do ECOHIS, mas foi encontrada associação significante no domínio de auto-imagem e interação social no que diz respeito às lesões nos tecidos periodontais e alterações de cor. Os TMA não mostraram impacto negativo na QVRSB (p>0,05). Quanto maior a idade da criança, maior a aglomeração na casa, menor renda familiar e se a mãe trabalha fora do lar, maior o impacto negativo na QVRSB (p<0,05). O modelo multivariado ajustado mostrou que a alta gravidade da CPI (RR=3,81; IC95%= 2,66 - 5,46; p<0,001) está associada ao maior impacto negativo na QVRSB, sendo a alta renda familiar um fator de proteção (RR=0,93; IC95% 0,87 - 0,99; p<0,001). A gravidade da CPI apresenta um impacto negativo na QVRSB de crianças pré-escolares e de seus pais, enquanto que os TD e TMA não apresentam. As famílias de alta renda familiar relataram uma melhor QVRSB independentemente da presença de doenças e desordens bucais. / The presence of oral diseases and disorders can produce an impact on quality of life of preschool children and their parents, affecting their oral health and well-being. However, socioeconomic factors could confound this association, but it has not been yet tested at this age. The aim of this study was to assess the impact of Early Childhood Caries (ECC), Traumatic Dental Injuries (TDI) and Anterior Malocclusions Traits (AMT) on the oral health-related quality of life (OHRQoL) of children between 2 and 5 years of age and their parents adjusted by socioeconomic factors, and also to assess the presence of these oral clinical conditions in association to socioeconomic factors. Parents of 260 children answered the Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) (6 domains) on their perception of the childrens OHRQoL and socioeconomic conditions. Two calibrated dentists (Kappa=0.8 for ECC; 0.9 for TDI and 1.0 for AMT) examined the severity of ECC according to dmf-t index (WHO, 1997) and children were categorize in: 0= caries free; 1-5= low severity; 6= high severity. TDI were examined according to Andreasen e Andreasen (1994) classification and malocclusions according to the presence of two AMT, anterior open bite and overjet greater than 4mm. OHRQoL was measured through ECOHIS domain and total scores and Poisson regression was used to associate the different factors to the outcome. Older children had significantly greater risk of developing caries, and girls were at less risk. A greater family income, older mothers, and if the mothers work away from home were also significantly protective factors for dental caries (p<0.05). None of the socioeconomic conditions were statistically associated to TDI or AMT (p>0.05). In each domain and overall ECOHIS scores, the severity of ECC showed a negative impact on OHRQoL (p<0.001). TDI did not show a negative impact on OHRQoL in the overall ECOHIS score, but significant association was found in the self-image/social interaction domain for injuries to the periodontal tissues and discoloration. AMT did not show a negative impact on OHRQoL nor in each domain (p>0.05). The increase in the childs age, higher household crowding, lower family income and mother working out of home were significantly associated with OHRQoL (p<0.05). The multivariate adjusted model showed that the high severity of ECC (RR=3.81; 95% CI= 2.66, 5.46; p<0.001) was associated to greater negative impact on OHRQoL, while high family income was a protective factor for OHRQoL (RR=0.93; 95% CI= 0.87, 0.99; p<0.001). The severity of ECC presents a negative impact on the OHRQoL of preschool children and their parents, whereas TDI and AMT do not. Families with higher income report better OHRQoL at this age, independent of presence of oral diseases and disorders.
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Perfil de consumo alimentar na primeira infância de indivíduos pertencentes à coorte de nascimentos de 2004 Pelotas/RS / Profile of food consumption in the first childhood of individuals belonging to birth cohort of 2004 - Pelotas / RSDomínguez, Giovanna Laura María Gatica 26 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-26 / Objectives: To identify the eating profile of children in early childhood and to assess its variability according to demographic, socioeconomic and behavioral factors.
Methods: 4,231 children participated in the study of perinatal birth cohort from Pelotas, southern Brazil, who were followed at 3, 12, 24, and 48 months. Information on children's food
intake were collected through a list of foods consumed in last 24 hours before interviews (LF24) at 12, 24 and 48 months of age. Principal components analysis (PCA) was carried out in
order to identify eating profiles for each age studied.
Results: We identified five components in each follow-up. Four of them were equal in three follow-ups, which were called milks, base, beverage and snack. A component called adult appeared at 12 and 24 months and another, called treats, at 48 months. The greatest differences were found between the dietary profile and socioeconomic groups in all the trimmings. Milks was the profile that best explained the children s diet at 12 months. At 48 months, breast milk doesn t appear anymore and at this age milks (cow's milk and chocolate milk) shows an monotonic and increasing trend in relation to economic level, indicating that richest families tends to present great consumption of theses foods. The component sweets at 48 months of age was associated with greater consumption of sweets, chocolate and chips,
which were negatively associated with socioeconomic status and maternal education. Child care outside home was a characteristic extremely important for differentiation of eating
profiles, with aging. Conclusion: Our results showed that in times such early childhood, food profiles already associated with social (education, socioeconomic status and child care) and behavioral (duration of breastfeeding, bottle feeding and pacifier) characteristics. / Objetivos: identificar o perfil alimentar de crianças na primeira infância e avaliar sua variabilidade segundo fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais.
