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Perfil clínico e laboratorial dos pacientes com leucemia linfoide crônica atendidos no serviço de hematologia e hemoterapiado HUWC-HEMOCE / Clinical and Laboratorial Profile of Patients with Chronic Lymphocytic Leukemia admitted at the hematology and hemotherapy service of the University Hospital Walter Cantídio (HUWC) and Hemotherapy and Hematology Center of Ceará (HEMOCE).Custódio, Richeyla Kelly de Assis January 2009 (has links)
CUSTÓDIO, Richeyla Kelly de Assis. Perfil clínico e laboratorial dos pacientes com leucemia linfóide crônica atendidos no serviço de hematologia e hemoterapia do HUWC-HEMOCE. 2009. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-01-04T12:27:57Z
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Previous issue date: 2009 / Chronic Lymphocytic Leukemia (CLL) is the most frequent leukemia on western countries, responding for 30% off all leukemia cases, reaching, specially, the under 65 years old population. It is characterized by accumulation of neoplasic mature B lymphocytes positives CD5. Concerning epidemiology, it is barely seen among eastern people, and its incidence is not influenced by environmental agents, such as toxic substances or ionizing radiation. CLL-B patients may present a variable clinical evolution, which goes from indolent to aggressive and rapidly fast cases. On last decade, there have been great advance on biology knowledge of this disease, and greater impact prognostic factors have been established. In relation to treatment, new medication, with better efficacy, appeared. Therefore, it is interesting to know the real situation of this disease, which has singular epidemiological, clinical and prognostic characteristics. In this work we trace the demographical, clinical and laboratorial profile of patients with CLL-B, at a state hemocenter (HEMOCE). We correlate prognostic markers expression (CD38 e ZAP-70) with some variable and with pharmacological treatment. We used 55 blood samples from patients CLL-B confirmed by their immunophenotypes; these patients may or may not be in treatment. CD38 and ZAP-70 were analyzed by flow cytometry and β2-microglobulin dosage, obtained through ELISA. Results were treated by statistic program. We see a discrete prevalence of male patients (1,4:1), 78% are under 65 years old and 60% live at Ceará’s capital. In relation to Rai staging system, 50,9% were classified as low risk patients. Concerning clinical evolution, more than 30% of the patients did not show clinical signs, neither at diagnose moment nor at the end of this study. In relation to the markers, 22,2% of the patients show ZAP-70 expression, and 24,13% show CD38 expression. There was no significant statistic difference between ZAP-70 and CD38 markers and hematological variable (Hb, Ht and platelets). There was correlation between Rai’s staging and pharmacological treatment and with prognostic markers. CONCLUSION: The profile was characterized by low risk patients, according Rai’s staging, it lacks prognostic markers expression and it also lacks specific treatment. / A leucemia linfocítica crônica (LLC) é a leucemia mais freqüente nos países ocidentais, ocorrendo em cerca de 30% de todas as leucemias do adulto, acometendo principalmente a população acima de 65 anos de idade. É caracterizada pela proliferação clonal de linfócitos tipo B CD5 positivos. Do ponto de vista epidemiológico, raramente é vista entre os orientais e a sua incidência não sofre influência de agentes ambientais como substâncias tóxicas ou radiações ionizantes. Os pacientes com LLC podem apresentar evolução clínica variável desde indolente a forma mais agressiva e rapidamente fatal. Na última década, houve um grande avanço no conhecimento da fisiopatologia desta doença e fatores de prognóstico de maior impacto foram estabelecidos e, do ponto de vista terapêutico, novos medicamentos com maior eficácia surgiram. Desta forma é interessante conhecer a real situação desta doença com características epidemiológicas, clínicas e de prognóstico muito peculiares. Nesse trabalho traçamos o perfil (demográfico, clínico e laboratorial) dos pacientes com LLC atendidos no serviço de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE) do HUWC, correlacionando a expressão dos marcadores de prognóstico (CD38 e ZAP-70) com algumas variáveis e com o tratamento farmacológico. Foram utilizadas amostras de sangue de 55 pacientes com LLC confirmados através de imunofenotipagem, em tratamento ou não. Os marcadores CD38 e ZAP-70 foram analisados por citometria de fluxo e a dosagem de β2-microglobulina obtida através de método imunoenzimático (ELISA). Os dados obtidos foram analisados através de programa estatístico. Observamos um leve predomínio de pacientes do sexo masculino (1,4:1), 78% acima de 65 anos de idade e 60% eram procedentes da capital. Quanto ao estadiamento, 50,9% pacientes foram classificados como de baixo risco, segundo classificação de Rai. Quanto a evolução clínica, mais de 30% dos pacientes não apresentavam sinais clínicos, nem no momento do diagnóstico nem no final do estudo. Em relação aos marcadores, 22,2% dos pacientes apresentavam expressão do ZAP-70 e 24,13% do CD38. Não houve diferença estatísticamente significante entre os marcadores ZAP-70 e CD38 e as variáveis hematológicas (Hb, Ht e Plaquetas). Houve correlação entre o estadiamento clínico de Rai e o tratamento farmacológico e com os marcadores de prognóstico (ZAP-70 e CD38). O perfil foi caracterizado por pacientes em estágios clínicos, segundo Rai, de baixo risco, com ausência da expressão dos marcadores de prognóstico (ZAP-70 e CD38) e com ausência de tratamento específico.
