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Quando as rodas conquistam a cidade: cultura, tensões, conflitos e ações na prática do ciclismo em São Paulo / When the wheels conquer the city: culture, tension, conflicts and actions in the practice of cycling in São Paulo

Souza, Yuri Vasquez 16 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-30T11:40:19Z No. of bitstreams: 1 Yuri Vasquez Souza.pdf: 10507941 bytes, checksum: 8b84956d64bfc93944c11e999a09333c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-30T11:40:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yuri Vasquez Souza.pdf: 10507941 bytes, checksum: 8b84956d64bfc93944c11e999a09333c (MD5) Previous issue date: 2016-09-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this research, based on the concept of cultural history, I propose an analysis of the practices and the forms of representation of the bicycle in the city of São Paulo. The bicycle has been present in this city since the late 19th century, but little is known about how the practice of cycling was incorporated by the São Paulo society. This study investigates the uses and the representations of the bicycle, an object of material culture, as a tool of sport, recreation, and transportation in different contexts of the history of the city of São Paulo. Through the analysis of primary sources – such as newspapers, magazines, and periodicals, but also websites, blogs, and Internet archives –, I had access to some information that allowed me to ponder over the culture of bicycle from the perspective of the history of the present / Nesta pesquisa, embasados na concepção de história cultural, nos propusemos a empreender uma análise sobre as práticas e as representações da Bicicleta na cidade de São Paulo. A bicicleta mostra-se presente na cidade desde o final do século XIX, mas pouco se sabe sobre como ocorreu a incorporação do ciclismo pela sociedade paulistana. Nosso estudo investigou os usos e as representações da bicicleta, objeto da cultura material, como ferramenta de esporte, lazer e meio de transporte em diferentes contextos da história da cidade de São Paulo. Analisando fontes primárias, como jornais, revistas, semanários e também sites, blogs e arquivos na internet, coletamos informações que nos possibilitaram refletir sobre a cultura da bicicleta a partir de uma perspectiva da história do presente
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A mobilidade por bicicletas em Piracicaba - SP: aspectos culturais, ambientais e urbanísticos. / Mobility by bicycles in Piracicaba - SP: cultural, environmental and urbanistic aspects

Rother, Mirian Stella 29 July 2016 (has links)
Há cerca de uma década, a inserção da bicicleta como modal de transporte regular em diversas cidades brasileiras vem colaborando para a paisagem da mobilidade urbana no país tornar-se mais sustentável. Esta pesquisa teve por objeto estudar a prática do ciclismo utilitário1 em Piracicaba - SP, de modo a identificar e dimensionar quais os fatores culturais e características ambientais e urbanísticas concorrem para o uso da bicicleta como meio de transporte, e suscitar as possíveis contribuições de sua inclusão no sistema de mobilidade urbana local, com vistas à construção de uma cidade socialmente mais justa, ambientalmente mais adequada, e apta para oferecer maior qualidade de vida aos seus habitantes. A pesquisa foi realizada em três eixos: o primeiro dedicado a conhecer a cultura de mobilidade da cidade e sua dinâmica, à exploração e análise das políticas públicas específicas destinadas ao setor, à compreensão do posicionamento de gestores públicos e técnicos sobre as orientações das intervenções urbanas realizadas ou por realizar, e à compreensão e análise das práticas ativistas pró-mobilidade sustentável da cidade, em especial, as ações dos cicloativistas, como expressões de mudanças na cultura de mobilidade local; o segundo foi estruturado com o propósito de conhecer o perfil sociocultural e econômico do ciclista utilitário de Piracicaba, suas motivações, representações, hábitos, demandas e percepções sobre a paisagem urbana; e o terceiro buscou caracterizar as condições ambientais onde ocorre a prática do ciclismo utilitário em Piracicaba. O estudo mostra que a cultura de mobilidade local foi conformada pelas políticas públicas rodoviaristas2 adotadas na cidade, que implicaram em sucessivas intervenções urbanas que desestimularam o uso de modalidades não motorizadas e coletivas de transporte; mas apesar disto, a bicicleta nunca deixou de ser utilizada por trabalhadores e estudantes, e que características ambientais, como o relevo acidentado e o clima quente da cidade não são empecilhos para a prática do ciclismo utilitário, ou mesmo para a construção de uma cidade ciclável3. 