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Dor e comportamento de mulheres durante o trabalho de parto e parto / Pain and behavior of women during the labor and childbirth

Nilsen, Evenise Cilene Guarino 14 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T01:01:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nilsen_EveniseCileneGuarino_M.pdf: 1623030 bytes, checksum: 07d4baec8707f1aa4b91adfb22f06809 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Apesar de não estarem ainda definitivamente determinados os mecanismos da dor durante a parturição, acredita-se que ela seja causada pelo mecanismo fisiológico do trabalho de parto; sabe-se ainda que a dor influencia o comportamento das mulheres durante este período. Este estudo teve como propósito avaliar a intensidade da sensação dolorosa e o comportamento, durante o trabalho de parto e parto, de mulheres que tiveram parto normal, sem analgesia, nas posições semi-sentada, decúbito lateral esquerdo e litotomia. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e correlacional. Foram aplicados no puerpério imediato um questionário adaptado e validado e duas escalas de dor (Escala Analógica Visual - EAV e Escala Alfanumérica - EAN). Foi criado um banco de dados no programa Excel 6.0 da Microsoft. Para análise foram utilizados os testes de Qui-quadrado, Exato de Fisher, McNemar, Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, Wilcoxon pareado (Wilcoxon Signed Rank-Test) e coeficiente de correlação de Spearman. Para avaliar a dor nas diferentes posições e em cada momento (trabalho de parto e parto) utilizou-se uma transformação matemática (BOXCOX) para obter distribuição normal dos dados, a fim de utilizar a ANCOVA (analise de covariância) para realizar análise com ajuste de variáveis não homogêneas entre as diferentes posições. O nível de significância foi de 5% e foi usado o software SAS versão 9.1.3. A dor diferiu entre as posições DLE e litotomia (EAV: p=0,003; EAN: p=0,0003), ou seja, as mulheres que tiveram o parto em posição de litotomia apresentaram menos dor, o que não pode ser explicado pela duração do período expulsivo, que foi semelhante para as três posições de parto (p=0,171). A dor estava associada com o comportamento nos dois momentos, quanto pior a dor, pior foi o comportamento. De forma semelhante, a dor no trabalho de parto estava associada com a dor no parto (p<0,0001), bem como o comportamento nos dois momentos (p<0,0001). O comportamento durante o trabalho de parto e parto, nas diferentes posições, apresentou diferença entre os grupos (p=0,0002 e p=0,044, respectivamente); uma maior proporção de mulheres referiram comportamento "excelente" ou "muito bom" no trabalho de parto e parto no grupo que teve parto na posição DLE. Houve associação tanto entre o questionário e a escala EAV, quanto entre o questionário e a EAN, no trabalho de parto (p<0,0001, para ambas) e no parto (p=0,0003 e p=0,0027, para EAV e EAN, respectivamente). As escalas EAV e EAN mostraram forte correlação positiva (r= 0,8361 p<0.0001, no trabalho de parto; r= 0,8102 p<0.0001, no parto). Portanto, concluiu-se que: a dor no trabalho de parto e no parto é considerada como suportável e dificilmente suportável; os instrumentos usados avaliam de forma equivalente a dor, sendo que o EAV e o EAN foram mais adequados para identificar diferenças; existe associação entre intensidade da sensação dolorosa e o comportamento; a dor nos dois períodos estava associada, bem como o comportamento; a dor em mulheres que tiveram parto na posição de litotomia foi menor em comparação às que tiveram o parto em DLE, e o tempo de duração do período expulsivo não explica esta diferença. Recomenda-se, portanto, estudos prospectivos, randomizados e controlados para confirmar ou não esses achados. / Abstract: Besides not being still definitely determined the mechanisms of pain during delivery, it is believed that it is caused by the physiological delivery labor, it is still known that the pain influences the women behavior during this period. This study had as purpose to evaluate the intensity of the painful sensation and the women behavior during the delivery labor and delivery, the women who had normal delivery without analgesia in the semi-sat position, left sided decubitus and lithotomy. It's about a descriptive, transversal and co relational study. It was applied in the immediate puerperium, an adapted and validated questionnaire and 2 pain scales (Visual Analogic Scale and Alphanumeric Scale EAN). It was created a database in the Microsoft Excel Program 6.0. For analysis it was used the tests of Chi-Square, Exact of Fisher, Mcnemar, Kruskal-Wallis, paired Wilcoxon (Wilcoxon Signed Rank-test) and the correlation coefficient of Spearman. To evaluate the pain in different positions and in each moment (delivery labor and delivery) it was used a math transformation (BOXCOX) to obtain normal data distribution, in order to use an ANCOVA (covariance analysis) to analyze with adjust of non homogenous variables among different positions. The significance level was 5% and the software SAS version 9.1.3.The pain differed between the positions DLE and lithotomy (EAV : p=0.003; EAN: p=0.0003), that is, the women who had the delivery in the lithotomy position presented less pain, what cannot be explained during the expulsive period, that was similar for the three delivery positions (p=0.171). The pain was associated with the behavior in two moments, worse the pain, worse was the behavior. In a similar way, the pain of delivery labor was associated with delivery labor (p<0.0001) as well as the behavior in both moments (p<0.001) The behavior during the delivery labor and delivery, in the different positions, presented differences between the groups (p=0.0002 and p=0.044, respectively); a bigger proportion of women referred 'excellent' or 'very good' behavior in the delivery labor and delivery in the group that had the delivery in the position DLE. There was association between the questionnaire and the scale EAV, and between the questionnaire and the EAV, in the delivery labor (p=0.0001, for both) and in the delivery (p=0.0003 and p=0.0027, for EAV and EAN respectively). The scales EAV and EAN showed strong positive correlation (r=0.8361 p<0.001, in the delivery labor; r= 0.8102 p< 0.0001, in the delivery). So, it was concluded that the pain in the delivery labor and delivery is bearable and hardly bearable; the instruments used evaluate the pain in an equivalent way, being that the EAV and EAN were more adequate to identify differences; there is association between painful sensation intensity and the behavior; the pain in both periods was associated, as well as the behavior; the pain in women who had delivery in the lithotomy position was smaller in comparison to the ones who had delivery in DLE and the time during the expulsive period does not explain this difference. It is recommended, however, prospective studies randomized and controlled to confirm or not these findings. / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Elaboração e validação do diagnóstico de enfermagem dor de parto / Development and validation of the nursing diagnosis for labor pain.

