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Avaliação do tratamento com benznidazol sobre a infecção experimental de cães por cepas do Trypanosoma cruzi pertencentes a DTU I (Colombiana) ou DTU II (Y).

Duz, Ana Luiza Cassin January 2016 (has links)
Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) - Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2016. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-01-18T15:46:10Z No. of bitstreams: 1 TESE_AvaliaçãoTratamentoBenidazol.pdf: 2072475 bytes, checksum: e8946c895e79f2cec92bd67935900399 (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2016-01-18T16:19:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_AvaliaçãoTratamentoBenidazol.pdf: 2072475 bytes, checksum: e8946c895e79f2cec92bd67935900399 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-18T16:34:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_AvaliaçãoTratamentoBenidazol.pdf: 2072475 bytes, checksum: e8946c895e79f2cec92bd67935900399 (MD5) Previous issue date: 2016 / Estima-se que 7 a 8 milhões de indivíduos estejam infectados pelo Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas (DC) (W.H.O., 2014), em especial na América Latina, onde essa doença é endêmica (Schofield e Dias, 1999). Desde a descoberta da DC, em 1909 por Carlos Chagas, a heterogeneidade do parasito foi considerada um fator relacionado às diferentes formas clínicas da doença. A classificação dos subtipos do T. cruzi foi determinada conforme as características biológicas, parasitismo tecidual, morfologia, virulência e patogenicidade do parasito na infecção murina (Brener, 1973; Andrade, 1974). Sendo o T. cruzi foi agrupado em três fenótipos, denominados como Biodemas I, II e III (Andrade e Magalhães, 1997). De modo geral, o Biodema I, correspondente ao Zimodema Z2b, foi caracterizado por apresentar cepas predominantemente de forma fina e macrofagotrópica na fase inicial da infecção, com alta virulência com 100% de mortalidade em 12 dias, e pico de parasitemia e mortalidade entre o 7º e o 11º dia pós-infecção (d.p.i.). O Biodema II, correspondente ao Zimodema Z2, apresenta cepas de forma predominantemente larga, miotrópica, com tropismo pelo músculo cardíaco e taxa de multiplicação lenta, cujo pico de parasitemia ocorre de maneira irregular entre o 12º e o 20º d.p.i. Cepas pertencentes a este tipo de Biodema podem apresentar diferentes níveis de virulência. Já o Biodema III, correspondente ao Zimodema Z1, exibe cepas de forma predominantemente larga e miotrópica, com envolvimento de músculo esquelético, pico de parasitemia tardio entre o 25º e o 30º d.p.i. e baixa mortalidade aos 30 dias (Andrade e Magalhães, 1997). Posteriormente, o parasito foi agrupado em dois grupos principais denominados como T. cruzi I e T. cruzi II, que anteriormente se encaixavam na classificação como Biodema III (Zimodema Z1) e Biodema II (Zimodema Z2), respectivamente. As cepas híbridas e com caracterização incerta foram denominadas apenas como T. cruzi até a realização de novos estudos (Anonymous, 1999). Recentemente, as populações de T. cruzi foram reagrupadas, conforme a expressão fenotípica e as características moleculares, em unidade de tipagem (do inglês “Discrete Typing Units” - DTU), denominadas TcI, TcII, TcIII, TcIV, TcV e TcVI, as quais foram caracterizadas por marcadores genéticos (Zingales et al., 2009). Estudos geográficos e epidemiológicos apontam distribuições distintas dessas DTUs, sendo os TcI e TcII mais abrangentes, visto que o TcI é prevalente na América Central e na região norte do Brasil, e o TcII é encontrado predominantemente na América do Sul (Zingales et al., 2009). Essas distintas DTUs, aparentemente, apresentam diferentes padrões de tropismo e parasitismo tecidual (Vago et al., 2000). O padrão do parasitismo tecidual e o grau de resistência ao tratamento por sua vez tem relação com as propriedades biológicas do parasito, uma vez que de modo geral a infecção com o T. cruzi I e o T. cruzi II estão relacionadas com casos de cardiomiopatia chagásica crônica (CCC). Ainda, a DTU I foi considerada resistente frente ao único fármaco disponível comercialmente no Brasilpara o tratamento da DC, o Benznidazol (Bz). Por outro lado, o T. cruzi II foi considerado macrofagotrópico e parcialmente susceptível ao tratamento com Bz (Filardi e Brener, 1987; Toledo et al., 2003; Toledo et al., 2004). Em estudos clínicos randomizados, o tratamento com Bz na fase aguda favorece a redução da carga parasitária e sororeversão dos pacientes tratados (de Andrade et al., 1996; Coura et al., 1997; Sosa-Estani et al., 1998). Sugere-se que o tratamento etiológico com Bz deva ser iniciado nos estágios iniciais da DC, pois quando iniciado na fase aguda pode alcançar níveis de 70% de cura (Rodrigues Coura e de Castro, 2002). Outros trabalhos tem revelado que a intervenção com o tratamento de pacientes na forma indeterminada melhora o prognóstico da doença (Lana et al., 1992; Macchado-de-Assis et al., 2013). O Bz ativa a resposta imune inata com aumento dos níveis de monócitos, todavia com diminuição dos monócitos TNF-γ + e IL-12+ (Sathler-Avelar et al., 2009). Na resposta imune adaptativa, o tratamento com Bz favorece mecanismos imunomoduladores mediados por IL-10 