1 Ciclismo utilitário compreende qualquer ciclismo que não seja primariamente praticado para fins de exercício físico, de recreação ou de esporte (...). É o tipo de ciclismo mais comum em todo o mundo. O ciclismo utilitário ou \"transportacional\" geralmente envolve deslocamentos a curta e média distância. Inclui ida ao trabalho, à escola, à faculdade, ou entrega de bens ou serviços. (Fonte: blog Amigos do Pedal Belo Jardim. Disponível em: <http://cdcamigosdopedalj.blogspot.com.br/ 2011/12/ciclismoutilitario. html>. Acesso em: 25 jun. 2013. 2 Neste estudo, entende-se por políticas de mobilidade rodoviaristas, intervenções urbanas que privilegiam a circulação de carros no malha viária das cidades, em detrimento de modais de transporte coletivos ou não motorizados. (Fonte: NOBRE, 2012. Disponível em: <http://www.revistaau.com.br/ arquitetura-urbanismo/191/artigo161845-1.aspx>. Acesso em: 25 jun. 2013. 3 Cidade ciclável é um termo utilizado por inúmeros cicloativistas e especialistas de mobilidade urbana. Para Ricardo Corrêa, sócio da TC Urbes, empresa de consultoria em mobilidade sustentável, a cidade é ciclável quando a bicicleta deixa de ser um meio de transporte alternativo e passa a ser uma alternativa de transporte, como o carro, o transporte coletivo, o andar a pé. (FONTE: Revista VO2, n 81, junho 2012). / It has been a decade since bicycles inserted as a mode of regular transportation in various cities have been cooperating to a more sustainable urban mobility landscape in the country. This research has had as its aim the study of the practice of transportational cycling4 in Piracicaba, State of São Paulo, with the purpose of identifying and giving dimension to cultural factors and environmental and urbanistic characteristics which compete with the use of bicycling as a means of transportation as well as bringing about the possible contributions to its inclusion in the system of local urban mobility taking into account the building of a fairer and more environmental oriented city, and able to offer a higher quality of life to its inhabitants. The research was carried out within three frameworks: the first was dedicated to understand the culture of mobility in the city and its dynamics, to explore and analyze specific public policies destined to the sector, to understand the positioning of public and technical management on the guidance of urban interventions that have already been carried out or to be carried out in the future, and to the understanding and analysis of activist practices for sustainable mobility in the city, in special, the actions of cycling activists, while expressions of changes in the culture of local mobility. The second was structured with the goal of comprehending the sociocultural and economical profile of transportational cyclists in Piracicaba, their motivations, representations, habits, demands, and perceptions on urban landscape. The third was aimed at characterizing the environmental conditions where transportational cycling practice takes place in Piracicaba. The study shows that the culture of local mobility has been structured according to the road users public policies adopted by the city which have implied in successive urban interventions discouraging the use of non-motorized and collective modes of transportation. Nevertheless, bicycles have never been forgotten by workers and students. Environmental characteristics such as rugged terrain and warm weather in the city are no obstacles to the cycling practice of transportational cycling or even to the construction of bicycle-friendly city5. 4 Transportational cycling comprehends any cycling mode, which is not primary practiced for physical exercises, recreation or sports (...). It is the most common type of cycling in the world. Utility or \"transportational\" cycling generally involves short and medium routes. It includes commuting, going to school, to university and/or the delivery of goods and services. (Source: blog Amigos do Pedal Belo Jardim. Available at http://cdcamigosdopedalj.blogspot.com.br/ 2011/12/ciclismo-utilitario.html. Acesse on June 25th, 2013). 5 Cycling-friendly city is a term used by several urban mobility cycling activists and specialists. For Ricardo Corrêa, TC Urbes\' partner, consulting enterprise on sustainable mobility, the city is cyclingfriendly when the bicycle is no longer a means of transportation and becomes an alternative to transport, as cars, collective transportation, and walking. (SOURCE: VO2 Magazine, n#81, June 2012).
