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Fatores bio-sociais de proteção ao desenvolvimento cognitivo de crianças em idade escolar

Floriza Cavalcanti Amaral, Daisy January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8395_1.pdf: 723551 bytes, checksum: 1d1b4b50ade6572d5c10b99cf96a57b4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A inteligência é um tema de interesse multidisciplinar, despertando a atenção de profissionais das áreas de educação, comportamento e saúde. A visão epidemiológica sobre este tema é mais uma contribuição para possíveis ações preventivas, que favoreçam a universalização da aquisição desta importante característica humana. Para esta dissertação foram realizados dois artigos; uma revisão bibliográfica e um artigo original. Para a revisão bibliográfica foram pesquisados artigos sobre o desenvolvimento cognitivo infantil abordando fatores de proteção, fatores de risco, resiliência e vulnerabilidade. Foram consultados os bancos de dados Lilacs, Medline e Scielo, usando os descritores: IQ, cognitive development, vulnerability, risk, resilience e cognition. A literatura mostra uma importante associação entre desenvolvimento cognitivo e fatores socioeconômicos, destacando-se a escolaridade materna, estimulação domiciliar e a renda. Para o artigo original foi realizado um estudo transversal aninhado a uma coorte, para verificar que fatores bio-sociais estavam associados ao desenvolvimento cognitivo de crianças aos oito anos de idade, residentes na zona da mata de Pernambuco. Foram analisados aspectos biológicos ao nascer e aspectos biológicos, socioeconômicos e demográficos aos oito anos. Nesta pesquisa encontramos os melhores índices de desenvolvimento cognitivo associados à melhor escolaridade materna, renda familiar per capita, estimulação domiciliar e à escola privada. Concluímos que a proteção ao desenvolvimento cognitivo na infância poderá ser favorecida à medida que sejam priorizadas atividades educativas junto às famílias e de melhoria ao ensino público
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Suplementação de ferro e desenvolvimento mental e motor de crianças de creches da Prefeitura do Recife

Maria Macedo de Brito, Cristiana January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8396_1.pdf: 782977 bytes, checksum: b85980283bc4cb2f8a43ebf4a57ac402 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: a influência da anemia ferropriva sobre o desenvolvimento infantil vem sendo estudada há algum tempo, porém ainda existe controvérsia no que diz respeito à relação causal entre ambos. Quanto aos programas de suplementação, estudos relatam redução da prevalência de anemia com o uso do ferro, embora não evidenciem melhora significativa no tocante ao desenvolvimento infantil, induzindo a realização de novas pesquisas que venham a abordar essa questão. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema em questão, bem como apresentar os resultados de um programa de suplementação semanal de ferro em crianças de creches municipais do Recife em relação ao desenvolvimento mental e motor das mesmas. Métodos: esta dissertação apresenta-se sob a forma de dois capítulos. O primeiro consiste em uma revisão bibliográfica a respeito da possível relação entre a anemia e desenvolvimento infantil, bem como dos programas de suplementação de ferro que têm sido realizados na atualidade. O segundo diz respeito ao artigo original da pesquisa, que consistiu em um estudo de intervenção aplicada a todos os componentes da amostra com avaliação do desenvolvimento mental e motor, antes e após a suplementação de ferro. Resultados: a associação da anemia ferropriva com o desenvolvimento infantil, é relatada em alguns estudos, porém não fica estabelecida a relação causal, seja por falhas nos desenhos de estudo ou pela freqüente presença de fatores confundidores. De uma forma geral, os estudos de suplementação de ferro mostram redução da prevalência de anemia, mas não evidenciam melhora significativa sobre o desenvolvimento mental e motor de crianças. No nosso estudo, ao término do programa, observou-se aumento da concentração de hemoglobina, principalmente no grupo mais anêmico, porém, evidenciou-se discreta redução no índice de desenvolvimento mental e significativa diminuição no índice motor, especialmente no grupo com concentração mais baixa de hemoglobina. Conclusão: a suplementação semanal de ferro por seis meses não se mostrou efetiva com relação ao desenvolvimento mental e motor na nossa amostra, embora tenha evidenciado melhora nas concentrações de hemoglobina
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Neurodesenvolvimento em pré-termos nascidos com Idade gestacional inferior a 33 semanas avaliados pela Escala bayley 3 [terceira] edição

Góes , Fernanda Veiga de January 2011 (has links)
Submitted by Luis Guilherme Macena (guilhermelg2004@gmail.com) on 2013-07-05T17:08:45Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Veiga de Goés.pdf: 254166 bytes, checksum: ae588ada788155dbef2d841b6d215d99 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-05T17:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Veiga de Goés.pdf: 254166 bytes, checksum: ae588ada788155dbef2d841b6d215d99 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Objetivo do estudo é descrever sobre o neurodesenvolvimento de crianças nascidas pré-termo com idade gestacional inferior a 33 semanas nos primeiros dois anos de idade corrigida, avaliadas entre 18 e 24 meses de idade corrigida, através da Escala Bayley III. Estudo transversal realizado entre dezembro de 2010 e julho de 2011 em uma coorte de crianças nascidas pré-termo e acompanhadas no Ambulatório de Seguimento de Recém-nascidos de Risco do Departamento de Neonatologia do Instituto Fernandes Figueira. A coorte foi iniciada em 2005 com o objetivo de avaliar o desenvolvimento e o crescimento de prematuros nascidos com idade gestacional inferior a 33 semanas. Foram registradas informações sobre a história gestacional, do parto, dados antropométricos do recém-nascido, história neonatal, alimentar, sócio-econômica e familiar, evolução após a alta da Unidade Neonatal e