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Frequência dos genótipos HLA-A*, -B* e -DRB1* e associação com o risco de Doença Renal Terminal, em pacientes oriundos do Triangulo Mineiro, Brasil

Bonilha, Martha Ribeiro 31 March 2008 (has links)
Kidney failure is an important cause of morbidity and mortality, frequently associated with chronic inflammation of glomeruli and immune hypersensitivity reactions. In this study we aimed to determine if there was an association between HLA alleles and end stage kidney diseases. Towards this objective, we analyzed 87 patients with an average age of 51 years and a mean of 4.5 years of hemodialysis. The main clinical diagnosis of kidney failure in this group was hypertension (38%), diabetes (25%) and glomerulopathies (23%). As a control, we utilized the HLA typing data of 17,541 voluntary marrow donors from the Brazilian national registry. HLA typing was determined by SSO kits (One Lambda, Inc.) and flow cytometry (Luminex technology). Our results demonstrated that, when compared to the normal population, there was a significant association of: 1) hypertension with HLA-A*23 (p=0.014), HLA-A*30 (p<0.001) and HLA-B*41 (p=0.016); 2) diabetes with HLA-A*23 (p=0.004), HLA-A*30 (p=0.033), HLA-B*41 (p=0.023), HLA-B*81 (p=0.020), HLADRB 1*1 (p=0.030) and HLA-DRB1*3 (p=0.013); and 3) glomerulopathies with HLA-A*32 (p<0.001), HLA-B*13 (p<0.001), HLA-B*14 (p=0.004), HLA-DRB1*4 (p=0.030), HLADRB 1*11 (p=0.008) and HLA-DRB1*15 (p<0.001). There was an association between allele frequency and protection against kidney disease in the following situations: 1) hypertension with HLA-A*3 and HLA-DRB1*4; 2) diabetes with HLA-DRB1*11; 3) glomerulopathies with HLA-DRB1*1 and HLA-DRB1*13. In conclusion, HLA alleles may be an important marker of prognosis in chronic renal disease. / A insuficiência renal, frequentemente associada com inflamação glomerular crônica e com reações de hipersensibilidade, é importante causa de morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo foi determinar se havia associação entre alelos HLA e doença renal crônica terminal. Foram analisados 87 pacientes com idade média de 51 anos e realizando hemodiálise há, em média, 4,5 anos. Os principais diagnósticos clínicos da insuficiência renal neste grupo foram hipertensão (38%), diabetes (25%) e glomerulopatias (23%). Como controle foram utilizados dados de tipagens de HLA de 17.541 doadores voluntários de medula óssea do registro nacional Brasileiro. A tipagem de HLA foi determinada através de kits SSO (One Lambda, Inc) e citometria de fluxo (tecnologia Luminex). Nossos resultados demonstraram que, quando comparado com a população normal, havia associação significativa de: 1) hipertensão com HLA-A*23 (p=0,014), HLA-A*30 (p<0,001) e HLAB* 41 (p=0,016); 2) diabetes com HLA-A*23 (p=0,004), HLA-A*30 (p=0,033), HLA-B*41 (p=0,023), HLA-B*81 (p=0,020), HLA-DRB1*1 (p=0,030) e HLA-DRB1*3 (p=0,013); 3) glomerulopatias com HLA-A*32 (p<0,001), HLA-B*13 (p<0,001), HLA-B*14 (p=0,004), HLA-DRB1*4 (p=0,030), HLA-DRB1*11 (p=0,008) e HLA-DRB1*15 (p<0,001). Houve associação entre a frequência de alelos e proteção contra doença renal nas seguintes situações: 1) hipertensão com HLA-A*3 e HLA-DRB1*4; 2) diabetes com HLA-DRB1*11; 3) glomerulopatias com HLA-DRB1*1 e HLA-DRB1*13. Conclusão: alelos HLA podem ser importantes marcadores do prognóstico em doença renal crônica. / Doutor em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Rede de atenção ao doente renal crônico: proposta de organização na lógica da linha de cuidado / Care network to the renal patient chronic: organization proposal on logic cuidado

Costa, Loreta Marinho Queiroz 21 January 2016 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-09-12T13:17:35Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Loreta Marinho Queiroz Costa - 2016.pdf: 2479228 bytes, checksum: 01217c18f2c2afc5fc3a415e2b74f9c6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-09-12T13:18:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Loreta Marinho Queiroz Costa - 2016.pdf: 2479228 bytes, checksum: 01217c18f2c2afc5fc3a415e2b74f9c6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-12T13:18:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Loreta Marinho Queiroz Costa - 2016.pdf: 2479228 bytes, checksum: 01217c18f2c2afc5fc3a415e2b74f9c6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-01-21 / Considering the magnitude and incidence of chronic diseases in the current Brazilian epidemiological profile and the need to establish the Care Networks Health - RAS in the SUS as a response to chronic conditions, but that meet at the same time to acute conditions and acute exacerbation of chronic conditions this work is an intervention proposal within the service organization, which aims to develop Logic Model of Patient care Network with Chronic Kidney disease - DRC, seeking to ensure continuity and comprehensiveness of care.Logical Model is a methodological resource to explain program structure results-oriented, is Basically a systematic and visual way to present and share the understanding of the relationship between the resources available to the programmed actions and changes for results expected to achieve. Used - in the structure of the Logical Model guidelines and criteria defined in ministerial orders on the topic and the principles of Care Model to Chronic Conditions - MACC, designed to be applied in the SUS. The results presented contextualize the situation of Chronic Terminal Renal Disease (ESRD) in Goiás from December 2009 to 2013; describe the Nephrology Assistance Network of High Complexity available in Goiás / 2015 and bring the logical model of the Individual Care Network with Chronic Kidney Disease, CKD, to be operationalized in care line of logic, in order to maintain renal function, and when the inexorable progression is the slowness in speed loss of renal function. His final presentation consists of two parts: the first, the logical model of care to the population, and the second, the logical model of the operational structure of the RAS that despite being separated, constitute a single instrument in the network forming process. It is hoped that this work contribute to the process of planning and implementation of the Care Network Patient with Chronic Kidney Disease - DRC, the health system response to a chronic condition. / Considerando a magnitude e a relevância das doenças crônicas no atual perfil epidemiológico brasileiro e a necessidade de se estabelecer as Redes de Atenção à Saúde - RAS no SUS como resposta às condições crônicas, mas que atendam ao mesmo tempo às condições agudas e agudização das condições crônicas, este trabalho trata de uma proposta de intervenção no âmbito da organização dos serviços, que objetiva desenvolver Modelo Lógico da Rede de Atenção ao Paciente com Doença Renal Crônica - DRC, buscando a garantia da continuidade e integralidade da atenção. Modelo Lógico é um recurso metodológico para explicitar estrutura de programa orientado para resultados, basicamente é uma maneira sistemática e visual de apresentar e compartilhar a compreensão das relações entre os recursos disponíveis para as ações programadas e as mudanças por resultados que se espera alcançar.Utilizou-se, na estruturação do Modelo Lógico, as diretrizes e critérios definidos em portarias ministeriais referentes ao tema e os princípios do Modelo de Atenção às Condições Crônicas - MACC, idealizado para ser aplicado no SUS. Os resultados apresentados contextualizam a situação da Doença Renal Crônica Terminal (DRCT) em Goiás nos meses de dezembro de 2009 a 2013; descrevem a Rede de Assistência em Nefrologia de Alta Complexidade disponível em Goiás/2015 e trazem o Modelo Lógico da Rede de Atenção da Pessoa com Doença Renal Crônica - DRC, a ser operacionalizada na lógica da linha de cuidado, visando a manutenção da função renal, e quando a progressão é inexorável, a lentificação na velocidade de perda da função renal. Sua apresentação final é formada por duas partes: a primeira, o modelo lógico de atenção à população, e a segunda, o modelo lógico da estrutura operacional da RAS que, apesar de estarem separados, constituem-se num instrumento único no processo de conformação de rede. Espera-se com este trabalho contribuir no processo de planejamento e implantação da Rede de Atenção ao Paciente com Doença Renal Crônica - DRC, resposta do sistema de saúde a uma condição crônica.
