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Treinamento dos músculos do assoalho pélvico de mulheres em idade reprodutiva = avaliação funcional e sexual = Pelvic floor muscles training of women in reproductive age: functional and sexual evaluation / Pelvic floor muscles training of women in reproductive age : functional and sexual evaluation

Souza, Samantha de Miranda Ferreira, 1984- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, Rose Luce Gomes do Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T18:50:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_SamanthadeMirandaFerreira_M.pdf: 2352034 bytes, checksum: 0109448068875c097377e02f427e2449 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é uma técnica amplamente utilizada pela fisioterapia com o objetivo de aumentar a força muscular, aumentar o fluxo sanguíneo local e a mobilidade pélvica, além de informar a mulher sobre a sua anatomia e melhorar a conscientização corporal. O treinamento com esse foco poderia influenciar de maneira positiva a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e a função sexual feminina. Objetivo: Avaliar as funções muscular e sexual feminina pré e pós TMAP de mulheres em idade reprodutiva sem disfunção uroginecológica e/ou sexual. Métodos: Ensaio clínico incluindo 68 mulheres nulíparas em idade reprodutiva sem disfunção uroginecológica e/ou sexual. A função dos MAP foi mensurada pré e pós TMAP pelas pressões intravaginais, potencial eletromiográfico de superfície (sEMG) e palpação bidigital. A função sexual foi avaliada pré e pós TMAP pelo questionário Female Sexual Function Index (FSFI) que enfatiza seis domínios (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação sexual e dor). O TMAP foi realizado em grupo, uma vez por semana durante 8 semanas, com 45 minutos de duração, usando 11 diferentes posições. Para cada posição foram solicitadas 5 contrações tônicas sustentadas por 6 segundos com igual tempo de relaxamento entre cada contração e 5 contrações fásicas, totalizando 110 contrações a cada sessão. As voluntárias foram orientadas a realizar em casa 30 contrações todos os dias da semana. Resultados: Foram observadas diferenças significativas ao compararmos os valores máximos das avaliações das pressões intravaginais pré e pós TMAP das contrações fásicas 41,7±13,7 vs. 47±14 (p=0,0023), tônicas de 10 segundos 42,7±13,8 vs. 47,7±15 (p=0,0085) e tônicas de 60 segundos 42,1±13 vs. 47,5±14,5 (p=0,0013) respectivamente. Também foram observadas diferenças significativas nos valores máximos do sEMG das avaliações pré e pós TMAP das contrações fásicas 27,7±11,2 vs. 31,3±12,6 (p=0,0009), tônicas de 10 segundos 27,7±10,9 vs. 31,5±13,6 (p=0,0017), tônicas de 60 segundos 28,6±11,8 vs. 31,1±13 (p=0,0232) e tempo de contração em segundos 41,7±22,1 vs. 49,3±27,7 (p=0,0252) respectivamente. Foram encontradas diferenças significativas pré e pós TMAP no escore total do FSFI 29,8±3,7 vs. 31,9±2,7 (p<0,0001) e nos domínios desejo 4,4±0,9 vs. 4,7±0,8 (p=0,0076), excitação 4,8±0,8 vs. 5,2±0,5 (p=0,0001), lubrificação 5,2±0,8 vs. 5,5±0,5 (p=0,0140) e orgasmo 4,5±1,4 vs. 5,3±0,9 (p<0,0001) respectivamente. Conclusão: O TMAP aumenta a função dos MAP e melhora a função sexual de mulheres em idade reprodutiva sem disfunção uroginecológica e/ou sexual / Abstract: Introduction: Pelvic floor muscles training (PFMT) is a technique widely used for physical therapy in order to increase muscle strength, increase local blood flow and pelvic mobility and inform women about their anatomy and improve awareness body. Training with this focus could positively influence the function of the pelvic floor muscles (PFM) and female sexual function. Objective: To evaluate the muscular function and female sexual function pre and post PFMT of women of reproductive age without urogynecologic and/or sexual dysfunction. Methods: A clinical trial including 68 nulliparous women of reproductive age without urogynecologic and/or sexual dysfunction. The function of the PFM was measured before and after the PFMT intravaginal pressures, potential surface electromyography (sEMG) and palpation bidigital. Sexual function was assessed before and after the PFMT the survey Female Sexual Function Index (FSFI) that emphasizes six domains (desire, arousal, lubrication, orgasm, sexual satisfaction, and pain). The PMAT group was performed once a week for 8 weeks, with 45 minutes using 11 different positions. For each position were requested 5 tonic contractions sustained for 6 seconds with equal relaxation time between contractions and 5 phasic contractions, totaling 110 contractions each session. The volunteers were instructed to perform 30 contractions at home every day of the week. Results: Significant differences were observed when comparing the maximum rating of intravaginal pressure pre and post PFMT of phasic contractions 41.7±13.7 vs. 47±14 (p=0.0023), tonic contractions of 10 seconds 42.7±13.8 vs. 47.7±15 (p=0.0085) and tonic of 60 seconds 42.1±13 vs. 47.5±14.5 (p=0.0013) respectively. There were also significant differences in the maximum values of sEMG pre and post PFMT of phasic contractions 27.7±11.2 vs. 31.3±12.6 (p=0.0009), tonic contractions of 10 seconds 27.7±10.9 vs. 31.5±13.6 (p=0.0017), tonics of 60 seconds 28.6±11.8 vs. 31.1±13 (p=0.0232) and contraction time in seconds 41.7±22.1 vs. 49.3±27.7 (p=0.0252), respectively. There were significant differences pre and post PFMT in total score FSFI of 29.8±3.7 vs. 31.9±2.7 (p<0.0001) and in those areas desire 4.4±0.9 vs. 4.7±0.8 (p=0.0076), arousal 4.8±0.8 vs. 5.2±0.5 (p=0.0001), lubrication 5.2±0.8 vs. 5.5±0.5 (p=0.0140) and orgasm 4.5±1.4 vs. 5.3±0.9 (p<0.0001) respectively. Conclusion: The PFMT increases the function of PFM and improves sexual function in women of reproductive age without urogynecologic and/or sexual dysfunction / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Efeito da suplementação de metiltestosterona nas propriedades anisotrópicas das fibras musculares e colágenas periuretrais de ratas / Effect of supplementation of methyltestosterone on anisotropic properties of periurethral muscle and collagen fibers of rats