Mazoni, Simone Roque 14 September 2012 (has links)
O estudo teve como proposta analisar se o fenômeno da dor de parto está retratado no diagnóstico de enfermagem Dor Aguda da taxonomia NANDA-I e propor e validar o Diagnóstico Dor de parto. Seguiu-se os preceitos de Hoskins (1989) e Fehring (1986) para as fases da análise de conteúdo e validação clínica do diagnóstico. Na primeira fase foi analisado o conceito de \"dor em situação de parto\" segundo referencial teórico de Walker e Avant (2005) com sumarização dos dados analisados por meio de revisão integrativa da literatura à estrutura metodológica de Whittemore (2005). A análise do conceito \"dor em situação de parto\" reforçou a pertinência de se propor um novo diagnóstico e submetê-lo a análise por peritos. O diagnóstico construído foi submetido a dez enfermeiros obstetras, sendo o mesmo à análise de conteúdo aprovado quanto à definição, fatores relacionados (período de dilatação: fase latente, fase ativa, fase de transição; período de expulsão), características definidoras e inserção do diagnóstico ao Domínio 12 - Conforto e à Classe 1 - Conforto físico; das 28 características definidoras submetidas às opiniões sobre o grau de indicação para o diagnóstico, 9 foram muito indicativas do diagnóstico: evidência observada de contração uterina à média ponderada de 0,95, alteração do tônus muscular (0,93), alteração da frequência respiratória (0,85), comportamento expressivo (0,85), expressão facial de dor (0,85), evidência observada de dor (0,85), diaforese (0,83), relato verbal ou codificado (0,80) e alteração da frequência cardíaca (0,80), sendo o cálculo DCV total igual a 0,73. Outras 13 foram validadas (escores maiores de 0,50) e 6 foram consideradas não representativas (escores inferiores a 0,50). Vinte e duas características definidoras identificadas na análise de conceito foram testadas clinicamente em parturientes em fase ativa do trabalho de parto. Foram observadas 49 parturientes na fase ativa inicial (FAI) e 37 na fase ativa final (FAF). Para análise da homogeneidade entre as parturientes que fizeram uso de analgésicos e as que não fizeram uso de analgésicos e as variáveis intervenientes: indução de parto, característica da bolsa, líquido amniótico, técnicas alternativas para alívio da dor, relaxamento e descida fetal e intervenção analgésica e, para análise das diferenças de frequências de ocorrência de características definidoras entre as fases ativa inicial e final do trabalho de parto foi utilizado o teste exato de Fisher. Prova de Mann-Whitney foi realizada para a relação dos escores de intensidade de dor entre o uso e não uso do analgésico. Para análise da relação entre amplitude de pressão intrauterina e escores de dor, nas fases ativa inicial e final do trabalho de parto foi utilizado o teste de Correlação de Spearman. Seis características definidoras estiveram presentes na FAI, e também foram os indicadores principais na FAF, são elas: relato verbal ou codificado (FAI e FAF: 100%), evidência observada de contração uterina (FAI: 98%; FAF: 100%), alteração do tônus muscular (FAI: 98%; FAF: 100%), evidência observada de dor (FAI e FAF: 100%), comportamento expressivo (FAI: 93,9%; FAF: 100%) e expressão facial de dor (FAI: 87,8%; FAF: 100%). Em ambas as fases não foram observadas: alteração na frequência cardíaca, alteração na frequência respiratória, alterações na pressão sanguínea, dilatação pupilar, exceto para alteração da pressão arterial e dilatação pupilar em que houve presença em uma parturiente para cada indicador. Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significantes (p &#8804; 0,05) para diaforese, expressão facial de dor, gestos protetores/comportamento de defesa, posição antálgica para evitar dor, comportamento de distração, foco em si próprio e relato de pressão no períneo, sendo estas predominantes na FAF. Observou-se correlação linear positiva entre a referência verbal (pelos escores de intensidade de dor) e a amplitude de pressão intrauterina, com aumento do escore de intensidade de dor à medida que aumenta a pressão em mmHg na fase ativa inicial (rS = 0,381; p = 0,008) e na fase ativa inicial de parturientes em uso do analgésico (rS = 0,758; p = 0,002). O estudo mostrou a dor em situação de parto como fenômeno peculiar a um evento fisiológico em seus diferentes períodos, com achados que apontam para um novo diagnóstico de enfermagem. / The study aimed to analyze if the phenomenon of labor pain is characterized in the nursing diagnosis Acute Pain of NANDA-I taxonomy and to develop and validate the diagnosis Labor Pain. The precepts of Hoskins (1989) and Fehring (1987) for the phases of content analysis and clinical validation of the diagnosis were followed. In the first phase, the concept of \"labor pain\" according to the theoretical referential of Walker and Avant (2005) was analyzed, with summarization of the data using integrative literature review of the methodological framework of Whittemore (2005). The construction of the concept \"labor pain\" reinforced the relevance of proposing a new diagnosis and subjecting it to the analysis by experts. The diagnosis was submitted to ten obstetric nurses and approved regarding the definition, related factors (period of dilatation: latent phase, active phase, transition phase of labor; period of expulsion), defining characteristics and insertion of diagnosis