Métodos: No estudo perinatal da coorte de nascimentos de Pelotas (Sul do Brasil) participaram 4.231 crianças as quais foram acompanhadas com 3, 12, 24, e 48 meses. As
informações sobre consumo alimentar das crianças foram coletadas através de uma lista de alimentos em 24 horas (LA24) aos 12, 24 e 48 meses de idade através desses dados foram identificados perfis alimentares usando análise de componentes principais (ACP) para cada uma das idades estudadas. Resultados: Foram identificados cinco componentes em cada um dos acompanhamentos. Quatro deles foram iguais em três acompanhamentos, os quais foram denominados leites, base, bebida e lanche. Um componente chamado adulto apareceu aos 12 e 24 meses e o guloseimas, aos 48 meses. As maiores diferenças foram encontradas entre o perfil alimentar e os grupos de nível econômico medido pelo IEN em todos os acompanhamentos. O leite materno apareceu, aos 12 meses como o perfil que melhor explicou a alimentação das crianças. Aos 48 meses, o leite materno não apareceu e pode-se mostrar uma tendência crescente, monotônica, do escore leites (leite de vaca e achocolatado) com o nível econômico, indicando maior consumo destes alimentos, quanto mais rica a família. O componente
guloseimas (48 meses) esteve associado ao maior consumo de doces, chocolate e chips, o qual apresentou associação negativa com nível econômico e escolaridade da mãe. O fato da criança ter sido cuidada fora de casa foi uma característica de extrema importância na diferenciação
dos perfis alimentares, conforme o avanço da idade.
Conclusão: Nossos resultados mostraram que em período tão precoce quanto a infância os perfis alimentares já se mostram associados a características sociais (escolaridade, nível socioeconômico e cuidado da criança) e comportamentais (duração do aleitamento materno, uso de mamadeira e bico).
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Yoga e atenção: os efeitos da prática de yoga em crianças pré-escolares com traços importantes de problemas atencionais / Yoga and attention: the effects of yoga practice in pre-school children with significant attention problemsNeuman, Marcella Barbosa 11 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-11 / It´s expected that at pre-school age the attention is still in training.
Nevertheless, the complaints about attention behavior in this age group have
been justifying new studies on interventions which may minimize the damages
from such patterns, mainly in the educational arena. Despite the growth in the
literature suggesting new studies about pre-schoolers and attention this still
being poorly documented. This study aimed to observe the effects of a
psychosomatic practice as yoga can have in behavior attention and external
problems shown in the educational arena in such age group. This randomized
clinical trial deals with the development, implementation and evaluation of a
yoga practice protocol of 11 weeks in two public schools in São Paulo City. 24
children were randomly screened and distributed between control group and
experimental group. C-TRF scale was used as the evaluation method. The
outcomes have shown significant improvements in attention problems, external
behavior as well as in the time spent in the activity. The essay also discusses
factors which contributed to the practical methods results and the development
of attention in pre-school age / É esperado que na idade pré-escolar a atenção esteja ainda em formação. Entretanto,
as queixas de problemas atencionais nessa faixa etária têm justificado novos estudos
sobre recursos terapêuticos eficientes para minimizar os prejuízos desses traços,
especialmente no ambiente escolar. Poucos estudos foram encontrados sobre essa
questão, apesar do recente aumento de indicações na literatura. Este estudo teve
como objetivo observar os efeitos da prática da yoga nos traços de dificuldades
atencionais e comportamentos externalizantes apresentados no ambiente escolar em
crianças entre 4 anos e 6 anos e 11 meses. Esta pesquisa clínica e randomizada trata
do desenvolvimento, aplicação e avaliação de uma intervenção de prática de yoga de
11 semanas em duas escolas públicas na cidade de São Paulo. No total, 24 crianças
foram triadas e distribuídas aleatoriamente entre grupo controle e grupo experimental.