Feitosa, Isabel Cristina Albuquerque, 1974- 02 July 2012 (has links)
Orientadores: Cássio Luís Zanettini Riccetto, Benedicto de Campos Vidal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T00:28:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Feitosa_IsabelCristinaAlbuquerque_M.pdf: 2111462 bytes, checksum: 4056f4a3329834819c83f886cc2bfe79 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A incontinência urinária é um problema de saúde muito prevalente, afetando entre 10% a 50% das mulheres em algum momento de sua vida, causando morbidade social e redução na qualidade de vida. Nas mulheres entre 40-59 anos a incontinência urinária de esforço é mais frequente e naquelas acima de 60 anos a urge-incontinência é mais prevalente. A mudança de padrão de incontinência com o aumento da idade pode sugerir que o envelhecimento em geral e as alterações fisiológicas decorrentes deste processo possam contribuir com a sua patogênese. Há vários anos foi demonstrado que os tecidos originados do seio urogenital são sensíveis aos hormônios sexuais, principalmente o estrógeno. Recentemente, tem surgido importante interesse no uso da suplementação de andrógenos nas mulheres. Embora existam significativos interesses nas aplicações clínicas dos andrógenos em mulheres, não se sabe exatamente como se dá a atuação destes hormônios no assoalho pélvico e trato urinário inferior. Objetivo: Analisar o efeito da suplementação de metiltestosterona sobre as propriedades anisotrópicas das fibras musculares e colágenas periuretrais de ratas. Métodos: Foi realizado um estudo experimental com 30 ratas que foram divididas em dois grupos: 15 ratas submetidas a suplementação de metiltestosterona por 60 dias e 15 ratas controles. Posteriormente foi removida a bexiga, uretra e região perineal em bloco. A região periuretral foi analisada através de microscopia de polarização, com quantificação da birrefringência das fibras musculares e colágenas. Resultados: A densidade média de brilho da musculatura, no grupo controle foi de 65,3070. No grupo com suplementação de testosterona foi 84,7624, portanto com diferença estatisticamente significativa (p =0,006). Quanto às medidas da birrefringência do colágeno periuretral nos grupos controle e com suplementação de testosterona, foram obtidas com mediana de 95,9436 no controle e a mediana foi de 100,8646 no grupo com testosterona, com diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos avaliados, com p = 0,005. Conclusão: O uso de testosterona promoveu um aumento nos valores de birrefringência das fibras colágenas e musculares periuretrais de ratas submetidas a suplementação de metiltestosterona quando comparadas com o grupo controle / Abstract: Introduction: Urinary incontinence is a prevalent health problem, affecting between 10% and 50% of women at some point in their lives, causing social morbidity and reduced quality of life. Among women between 40-59 years of age, stress urinary incontinence is more frequent and in those above 60 years of age urge incontinence is more prevalent. The changing pattern of incontinence with increasing age may suggest that the aging process and the physiological changes resulting from this process may play a role in its pathogenesis. It has been shown for the last years that the tissues derived from urogenital sinus are sensitive to estrogen. Recently, there has been significant interest in the use of androgen supplementation in women. Although there is significant interest in clinical applications of androgens in women, it is not known exactly how occurs the action of these hormones in the pelvic floor and lower urinary tract. Objective: To analyze the effect of methyltestosterone supplementation on the anisotropic properties of the periurethral collagen and muscle fibers of rats. Methods: We conducted an experimental study with 30 female rats that were divided into 2 groups: 15 rats subjected to supplementation of methyltestosterone for 60 days and 15 control rats. Bladder, urethra, and perineum were removed en block after sacrifice. The periurethral region was analyzed by polarized light microscopy with quantification of the birefringence of muscle and collagen fibers. Results: The mean density of brightness of the muscles in the control group was 65.3070. In the group with testosterone supplementation was 84.7624, so the difference was statistically significant (p = 0.006). The measurements of birefringence of periurethral collagen fibers in control and testosterone groups were obtained with a median of 95.9436 in control and 100.8646 in the testosterone group, with statistically significant difference between them, with p = 0.005. Conclusion: The use of testosterone promoted an increase in the values of birefringence of periurethral collagen fibers and muscle tissue of rats submitted to methyltestosterone supplementation when compared with the control group / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Contração muscular do assoalho pélvico e incontinência urinária em primíparas após o parto vaginal espontâneo e fórcipe = Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps delivery / Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps delivery