os resultados obtidos na avaliação da Escala Bayley III. Foram avaliadas 104 crianças, sendo 45,2 % do sexo masculino e 21,2% pequenos para a idade gestacional, com a idade gestacional média de 29 semanas e 5 dias. A média do escore de linguagem (81,9) foi abaixo de -1 DP diferentemente da média dos escores cognitivo (93,7) e motor (91,1), que estavam entre ± 1 DP. Anormalidade no desenvolvimento da linguagem ocorreu em 50% das crianças, alteração motora em 25% e alteração cognitiva em 13%. Houve maior comprometimento na linguagem receptiva (3,3 pontos abaixo do padrão de referência). Não houve diferença no desenvolvimento motor, linguagem e cognitivo nas crianças PIG e AIG. O sexo masculino apresentou risco para o desenvolvimento anormal da linguagem e motor e a pneumonia foi fator de risco para escore baixo na linguagem. As razões de prevalência de escore cognitivo abaixo de 85, em relação a fatores de exposição perinatais e socioeconômicos, mostraram risco para pneumonia (RP 3,4 - IC 1,23-9,3) e APGAR inferior a 6 no quinto minuto (RP 3,6 - IC 1,07-12,0). Na avaliação do escore de linguagem, os fatores relacionados a resultados inferiores ao valor de 85 foram sexo masculino (RP 1,5 - IC 1,03-2,25), APGAR inferior a 6 no quinto minuto (RP 1,65 - IC 1,01-2,7) e pneumonia (RP 2,05 - IC 1,54-2,73), sendo a convivência com os pais um fator protetor (RP 0,48 - IC 0,23-0,98). Considerando o escore motor apenas o sexo masculino (RP 2,15 - IC 1,04-4,42) mostrou risco para anormalidade. Nenhum fator se mostrou significativo para anormalidade do escore cognitivo. Não houve influência da escolaridade paterna e materna, da presença da figura materna e da renda per capitanas médias dos resultados dos escores. A ausência da figura paterna mostrou risco para escore motor inferior a 85 (RP 2,96 - IC 1,55-5,6). Na análise multivariada nenhum fator se mostrou significativo para anormalidade do escore cognitivo. Em relação ao escore da linguagem, somente o sexo masculino e pneumonia mostraram risco para o desenvolvimento anormal, sendo que família do tipo única foi fator de proteção em relação à linguagem. Quanto ao risco para escore motor anormal somente foi significativo ser do sexo masculino. Na avaliação do desenvolvimento em pré-termos nascidos abaixo de 33 semanas de idade gestacional através da Escala Bayley III, o desenvolvimento da linguagem foi alterado, com escore abaixo da média, sendo 50% dos lactentes com atraso leve, porém as médias dos escores cognitivo e o motor foram normais. O desenvolvimento das crianças PIG e AIG foi semelhante nas 3 áreas estudadas e o sexo masculino foi fator de risco tanto para alteração motora quanto para linguagem. A média do escore bruto da linguagem receptiva foi inferior à média esperada para idade sem alteração na linguagem expressiva. / The purpose of the study is to describe the neurodevelopment of children born preterm with gestational age less than 33 weeks during the first two years corrected age, assessed between 18 and 24 months corrected age, with the Bayley Scale III. Cross-sectional study carried out between December 2010 and July 2011 in a cohort of children born preterm and followed up in the Follow Up Clinic of the Department of Neonatology of the Instituto Fernandes Figueira. This cohort was started in 2005 with the objective of assessing the development and growth of premature infants with gestational age less than 33 weeks. Information on history of pregnancy, birth, anthropometric data of the newborn, neonatal history, nutrition, socio-economic and family outcomes after discharge from the neonatal unit and the results obtained in the Bayley Scale III were recorded. 104 children were evaluated, with 45.2% male and 21.2% small for gestational age newborns, and the mean gestational age was 29 weeks and 5 days. The average language score (81.9) was below -1 SD differently from the average cognitive (93.7) and motor (91.1), which were within ± 1 SD. Abnormalities in language development occurred in 50% of children, motor disorders in 25% and cognitive impairment in 13% . There was greater impairment in receptive language (3.3 points below the standard). There was no difference in motor, language and cognitive development between SGA and AGA children. Male sex was risk for abnormal language and motor development, and pneumonia was a risk factor for low scores in language. The prevalence ratio for cognitive score below 85, in relation to perinatal and socioeconomic factors, showed risk for pneumonia (3.4 RP - CI 1.23 to 9.3) and APGAR less than 6 at the fifth minute (PR 3 , 6 - CI 1.07 to 12). In relation to language score below 85, the risk factors were male sex (PR 1.5 - CI 1.03 to 2.25), APGAR score less than 6 at the fifth minute (RP 1.65 - IC 1.01 to 2.7) and pneumonia (RP 2.05 - CI 1.54 to 2.73), and living with parents was a protective factor (RP 0.48 - CI 0.23 to 0.98). Considering the motor, score only male sex (PR 2.15 - CI 1.04 to 4.42) showed risk for abnormality. No factors were significant for abnormal cognitive score. There was no influence of maternal and paternal education, the presence of the mother and the income (per capita) in the average results of scores. The absence of a father figure showed risk for motor score less than 85 (PR 2.96 - CI 1.55 to 5.6). In the multivariate analysis, no factor was significant for abnormal cognitive score. In relation to language score, only male sex and pneumonia showed risk for abnormal development, and structured family was a protective factor in relation to language. The risk for abnormal motor score was significant only among males. In the assessment of development in preterm infants below 33 weeks gestational age using the Bayley Scale III, language development was altered with a score below the average, with mild delay in 50% of infants, but the mean cognitive and motor scores were normal. The development of AGA and SGA children was similar in the three areas studied and the male sex was a risk factor for both motor and language abnormality. The raw receptive language score was lower than expected for age with no abnormality in expressive language.