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A mobilidade por bicicletas em Piracicaba - SP: aspectos culturais, ambientais e urbanísticos. / Mobility by bicycles in Piracicaba - SP: cultural, environmental and urbanistic aspects

Mirian Stella Rother 29 July 2016 (has links)
Há cerca de uma década, a inserção da bicicleta como modal de transporte regular em diversas cidades brasileiras vem colaborando para a paisagem da mobilidade urbana no país tornar-se mais sustentável. Esta pesquisa teve por objeto estudar a prática do ciclismo utilitário1 em Piracicaba - SP, de modo a identificar e dimensionar quais os fatores culturais e características ambientais e urbanísticas concorrem para o uso da bicicleta como meio de transporte, e suscitar as possíveis contribuições de sua inclusão no sistema de mobilidade urbana local, com vistas à construção de uma cidade socialmente mais justa, ambientalmente mais adequada, e apta para oferecer maior qualidade de vida aos seus habitantes. A pesquisa foi realizada em três eixos: o primeiro dedicado a conhecer a cultura de mobilidade da cidade e sua dinâmica, à exploração e análise das políticas públicas específicas destinadas ao setor, à compreensão do posicionamento de gestores públicos e técnicos sobre as orientações das intervenções urbanas realizadas ou por realizar, e à compreensão e análise das práticas ativistas pró-mobilidade sustentável da cidade, em especial, as ações dos cicloativistas, como expressões de mudanças na cultura de mobilidade local; o segundo foi estruturado com o propósito de conhecer o perfil sociocultural e econômico do ciclista utilitário de Piracicaba, suas motivações, representações, hábitos, demandas e percepções sobre a paisagem urbana; e o terceiro buscou caracterizar as condições ambientais onde ocorre a prática do ciclismo utilitário em Piracicaba. O estudo mostra que a cultura de mobilidade local foi conformada pelas políticas públicas rodoviaristas2 adotadas na cidade, que implicaram em sucessivas intervenções urbanas que desestimularam o uso de modalidades não motorizadas e coletivas de transporte; mas apesar disto, a bicicleta nunca deixou de ser utilizada por trabalhadores e estudantes, e que características ambientais, como o relevo acidentado e o clima quente da cidade não são empecilhos para a prática do ciclismo utilitário, ou mesmo para a construção de uma cidade ciclável3. 1 Ciclismo utilitário compreende qualquer ciclismo que não seja primariamente praticado para fins de exercício físico, de recreação ou de esporte (...). É o tipo de ciclismo mais comum em todo o mundo. O ciclismo utilitário ou \"transportacional\" geralmente envolve deslocamentos a curta e média distância. Inclui ida ao trabalho, à escola, à faculdade, ou entrega de bens ou serviços. (Fonte: blog Amigos do Pedal Belo Jardim. Disponível em: <http://cdcamigosdopedalj.blogspot.com.br/ 2011/12/ciclismoutilitario. html>. Acesso em: 25 jun. 2013. 2 Neste estudo, entende-se por políticas de mobilidade rodoviaristas, intervenções urbanas que privilegiam a circulação de carros no malha viária das cidades, em detrimento de modais de transporte coletivos ou não motorizados. (Fonte: NOBRE, 2012. Disponível em: <http://www.revistaau.com.br/ arquitetura-urbanismo/191/artigo161845-1.aspx>. Acesso em: 25 jun. 2013. 3 Cidade ciclável é um termo utilizado por inúmeros cicloativistas e especialistas de mobilidade urbana. Para Ricardo Corrêa, sócio da TC Urbes, empresa de consultoria em mobilidade sustentável, a cidade é ciclável quando a bicicleta deixa de ser um meio de transporte alternativo e passa a ser uma alternativa de transporte, como o carro, o transporte coletivo, o andar a pé. (FONTE: Revista VO2, n 81, junho 2012). / It has been a decade since bicycles inserted as a mode of regular transportation in various cities have been cooperating to a more sustainable urban mobility landscape in the country. This research has had as its aim the study of the practice of transportational cycling4 in Piracicaba, State of São Paulo, with the purpose of identifying and giving dimension to cultural factors and environmental and urbanistic characteristics which compete with the use of bicycling as a means of transportation as well as