Aiello, Nathália Andreatti, 1984- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aiello_NathaliaAndreatti_M.pdf: 2711143 bytes, checksum: f003f162bdbfd33d275bd6287b804dc1 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: Avaliar a influência do parto vaginal espontâneo ou instrumental por fórcipe na contração muscular do assoalho pélvico de primíparas e na incontinência urinária (IU). Métodos: Estudo de coorte prospectivo, realizado no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Jundiaí (HU-FMJ). Foram selecionadas 133 primíparas, no puerpério imediato, com idade entre 18-35 anos, que tiveram parto vaginal com episiotomia espontâneo ou instrumental por fórcipe. A contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi avaliada 40-55 dias após o parto, por meio de eletromiografia de superfície - EMGs (avaliando-se tônus de base ¿ TB, contração voluntária máxima - CVM e contração sustentada média - CSM) e por graduação de força segundo Escala de Oxford Modificada (graus 0-5). Avaliou-se a presença de IU durante a gestação e puerpério, utilizando o Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Os métodos estatísticos utilizados foram teste de Qui-Quadrado (X2) ou exato de Fisher para comparar proporções e teste Mann Whitney para comparar médias. Resultados: A média de idade foi de 22,3 anos (±4,2), o IMC gestacional foi de 27,6 Kg/m2 (±5,1). Apenas 44 mulheres realizaram avaliação puerperal, sendo uma descontinuada, 72,1% submetidas ao parto vaginal (PV) e 27,9% ao parto fórcipe (PF). A ocorrência de laceração perineal foi mais frequente no grupo PF (33,3%) do que no grupo PV (3,2%), mas as complicações devidas à episiotomia foram relatadas em apenas 7,0% dos casos, todos no grupo PV. A prevalência de IU foi de 37,6% durante a gestação e 39,5% no puerpério, sendo 32,3% do grupo PV e 58,3% do grupo PF. Houve mais IU desencadeada no puerpério no grupo PF [RR=3,10 (IC=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. O sintoma urinário predominantemente referido no puerpério em ambos os grupos foi a urgeincontinência (29,5%), e a média do escore ICIQ foi 2,3 (±3,8) para o grupo PV e 4,2 (±3,9) para o grupo PF, não havendo diferença significativa entre os grupos. Apresentaram grau reduzido de força muscular 66,7% das puérperas do grupo PF e 27,6% do grupo PV. Os valores médios encontrados para TB, CVM e CSM do grupo PV foram 4,6?V, 23,2?V e 16,8?V e do grupo PF 3,4?V, 14,2?V e 10,7?V, respectivamente, havendo diferença significativa para TB e CVM. Conclusão: Entre as mulheres do estudo em questão observou-se associação do parto fórcipe com a diminuição da função dos MAP 40-55 dias após o parto na graduação de força por palpação e parâmetros eletromiográficos de TB e CVM, sem associação com IU / Abstract: Objective: To evaluate the influence of the spontaneous or instrumental vaginal delivery by forceps in the muscular contraction of the pelvic floor of primiparas and urinary incontinence (UI). Methods: Prospective cohort study, carried out in the University Hospital of the Faculty of Medicine of Jundiaí (HU-FMJ). 133 primiparas in the immediate puerperium, aged between 18-35, that have had vaginal delivery with spontaneous or instrumental episiotomy by forceps were selected. The contraction of the pelvic floor muscles (PFM) was evaluated 40-55 days after delivery, by means of surface electromyography - EMGs (evaluating tonus of basis - TB, maximum voluntary contraction - MVC and average of sustained contraction - ASC) and by muscle strenght graduation according to the Modified Scale of Oxford (degrees 0-5). The presence of UI during pregnancy and puerperium was evaluated according to the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). The statistical methods used were the Qui-Square test (X2) or the accurate Fisher indicator to compare ratio and the Mann Whitney test to compare averages. Results: The average age was 22,3 years old (±4,2), gestacional BMI was 27,6 Kg/m2 (±5,1). Only 44 women returned for the puerperal evaluation and one volunteer was discontinued, 72.1% gave birth via spontaneous vaginal delivery (VD) and 27.9% via instrumental vaginal delivery (FD). The occurrence of perineal laceration was more frequent in the FD group (33.3%) than in the VD group (3.2%), but complications due to episiotomy were reported in only 7.0% of the cases, all in the VD group. There were more UI triggered puerperium in the group PF [RR=3,10 (CI=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. The prevalence of UI was of 37,6% during pregnancy and 39.5% in the puerperium, where 32,3% of the VD group and 58,3% in the FD group. The urinary symptom predominantly related in the puerperium in both groups was the urge incontinence (29.5%), and the average of the ICIQ score was 2,3 (±3,8) for the VD group and 4,2 (±3,9) for the FD group, without significant differences between the groups. Showed reduced degree of muscular strength 66,7% of the puerperal in the FD group and 27.6% of the VD group. The found average values for TB, MVC and SVC in the VD group was 4,6 ?V, 23,2?V and 16,8?V and in the FD group was 3,4 ?V, 14,2?V and 10,7?V, respectively, with significant difference for TB and MVC. Conclusion: Among the women of the study concerned noted an association of forceps delivery and the reduction of the function of MAP was observed 40-55 days after delivery in the graduation of muscle strenght for palpation and electromyographic parameters of TB and MVC, not associated with UI / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Fatores que interferem na contratilidade dos músculos do assoalho pélvico e na sua coativação com os músculos transverso abdome/oblíquo interno durante o ciclo vital feminino = estudo eletromiográfico = Factors that interfere on the contractility of the pelvic floor muscle and in its coactivation with the transversus abdomen/internal oblique during the female life cycle : electromyographic study / Factors that interfere on the contractility of the pelvic floor muscle and in its coactivation with the transversus abdomen/internal oblique during the female life cycle : electromyographic study