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Desenvolvimento da linguagem em crianças que permanecem no aleitamento materno

Dias, Natália da Costa 09 December 2014 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-07-27T17:56:01Z No. of bitstreams: 1 natalia dias.pdf: 635872 bytes, checksum: 0f1658165a30ae0062b927959bc864ed (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-27T17:56:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 natalia dias.pdf: 635872 bytes, checksum: 0f1658165a30ae0062b927959bc864ed (MD5) Previous issue date: 2014-12-09 / The Language Development in the first two years of life is intense and can be directly influenced by various genetic and environmental factors for a healthy learning process. The influence of breastfeeding for more than two years is still little known, but also recommended by the World Health Organization (WHO), in child development. Some studies indicate that exclusive breastfeeding (EBF) for at least six months beneficially influences on child development. This study aimed to investigate the association between the language development and breastfeeding at the 30thmonth in toddlers from Pelotas, Brazil. It is a nested cross-sectional design in a cohort of Child Development with a sample of 500 dyads. The data collection was in two stages, first with questionnaires on socio-demographic, perinatal and breastfeeding practices. And second, the babies were assessed by trained psychologists with the Bayley Scale of Infant and Toddler Development (3rd ed.) In order to assess the associations between the outcome, language development, and the variables of interest, it was used Poisson regression with robust adjustment for variance, expressing the results in prevalence ratio (PR) and confidence intervals of 95% (95 %). Regarding the mothers, 89.3% (444) were between 16 and 19 years, 70.2% (335) belonged to economy class c, 63.4% (315) did not currently work and 38.7% (192) have completed elementary school. 50.3% of the studied toddlers (251) were male and 15.9% (79) were breastfed at the 30th month. The prevalence of normal development of language was 30.2% for expressive language and 30.7% for receptive language. The variable to be currently breastfeeding was significantly related with both language subscales (expressive and receptive), however there are breastfeeding prevalence of 34.2% to be more adequately developed in receptive language compared to expressive language development, 32.3% of them are less developed in this subscale. The results are preliminary and it is fundamental further studying of this cohort. It is necessary further longitudinal studies which may complement this study. / O Desenvolvimento da Linguagem ocorre intensamente nos dois primeiros anos de vida e vários fatores genéticos e ambientais podem influenciar diretamente no processo de aprendizagem da linguagem de maneira sadia. Pouco se sabe sobe a influência do aleitamento materno por mais de dois anos, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), no desenvolvimento infantil. Alguns estudos apontam que a amamentação exclusiva (AM) por no mínimo seis meses influencia beneficamente no desenvolvimento infantil. Este estudo teve o objetivo de verificar a associação entre o desenvolvimento da linguagem e o aleitamento materno aos 30 meses de idade em crianças da cidade de Pelotas, RS. Sendo seu desenho do tipo transversal aninhado a uma coorte de Desenvolvimento Infantil com uma amostra de 500 díades. A coleta de dados ocorreu em duas etapas, primeiramente com aplicação de questionários sobre dados sociodemográficos, dados maternos, dados perinatais e amamentação. Logo após, os bebês passaram por uma avaliação do desenvolvimento através da aplicação da Bayley Scale of Infant and Toddler Development (3°ed.) por Psicólogos treinados. Para testar as associações entre o desfecho, desenvolvimento da linguagem, e as variáveis de interesse utilizou-se a regressão de Poisson, com ajuste robusto para variância, expressando os resultados em razão de prevalências (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Das mães investigadas, 89,3% (n=444) tem faixa etária entre 16 e 19 anos, 70,2% (n=335) pertencem a classe econômica C, 63,4% (n=315) não trabalham atualmente e 38,7% (n=192) possuem o primário completo. Com relação às crianças 50,3% (n=251) delas são do sexo masculino e 15,9% (n=79) recebem leite materno aos 30 meses de idade. O desenvolvimento normal da linguagem expressiva esteve presente em 30,2% das crianças avaliadas, enquanto que para a linguagem receptiva em 30,7% da amostra. A variável estar mamando atualmente teve associação significativa com as duas subescalas de linguagem (expressiva e receptiva). Nas crianças que seguem amamentadas atualmente têm prevalência de 34,2% de serem mais desenvolvidas adequadamente na linguagem receptiva, com relação ao desenvolvimento da linguagem expressiva a relação é inversa, as crianças apresentam 32,3% de serem menos desenvolvidas nesta subescala. Após o ajuste para os fatores de confusão, o desempenho na escala da linguagem expressiva do bebê se manteve associado à escolaridade materna (p=0,002), à sexo do bebê (p=0,01), estado civil materno (p=0,04) e à estar mamando atualmente (p=0,04 ). Na escala de linguagem receptiva o bom desempenho manteve-se associado à baixo peso ao nascer (p=0,001), à mãe estar trabalhando (p=0,014) e à estar mamando atualmente (p=0,018). Os resultados deste estudo são preliminares, sendo fundamental o acompanhamento da continuação dessa coorte. Também se faz necessário outras pesquisas longitudinais que avaliem os fatores ao longo prazo, visto que este ainda é um assunto pouco estudado.