to the Domain 12 - Comfort and to the Class 1 - Physical Comfort; of the 28 defining characteristics submitted to the opinions on the degree of indication for the diagnosis, 9 were very indicative of the diagnosis: evidence observed of uterine contraction to the average of 0.95, change in muscle tone (0.93), change in respiratory rate (0.85), expressive behavior (0,85), facial expression of pain (0.85), observed evidence of pain (0.85), diaphoresis (0.83), verbal or coded report (0.80), and change in heart rate (0.80), being the CVD total calculation equal to 0.73. Another 13 were validated (scores greater than 0.50) and 6 were considered unrepresentative (scores below 0.50).Twenty-two defining characteristics identified in concept analysis were clinically tested in pregnant women in active phase of labor. 49 parturient women were observed during initial active phase (IAP) and 37 in the final active phase (FAP). To analyze the homogeneity among parturient women who used analgesics and those who did not use analgesics and the intervening variables: induction of labor, characteristic of placenta, amniotic fluid, alternative techniques for pain relief, relaxation and decrease fetal and analgesic intervention; and the Fisher\'s exact test was used to analyze differences in frequencies of occurrence of the defining characteristics between the initial and final active phase of labor. Mann-Whitney test was performed for the relationship of pain intensity scores between the use and non use of the analgesics. The Spearman correlation test was used to analyze the relationship between intrauterine pressure amplitude and pain scores, in the initial and final phases of labor. Six defining characteristics were present in the initial active phase (IAP), and were also the main indicators in the final active phase (FAP), which are: verbal or coded report (IAP and FAP: 100%), observed evidence of uterine contraction (IAP: 98%, FAP: 100%), abnormal muscle tone (IAP: 98%, FAP: 100%), observed evidence of pain (IAP and FAP : 100%), expressive behavior (IAP: 93.9%, FAP: 100%), and facial expression of pain (IAP: 87.8%; FAP: 100%). In both phases were not observed: change in heart rate, change in respiratory rate, change in blood pressure, pupil dilation, except for change in blood pressure and pupil dilation that was present in one parturient for each indicator. The results showed statistically significant differences (p &#8804; 0.05) considering diaphoresis, facial expression of pain, protective gestures/defensive behavior, antalgic position to avoid pain, distraction behavior, focus on yourself and report of pressure in the perineum, which are predominant in the IAP. Positive linear correlation between the verbal reference (by scores for pain intensity) and amplitude of intrauterine pressure was observed, with higher scores of pain intensity when increasing pressure in mmHg in the initial phase (rS = 0.381; p = 0.008) and the initial active phase of parturient women in use of analgesics (rS = 0.758; p = 0.002). The study showed the situation of labor pain as a phenomenon peculiar to a physiological event at different periods, with findings that point to a new nursing diagnosis.
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Efeito do ritmo circadiano na analgesia de parto e na hora do nascimento

Vieira, Waleska Schneider January 2008 (has links)
A analgesia é amplamente utilizada para diminuir a dor do parto. A técnica raquiperidural é considerada hoje de eleição para a analgesia de parto, devido à curta latência para aliviar a dor e à possibilidade de se fracionarem as doses analgésicas subseqüentes. Os anestésicos locais em baixas doses e opióides são os fámacos utilizados para esta finalidade. Embora tenha sido demonstrado um ritmo circadiano para a analgesia de parto espinhal com fentanil isolado, o tempo até o nascimento não foi considerado. Assim, foram avaliadas as variações no ritmo circadiano da analgesia raquiperidural (RP) para trabalho de parto com a associação de fentanil com bupivacaína e a correlação com a duração do trabalho de parto após a analgesia RP. Métodos: Nesta coorte foram incluídas 41 mulheres, nulíparas que estavam no primeiro estágio do trabalho de parto. Foi colocado um cateter no espaço peridural para analgesia adicional com analgesia controlada pelo paciente (ACP), caso o alívio da dor não fosse satisfatório. A fim de análise, a hora do dia foi dividida em três períodos: noite (das 22h às 5h e 59 min), manhã (das 6h às 13h e 59 min) e tarde (das 14h às 21h e 59min). Resultados: O efeito da analgesia RP demonstrado pela EAV foi maior nas pacientes que receberam analgesia à noite (83,29±20,31) e pela manhã (80,66±25,65) quando comparadas com as que receberam analgesia à tarde (41,25+37,28), [(F=38, 1); F=7,95); P=0,00)]. Além disto, o tempo de duração para a primeira dose da ACP foi maior nas pacientes do turno da noite. O padrão circadiano do nascimento teve uma correlação positiva com a dor reportada na EAV (r2= 0,46), com o tempo até a primeira dose da ACP (r2=0,44) e com o total de analgesia adicional necessária (r2=0,63). Conclusão: A analgesia de parto apresentou um ritmo circadiano demonstrado pela dor e pelo tempo de duração até a necessidade da primeira dose da ACP. Assim, o tempo de duração até o nascimento é dependente do momento em que a analgesia é administrada.
