51 |
Baixo grau de percepção da broncoconstrição induzida por broncoprovocação com metacolina em pacientes com asmaReck, Claudia Loss January 2009 (has links)
Objetivos: Determinar o percentual de asmáticos com má percepção da dispnéia e sua correlação com a intensidade da broncoconstrição aguda, hiper-responsividade brônquica, uso de medicação de manutenção e controle da asma. Métodos: Ensaio clínico não controlado com pacientes asmáticos do ambulatório de asma do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram realizados testes de broncoprovocação com metacolina com protocolo dosimetrado e avaliada a percepção da dispnéia após cada dose administrada, utilizando a escala de Borg. Foram coletados dados demográficos e questionado quanto ao controle da asma, medicação em uso e necessidade de broncodilatador de curta ação. Para análise estatística foram utilizados teste de Chi-Quadrado e Teste t de Student e correlação de Spearman. Resultados: Foram estudados 65 pacientes com asma, dos quais 53 tiveram sua avaliação completa. Trinta e dois pacientes apresentaram percepção da dispnéia (60,5%) quando ocorreu broncoconstrição induzida pela metacolina. Entretanto, 21 pacientes (39,5%) não apresentaram alteração em relação aos sintomas de dispnéia, mesmo com queda de 20% do VEF1. Os grupos dos percebedores e não percebedores não apresentavam diferenças quanto ao VEF1 basal, percentagem de queda do VEF1 e dose de metacolina necessária para broncoprovocação. Não houve correlação significativa entre percepção da dispnéia com idade (p=0,247), sexo (p=0,329), uso de medicação de manutenção (p=0,152), controle da asma (p=0,562), hiper-responsividade brônquica (p=0,082) e gravidade da broncoconstrição aguda (p=0,749). Conclusões: Percentagem significativa dos asmáticos apresenta baixo grau de percepção da broncoconstrição. Os fatores relacionados com a incapacidade de identificação da modificação da função pulmonar não estão bem definidos. Diagnóstico e orientação dos maus percebedores é fundamental para redução de morbidade e mortalidade por asma. / Objective: To assess the percentage of poor perception of dyspnea in asthmatics and its correlation with acute bronchoconstriction severity, airway hyperresponsiveness, medication use and asthma control. Methods: Uncontrolled clinical trial of asthmatics from outpatient department HSL-PUCRS. Methacholine challenge testing was performed with five-breath dosimeter protocol. The perception of airway narrowing after 20% fall in FEV1 was evaluated using the Borg scale. Data concerning demographic information, asthma control, long-term management medication and rescue medication consumption were recorded. Chi-square test and Student´s T test and Spearman’s correlation were applied for the statistical analysis. Results: 65 patients were included and 53 completed the evaluation. 32 patients presented dyspnea (60,5%) when methacholine induced bronchoconstriction occurred but 21 patients (39,5%) did not show any difference related to dyspnea symptoms, even with 20% fall in FEV1. There were no differences between the two groups in terms of the baseline FEV1, % of fall FEV1, and methacoline dose that promoted a positive test. There was no significant association between airway obstruction and age (p= 0.247), sex (p=0.329), long term management medication use (p=0.152), asthma control (p=0.562), airway hyperresponsiveness (p=0.082), and acute bronchoconstriction severity (p=0.749). Conclusion: Significant percentage of astmatics presents poor perception of bronchoconstriction. The identification and orientation of this group of patients is essential to make plans of interventions and eventually reduce asthma morbidity and mortality.