bringing about the possible contributions to its inclusion in the system of local urban mobility taking into account the building of a fairer and more environmental oriented city, and able to offer a higher quality of life to its inhabitants. The research was carried out within three frameworks: the first was dedicated to understand the culture of mobility in the city and its dynamics, to explore and analyze specific public policies destined to the sector, to understand the positioning of public and technical management on the guidance of urban interventions that have already been carried out or to be carried out in the future, and to the understanding and analysis of activist practices for sustainable mobility in the city, in special, the actions of cycling activists, while expressions of changes in the culture of local mobility. The second was structured with the goal of comprehending the sociocultural and economical profile of transportational cyclists in Piracicaba, their motivations, representations, habits, demands, and perceptions on urban landscape. The third was aimed at characterizing the environmental conditions where transportational cycling practice takes place in Piracicaba. The study shows that the culture of local mobility has been structured according to the road users public policies adopted by the city which have implied in successive urban interventions discouraging the use of non-motorized and collective modes of transportation. Nevertheless, bicycles have never been forgotten by workers and students. Environmental characteristics such as rugged terrain and warm weather in the city are no obstacles to the cycling practice of transportational cycling or even to the construction of bicycle-friendly city5. 4 Transportational cycling comprehends any cycling mode, which is not primary practiced for physical exercises, recreation or sports (...). It is the most common type of cycling in the world. Utility or \"transportational\" cycling generally involves short and medium routes. It includes commuting, going to school, to university and/or the delivery of goods and services. (Source: blog Amigos do Pedal Belo Jardim. Available at http://cdcamigosdopedalj.blogspot.com.br/ 2011/12/ciclismo-utilitario.html. Acesse on June 25th, 2013). 5 Cycling-friendly city is a term used by several urban mobility cycling activists and specialists. For Ricardo Corrêa, TC Urbes\' partner, consulting enterprise on sustainable mobility, the city is cyclingfriendly when the bicycle is no longer a means of transportation and becomes an alternative to transport, as cars, collective transportation, and walking. (SOURCE: VO2 Magazine, n#81, June 2012).
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Cyklističtí lobbyisté a vynalézání politiky v pozdně moderní době / Cycling advocates: reinventing politics in the era of late modernity

Fiala, Šimon January 2015 (has links)
Cycling advocacy has taken a form of a popular worldwide social movement in the beginning of the 21st century. Cyclists demand not only improved conditions for cycling, but also a reform in the way the city is being run in order to be "livable" and saturated with "quality public spaces". This dissertation attempts to put the phenomenon in the context of the theory of risk society and it attempts to incorporate impulses from the theoretical tradition of ANT. The cycling controversy is being read as a re-invention of politics in urban arenas. What is political about the bicycle? More than it may seem. The bicycle has endured a long trajectory of political appropriation by various groups in order to arrive at a point where it began to be conceived as the default starting point of the critique of automobility and Western modernity. As a consequence the bicycle emerges as a loaded political symbol that is being appropriated by cycling advocates in order to problematize the alienated city colonized by cars, appropriated by business interests and neglected by the political representation. The bicycle is being reinvented as a symbol of urban revolution. This dissertation introduces the results of an empirical research undertaken between June 2013 and April 2015 that maps the shape of the cycling controversy in...