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Efeito do ritmo circadiano na analgesia de parto e na hora do nascimento

Vieira, Waleska Schneider January 2008 (has links)
A analgesia é amplamente utilizada para diminuir a dor do parto. A técnica raquiperidural é considerada hoje de eleição para a analgesia de parto, devido à curta latência para aliviar a dor e à possibilidade de se fracionarem as doses analgésicas subseqüentes. Os anestésicos locais em baixas doses e opióides são os fámacos utilizados para esta finalidade. Embora tenha sido demonstrado um ritmo circadiano para a analgesia de parto espinhal com fentanil isolado, o tempo até o nascimento não foi considerado. Assim, foram avaliadas as variações no ritmo circadiano da analgesia raquiperidural (RP) para trabalho de parto com a associação de fentanil com bupivacaína e a correlação com a duração do trabalho de parto após a analgesia RP. Métodos: Nesta coorte foram incluídas 41 mulheres, nulíparas que estavam no primeiro estágio do trabalho de parto. Foi colocado um cateter no espaço peridural para analgesia adicional com analgesia controlada pelo paciente (ACP), caso o alívio da dor não fosse satisfatório. A fim de análise, a hora do dia foi dividida em três períodos: noite (das 22h às 5h e 59 min), manhã (das 6h às 13h e 59 min) e tarde (das 14h às 21h e 59min). Resultados: O efeito da analgesia RP demonstrado pela EAV foi maior nas pacientes que receberam analgesia à noite (83,29±20,31) e pela manhã (80,66±25,65) quando comparadas com as que receberam analgesia à tarde (41,25+37,28), [(F=38, 1); F=7,95); P=0,00)]. Além disto, o tempo de duração para a primeira dose da ACP foi maior nas pacientes do turno da noite. O padrão circadiano do nascimento teve uma correlação positiva com a dor reportada na EAV (r2= 0,46), com o tempo até a primeira dose da ACP (r2=0,44) e com o total de analgesia adicional necessária (r2=0,63). Conclusão: A analgesia de parto apresentou um ritmo circadiano demonstrado pela dor e pelo tempo de duração até a necessidade da primeira dose da ACP. Assim, o tempo de duração até o nascimento é dependente do momento em que a analgesia é administrada.
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Cuidados de enfermagem à mulher com dor do parto: transformações a partir da pesquisa-ação participativa

Silva, Márcia Fernandes 31 May 2016 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-10-10T16:40:44Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Márcia Fernandes Silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-10-18T12:35:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Márcia Fernandes Silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T12:35:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Márcia Fernandes Silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Evidências científicas apontam o excesso de intervenções prejudiciais na atenção às mulheres durante o parto, causando desconforto e dor. O uso de métodos não invasivos e não farmacológicos para alívio da dor do parto implica na participação efetiva da equipe de enfermagem. Objetivo geral: transformar o cuidado de enfermagem às mulheres durante o parto, por meio da utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor. Objetivos específicos: sensibilizar profissionais de enfermagem para o cuidado à mulher com dor do parto; analisar a percepção das profissionais de enfermagem sobre o parto; descrever o conhecimento sobre o cuidado às mulheres por meio do uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor e construir coletivamente uma proposta de estratégias para a utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor do parto. Metodologia: estudo descritivo de natureza qualitativa utilizando a abordagem da pesquisa-ação participativa em saúde. Participaram do estudo 18 profissionais de enfermagem de um hospital na Bahia. Os dados foram organizados no software Atlas.ti, categorizados e analisados. Resultados: As participantes percebem o parto normal como experiência positiva; a dor do parto foi descrita como intensa, porém naturalizada; conhecem métodos não farmacológicos de alívio da dor e o definem como um cuidado qualificado. Bola, cavalinho, massagem, banho, deambulação, musicoterapia e aromaterapia foram os métodos mais citados e também utilizados pelas participantes. As dificuldades para realização do cuidado são insuficiência de pessoal; ambiente inadequado; despreparo de profissionais e de acompanhantes; e dificuldade na interação da equipe. As estratégias desenvolvidas foram: oficina de capacitação para o uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor, alocação de espaço destinado ao uso dos métodos pelas mulheres em trabalho de parto, elaboração e divulgação local de tecnologias educativas sobre estes métodos. Ao final da pesquisa, verificamos que o total de mulheres atendidas que utilizaram métodos não farmacológicos para alívio da dor dobrou, em relação à média dos seis meses anteriores, passando de 10% para 23%. Conclusão: A experiência evidencia a importância da utilização da abordagem participativa como mediadora de transformações nas práticas de cuidado em saúde, tanto do ponto de vista da melhoria da qualidade do cuidado prestado às mulheres, como na criação e fortalecimento de vínculos entre as profissionais. A pesquisa possibilitou, ainda, aprofundamento da integração ensino-serviço e maior inserção social do Programa de Pós-graduação em Enfermagem.