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Avaliação dos pacientes com artrite idiopática juvenil acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio no período de maio de 2008 a maio de 2012 / Patients and evaluation with juvenile idiopathic arthritis accompanied the University Hospital in Walter Cantídio period may 2008 may 2012Alcântara, Antônia Celia de Castro January 2013 (has links)
ALCÂNTARA, Antônia Célia de Castro. Avaliação dos pacientes com artrite idiopática juvenil acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio no período de maio de 2008 a maio de 2012. 2013. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-19T13:06:38Z
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Previous issue date: 2013 / Juvenile idiopathic arthritis (JIA) is the most common chronic disease of childhood in USA and Europe. In Brazil, there are few epidemiological studies on the specific disease. This is the first study in Northeast Brazil who described the clinical profile, response to treatment with biological drugs and non-biological drugs and adverse events in JIA. Exclusion criteria were secondary causes of chronic arthritis. Two reviews with an average interval of 37 months were conducted: the first at baseline, the second at the end, which was researched treatment given, assessment of disease activity through DAS28 (Disease Activity Score), functional assessment by the CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire) and joint damage by JADI AM (The Modified Juvenile Arthritis Damage Index). Seventy-four patients were enrolled and 05 were excluded because alternative diagnosis of chronic arthritis. We followed sixtynine: 46 girls and 23 boys. Forty-seven (68.1%) came from the capital, 48 (69.5%) lived with both parents. The mean age at onset was 7.89 ± 3.5 years, the average age of definitive diagnosis 9.70 ± 3.9 years and the time interval between the onset of symptoms and definitive diagnosis 12 months (01-60). At the time of definitive diagnosis, the average number of active joints was 7.7. ± 4.7, extra-articular manifestations occurred in 43 (62.3%) and joint deformity in 16 (23%), ESR was elevated in 68 (98.5%).The rheumatoid factor was positive in 16 (23.1%) and the Fan in 08 (11.5%). According to the ILAR classification: 23 (33.3%) had polyarticular negative rheumatoid factor, 13 (18.8%) polyarticular positive rheumatoid factor, 18 (26.0%) as oligoarticular (08 persistent and 10 extended), 10 (14.5%) as systemic, 04 (5.8%) with arthritis associated to enthesitis and 01 (1.4%) as psoriatic arthritis. The deformity group showed greater time interval between onset of symptoms and definitive diagnosis (p=0.04) and more active joints at diagnosis compared to those without deformity (p =0.008). The mean DAS28 at the beginning was 5.42 ± 0.77 and 3.25 ± 1.42 at the end. The mean duration of disease at study was 12.4 ± 6.2 years. In 21.97%, CHAQ was zero. Nineteen (27.5%) patients presented JADI AM> 0. During the study, 50.7% used NSAIDs, 17.3%, intraarticular steroid, 82.6% Methotrexate (MTX), Leflunomide (LFN) 62.3%, 28.9% etanercept, 5.7% adalimumab. MTX monotherapy do not sustained low disease activity in most patients; LFN was a safe and effective therapeutic option to MTX monotherapy before initiating biologic therapy. Etanercept was the most widely used biologic after failure with non-organic. The strategy adopted treatment reduced pain, discomfort, and contributed to improving the quality of life of children. / Artrite idiopática juvenil é a doença crônica mais comum da infância nos países do hemisfério Norte e na Europa. No Brasil, há poucos estudos epidemiológicos específicos sobre a doença. Esse é o primeiro estudo no Nordeste brasileiro que descreveu o perfil clínico, a resposta ao tratamento com drogas não biológicas e biológicas e eventos adversos dos pacientes com esse diagnóstico. Critério de exclusão consistiu no diagnóstico de artrite crônica de outra causa definida. Duas avaliações com intervalo médio de 37 meses foram realizadas: a primeira no início do estudo; a segunda ao final, onde foi pesquisado tratamento utilizado, avaliação de atividade de doença pelo DAS28 (Disease Activity Score), avaliação funcional pelo CHAQ (Childhood Health Assessment Questionaire) e de dano articular pelo JADI AM (The modified Juvenile Arthritis Damage Index). Setenta e quatro pacientes foram selecionados, 05 foram excluídos devido diagnóstico alternativo de artrite crônica. Sessenta e nove foram seguidos: 46 meninas e 23 meninos. Quarente e sete (68,1 %) procedia da capital, 48 (69,5 %) residia com ambos os pais. A idade média no início dos sintomas foi de 7,89 ± 3,5 anos, a idade média do diagnóstico definitivo 9,70 ± 3,9 anos e o intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo 12 meses (min 01, máx. 60). Na época do diagnóstico definitivo, o número médio de articulações ativas foi 7,7. ± 4,7; manifestação extra-articular ocorreu em 43 (62,3 %) e deformidade articular em 16 (23 %); VHS estava elevado em 68 (98,5 %); 08 (11,5 %) apresentavam FAN reagente e 16 (23,1 %) fator reumatoide positivo. De acordo com a classificação da ILAR:23 (33,3 %) apresentou o subtipo poli articular soronegativo, 13 (18,8 %) poli articular soropositivo, 18 (26,0 %) oligo-articular: 08 (11,6 %), persistente e 10 (14,5 %), estendido; 10 (14,5 %) sistêmico, 04 (5,8 %) relacionado à entesopatia e 01 (1,4%) a forma psoriática. O grupo com deformidade apresentou maior intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo (p=0,04) e mais articulações ativas no diagnóstico comparado ao grupo sem deformidade (p=0,008). A média do DAS28 no início foi 5,42 ± 0,77 e no final 3,25 ± 1,42. O tempo de doença médio ao final do estudo foi de 12,4 ± 6,2 anos. Em 21,97 % CHAQ foi igual a zero. Dezenove (27,5 %) pacientes apresentou JADI AM > 0. Durante o estudo 50,7 % utilizou anti-inflamatório não esteroidal, 17,3 % corticoide intra-articular, 82,6 % Metotrexato (MTX), 62,3 % Leflunomida (LFN), 28,9 % etanercepte, 5,7 % adalimumabe. Monoterapia com MTX não sustentou baixa atividade de doença na maioria dos pacientes; LFN foi uma opção terapêutica segura e eficaz à monoterapia com MTX antes de iniciar terapia biológica. Etanercepte foi o biológico mais utilizado após falha com não biológicos. A estratégia de tratamento adotado reduziu a dor e o desconforto e contribuiu para melhoria da qualidade de vida das crianças.