produzido por linfócitos T CD4 e B, além de aumentar o número de células NK ativas no sangue periférico, que tem participação na produção e citocinas pró-inflamatórias e moduladoras (Sathler-Avelar et al., 2006). Isto demonstra a importância da inter-relação entre a resposta imune inata e adaptativa no controle da resposta imune exacerbada, que poderá acarretar na lesão tecidual (Sathler-Avelar et al., 2009). Por outro lado, os casos de falha terapêutica, aparentemente, dependem de mecanismos que interferem na expressão de genes relacionados à resistência de algumas cepas do parasito (Campos et al., 2014). Apesar de estar elucidado que o Bz alcança níveis de cura importantes nos pacientes tratados na fase aguda da DC, ainda se faz necessário compreender a participação das diferentes DTUs de T. cruzi na patogênese da doença, bem como elucidar as alterações imunológicas e histopatológicas cardíacas frente ao tratamento na infecção com cepas do T. cruzi que apresentam diferentes graus de susceptibilidade ao tratamento com Benznidazol. Portanto, neste trabalho avaliamos a infecção com duas cepas de DTUs distintas, a cepa Y, caracterizada como TcII e considerada parcialmente resistente ao tratamento com Bz no modelo murino e susceptível no modelo canino, e a cepa Colombiana, classificada como TcI e resistente à terapia com Bz nos modelos murino e canino (Filardi e Brener, 1987; Veloso et al., 2001; Guedes et al., 2002). _________________________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Trypanosoma cruzi infection may be caused by different strains of distinct discrete typing units (DTUs), characterized by different biological and genetic patterns, which result in variable clinical forms of chronic Chagas disease. These biological differences of the parasite are apparently related to the distinct patterns of resistance to the Benznidazole treatment, the only drug available for Chagas disease treatment in Brazil. In randomized clinical trials, Benznidazole treatment presents a higher cure rate in the acute phase, with reduction of the parasite load and negative seroreversion of treated and cured patients, but there are still questions about the immunopathological changes resulting from this treatment. This study evaluates the immune response and cardiac lesions in dogs experimentally infected with different strains of distincts T. cruzi DTUs that showing different degrees of susceptibility to treatment with Benznidazole, namely Y and Colombian from TcI and TcII DTU, respectively. For this, mongrel dogs were experimentally infected with 2000 Y or Colombian T. cruzi trypomastigotes and undergoing Benznidazole treatment at oral dose of 7 mg/kg, divised in two by day, for 45 days. The infection with the Y strain led to increased levels of alanine aminotransferase and aspartate aminotransferase, leucopoenia, thrombopoenia, inversion of the ratio of CD4+/CD8+ T-lymphocytes and alterations in monocyte number. In addition, Y strain infection stimulated the production of IFN-γ by CD4+ and CD8+ T-lymphocytes and IL-4 by CD8+ T-cells. In the chronic phase, significant heart inflammation and fibrosis were observed. During infection with the Colombian strain, increased levels of alanine aminotransferase, erythrocytes, haematocrit and haemoglobin were observed. In addition, CD8+ T-lymphocytes isolated from the peripheral blood produced higher levels of IL-4. The latter results suggests that during the acute phase, infection with the Colombian strain may remain unnoticed by circulating mononuclear cells. In the chronic phase, a significant increase in the number of inflammatory cells was detected in the right atrium, demonstrating that strains of different DTUs interact differently with the host. When was evaluated the Benznidazole treatment of dogs infected with the Y strain it was observed increase levels of alanine aminotransferase, urea and hemoglobin, lymphopenia, neutropenia, monocytopenia and inversion of the ratio of CD4+/CD8+ T-lymphocytes. The infection with the Y strain and Benznidazole treatment stimulated the production of IFN-γ and IL-4 by CD4+ T-lymphocytes. In dogs infected with the Colombian strain and Benznidazole treatment, it was observed increase of alanine aminotransferase and hemoglobin, and decrease the monocyte number. So the treatment in Colombian infection controlled the increased amount of red blood cells. Moreover, in chronic phase, dogs with Y and with Colombian strains infection and Benznidazole treatment do not showed significant difference in the number of inflammatory cells and collagen area in the right atrium compared to the not infected and treated group. Therefore, the Benznidazole treatment despite having changed some cell populations in peripheral blood, had significant participation for decrease the IgG level and the inflammation and cardiac fibrosis. So, in this work, the Y strain was apparently first recognized by the immune system, while the Colombian strain escaped from the immune response in the acute phase of Chagas disease, which would impact the progression of cardiomyopathy in the chronic phase. Moreover, the Benznidazole treatment in acute experimental infection controlled the cardiac damage in chronic phase.
