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Parasitóide de pupas Trichospilus diatraeae (Hymenoptera: Eulophidae): desenvolvimento e reprodução em lepidópteros-praga do dendezeiro / Parasitoid pupae Trichospilus diatraeae (Hymenoptera: Eulophidae): Development and reproduction in defoliating caterpillars of oil palmRibeiro, Rafael Coelho 22 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-22 / Agropalma - Cia. Refinadora da Amazônia / The African palm or oil palm (Elaeis guineensis Jacq.) is a plant of African origin and considered the major industrialized activity in humid areas, similar in Amazon area. The expansion of oil palm, especially in northern region of Brazil, has presented more phytosanitary problems, including the caterpillars defoliating Brassolis sophorae L. Opsiphanes invirae Hübner (Lepidoptera: Nymphalidae) and borers-of-strain Eupalamides cyparissias cyparissias (Fabricius) (Lepidoptera: Castniidae), weeds and more frequent in the State of Pará. This study aimed to evaluate the potential Trichospilus diatraeae Cherian & Margabandhu (Hymenoptera:
Eulophidae) in pupae of O. invirae, B. sophorae and E. cyparissias cyparissias under laboratory conditions. This research was conducted in the laboratory of Plant Complex Agropalma in Thailand city, southeast of Pará State in a room temperature of 25 ± 2 ºC, relative humidity of 70 ± 10% and photophase of 12 hours. The potential of parasitism and progeny production of T. diatraeae in pupae of three species of lepidopteran pests on the cultivation of oil palm, showed
that this parasitoid was parasite and progeny produced in pupae of defoliating B. sophorae and O. invirae. The second study was evaluated the reproductive features of T. diatraeae in defoliating species of oil palm (B. sophorae and O. invirae). Results showing that the rate of parasitism and progeny emergence of T. diatraeae pupae was similar in both species. The life cycle of T. diatraeae was lower in pupae of O. invirae (21.50 ± 0.42 days) than in B. sophorae (27.60 ± 1.80 days), but the amount of progeny (669.00 ± 89.62) and dead immature (217.13 ±
58.18) were higher in B. sophorae than in O. invirae (447.83 ± 51.52 and 13.50 ± 5.23), respectively. The sex ratio, longevity of females and males of T. diatraeae were similar in both species were tested. In the third study, the influence of T. diatraeae female age with 12-24, 24- 48, 48-72 and 72 to 96 hours of life was assessed in the reproductive performance of parasitoids in pupae of B. sophorae. Female ages did not affect on parasitism rate of T. diatraeae in B. sophorae pupae, but the emergence of progeny was higher in pupae parasitized by females with
48 to 72 and 72 to 96 hours (70 and 60%) than those parasitized by females between 12 and 24 and 24 to 48 hours old with 20 and 20 %, respectively. The age of T. diatraeae affected on fecundity, the number of dead immature and sex ratio of offspring in pupae of B. sophorae. However, the age of females did not affect on the life cycle of the progeny of T. diatraeae with range from 20.0 ± 1.0 days and 23.0 ± 0.0 days, respectively. Different densities did not affect on parasitism of female T. diatraeae, but the rate of emergence and progeny were higher at 30:1 and
20:1 female/host immature parasitoid and the numbers of deaths were lower in density (1:1, 10:1, 20:1 and 30:1 females/host). The period from egg to adult offspring of T. diatraeae was similar at the different densities of females of this parasitoid. The sex ratio of offspring emerged was the lower density with 10:1 female/host. Females and males of T. diatraeae emerged from the pupae parasitized of B. sophorae were larger (body length) at densities of 20:1 and 30:1 and the head capsules of females were higher at 30:1, 20:1 and 40:1 female/host, with similar values in males. Trichospilus diatraeae was parasite and produced progeny in pupae of B. sophorae and O. invirae, but pupae of B. sophorae were more suitable for producing larger number of offspring of this parasitoid. The best period of reproductive females of T. diatraeae parasitoid in pupae of B. sophorae was between 48 to 96 hours of life at a density of 20 or 30 females/host