|
52 |
Efeitos da reabilitação pulmonar em pacientes com DPOC : comparação entre teste de caminhada de 6 minutos e teste de exercício cardiopulmonarRodrigues, Roger Pirath January 2009 (has links)
Objetivos: a) Investigar os efeitos de um programa de reabilitação pulmonar (RP) sobre os sintomas, a qualidade de vida relacionada à saúde (QV) e a capacidade de exercício medida pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6m) e pelo teste de esforço cardiopulmonar (TECP) e b) estudar a associação entre estes efeitos em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Pacientes e Métodos: Estudamos 28 pacientes com DPOC moderada a grave, estáveis (idade 63,9±6,8 anos; volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) 0,97±0,28L) antes e depois da RP. As alterações nos desfechos clínicos como o questionário Saint George (Saint George’s Respiratory Questionnaire, SGRQ), a dispneia, o desconforto de membros inferiores (escala de BORG) e a capacidade de exercício com a RP foram examinados. A associação entre as mudanças nos parâmetros fisiológicos do TC6m e do TECP e as demais variáveis foram investigadas. Resultados: Observamos uma melhora significativa em parâmetros fisiológicos após a RP. Houve aumento da distância caminhada no TC6m (366±104 vs 442±78 m, p<0,0001), do consumo de oxigênio (VO2) de pico no TECP (857± 366 vs 1001±360 ml/min, p=0,02) e da carga máxima de trabalho (51±27 vs 79±38 Watts, p<0,0001) com a RP. Também foi observada melhora do desconforto em membros inferiores, da dispneia no final do TC6m (4 – 1,5 Borg, p<0,001) e durante o TECP (5 – 4 Borg, p<0,001), do escore total (56±20 vs 45±18, p<0,001) e dos domínios do SGRQ após a RP. A melhora nos escores de QV com a RP esteve associada com a variação da intensidade da dispneia no exercício durante a caminhada (r=0,43, p=0,025) e não se associou com a variação na capacidade de exercício. Não houve relação entre o incremento da distância percorrida e o aumento do VO2 com a RP. Conclusões: Houve melhora de todos os desfechos estudados com a RP. Apenas a variação da dispneia durante o TC6m se relacionou com as mudança da QV após a reabilitação em pacientes com DPOC. Não houve relação entre a variação da distância caminhada e do VO2 com a RP. Estes resultados sugerem que o TC6m e o TECP podem ter funções complementares na avaliação dos efeitos da RP. / Aims: a) To investigate the effects of a pulmonary rehabilitation (PR) program on the symptoms, health related quality of life (HRQL) and exercise capacity as measured by a six-minute walk test (6MWT) and a cardiopulmonary exercise test (CPET) and b) to study the association between these effects in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Patients and Methods: We studied 28 patients with stable moderate to severe COPD (mean age, 63.9±6.8 years; forced expiratory volume in the first second (FEV1; 0.97±0.28 L) before and after PR. The changes in HRQL (Saint George's Respiratory Questionnaire scores, SGRQ), dyspnea, lower limb discomfort (Borg scale) and exercise capacity induced by PR were examined. The association between changes in physiological parameters of 6MWT and CPET and the other variables was also investigated. Results: We found an improvement in physiological variables after PR. There was an increase in 6MWT distance (366±104 vs 442±78 m, p<0.0001), peak oxygen uptake (VO2) measured by CPET (857±366 vs 1001±360 ml/min, p=0.02) and maximal work load (51±27 vs 79±38 Watts, p<0.0001). Improvement in leg fatigue and dyspnea at the end of the 6MWT (4 vs 1.5, p<0.001) and CPET (5 vs 4, p<0.001), in SGRQ total score (56±20 vs 45±18, p<0.001) and domains were also observed after PR. The improvement in HRQL scores after PR was related to the variation in the intensity of dyspnea at the end of the 6MWT (r=0.43, p=0.025) and was not associated with changes in exercise capacity. There was no relationship between the increase in walked distance and in VO2 after PR. Conclusions: PR induced an improvement in all outcomes studied. Only the change in dyspnea at the end of the 6MWT was associated with the change in HRQL induced by PR in COPD patients. There was no relationship between walked distance and peak VO2 changes. The results suggest that 6MWT and CPET can have complementary functions in the evaluation of PR outcomes.
|
53 |
Impacto de um programa de reabilitação pulmonar sobre a qualidade de vida relacionada à saúde e a capacidade funcional em indivíduos portadores de fibrose pulmonar idiopáticaFontoura, Fabrício Farias da January 2013 (has links)