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Doença de chagas e biologia de triatomíneos (Heteroptera, Triatominae), com ênfase aos aspectos da espermatogênese

Souza, Rosana Silistino de [UNESP] 18 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-18Bitstream added on 2014-06-13T21:03:50Z : No. of bitstreams: 1 souza_rs_dr_sjrp_parcial.pdf: 194904 bytes, checksum: 4f96c34f9a49d1fe5342323dbe1e3fed (MD5) / Um século após a descoberta da Doença de Chagas, essa doença ainda representa uma das mais importantes enfermidades parasitárias que afetam o ser humano. A subfamília dos Triatomíneos tem uma importância médico sanitária, uma vez que estes insetos são vetores do Trypanosoma cruzi, agente etiológico da Doença de Chagas e, também, uma relevância citológica por apresentar características celulares específicas, tais como a “persistência do material nucleolar” na espermatogênese. As células germinativas do reino animal apresentam em seu citoplasma corpos cromatóides, cujo termo em inglês é chromatoid body (CB), que podem se originar de material nucleolar que se fragmenta nas etapas iniciais da espermatogênese e exercem função importante na comunicação celular entre as espermátides durante o processo de espermiogênese. Atualmente, existem poucos estudos sobre o processo de nucleologênese e da formação de CBs, especialmente com ênfase à ultraestrutura das células envolvidas na espermatogênese de triatomíneos. Considerando a importância da Doença de Chagas e do conhecimento da fauna triatomínea, realizamos um levantamento dos pacientes chagásicos e um estudo sobre a biogeografia e as notificações dos triatomíneos da região Noroeste do Estado de São Paulo. Os dados coletados de 1995 a 2009 indicaram 700 indivíduos chagásicos demonstrando a faixa de 0 a 40 anos o que demonstra que a doença pode estar ativa nesta região. Além disso, dos pacientes atendidos com cardiomiopatia 44% eram portadores da Doença de Chagas. Em relação aos triatomíneos notificados e capturados no período de 2004 a 2009, as espécies observadas foram o Triatoma sordida e Rhodnius neglectus, sendo o T. sordida o mais abundante. Além disso, alguns triatomíneos estavam infectados pelo T. cruzi em vários estágios de desenvolvimento... / A century after the discovery of Chagas Disease, it is still one of the most important parasitic diseases affecting humans. The subfamily Triatominae is important for medical health, because these insects are vectors of Trypanosoma cruzi, the etiologic agent of Chagas Disease and also an important cytological relevance because they have specific cell characteristics, such as persistence of nucleolar material in spermatogenesis. The germ cells of the animal kingdom have chromatoid bodies (CBs) in their cytoplasm that can originate from nucleolar material that is fragmented in the early stages of spermatogenesis and play an important role in cellular communication between the spermatids during spermiogenesis. Currently there are few studies on the process and formation of the nucleologenesis CB, especially with emphasis on the ultrastructure of the cells involved in spermatogenesis of insects. Considering the importance of knowledge about the triatominea fauna, we conducted a study on the biogeography and insect reports and a survey of patients with Chagas Disease in the northwestern region of São Paulo state. Data collected from 1995 to 2009 indicated 700 individuals, with Chagas Disease demonstrating a range of 0 to 40 years that shows that the disease may be active in this region. Moreover, the 1150 patients treated with cardiomyopathy 44% are chagasic. Regarding the triatomine noted and captured in the period from 2004 to 2009, the specie were Triatoma sordida and Rhodnius neglectus, with T. sordida being the most abundant. In addition, some triatomine were infected by T. cruzi in several developmental stages. We also analyzed the nucleolar cycle and fibrillarin nucleolar protein expression in CB of spermatogenic cells of Triatoma infestans and Triatoma sordida, using histological, ultrastructural and immunocytochemistry. The results revealed fibrillarin nucleolar protein... (Complete abstract click electronic access below)
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Composição e variabilidade da microbiota intestinal de triatomíneos (Hemiptera: Reduviidae): o papel das comunidades bacterianas na transmissão da doença de Chagas

Díaz Zuleta, Sebastían January 2016 (has links)