that provides the highest rates of parasitism, emergence and larger individuals of this parasitoid. The parasitoid T. diatraeae has been good potential to control lepidopteran defoliator pests of oil palm. / O dendezeiro ou palma africana (Elaeis guineensis, Jacq.) é uma planta de origem
africana e considerada a principal atividade agroindustrial em regiões tropicais úmidas, semelhantes às da Amazônia. A expansão da dendeicultura, em especial na região Norte do Brasil, tem apresentado mais problemas fitossanitários, incluindo as lagartas desfolhadoras Brassolis sophorae L., Opsiphanes invirae Hübner (Lepidoptera: Nymphalidae) e a broqueadora-da-estirpe Eupalamides cyparissias cyparissias (Fabricius) (Lepidoptera: Castniidae), mais daninhas e freqüentes no Estado do Pará. Esse estudo teve por objetivo avaliar o potencial de Trichospilus diatraeae Cherian & Margabandhu (Hymenoptera: Eulophidae) em
pupas de O. invirae, B. sophorae e E. cyparissias cyparissias em laboratório. Esta pesquisa foi realizada no laboratório de Fitossanidade do Complexo Agropalma no município de Tailândia, sudeste do Estado do Pará em sala climatizada à temperatura de 25 ± 2 ºC, umidade relativa de 70 ± 10 % e fotofase de 12 horas. O potencial de parasitismo e produção de descendentes de T. diatraeae em pupas de três espécies de lepidópteros daninhos ao cultivo do dendezeiro, mostrou
que esse parasitóide parasita e produz progênie, em pupas das desfolhadoras B. sophorae e O. invirae. O segundo estudo avaliou os aspectos reprodutivos de T. diatraeae nas espécies desfolhadoras do dendê (B. sophorae e O. invirae) mostrando que a taxa de parasitismo e emergência da progênie de T. diatraeae foi semelhante em pupas de ambas as espécies. O ciclo de vida de T. diatraeae foi menor em pupas de O. invirae (21,50 ± 0,42 dias) que nas de B. sophorae (27,60 ± 1,80 dias), mas a quantidade de progênie (669,00 ± 89,62) e imaturos mortos
217,13 ± 58,18 foi maior em B. sophorae que em O. invirae (447,83 ± 51,52 e 13,50 ± 5,23), respectivamente. A razão sexual, longevidade de fêmeas e machos de T. diatraeae emergidos foram semelhantes em ambas as espécies dos lepidópteros-praga. No terceiro estudo, a influência da idade de fêmeas de T. diatraeae com 12 a 24, 24 a 48, 48 a 72 e 72 a 96 horas de vida foi avaliada, no desempenho reprodutivo desse parasitóide em pupas de B. sophorae. A idade de fêmeas não afetou a taxa de parasitismo de T. diatraeae em pupas de B. sophorae, porém a
emergência da progênie foi maior em pupas parasitadas por fêmeas com 48 a 72 e 72 a 96 horas (70 e 60%) em relação aquelas parasitadas por fêmeas com 12 a 24 e 24 a 48 horas de idade (20 e 20%), respectivamente. A idade de T. diatraeae afetou, também, a fecundidade, o número de imaturos mortos e a razão sexual da progênie em pupas de B. sophorae. No entanto, a idade de fêmeas não afetou o ciclo de vida da progênie de T. diatraeae que variou de 20,0 ± 1,0 dias a 23,0 ± 0,0 dias, respectivamente. As diferentes densidades não afetaram o parasitismo de fêmeas de T. diatraeae, mas a taxa de emergência e a progênie foram maiores nas densidades de 30:1 e 20:1 fêmeas/hospedeiro e a quantidade de imaturos mortos foram menores nas densidades (1:1, 10:1, 20:1 e 30:1 fêmeas/hospedeiro). O período de ovo a adulto da progênie de T. diatraeae foi semelhante nas diferentes densidades de fêmeas desse parasitóide. A razão sexual da progênie emergida foi menor na densidade de 10:1 fêmeas/hospedeiro. Fêmeas e machos de T. diatraeae,
emergidos de pupas de B. sophorae parasitadas foram maiores (comprimento do corpo) nas densidades de 20:1 e 30:1 e as cápsulas cefálicas de fêmeas foram maiores nas densidades de 30:1, 20:1 e 40:1 fêmeas/hospedeiro, com valores semelhantes em machos. Portanto, Trichospilus diatraeae parasita e produz progênie em pupas de B. sophorae e O. invirae, mas aquelas pupas de B. sophorae são mais adequadas por produzir maior número de descendentes desse
parasitóide. O melhor período reprodutivo de fêmeas de T. diatraeae parasitando pupas de B. sophorae foi entre 48 a 96 horas de vida na com densidade de 20 ou 30 fêmeas/hospedeiro que proporciona maiores taxas de parasitismo, emergência e maior tamanho de indivíduos desse parasitóide. O parasitóide T. diatraeae apresenta potencial para controlar lepidópteros desfolhadores do dendê.