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Tendências na mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis no Brasil : métodos computacionais aplicados aos anos de 1991 a 2010Stevens, Antony Peter January 2012 (has links)
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) estão assumindo prioridade crescente mundialmente e a Organização Mundial da Saúde irá estabelecer metas para seu controle até 2025. Objetivos: Desenvolver um sistema computacional de processamento de informação que permita descrever a mortalidade por DCNT no Brasil em 2010 e as tendências no período de 1991 a 2010. Descrever a mortalidade por DCNT no Brasil de acordo com gênero ao longo do período. Métodos: Um conjunto de rotinas Stata foi desenvolvido que organiza a programação dos múltiplos passos necessários. Foram utilizados óbitos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) de 1991 a 2010. Óbitos por causa mal definida foram redistribuídos entre as demais causas, exceto as causas externas. O número de óbitos foi corrigido de acordo com estimativas para sub-registro. As taxas de mortalidade foram padronizadas por idade, utilizando padrão internacional. Tendências foram avaliadas por modelos de regressão joinpoint. Resultados: Foi desenvolvido um conjunto de rotinas com múltiplas etapas de entrada de informação (número de óbitos, tamanho de populações, códigos de doença, estimativas de cobertura do Sistema de Informação sobre Mortalidade, e pesos da população internacional padrão); foi então gerada uma planilha básica que sumariza essas informações para análises específicas posteriores. (Artigo 1) Foram então analisadas a mortalidade por DCNT e suas tendências entre 1991 e 2010, para homens e mulheres. Em 2010, após as correções para causas mal definidas e subregistro, as DCNT representaram 73,9% das causas de óbito no Brasil, dos quais 80,1% foram atribuídos a doenças cardiovasculares, câncer, doença respiratória ou diabetes. Entre 1991 e 2010, a taxa bruta de mortalidade por DCNT manteve-se estável, apesar do crescente envelhecimento populacional. Em contrapartida, a taxa padronizada por idade caiu em 31%, o equivalente a 1,9% ao ano. De 2005 para cá a redução foi menor, em média de 1,0% ao ano. A probabilidade incondicional de morrer para esses quatro principais grupos de DCNT caiu 31% entre 1991 a 2010, resultados de modelos de regressão joinpoint sugerem um declínio anual de 2,2% entre1993 e 1999; 2,6% entre 1999-2006, e 1,5% entre 2006 e 2010. A mortalidade devido às DCNT e todos seus principais subgrupos exceto diabetes foi sempre maior em homens do que em mulheres. Os declínios em mortalidade por DCNT foram semelhantes no período para ambos os gêneros. (Artigo 2) Conclusão: O sistema de processamento de informação desenvolvido permitiu pronta análise de mortalidade e de tendências para DCNT no Brasil. A mortalidade por DCNT decresceu no Brasil nas últimas duas décadas, especialmente as devidas a doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. O declínio foi observado para homens e mulheres, mas em anos recentes a taxa de declínio foi menor. / Introduction: The chronic non communicable diseases (NCDs) are becoming increasingly more important worldwide and the World Health Organization is currently establishing goals for their control. These goals are for the year 2025. Objectives: To develop an information processing system which furnishes descriptions of mortality due to NCD in Brazil in 2010 and for the period 1991 to 2010. To describe the gender differences in mortality for the same period. Methods: A set of Stata programs was developed which undertakes the different tasks that are necessary. Mortality records were taken from the national mortality information system (Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM) for the years 1991 to 2010. Ill-defined causes of death were distributed among the other causes with the exception of deaths due to external causes. Corrections for subnotification were applied based on estimates of coverage. Mortality rates were standardized by using the world standard population. Results: A number of programs were developed to prepare the various sources of data (number of deaths, size of populations, codes for disease groups, estimates of coverage of the mortality information system and the weights of the world standard population). From these a basic spreadsheet was prepared which contained the information to be used in the subsequent analyses (Paper 1). The tendencies in NCD mortality by gender were then analyzed for the period 1991 to 2010. In 2010, after correction for ill-defined causes and sub-notification,73.9% of the causes of death in Brazil were due to NCDs. Of these 80% were due to cardiovascular disease, cancer, chronic obstructive pulmonary disease and diabetes. The crude death rate due to NCDs did not change significantly between 1991 and 2010 in spite of the ageing of the population. On the other hand the age standardized rate fell by 31%, equivalent to 1.9% per year. From 2005 to the present the reduction was smaller, an average of 1% per year. The unconditional probability of death due to one of the four main NCD groups dropped 31% between 1991 and 2010. Joinpoint regression models suggest that between 1993 and 1999 the annual rate of decline was 2.16%; between 1999 and 2006 the rate was 2.6% and between 2006 and 2010 the rate was 1.5%. Mortality due to NCDs and its main subgroups with the exception of diabetes has always been greater among men. The decline in mortality due to NCD was similar for both men and women in the period that was studied.(Paper 2). Conclusion: The information processing system that was developed produced timely analyses of the mortality due to NCDs in Brazil and their tendencies. During the last two decades mortality due to NCD in Brazil has declined, especially that due to cardiovascular and chronic respiratory disease. The decline was observed among both men and women. In recent years the decline has been slower.