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Participatory cycling planning: challenges and strategies : The cases of Stockholm and Madrid / Medborgardeltagande inom cykelplanering: utmaningar och strategier : Fallstudier i Stockholm och Madrid

Burrieza Galán, Javier January 2018 (has links)
Cities develop cycling plans as a tool to promote urban sustainable mobility. These plans are usually open to the participation of current cyclists. In some cases, an intense debate among them arises. Part of them defend the integration of cyclists in a calmer urban traffic, while others prefer dedicated cycling infrastructure separated from motor vehicles. This debate is often framed in terms of what would be more valuable for potential cyclists. Taking this blocking debate as motivation, this thesis explores the cycling planning network of stakeholders generated by participatory planning initiatives. Two study cases with different observed intensities of the described debate, Stockholm and Madrid, are analyzed. The project identifies the stakeholders engaged in cycling planning, both from institutions and civil society; makes a characterization of their relations; and studies the claims they make in relation to the interests of potential cyclists. The research is based in snowball sampling, interviews, questionnaires and social media data mining. The resultant networks combine a set of institutions embedded in a multilevel cycling governance landscape with a set of civil society entities, many characterized by organizational informality partly due to the emergence of virtual communities among them. Accordingly,informal channels of participation are very relevant. The analyzed debate produces tensions, but these are transient frictions grounded in two coexistent systems of meaning rather than permanent antagonism. This is consistent with agonist planning theories. In regard of these challenges, two strategic approaches to the design of participatory cycling planning are suggested: disaggregated stakeholder analysis, in order to reach all the diversity of stakeholders; and bigrelational data analysis, in order to have a first approximation to the particularities of any cycling planning network. / Städer utvecklas cykelplaner som ett verktyg för att uppmuntra hållbar stadsmobilitet. Cykelplaneringsprocesser är vanligtvis öppna för deltagande av nuvarande cyklister. I vissa fall uppstår en intensiv debatt bland de cyklister. Några av dem föredrar att cykla i blandtrafik medan andra förespråkar för dedikerad infrastruktur som separeras från motortrafik. Denna debatt uttrycks ofta i termer av vad som skulle vara mer värdefullt för potentiella cyklister. Uppsatsen tar detta komplexitet som utgångspunkt och utforskar cykelplaneringsnätet av intressenter som genereras av planeringsinitiativ. Två studiefall som presenterar olika intensiteter i debatten analyseras, Stockholm och Madrid. Forskningsprojektet identifierar intressenter engagerade i cykelplanering, både från institutioner och civilsamhället; karaktärisera deras relationer; och analyserar de påståenden som intressenterna gör i förhållande till potentiella cyklisters intressen. Forskningen är baserad på snöboll provtagningen, intervjuer, frågeformulär och datautvinning från sociala medier. De resulterande nätverken kombineras ett antal institutionella intresser som är inbäddade i en flernivå-system av cykelstyrning med några civilsamhällets enheterna, som många kännetecknas av organisatorisk informalitet delvis på grund av cykling virtuella gemenskaper relevans. Efter detta, informella kanaler för deltagande blir viktigare. Den analyserade debatten ger spänningar som är nära till övergående friktioner beroende på två samexisterande system av betydelser snarare än en ständig motsättning. Detta är förenligt med agonistiska planeringsteorier. Efter reflektioner kring dessa utmaningar, uppsatsen föreslår två strategiska tillvägagångssätt för utformningen av medborgardeltagande inom cykelplanering: disaggregerad intressentanalys för att fånga alla mångfalden av agenter; och användningen av bigdata källor för att analysera relationerna mellan intressenterna i syfte att få en första approximation till jämvikten och särdragen hos ett givet cykelplaneringsnät. / Muchas ciudades desarrollan planes ciclistas como herramienta para fomentar la movilidad sostenible. Dichos planes suelen ser abiertos a la participación de los ciclistas actuales, generando en ocasiones un debate intenso entre ellos: una parte defiende su integración en calzada junto a una pacificación del tráfico, mientras que otros prefieren dedicar infraestructura específica a la bicicleta