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Efeitos de uma sessão de exercício aeróbico nas variáveis hemodinâmicas, neurais e inflamatórias de pacientes com doença renal crônica e sua relação com o polimorfismo da gene da ECA / Effects of sigle aerobic exercise session on the hemodynamic, neural and inflammatory variables of patients with chronic kidney disease and its relation to the ACE gene polymorphism

Rafael Andrade Rezende 08 March 2018 (has links)
A doença renal crônica (DRC) se associa com a hiperatividade dos sistemas nervoso simpático e renina-angiotensina-aldosterona, o que leva e aumento da pressão arterial. O exercício aeróbico pode ser utilizado para prevenir as doenças cardiovasculares associadas à DRC, em especial a hipertensão arterial porque uma única sessão de exercício aeróbico promove redução da pressão arterial após a sua execução e esse fenômeno é denominado hipotensão pós-exercício. Este efeito do exercício é mediado pela redução da atividade nervosa simpática periférica e diminuição da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Entretanto, a presença de polimorfismos do gene da enzima conversora de angiotensina I (ECA) pode modificar a resposta aguda ao exercício aeróbico. Outro benefício descrito do exercício é seu efeito anti-inflamatório observado pela redução de marcadores inflamatórios cuja presença na DRC é marcante. Desta forma, este estudo avaliou o efeito de uma sessão de exercício aeróbico na pressão arterial, na variabilidade da frequência cardíaca e nos marcadores inflamatórios em pacientes com DRC no estágio 3, portadores de polimorfismo do gene da ECA. Para isso, 12 pacientes com DRC (estágios 3A e 3B) e 12 indivíduos saudáveis realizaram duas sessões experimentais conduzidas em ordem aleatória de exercício aeróbico (cicloergômetro, 45 min, 50% VO2pico) e repouso (repouso sentado no cicloergômetro por 45 min). Antes e após as sessões foi coletada amostra de sangue para a análise dos marcadores inflamatórios, foi registrada a variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial (Finometer) e a pressão arterial. Para a análise estatística dos dados, a normalidade da distribuição foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk e transformações matemáticas foram feitas quando necessário. Os dados foram comparados através do teste T de Student para amostras repetidas e não repetidas e pela ANOVA de dois fatores, utilizando-se como pós-teste de contraste o teste de Newman-Keuls. O exercício promoveu maior redução da PAS no grupo com DRC (-14 ± 7 vs. -4 ± 1 mmHg), na PAD o resultado foi semelhante, no qual o grupo com DRC apresentou reduções maiores que o grupo controle (-4 ± 4 vs -1 ± 1 mmHg). A FC não apresentou diferença significativa nos dois grupos pós exercício (5 ± 3 vs. 9 ± 7 bpm). As variáveis hemodinâmicas não foram diferentes entre os portadores das variações DD e II. O exercício promoveu modulação autonômica cardíaca semelhante nos dois grupos, na BFR-R e AFR-R os resultados foram semelhantes (69 ± 13 vs. 74 ± 16 un) (28 ± 20 vs. 19 ± 12 un). A variância total apresentou aumento pós exercício nos dois grupos (884 ± 837 vs. 3139 ± 2521 ms²). A modulação vasomotora (BFPAS) aumentou nos dois grupos (14 ± 4 vs. 43 ± 36) e a sensibilidade barorreflexa reduziu nos dois grupos após o exercício. Os genótipos não influenciaram as respostas neurais. Entre os marcadores inflamatórios, o TNF-alfa pós-exercício se manteve inalterado nos dois grupos estudados, mantendo apenas a diferença encontrada no pré (7,62 ± 1,21 vs. 5,59 ± 0,96). Houve redução da IL-6 nos dois grupos, porém a redução foi maior no grupo com DRC, aproximando-se dos níveis do grupo controle (1,9 ± 0,4 vs. 1,51 ± 0,45). Houve aumento da IL-10 nos dois grupos no período pós exercício, porém sem diferença significativa entre si. Não houve interação entre as variantes genotípicas e as respostas dos marcadores inflamatórios ao exercício. Concluímos que o exercício aeróbico agudo reduziu os níveis de pressão arterial de forma mais efetiva no grupo com DRC, melhorou a modulação autonômica cardíaca, reduziu as concentrações de marcadores pró-inflamatórios e aumentou as concentrações de marcadores anti-inflamatórios nos pacientes com DRC. Os polimorfismos genotípicos não influenciaram as respostas das variáveis estudadas / Chronic kidney disease (CKD) is associated with hyperactivity of the sympathetic nervous system and renin-angiotensin-aldosterone, which leads to increased blood pressure. Aerobic exercise can be used to prevent cardiovascular diseases associated with CKD, especially arterial hypertension because a single aerobic exercise session promotes blood pressure reduction after its execution and this phenomenon is called post-exercise hypotension. This effect of exercise is mediated by the reduction of peripheral sympathetic nerve activity and decreased activity of the renin-angiotensin-aldosterone system. However, the presence of angiotensin I converting enzyme (ACE) gene polymorphisms may modify the acute response to aerobic exercise. Another benefit of exercise described is its anti-inflammatory effect observed by the reduction of inflammatory markers whose presence in CKD is marked. Thus, this study evaluated the effect of an aerobic exercise session on blood pressure, heart rate variability and inflammatory markers in stage 3 CKD patients with ACE gene polymorphism. To do this, 12 patients with CKD (stages 3A and 3B) and 12 healthy subjects performed two experimental sessions conducted in a random order of aerobic exercise (cycle ergometer, 45 min, 50% VO2peak) and rest (sitting on cycle ergometer for 45 min). Before and after the sessions a blood sample was collected for the analysis of inflammatory markers, the variability of heart rate and blood pressure (Finometer) and blood pressure were recorded. For the statistical analysis of the data, the normality of the distribution was tested by the Shapiro-Wilk test and mathematical transformations were done when necessary. The data were compared by Student\'s t test for repeated and non-repeated samples and by two-way ANOVA, using the Newman-Keuls test as contrast test. The exercise promoted a greater reduction of SBP in the group with CKD (-14 ± 7 vs. -4 ± 1 mmHg), in the DBP the result was similar, in which the group with CKD presented reductions larger than the control group (-4 ± 4 vs -1 ± 1 mmHg). HR did not present a significant difference in the two post exercise groups (5 ± 3 vs. 9 ± 7 bpm). Hemodynamic variables were not different between patients with DD and II. The exercise promoted similar cardiac autonomic modulation in both groups, in the BFR-R and AFR-R the results were similar (69 ± 13 vs. 74 ± 16 un) (28 ± 20 vs. 19 ± 12 un). The total variance presented increase after exercise in both groups (884 ± 837 vs. 3139 ± 2521 ms²). Vasomotor modulation (BFPAS) increased in both groups (14 ± 4 vs. 43 ± 36) and baroreflex sensitivity decreased in both groups after exercise. Genotypes did not influence neural responses. Among the inflammatory markers, post-exercise TNF-alpha remained unchanged in the two groups, maintaining only the difference found in the pre (7.62 ± 1.21 vs. 5.59 ± 0.96). There was a reduction in IL-6 in both groups, but the reduction was greater in the CKD group, approaching the levels of the control group (1.9 ± 0.4 vs. 1.51 ± 0.45). There was an increase in IL-10 in the two groups in the post-exercise period, but without significant difference between them. There was no interaction between the genotypic variants and the responses of the inflammatory markers to exercise. We concluded that acute aerobic exercise reduced blood pressure levels more effectively in the CKD group, improved cardiac autonomic modulation, reduced proinflammatory markers concentrations, and increased concentrations of anti-inflammatory markers in CKD patients. Genotypic polymorphisms did not influence the responses of the studied variables