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Tendências na mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis no Brasil : métodos computacionais aplicados aos anos de 1991 a 2010Stevens, Antony Peter January 2012 (has links)
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) estão assumindo prioridade crescente mundialmente e a Organização Mundial da Saúde irá estabelecer metas para seu controle até 2025. Objetivos: Desenvolver um sistema computacional de processamento de informação que permita descrever a mortalidade por DCNT no Brasil em 2010 e as tendências no período de 1991 a 2010. Descrever a mortalidade por DCNT no Brasil de acordo com gênero ao longo do período. Métodos: Um conjunto de rotinas Stata foi desenvolvido que organiza a programação dos múltiplos passos necessários. Foram utilizados óbitos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) de 1991 a 2010. Óbitos por causa mal definida foram redistribuídos entre as demais causas, exceto as causas externas. O número de óbitos foi corrigido de acordo com estimativas para sub-registro. As taxas de mortalidade foram padronizadas por idade, utilizando padrão internacional. Tendências foram avaliadas por modelos de regressão joinpoint. Resultados: Foi desenvolvido um conjunto de rotinas com múltiplas etapas de entrada de informação (número de óbitos, tamanho de populações, códigos de doença, estimativas de cobertura do Sistema de Informação sobre Mortalidade, e pesos da população internacional padrão); foi então gerada uma planilha básica que sumariza essas informações para análises específicas posteriores. (Artigo 1) Foram então analisadas a mortalidade por DCNT e suas tendências entre 1991 e 2010, para homens e mulheres. Em 2010, após as correções para causas mal definidas e subregistro, as DCNT representaram 73,9% das causas de óbito no Brasil, dos quais 80,1% foram atribuídos a doenças cardiovasculares, câncer, doença respiratória ou diabetes. Entre 1991 e 2010, a taxa bruta de mortalidade por DCNT manteve-se estável, apesar do crescente envelhecimento populacional. Em contrapartida, a taxa padronizada por idade caiu em 31%, o equivalente a 1,9% ao ano. De 2005 para cá a redução foi menor, em média de 1,0% ao ano. A probabilidade incondicional de morrer para esses quatro principais grupos de DCNT caiu 31% entre 1991 a 2010, resultados de modelos de regressão joinpoint sugerem um declínio anual de 2,2% entre1993 e 1999; 2,6% entre 1999-2006, e 1,5% entre 2006 e 2010. A mortalidade devido às DCNT e todos seus principais subgrupos exceto diabetes foi sempre maior em homens do que em mulheres. Os declínios em mortalidade por DCNT foram semelhantes no período para ambos os gêneros. (Artigo 2) Conclusão: O sistema de processamento de informação desenvolvido permitiu pronta análise de mortalidade e de tendências para DCNT no Brasil. A mortalidade por DCNT decresceu no Brasil nas últimas duas décadas, especialmente as devidas a doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. O declínio foi observado para homens e mulheres, mas em anos recentes a taxa de declínio foi menor. / Introduction: The chronic non communicable diseases (NCDs) are becoming increasingly more important worldwide and the World Health Organization is currently establishing goals for their control. These goals are for the year 2025. Objectives: To develop an information processing system which furnishes descriptions of mortality due to NCD in Brazil in 2010 and for the period 1991 to 2010. To describe the gender differences in mortality for the same period. Methods: A set of Stata programs was developed which undertakes the different tasks that are necessary. Mortality records were taken from the national mortality information system (Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM) for the years 1991 to 2010. Ill-defined causes of death were distributed among the other causes with the exception of deaths due to external causes. Corrections for subnotification were applied based on estimates of coverage. Mortality rates were standardized by using the world standard population. Results: A number of programs were developed to prepare the various sources of data (number of deaths, size of populations, codes for disease groups, estimates of coverage of the mortality information system and the weights of the world standard population). From these a basic spreadsheet was prepared which contained the information to be used in the subsequent analyses (Paper 1). The tendencies in NCD mortality by gender were then analyzed for the period 1991 to 2010. In 2010, after correction for ill-defined causes and sub-notification,73.9% of the causes of death in Brazil were due to NCDs. Of these 80% were due to cardiovascular disease, cancer, chronic obstructive pulmonary disease and diabetes. The crude death rate due to NCDs did not change significantly between 1991 and 2010 in spite of the ageing of the population. On the other hand the age standardized rate fell by 31%, equivalent to 1.9% per year. From 2005 to the present the reduction was smaller, an average of 1% per year. The unconditional probability of death due to one of the four main NCD groups dropped 31% between 1991 and 2010. Joinpoint regression models suggest that between 1993 and 1999 the annual rate of decline was 2.16%; between 1999 and 2006 the rate was 2.6% and between 2006 and 2010 the rate was 1.5%. Mortality due to NCDs and its main subgroups with the exception of diabetes has always been greater among men. The decline in mortality due to NCD was similar for both men and women in the period that was studied.(Paper 2). Conclusion: The information processing system that was developed produced timely analyses of the mortality due to NCDs in Brazil and their tendencies. During the last two decades mortality due to NCD in Brazil has declined, especially that due to cardiovascular and chronic respiratory disease. The decline was observed among both men and women. In recent years the decline has been slower.
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Tendências na mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis no Brasil : métodos computacionais aplicados aos anos de 1991 a 2010Stevens, Antony Peter January 2012 (has links)