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A influência do tabagismo materno no desenvolvimento intelectual infantil

Freitas, Luciana Soares da Luz de 26 July 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-09-30T14:24:36Z No. of bitstreams: 1 Luciana de Freitas.pdf: 2257979 bytes, checksum: de2d9f6a87247dd2a7416fedf9c0f1ec (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-30T14:24:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana de Freitas.pdf: 2257979 bytes, checksum: de2d9f6a87247dd2a7416fedf9c0f1ec (MD5) Previous issue date: 2016-07-26 / INTRODUCTION: The World Health Organization defines smoking as the current and compulsive consumption of tobacco, by inhalation, digestion or transdermal way, associated to different degrees of chemical, physical or psychological dependence. The prevalence of smoking among pregnant women ranges from 11% to 25%, depending on sociocultural, racial, age and educational influences, and the cigarette is among the non-medicinal drugs more often used during pregnancy. In the general population, the number of smokers is decreasing but the rate of consumption decline among pregnant women is slower. Association has been highlighted between smoking and intelectual impairment. OBJECTIVE: This study aimed to evaluate the relationship between maternal smoking during pregnancy, factors related to it and its influence in the child’s intelectual capacity at the age of eight, born in the city of Pelotas. METHODS: Cross-sectional study, nested in a prospective cohort which included a hospital survey of 2.741 births which occurred in the city of Pelotas, from September 2002 to May 2003, whose mothers lived in the urban area of the city. All the ones who were visited in the last follow-up (at 6 months) and located in 2010 were included. The study participants with pathologies which hindered the test taking or who presented serious clinical complication, hindering it as well, were excluded from the cognitive development evaluation, totalling 560 applied 8 tests. The test for intellectual capacity evaluation was the “Special Scale Colored Progressive Matrix Test – RAVEN”. RESULTS: It was observed that 42.7% of the expectant mothers were primiparous and 23.5% reported having smoked during pregnancy. It was evidented that, the lower the pregnant woman’s education as well her partner’s, the higher the probability of the smoking habit and there was an inverse association with the number of prenatal appointments. In the intellectual capacity evaluation with the Raven test, the children’s average score was 22.56 points with standard deviation of 5.93. Those whose mothers smoked during pregnancy had an average score of 20.17 points (CI 95% of 19.36-21.00, SD 5.22), while those whose mothers were non-smokers the average score was 23.50 points (IC 95% of 22.92 – 24.08, SD 5.94) resulting in a statistically significant difference. CONCLUSION: There is a statistically significant association between gestational maternal smoking and low family socioeconomic conditions and with the worst rates in the intelligence test performed at 8 years. / INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde define tabagismo como o consumo corrente e compulsivo de tabaco, por via inalatória, digestiva ou transdérmica, associado a graus variáveis de dependência química, física ou psicológica. A prevalência de tabagismo entre as gestantes varia de 11% a 25%, dependendo de influências socioculturais, raciais, etárias e educacionais, estando o cigarro entre as drogas não medicinais utilizadas com mais frequência durante a gestação. Na população geral, o número de fumantes está diminuindo, mas a taxa de declínio do consumo entre as gestantes é mais lenta. Foi evidenciada associação entre o tabagismo durante a gestação e atrasos intelectuais. OBJETIVO: Este estudo objetivou avaliar a relação entre o tabagismo materno durante o período gestacional, fatores a ele associados e sua influência na capacidade intelectual infantil aos oito anos de idade, nascidos na cidade de Pelotas. MÉTODOS: Estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva que incluiu a triagem hospitalar de 2.741 nascimentos ocorridos na cidade de Pelotas, de setembro de 2002 a maio de 2003, cujas mães residissem na zona urbana da cidade. Foram incluídos todos aqueles visitados no último acompanhamento (aos 6 meses) e localizados em 2010, sendo excluídos da avaliação do desenvolvimento intelectual os participantes do estudo com patologias que 6 impossibilitassem a realização do teste ou que estivessem apresentando alguma intercorrência clínica grave, impedindo a realização do mesmo, aplicado a 560 crianças. O teste para a avaliação da capacidade intelectual foi “Matrizes Progressivas Coloridas Escala Especial – RAVEN”. RESULTADOS: Observou-se que 42,7% das puérperas eram primíparas e 23,5% relataram ter fumado durante a gestação. Evidenciou-se que, quanto menor a escolaridade da gestante e de seu companheiro, maior a probabilidade do hábito de fumar e houve associação inversa com o número de consultas de pré-natal. Na avaliação da capacidade intelectual com o Teste de Raven, a média da pontuação das crianças foi de 22,56 pontos com desvio padrão de 5,93. Aquelas cujas mães fumaram durante a gestação tiveram uma média de 20,17 pontos (IC 95% de 19,36-21,00, DP 5,22), enquanto que aquelas que eram filhas de mães não fumantes a média foi de 23,50 pontos (IC 95% de 22,92-24,08, DP 5,94), sendo esta diferença estatisticamente significativa. CONCLUSÃO: Encontrou-se associação estatisticamente significativa entre o fumo materno gestacional e baixas condições socioeconômicas familiares e deste com os piores índices no teste de inteligência realizado aos 8 anos.