Introdução: A fibrose pulmonar idiopática (FPI) é uma grave doença pulmonar crônica com sintomas de dispneia progressiva, resultando na diminuição da capacidade de exercício, impactando negativamente na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A reabilitação pulmonar (RP) melhora a capacidade funcional (CF) com redução dos sintomas, porém na FPI avançada seus efeitos e magnitudes são pouco conhecidos. Objetivo: Avaliar o impacto da RP sobre a QVRS e a CF em pacientes portadores de FPI. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva em que foram revisados dados de 56 prontuários de pacientes em lista de transplante de pulmão com diagnóstico de FPI de acordo com o consenso da American Toracic Society 2011, submetidos a 12 semanas (36 sessões) de RP ambulatorial entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2012. Foram avaliadas a CF e a QVRS através do teste de caminhada de seis minutos (TC6) e do questionário 36-item short-form survey, SF36, respectivamente, antes e imediatamente após a RP. Resultados: Vinte e sete pacientes foram incluídos no estudo, 16 (61%) gênero masculino com idade média de 53 ±13 anos. Dezoito pacientes (68%) tinham diagnóstico histológico por biópsia pulmonar com padrão de pneumonia intersticial usual (PIU), com tempo médio de diagnóstico de 3 ±1,7 anos. Quanto à classificação da dispneia pela escala modified Medical Research Council (mMRC) basal, 59% dos pacientes foram classificados entre 3-4. Houve aumento significativo na distância percorrida de 393 ±88 metros para 453 ±90 metros (p<0,001). As medianas de dispneia sofreram diminuição significativa (p=0,01) na escala do mMRC de 2 (IC95%: 1-4) para 1 (IC95%: 1-4) e de 5 (Mín/Máx:1-10) para 3 (Mín/Máx:0-10) no BORG de dispneia no final do TC6. Apesar de caminharem maiores distâncias, a fadiga em membros inferiores foi menor com uma mediana de 2 (Mín/Máx:0-10) para 1 (Mín/Máx:0-9) (p=0,02). Houve aumento em 5 dos 8 domínios, porém somente a capacidade funcional foi significativa de 26 (IC95%: 19-33) para 37 (IC95%: 27-48) (p<0,05); os demais domínios não tiveram significância estatística. Conclusão: Observaram-se nestes pacientes aumentos da CF, com diminuição dos sintomas dispneia e fadiga; o que não se refletiu em melhora clínica na QVRS em portadores de FPI em lista de transplante de pulmão após um programa de RP. / Introduction: Idiopathic pulmonary fibrosis (IPF) is a chronic lung disease with severe symptoms of progressive dyspnea, resulting in decreased exercise capacity, negatively impacting the health-related quality of life (HRQL). Pulmonary rehabilitation (PR) improves functional capacity (FC) with reduction in symptoms, but in advanced IPF, its effects and magnitudes are unknown. Objective: To evaluate the impact of PR and in HRQL and in FC of patients with IPF. Methods: Coorte study with a retrospective review of data from 56 medical records of patients on lung transplant list diagnosed with IPF according to the American Toracic Society 2011 consensus, submitted to 12 weeks (36 sessions) of outpatient RP between January 2008 and October 2012. The FC and the HRQL were assessed through a six-minute walk test (6MWT) and the 36-item short-form survey (SF36) respectively before and immediately after PR. Results: Twenty-seven patients were included in the study, 16 (61%) male with a mean age of 53 ± 13 years. Eighteen patients (68%) had histologic diagnosis by lung biopsy compatible with usual interstitial pneumonia (UIP), with median time from diagnosis of 3 ± 1.7 years. Regarding the classification of the dyspnea in the modified Medical Research Council (mMRC) scale, 59% of patients were classified between 3-4. There was a significant increase in the distance covered from 393 ± 88 meters to 453 ± 90 meters (p <0.001). The baseline medians of dyspnea had a significant decrease (p = 0.01) in the mMRC scale from 2 (CI 95%: 1-4) to 1 (CI 95%: 1-4) and the median decreased from 5 (Min/Max: 1-10) to 3 (Min/Max :0-10) in the Borg dyspnea index at the end of the 6MWT. Although the patients walked greater distances, they had less fatigue in the legs, with a median decrease from 2 (Min/Max: 0-10) to 1 (Min/Max: 0-9) (p = 0.02). There was an increase in 5 of the 8 domains, but only the functional capacity was significant: from 26 (CI95%: 19-33) to 37 (CI95%: 27-48) (p <0.05), while the remaining areas were not statistically significant. Conclusion: We observed increases of FC in these patients, with decreased symptoms of dyspnea and fatigue; which were not reflected in clinical improvement in HRQL of patients with IPF on lung transplant list after a PR program.
|
54 |
Estudo comparativo da qualidade do sono, sonolÃncia diurna, dispneia e fadiga em pacientes com doenÃa pulmonar obstrutiva crÃnica com e sem apneia obstrutiva do sonoCristiane Baima Taleires Oliveira 30 September 2014 (has links)
A DoenÃa Pulmonar Obstrutiva CrÃnica (DPOC) à uma condiÃÃo frequente no adulto, definida por obstruÃÃo crÃnica ao fluxo aÃreo, nÃo totalmente reversÃvel, e ocorre secundariamente a uma resposta inflamatÃria anormal dos pulmÃes à inalaÃÃo de partÃculas e gases tÃxicos, os quais sÃo oriundos primariamente do tabagismo. AlÃm dos sintomas pulmonares, a DPOC pode acompanhar-se de significativas manifestaÃÃes sistÃmicas, dentre as quais se destacam as alteraÃÃes do sono, aspecto importante, porÃm frequentemente negligenciado, tanto na prÃtica clÃnica quanto em estudos do impacto da doenÃa sobre a qualidade de vida desses pacientes. A SÃndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), caracteriza-se por pausas respiratÃrias repetitivas e à secundÃria ao colapso completo da via aÃrea superior durante o sono. Sua prevalÃncia tambÃm à elevada, de modo que as duas condiÃÃes clÃnicas, tanto a DPOC como a SAOS, podem acometer de forma simultÃnea e comprometer grande nÃmero de indivÃduos. A combinaÃÃo dos dois processos mÃrbidos, comumente denominada sÃndrome mista, apresenta importantes implicaÃÃes diagnÃsticas, terapÃuticas e prognÃsticas, que