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Efeitos da sobrecarga de fósforo dietético na expressão dos cotransportadores NaP-IIb e PiT-1 em ratos controles e urêmicos / Phosphorus overload effects on NaP-IIb and PiT-1 cotransporters in control and uremic rats

Tatiana Martins Aniteli 24 June 2015 (has links)
O fósforo é um dos minerais mais abundantes no corpo além de ser essencial para muitos processos biológicos. A homeostase do fósforo depende da absorção no intestino, da excreção renal, da remodelação óssea e de hormônios como o paratormônio, calcitriol e FGF-23. Nos pacientes com doença renal crônica, a excreção urinária de fósforo está comprometida levando à hiperfosfatemia, que contribui para o aumento da morbidade e mortalidade desses pacientes. A absorção intestinal de fósforo no intestino delgado, particularmente via cotransportadores NaP-IIb e PiT-1, é pouco estudada. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de dietas com diferentes concentrações de fósforo na expressão proteica e gênica dos cotransportadores NaP-IIb e PiT-1, bem como na apoptose dos enterócitos dos diferentes segmentos do intestino delgado de animais controles e urêmicos. Estudamos setenta e seis ratos Wistar machos, inicialmente divididos em dois grupos: controles (C) e urêmicos (Nx). Cada grupo foi subdividido em outros três, de acordo com a concentração de fósforo (P) na dieta: dieta Baixa (0,2%), dieta Padrão (0,54%) e dieta Alta (0,9%). Analisamos parâmetros bioquímicos (creatinina, P, Cai, PTH e FGF-23), a expressão proteica dos cotransportadores, através de Western Blotting, ELISA e imunofluorescência, a expressão gênica por PCR em tempo real e a apoptose dos enterócitos pela técnica TUNEL. Os resultados mostraram que os níveis séricos de creatinina, P, PTH e FGF-23 foram significativamente mais elevados nos animais Nx. Nos animais C com dieta baixa em P observamos aumento da expressão proteica do cotransportador NaP-IIb em todos os segmentos do intestino enquanto, no Nx Baixo, a expressão desse cotransportador foi menor somente no jejuno. Quanto ao PiT-1, sua expressão foi menor no íleo do grupo Nx Alto comparado ao seu respectivo controle. A expressão gênica do cotransportador NaP-IIb foi menor no jejuno do Nx Alto e maior no íleo desse mesmo grupo em relação aos seus respectivos controles. A expressão gênica do PiT-1 foi maior em todos os segmentos do grupo Nx Baixo em relação aos seus controles. Detectamos uma correlação direta entre a expressão gênica do NaP-IIb no jejuno com o fósforo sérico. A expressão gênica do PiT-1 no jejuno correlacionou-se com o fósforo sérico e no duodeno e jejuno, com os níveis séricos de FGF-23. No duodeno e no jejuno, a porcentagem de enterócitos apoptóticos foi maior nos animais Nx Alto comparados aos controles, particularmente no duodeno a porcentagem dessas células também foi maior no grupo Nx Baixo e controle padrão. Já no jejuno, tanto o grupo Nx baixo quanto no Nx Padrão observamos menos células apoptóticas que nos seus respectivos controles. Quando analisamos conjuntamente todos os segmentos intestinais o grupo Nx alto apresentou mais células apoptóticas que o controle e o oposto foi observado nos grupos Nx Baixo e Nx Padrão. Em conclusão, dietas com distintas concentrações de fósforo promovem modificações na expressão proteica e gênica dos cotransportadores NaP-IIb e PiT-1 no intestino delgado que não seguem um padrão uniforme. A sobrecarga de fósforo aumenta a porcentagem de enterócitos apoptóticos nos animais urêmicos / Phosphorus is one of the most abundant minerals in the body besides being essential for many biological processes. Phosphorus homeostasis depends on absorption in the small intestine, renal excretion, bone remodeling and hormones such as parathyroid hormone, calcitriol and FGF-23. In patients with chronic kidney disease phosphorus urinary excretion is compromised leading to hyperphosphatemia, which contributes to increased morbidity and mortality of these patients. Intestinal absorption of phosphorus in the small intestine, particularly of NaP-IIb and PiT-1 cotransporters is poorly studied. The aim of this study was to evaluate the effects of diets with different concentrations of phosphorus in protein expression and gene of NaP-IIb and PiT-1 cotransporters as well as in apoptosis of enterocytes of different segments of intestine in control and uremic animals. We studied seventy-six male Wistar rats initially divided into two groups: controls (C) and uremic (Nx). Each group was subdivided into three others, according to the phosphorus concentration in the diet: Low diet (0.2% P), Standard diet (0.54% P) and High diet (0.9% P). We analyzed biochemical parameters (creatinine, P, iCa, PTH and FGF-23), protein expression of cotransporters, using Western Blot, ELISA, immunofluorescence, real-time PCR and apoptosis of enterocytes using the TUNEL technique. Results showed that serum creatinine, P, PTH and FGF-23 were significantly higher in Nx animals. In C animals with a diet low in P we observed increase in protein expression of NaP-IIb cotransporter in all segments of the intestine while in low Nx expression of this cotransporter was lower only in jejunum. As for PiT-1 expression was lower in the ileum of the high Nx group compared to their respective control. Gene expression of NaP-IIb cotransporter was lower in the jejunum of high Nx and higher in the ileum of the same group as compared to their respective controls. PiT-1 gene expression was higher in all segments of the low Nx group compared to their controls. We detected a direct correlation between the gene expression of NaP-IIb in jejunum and serum phosphorus. Gene expression of PiT-1 correlated with serum phosphorus in the jejunum, and correlated with the serum levels of FGF-23 in the jejunum and duodenum. In the duodenum and jejunum the percentage of apoptotic enterocytes was higher in high Nx animals compared to controls; particularly in the duodenum the percentage of these cells was also higher in low Nx group and standard control. In the jejunum in both low Nx group and standard Nx we observed fewer apoptotic cells than in their respective controls. When we analyze all intestinal segments together the high Nx group had more apoptotic cells than the control, and the opposite was observed in the low Nx group and standard Nx group. In conclusion, diets with different phosphorus concentrations promote changes in protein expression and gene of NaP-IIb and PiT-1 cotransporters in the small intestine that do not follow a uniform pattern. Phosphorus overhead increases the percentage of apoptotic enterocytes in uremic animals
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Proposta metodológica para avaliação quantitativa da fase rápida da curva força-tempo na preensão manual de pacientes com doença renal crônica / Methodological proposal for quantitative assessment of the fast phase of the handgrip force-time curve with chronic kidney disease patients