Triatomíneos (Hemiptera: Reduviidae) conhecidos no Brasil como “barbeiros” são os vetores do flagelado Trypanosoma cruzi, o parasita causador da doença de Chagas, uma das mais importantes doenças parasitárias no continente americano. O estudo da microbiota intestinal dos triatomíneos tem ganhado relevância nos últimos anos dado seu papel potencial em modular a competência vetorial, além do uso de bactérias modificadas geneticamente para inibir o desenvolvimento do inseto ou do parasita. Porém, para um uso prospectivo em estratégias de controle, se requer um bom conhecimento da interação vetor-microbiota-parasita, incluindo a composição da microbiota, rotas de transmissão e a resposta a infecção com T. cruzi. Para responder estas perguntas, neste trabalho foi amostrada a microbiota intestinal de insetos criados em colônias de laboratório de seis espécies representativas dos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus, usando sequenciamento em larga escala de um fragmento do gene ribossomal 16S. Nosso estudo compara insetos desafiados experimentalmente contra T. cruzi e controles não desafiados, bem como amostras obtidas de intestino e gônadas. Nossos resultados demostram que a microbiota intestinal de triatomíneos tem uma baixa diversidade dentro de indivíduos, pode ser transmitida horizontal ou tanto vertical como horizontalmente, e é altamente variável na sua composição taxonômica dentro de uma mesma espécie de hospedeiro. No entanto, as espécies bacterianas da microbiota padrão são principalmente restritas a Enterobacteriales e Corynebacteriales. Nossos resultados sugerem que desafio com T. cruzi influencia a composição da microbiota de acordo com a susceptibilidade do vetor: nas espécies com infecção não detectável, ela é variável entre os grupo desafiado e o controle, mas nas espécies com infecção detectável, ela permanece em sua maioria sem mudanças. Nossas observações são discutidas à luz do nosso conhecimento sobre a resposta imune do inseto e sobre a capacidade do parasita de modulá-la. Nós consideramos que, embora a diversidade da microbiota ser altamente variável entre espécies e indivíduos, grupos taxonômicos-chave definem a microbiota padrão intestinal dos triatomíneos, permitindo-nos explorar o papel dos simbiontes na nutrição e defesa do hospedeiro. Finalmente, nós sugerimos caminhos através dos quais novas pesquisas sobre a regulação fisiológica dos triatomíneos pela microbiota intestinal podem ser realizados a fim de avaliar a sua resposta posterior contra T. cruzi e ser usada como indicador de susceptibilidade dos insetos à infecção pelo o parasita. / Triatomine bugs (Hemiptera: Reduviidae) known in Brazil as “barbeiros” are the vectors of flagellate Trypanosoma cruzi, the causative agent of the Chagas disease, one of the most important parasitic diseases in the American continent. The study of triatomine gut microbiota has gained relevance in the last years given its potential role to modulate vector competence, besides the use of genetically modified bacteria to inhibit the development of either insects or parasites. However, for a prospective use in control strategies, a good understanding of the vector-microbiota-parasite interactions is required, including microbiota composition, its transmission routes, and its responses to T. cruzi infection. To answer these questions, we sampled the gut microbiota of colony-reared insects of six representative species of the genera Triatoma, Rhodnius and Panstrongylus, using high throughput sequencing of a fragment of the ribosomal gene 16S. Our study compares experimental T. cruzi-challenged and non-challenged control individuals, as well as samples obtained from guts and gonads. Our results demonstrate that the triatomine gut microbiota has a low intra-individual diversity, is either horizontally or both horizontally and vertically transmissible, and is highly variable in its taxonomic composition within the same host species. Nevertheless, bacterial species of the core microbiota are mostly restricted to Enterobacteriales and Corynebacteriales. T. cruzi-challenge seems to influence microbiota composition according to vector susceptibility: in species with non-detectable infection, it is variable between experimentally challenged and non-challenged vectors, while in species with detectable infection, the microbiota remains mostly undisturbed. This latter observation is discussed in the light of insect immune responses and the parasite capacity of modulating it. We consider that, although the microbiota diversity is highly variable between species and individuals, key taxonomic groups define the core triatomine gut microbiota, allowing us to explore their symbiotic role in host nutrition and defense. Finally, we suggest avenues through which new research on triatomine physiological regulation of gut microbiota could be conducted in order to evaluate its subsequent response to T. cruzi and be used as indicator of infection susceptibility to the parasite.