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Cronicidade da depressão materna no primeiro ano pós-parto e o desenvolvimento infantil : estudo longitudinal

Godoy, Russélia Vanila 30 September 2009 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-10-20T17:30:16Z No. of bitstreams: 1 Russélia Vanila Godoy.pdf: 884041 bytes, checksum: 0188afc8e7c4561acadde6a2cbf9fe80 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T17:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Russélia Vanila Godoy.pdf: 884041 bytes, checksum: 0188afc8e7c4561acadde6a2cbf9fe80 (MD5) Previous issue date: 2009-09-30 / Introduction: Child development consists of the construction of cognitive, motor and affection skills. It is related to the child’s competence in executing certain tasks and having a proper behavior according to his or her age. The evolution process is influenced by many variables and is produced by a complex combination of biological, psychological and environmental factors. Depressed mothers present difficulties related to the perception, interpretation and responsiveness to the child’s needs. For such reason it is extremely important to investigate the effects of depression over the offspring. Objective: To analyze the impact of mother’s depression chronicity over the babies’ development. Methods: This is a longitudinal study. The participants of this study were mothers that had prenatal care on Sistema Único de Saúde (SUS) at Pelotas city, state of Rio Grande do Sul, Brazil. The mothers were interviewed in two different moments; the first interview occurred between 30-90 days after birth and the second interview occurred 10-12 months after the first assessment; the babies were assessed concomitantly to the mother’s second interview. The EPDS was used for mother’s depression screening and the Bailey-II was used to assess the child development. Results: The sample consists of 380 dyads. The mother’s depression concomitant to the baby’s assessment didn’t interfere on mental, motor or behavioral development. However, the chronicity of depression alongside with lower socioeconomic status and mother’s age were associated with worse cognitive and language performance. The chronicity didn’t reach such magnitude to interfere over the motor and behavioral development of the babies. / Introdução: O desenvolvimento infantil está relacionado à construção das habilidades cognitivas, motoras, sociais e afetivas. Diz respeito à competência da criança em executar determinadas tarefas e ter comportamentos apropriados para a faixa etária em que se encontra. O processo evolutivo é influenciado por uma combinação complexa de fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Mães cronicamente deprimidas têm dificuldade de perceber, interpretar e responder às necessidades da criança e, por este motivo, é de extrema importância investigar os efeitos da depressão na prole. Objetivo: Analisar o efeito da cronicidade da depressão materna no desenvolvimento dos bebês. Métodos: O delineamento deste estudo é longitudinal. Foram captadas as mulheres que realizaram acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde da cidade de Pelotas/RS. As mães foram entrevistadas duas vezes, a primeira avaliação foi realizada no período de 30 a 90 dias após o parto e a segunda visita foi entre 10 e 12 meses após esta primeira avaliação. Os bebês foram avaliados concomitantemente a esta segunda avaliação. Para diagnosticar a depressão materna foi utilizada a EPDS e o desenvolvimento infantil foi avaliado com a Bayley-II. Resultados: A amostra foi constituída por 380 díades. A depressão da mãe no momento da avaliação do bebê não interferiu no desenvolvimento mental, motor ou comportamental do mesmo. Entretanto, a cronicidade da depressão materna, juntamente com a situação socioeconômica e a idade da mãe, estava associada a um pior desempenho nas funções cognitivas e da linguagem. A cronicidade da depressão não atingiu magnitude capaz de interferir no desenvolvimento motor e no comportamento dos bebês.