Fonseca, Guilliber Carlos da 25 March 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-04T11:31:20Z No. of bitstreams: 1 guillibercarlosdafonseca.pdf: 2026851 bytes, checksum: 6ccb372126c69004827ea484ee727b78 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-10-04T12:39:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 guillibercarlosdafonseca.pdf: 2026851 bytes, checksum: 6ccb372126c69004827ea484ee727b78 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T12:39:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 guillibercarlosdafonseca.pdf: 2026851 bytes, checksum: 6ccb372126c69004827ea484ee727b78 (MD5) Previous issue date: 2010-03-25 / A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda da capacidade de filtragem dos rins. O paciente com DRC tem diminuição dos níveis de força muscular e de condicionamento físico, os quais estão diretamente ligados à qualidade de vida e à realização das atividades da vida diária. A atividade física, especificamente o treinamento de força, pode ser utilizada como uma intervenção não farmacológica para o tratamento da doença. Para a realização desse tipo de programa há a necessidade da identificação do volume e intensidade do treinamento neuromuscular, através de testes de carga. No entanto, a aplicação dos testes de carga dinâmica máxima (uma repetição máxima ou de peso por repetição) não é adequada para pacientes com DRC em razão do seu baixo nível de força muscular. Antes de se definir qual o melhor teste para avaliação da carga de treinamento, é necessário, primeiramente, identificar as características da produção da força muscular nesses pacientes. Para tanto, os testes de esforço muscular isométrico parecem ser ideais para isso, em específico o da dinamometria computadorizada de preensão da mão que, além de fácil aplicação, possibilita a avaliação do comportamento da contração muscular através da análise da curva força-tempo. Neste estudo propõe-se uma técnica para análise das curvas, em sua fase de produção de força (fase rápida) através do ajuste, por quadrados mínimos, de um modelo matemático com quatro parâmetros (a,b,c,d). A amostra foi composta de 31 pacientes com DRC (51±15 anos, 69,94±13,34 kg e 1,65±0,08 m) e 4 sujeitos hipertensos (37 ± 14 anos, 75,1 ± 16,5 kg e 1,72 ± 0,12 m), como controle. Foram utilizados os dinamômetros JAMAR (referência) e o transdutor de preensão manual computadorizado, com empunhadura modificada. Não foram observadas diferenças significativas entre os valores de força máxima dos membros dominante e não dominante, e dos parâmetros b (p = 0,18), c (p = 0,35) e d (p = 0,05). Somente os valores da pré-carga (p < 0,001) e do parâmetro a (p < 0,001) foram significativamente diferentes, o que significa dizer que o paciente com DRC inicia o teste com força inicial maior do que o grupo controle e atinge mais lentamente o valor máximo de força. Novas pesquisas baseadas em diferentes protocolos de 6 testes de esforço muscular isométrico poderão confirmar as ações específicas das unidades motoras de contração lenta e rápida em cada fase da curva força-tempo. / The chronic kidney disease (CKD) is characterized by lost in kidney filtration capacity. These patients with CKD have decreased levels of muscle strength, physical functioning, which is connected with daily activities and quality of life. The physical activity can be employed as a non pharmacologic procedure, but to programming a physical training is necessary evaluated the features to be work. The standard of evaluations must be observed to ensure pureness of datum collected. The evaluation of strength-time curve can be one methodology used to clarify the muscle contraction behavior. So, we proposed a methodology of curve analysis of patients with CKD, using non linear and linear mathematic parameter mode, which when evaluated allow us make correspondence with muscle contraction physiology. The sample was determined by 31 patients (51±15 years old, 69,94±13,34 kg e 1,65±0,08 meters) with CKD and 4 individuals with high blood pressure (37 ± 14 years old, 75,1 ± 16,5 kg e 1,72 ± 0,12 meters), they were evaluated by handgrip test in 2 moments with 2 different dynamometers. Significative differences were not observe between values of maximal strength, between members and parameters [b] (p=0,18), [c] (p=0,35) e [d] (p=0,05). Merely the values of preload (p = 0,00000014),, of [a] parameter (p=0,00078), and the values of patients strength between dynamometers were significant different: right (p = 0,00003) and left (p = 0,0001). Using the parameters of strength-time curve become a methodology with good price, non-invasive and could be applied easily in the evaluations. The necessity of new instigations employed the analysis methods is evident.
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Efeito da movimentação ativa tíbio-társica na remoção da uréia em pacientes renais crônicos durante a hemodiálise

Moreira, Arthur Navajas 31 March 2014 (has links)
The shank active movement be able to cause an increase in venous return contribute to the improvement of the treatment of hemodialysis, increasing peripheral circulation and therefore increases the removal of toxins from the blood. The aim of this study was to evaluate the effect of shank active movement on the index of urea clearance ( Kt / V ) and the percentage removal of urea ( PRU ) , and check the effect on blood pressure and heart rate in renal patients during chronic hemodialysis. The sample comprised 44 patients, aged between 23 and 72 years and mean height of 167 ± 11 cm and body mass 66.7 ± 14.4 kg, divided into two groups: a control group and an exercise group. The shank active movement was performed in the sitting position and the patient performing movements of dorsiflexion and plantar flexion. The drive was carried out using an adjustable wooden support so that the patient would remain in correct and comfortable position to perform the exercise. The exercise protocol was four sets of 15 repetitions, following an increase of 5 repetitions per month until complete four sets of 30 repetitions, in intervals of 60 seconds between sets . The results of the comparison groups had no significant difference in Kt / V did not alter the PRU with the shank active movement , however had high blood pressure compared with controls ( p < 0.001 ) and heart rate ( p < 0.05). It is concluded that the active protocol - shank movement was not effective to improve the Kt / V and the PRU / A movimentação ativa tíbio-társica pode favorecer um aumento do retorno venoso, contribuindo para a melhora do tratamento da hemodiálise, incrementando a circulação periférica e, consequentemente, aumentando a remoção de toxinas do sangue. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da movimentação ativa tíbio-társica sobre o índice de depuração de ureia (Kt/V) e o percentual de remoção de ureia (PRU), além de verificar o efeito disso na pressão arterial e frequência cardíaca de pacientes renais crônicos durante a hemodiálise. A amostra foi composta por 44 pacientes, com idades entre 23 e 72 anos e estatura média de 167 ± 11 cm e massa corporal de 66,7 ± 14,4 Kg, divididos em dois grupos: um grupo controle e o um grupo exercício. A movimentação ativa tíbio-társica foi realizada na posição sentada com o paciente realizando movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. A movimentação foi realizada utilizando um suporte de madeira ajustável de forma que o paciente ficasse em posição correta e confortável para a realização do exercício. O protocolo de exercício foi de quatro séries de quinze repetições, seguindo uma progressão de cinco repetições por mês até que completássemos as quatro séries de trinta repetições, com intervalos de 60 segundos entre as séries. Os resultados encontrados, quando comparados os dos grupos, não apresentaram diferença significativa no Kt/V como também não se alterou o PRU com a movimentação ativa tíbio-társica; no entanto, apresentou-se elevação da pressão arterial comparado ao controle (p<0,001) e da frequência cardíaca (p<0,05). Conclui-se que o protocolo de movimentação ativa tíbio-társica não foi eficiente para melhorar o Kt/V e o PRU.