Pereira, Larissa Carvalho, 1983- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Cássio Luís Zanettini Riccetto, Simone Botelho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T20:25:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_LarissaCarvalho_D.pdf: 1455670 bytes, checksum: 028e9285ce960006ae96f31fc2bd7369 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: O assoalho pélvico (AP) feminino é uma estrutura complexa e vulnerável, suscetível a uma série de alterações funcionais ao longo da vida. Ampliar o conhecimento sobre esta estrutura poderia prevenir ou mesmo tratar tais disfunções. Objetivo: (1) Avaliar e comparar a contratilidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em diferentes fases do ciclo vital feminino: nuligestas; primigestas; puérperas primíparas; climatéricas e pós-menopausadas. (2) Correlacionar a contratilidade dos MAP e sua coativação a partir da contração dos músculos transverso abdome/oblique interno (TrA/OI) com os fatores: idade; prática de atividade física; gestação; Índice de Massa Corpórea (IMC); paridade; presença e severidade dos sintomas urinários. Métodos: 331 mulheres participaram do estudo e foram avaliadas através dos questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ UI-SF) e International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ-OAB) para estudo dos sintomas urinários e eletromiografia (EMG) dos MAP para avaliação da contratilidade. Destas mulheres 92 foram submetidas também à EMG dos músculos TrA/OI e analisadas de acordo com os fatores propostos para estudar a influenciar da contratilidade na coativação. Resultado: Entre os grupos estudados, as nuligestas apresentam maior contratilidade (46.59±16.83?V) dos MAP, seguido do grupo das primigestas (35.31±18.22?V), puérperas de parto cesariana (33.28±13.00?V), puérperas de parto vaginal (31.23±16.12?V), climatéricas (25.81±17.57?V) e pós menopausadas (21.23±15.11?V). Houve correlação negativa entre a contratilidade dos MAP e a idade (p<0.0001), paridade (p<0.0001), ICIQ-SF (p=0.0001) e ICIQ OAB (p=0.0006). Não foi verificada correlação entre MAP e IMC (p=0.1348) e as mulheres que praticam atividade físca apresentam maior contratilidade dos MAP (p=0.03). Sobre os fatores que podem interferir na coativação foram significativos: a gestação (p=0.01), prática de atividade física (p=0.03) e altos valores do escore do ICIQ IU SF (p<0.0001). Em análise multivariada a atividade física juntamente com ICIQ IU SF influenciaram a contratilidade dos MAP e TrA/OI (p<0.001). Conclusão: A contratilidade dos MAP durante o ciclo vital feminino apresenta-se na seguinte ordem decrescente: nuligestas, primigestas, primíparas pós parto cesariana, primíparas pós parto vaginal, climatéricas e pós menopausadas. Os MAP apresentam sua contratilidade correlacionada inversamente com a idade, paridade, e escores do ICIQ SF e ICIQ OAB. A coativação entre o TrA/OI e os MAP é influenciada diretamente pela atividade física, e inversamente pela gestação e ICIQ IU SF. Em análise multivariada, verificou-se que, conjuntamente, a coativação é influenciada diretamente pela prática de atividade física e inversamente pelo escore ICIQ IU SF / Abstract: The female pelvic floor (PF) is a complex and vulnerable structure, susceptible to a number of functional changes throughout life. Increasing the knowledge of this structure could prevent or even treat such disorders. Objective: (1) To evaluate and compare the contractility of the pelvic floor muscle (PFM) at different stages of the female life cycle: nulliparous; primigravidae; primiparous postpartum women; climacteric and menopause. (2) To correlate the contractility of the PFM and their coactivation from the contraction of the transversus abdomen muscles/ internal oblique (TrA/IO) with the following factors: age; physical activity; pregnancy; Body Mass Index (BMI); parity; presence and severity of urinary symptoms. Methods: 331 women were evaluated through questionnaires: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-UI SF) and International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (OAB-ICIQ) for study of urinary symptoms and PFM electromyography (EMG) for contractility assessment. Of these women 92 were also submitted to the TrA EMG / IO muscles and analyzed according to the proposed factors to study the influence of contractility in coactivation. Results: Among the groups, the nulliparous have greater contractility (46.59 ± 16.83_V) of PFM, followed by the group of first pregnancy (35.31 ± 18.22_V), cesarean birth mothers (33.28 ± 13.00_V), vaginal birth mothers (31.23 ± 16.12_V), weather (25.81 ± 17.57_V) and postmenopausal (± 15.11_V 21:23). There was a negative correlation between the contractility of PFM and age (p <0.0001), parity (p <0.0001), ICIQ-SF (p = 0.0001) and ICIQ OAB (p = 0.0006). There was no correlation between the contractility of PFM and BMI (p = 0.1348). Women who practice physical activity have greater contractility of PFM About the factors that can interfere with coactivation were significant: pregnancy (p = 0.01), physical activity (p = 0.03) and high values of the ICIQ UI SF score (p<0.0001). In multivariate analysis, physical activity along with ICIQ UI SF influence the contractility of PFM and TrA/IO (p<0.001). Conclusion: The contractility of PFM during the female life cycle is presented in the following descending order: nulliparous, primiparous, primiparous after cesarean delivery, primiparous after vaginal delivery, climateric and postmenopausal. The PFM present their contractility inversely correlated with age, parity, and scores of ICIQ SF and ICIQ OAB. The co-activation between the TrA /IO and PFM is directly influenced by physical activity, and inversely by pregnancy and ICIQ UI SF. In multivariate analysis, it was found that, together, the co-activation is directly influenced by physical activity and inversely by ICIQ UI SF score / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutora em Ciências
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Avaliação ultrassonográfica do diâmetro uretral pós-parto e sua correlação com fatores gestacionais e incontinência urinária em seis meses após o nascimento

Picoloto, Ana Selma Bertelli January 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é uma condição multifatorial, sendo que, para muitas mulheres, a gestação, o trabalho de parto e o parto constituem os eventos-sentinela para o seu aparecimento. A ultrassonografia transperineal (translabial) tem sido utilizada para avaliação das alterações anatômicas que ocorrem após o parto, sendo possível correlacionar seus resultados com os sintomas de IU. Delineamos um estudo para comparar o valor do diâmetro uretral de mulheres após o parto vaginal e após a cesariana eletiva, correlacionando estas medidas com fatores ligados à gestação e ao nascimento, e com a presença de IU no período de seis meses após o nascimento. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, composto por 205 pacientes. Foi realizada ultrassonografia transperineal para medida do diâmetro uretral, a nível do colo vesical e da uretra média, após o nascimento, e foram obtidas informações sobre a gestação e o parto, utilizando-se uma ficha específica para a coleta de dados. Seis meses após o nascimento, avaliamos a presença de IU nas pacientes, e quantificou-se a perda utrinária através do questionário ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence – Short Form) (Tamanini, Dambros et al. 2004). RESULTADOS: Das 151 pacientes, 73 tiveram parto vaginal (grupo 1), e 78, cesariana eletiva (grupo 2). Houve diferença estatisticamente significativa na medida do diâmetro uretral no colo vesical após o parto, a qual foi menor no grupo 2 (p< 0,0001). Não houve diferença significativa na medida do diâmetro na uretra média entre os grupos (p=0,505). A medida do diâmetro uretral na uretra média apresentou correlação inversa com a presença IU em seis meses de seguimento (rs=0,219; p=0,014). Houve correlação positiva entre a presença de incontinência urinária durante a gestação e em seis meses após o nascimento (p=0,016). CONCLUSÕES: Uma diferença na medida ultrassonográfica do diâmetro uretral no colo vesical foi observada entre os grupos. Houve correlação inversa entre a medida do diâmetro uretral na uretra média e a presença de IU após seis meses de acompanhamento. / BACKGROUND: Urinary incontinence (UI) is a multifactorial condition, and for most women, pregnancy, labor and delivery are the main factors that contribute to its appearance. Transperineal ultrasound has been used to evaluate anatomic damages due to vaginal delivery, and these findings can be correlated to postpartum UI symptoms. We outlined a study to compare the measure of the urethral diameter in women who had a vaginal delivery or elective cesarean section and correlate this measure with pregnancy and labor linked factors, as well as with the presence of UI six months after birth. METHODS: A cross-sectional study was outlined, and 205 patients were recruited. Transperineal ultrasound was performed to measure the urethral diameter, both at mid urethra and at vesical bladder level, immediately after delivery, and data regarding pregnancy and labor were obtained. Six months after birth, patients evaluate the presence of UI, symptom through the ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence – Short Form) questionnaire RESULTS: Of the 151 patients studied, 73 had a vaginal delivery (group 1) and 78, elective cesarean section (group 2). We found a significant difference between groups in urethral diameter al bladder neck level, which was smaller for the group 2 (p< 0,0001). We didn’t find any significant difference between groups in urethral diameter at the level of mid urethra (p=0,505). The urethral diameter at the level of mid urethra showed an inverse correlation with presence of urinary incontinence at six-month analysis (rs=0,219; p=0.014) and a positive correlation between UI during pregnancy and at six months after delivery (rs=0,214; p=0.016) was observed. CONCLUSIONS: A difference in the urethral diameter at the level of the bladder neck was observed between groups. We found an inverse correlation between urethral diameter at the level of the mid urethra and the presence of UI at six months after delivery.