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Produção de imunoglobulinas humana e estudos visando novas aplicações terapêuticas

Gouveia, Frederico Leite 31 January 2013 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T13:48:22Z No. of bitstreams: 2 Frederico Leite Gouveia - Doutorado 2013.pdf: 10012101 bytes, checksum: 9f6ae7e1916a9efe6b41bca525dfaac9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T13:48:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Frederico Leite Gouveia - Doutorado 2013.pdf: 10012101 bytes, checksum: 9f6ae7e1916a9efe6b41bca525dfaac9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / FACEPE / Imunoglobulinas intravenosas (IGIVs) têm um grande número de aplicações clínicas. O uso de imunoglobulinas é útil em reduzir infecções por alguns Flavivirus e aparece como um tratamento atualmente disponível para infecção viral, capaz de proporcionar um estado de imunidade passiva. A dengue representa um importante problema de saúde no Brasil, pois atualmente não há vacina ou tratamento eficaz disponível comercialmente para combater a infecção. Sendo assim, podemos supor que a terapia com IGIV específica desponta como uma estratégia promissora. Porém, apesar de atraente, a segurança desta estratégia, deve ser considerada, devido à possibilidade de ocorrência do fenômeno de facilitação por anticorpos da penetração viral em macrófagos (antibody dependent enhancement - ADE). Mediante o objetivo de realizar estudos referentes às novas aplicações das IGIVs, no presente trabalho descrevemos a preparação de IGIV polivalente e pela primeira vez, a preparação de imunoglobulina específica para o vírus dengue, além da produção dos seus fragmentos F(ab’)2 específicos. A produção foi realizada utilizando o método clássico de Cohn-Oncley. As IGIVs foram bioquimicamente e biofisicamente caracterizadas e os resultados foram condizentes com os protocolos definidos pela Farmacopeia Europeia e pela Agência Regulatória Nacional. Após o tratamento com IGIV anti-dengue (Dose de 10 mg/Kg administrada 4 horas antes, 24 e 72 horas após a infecção pelo DENV-3) os camundongos infectados apresentaram exacerbação de todos os parâmentros clínicos, bioquímicos e virológicos investigados. Esses resultados sugerem, portanto, que a penetração viral em macrófagos foi facilitada pelo tratamento com IVIG específica. Imunoglobulinas intravenosas também são utilizadas na insuficiência cardíaca crônica. A doença de Chagas afeta cerca de 16 à 18 milhões de pessoas, nos quais cerca de 30% dos pacientes evoluem para uma cardiomiopatia chagásica. Considerando que a cardiomiopatia chagásica é do tipo dilatada, a hipótese de que a terapia com IGIV poderia diminuir a cardiomiopatia chagásica também foi estudada. O tratamento com IGIV polivalente (Dose de 1mg/Kg/dia durante 5 dias) em camundongos com cardiomiopatia chagásica não demonstrou melhora da função cardiovascular. Deste modo, concluímos que, nas condições utilizadas, a terapia com imunoglobulina humana não possui eficácia na cardiomiopatia chagásica em camundongos.
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Planejamento estrutural, síntese e avaliação biológica da atividade tripanocida de 1,3-tiazóis e seus análogos estruturais 4-tiazolinas

BARBOSA, Miria de Oliveira 25 July 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-10T19:43:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Miria de Oliveira Barbosa.pdf: 1891641 bytes, checksum: 5418e93f232ae4badc49c2702841d383 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T19:43:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Miria de Oliveira Barbosa.pdf: 1891641 bytes, checksum: 5418e93f232ae4badc49c2702841d383 (MD5) Previous issue date: 2014-07-25 / CNPq e FACEPE / A doença de Chagas é considerada pela Organização Mundial da Saúde uma das doenças mais negligenciadas do mundo, cerca de 6 a 8 milhões de pessoas estão infectadas e 25 milhões sob risco de adquirir a doença. A quimioterapia para a enfermidade é composta por apenas um medicamento disponível no mercado, o benznidazol. O tratamento com o fármaco necessita de um longo período e apresenta graves efeitos colaterais. Haja vista a grande parcela da população afetada e com uma quimioterapia restrita, a busca de novos protótipos a fármacos antichagásicos se torna necessária e emergencial. Para o planejamento da série química utilizaram-se dois heterociclos, os 1,3-tiazóis e as 4-tiazolinonas. Estes constituem classes de compostos bastante exploradas no âmbito da Química Medicinal, devido a sua versatilidade química e ampla gama de atividades biológicas, com destaque para sua potencial