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Avaliação dos eventos envolvidos na evolução crônica da lesão renal aguda pós isquêmica em ratos com deficiência de vitamina D / Assessment of the events involved in chronic evolution of acute kidney injury in a murine ischemia/reperfusion model after vitamin D deficiency

Gonçalves, Janaína Garcia 08 August 2014 (has links)
Na maioria dos países, a incidência e prevalência da doença renal crônica (DRC) vem aumentando ao longo dos anos. Embora tenha havido uma melhora significativa no manejo da DRC com os inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona, a doença ainda é progressiva, levando a necessidade do surgimento de novas estratégias protetoras. A fibrose renal progressiva está presente na DRC e envolve a participação de várias citocinas, com destaque para o fator Transforming growth factor- beta1 (TGF-beta1). Tem sido demonstrado que a mortalidade de pacientes com DRC está diretamente relacionada à função renal e está associada a riscos tradicionais como cardiovasculares e infecções. Entretanto, esses riscos tradicionais explicam apenas metade das causas de mortalidade nesses pacientes. Evidências crescentes mostram que o status de vitamina D pode ser um fator de risco não tradicional para a evolução da DRC. Tendo em vista o importante papel da vitamina D na manutenção das funções fisiológicas essenciais e a observação da queda dos níveis deste hormônio na DRC, torna-se relevante o estudo da deficiência de vitamina D nos eventos envolvidos na evolução crônica da lesão renal aguda em modelo experimental de isquemia/reperfusão renal. Ratos Wistar foram divididos em quatro grupos: controle, animais que receberam dieta padrão; dVD, animais que receberam dieta depletada em vitamina D; Isq, animais que receberam dieta padrão e foram submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal bilateral no 28º dia; Isq+dVD, animais que receberam dieta depletada em vitamina D e foram submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão bilateral no 28º dia. Ao final dos 90 dias do protocolo, os animais foram submetidos à eutanásia, amostras de sangue, urina e o tecido renal foram coletados para a análise dos mecanismos de lesão renal. Os animais submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal apresentaram hipertrofia renal, aumento dos níveis de pressão arterial média, colesterol e de PTH plasmático. Além disso, foi observada expansão da área intersticial, aumento do infiltrado de macrófagos/monócitos, da expressão de colágeno IV, fibronectina, vimentina e alfa-actina e redução da expressão da proteína Klotho. A deficiência de vitamina D contribuiu para a elevação dos níveis plasmáticos de PTH e aumento da proteinúria assim como para as alterações túbulo-intersticiais crônicas importantes (fibrose e infiltrado inflamatório do interstício, dilatação e atrofia tubular), aumento da expressão da citocina TGF-beta1 expressão do receptor de vitamina D (VDR) e da proteína Klotho, observados nos animais deficientes em vitamina D submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal. Portanto, através de vias inflamatórias e com participação do fator de crescimento TGF-beta1 ê um fator agravante para o dano túbulo-intersticial e formação de fibrose intersticial nesse modelo experimental de isquemia/reperfusão renal / In most countries, the incidence and prevalence of chronic kidney disease (CKD) has been increasing over the years. Although there was a significant improvement in the management of CKD with renin-angiotensin-system inhibitors, the disease is still progressive, leading to the need of emergence of new protective strategies. The progressive renal fibrosis is present in CKD and involves the participation of several cytokines, especially the Transforming growth factor-beta1 (TGF-beta1). It has been shown that the mortality of patients with CKD is directly related to renal function, which is associated to traditional risk factors such as cardiovascular diseases and infections. However, these traditional risk factors explain only half of the causes of mortality in these patients. Growing evidence shows that vitamin D status may be a non-traditional risk factor for the progression of CKD. Considering the important role of vitamin D in the maintenance of essential physiological functions and the observation of low levels of this hormone in CKD, the study of vitamin D deficiency in the events involved in chronic evolution of acute kidney injury in an experimental model of ischemia/reperfusion becomes relevant. Wistar rats were divided into four groups : control, animals received a standard diet ; dVD, animals received a vitamin D-depleted diet ; Isq, animals received a standard diet and were subjected to bilateral renal ischemia/reperfusion injury on day 28; Isq +dVD, animals received a vitamin D-depleted diet and were subjected to bilateral renal ischemia/reperfusion injury on day 28 . At the end of the 90 days of the protocol, the animals were euthanized and samples of blood, urine and kidney tissue were collected for analysis of the mechanisms of renal injury. The animals subjected to the insult of ischemia/ reperfusion showed renal hypertrophy, increased levels of mean blood pressure, cholesterol and plasma PTH. Furthermore, expansion of the interstitial area, increased infiltration of macrophages/monocytes, increased expression of collagen IV, fibronectin, vimentin and alpha-actin, and reduced expression of Klotho protein were observed. The vitamin D deficiency contributed to the elevation of plasma PTH levels and increased proteinuria as well as for important chronic tubulo-interstitial changes (fibrosis and inflammatory infiltration of the interstitium, tubular dilation and atrophy), increased expression of cytokine TGF-beta1 vitamin D receptor (VDR) and Klotho protein observed in vitamin D-deficient animals subjected to the insult of renal ischemia/reperfusion. Therefore, through inflammatory pathways and involvement of TGF-beta1 w y aggravating factor in tubulointerstitial damage and formation of interstitial fibrosis in this experimental model of renal ischemia/reperfusion
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Análise da sobrevida do paciente e do enxerto de diabéticos submetidos a diferentes modalidades de transplante / Analysis of patient and graft survival of diabetic patients undergoing different modalities of transplantation