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O treinamento por meio de realidade virtual melhora a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico de mulheres na pós-menopausa? Estudo controlado randomizado

MARTINHO, Natalia Miguel 12 March 2014 (has links)
Introdução e objetivos: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) tem sido valorizado como meio de prevenir e tratar as disfunções uroginecológicas. Neste contexto, a realidade virtual parece ser uma ferramenta interessante na prevenção e tratamento de tais disfunções, por sua capacidade de simular atividades realizadas no mundo real, promovendo treinamento muscular de forma global e lúdica, que pode ser adequada de acordo com a condição desejada. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito do TMAP por meio da realidade virtual sobre a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP), quando comparado a um protocolo de TMAP por meio de cinesioterapia. Material e Métodos: Participaram do estudo 47 mulheres com idade a partir de 50 anos e em fase de pós-menopausa, divididas de forma randomizada em dois grupos: (G1) TMAP por meio de cinesioterapia (n=20) e (G2) TMAP por meio de realidade virtual (n=27). As participantes foram avaliadas antes e cinco semanas após a realização dos protocolos, quanto à funcionalidade dos MAP: força muscular do assoalho pélvico (por meio de palpação digital e dinamometria vaginal), presença de prolapsos dos órgãos pélvicos (por meio do Pelvic Organ Prolapse Quantification), sintomas miccionais, sexuais e qualidade de vida (por meio de instrumentos validados). Resultados: Verificou-se melhora significativa (p<0,05) da força muscular, com concomitante melhora dos prolapsos de parede anterior e dos sintomas miccionais, em ambos os grupos. A qualidade de vida apresentou melhora significativa na maioria dos domínios em ambos os grupos; enquanto que a função sexual demonstrou melhora no escore total e no domínio lubrificação apenas no grupo de TMAP por meio de cinesioterapia. Conclusão: O TMAP por meio da realidade virtual se equipara ao TMAP por meio de cinesioterapia quanto à melhora da força dos músculos do assoalho pélvico, dos sintomas miccionais, dos prolapsos de parede anterior e da maioria dos domínios de qualidade de vida, demonstrando ser efetivo para mulheres na pós menopausa. / Introduction and aims: The pelvic floor muscle training (PFMT) has been highly valued as means to prevent and treat urogynecological dysfunction. At this context, virtual reality seems to be an interesting tool in prevent and treat such disorders, by its ability to simulate real-world activities, promote globally muscle training and playful activities, which can be tailored to the desired condition. Given the above, the aim of this study was to investigate the effect of PFMT through virtual reality on the functionality of the pelvic floor muscles (PFM), when compared to a PFMT through kinesiotherapy protocol. Materials and Methods: The study included 47 women aged over 50 years and in post-menopausal period divided randomly into two groups: (G1) PFMT through kinesiotherapy (n=20) and (G2) PFMT through virtual reality (n=27). Participants were assessed before and five weeks after to the implementation of protocols as the functionality of PFM: PFM strength (by digital palpation and vaginal dynamometry), presence of pelvic organ prolapse (using Pelvic Organ Prolapse Quantification), voiding and sexual symptoms and quality of life (by validated instruments). Results: There was significant improvement (p<0,05) in muscle strength, with concomitant improvement in anterior wall prolapse and urinary symptoms in both groups. Quality of life improved significantly in most areas in both groups; whereas sexual function, improved in total score and in the lubrication, only at PFMT through kinesiotherapy group. Conclusion: PFMT through virtual reality equates to PFMT through kinesiotherapy regarding the improvement of pelvic floor muscle strength, voiding symptoms, anterior wall prolapse and quality of life; proving to be effective for postmenopausal women. / Programa Institucional de Bolsas de Pós-Graduação - PIB-PÓS
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Ensaio clínico randomizado empregando eletroestimulação do nervo tibial e treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento da bexiga hiperativa, incontinência urinária de urgência e mista

Aranchipe, Magda da Silva January 2015 (has links)
Introdução: Atualmente, a primeira linha de tratamento para bexiga hiperativa (BH), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM), envolve medicação, treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP) e terapia comportamental. Outra abordagem que vem apresentando resultados positivos no tratamento dessas disfunções é a eletroestimulação do nervo tibial (ENT). Objetivo: Comparar a efetividade das técnicas de ENT e TMAP no tratamento da BH, IUU e IUM, e validar um equipamento portátil para aplicação domiciliar de ENT. Métodos: O estudo apresenta delineamento de Ensaio Clínico Randomizado tipo cross-over. A amostra foi composta por 40 mulheres acima de 18 anos com diagnóstico de BH, IUU e IUM. As participantes foram randomizadas em dois grupos: grupo ENT, iniciou a pesquisa realizando eletroestimulação, e o grupo TMAP, iniciou a pesquisa realizando exercícios pélvicos padronizados, ambos de forma domiciliar. Após 8 semanas, as participantes trocaram suas abordagens terapêuticas, totalizando 16 semanas. Todas foram submetidas a uma anamnese e avaliadas em três momentos por meio dos questionários Índice da Severidade da Incontinência (ISI), King´s Health Questionnarie (KHQ) e dados do diário miccional (DM). Resultados: Para todas as variáveis, o grupo ENT apresentou resultados estatisticamente significativos após a intervenção quando comparado ao grupo TMAP (p<0,05). Conclusão: Os dados apresentados indicam maior efetividade da ENT quando comparados ao TMAP após intervenção domiciliar. Com isto, acredita-se que o aparelho desenvolvido pelo Serviço de Engenharia Biomédica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) possa ser uma alternativa de tratamento da BH, IUU e IUM, validando o equipamento para uso clínico. / Introduction: The first-line therapy in overactive bladder (OAB), urgency urinary incontinence (UUI) and mixed urinary incontinence (MUI) presently involves drug treatment, pelvic floor muscle training (PFMT) and behavioral intervention (BI). An approach that has shown positive results in the treatment of these dysfunctions is the electrical stimulation of the tibial nerve (TNES). Objective: To compare the effectiveness of TNES and PFMT for treatment of OAB, UUI and MUI, and validate a portable TNES unit designed for home use. Methods: Randomized, crossover clinical trial. The sample consisted of 40 women older than 18 with OAB, UUI and MUI. Participants were randomly assigned to two groups: TNES group, which started the experiment undergoing electrical stimulation, and PFMT group, which started the experiment doing standardized pelvic exercises, both at home. After 8 weeks, the groups exchanged their initial therapeutic approach for the other, thus totalizing 16 weeks of treatment. All the subjects underwent anamnesis and assessment in three different moments with the use of Incontinence Severity Index (ISI), King´s Health Questionnaire (KHQ) and data from a voiding diary (VD). Results: For all the variables, TNES group presented statistically significant results after intervention in comparison to PFMT group (p<0.05). Conclusion: Data have evidenced greater effectiveness of TNES as compared with PFMT after intervention. The device designed by the Department of Biomedical Engineering of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) may be an alternative for the treatment of OAB, UUI and MUI, and could have its validation established for clinical practice.