ainda nÃo foram suficientemente investigadas. Com o objetivo de avaliar, de forma comparativa, a qualidade do sono, sonolÃncia diurna e fadiga em pacientes com DPOC com e sem apneia obstrutiva do sono foram estudados consecutivamente 39 pacientes (27 homens; entre 53 e 81 anos com idade mÃdia+DP = 67,9Â7, 24 anos; IMC entre 18,83 e 41,41 igual a (26,3Â4,97 Kg/mÂ.) com diagnÃstico prÃvio de DPOC, clinicamente estÃveis, regularmente acompanhados em hospital terciÃrio da rede pÃblica de saÃde de Fortaleza. Todos os participantes realizaram estudo de sono tipo III (StardustÂ, Respironics Inc., USA), que à um exame multiparametrico realizado em domicÃlio composto por quatro canais: fluxo aÃreo oronasal, movimento respiratÃrio, registro de frequÃncia cardÃaca e saturaÃÃo da oxihemoglobina. Os indivÃduos que apresentaram Ãndice de apneia e hipopneia (IAH) > 15 foram classificados como portadores de apneia. A funÃÃo pulmonar foi avaliada por espirometria; a capacidade funcional respiratÃria mensurada pelo teste da caminhada de 6 minutos (TC6M); o grau de dispneia pela escala do Medical Research Council (MRC); a qualidade de vida, pelo Saint Georgeâs Respiratory Questionnaire (SGRQ); a qualidade de sono, pelo Ãndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); o grau de sonolÃncia diurna, pela Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE); a fadiga, pela Escala de Gravidade de Fadiga (EGF) e os sintomas depressivos pelo InventÃrio de DepressÃo de Beck (IDB). Mà qualidade do sono (IQSP>5) foi observada em 29 (74,4%); sonolÃncia excessiva diurna (ESE > 10) em 24(61,5%) e fadiga (EGF > 28) em 28 (71,8%). Sintomas depressivos foram observados em 20 (51,3%) pacientes; Dos 17 (43,6%) pacientes que apresentaram sÃndrome das pernas inquietas (SPI),11 (28,2%) foram moderados e 4 (10,3%) grave. O grupo com sÃndrome mista apresentou IMC, perimetria cervical e circunferÃncia abdominal mais elevados, pior qualidade do sono e mais sonolÃncia excessiva diurna e fadiga. Em conclusÃo nossos resultados indicam que a alta frequÃncia de sono de mà qualidade e sonolÃncia diurna nos pacientes com DPOC indicam a importÃncia da identificaÃÃo da SAOS para o tratamento da DPOC de forma a permitir uma abordagem mais adequada e eficiente dos portadores da sÃndrome mista.
|
55 |
Efeitos da reabilitação pulmonar em pacientes com DPOC : comparação entre teste de caminhada de 6 minutos e teste de exercício cardiopulmonarRodrigues, Roger Pirath January 2009 (has links)
Objetivos: a) Investigar os efeitos de um programa de reabilitação pulmonar (RP) sobre os sintomas, a qualidade de vida relacionada à saúde (QV) e a capacidade de exercício medida pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6m) e pelo teste de esforço cardiopulmonar (TECP) e b) estudar a associação entre estes efeitos em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Pacientes e Métodos: Estudamos 28 pacientes com DPOC moderada a grave, estáveis (idade 63,9±6,8 anos; volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) 0,97±0,28L) antes e depois da RP. As alterações nos desfechos clínicos como o questionário Saint George (Saint George’s Respiratory Questionnaire, SGRQ), a dispneia, o desconforto de membros inferiores (escala de BORG) e a capacidade de exercício com a RP foram examinados. A associação entre as mudanças nos parâmetros fisiológicos do TC6m e do TECP e as demais variáveis foram investigadas. Resultados: Observamos uma melhora significativa em parâmetros fisiológicos após a RP. Houve aumento da distância caminhada no TC6m (366±104 vs 442±78 m, p<0,0001), do consumo de oxigênio (VO2) de pico no TECP (857± 366 vs 1001±360 ml/min, p=0,02) e da carga máxima de trabalho (51±27 vs 79±38 Watts, p<0,0001) com a RP. Também foi observada melhora do desconforto em membros inferiores, da dispneia no final do TC6m (4 – 1,5 Borg, p<0,001) e durante o TECP (5 – 4 Borg, p<0,001), do escore total (56±20 vs 45±18, p<0,001) e dos domínios do SGRQ após a RP. A melhora nos escores de QV com a RP esteve associada com a variação da intensidade da dispneia no exercício durante a caminhada (r=0,43, p=0,025) e não se associou com a variação na capacidade de exercício. Não houve relação entre o incremento da distância percorrida e o aumento do VO2 com a RP. Conclusões: Houve melhora de todos os desfechos estudados com a RP. Apenas a variação da dispneia durante o TC6m se relacionou com as mudança da QV após a reabilitação em pacientes com DPOC. Não houve relação entre a variação da distância caminhada e do VO2 com a RP. Estes resultados sugerem que o TC6m e o TECP podem ter funções complementares na avaliação dos efeitos da RP. / Aims: a) To investigate the effects of a pulmonary rehabilitation (PR) program on the symptoms, health related quality of life (HRQL) and exercise capacity as measured by a six-minute walk test (6MWT) and a cardiopulmonary exercise test (CPET) and b) to study the association between these effects in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Patients and Methods: We studied 28 patients with stable moderate to severe COPD (mean age, 63.9±6.8 years; forced expiratory volume in the first second (FEV1; 0.97±0.28 L) before and after PR. The changes in HRQL (Saint George's Respiratory Questionnaire scores, SGRQ), dyspnea, lower