Mesquita, Pablo Girardelli Mendonça 11 December 2013 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é a principal causa de doença renal crônica (DRC) em vários países do mundo. Para pacientes diabéticos com DRC estágio 5 e indicação da terapia renal substitutiva, o transplante (Tx) renal representa uma modalidade terapêutica com técnica bem estabelecida e com excelentes resultados. O transplante simultâneo de rim-pâncreas (TSRP), uma alternativa mais recente praticada em um número mais restrito de centros, apresenta resultados positivos adicionais no controle metabólico, na qualidade de vida e nas complicações crônicas do diabetes. Entretanto, está associado a um risco maior de complicações pós-operatórias e maior número de internações. Tanto o transplante renal quanto o TSRP estão associados a melhor sobrevida do paciente em relação à diálise. A escolha da melhor modalidade de transplante para o paciente diabético com DRC ainda não está clara. O objetivo deste estudo foi analisar os resultados de diferentes modalidades de transplante em pacientes diabéticos com DRC estágio 5, realizados em 3 Centros Brasileiros de Transplante. Assim, analisar a sobrevida do paciente e do enxerto renal após 1, 5 e 8 anos em pacientes DM tipo 1 submetidos a TSRP comparados com transplante renal isolado com doador vivo (DM1-DV) ou transplante de renal isolado com doador falecido (DM1-DF) (Estudo de 3 modalidades de Tx em DM tipo1). Além disso, avaliar em pacientes DM tipo 2, os resultados do transplante renal realizado com doador vivo (DM2-DV) ou doador falecido (DM2-DF) comparados com pacientes DM tipo 1 submetidos ao transplante renal com doador vivo (DM1-DV) ou doador falecido (DM1-DF) (Estudo do Tx em DM tipo 2 vs DM tipo1). Os transplantes foram realizados em 3 Centros de Transplante (Hospital Beneficência Portuguesa, Hospital do Rim e Santa Casa de Porto Alegre). No \"Estudo de 3 modalidades de Tx em DM tipo 1\", foram incluídos 372 transplantes, sendo 262 TSRP, 78 DM1-DV e 32 DM1-DF. No \"Estudo do Tx em DM tipo 2 vs DM tipo 1\", foram incluídos 254 transplantes, sendo 78 DM1-DV, 32 DM1-DF, 61 DM2-DV, 83 DM2-DF. As curvas de sobrevida do paciente e do enxerto renal (Kaplan-Meyer) foram calculadas 1, 5 e 8 anos após o transplante. No \"Estudo de 3 modalidades de Tx em DM tipo 1\", a sobrevida do paciente de receptores de DM1-DV foi significativamente superior comparada com a sobrevida dos receptores de DM1-DF e TSRP no 1º ano (98,7%, 87,5% e 83,2%, respectivamente; p < 0,05) e no 5º ano pós-Tx (90,5%, 70% e 77%, respectivamente; p < 0,05). Não foi observada diferença entre a sobrevida dos pacientes do grupo DM1-DV e TSRP em 8 anos. A sobrevida do enxerto renal foi superior nos receptores DM1-DV no 1º ano pós-Tx, quando comparada com a sobrevida dos receptores DM1-DF e TSRP (96,1%, 84,4% e 80,2%, respectivamente; p < 0,05). Após 5 e 8 anos, a sobrevida do enxerto renal foi semelhante entre os grupos. Ocorreram 90 óbitos durante o período de estudo sendo as principais causas, a infecção (50%) e doença cardiovascular (22%). Óbito com enxerto funcionante e nefropatia crônica do enxerto foram as principais causas de perda do enxerto renal. No \"Estudo do Tx em DM tipo 2 vs DM tipo 1\", como esperado, os pacientes DM tipo 1 eram mais jovens em relação aos pacientes DM tipo 2 (mediana 37,5 e 55 anos, respectivamente; p < 0,0001). Os pacientes transplantados com doador falecido permaneceram maior tempo em tratamento dialítico pré-transplante (mediana 36 meses em DM1-DF e 36 meses em DM2-DF) comparados com pacientes transplantados com doador vivo (mediana 14 meses em DM1-DV e 18 meses em DM2-DV; p < 0,0001). Em pacientes com DM tipo 2, a sobrevida do paciente em 1, 5 e 8 anos nos pacientes DM2-DV foi 95,1%, 87,9% e 81,8%, respectivamente, significativamente maior do que nos pacientes DM2-DF (74,7%, 59,4% e 48,5%, respectivamente; p < 0,01). Em pacientes com DM tipo 1, a sobrevida do paciente em 1, 5 e 8 anos foi 98,7%, 90,5% e 82,1%, respectivamente, significativamente maior do que nos pacientes DM1-DV que nos pacientes DM1-DF (87,5%, 70% e 66,3%, respectivamente; p < 0,01). Comparando-se a sobrevida dos pacientes DM tipo 2 em relação aos DM tipo 1 submetidos a transplante com um mesmo tipo de doador, não foi observado diferença estatisticamente significante. Pacientes do grupo DM2-DV e pacientes DM1-DV apresentaram sobrevidas semelhantes. A sobrevida dos pacientes DM2-DF encontrada foi inferior em relação aos pacientes DM1-DF, porém sem diferença estatística. Em pacientes com DM tipo 2, a sobrevida do enxerto renal em 1, 5 e 8 anos nos pacientes DM2-DV foi 91,8%, 81,2% e 75,3%, respectivamente, significativamente maior do que nos pacientes DM2-DF (73,5%, 54,9% e 44.3%, respectivamente; p < 0,01). Em pacientes com DM tipo 1, a sobrevida do enxerto renal em 1, 5 e 8 anos nos pacientes DM1-DV foi 96,1%, 80,8% e 72,3%, respectivamente, significativamente maior do que nos pacientes DM1-DF (84,4%, 66,8% e 59,3%, respectivamente; p < 0,01) apenas no primeiro ano. Ocorreram 52 óbitos em pacientes DM tipo 2 sendo a infecção principal causa de óbito nos pacientes DM2-DF e a doença cardiovascular a principal causa de óbito nos DM2-DV. Ocorreram 23 óbitos no grupo de pacientes DM tipo 1 e a principal causa foi infecção nos pacientes DM1-DF e a doença cardiovascular nos DM1-DV. A principal causa de perda do enxerto renal foi óbito com enxerto funcionante (74%), seguido pela nefropatia crônica do enxerto (15%). Conclusão: Os resultados do \"Estudo de 3 modalidades de Tx em DM tipo1\" mostraram que em pacientes portadores de DM tipo 1 o transplante renal isolado realizado com doador vivo apresentou resultados superiores em relação às outras modalidades de transplante. Entretanto, em longo prazo, a sobrevida dos pacientes submetidos ao transplante renal com doador vivo não foi estatisticamente diferente do TSRP. Os resultados do \"Estudo do Tx em DM tipo 2 vs DM tipo1\" mostraram que o transplante renal com doador vivo é uma boa opção de terapia renal substitutiva para pacientes com DM tipo 2. Entretanto, os resultados observados nesta análise desencorajam a indicação de transplante renal com doador falecido para pacientes portadores de DM tipo 2, devendo ser indicado apenas em casos selecionados / Diabetes mellitus is the leading cause of chronic kidney disease (CKD) in several countries around the world. For diabetic patients with stage 5 CKD with an indication of renal replacement therapy, renal transplantation is a therapeutic modality with well-established technique and with excellent results. The simultaneous kidney-pancreas transplantation (SPK), a more recent modality of treatment, performed in a limited number of centers, presents additional positive results in metabolic control, quality of life, and chronic complications of diabetes mellitus (DM). However, it is associated with an increased risk of postoperative complications and a higher number of hospitalizations. Both renal and SPK transplantation are associated with better patient survival outcomes compared to dialysis. The choice of the best modality of transplantation for diabetic patients with CKD is not yet clear. The aim of this study was to analyze the results of different modalities of transplant for diabetic patients with CKD stage 5, performed in 3 Brazilian Transplant Centers. More specifically, the aim of this study was to analyze the patient and graft survival after 1, 5, and 8 years post-transplantation in type 