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Intervenção fisioterapêutica em mulheres climatéricas com dispareunia : ensaio clínico randomizado

Schvartzman, Renata January 2016 (has links)
Base Teórica: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações fisiológicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivo: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor, a função sexual, a qualidade de vida e a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com dispareunia. Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado que avaliou a função sexual (Índice de Função Sexual Feminina), a qualidade de vida (Escala Cervantes), a dor (Escala Análoga Visual da dor - EVA) e a funcionalidadeda musculatura do assoalho pélvico(Eletromiografia e Palpação Vaginal através da Escala New Perfect) antes e após dois tratamentos.No grupo intervenção foi aplicada a termoterapiada musculatura do assoalho pélvico (MAP), liberaçãomanual dos ponto-gatilhos miofasciaisda MAP e treinamento dessa musculatura durante cinco sessões; no grupo controlefoi aplicada a termoterapia na região lombar e realizadaa liberação manual miofascial das musculaturas diafragma abdominal, piriforme, e iliopsoas, sem envolvimento da MAP.O desfecho principal foi o efeito da intervenção sobre o grau de dor (dispareunia) e os desfechos secundários foram o efeito da intervenção na função sexual, qualidade de vida e funcionalidade da MAP. Resultados: Foram incluídas no estudo 42 mulheres climatéricas com dispareunia (média de idade 51,3 ± 5,0),foram incluídas. Os escores de dor no grupo intervenção diminuiu de 7,77 ± 0,38 para 2,25 ± 0,30; e no grupo controle, de 7,62 ± 0,29 para 5,58 ± 0,49 (p <0,001). A intervenção realizada diretamente na MAP foi associada a uma redução estatisticamente significativa nos escores de dor,melhora nos escores da escala New Perfect, nos escores totais do IFSF e da escala de qualidade de vida (Cervantes) Conclusão: O protocolo de fisioterapia proposto foi eficaz para a melhora da dispareunia, da qualidade de vida, da função sexual e da funcionalidade da MAP em mulheres climatéricas com dispareunia. / Background:Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Objective:To evaluate the effect of a physical therapy intervention on pain, sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia. Methods:The present randomized controlled trial evaluated sexual function (Female Sexual Function Index), quality of life (Cervantes scale), pain (10-point visual analogue scale), and pelvic floor muscle function (electromyography and vaginal palpation/New PERFECT scale)before and after two treatments: the intervention group received pelvic floor thermal stimulation, myofascial release of pelvic floor muscle trigger points, and pelvic floor muscle training during five weekly sessions; in the control group, heat was applied to the lower back with myofascial release of abdominal diaphragm, piriformis, and iliopsoas muscles, with no involvement of pelvic floor muscles. The main outcome measure was the effect of the intervention on the degree of pain (dyspareunia). Secondary outcomes were post-treatment sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function. Results: Forty-two climacteric women with dyspareunia (mean age 51.3 ± 5.0 years) were studied. Pain scores in the intervention group decreased from 7.77±0.38 to 2.25±0.30; and in the control group, from 7.62±0.29 to 5.58±0.49, (statistically significant interaction effect (p<0.001). The intervention was associated with statistically significant improvement in pain scores, overall Female Sexual Function Index score, New PERFECT scores, and quality of life scores. Conclusion: The proposed physical therapy protocol was effective to improve pain, quality of life, sexual function, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia.