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Cuidados de enfermagem à mulher com dor do parto: transformações a partir da pesquisa-ação participativa

FERNANDES SILVA, MÁRCIA 31 May 2016 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-07-07T14:44:14Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_-_marcia_fernandes_silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2017-07-18T18:43:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao_-_marcia_fernandes_silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-18T18:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_-_marcia_fernandes_silva.pdf: 3055976 bytes, checksum: 21518d02a6c140c812966438d61eecd9 (MD5) / Evidências científicas apontam o excesso de intervenções prejudiciais na atenção às mulheres durante o parto, causando desconforto e dor. O uso de métodos não invasivos e não farmacológicos para alívio da dor do parto implica na participação efetiva da equipe de enfermagem. Objetivo geral: transformar o cuidado de enfermagem às mulheres durante o parto, por meio da utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor. Objetivos específicos: sensibilizar profissionais de enfermagem para o cuidado à mulher com dor do parto; analisar a percepção das profissionais de enfermagem sobre o parto; descrever o conhecimento sobre o cuidado às mulheres por meio do uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor e construir coletivamente uma proposta de estratégias para a utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor do parto. Metodologia: estudo descritivo de natureza qualitativa utilizando a abordagem da pesquisa-ação participativa em saúde. Participaram do estudo 18 profissionais de enfermagem de um hospital na Bahia. Os dados foram organizados no software Atlas.ti, categorizados e analisados. Resultados: As participantes percebem o parto normal como experiência positiva; a dor do parto foi descrita como intensa, porém naturalizada; conhecem métodos não farmacológicos de alívio da dor e o definem como um cuidado qualificado. Bola, cavalinho, massagem, banho, deambulação, musicoterapia e aromaterapia foram os métodos mais citados e também utilizados pelas participantes. As dificuldades para realização do cuidado são insuficiência de pessoal; ambiente inadequado; despreparo de profissionais e de acompanhantes; e dificuldade na interação da equipe. As estratégias desenvolvidas foram: oficina de capacitação para o uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor, alocação de espaço destinado ao uso dos métodos pelas mulheres em trabalho de parto, elaboração e divulgação local de tecnologias educativas sobre estes métodos. Ao final da pesquisa, verificamos que o total de mulheres atendidas que utilizaram métodos não farmacológicos para alívio da dor dobrou, em relação à média dos seis meses anteriores, passando de 10% para 23%. Conclusão: A experiência evidencia a importância da utilização da abordagem participativa como mediadora de transformações nas práticas de cuidado em saúde, tanto do ponto de vista da melhoria da qualidade do cuidado prestado às mulheres, como na criação e fortalecimento de vínculos entre as profissionais. A pesquisa possibilitou, ainda, aprofundamento da integração ensinoserviço e maior inserção social do Programa de Pós-graduação em Enfermagem / Scientific evidence points to the excess of harmful interventions in the care of women during labor, causing discomfort and pain. Noninvasive, non-pharmacological labor pain relief methods are recommended by the Ministry of Health, especially in the last five years. To its use is necessary the adoption of a model of care for women with appreciation for natural labor and inclusion of nurses in care management services to normal delivery, resulting in the effective participation of the nursing team. However, research in Brazil show low use of nonpharmacological strategies to relieve labor pain, like the hospital study. So, it is configured as a study problem: how nursing professionals can change their practice in the care of women with pain in labor using non-pharmacological methods? Overall objective: to transform nursing care to women during labor, through the use of non-pharmacological methods of pain relief. Specific objectives: to sensitize the nursing professionals to care for women with pain in labor; describe the perception of nursing professionals on delivery; describe knowledge about care for women through the use of non-pharmacological methods of pain relief, and build collectively an strategy proposes for the use of non-pharmacological methods for pain relief in labor. Methodology: A descriptive qualitative study using the approach of participatory action research in health. Study participants were 18 nursing professionals from a hospital in Bahia. Data were organized in Atlas.ti software, categorized and analyzed using thematic content analysis. Results: The participants perceive normal labor as a positive experience; labor pain has been described as intense, but naturalized; They know nonpharmacological methods of pain relief and define it as a skilled care. Ball, horse, massage, bathing, walking, music therapy and aromatherapy were the most frequent methods, also used by participants. The difficulties for the realization of care are insufficient staff; inadequate environment; unpreparedness of professionals and companios; and difficulty in team interaction. The actions were: sensitization and training workshops to equip professionals to the use of non-pharmacological methods of pain relief, space allocation to meet women who wished to use these methods during labor, development of educational technologies on use these methods. At the end of the survey, we found that the total number of women attending who used non-pharmacological methods for relief of pain doubled, compared to the average of the preceding six months, from 10% to 23%. Conclusion: The experience highlights the importance of using participatory approach as a mediator of changes in health care practices, for both points of view of improving the quality of care provided to women, as in the creation and strengthening of links between professionals. The research also resulted in a deeper integration between teaching and service and greater social inclusion of the Post-Graduate Nursing