1 DM patients submitted to SPK compared with diabetic patients submitted to isolated kidney transplant with living donor (DM1-LD) or deceased donor (DM1-DD) (Study of 3 Tx (transplant) modalities in type 1 DM). In addition, the aim of this study was also to evaluate the results of renal transplantation in type 2 DM performed with living donor (DM2-LD) or deceased donor (DM2-DD) compared with kidney transplantation in type 1 DM performed with living donor (DM2-LD) or deceased donor (DM2-DD) (Study of Tx in type 2 DM vs. type 1 DM). The transplants were performed in 3 Transplant Centers (Hospital Beneficência Portuguesa, Hospital do Rim, and Santa Casa de Porto Alegre). In the \"Study of 3 transplant modalities in type 1 DM\", 372 recipients were included, (262 SPK, 78 DM1-LD, and 32 DM1-DD). In the \"Study of Tx in type 2 DM vs. type 1 DM\", 254 transplants were included, 78 DM1-LD, 32 DM1-DD, 61 DM2-LD, 83 DM2-DD. Patient and graft survival distribution estimates were calculated using the Kaplan-Meier method in the 1, 5 and 8 years post-transplantation. In the \"Study of 3 transplant Tx modalities in type 1 DM\", the patient survival of DM1-LD recipients was significantly higher compared with the survival of DM1-DD and SPK at 1 year (98.7%, 87.5% and 83.2%, respectively; p < 0.05), and at 5 years post-transplantation (90.5%, 70% and 77%, respectively; p < 0.05). After 8 years, there was no significant difference between the survival of patients in group DM1-LD and SPK. The kidney graft survival was higher in DM1-LD, at 1 year, compared with survival of DM1-DD and SPK (96.2%, 84.4% and 80.8%, respectively; p < 0.05). After 5 and 8 years, the kidney graft survival was similar between the groups. There were 90 deaths during the study period and infection (50%) and cardiovascular disease (22%) were the major causes. Death with a functioning graft and chronic allograft nephropathy were the main causes of kidney graft loss. In the \"Study of Tx in type 2 DM vs. type 1 DM\", type 1 DM patients were younger compared to type 2 DM patients (median 37.5 and 55 years, respectively; p < 0.0001). Recipients of deceased donor remained longer time on dialysis before transplantation (median 36 months in DM1-DD, and 36 in DM2-DD) compared with patients transplanted with living donor (median 14 months in DM1-LD and 18 months in DM2-LD, p < 0.0001). In type 2 DM, patient survival at 1, 5 and 8 years in the group DM2-LD was 95.1%, 87.9%, and 81.8, respectively, significantly higher than patient survival in DM2-DD recipients (74.7, 59,4, and 48.5; respectively, p < 0.01). In type 1 DM, patient survival at 1, 5 and 8 years in the group DM1-LD was 98.7%, 90.5% and 82.1%, respectively, significantly higher than patient survival in DM1-DD recipients ( 87.5%, 70%, and 48.5%; respectively, p < 0.01). The comparison between patient survival with type 2 DM and type 1 DM undergoing kidney transplantation with the same type of donor, was not statistically different between the groups. Patient survival in group DM2-LD and DM1-LD was not different. Patient survival in the group DM2-DD was inferior to the group DM1-DD but without significant differences. In type 2 DM, kidney survival at 1, 5 and 8 years in the group DM2-LD was 91.8%, 81 2%, and 75.3%, respectively, significantly higher than patient survival in DM2-DD recipients (73.5%, 54.9%, and 44.3%, respectively, p < 0.01). In type 1 DM, kidney survival at 1, 5 and 8 years in the group DM1-LD was 96.1%, 80.8%, and 72.3%,, respectively, significantly higher than patient survival in DM1-DD recipients (84.4%, 66.8%, and 59.3%, respectively, p < 0.01) only in the first year. In these patients the kidney graft survival was superior in the group DM2-LD compared with DM2-DD. In type 1 DM patients kidney graft survival was 96.1%, 80.8% and 72.3% in patients DM1-LD; 84.4%, 66.8% and 59.3% in patients DM1-DD (p < 0.01); respectively. There were 52 deaths in the group of type 2 DM patients. Infection was the main cause of death in the group DM2-DD, and cardiovascular disease was the main cause in DM2-LD. There were 23 deaths in the group of type 1 DM patients and the main cause was infection in the group DM1-DD and cardiovascular disease in the group DM1-LD. The main cause of kidney graft loss was death with a functioning graft (74%), followed by chronic allograft nephropathy (15%). Patients in group DM2-LD showed good survival rates, particularly in the first year. Conclusion: The \"Study of 3 transplant modalities in type 1 DM\" showed better patient and graft survival with isolated kidney transplantation with living donor compared with others transplant modalities. However, at longer follow up (8 years), survival of patients undergoing living donor kidney transplantation was not statistically different to SPK. In the \"Study of Tx in type 2 DM vs. type 1 DM\", renal transplantation performed with living donor is a good option of renal replacement therapy for type 2 DM. The results observed in this analysis discourage the indication of kidney transplantation with deceased donor for patients with type 2 DM, which should be indicated in selected cases
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Efeitos da paratireoidectomia na biologia do tecido ósseo de pacientes com doença renal crônica e hiperparatireoidismo secundário / Effects of parathyroidectomy on the biology of bone tissue in patients with chronic kidney disease and secondary hyperparathyroidism

Pires, Geovanna Oliveira 06 February 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é uma complicação da doença renal crônica que compromete a integridade do esqueleto. Pacientes com HPS submetidos à paratireoidectomia (PTX) passam de uma condição de níveis séricos de paratormônio (PTH) muito elevados para outra, onde esses níveis hormonais caem drasticamente. Os efeitos da PTX no tecido ósseo são mal compreendidos, especialmente no que se refere às proteínas expressas por osteócitos, como o fator de crescimento de fibroblastos 23 (FGF23), dentin matrix protein 1 (DMP-1), fosfoglicoproteína de matriz extracelular (MEPE), esclerostina, Fator nuclear Kappa beta ligante (RANKL) e osteoprotegerina (OPG), que regulam a remodelação e a mineralização óssea. OBJETIVOS: Caracterizar a expressão óssea dessas proteínas por imuno-histoquímica e estabelecer relações com os dados da histomorfometria do tecido ósseo em pacientes com HPS, antes e após a PTX. MÉTODOS: Estudamos biópsias ósseas obtidas de um banco de biópsias de 23 pacientes com DRC e HPTS, que foram realizadas antes e 12 meses após a PTX. RESULTADOS: A avaliação dos parâmetros histomorfométricos demonstrou uma melhora da microarquitetura óssea, porém com um maior retardo em sua mineralização após a PTX. A análise da expressão das proteínas osteocíticas revelou um aumento significativo na expressão da esclerostina e da OPG e uma diminuição da relação RANKL/OPG após a PTX, sugerindo a participação dessas proteínas na melhora