limb discomfort (Borg scale) and exercise capacity induced by PR were examined. The association between changes in physiological parameters of 6MWT and CPET and the other variables was also investigated. Results: We found an improvement in physiological variables after PR. There was an increase in 6MWT distance (366±104 vs 442±78 m, p<0.0001), peak oxygen uptake (VO2) measured by CPET (857±366 vs 1001±360 ml/min, p=0.02) and maximal work load (51±27 vs 79±38 Watts, p<0.0001). Improvement in leg fatigue and dyspnea at the end of the 6MWT (4 vs 1.5, p<0.001) and CPET (5 vs 4, p<0.001), in SGRQ total score (56±20 vs 45±18, p<0.001) and domains were also observed after PR. The improvement in HRQL scores after PR was related to the variation in the intensity of dyspnea at the end of the 6MWT (r=0.43, p=0.025) and was not associated with changes in exercise capacity. There was no relationship between the increase in walked distance and in VO2 after PR. Conclusions: PR induced an improvement in all outcomes studied. Only the change in dyspnea at the end of the 6MWT was associated with the change in HRQL induced by PR in COPD patients. There was no relationship between walked distance and peak VO2 changes. The results suggest that 6MWT and CPET can have complementary functions in the evaluation of PR outcomes.
|
56 |
Adaptação cultural e validação do instrumento Modified Dyspnea Index / Cultural adaptation and validation of instrument Modified Dyspnea IndexMiura, Cinthya Tamie Passos, 1983- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Cecilia Bueno Jayme Gallani / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T05:22:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Miura_CinthyaTamiePassos_M.pdf: 2254405 bytes, checksum: 18a9c2640fe77f3688ab765ee00381d3 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Resumo: A dispnéia é um dos sintomas cardeais das doenças cardiovasculares, as quais constituem importante causa de morbi e mortalidade no mundo. A subjetividade desse sintoma dificulta sua quantificação acurada, levando ao desenvolvimento de questionários, como o Modified Dyspnea Index (MDI), com o objetivo de avaliar mais especificamente o sintoma. Objetivos: Este estudo teve como objetivo realizar a adaptação cultural do instrumento Modified Dyspnea Index para a língua portuguesa do Brasil; testar sua confiabilidade e sua validade convergente por meio da correlação com o esforço percebido (aplicação da Escala Modificada de Borg), avaliação da força muscular respiratória e avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde (aplicação do questionário Minnesota Living with Heart Failure). Metodologia: O processo de adaptação cultural seguiu metodologia recomendada internacionalmente, com as etapas de tradução-retrotradução e avaliação, por comitê de juízes, das equivalências: semântica, idiomática, cultural/experimental, conceitual e metabólica. O Índice de Validade de Conteúdo foi utilizado para avaliar a proporção de concordância entre os juízes. Como se trata de instrumento para uso do profissional de saúde, foi desenvolvido e validado um roteiro para nortear a aplicação do MDI. A confiabilidade foi avaliada segundo o critério da equivalência inter-observador, com aplicação simultânea do instrumento por dois profissionais de saúde (fisioterapeuta e enfermeiro) a pacientes portadores de doença cardiovascular com queixa de dispnéia. A validade foi testada segundo o critério da validade convergente, por meio da correlação entre MDI e: Escala Modificada de Borg, qualidade de vida relacionada à saúde (versão brasileira do Minnesota Living with Heart Failure - LHFQ) e valores de Pressão inspiratória máxima (Pi máx) e Pressão expiratória máxima (Pe máx). Os instrumentos foram aplicados por um único pesquisador, sob forma de entrevista; em seguida, os pacientes foram submetidos à mensuração da Pe máx e Pi máx. A concordância entre os avaliadores independentes, junto a 31 pacientes, foi avaliada por meio do coeficiente Kappa e para o teste das correlações entre o MDI e demais medidas (n=151) foi empregado coeficiente de correlação de Spearman. Foi adotado p? 0,05 como nível de significância. Resultados: O MDI sofreu alterações de acordo com a avaliação da validade de conteúdo. Foi constatado elevado coeficiente de concordância entre os observadores quanto ao escore total do MDI (k= 0,960). Foi observada correlação negativa significativa, embora de pequena magnitude entre MDI e Escala de Borg Modificada (r= -0,29, p=0,0003) e entre MDI e Pi máx e Pe máx (r= 0,26, p=0,0001; e r= 0,28, p=0,0006; respectivamente). A correlação entre o MDI e a medida de qualidade de vida, entretanto, foi de forte magnitude, considerando-se o escore total do LHFQ e sua dimensão física (r= -0,53, p=<0,0001; r= -0,59, p=<0,0001, respectivamente); e de moderada magnitude com a dimensão emocional (r= -0,30, p=<0,0001). A adaptação do MDI para a cultura brasilleira foi realizada com rigor e a análise de sua confiabilidade e validade aponta fortes evidências de ser uma ferramenta útil para avaliação da dispnéia em pesquisa e na prática clínica. / Abstract: Dyspnea is an important symptom in cardiovascular diseases, which are important cause of morbidity and mortality worldwide. The subjectiveness of the symptom hampers its