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Efeito do ritmo circadiano na analgesia de parto e na hora do nascimento

Vieira, Waleska Schneider January 2008 (has links)
A analgesia é amplamente utilizada para diminuir a dor do parto. A técnica raquiperidural é considerada hoje de eleição para a analgesia de parto, devido à curta latência para aliviar a dor e à possibilidade de se fracionarem as doses analgésicas subseqüentes. Os anestésicos locais em baixas doses e opióides são os fámacos utilizados para esta finalidade. Embora tenha sido demonstrado um ritmo circadiano para a analgesia de parto espinhal com fentanil isolado, o tempo até o nascimento não foi considerado. Assim, foram avaliadas as variações no ritmo circadiano da analgesia raquiperidural (RP) para trabalho de parto com a associação de fentanil com bupivacaína e a correlação com a duração do trabalho de parto após a analgesia RP. Métodos: Nesta coorte foram incluídas 41 mulheres, nulíparas que estavam no primeiro estágio do trabalho de parto. Foi colocado um cateter no espaço peridural para analgesia adicional com analgesia controlada pelo paciente (ACP), caso o alívio da dor não fosse satisfatório. A fim de análise, a hora do dia foi dividida em três períodos: noite (das 22h às 5h e 59 min), manhã (das 6h às 13h e 59 min) e tarde (das 14h às 21h e 59min). Resultados: O efeito da analgesia RP demonstrado pela EAV foi maior nas pacientes que receberam analgesia à noite (83,29±20,31) e pela manhã (80,66±25,65) quando comparadas com as que receberam analgesia à tarde (41,25+37,28), [(F=38, 1); F=7,95); P=0,00)]. Além disto, o tempo de duração para a primeira dose da ACP foi maior nas pacientes do turno da noite. O padrão circadiano do nascimento teve uma correlação positiva com a dor reportada na EAV (r2= 0,46), com o tempo até a primeira dose da ACP (r2=0,44) e com o total de analgesia adicional necessária (r2=0,63). Conclusão: A analgesia de parto apresentou um ritmo circadiano demonstrado pela dor e pelo tempo de duração até a necessidade da primeira dose da ACP. Assim, o tempo de duração até o nascimento é dependente do momento em que a analgesia é administrada.
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Elaboração e validação do diagnóstico de enfermagem dor de parto / Development and validation of the nursing diagnosis for labor pain.

Simone Roque Mazoni 14 September 2012 (has links)
O estudo teve como proposta analisar se o fenômeno da dor de parto está retratado no diagnóstico de enfermagem Dor Aguda da taxonomia NANDA-I e propor e validar o Diagnóstico Dor de parto. Seguiu-se os preceitos de Hoskins (1989) e Fehring (1986) para as fases da análise de conteúdo e validação clínica do diagnóstico. Na primeira fase foi analisado o conceito de \"dor em situação de parto\" segundo referencial teórico de Walker e Avant (2005) com sumarização dos dados analisados por meio de revisão integrativa da literatura à estrutura metodológica de Whittemore (2005). A análise do conceito \"dor em situação de parto\" reforçou a pertinência de se propor um novo diagnóstico e submetê-lo a análise por peritos. O diagnóstico construído foi submetido a dez enfermeiros obstetras, sendo o mesmo à análise de conteúdo aprovado quanto à definição, fatores relacionados (período de dilatação: fase latente, fase ativa, fase de transição; período de expulsão), características definidoras e inserção do diagnóstico ao Domínio 12 - Conforto e à Classe 1 - Conforto físico; das 28 características definidoras submetidas às opiniões sobre o grau de indicação para o diagnóstico, 9 foram muito indicativas do diagnóstico: evidência observada de contração uterina à média ponderada de 0,95, alteração do tônus muscular (0,93), alteração da frequência respiratória (0,85), comportamento expressivo (0,85), expressão facial de dor (0,85), evidência observada de dor (0,85), diaforese (0,83), relato verbal ou codificado (0,80) e alteração da frequência cardíaca (0,80), sendo o cálculo DCV total igual a 0,73. Outras 13 foram validadas (escores maiores de 0,50) e 6 foram consideradas não representativas (escores inferiores a 0,50). Vinte e duas características definidoras identificadas na análise de conceito foram testadas clinicamente em parturientes em fase ativa do trabalho de parto. Foram observadas 49 parturientes na fase ativa inicial (FAI) e 37 na fase ativa final (FAF). Para análise da homogeneidade entre as parturientes que fizeram uso de analgésicos e as que não fizeram uso de analgésicos e as variáveis intervenientes: indução de parto, característica da bolsa, líquido amniótico, técnicas alternativas para alívio da dor, relaxamento e descida fetal e intervenção analgésica e, para análise das diferenças de frequências de ocorrência de características definidoras entre as fases ativa inicial e final do trabalho de parto foi utilizado o teste exato de Fisher. Prova de Mann-Whitney foi realizada para a relação dos escores de intensidade de dor entre o uso e não uso do analgésico. Para análise da relação entre amplitude de pressão intrauterina e escores de dor, nas fases ativa inicial e final do trabalho de parto foi utilizado o teste de Correlação de Spearman. Seis características definidoras estiveram presentes na FAI, e também foram os indicadores principais na FAF, são elas: relato verbal ou codificado (FAI e FAF: 100%), evidência observada de contração uterina (FAI: 98%; FAF: 100%), alteração do tônus muscular (FAI: 98%; FAF: 100%), evidência observada de dor (FAI e FAF: 100%), comportamento expressivo (FAI: 93,9%; FAF: 100%) e expressão facial de dor (FAI: 87,8%; FAF: 100%). Em ambas as fases não foram observadas: alteração na frequência cardíaca, alteração na frequência respiratória, alterações na pressão sanguínea, dilatação pupilar, exceto para alteração da pressão arterial e dilatação pupilar em que houve presença em uma parturiente para cada indicador. Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significantes (p &#8804; 0,05) para diaforese, expressão facial de dor, gestos protetores/comportamento de defesa, posição antálgica para evitar dor, comportamento de distração, foco em si próprio e relato de pressão no períneo, sendo estas predominantes na FAF. Observou-se correlação linear positiva entre a referência verbal (pelos escores de intensidade de dor) e a amplitude de pressão intrauterina, com aumento do escore de intensidade de dor à medida que aumenta a pressão em mmHg na fase ativa inicial (rS = 0,381; p = 0,008) e na fase ativa inicial de parturientes em uso do analgésico (rS = 0,758; p = 0,002). O estudo mostrou a dor em situação de parto como fenômeno peculiar a um evento fisiológico em seus diferentes períodos, com achados que apontam para um novo diagnóstico de enfermagem. / The study aimed to analyze if the phenomenon of labor pain is characterized in the nursing diagnosis Acute Pain of NANDA-I taxonomy and to develop and validate the diagnosis Labor Pain. The precepts of Hoskins (1989) and Fehring (1987) for the phases of content analysis and clinical validation of the diagnosis were followed. In the first phase, the concept of \"labor pain\" according to the theoretical referential of Walker and Avant (2005) was analyzed, with summarization of the data using integrative literature review of the methodological framework of Whittemore (2005). The construction of the concept \"labor pain\" reinforced the relevance of proposing a new diagnosis and subjecting it to the analysis by experts. The diagnosis was submitted to ten obstetric nurses and approved regarding the definition, related factors (period of dilatation: latent phase, active phase, transition phase of labor; period of expulsion), defining characteristics and insertion of diagnosis to the Domain 12 - Comfort and to the Class 1 - Physical Comfort; of the 28 defining characteristics submitted to the opinions on the degree of indication for the diagnosis, 9 were very indicative of the diagnosis: evidence observed of uterine contraction to the average of 0.95, change in muscle tone (0.93), change in respiratory rate (0.85), expressive behavior (0,85), facial expression of pain (0.85), observed evidence of pain (0.85), diaphoresis (0.83), verbal or coded report (0.80), and change in heart rate (0.80), being the CVD total calculation equal to 0.73. Another 13 were validated (scores greater than 0.50) and 6 were considered unrepresentative (scores below 0.50).Twenty-two defining characteristics identified in concept analysis were clinically tested in pregnant women in active phase of labor. 49 parturient women were observed during initial active phase (IAP) and 37 in the final active phase (FAP). To analyze the homogeneity among parturient women who used analgesics and those who did not use analgesics and the intervening variables: induction of labor, characteristic of placenta, amniotic fluid, alternative techniques for pain relief, relaxation and decrease fetal and analgesic intervention; and the Fisher\'s exact test was used to analyze differences in frequencies of occurrence of the defining characteristics between the initial and final active phase of labor. Mann-Whitney test was performed for the relationship of pain intensity scores between the use and non use of the analgesics. The Spearman correlation test was used to analyze the relationship between intrauterine pressure amplitude and pain scores, in the initial and final phases of labor. Six defining characteristics were present in the initial active phase (IAP), and were also the main indicators in the final active phase (FAP), which are: verbal or coded report (IAP and FAP: 100%), observed evidence of uterine contraction (IAP: 98%, FAP: 100%), abnormal muscle tone (IAP: 98%, FAP: 100%), observed evidence of pain (IAP and FAP : 100%), expressive behavior (IAP: 93.9%, FAP: 100%), and facial expression of pain (IAP: 87.8%; FAP: 100%). In both phases were not observed: change in heart rate, change in respiratory rate, change in blood pressure, pupil dilation, except for change in blood pressure and pupil dilation that was present in one parturient for each indicator. The results showed statistically significant differences (p &#8804; 0.05) considering diaphoresis, facial expression of pain, protective gestures/defensive behavior, antalgic position to avoid pain, distraction behavior, focus on yourself and report of pressure in the perineum, which are predominant in the IAP. Positive linear correlation between the verbal reference (by scores for pain intensity) and amplitude of intrauterine pressure was observed, with higher scores of pain intensity when increasing pressure in mmHg in the initial phase (rS = 0.381; p = 0.008) and the initial active phase of parturient women in use of analgesics (rS = 0.758; p = 0.002). The study showed the situation of labor pain as a phenomenon peculiar to a physiological event at different periods, with findings that point to a new nursing diagnosis.