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Contribuição da estatística para a compreensão de alguns aspectos do desenvolvimento infantil: análise de dados comportamentais provenientes de estudos do desenvolvimento de bebês / Contribution of statistics to the understanding of some aspects of child development: analysis of behavioral data from studies of the development of infants

Jorge Oishi 22 September 1995 (has links)
Com o objetivo de analisar dados de 697 comportamentos observados em cerca de 30 bebês considerados clinicamente normais, na faixa etária de O a 6 meses, provenientes de dois estudos, da cidade de Ribeirão Preto, SP, foi realizada neste trabalho a exploração detalhada das informações consideradas relevantes para a compreensão de alguns aspectos do processo de desenvolvimento infantil, através da construção e emprego de técnicas estatísticas adequadas à natureza dos dados em questão, em um trabalho cuja diretriz foi determinada pela integração entre profissionais, particularmente das áreas de Estatística e Neurodesenvolvimento. Os resultados da aplicação das técnicas propiciaram a melhoria na compreensão do processo de desenvolvimento desses bebês, através de: a) levantamento das tendências das freqüências comportamentais; b) comprovação da igualdade entre os grupos de bebês dos dois estudos na idade de um mês; c) determinação dos grupos de comportamentos com freqüências semelhantes na faixa etária considerada; d) constatação de que os objetos estimuladores não apresentam efeitos diferentes; e) verificação de que as situações de estimulação podem ser simplificadas; f) redução substancial do número de comportamentos avaliados e, g) constmção de um indicador (IPC) visando a avaliação de padrões de comportamentos de bebês na faixa etária considerada. / This thesis analyses data based on 697 behaviors of about 30 clinically normal babies, from zero to six months old, in two studies conducted in Ribeirão Preto, SP. The work explores in detail information relevant to the comprehension of certain aspects of infant development processes and required the elaboration and use of statistical techniques appropriate to the nature of the data. Collaboration of professionals in many areas, particularly Statistics and Neuro-Development, was necessary. The results of the applications of these techniques increase comprehension of developmental process, taking into account: a) trend analysis of frequency of behaviors; b) corroboration of hypothesis of equality between two groups of one month-old babies; c) determination of behavioral groups with similar frequencies at give ages; d) conclusion that stimulation objects did not have different effects; e) verifications that stimulation situations can be simplified; f) conclusion that number of evaluated behaviors should be reduced, and g) construction of a statistical formula (IPC (\"Indicator of Behavior Pattern\")) to analyse standard behaviors of babies.
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Depois do temporal: um estudo psicodinâmico sobre a criança enlutada e seus pais / After the storm: a psychodynamic study of children in mourning and their parents.

Andrade, Marcela Lança de 13 December 2013 (has links)
Em todo o ser humano existe uma condição inata a desenvolver-se; no entanto, as condições externas podem dificultar que esse processo ocorra bem. Assim, para que um desenvolvimento emocional saudável aconteça, é necessário que exista um meio suficientemente bom, capaz de oferecer holding, para permitir a expressão espontânea e criativa da criança no mundo. Um dos acontecimentos que mobiliza intensamente as pessoas e que é passível de comprometer o seu bem-estar, é a morte de um ente querido. Para a criança que está em desenvolvimento, esse evento é ainda mais significativo, pois as angústias e tristezas surgidas no processo de luto podem refletir no desenvolvimento emocional, em especial quando a sua família sofreu o processo de perda de um filho. O luto dos pais pode influenciar no desenvolvimento emocional da criança e no modo como se processará o luto desta. Sendo assim, o presente estudo, por meio de uma metodologia clínica-qualitativa, objetivou analisar a vivência da criança que perdeu um irmão, e a repercussão dessa perda no seu desenvolvimento emocional conforme relacionada ao luto dos pais. Os participantes foram três famílias que perderam um filho por uma patologia e que tinham outro filho criança vivo. Os instrumentos utilizados foram entrevista e a aplicação do Procedimento de Desenhos de Famílias com Estórias (DF-E) com os pais, e o Teste da Casa-Árvore-Pessoa (HTP) e Teste das Fábulas com a criança, a fim de avaliar os seus psicodinamismos, bem como a estrutura familiar conforme influenciada pelo luto. Os resultados foram analisados sob uma perspectiva psicanalítica winnicottiana, por meio do método da livre inspeção do material, acrescido de contribuições contidas nos manuais do HTP e do Teste das Fábulas. Os resultados demonstraram que o trabalho de luto desenvolvido pelos pais influencia no modo como as crianças prosseguem com o seu luto e com seu desenvolvimento emocional. A perda de um irmão, em especial, desperta os sentimentos de rivalidade fraterna, o que problematiza a relação com o luto. As consequências das perdas inibem o viver criativo e espontâneo e obrigam a utilização de defesas para que seja possível continuar a viver. Os pais não conseguem atender as necessidades dos seus filhos e oferecer holding a eles, pois os sentimentos derivados das perdas inibem a sua capacidade criativa. Como consequência, eles não podem se adaptar à criatividade dos seus filhos e, assim, as crianças não conseguem ser espontâneas. Desse modo, existe um prejuízo na área da transicionalidade para ambos. Por meio do uso da criatividade, é possível viver a realidade externa, por mais dura que ela seja, proporcionando maneiras de lidar com as dificuldades e permitindo a expressão do verdadeiro self. A criatividade é, então, essencial para a elaboração do luto, por isso, se a capacidade de criar nos pais e nos filhos estiver comprometida, resta a eles negar os sentimentos derivados da experiência da perda de um ente querido. Assim, diante da dificuldade de se expressar e criar, os sentimentos derivados das perdas, nessas famílias, foram negados ou evitados, e o desenvolvimento emocional das crianças foi, então, prejudicado. / There is an innate tendency to self-development in every human being; however the environment can hinder this development. Therefore, the good enough environment, which provides holding to render possible the creative spontaneous expression of children, is necessary for the existence of their emotional development. Losing