accurate quantification. Thus, questionnaires, as the Modified Dyspnea Index (MDI), have been developed in order to provide a more specific evaluation of the symptom. Objectives: The aim of this study were to cross-culturally adapt the instrument Modified Dyspnea Index for the Portuguese language of Brazil, to test its reliability and convergent validity by correlation of its scores with perceived exertion (Modified Borg Scale), respiratory muscle strength evaluation and assessment of health-related quality of life (Minnesota Living with Heart Failure). Methodology: The process of cultural adaptation followed rigorous methodology and included the steps of translation, back translation and evaluation of semantic, idiomatic, cultural and metabolic equivalence by a committee of experts. The Index of Content Validity was used to estimate the proportion of agreement among the judges. As the MDI is designed to be answered by health professionals based on an the evaluation of the patient, a User's Guide for administering the Brazilian-MDI in Portuguese was prepared, with purpose of standardizing its administration and rating. Reliability was assessed according to the criterion of inter-observer equivalence, evaluating the agreement between two health care providers (one nurse and one physiotherapist) regarding individual and total scores of patients with cardiovascular disease with dyspnea. Validity was tested according to the criterion of convergent validity, by the correlation between Brazilian-MDI and: Modified Borg Scale, health-related quality of life (Brazilian version of the Minnesota Living with Heart Failure - LHFQ) and maximal inspiratory (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP). The instruments were interviewer- administered by a single researcher, due to the low educational level of the target population. Afterwards, the patients were submitted to the measurement of MIP and MEP. The agreement between the independent observers in 31 patients was evaluated with Kappa's coefficient; Spearman coefficients were used to test the correlations between Brazilian-MDI and the other measures (n=151). The significance level used was p <0.05. Results: Evaluation of the content validity resulted in the rewording of some sentences of the MDI. The coefficient of agreement between the independent observers was k = 0.960.The Brazilian-MDI was negatively and significant but weakly correlated to the Modified Borg Scale (r= -0.29; p=0.0003) and to the Brazilian-MDI and MIP and MEP measures (r= 0.26; p=0.0001 and r= 0.28; p=0.0006; respectively). However, the Brazilian-MDI was highly correlated to the scores of health-related quality of life, considering the LHFQ total score and the physical subscale, (r= -0.53, p=<0.0001; r= -0.59, p=<0.0001, respectively); and the emotional domain (r= -0.30; p=<0,0001). The adaptation of the MDI for use in a Brazilian population has been undertaken with rigor and the tests of its reliability and validity points to strong evidences of being a useful tool for use in research and clinical settings in evaluating dyspnea. / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Farmacologia
|
57 |
Repercussões tardias da radioterapia sobre a função pulmonar em pacientes com câncer de mama / Long-term pulmonary effects of radiotherapy detected by pulmonary function in breast cancer patientsLiana Barbaresco Gomide 17 November 2006 (has links)
A realização de radioterapia adjuvante no tratamento do câncer de mama está comumente associada com complicações pulmonares em curto prazo, mas é questionável se essas alterações podem estar presentes também ao longo do tempo. Este trabalho teve como objetivo avaliar, em mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama, o comportamento da função pulmonar e a presença de dispnéia 18 meses após o término da radioterapia. Para tanto, foi realizado um estudo caso-controle em um grupo de 40 voluntárias não tabagistas e sem doenças cardiorrespiratórias que foram divididas em: irradiadas e controle. No grupo irradiado foram incluídas pacientes que realizaram tratamento conservador para o câncer de mama e que receberam radioterapia adjuvante. No grupo controle participaram voluntárias saudáveis com características físicas, etárias e antropométricas semelhantes ao grupo irradiado. Os parâmetros da função pulmonar como volumes (inclusive residual), capacidade vital forçada, fluxos expiratórios máximos e capacidade de difusão foram obtidos por meio do espirômetro GS Plus da Collins. O sintoma de dispnéia em pacientes irradiadas foi quantificado pela escala de dispnéia do Conselho Britânico de Pesquisas Médicas (MRC). As pacientes que realizaram radioterapia apresentaram valores de CPT, CV, CVF e VEF1 (em percentual do previsto) significativamente menores (p<0,05) que os valores correspondentes obtidos pelas voluntárias controle. Observamos ainda, uma tendência dos parâmetros da função pulmonar diminuírem à medida que o grau de dispnéia aumentava. As pacientes com dispnéia grau 2, apresentaram valores de CV, CVF e VEF1 (em percentual do previsto) significativamente menores que as pacientes que não relataram dispnéia. A detecção de alterações da função pulmonar em fases tardias de pacientes submetidas à radioterapia reforça a necessidade de