O método de avaliação usado foi a escala C-TRF. Os resultados demonstraram
melhoras significativas nos problemas de atenção, comportamentos externalizantes e
melhora no tempo de permanência na atividade. O estudo ainda discute fatores que
contribuíram com os resultados da prática e com o desenvolvimento atencional na
idade pré-escolar
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Avaliação da audição em criança de 3 a 6 anos, em creches e pré-escolas municipais, de São José do Rio Preto, São Paulo.Piatto, Vânia Belintani 18 December 1998 (has links)
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Previous issue date: 1998-12-18 / The aim of this study was to evaluate the hearing and the prevalence of hearing impairment among children, in the age groups of 3 to 6 years old, from Municipal Nursery and Pre-schools of São José do Rio Preto, S.P. At first stage, audiometries in a free field were performed for screening in 103 children, both sexes in 8 Nursery and 8 Pre-schools previously selected. At second stage, the ones who presented audiometric alterations were referred to the Phonoaudiological Service of FAMERP to perform conventional pure tone audiometer. The classification of hearing impairment in relation to grade was made according to W.H.O. approaches. A male child (0.97%) was found with light grade of conductive hearing impairment in the left ear ( LE=35 dB). There was no significant difference among the ratio of hearing impairment in both sexes (p=1.00). Nine children (8.73%) showed alterations in the hearing thresholds by air conduction in 4000, 6000 and/or 8000 Hz sharp frequencies. The ratio among alterations in these frequencies was not statistically significant in both sexes (p=1.00). There is need of further studies to evaluate the result found in children with alterations in those sharp frequencies. The found prevalence of hearing impairment in this studied population can chek the need of use of prevention programs and earlier diagnosis of hearing impairments. / Este estudo teve como objetivo realizar a avaliação da audição e o levantamento da prevalência de deficiência auditiva em amostra de crianças, na faixa etária de 3 a 6 anos, em creches e pré-escolas municipais de São José do Rio Preto, etapa, em 103 crianças de ambos os sexos, na referida faixa etária, em 8 creches e 8 pré-escolas previamente selecionadas. As crianças que apresentaram alterações audiométricas na triagem, foram encaminhadas ao ambulatório de fonoaudiologia da famerp para realização de audiometria tonal convencional, em uma segunda etapa. A classificação da deficiência auditiva, em relação ao grau, foi feita segundo os critérios da oms. Foi encontrado uma criança do sexo masculino (0,97%) com deficiência auditiva condutiva de grau leve na orelha esquerda (m oe=35 db). Não houve diferença significativa entre as proporções de deficiência auditiva em ambos os auditivas, por via aérea, nas freqüências agudas de 4000, 6000 e/ ou 8000 hz.
Nota de Resumo Não foi estatisticamente significante a diferença entre as proporções de alterações nas freqüências acima descritas em ambos os sexos (p=1,00). Há necessidade de posteriores estudas para avaliação do resultado encontrado em relação ás crianças com alterações nas referidas freqüências agudas. A prevalênciaencontrada de deficiência auditiva na população do estudo, pode comprovar a necessidade da implantação de programas de prevenção e diagnóstico precoce da deficiência auditiva. Unitermos: surdez- métodos de avaliação, classificação; crianças- pré-escolares; audiometria-tonal, da fala.
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Avaliação da audição em criança de 3 a 6 anos, em creches e pré-escolas municipais, de São José do Rio Preto, São PauloPiatto, Vânia Belintani 18 December 1998 (has links)
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Previous issue date: 1998-12-18 / The aim of this study was to evaluate the hearing and the prevalence of hearing impairment among children, in the age groups of 3 to 6 years old, from Municipal Nursery and Pre-schools of São José do Rio Preto, S.P. At first stage, audiometries in a free field were performed for screening in 103 children, both sexes in 8 Nursery and 8 Pre-schools previously selected. At second stage, the ones who presented audiometric alterations were referred to the Phonoaudiological Service of FAMERP to perform conventional pure tone audiometer. The classification of hearing impairment in relation to grade was made according to W.H.O. approaches. A male child (0.97%) was found with light grade of conductive hearing impairment in the left ear ( LE=35 dB). There was no significant difference among the ratio of hearing impairment in both sexes (p=1.00). Nine children (8.73%) showed alterations in the hearing thresholds by air conduction in 4000, 6000 and/or 8000 Hz sharp frequencies. The ratio among alterations in these frequencies was not statistically significant in both sexes (p=1.00). There is need of further studies to evaluate the result found in children with alterations in those sharp frequencies. The found prevalence of hearing impairment in this studied population can chek the need of use of prevention programs and earlier diagnosis of hearing impairments. / Este estudo teve como objetivo realizar a avaliação da audição e o levantamento da prevalência de deficiência auditiva em amostra de crianças, na faixa etária de 3 a 6 anos, em creches e pré-escolas municipais de São José do Rio Preto, etapa, em 103 crianças de ambos os sexos, na referida faixa etária, em 8 creches e 8 pré-escolas previamente selecionadas. As crianças que apresentaram alterações audiométricas na triagem, foram encaminhadas ao ambulatório de fonoaudiologia da famerp para realização de audiometria tonal convencional, em uma segunda etapa. A classificação da deficiência auditiva, em relação ao grau, foi feita segundo os critérios da oms. Foi encontrado uma criança do sexo masculino (0,97%) com deficiência auditiva condutiva de grau leve na orelha esquerda (m oe=35 db). Não houve diferença significativa entre as proporções de deficiência auditiva em ambos os auditivas, por via aérea, nas freqüências agudas de 4000, 6000 e/ ou 8000 hz.
Nota de Resumo Não foi estatisticamente significante a diferença entre as proporções de alterações nas freqüências acima descritas em ambos os sexos (p=1,00). Há necessidade de posteriores estudas para avaliação do resultado encontrado em relação ás crianças com alterações nas referidas freqüências agudas. A prevalênciaencontrada de deficiência auditiva na população do estudo, pode comprovar a necessidade da implantação de programas de prevenção e diagnóstico precoce da deficiência auditiva. Unitermos: surdez- métodos de avaliação, classificação; crianças- pré-escolares; audiometria-tonal, da fala.
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