atividade tripanocida. Para o planejamento da síntese utilizou-se técnicas de bioisosterismos e hibridação molecular. Com base nisso, este trabalho apresenta o planejamento, a síntese e avaliação farmacológica de 31 compostos, dos quais 21 se classificam como 1,3-tiazóis e 10 como 4-tiazolinonas.Todos os compostos tiveram sua estrutura química determinada por técnicas espectroscópicas como infravermelho, ressonância magnética nuclear 1H e 13C e espectrometria de massas. A atividade tripanocida foi determinada em epimastigotas (DM28c) e tripomastigota (cepa Y), além da citotoxicidade que foi estimada em esplenócitos de camundongos BALB/c. Os compostos compostos cíclicos produzidos não demonstraram atividade tripanocida relevante sobre a forma tripomastigota, no entanto, os tiazóis apresentaram em sua maioria uma boa citotoxicidade, que pode ser até quatro vezes inferior ao benznidazol. A atividade frente à forma epimastigota foi até 10 vezes superior ao benznidazol,
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Síntese, caracterização estrutural e avaliação da atividade Antitrypanossoma cruzi de derivados tiazolidínicos e imidazolidínicos

Miranda da Silva, Micheline 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2814_1.pdf: 7895763 bytes, checksum: a24e8329150f28bbac0befe19be257b6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, acomete aproximadamente 12 a 14 milhões de infectados na América Latina, com 100 milhões de pessoas em situação de risco (WHO, 2011). Os núcleos imidazolidínicos e tiazolidínicos fazem parte de uma larga classe de compostos bioativos com atividade antiparasitária. O Laboratório de Planejamento e Síntese de Fármacos (LPSF) do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco vem desenvolvendo trabalhos com os núcleos tiazol e imidazol, objetivando a síntese de seus respectivos derivados. Desta forma foram sintetizados e caracterizados 7 novos derivados tiazolidinônicos da série LPSF/TM e 4 novos derivados 2-tioxo-imidazolidínicos da série LPSF/NN e avaliados frente às formas tripomastigota e epimastigota do T. cruzi. A via de síntese utilizada para a obtenção dos novos derivados 5-benzilideno-3-(benzil)- tiazolidina-2,4-diona substituídos (LPSF/TM), partiu da mistura reacional da tiazolidina-2,4-diona com haletos de benzila substituídos que sofre N-alquilação na posição 3 do núcleo, seguido de uma adição de Michael na posição 5, com os derivados 2-ciano-3-(benzilideno)-acrilato de etila (IPs) substituídos. Para a obtenção dos derivados 5-benzilideno-3-(benzil)-2-tioxo-imidazolidin-4-ona (LPSF/NN) iniciam-se com uma mistura reacional da 2-tioxo-imidazolidin-4-ona com ésteres acrilatos de etila (IPs) substituídos, com posterior N-alquilação em meio básico. No ensaio de citotoxicidade, as células foram incubadas com os compostos sintetizados em diferentes concentrações, na presença de timidina tritiada (1μ Ci/poço) durante 24 h em estufa e de CO2 a 37 ºC. Formas tripomastigotas da cepa Y de T. cruzi foram cultivadas durante 24 horas, na presença dos compostos, procedendo-se em seguida a contagem de parasitas viáveis. O cálculo da IC50 foi determinada por meio de uma regressão linear simples utilizando o software Prisma 4 Graphpad. Todos os compostos finais foram caracterizados por RMN1H e IV. Dentre todos os derivados testados in vitro, na atividade anti-T. cruzi o LPSF/TM-26 o LPSF/TM-17 e LPSF/NN-295 foram os que apresentaram melhores valores de IC50, para a forma tripomastigota. Os resultados não foram significativos (dados não mostrados) para a forma epimastigota
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Descoberta de novos quimioterápicos para o tratamento de doença de Chagas

Felipe Santos Barbosa, Artur 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo72_1.pdf: 2710899 bytes, checksum: 92a4e972e0e35dc46f719fed1b0eb2ed (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A Doença de Chagas ou Trypanosomiase Americana é um grave problema de saúde pública que afeta cerca de 18 milhões de pessoas por todo o mundo, principalmente na América Latina. A doença pode ser contraída de diversas formas onde as principais são pela transmissão do protozoário a partir de um mosquito infectado, por via oral ou transfusão sanguínea. O movimento de migração, do interior do país para as grandes cidades ou de turistas estrangeiros, tem feito com que a doença se disseminasse por mais lugares. Assim como as outras doenças tropicais negligenciadas, o tratamento disponível para os pacientes chagásicos é escasso. Atualmente apenas dois medicamentos são comercializados, o benzonidazol e o nifurtimox, ambos com sérios problemas