seguimento longitudinal prolongado pré e pós-procedimento. / Adjuvant radiotherapy for breast cancer is commonly associated with short-term pulmonary complications. Long-term risks of this regimen are, however, still debated. The aim of this study was to evaluate dyspnea and pulmonary function 18 months after radiotherapy in breast cancer patients. The population studied consisted of 40 nonsmoking subjects free of cardiorespiratory disease separate divided in two groups: irradiated and control. In the irradiated group they were included patient that undergone breast-conserving surgery and adjuvant radiotherapy and in the group control healthy subjects with age, height and weight similar to the irradiated group. Pulmonary function parameters as volumes (including residual volume), forced vital capacity, maximum expiratory flow and lung capacity diffusion were obtained through GS Plus Collins spirometer. Dyspnea in the irradiated patients was quantitated by the Medical Research Council (MRC) dyspnea scale. Patients that undergone radiotherapy had values of TLC, VC, FVC and FEV1 (as percent predicted) that were significantly less (p <0,05) than corresponding values for the control subjects. Lung function parameters trended downward as the dyspnea score increased. Patients with level 2 dyspnea, had values of VC, FVC and FEV1 (as percent predicted) that were significantly less than corresponding values for the level 0 dyspnea patients. Changes in pulmonary function detected a long term after radiotherapy in breast cancer patients intensify the achievement follow-up study before and after long term treatment with radiotherapy.
|
58 |
Effet de l'entraînement des muscles inspiratoires sur la dyspnée chez des patients atteints de BPCO, en réhabilitation respiratoire / Effects of inspiratory muscle training in dyspnea, in COPD patients, during pulmonary rehabilitationBeaumont, Marc 02 June 2017 (has links)
Dans le cadre d’un programme de réhabilitation respiratoire (PRR) chez les patients atteints de BPCO, les sociétés savantes recommandent d’inclure un entrainement des muscles inspiratoires (EMI) chez les patients présentant une diminution objective de la force des muscles inspiratoires. Cette recommandation fait suite à une méta-analyse qui suggère qu’un EMI serait bénéfique lorsque la pression inspiratoire (PI) maximale est inferieure a 60 cm H2O.L’entraînement des muscles améliore la force et l’endurance des muscles inspiratoires, la capacité d’exercice et la dyspnée. Dans la dernière méta-analyse, les auteurs précisent que, dans le cadre d’un PRR, il n’est pas certain que l’EMI améliore davantage la dyspnée par rapport à un PRR seul.La question de départ est la suivante : est-ce que l’EMI au cours d’un PRR permet de diminuer davantage la dyspnée qu’un PRR seul ?Dans la première étude contrôlée randomisée, nous montrons que dans le cadre d’un PRR, l’EMI n’améliore pas davantage la dyspnée, chez des patients avec une force des muscles inspiratoires normale. Cependant, une analyse en sous-groupe tend à montrer que chez les patients plus sévèrement atteints (VEMS<50% théorique), l’EMI permettrait une amélioration plus importante de la dyspnée.La deuxième étude est le plus important essai contrôle randomise à propos de l’effet de l’EMI sur la dyspnée dans le cadre d’un PRR. Dans cette étude trois outils différents sont utilisés afin d’évaluer la dyspnée des patients, dont le questionnaire multidimensionnel MDP. Nous montrons que l’EMI ajoute a un PRR n’apporte pas une amélioration significativement plus importante de la dyspnée en comparaison a un PRR seul. Ainsi l’intérêt clinique de l’EMI dans le cadre d’un PRR semble remis en cause. / During a pulmonary rehabilitation program (PRP) in COPD patients, French and international respiratory societies recommend to include inspiratory muscles training (IMT) in patients with an objective inspiratory muscles weakness. This recommendation follows upon a meta-analysis which suggests that IMT would be beneficial when the maximal Inspiratory pressure (PImax) is lower than 60 cm H2O. IMT improves the strength and the endurance of the inspiratory muscles, the exercise capacity and the dyspnea. In the last meta-analysis, the authors specifies that, when IMT is associated to a PRP, it is not certain that IMT improves more the dyspnea compared with a PRP alone.The initial question of this work is: does IMT during a PRP allow decreasing more the dyspnea than a PRP alone?In the first randomized controlled trial, we show that during a PRP, IMT in COPD patients with normal inspiratory muscles strength does not improve more the dyspnea, compared to a PRP alone. However, an analysis in sub-groups tends to show that in severe or very severe COPD patients (VEMS < 50 % of predictive value), IMT would allow a higher improvement of the dyspnea.The second study is the most important randomized controlled trial about the effect of IMT on the dyspnea during pulmonary rehabilitation. In this study we used three different tools to estimate the dyspnea of the patients, of which the multidimensional Dyspnea Profile questionnaire (MDP). We show that IMT added to a PRP does not improve significantly more dyspnea compared to a PRP alone. So the clinical interest of IMT during a PRP seems questionnable.