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Ensaio clínico randomizado e controlado : técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pós-menopausa com incontinência urinária de esforço

Bertotto, Adriane January 2014 (has links)
Introdução: Ensaio clínico randomizado e controlado com o propósito de comparar a eficácia da técnica de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) com ou sem biofeedback eletromiográfico (BFE) e a qualidade de vida (QV) em mulheres com queixas de perda urinária aos esforços. Métodos: Após seleção, as mulheres pós-menopáusicas com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) foram randomizadas e alocadas em três grupos: grupo controle (GC), grupo treinamento assoalho pélvico (GTMAP) e grupo treinamento assoalho pélvico + biofeedback (GTMAP+BIO) Após a coleta de dados demográficos, antropométricos e gestacionais aplicou-se o questionário de qualidade de vida (QV) o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a escala de OXFORD. Foi realizada a avaliação eletromiográfica do repouso inicial e final, presença de contração automática durante a tosse, contração voluntária máxima (CVM) e tempo de sustentação da contração, antes e depois da intervenção do GC, GTMAP e GTMAP+BIO. A intervenção no GTMAP e GTMAP+BIO foi de 20 minutos por dia, 2 vezes por semana, durante 4 semanas. Resultados: O estudo foi concluído com 45 mulheres. Houve aumento significativo nos grupos GTMAP e GTMAP+BIO no incremento da força muscular na OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM, no tempo de sustentação e no ICIQ-SF em relação ao GC e na comparação ao tempo basal e pós-tratamento. O grupo GTMAP+BIO, quando comparado ao GTMAP, foi superior no incremento na força muscular na escala de OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM e no tempo de sustentação (p<0.05). Considerações finais: O TMAP foi eficaz para a amostra estudada, porém, foi superior na adição do Biofeedback Eletromiográfico (BFE), sendo recomendado a utilização do TMAP associado ao BFE para pacientes com Incontinência Urinária de Esforço. / Introduction: This randomized controlled trial sought to compare the efficacy of pelvic floor muscle exercises (PFME) with and without electromyographic biofeedback (EMG-BF) and quality of life in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Postmenopausal women with SUI were randomly allocated across three groups: control, pelvic floor muscle exercises (PFME), and PFME + biofeedback (PFME+BF). Demographic, anthropometric and gestational data were collected and the ICIQ-SF QoL questionnaire and Oxford grading scale were administered. Before and after the study intervention, women in all groups underwent EMG assessment to evaluate initial and final baseline, presence of automatic contraction while coughing (“the Knack”), maximum voluntary contraction (MVC), and duration of endurance contraction. In the PFME and PFME+BF groups, the duration of intervention was 20 min/day, twice weekly for 4 weeks. Results: The study involved 45 women. The PFME and PFME+BF groups exhibited significant increases in muscle strength (Oxford scale), automatic contraction while coughing, MVC, duration of endurance contraction, and ICIQ-SF as compared to controls and when comparing baseline vs. post-treatment. PFME+BF was associated with significantly superior improvement of muscle strength, automatic contraction while coughing, MVC, and duration of endurance contraction as compared to PFME alone (p<0.05). Conclusion: PFME was effective in this sample, but superior results were achieved when EMG-BF was added. We recommend that PFME+BF be offered to women with SUI.
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Ensaio clínico randomizado empregando eletroestimulação do nervo tibial e treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento da bexiga hiperativa, incontinência urinária de urgência e mista

Aranchipe, Magda da Silva January 2015 (has links)
Introdução: Atualmente, a primeira linha de tratamento para bexiga hiperativa (BH), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM), envolve medicação, treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP) e terapia comportamental. Outra abordagem que vem apresentando resultados positivos no tratamento dessas disfunções é a eletroestimulação do nervo tibial (ENT). Objetivo: Comparar a efetividade das técnicas de ENT e TMAP no tratamento da BH, IUU e IUM, e validar um equipamento portátil para aplicação domiciliar de ENT. Métodos: O estudo apresenta delineamento de Ensaio Clínico Randomizado tipo cross-over. A amostra foi composta por 40 mulheres acima de 18 anos com diagnóstico de BH, IUU e IUM. As participantes foram randomizadas em dois grupos: grupo ENT, iniciou a pesquisa realizando eletroestimulação, e o grupo TMAP, iniciou a pesquisa realizando exercícios pélvicos padronizados, ambos de forma domiciliar. Após 8 semanas, as participantes trocaram suas abordagens terapêuticas, totalizando 16 semanas. Todas foram submetidas a uma anamnese e avaliadas em três momentos por meio dos questionários Índice da Severidade da Incontinência (ISI), King´s Health Questionnarie (KHQ) e dados do diário miccional (DM). Resultados: Para todas as variáveis, o grupo ENT apresentou resultados estatisticamente significativos após a intervenção quando comparado ao grupo TMAP (p<0,05). Conclusão: Os dados apresentados indicam maior efetividade da ENT quando comparados ao TMAP após intervenção domiciliar. Com isto, acredita-se que o aparelho desenvolvido pelo Serviço de Engenharia Biomédica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) possa ser uma alternativa de tratamento da BH, IUU e IUM, validando o equipamento para uso clínico. / Introduction: The first-line therapy in overactive bladder (OAB), urgency urinary incontinence (UUI) and mixed urinary incontinence (MUI) presently involves drug treatment, pelvic floor muscle training (PFMT) and behavioral intervention (BI). An approach that has shown positive results in the treatment of these dysfunctions is the electrical stimulation of the tibial nerve (TNES). Objective: To compare the effectiveness of TNES and PFMT for treatment of OAB, UUI and MUI, and validate a portable TNES unit designed for home use. Methods: Randomized, crossover clinical trial. The sample consisted of 40 women older than 18 with OAB, UUI and MUI. Participants were randomly assigned to two groups: TNES group, which started the experiment undergoing electrical stimulation, and PFMT group, which started the experiment doing standardized pelvic exercises, both at home. After 8 weeks, the groups exchanged their initial therapeutic approach for the other, thus totalizing 16 weeks of treatment. All the subjects underwent anamnesis and assessment in three different moments with the use of Incontinence Severity Index (ISI), King´s Health Questionnaire (KHQ) and data from a voiding diary (VD). Results: For all the variables, TNES group presented statistically significant results after intervention in comparison to PFMT group (p<0.05). Conclusion: Data have evidenced greater effectiveness of TNES as compared with PFMT after intervention. The device designed by the Department of Biomedical Engineering of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) may be an alternative for the treatment of OAB, UUI and MUI, and could have its validation established for clinical practice.

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