a loved one is one of the events that most affect and threaten people\'s well-being. For a child, this event and the sorrow that comes in its train are even more influential in their emotional development, especially when their family loses another child. Parents in morning influence the way that children mourn and the emotional development of the latter. This study, by means of clinical-qualitative methodology, aimed at analyzing the experience of children who lost a sibling and the consequences of the loss for his or her development according to their parent\'s grief. The research participants were three families that lost a child on account of a disease, and had another living child. The instruments used were interviews and the application of the Procedure Drawings of Families with Stories - (DF-E) according to its acronym in Portuguese - in the parents, and the application of the House-Tree-Person (HTP) and the Test of Fables in the children, in order to assess their psychodynamics as well as the family structure influenced by grief. The results were analyzed from a psychoanalytic Winnicott perspective, by means of the method of free material inspection, in addition to contributions contained in the manuals of the HTP and the Test of Fables. The results showed that the work of mourning made by the parents influences the way the children come to terms with their grief and undergo their emotional development. The loss of a sibling arouses feelings of sibling rivalry, which complicate their relationship with mourning. The consequences of the losses inhibit spontaneous, creative living and require the use of psychological defense mechanisms so that the family members can continue to live. The parents cannot meet the needs of their children and provide them with holding, because the feelings derived from the losses hamper their creative ability. As a consequence, they cannot adapt to the creativity of their children, thus the latter do not succeed in being spontaneous. Therefore, both are harmed as to experiencing transitionality. By means of being creative, living the outside reality can be possible, however hard it may be, providing ways to deal with difficulties and allowing the expression of the true self. Therefore, creativity is essential for the grief process; if the parents\' and children\'s abilities to create are impaired, their only option is to deny the feelings derived from the experience of losing a loved one. Before the difficulty in expressing themselves and creating, the feelings derived from the losses, in these families, were denied and avoided, consequently, the children\'s emoemotional development was harmed.
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Velocidade de crescimento durante os primeiros três meses de vida de crianças geradas em ambientes intrauterinos adversos

Rocha, Priscyla Bones January 2015 (has links)
Introdução: Estudos vêm demonstrando que o ambiente intrauterino influencia no crescimento fetal e extrauterino, repercutindo no perfil de saúde em longo prazo. Objetivo: Comparar a velocidade de crescimento durante os primeiros três meses de vida de crianças geradas em ambientes intrauterinos considerados adversos. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo controlado desenvolvido com pares de mãe-filho residentes em Porto Alegre/RS. Cinco grupos de exposição foram estudados (diabetes, hipertensão arterial, tabaco e restrição do crescimento intrauterino) e um controle. O crescimento foi avaliado em cinco momentos (pós-parto, sete dias, quinze dias, um mês e três meses) utilizando os índices peso para idade (P/I), comprimento para idade (E/I) e Índice de Massa Corpórea para idade (IMC/I). A análise de regressão Equações de Estimativas Generalizadas foi utilizada para avaliar a relação entre o ambiente intrauterino e o crescimento. A velocidade de crescimento foi avaliada com um e três meses, utilizando a diferença entre as medidas de escore z (delta). Identificou-se a influência de fatores sociodemográficos, maternos e neonatais no peso ao nascer e na velocidade de crescimento. Resultados: Os fatores que influenciaram no peso ao nascer foram: paridade, IMC pré-gestacional, ganho de peso durante a gestação, tipo de parto e sexo. Ao utilizar o escore z de P/I, verificou-se que os grupos tabaco e restrito apresentaram médias significativamente menores do que o controle. De zero a um mês, a velocidade de ganho de peso entre os restritos foi significativamente maior do que os demais. De zero a três meses, só não foi significativamente maior do que o grupo hipertensão arterial. A velocidade de ganho de comprimento de zero a um e de zero a três meses foi significativamente maior no grupo restrito ao comparar com o controle. Ao utilizar o escore z de IMC/I, os grupos tabaco e restrito apresentaram médias significativamente menores do que o grupo controle. A velocidade de ganho de IMC de zero a um mês do grupo restrito só não foi significativamente maior do que o grupo hipertensão arterial. De zero a três meses, foi significativamente maior do que todos os demais. Os fatores que influenciaram na velocidade de crescimento foram: situação conjugal, IMC pré-gestacional, ganho de peso durante a gestação e internação hospitalar da criança. Conclusão: O presente estudo identificou que a velocidade de crescimento nos três primeiros meses de vida é influenciada por ambientes intrauterinos adversos e diferentes fatores gestacionais e neonatais estão envolvidos neste contexto. O grupo restrito foi o que apresentou os escores médios mais baixos e a maior recuperação. O grupo hipertensão arterial, que possuiu escores médios negativos, apresentou velocidade de ganho de peso positiva durante os primeiros três meses, sinalizando recuperação. Já o grupo tabaco, que apresentou escores médios negativos, não possuiu recuperação significativa. Os achados deste estudo poderão auxiliar na elaboração de estratégias de prevenção do crescimento acelerado em crianças expostas a fatores considerados de risco. Intervenções realizadas na infância inicial poderão refletir no perfil de saúde e na carga de doenças durante o curso da vida destas crianças. / Introduction: Studies has demonstrated that the intrauterine environment influences on fetal and extrauterine growth, reflecting the long-term health profile. Objective: To compare the growth velocity during the first three months of life among children born in intrauterine environments considered adverse. Methods: It is a prospective controlled longitudinal study developed with mother-infant pairs living in Porto Alegre/RS. Four exposure groups were studied (diabetes, hypertension, smoking and intrauterine growth restricted) and a control. Growth