|
59 |
Patientens upplevelse av andnöd : När luften tar slut / The patients experience of breathlessnessEliasson, Karl, Tingemar, Rickard January 2017 (has links)
Andnöd är ett vanligt symtom på allvarliga sjukdomar som medför multidimensionella och komplexa upplevelser. Andnöd är kraftigt fysiskt och psykiskt begränsande dygnet runt för patienten. Syftet med studien var därför att belysa patientens upplevelse av andnöd. Metod: Studien genomfördes som en allmän litteraturstudie med induktiv ansats. Litteratursökningen genomfördes systematiskt. Resultat: Nio vetenskapliga artiklar låg till grund för resultatet. Med hjälp av meningsbärande enheter framkom sex underkategorier som resulterade i två huvudkategorier: Attack på livet och Hantera livet. Slutsats: Symtomet bidrog till kraftiga begränsningar i livet. Patienterna upplevde att hela deras livsvärld påverkades av andnöden även efter den akuta fasen. Rädsla eller okunskap skapade osäkerhet hos patienterna som upplevde sig själva som otillräckliga och hjälplösa. Detta tillsammans med brister inom vården bidrog till att patienterna upplevde skam på grund av andnöd. Genom att andnöden ständigt fanns med patienten i tankarna upplevdes också hopplöshet och negativ syn på framtiden. Resultatet visar även en positiv sida där patienterna kunde hantera livssituationen genom stöd av familj och anhöriga, ökad kunskap, kontroll samt träning. Fortsatt forskning om hur personcentrerad vård kan hjälpa patienter och lindra upplevelserna av andnöd behövs. Ny forskning som tydligare uppmärksammar patienternas upplevelser av andnöd även efter den akuta fasen är angeläget. / Shortness of breath is a common symptom of serious illnesses producing multidimensional and complex experiences. Breathlessness is very limiting - physically and psychologically - for patients around the clock. The purpose of the study was therefore to highlight the patient's experience of breathlessness. Method: The study was conducted as a general literature study with inductive approach. Literature was searched systematically. Result: Nine scientific articles formed the outcome. Using meaningful extracts six subcategories were formed in two main categories: Attack on life and Managing life. Conclusion: Breathlessness contributed to severe limitations in life. Patients felt their entire way of life was affected even beyond the acute phase. Fear or ignorance created uncertainty among patients who perceived themselves as inadequate and helpless. This, combined with shortcomings in health care, contributed to patients experiencing shame. Because breathlessness was always on the patient’s mind, hopelessness and despair were also experienced. The result also described a positive side where patients could handle life through supporting family and relatives, increased knowledge, control and training. Further research how person-centred care can relieve patients’ experiences of breathlessness is needed. New research clearly addressing patients' experiences of breathlessness outside the acute phase is required.
|
60 |
Porovnání výkonnosti před a po transplantaci plic u dětských pacientů s diagnózou cystická fibróza / Comparison of performance of pediatric patients with diagnosis of cystic fibrosis before and after a lung transplantationChrz, Josef January 2020 (has links)
Title: Comparison of performance of pediatric patients with diagnosis of cystic fibrosis before and after a lung transplantation. Objectives: To compare selected parameters of pediatric patients as an index of physical condition in time before and 1 year after transplantation. To compare a group of patients that undergone longtherm intensive physiotherapeutic treatment before transplantation with group of patients that did not using spirometric parameters FVC, FEV1 and BMI. To compare subjective signs of dyspnea between these groups using selected questionnaires. Methods: This theses was attended by 15 probands (7 boys and 8 girls) in age between 12 and 18 years. The data were collected by using selected dyspnea questionares and by using hospital documentation files taking place at the Motol University Hospital. The data were statistically analysed using Jamovi programme, mostly using correlations and paired T- test, and graphically analysed by using MS Excel programme. Results: We found changes of spirometric parameters in the level of significance of p < 0,001 (FEV1) and p = 0,003 (FVC) after transplantation in comparison with time before transplantation. Group that undergone longtherm intensive physiotherapeutic treatment before lung transplantation showed more physiological spirometric values...
|
Page generated in 0.0285 seconds