das lesões ósseas decorrentes do HPTS. Observamos um aumento significativo na expressão da OPG no grupo de pacientes que evoluiu com defeito de mineralização somente após a cirurgia, sugerindo a participação dessa proteína no retardo de mineralização óssea desses pacientes. A expressão das proteínas osteocíticas que participam da formação e mineralização óssea apresentou correlação com parâmetros envolvidos na remodelação óssea. CONCLUSÕES: Mudanças significativas na expressão óssea de proteínas osteocíticas que podem potencialmente regular a remodelação e a mineralização óssea foram observadas após a PTX / INTRODUCTION: Secondary hyperparathyroidism (SHPT) is a complication of chronic kidney disease that compromises skeletal integrity. Patients with SHPT undergoing parathyroidectomy (PTX) go from a very high serum parathyroid hormone (PTH) condition to another, where these hormonal levels dramatically fall. The effects of PTX on bone tissue are poorly understood, especially as regards proteins expressed by osteocytes, such as fibroblast growth factor 23 (FGF23), dentin matrix protein 1 (DMP-1), extracellular matrix phosphoglycoprotein (MEPE), sclerostin, Kappa beta ligand nuclear factor (RANKL) and osteoprotegerin (OPG), which regulate bone remodeling and mineralization. OBJECTIVES: Characterize bone expression of these proteins by immunohistochemistry and establish relations with bone tissue histomorphometry data in SHPT patients, before and after PTX. METHODS: We studied bone biopsies obtained from a biopsy database of 23 patients with CKD and SHPT, which were performed before PTX and 12 months after PTX. RESULTS: Evaluation of histomorphometric parameters showed improvement of bone microarchitecture, but with longer delay in mineralization after PTX. Analysis of osteocyte protein expression revealed significant increase in sclerostin and OPG expression and decrease in RANKL/OPG ratio after PTX, suggesting participation of these proteins in improvement of bone lesions due to SHPT. We observed significant increase in OPG expression in the group of patients who evolved with mineralization defect only after surgery, suggesting participation of this protein in bone mineralization delay of these patients. Expression of osteocyte proteins that participate in bone formation and mineralization correlated with parameters involved in bone remodeling. CONCLUSIONS: Significant changes in bone expression of osteocyte proteins that can potentially regulate bone remodeling and mineralization were observed after PTX
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Efeitos da paratireoidectomia na biologia do tecido ósseo de pacientes com doença renal crônica e hiperparatireoidismo secundário / Effects of parathyroidectomy on the biology of bone tissue in patients with chronic kidney disease and secondary hyperparathyroidism

Geovanna Oliveira Pires 06 February 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é uma complicação da doença renal crônica que compromete a integridade do esqueleto. Pacientes com HPS submetidos à paratireoidectomia (PTX) passam de uma condição de níveis séricos de paratormônio (PTH) muito elevados para outra, onde esses níveis hormonais caem drasticamente. Os efeitos da PTX no tecido ósseo são mal compreendidos, especialmente no que se refere às proteínas expressas por osteócitos, como o fator de crescimento de fibroblastos 23 (FGF23), dentin matrix protein 1 (DMP-1), fosfoglicoproteína de matriz extracelular (MEPE), esclerostina, Fator nuclear Kappa beta ligante (RANKL) e osteoprotegerina (OPG), que regulam a remodelação e a mineralização óssea. OBJETIVOS: Caracterizar a expressão óssea dessas proteínas por imuno-histoquímica e estabelecer relações com os dados da histomorfometria do tecido ósseo em pacientes com HPS, antes e após a PTX. MÉTODOS: Estudamos biópsias ósseas obtidas de um banco de biópsias de 23 pacientes com DRC e HPTS, que foram realizadas antes e 12 meses após a PTX. RESULTADOS: A avaliação dos parâmetros histomorfométricos demonstrou uma melhora da microarquitetura óssea, porém com um maior retardo em sua mineralização após a PTX. A análise da expressão das proteínas osteocíticas revelou um aumento significativo na expressão da esclerostina e da OPG e uma diminuição da relação RANKL/OPG após a PTX, sugerindo a participação dessas proteínas na melhora das lesões ósseas decorrentes do HPTS. Observamos um aumento significativo na expressão da OPG no grupo de pacientes que evoluiu com defeito de mineralização somente após a cirurgia, sugerindo a participação dessa proteína no retardo de mineralização óssea desses pacientes. A expressão das proteínas osteocíticas que participam da formação e mineralização óssea apresentou correlação com parâmetros envolvidos na remodelação óssea. CONCLUSÕES: Mudanças significativas na expressão óssea de proteínas osteocíticas que podem potencialmente regular a remodelação e a mineralização óssea foram observadas após a PTX / INTRODUCTION: Secondary hyperparathyroidism (SHPT) is a complication of chronic kidney disease that compromises skeletal integrity. Patients with SHPT undergoing parathyroidectomy (PTX) go from a very high serum parathyroid hormone (PTH) condition to another, where these hormonal levels dramatically fall. The effects of PTX on bone tissue are poorly understood, especially as regards proteins expressed by osteocytes, such as fibroblast growth factor 23 (FGF23), dentin matrix protein 1 (DMP-1), extracellular matrix phosphoglycoprotein (MEPE), sclerostin, Kappa beta ligand nuclear factor (RANKL) and osteoprotegerin (OPG), which regulate bone remodeling and mineralization. OBJECTIVES: Characterize bone expression of these proteins by immunohistochemistry and establish relations with bone tissue histomorphometry data in SHPT patients, before and after PTX. METHODS: We studied bone biopsies obtained from a biopsy database of 23 patients with CKD and SHPT, which were performed before PTX and 12 months after PTX. RESULTS: Evaluation of histomorphometric parameters showed improvement of bone microarchitecture, but with longer delay in mineralization after PTX. Analysis of osteocyte protein expression revealed significant increase in sclerostin and OPG expression and decrease in RANKL/OPG ratio after PTX, suggesting participation of these proteins in improvement of bone lesions due to SHPT. We observed significant increase in OPG expression in the group of patients who evolved with mineralization defect only after surgery, suggesting participation of this protein in bone mineralization delay of these patients. Expression of osteocyte proteins that participate in bone formation and mineralization correlated with parameters involved in bone remodeling. CONCLUSIONS: Significant changes in bone expression of osteocyte proteins that can potentially regulate bone remodeling and mineralization were observed after PTX

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