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) estão assumindo prioridade crescente mundialmente e a Organização Mundial da Saúde irá estabelecer metas para seu controle até 2025. Objetivos: Desenvolver um sistema computacional de processamento de informação que permita descrever a mortalidade por DCNT no Brasil em 2010 e as tendências no período de 1991 a 2010. Descrever a mortalidade por DCNT no Brasil de acordo com gênero ao longo do período. Métodos: Um conjunto de rotinas Stata foi desenvolvido que organiza a programação dos múltiplos passos necessários. Foram utilizados óbitos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) de 1991 a 2010. Óbitos por causa mal definida foram redistribuídos entre as demais causas, exceto as causas externas. O número de óbitos foi corrigido de acordo com estimativas para sub-registro. As taxas de mortalidade foram padronizadas por idade, utilizando padrão internacional. Tendências foram avaliadas por modelos de regressão joinpoint. Resultados: Foi desenvolvido um conjunto de rotinas com múltiplas etapas de entrada de informação (número de óbitos, tamanho de populações, códigos de doença, estimativas de cobertura do Sistema de Informação sobre Mortalidade, e pesos da população internacional padrão); foi então gerada uma planilha básica que sumariza essas informações para análises específicas posteriores. (Artigo 1) Foram então analisadas a mortalidade por DCNT e suas tendências entre 1991 e 2010, para homens e mulheres. Em 2010, após as correções para causas mal definidas e subregistro, as DCNT representaram 73,9% das causas de óbito no Brasil, dos quais 80,1% foram atribuídos a doenças cardiovasculares, câncer, doença respiratória ou diabetes. Entre 1991 e 2010, a taxa bruta de mortalidade por DCNT manteve-se estável, apesar do crescente envelhecimento populacional. Em contrapartida, a taxa padronizada por idade caiu em 31%, o equivalente a 1,9% ao ano. De 2005 para cá a redução foi menor, em média de 1,0% ao ano. A probabilidade incondicional de morrer para esses quatro principais grupos de DCNT caiu 31% entre 1991 a 2010, resultados de modelos de regressão joinpoint sugerem um declínio anual de 2,2% entre1993 e 1999; 2,6% entre 1999-2006, e 1,5% entre 2006 e 2010. A mortalidade devido às DCNT e todos seus principais subgrupos exceto diabetes foi sempre maior em homens do que em mulheres. Os declínios em mortalidade por DCNT foram semelhantes no período para ambos os gêneros. (Artigo 2) Conclusão: O sistema de processamento de informação desenvolvido permitiu pronta análise de mortalidade e de tendências para DCNT no Brasil. A mortalidade por DCNT decresceu no Brasil nas últimas duas décadas, especialmente as devidas a doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. O declínio foi observado para homens e mulheres, mas em anos recentes a taxa de declínio foi menor. / Introduction: The chronic non communicable diseases (NCDs) are becoming increasingly more important worldwide and the World Health Organization is currently establishing goals for their control. These goals are for the year 2025. Objectives: To develop an information processing system which furnishes descriptions of mortality due to NCD in Brazil in 2010 and for the period 1991 to 2010. To describe the gender differences in mortality for the same period. Methods: A set of Stata programs was developed which undertakes the different tasks that are necessary. Mortality records were taken from the national mortality information system (Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM) for the years 1991 to 2010. Ill-defined causes of death were distributed among the other causes with the exception of deaths due to external causes. Corrections for subnotification were applied based on estimates of coverage. Mortality rates were standardized by using the world standard population. Results: A number of programs were developed to prepare the various sources of data (number of deaths, size of populations, codes for disease groups, estimates of coverage of the mortality information system and the weights of the world standard population). From these a basic spreadsheet was prepared which contained the information to be used in the subsequent analyses (Paper 1). The tendencies in NCD mortality by gender were then analyzed for the period 1991 to 2010. In 2010, after correction for ill-defined causes and sub-notification,73.9% of the causes of death in Brazil were due to NCDs. Of these 80% were due to cardiovascular disease, cancer, chronic obstructive pulmonary disease and diabetes. The crude death rate due to NCDs did not change significantly between 1991 and 2010 in spite of the ageing of the population. On the other hand the age standardized rate fell by 31%, equivalent to 1.9% per year. From 2005 to the present the reduction was smaller, an average of 1% per year. The unconditional probability of death due to one of the four main NCD groups dropped 31% between 1991 and 2010. Joinpoint regression models suggest that between 1993 and 1999 the annual rate of decline was 2.16%; between 1999 and 2006 the rate was 2.6% and between 2006 and 2010 the rate was 1.5%. Mortality due to NCDs and its main subgroups with the exception of diabetes has always been greater among men. The decline in mortality due to NCD was similar for both men and women in the period that was studied.(Paper 2). Conclusion: The information processing system that was developed produced timely analyses of the mortality due to NCDs in Brazil and their tendencies. During the last two decades mortality due to NCD in Brazil has declined, especially that due to cardiovascular and chronic respiratory disease. The decline was observed among both men and women. In recent years the decline has been slower.
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Aspectos clinicos e morfologicos da pancreatite cronica em uma serie de 320 pacientesMontes, Ciro Garcia, 1963- 15 December 1995 (has links)
Orientador: Adriana Seva Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-20T19:47:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Com o objetivo de descrever as características clínicas, complicações, alterações morfológicas e associações com outras doenças, foi analisada uma série de 320 pacientes com diagnóstico de pancreatite crônica. Os critérios para inclusão dos pacientes neste estudo foram: a) calcificações pancreáticas; b) alterações radiológicas compatíveis com pancreatite crônica na pancreatografia endoscópica retrógrada e/ou c) alterações histológicas compatíveis com pancreatite crônica. Quanto à identificação, 294 (91,9%) eram do sexo masculino e 26 (8,1%) do sexo feminino, com idade média no diagnóstico de 40,9 (desvio padrão = 9,7) anos. A etiologia mais freqüente foi alcoolismo crônico, ocorrendo em 295 (92,2%). Além desta, foi idiopática em 19 (6,0%), por hiperlipidemia em 2 (0,6%), por mucoviscidose erÍ12 (0,6%) e por trauma abdominal em 2 (0,6%) pacientes. Dos 295 (92,2%) com alcoolismo crônico, as características do consumo de álcool foram: a) idade média do início da ingestão alcoólica foi 18,0 (desvio padrão = 4,4) anos; b) idade média do início dos sintomas foi 37,7 (desvio padrão = 8,5) anos; c) ingestão média diária de etanol foi 208,7 (desvio padrão = 82,3) gramas; d) tempo médio de consumo alcoólico foi 19,6 (desvio padrão = 7,5) anos e e) a bebida alcoólica mais consumida foi a aguardente de cana. As características clínicas mais observadas foram dor abdominal em 280 (87,5%), perda de peso em 279 (87,2%), esteatorréia como queixa clínica em 106 (33,1%) e diabetes melito em 122 (38,1%) pacientes. A dor abdominal foi o motivo principal da consulta médica em 225 (70,3%) pacientes. As complicações pancreáticas ocorreram em 175 (54,6) pacientes. As mais observadas foram: cistos pancreáticos em 129 (40,3%), icterícia em 66 (20,6%), derrames cavitários em 19 (5,9%), hemorragia digestiva de origem pancreática em 16 (5,0%), trombose da veia esplênica em 14 (4,4%) e obstrução duodenal em 6 (1,8%). Em relação aos exames de imagem, as calcificações pancreáticas na ultra-sonografia de abdome foram observadas em 200 dos 320 pacientes (62,5%). Houve associação