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Spider mite web protects prey and predator alike / Teia de ácaros fitófagos protege tanto a presa quanto o predadorLemos, Felipe de 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Em todo o mundo lavouras de tomate sofrem o ataque de pragas. Uma das principais pragas do tomate é o ácaro vermelho Tetranychus evansi Baker & Pritchard (Acari: Tetranychidae). Uma característica marcante de T. evansi é a sua alta produção de teia sobre suas plantas hospedeiras. Essa teia pode afetar diretamente os inimigos naturais, reduzindo a sua eficiência de predação ou indiretamente alterando seu comportamento de busca. No entanto, alguns ácaros predadores da família Phytoseiidae podem ser bem adaptados para lidar com a teia dos ácaros fitófagos. Para selecionar agentes de controle biológico eficientes é importante compreender as interações diretas e indiretas entre os organismos envolvidos no agroecossistema em questão. Nesta dissertação, foi investigado o papel da teia produzida por T. evansi como mediadora de interações diretas e indiretas com seus inimigos naturais. No Capítulo 1 foram investigados os efeitos da teia produzida por T. evansi em suas interações com o ácaro predador Phytoseiulus longipes Evans (Acari: Phytoseiidae). Foi avaliado se fêmeas de T. evansi reconhecem sinais químicos do predador e se estes sinais podem induzir
os ácaros a produzirem mais teia. Os resultados mostram que a presa não produz mais teia em resposta a estímulos de risco de predação, no entanto, passa a depositar uma maior parcela de seus ovos suspensos na teia, longe da superfície da folha. Esses ovos suspensos sofreram uma menor predação por P. longipes do que os ovos que se encontravam na superfície da folha. Entretanto a taxa de predação de P. longipes sobre ovos de T. evansi em discos com e sem teia não diferiram, indicando que esse predador não é afetado negativamente pela teia de sua presa. No segundo capítulo foi estudado se a teia produzida por T. evansi pode afetar o comportamento de forragemamento de P. longipes modulando a sua preferência entre ambientes e presas. Estudou-se também se ocorre predação intraguilda entre P. longipes e outro ácaro predador Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae), que podem coocorrerem sobre as mesmas plantas. Observou-se que P. longipes prefere as metades de discos de folhas que apresentavam uma estrutura mais complexa (mesmo quando eles não tinham
alimento) em relação às metades dos discos com ovos e sem teia de T. evansi. Esta preferência por ambientes de estrutura complexa pode ser explicada pela menor taxa de predação intraguilda de P. macropilis observada em discos de tomate com teia de ácaros. A presença da teia reduziu a capacidade predatória de P. macropilis. A diferença entre ambos os predadores para lidar com a teia de ácaros fitófagos pode ser explicado em parte pelas diferenças no comprimento das setas dorsais j3, z2 e z4, que são mais longas em P. longipes. Com relação à preferência de P. longipes por espécies de presas, observou-se que os ácaros
predadores escolheram T. evansi a T. urticae, tanto em presença quanto ausência de teia. Esses resultados indicam que a teia de T. evansi pode mediar o comportamento de forrageamento de ácaros da família Phytoseiidae de acordo com seus níveis de adaptações morfológicas e comportamentais. Em linhas gerais, pode-se concluir que os ácaros predadores P. longipes são bem adaptados para lidar com a grande quantidade de teia produzida por T. evansi. Além de não evitar plantas com elevada quantidade de teia, esse ácaro predador pode se beneficiar desse ambiente complexo, reduzindo a competição com outros predadores. No entanto, a presença do predador estimula T. evansi a mudar seu comportamento de oviposição, reduzindo a eficiência predatória de P. longipes. Assim, ao alterar o seu comportamento de oviposição em resposta aos sinais dos predadores, as fêmeas de T. evansi utilizam mais eficientemente sua teia para protegerem sua prole. / Worldwide, tomato suffers from herbivory. One of the most important tomato pests is the red spider mite Tetranychus evansi Baker & Pritchard (Acari: Tetranychidae). A striking characteristic of T. evansi is its high production of web over its host plants. The web can directly affect natural enemies by reducing its predation efficiency or indirectly by changing its foraging behaviour. However some Phytoseiidae can be well adapted to cope with spider mite webbing. To select efficient biologicol control agents, it is important to understand the direct and indirect interactions between the organims involved in the agroecosystem. In this