was evaluated in five moments (postpartum, seven days, fifteen days, one month and three months) using the weight for age (W/A), height for age (H/A) and Body Mass Index for age (BMI/A). Regression analysis with generalized estimating equations were used to evaluate the relationship between the intrauterine environment and growth. The growth velocity was performed with one and three months using the difference between the z-score measures (delta). Were identified the influence of sociodemographic factors on maternal and neonatal birth weight and growth velocity. Results: Factors that influence the birth weight were: parity, pre-pregnancy BMI, weight gain during pregnancy, type of delivery and sex. By using the z score for W/A, it was found that tobacco and intrauterine growth restricted groups had significantly lower average than the control. From zero to one month, the weight gain velocity between intrauterine growth restricted was significantly higher than the others. From zero to three months, weight gain velocity of the intrauterine growth restricted group was significantly higher than the other groups, except hypertension. The length gain velocity from zero to one and three months was significantly higher in the intrauterine growth restricted vs. control. By using the BMI/A z score, tobacco and intrauterine growth restricted groups had significantly lower average than the control group. From zero to one month, only BMI gain speed intrauterine growth restricted group was not significantly higher than the hypertension group. From zero to three months, was significantly higher than the others. The factors that influenced the growth velocity were: marital status, pre-pregnancy BMI, weight gain during pregnancy and the child's hospitalization. Conclusion: The present study identified that the growth velocity in the first three months of life is influenced by adverse intrauterine environment and different gestational and neonatal factors are involved in this context. The intrauterine growth restricted group was the one with the lowest average scores and higher recovery. The hypertension group, which owned negative average scores showed positive weight gain velocity during the first three months, signaling recovery. Otherwise, the tobacco group, which showed negative average scores, did not possess significant recovery. The findings of this study will assist in developing prevention strategies in the accelerated growth in children exposed to the risk factors. Interventions in early childhood may reflect the health profile and burden of disease during the course of life of these children.
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O excesso de peso na infância e sua associação com problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos : estudo dos 4 aos 6-7 anos de uma coorte de nascimentos

Cruz, Suelen Henriques da January 2015 (has links)
O excesso de peso é atualmente um problema de saúde pública em nível mundial, e tem afetado não só adultos, mas também crianças. Constitui um fenômeno complexo, resultado da interação de diversos fatores, tais como sociais, genéticos, biológicos, comportamentais (i.e., sedentarismo e alimentação não saudável), e psicológicos, como os problemas de comportamento infantil. Investir na prevenção ainda na infância, quando os hábitos saudáveis podem ser introduzidos, pode contribuir para que se obtenha melhores resultados no combate ao excesso de peso, impedindo que este se cronifique. Uma vez estabelecido, o excesso de peso acaba associado ao surgimento de outras doenças podendo acarretar, ainda, problemas emocionais e sociais às crianças. O presente estudo teve como objetivo investigar a associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos na infância e o excesso de peso em 3750 crianças de uma coorte de nascimentos, acompanhadas longitudinalmente em dois momentos, aos quatro e aos 6-7 anos de idade. Os resultados revelaram uma alta prevalência de problemas de comportamento aos quatro anos (35,6%), significativamente maior entre as meninas (p<0,05), e entre as crianças com baixo nível socioeconômico e de escolaridade materna. A análise transversal da associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos com o excesso de peso revelou que, aos quatro anos, entre as meninas, a ocorrência de problemas de ansiedade-depressão esteve significativamente associada ao excesso de peso. Aos 6-7 anos, apenas a variável IMC materno esteve associada ao excesso de peso nas crianças. Já a análise longitudinal revelou que não houve associação significativa entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos em crianças de peso adequado aos quatro anos, mas com excesso de peso aos 6-7 anos. Sendo assim, os resultados sugerem que, nesta coorte, o excesso de peso na infância não foi previsto longitudinalmente pelas variáveis incluídas no modelo. / Overweight is currently a worldwide public health issue and has affected not only adults but also children. It is a complex phenomenon, the result of the interaction of several factors, such as social, genetic, biological, behavioral (i.e. inactivity and unhealthy diet), and psychological, such as child behavior problems. Investing in prevention in childhood when healthy habits can be introduced could contribute to achieve better results in the fight against overweight, preventing it from becoming chronic. Once overweight is established, it is consequently associated with the appearance of other diseases, which may cause emotional and social problems to children. The present study aims to investigate the association between behavioral problems, sociodemographic and biological factors in childhood with overweight in 3750 children from a birth cohort followed longitudinally in two moments, at four and at 6-7 years of age. The results revealed a high-prevalence of behavioral problems at age four (35.6%), significantly higher among girls (p <0.05), and among children with low socioeconomic status and maternal education. The cross-sectional analysis between behavioral problems, demographic and biological factors with overweight revealed that among girls aged four the occurrence of anxiety-depression problems was significantly associated with overweight. At ages 6-7 only maternal BMI was associated with overweight in children. However, the longitudinal analysis revealed no significant association between behavioral problems, demographic and biological factors in children with weight appropriate to age four, but overweight at 6-7 years. Thus, the results suggest that in this cohort, overweight in childhood was not longitudinally predicted by the variables included in the model.

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