significativa entre calcificações pancreáticas e insuficiência pancreática. Entre os 167 pacientes que realizaram pancreatografia endoscópica retrógrada, o pancreas dÍvÍsum foi diagnosticado em 10 (5,9%) e alterações pancreatográficas acentuadas (classificação de Cambridge) foram encontradas em 130 E78,0%) pacientes. A colangiografia endoscópica retrógrada foi realizada em 142 pacientes, sendo observada estenose de colédoco distal em 65 (45,7%). A pancreatite crônica foi associada a úlcera péptica em 44 de 260 (16,7%) pacientes que fizeram endoscopia, a colelitíase em 41 (12,8%), a cirrose hepática em 3 de 54 (5,0%) que realizaram biópsia hepática, a litíase renal em 10 (3,1%), a tuberculose em 24 (7,5%), a neoplasia de pâncreas em 1 (0,3%) e as neoplasias extrapancreáticas em 9 (2,8%). Em 153 pacientes foram realizados procedimentos cirúrgicos pancreáticos, sendo a dor abdominal refratária a indicação mais freqüente / Abstract: With the purpose to describe clinical aspects, complications, morphological alterations and associations with others disease, were investigated a series ofthe 320 patients with diagnosis of chronic pancreatitis between 1978 and 1994. Of them, 294 (91,9%) were males and 26 (8,1 %) females, with mean age at diagnosis of 40.9 :t 9.7 years. Criteria for diagnosis of chronic' pancreatitis included at least one of the following: (a) pancreatic calcifications, (b) abnormalities in the pancreatic duct by endoscopic retrograde pancreatography and (c) histological findings of chronic pancreatitis. Of the 320 cases, 295 (92.2%) were attributed to alcohol, 19 (6.0%) were idiopathic, 2 (0.6%) hyperlipidemia, 2 (0.6%) cystic fibrosis and 2 (0.6%) trauma. Ofthe 295 patients presenting with alcoholism, alcQholic consumption was characterized by: a) mean age of onset of drinking was 18. O :t 4.4 years; b) mean age of the appearance of clinical symptoms was 37,7 years; c) mean value daily intake of alcohol was 208.7 :t 82,3 gld of ethanol; d) mean value of the duration of alcoholism was 19.6:t 7.5 years, and d) alcoholic beverage more commonly consumed was a kind of liquor, the cane-spirit alcohol. The principal clinical features observed were represented by: abdominal pain 280 (87.5%), weight loss 279 (87.2%), steatorrhea 106 (33,1%) and diabetes 122 (38,1%). Abdominal pain was the most frequent presenting symptom, being the chief complaint in 225 (70,3%) af our patients. The clinical complications ocurred in 175 (54.6%) patients.The main complications observed were represented by: pancreatic cysts 129 (40.3%), jaundice 66 (20.6%), ascites and/or pleural effusion 19 (5.9%), hemorrhage due to pancreatic origin 16 (5.0%), splenic vein thrombosis 14 (4.4%) and duodenal obstruction 6 (1.8%). I Calcifications detected by ultrasonography were observed in 200 ofthe 320 cases (62.5%). I There was a positive association between pancreatic calcification and pancretic insuficiency. Of the 167 patients that were performed endoscopic retrograde pancreatography, in 10 (5.9%) was found pancreas divisum and marked radiological alterations were found in 130 (78.0%). Endoscopic retrograde colangiography was performed in 142 patient and was observed common bile duct stenosis in 65 (45.7%). Associations of chronic pancreatitis with other diseases also were investigated: peptic ulcers 44 of 260 (16.7%) patients that was performed upper digestive endoscopy, cholelithiasis 41 (12.8%), liver cirrhosis 3 of the 54 (5.0%) patients that was performed liver biopsy, renal stone 10 (3.1%) and tuberculosis 24 (7.5%). Neoplasia ofpancreas ocurred in 1 (0.3%) of . . Ipatients and extra pancreatic malignancy in 9 (2.8%). 153 patients were submited to the surgi cal procedures. The most common indication was intractable pain / Mestrado / Medicina Interna / Mestre em Medicina
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Significação e enfrentamento de adolescentes portadores de epilepsia / Coping of disease in teenagers with epilepsyCancian, Fabiana, 1974- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Elisabete Abib Pedroso de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T13:41:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A epilepsia, como qualquer outra doença crônica impõe modificações na vida do adolescente e sua família, exigindo estratégias para o enfrentamento e consequentemente readaptações frente à nova situação. Esse processo depende não só da complexidade e da gravidade da doença, mas também das crenças, estratégias de enfrentamento e sentimentos do paciente, seus pais ou cuidadores em relação aos seus problemas. Para o adolescente, ser um portador de epilepsia tem um significado formado a partir de vivências individuais e do convívio com a doença. O espaço que a doença ocupa no estilo de vida do paciente depende desse significado, que é único. Tem influências internas baseadas no histórico individual e na fase de transição deste período do desenvolvimento em que se encontra, e externas, baseadas na representação social da epilepsia tanto no grupo familiar quanto em outros grupos que o adolescente está inserido. O objetivo do presente trabalho é avaliar a percepção e os modos de enfrentamento da doença do adolescente portador de epilepsia com a percepção da doença para seus pais. Participaram da pesquisa trinta adolescentes com idade entre 11 a 19 anos, diagnosticados com epilepsia, pelo ambulatório de Neurologia, que foram encaminhados para o ambulatório de Psicologia aplicada à Neurologia. Cada paciente respondeu a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e seus pais ou cuidadores, separadamente, passaram por uma entrevista estruturada. Nesta amostra de adolescentes com epilepsia, onde é esperado que o maior estressor seja a doença, os resultados mostram uma maior utilização de estratégias focalizadas no problema seguida de práticas religiosas e busca de suporte social comparado com a menos utilizada, estratégias focalizadas na emoção. Este fato parece refletir uma atitude em busca de cuidado com a saúde (focalização no estressor), já que foram constatadas no próprio serviço de atendimento e apoio. Quando os pais recebem orientação sobre a doença, medicação, aspectos comportamentais e sociais, quando podem expressar sentimentos e falar de suas atitudes, e consequentemente ter uma percepção positiva em relação à doença, há uma melhor adaptação e ajustamento dos filhos / Abstract: Epilepsy, as any other chronic disease, implicates changes in patient's life, demanding strategies for coping it and consequently readaptation face to the new situations. This process not only depends on the complexity and severity of the disease, but also the beliefs and feelings those patients, their parents or caregivers face in relation to their problems. For adolescents, the fact of being a carrier of epilepsy has a meaning formed from their individual experiences and living with the disease. The space occupies the disease in the patient's lifestyle depends on that meaning, which is unique because it has internal influences based on individual history and the transition phase in which it is, and external, based on social representation that has both epilepsy in the family group and other groups that the