dissertation, I investigated how the web produced by T. evansi mediates direct and indirect interactions with its natural enemies. In Chapter 1 I investigate the effects of the web produced by T. evansi on its interactions with the predatory mite Phytoseiulus longipes Evans. We tested whether spider mite females recognize predator cues and whether these can induce the spider mites to produce denser web. We found that the prey did not produce denser web in response to such cues, but laid more eggs suspended in the web, away from the leaf surface. These suspended eggs suffered less predation by P. longipes than eggs that were laid on the leaf surface, under the web. However the predation rate of P. longipes on eggs of T. evansi on discs with and without web was not different, indicating that this predatory mite is not negatively affected by the spider mite web. In the second Chapter I studied whether the complex web produced by spider mites could affect the foraging behaviour of P. longipes modulating its preference between patches and prey. Was also studied if there is intraguild predation between the predatory mites P. longipes and Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae), which can co-occur on the same plants. We observed that P. longipes always preferred the leaf discs halves with more complex environmental structure (even when there was no food on it) to discs half with eggs and no web of T. evansi. The strong preference for patches with complex structure could be explained by the reduced rate of intraguild predation by P. macropilis observed on tomato discs with spider mite web. As observed, the presence of spider mite web reduced the predatory efficiency of P. macropilis in intraguild predation experiment. The difference between both predatory mites to cope with the web of spider mites could be explained in part by the differences in length of the setae j3, z2 and z4 that are longer in P. longipesi, but is needed manipulation of these traits. With respect to the preference of P. longipes by prey species, we observed that the predator chose T. evansi to T. urticae, both in the presence and absence of web. These results indicate that spider mite web can mediate the foraging behaviour of phytoseiid mites according to their level of morphological and behavioral adaptation to webbing. In general, we conclude that the predatory mite P. longipes is well adapted to cope with the higher web densities produced by T. evansi. Besides not avoid thus plants with high amounts of web, P. longipes can benefit from this complex environment by reducing competition with others predators. However the
presence of the predatory mite stimulates T. evansi to change its oviposition behaviour, reducing the predation efficiency of P. longipes. Thus, by altering their oviposition behaviour in response to predator cues, females of T. evansi make better use of their web to protect their offspring.
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Plantas espontâneas favorecem crisopídeos em plantio de pimenta malagueta / Non-crop plants favour lacewings in chili pepper cropsDiaz, Natália Salgado 21 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Habitat diversification in agroecosystems by mantaining non-crop plants is a strategy which allows the increase of beneficial arthropods since it makes the environment more suitable for natural enemies, due to the availability of food resources, oviposition sites and refuge areas. Chili pepper Capsicum frutescens is a very important crop in Brasil, because of its profitability and social value. However, this crop needs phytosanitary stand and the growers use inadequate practices in attempt to control pests. Among the several beneficial arthropods, lacewings are highlighted by their natural occurrence in various agroecosystems and by their predatory ability. From this perspective, I carried out assessments in areas of chili pepper cultivation to determine: i) the influence of noncrop plants integrated to the field in the abundance of lacewings and of aphids compared to chili pepper crops without non-crop plants, ii) the identification of non-crop plants, present in the crop, associated to lacewings (food source, oviposition and/or refuge site) and to the absence or presence of aphids, and iii) intraguild predation in eggs of C. externa in the presence and in the absence of non-crop plants. Posteriorly, in chapter 2, I studied in laboratory the role of non-crop plant flowers of common occurrence in chili pepper crops (Bidens pilosa, Ageratum conyzoides and Sonchus oleraceus) in the survivor, development, fecundity and fertility of C. externa and Ceraeochrysa cubana. According to the results found in field, the abundance of lacewings in chili pepper crop areas was favoured by the presence of non-crop plants and there was no significant difference in the presence of aphids on chili pepper plants in the areas with or without non crop vegetation. Emilia sp. (average = 1 egg/plant) and Pennisetum sp. (average = 0.54 egg/plant) were the species with the greatest presence of lacewing eggs. In Pennisetum sp., Conyza bonariensis, Marsypianthes chamaedrys, Solanum lycocarpum, and Solanum americanum it was found the greatest presence of adults with average of 1.21, 1, 0.90, 0.85 and 0.83 adults/plant, respectively. Six out of 16 non-crop plants identified in chili pepper crops had aphids on them. Intraguild predation on eggs of C. externa was higher in the areas of chili pepper crops without non-crop plants (average = 2.91 predated eggs/card/plant) compared to the chili pepper crop areas with non-crop plants (average = 2.19 eggs/card/plant). In the laboratory assessments, both C. externa and C. cubana larvae survived for a longer time in the diets of A. conyzoides and B. pilosa with flowers compared to the remaining diets in which I offered non-crop plants without flowers. Larvae