separada del tráfico motorizado. Este debate se desarrolla habitualmente a través de referencias a la figura del ciclista potencial. Tomando esta cuestión como motivación, el proyecto explora las redes de agentes generadas por los procesos de planificación ciclista, analizando dos casos de estudio que muestran distintos impactos de dicho debate, las ciudades de Estocolmo y Madrid. El proyecto identifica los agentes involucrados en los planes ciclistas, tanto dentro como fuera de las instituciones; analiza sus relaciones; y estudia las referencias a los intereses del ciclista potencial. La metodología se basa en muestreo acumulativo tipo ‘bola de nieve’, entrevistas, un cuestionario y minería de datos de redes sociales. Las redes resultantes unen a una serie de agentes institucionales que operan en un marco de gobernanza multinivel con un gran número de agentes de la sociedad civil. Estos tienen una estructura cada vez menos rígida, en parte debido al impacto de las comunidades virtuales de activismo ciclista. En esta línea, se observa que las oportunidades informales de participación son muy relevantes. El debate sobre infraestructura ciclista produce tensiones, pero estas son fricciones transitorias causadas por la coexistencia de dos sistemas de pensamiento en torno a la bicicleta más que un antagonismo permanente, lo cual es consistente con el modelo de planeamiento agonista. Tras exponer estos retos, se sugieren dos estrategias que puede contribuir al diseño adecuado de procesos de participación ciclista: el análisis desagregado de agentes, para capturar la diversidad de entidades involucradas en planificación ciclista; y el uso de fuentes big data sobre relaciones entre agentes, para obtener una primera aproximación a los equilibrios existentes en las redes de planificación ciclista.
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Cycle Route Analysis : Mediating and Facilitating Participatory Cycle Planning / Cykelvägsanalys : Förmedling och underlättande av cykelplanering

Lereculey-Peran, Alix January 2022 (has links)
Cycling is recognised as a mode of transport with many health and environmental benefits yet remains relatively underfunded and lacks priority in many Swedish municipalities. Despite a will from the government to enhance sustainable transport, cycling is not given its rightful place in urban areas. This implies a presence of bottlenecks and barriers in cycle planning. Cycle advocacy organisations try to change this paradigm and develop tools, methods, and processes to improve this process. Cycling advocacy Cykelfrämjandet recently released a new process called Cyklisternas Cykelvägsanalys, cyclists’ cycle route analysis. This process can be used by any usual cyclist who will invite decision makers to experience the cycling environment and evaluate it together using a quality assessment method. A report is handed over to the municipality afterwards and a follow up is done one year after.To fully grasp what this new process entails, a thorough document analysis was conducted. Through an international review exploring similar initiatives developed by NGOs, individuals or governmental entities, the degree of innovation this process was assessed. This was then built upon using semi constructed interviews with participants of the three trial Cykelvägsanalys happening in Marks Kommun, Pitea and Varberg. The interview results were also used to evaluate how Cyklisternas Cykelvägsanalys can work on bottlenecks and use action levers to improve the cycling environment. Results show that whilst other methods to assess the quality of cycling environmentsexist, none are tied into a process, or at least nothing of the official kind. This emphasis on the process, the communication that it creates between politicians, planners, and everyday cyclists can help lift bottlenecks related to cycle planning linked to a lack of political support and the weak cycle lobby. In the three municipalities, it seems that CVA has more impact on municipalities that are less advanced on the cycling question. The results are very promising, and the participants on the municipal side willing to act on recommendations issued from the workshop. A big drawback however is the presence of very few politicians in the workshops which is what would have the most impact. A bigger emphasis on the necessity of getting these actors to participate in the methodology would be beneficial. More research can be done in a few years to assess the impact of follow up and if everyday cyclists took the initiative of trying out the method in their municipalities.

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