teen is inserted. The aim of this study is to assess the perception and ways of coping with the disease of adolescents with epilepsy and relate them to the perception of the disease to their parents. Thirty subjects participated in this study adolescents aged 11 to 19 years, diagnosed with epilepsy, the clinic of Neurology, who were referred to the outpatient clinic of applied psychology to neurology. In each patient was measured against the Ways of Coping (EMEP) and their parents or caregivers, separately, underwent a structured interview. In this sample of adolescents with epilepsy, where it is expected that the greatest stressor is the disease, the results show an increased use of strategies focused on the problem of religious practices and then seeking social support compared with the least used strategies focused on emotion. This fact seems to reflect an attitude in search of health care (focusing on the stressor), which were found in their own customer service and support. When parents receive guidance on the disease, medication, behavioral and social aspects, where they can express feelings and talk about their attitudes, and therefore have a positive perception of the disease, there is a better adaptation and adjustment of children / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Associação entre qualidade de vida e depressão em pacientes portadores de doenças crônicasCruz, Luciane Nascimento January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis em uma comunidade universitária do Sul do Brasil (UFRGS)Daudt, Carmen Vera Giacobbo January 2013 (has links)
As doenças crônicas de maior impacto mundial quanto a morbidade e mortalidade (doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas) têm em comum quatro fatores de risco que são o tabaco, a alimentação não saudável, a inatividade física e o consumo de álcool. Somando-se à hipertensão arterial (responsável por 13% do total de mortes), este pequeno conjunto de fatores risco é responsável por quase 50% da mortalidade global (tabagismo 9%, glicemia elevada 6%, inatividade física 6%, sobrepeso e obesidade 5%, álcool 4%). (WHO, 2002; 2003) Tais evidências mostram que a prevenção das doenças crônicas é possível e urgente. Com o conhecimento atual, ações de promoção de saúde podem empoderar indivíduos e comunidades sobre os benefícios de comportamentos saudáveis e a importância do estilo de vida na redução de risco das doenças crônicas. Embora pouco estudadas nesse sentido, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens de comunicação integrada quanto à promoção de saúde. Devido a suas características essenciais, que incluem o aprimoramento e aplicação do conhecimento científico e a clara delimitação da sua população-alvo, as universidades parecem ser mais suscetíveis à criação e prática de políticas e programas voltados à prevenção e à promoção de saúde de seus indivíduos, sejam acadêmicos, técnicos ou docentes. Modelos bem sucedidos podem ser aplicados à comunidade externa. Para tanto, uma universidade promotora de saúde precisa incorporar ações de saúde aos seus objetivos, ressaltando sua importância e desenvolvendo parcerias afim de criar ambientes de trabalho, aprendizagem e vivências saudáveis, e propiciar uma melhor qualidade de vida àqueles que ali estudam e trabalham. Com essa missão, foi criado em 2002 um programa de qualidade de vida , o VIVA MAIS, pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Essencialmente, a partir da avaliação dos comportamentos de risco da comunidade universitária, o programa visa contribuir, através de uma persuasão positiva, para a conscientização e motivação pessoal a favor de hábitos de vida saudáveis. Com o intuito de identificar e orientar prioridades do programa, foi realizado um estudo transversal com acadêmicos, funcionários técnico-administrativos e docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no segundo semestre de 2010. Participaram da coleta de dados 400 indivíduos de cada categoria (n= 1200) que responderam a um questionário autopreenchível baseado em parte em um instrumento, o Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire do Centers for Disease Control and Prevention- CDC, E.U.A. Foram coletadas informações de características demográficas e socioeconômicas, nível de atividade física praticada, peso e altura autorreferidos, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, presença de hipertensão arterial sistêmica, diabetes, hipercolesterolemia e adesão a exames de rastreamento de câncer. Foi realizado rastreamento de transtornos mentais comuns e depressão, além de investigação de estresse no trabalho. Quantos aos resultados encontrados, tabagismo foi relatado por 10,9% (127) dos entrevistados e 29,7% (317) responderam que nos últimos 30 dias consumiram 5 ou mais drinques na mesma ocasião (beber pesado episódico). Excesso de peso foi identificado em 36,3% dos indivíduos, apenas 26,8% (321) são fisicamente ativos, 16,3% e 4,8% relataram hipertensão e diabetes, respectivamente. Foram investigados fatores associados à hipertensão em funcionários técnico-administrativos e docentes. Excesso de peso, teste CAGE positivo, hipercolesterolemia e idade entre 40 e 49 anos tiveram associação estatisticamente significativa com hipertensão, na análise multivariada. Referente à realização de exames para rastreamento de câncer, chama atenção que 43,5% dos indivíduos não realizaram nenhum exame para detecção de câncer de cólon e reto nos últimos 5 anos e 34,3% das acadêmicas nunca realizou rastreamento de câncer de colo de útero. Quanto à saúde mental, a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) em nossa amostra foi de 8,7% e rastreamento de depressão positivo foi identificado em 20,4%. Em relação ao estresse no trabalho em funcionários técnicoadministrativos e docentes, 44,8% da nossa amostra foi categorizada no grupo "passivo" e 30,6% no grupo de "alta exigência". Referente ao apoio social, 52,4% foram classificados como tendo "baixo apoio social". Os fatores associados aos transtornos mentais comuns, na análise multivariada foram apoio social "baixo" (RP de 5,11; IC 95% 1,58-16,52; p=0,006) e rastreamento de depressão positivo (RP de 13,45; IC 95% 5,55-32,61; p=0,000). Especificamente quanto ao uso de álcool em acadêmicos, 56,3% responderam positivamente à questão de beber pesado episódico (binge) e destes, 50,5% relataram esta prática mais de 3 vezes nos últimos 30 dias. O teste CAGE foi positivo em 9,7% e 4,2% relatou já ter tido problemas relacionados ao álcool. No rastreamento de transtornos mentais comuns (TMC) e depressão, verificamos a prevalência de 15,5% e 35,7%, respectivamente. Na análise multivariada, verificamos associação entre beber pesado episódico (binge) e tabagismo (RP=1,56; IC 95% 1,33-1,83; p 0,000), teste CAGE positivo (RP=1,38; IC 95% 1,14-1,68; p 0,001) e sexo masculino (RP=1,27; IC 95% 1,05-1,53); p 0,010). Na medida que os fatores de risco encontrados são semelhantes aos da população em geral, as instituições universitárias são exemplos de comunidades diferenciadas passíveis de abordagens quanto a promoção de saúde. O conhecimento da prevalência e das principais variáveis associadas nos dão uma base para dimensionar o