development was significantly affected by the offered diets, eight C. cubana larvae pupated in the diet of B. pilosa and two C. externa larvae pupated in the diet of S. oleraceus, the higher number of pupae being formed in the diets with flowers for each lacewing species. The diet with A. kuehniella eggs was the only treatment where more than 70% of the larvae survived, pupated and emerged as adults. The average survivorship of adults in all diets with non-crop plants was five days, with no oviposition. In the diet with yeast and honey, survivorship was higher than 60 days for both lacewing species tested, with total oviposition of 775.35 (±207.8) and 1108.12 (±106.8) eggs/female for C. externa and C. cubana, respectively. Maintaining non-crop vegetation in chili pepper crop areas favours the presence of lacewings and decreases the intraguild predation. The use of plant flowers as food for larvae of C. externa and C. cubana favours their survivorship and may be useful as complementary food in the diet of these predators. Therefore, maintaining non-crop plants in crop fields may improve natural enemy survivorhip e development. / A diversificação do habitat em agroecossistemas através da manutenção de plantas espontâneas é uma estratégia que permite aumentar populações de artrópodes benéficos ao tornar o ambiente mais adequado para os inimigos naturais, devido à disponibilidade de recursos alimentares, lugares para oviposição e áreas de refúgio em condições adversas. A pimenta-malagueta Capsicum frutescens é uma cultura de grande importância no Brasil, por sua rentabilidade e importância social. No entanto, a cultura carece de suporte fitossanitário e os agricultores incorrem em práticas inadequadas na tentativa de controle de pragas. Dentre os diferentes artrópodes benéficos, os crisopídeos (Neuroptera: Chrysopidae) se destacam pela ocorrência natural em diferentes agroecossistemas e por sua capacidade predatória. A partir desta perspectiva foram realizadas avaliações em áreas de cultivo de pimenta-malagueta para estabelecer: i) a influência de plantas espontâneas integradas no campo de cultivo na abundância de crisopídeos e de pulgões comparada com plantios de pimenta-malagueta sem vegetação espontânea; ii) a identificação das plantas espontâneas presentes na cultura, sua associação com crisopídeos (fonte de alimento, lugar oviposição e/ou refúgio) e a presença de pulgões; e iii) a predação intraguilda em ovos de C. externa na presença e na ausência de plantas espontâneas. Posteriormente, no capítulo 2, estudou-se em laboratório o papel das inflorescências das plantas espontâneas de ocorrência comum em cultivos de pimenta (Bidens pilosa, Ageratum conyzoides e Sonchus oleraceus) na sobrevivência, no desenvolvimento, na fecundidade e fertilidade de C. externa e Ceraeochrysa cubana. De acordo com os resultados obtidos em campo, a abundância de crisopídeos nas áreas de pimenta-malagueta foi favorecida pela presença de plantas espontâneas e não houve diferença significativa na presença de pulgões em plantas de pimenta nas áreas com e sem vegetação espontânea. Emilia sp. (média= 1 ovo/planta) e Pennisetum sp. (média= 0,54 ovos/planta) foram as espécies com maior presença de ovos. Pennisetum sp., Conyza bonariensis, Marsypianthes chamaedrys, Solanum lycocarpum, e Solanum americanum foram as espécies com maior presença de adultos com médias de 1,21, 1, 0,90, 0,85 e 0,83 adultos/planta, respectivamente. Das 16 espécies de plantas espontâneas que foram identificadas no plantio de pimentamalagueta, seis tinham presença de pulgões. A predação intraguilda em ovos de C. externa foi maior nas áreas de pimenta sem vegetação espontânea (média= 2,9 ovos predados/cartão/planta) do que nas áreas de pimenta com vegetação espontânea (média= 2,2 ovos/cartão/planta). Nos experimentos em laboratório, tanto as larvas de C. externa como as de C. cubana sobreviveram mais tempo nas dietas A. conyzoides e B. pilosa com inflorescência do que nas outras dietas onde foram oferecidas plantas espontâneas sem inflorescência. O desenvolvimento das larvas foi significativamente afetado pelas dietas oferecidas, oito larvas de C. cubana empuparam na dieta B. pilosa e duas de C. externa na dieta de S. oleraceus, sendo o maior numero de pupas formadas nas dietas com inflorescências para cada uma das espécies de crisopídeos. A dieta com ovos de A. kuehniella foi o único tratamento onde mais do 70% das larvas sobreviveram, empuparam e os adultos emergiram. A sobrevivência média dos adultos em todas as dietas com plantas espontâneas foi de cinco dias por tanto não houve oviposição. Na dieta de levedo e mel a sobrevivência foi superior aos 60 dias para as duas espécies de crisopídeos testadas, com oviposição total de 775,35 (±207,8) e 1108,12 (±106,8) ovos/fêmea para C. externa e C. cubana, respectivamente. A manutenção da vegetação espontânea na cultura da pimenta-malagueta favorece a presença de crisopídeos e reduz a predação intraguilda. O uso das inflorescências como alimento para larvas de C. externa e C. cubana favorece a sua sobrevivência e pode ser útil como alimento complementar na dieta destes predadores. Assim, a manutenção de plantas espontâneas no campo de cultivo pode incrementar a sobrevivência e o desenvolvimento destes inimigos naturais.