com suas administrações. Políticas de incentivo a novos medicamentos e/ou terapias vem sendo estimuladas pelo TDR (Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais) e o DNDi (Drugs for Neglected Diseases initiative). Baseado nisto, este trabalho teve por objetivo avaliar o potencial antichagásico de novos derivados tiazolidínicos, verificando seus efeitos citotóxicos em células de camundongos isogênicos, sua atividade tripanocida contra as formas tripomastigota e epimastigota dos Trypanosoma cruzi e verificar através de microscopia eletrônica os sítios de interação dos compostos nas ultra-estruturas do Trypanosoma cruzi. Os resultados encontrados demonstram que os derivados tiazolidínicos testados apresentam valores da concentração de citotoxicidade compatíveis em relação às drogas padrão. Dois derivados se destacaram nos testes de atividade anti-Trypanosoma cruzi, LPSF-SF 29 e o LPSF-GQ 109, com valores de IC50 relativamente baixos. Ao se observar as mudanças que estes dois compostos ocasionaram no interior do T. cruzi, verificamos modificações que possivelmente indicam que os parasitam estão em um processo de morte celular programada. Pode-se concluir então que além das atividades biológicas já descritas na literatura, os derivados tiazolidínicos podem ser novos candidatos a agentes anti-Trypanosoma cruzi, sendo necessários estudos com novos compostos com substituintes estruturalmente diferentes além de testes biológicos mais aprofundados
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Avaliação in vitro de derivados 2-tioxo-imidazolidinicos para quimioterapia da doença de chagas

Oliveira dos Santos Gomes, Fabiana 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo81_1.pdf: 2507251 bytes, checksum: bc9a6e5d4ca7fd8531918de4dedfd275 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Mais de um bilhão de pessoas no mundo (1/6 da população mundial) são acometidos por um ou mais tipos de doenças negligenciadas. Além da mortalidade, as doenças negligenciadas causam deficiências graves. A doença de Chagas representa um importante problema de saúde pública no continente Americano, o problema se agrava, pois a terapia disponível não é eficaz. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade anti-Trypanosoma cruzi de novos derivados imidazolidínicos (LPSF/NN-20A, LPSF/NN-25, LPSF/NN-30, LPSF/NN-52, LPSF/NN-89, LPSF/NN-100, LPSF/NN-211). Estes derivados foram testados em diferentes concentrações sobre as formas tripomastigotas e epimastigotas de T. cruzi (cepa Y), e o valor de IC50 foi calculado. Os resultados mostram que as moléculas apresentaram resultados satisfatórios para a atividade antiparasitária e citotoxicidade, quando comparados com o benzonidazol e nifurtimox, utilizados na quimioterapia da doença de Chagas. No entanto os compostos LPSF/NN-52 e LPSF/NN-100 destacaram-se por apresentar IC50 de 13,17&#956;g/ml e 12,8&#956;g/ml respectivamente sob a forma tripomastigota. Desta forma, foi investigado o potencial efeito imumodulador do LPSF/NN-100 para a produção de IL-10, NO e IFN-em esplenócitos de camundongos BALB/c in vitro. O LPSF/NN-100 na sua concentração atóxica apresentou valores estatisticamente significativos (p < 0,05) para a produção de NO e IFN-. Investigando a possibilidade do LPSF/NN-52 e LPSF/NN-100 causarem alterações morfológicas nos parasitos, foi realizada a análise ultraestrura onde se observou danos no complexo mitocondrial, citoplasma e núcleo com indícios de processo necrose. Para confirmar esses resultados foram realizados os ensaios de apoptose, apoptose tardia e necrose em esplenócitos de camundongos BALB/c. Apenas no tempo de 48 horas o LPSF/NN-100 induziu mais necrose em relação ao controle. Os resultados sugerem que o LPSF/NN-52 e o LPSF/NN-100 podem ser protótipos candidatos a quimioterapia da doença de Chagas
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Obtenção de complexos de inclusão benznidazol-ciclodextrina em solução para o combate da doença de Chagas