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Anestesia combinada para parto vaginal e temperatura materna intraparto : ensaio clínico randomizado / Combined spinal and epidural anesthesia and maternal intrapartum temperature during vaginal delivery : a randomized clinical trial

Silva, Flávia Augusta de Orange Lins da Fonseca e 27 November 2018 (has links)
Orientadores: Renato Passini Junior, Melania Amorim / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T10:48:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_FlaviaAugustadeOrangeLinsdaFonsecae_D.pdf: 1285060 bytes, checksum: 785bcdd9b3f3d977f42979164cf20ae4 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: o uso de analgesia peridural durante o parto está associado ao aumento da temperatura corporal materna e risco de febre, sem sinais de infecção. No entanto, a associação desses achados com a técnica combinada (raquidiana e peridural - AC) permanece desconhecida. O objetivo deste estudo foi determinar a associação entre analgesia combinada e temperatura materna intraparto. Métodos: foi realizado um ensaio clinico randomizado, aberto, incluindo 70 parturientes das quais 35 receberam AC e 35 receberam apenas métodos não-farmacológicos para alívio da dor do parto. Calculou-se o risco de aumento da temperatura materna intraparto e febre materna, além de outros desfechos maternos e perinatais, de acordo com a realização ou não de AC. Os dados foram analisados utilizando-se o X2 ou teste exato de Fisher para as variáveis categóricas e, para as variáveis numéricas o teste t de student ou Mann Whitney, de acordo com a distribuição de Gauss. Considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: a temperatura materna foi signicativamente maior no grupo que recebeu analgesia combinada sendo que cinco (14,%), desenvolveram febre intraparto. Nenhuma sãs parturientes que receberam métodos não farmacológicos para alívio da dor apresentou febre intraparto (p=0,027). Dentre as parturientes que apresentaram febre, nenhuma recebeu antibioticoterapia ou foi submetida a investigação para infecção materna, evoluindo sem intercorrências. Não foram verificados casos de corioamnionite ou outras formas de infecção materna ou neonatal. Conclusão: o uso de analgesia combinada está associado a aumento significativo da temperatura materna intraparto e da incidência de febre materna, mas isto não parece produzir efeitos maternos e neonatais desfavoráveis / Abstract: Background: the use of epidural anesthesia during labor is associated with an increased maternal body temperature and risk of fever, albeit with no signs of infection. Nevertheless, the association between maternal fever and combinedspinal and epidural (CSE) anesthesia remains unknown. The objective of the present study was to determine the association between combined analgesia and maternal intrapartum temperature. Methods: A randomized, open clinical trial was performed with 70 pregnant women, 35 of whom received CSE, while the remaining 35 received only nonpharmacological methods of pain relief during labor. The risks of an increase in maternal intrapartum temperature and fever were calculated together with other maternal and perinatal outcomes according to whether CSE was given or not. The data were analyzed using the chi-square test or Fisher's exact test for categorical variables, and Student's ttest or the Mann-Whitney test for numerical variables, in accordance with the Gauss distribution. Significance level was defined as 5%. Results: Maternal temperature was significantly higher in the group receiving combined anesthesia. Of the 35 women in this group, five (14%) developed intrapartum fever, while no cases of fever were detected in the group receiving only onpharmacological methods of pain relief (p=0.027). Nevertheless, none of the women who developed fever received antibiotics or was submitted to further investigation for maternal infection and all progressed without complication. No cases of chorioamnionitis or any form of maternal or neonatal infection were detected. Conclusions: The use of CSE is associated with a significant increase in maternal intrapartum temperature and in the incidence of maternal fever; however, the increase in maternal temperature does not appear to result in any deleterious effects on the mother or child / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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USO DA BOLA SUÍÇA COMO MÉTODO NÃO FARMACOLÓGICO DE ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Bordignon, Juliana Silveira 15 September 2017 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T14:13:11Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_JulianaSilvieiraBordignon.pdf: 1594491 bytes, checksum: cb8423b2daa22b2a87543e466e4954cd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T14:13:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_JulianaSilvieiraBordignon.pdf: 1594491 bytes, checksum: cb8423b2daa22b2a87543e466e4954cd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-09-15 / The pain of childbirth is part of the human essence. However, some women do not refer to good experiences during their labor, even citing the pain of childbirth as the worst already felt, or far superior to what they expected. The aim of this study was to elaborate an extended systematic review of randomized clinical trials, updated to June 2017, which considers the Swiss ball as a non-pharmacological method of pain relief in labor, evaluate and list the heterogeneous points in the research methodologies of these clinical trials and to elaborate a protocol of randomized clinical trial considered "ideal" from the methodological point of view. The results of the six randomized controlled trials evaluated in the systematic review reinforce the possibility of this benefit but are limited by the poor quality of the available studies. This fact demonstrates the need to carry out new, methodologically adequate clinical trials that investigate the use of the ball in the first phase of labor. We conclude, therefore, that the use of non-invasive technologies, especially the Swiss ball, during labor should be implemented in all maternity wards, whether they are of normal risk or high risk, since it consists of an efficient, inexpensive and of easy handling and that offers to the parturients and their families a more humanized care. / A dor do parto faz parte da essência humana. Porém, algumas mulheres não remetem a boas experiências durante seus trabalhos de parto, chegando a citar a dor do parto como a pior já sentida, ou muito superior ao que esperavam. Dessa maneira, este estudo teve por objetivo elaborar uma revisão sistemática ampliada de ensaios clínicos randomizados, atualizada a junho de 2017, que contemple a temática do uso da bola suíça como método não farmacológico de alívio da dor no trabalho de parto, avaliar e listar os pontos heterogêneos nas metodologias de pesquisa desses ensaios clínicos e elaborar um protocolo de ensaio clínico randomizado considerado ―ideal‖ do ponto de vista metodológico. Os resultados dos seis ensaios clínicos randomizados avaliados na revisão sistemática reforçam a possibilidade deste benefício, mas é limitado pela baixa qualidade dos estudos disponíveis. Tal fato demonstra a necessidade de realização de novos ensaios clínicos, metodologicamente adequados, que pesquisem a utilização da bola na primeira fase do trabalho de parto. Concluímos, portanto, que o uso de tecnologias não invasivas, principalmente a bola suíça, durante o trabalho de parto deve ser implementada em todas as maternidades, sejam elas de risco habitual ou alto risco, pois consiste em uma técnica eficaz, de baixo custo e de fácil manejo e que oferece às parturientes e suas famílias um cuidado mais humanizado.

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