problema, planejar e implementar ações de promoção à saúde e prevenção de agravos. As universidades, como centros geradores de conhecimento e formação, desempenham papel fundamental na identificação e intervenção de agravos à saúde. Promoção de saúde e ações preventivas podem se disseminar e trazer benefícios para toda a sociedade, não apenas para a comunidade universitária. / Chronic diseases of highest global impact, when considering morbidity and mortality (cardiovascular diseases, diabetes, cancer and chronic respiratory diseases) have four risk factors in common, which are tobacco, unhealthy diet, physical inactivity and alcohol consumption. Adding to the high blood pressure (responsible for 13% of total deaths), this small set of factors is responsible for nearly 50% of global mortality (9% smoking, high blood glucose 6%, 6 % physical inactivity, overweight and obesity 5% and alcohol consumption 4%). (WHO, 2002;2003) Such evidences show that prevention of chronic diseases is possible and urgent. With today’s knowledge, actions of health promotion can empower both the community and the individuals about the benefits of a healthy behavior and the importance of the kind of lifestyle in the reduction of the risk of chronic diseases. Though little studied in that aspect, universities are examples of communities that are subject to different approaches to integrated communication regarding health promotion. Due to its essential characteristics, which include the improvement and application of scientific knowledge and the clear delimitation of its target population, universities seem to be more prone to the creation and practice of policies and programs aimed at prevention and promotion of health of its individuals – whether they are academics, technicians or professors. Successful models can be implemented in the external community. Therefore, a university that promotes health needs to incorporate health actions to its goals, emphasizing its importance and developing partnerships in order to create work environments, learning and living healthy experiences with the purpose of bringing a better quality of life to those who study and work there. With this mission, it was created in 2002 a program of life quality, called VIVA MAIS, by the Departamento de Atenção à Saúde (DAS-PROGESP) of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Basically, from the evaluations of the risk behaviors of the community within the university, the program aims to contribute, through positive persuasion to raise awareness and personal motivations in favor of healthier life habits. With the purpose of identifying and guiding the priorities of the program, it has been conducted a cross-sectional study with academics, technical-administrative staff as well as lecturers of Universidade Federal do Rio Grande do Sul, in the second semester of 2010. 400 individuals of each category (n=1200) have participated and filled a self-administered questionnaire based partly on an instrument, the Behavioral Risk Factor Surveillance System Questionnaire of Centers for Disease Control and Prevention – CDC, USA. It has been gathered information on demographic and socioeconomic characteristics, level of physical activity, self-reported height and weight, smoking and alcohol use, presence of hypertension, diabetes, hypercholesterolemia and adherence to cancer screening tests. It has been conducted the tracking of common mental disorders and depressions, alongside an investigation on work burnout. Univariate and bivariate analysis were used. As a measure of association, the prevalence ratios (PR) and their unadjusted and adjusted confidence intervals was estimated (CI) of 95% by Poisson regression with robust variance. For multivariate analysis, we selected the variables associated with both the exposure and the outcome that showed statistical significance (p <0.10) associations. Later, it was kept in the model variables that showed statistically significant association with the outcome (p<.05). Statistical analyzes were held using SPSS version 20. As to results encountered, smoking was reported by 10.9% (127) of the respondents and 29.7% (317) responded that in the last 30 days they consumed 5 or more drinks on the same occasion (heavy episodic drinking). Overweight has been identified in 36.3% of the subjects, only 26.8% (321) are physically active, 16.3% and 4.8% reported hypertension and diabetes, respectively. Factors relating hypertension and diabetes were related to administrative personnel and lecturers. Overweight, CAGE positive, hypercholesterolemia and age between 40 and 49 years were significantly associated with hypertension in the multivariate analysis. Regarding the examinations for cancer screening, calls attention that 43.5% of the subjects did not perform any examination for detection of colorectal cancer in the past 5 years and 34.3% of the academic female population never held cancer screening for cervical cancer. Regarding mental health, the prevalence of common mental disorders (CMD) in the sample was of 8,7%, and the positive tracking for depression was of 20,4%. As for the work burnout on administrative personnel and professors, 44.8% of the sample has been categorized in the group “passive” and 30.6% in the “high strain” group. Concerning the social support, 52.4% were classified as having “low social support”. The factors associated with common mental disorders, in the multivariate analysis were “low social support” (PR 5.11, 95% CI 1.58 to 16.52, p = 0.006) and depression screening positive (PR of 13.45 95% CI 5.55 to 32.61, p = 0.000). Specifically minding the use of alcohol amongst academics, 56.3% responded positively to heavy episodic drinking (binge drinking) and of which, 50.5% related this habit of over 3 times in the past 30 days. The CAGE test was positive in 9.7% and 4.2% have already reported having problems related to alcohol. In the screening for common mental disorders (CMD) and depression, it was verified the prevalence of 15.5% and 35.7%, respectively. On the multivariate analysis, it has been verified the association with heavy episodic drinking (binge drinking) and smoking (PR-1.56; CI 95% 1.33-1.83; p 0.000), positive CAGE test (PR=1.38; CI 95% 1.14-1.68; p 0.001) and male sex (PR= 1.27; CI 95% 1.05- 1.53; p 0.010). In so far as the risk factors are similar to those found in the general population, the universities are examples of suitable communities subject to different approaches of health promotion. Knowledge of the prevalence and the associated main variables give us a basis to measure the problem, to plan and implement actions to promote health and disease prevention. Universities as centers of knowledge and learning play a key role in the identification and intervention of health problems. Health promotion and preventive actions can be spread and bring benefits to the whole society, not only for the university community.
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Associação entre qualidade de vida e depressão em pacientes portadores de doenças crônicasCruz, Luciane Nascimento January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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