LYRA, Magaly Andreza Marques de 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1162_1.pdf: 2407439 bytes, checksum: f4d4efcbb125ba96792163a537f8f5f1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A doença de Chagas é uma enfermidade endêmica na América Latina que acomete aproximadamente 9,8 milhões de pessoas, sendo classificada pela Organização Mundial de Saúde como uma doença negligenciada (mais prevalente nos países em desenvolvimento). A quimioterapia atual para essa doença ainda se baseia no único fármaco de escolha, o benznidazol (BNZ), mesmo sendo muito tóxico e de baixa solubilidade. As ciclodextrinas (CD) têm sido bastante utilizadas no desenvolvimento de produtos farmacêuticos, particularmente devido às suas propriedades complexantes, as quais promovem incremento na solubilidade de fármacos poucos solúveis. Estas melhorias nas propriedades físico-químicas das moléculas encapsuladas podem ser identificadas através de diversas metodologias analíticas que permitem detectar a formação dos complexos. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi investigar e caracterizar a formação de complexos de inclusão (CI) entre o BNZ e as CDs em solução aquosa. Foram utilizados CD naturais (&#945;,&#946;,&#947;) modificadas (metilada e randomizada). A formação do complexo foi avaliada pelo diagrama de solubilidade de fases, estudos de ressonância magnética nuclear e estudos de fotoestabilidade. A atividade tripanocida in vitro, bem como a citotoxicidade em células de mamíferos foram também investigados tanto para o BNZ como para os complexos. O diagrama de solubilidade de fases observado foi do tipo AL, evidenciando a formação de CI de inclusão solúveis de estequiometria 1:1, confirmada pelo método de variação contínua (Job s plot). Na avaliação da fotoestabilidade, os dados obtidos indicaram que a CD modificada (RM-&#946;-CD), a qual apresentou o maior incremento de solubilidade, retardou a fotodegradação do BNZ. Os ensaios de citotoxicidade mostraram que os CI foram capazes de diminuir os efeitos tóxicos causados pelo BNZ e que a atividade tripanocida do fármaco não foi alterada pela complexação. Neste sentido, a complexação do BNZ com a CD é uma alternativa promissora para o desenvolvimento de uma forma farmacêutica líquida, segura e eficaz para o combate a doença de Chagas
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IIMPACTOS IMUNOMODULATÓRIOS DA ARGININA NA EVOLUÇÃO DA INFECÇÃO EXPERIMENTAL PELO Trypanosoma cruzi NO MODELO MURINO

NARDE, M. B. 19 July 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9259_Maiara Bianchini Narde.pdf: 910677 bytes, checksum: ed4fd64f6460c6e884cbc534bb95f15e (MD5) Previous issue date: 2017-07-19 / A doença de Chagas causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi é considerada uma importante doença parasitária tropical negligenciada, caracterizada principalmente como uma infecção crônica e sistêmica. Não existe ainda nenhum fármaco adequado e eficaz para o seu tratamento. Os fármacos nitro-heterocíclicos nifurtimox e benznidazol são os medicamentos de primeira linha disponíveis para o tratamento da doença de Chagas, porém, ambos apresentam grandes limitações. Neste sentido, um nutriente imunomodulador para melhorar o combate do T. cruzi pelo sistema imunológico do hospedeiro poderia ser útil em abordagens quimioterápicas da doença de Chagas. Assim, os efeitos da suplementação com arginina durante o estágio agudo da infecção foram avaliados em camundongos Swiss infectados com a cepa Berenice-78 do T. cruzi. Um total de 24 camundongos foram divididos em quatro grupos experimentais: 6 animais infectados com T. cruzi e suplementados com arginina durante a fase aguda; 6 infectados e não foram suplementados; 6 animais controles não infectados e suplementados com arginina e 6 animais infectados e não suplementados. A eficácia da arginina foi diariamente avaliada pela detecção de parasitos no sangue durante todo o estágio agudo da infecção, que corresponde do 4o dia de infecção até 10 dias após a negativação (51o dia de infecção). Os efeitos da arginina sobre a resposta imune frente a infecção com T. cruzi foram avaliados quanto ao desfecho do dano ao tecido cardíaco e aos níveis séricos de óxido nítrico e fator de necrose tumoral-&#945;. A arginina foi eficaz na redução do número de parasitos circulantes e na amenização da resposta inflamatória visualizada pelos níveis séricos mais baixos de fator de necrose tumoral-&#945; em aproximadamente 10% a menos no grupo suplementado. A contagem de células inflamatórias miocárdicas foi maior entre os animais infectados, sendo que o grupo infectado e suplementado apresentou 3% menos células inflamatórias quando comparado ao grupo não suplementado. Não houve diferenças nos níveis de óxido nítrico e de colágenos tipo I e III quantificados no miocárdio, embora os teores de óxido nítrico tenham sido correlacionados com os teores de colágeno III, ou colágeno novo. Entretanto, o grupo suplementado e infectado apresentou 127,5% mais colágeno do tipo III em detrimento aos demais grupos, que apresentaram mais colágeno tipo I. Esses achados sugerem os benefícios da arginina na resposta imune direcionada ao controle parasitário na infecção pelo T. cruzi.

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