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Importância da vegetação espontânea na polinização de pimenta, Capsicum frutescens / Importance of spontaneous vegetation in the pollination of pepper, Capsicum frutescensOliveira, Rafael Macedo de 14 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In most Brazilian regions a landscape of patches of native vegetation is found in an array of productive systems. This has caused a decrease in pollinator diversity and consequently the production of various crops. This work was initially studied the stigmatic receptivity of chilli pepper, Capsicum frutescens and the importance of pollination in the production (Chapter 1). Subsequently, the main pollinators of chili, the importance of spontaneous vegetation in the abundance of floral visitors and production of chilli pepper (Chapter 2) was studied. The experiments lasting flower and stigmatic receptivity were conducted in the laboratory of Entomology EPAMIG with 30 buds. Have the experiment to evaluate the importance of pollination in the production was performed in Oratorios/MG , in which 896 flower buds were marked to compose the two treatments , and restricted free pollination . Finally experiments of importance of spontaneous vegetation attract pollinators and production of chilli pepper were conducted in the municipalities of Oratorios/MG in six plants composed of 100 experimental sites, three free spontaneous vegetation and three containing spontaneous vegetation in edge and the line between the cultivation of pepper and Piranga/MG which had four of eight experimental areas free of spontaneous vegetation and the other four had the presence of spontaneous vegetation at the edge of cultivation and leading. The stigmatic receptivity occurred on the day of anthesis of 9 to 12 hours. The main floral visitors were bees, Tetragonisca angustula being the only species considered common in the environment. The diversity of floral visitors was higher in areas with pepper and without spontaneous vegetation. However, the area with natural vegetation present in one of the edges of the crop had greater abundance of floral visitors, showing that spontaneous vegetation is important for attracting pollinators. The proceeds of fruits pollinated flowers had greater mass than fruits of restricted pollination. The areas surrounded with spontaneous vegetation had a higher production of pepper compared with areas without spontaneous vegetation. Therefore, the spontaneous vegetation is important for higher abundance of pollinators and increased production of pepper. / Na maioria das regiões brasileiras é encontrada uma paisagem de fragmentos de vegetação nativa em uma matriz de sistemas produtivos. Isso tem ocasionado uma diminuição na diversidade de polinizadores e consequentemente da produção de diversas culturas. Neste trabalho, no capítulo 1 foi estudada a duração das flores e receptividade estigmática de pimenta-malagueta Capsicum frutescens, e a importância da polinização na produção. No capítulo 2, foram estudados os principais visitantes florais de pimenta-malagueta, a importância da vegetação espontânea na abundância de visitantes florais e na produção de frutos. Os experimentos de duração da flor e de receptividade estigmática foram realizados no laboratório de Entomologia da EPAMIG avaliando-se 30 botões florais. Para avaliar a importância da polinização na produção foi realizado um experimento em Oratórios/MG. Foram marcados 896 botões florais para compor os tratamentos de polinização livre e restrita. Os experimentos de importância da vegetação espontânea na atração de polinizadores e produção de pimenta-malagueta foram realizados em Oratórios/MG em três áreas experimentais compostas de 100 plantas livres de vegetação espontânea e outras três áreas também com 100 plantas, porém com vegetação espontânea na borda e na entrelinha do cultivo de pimenta e em Piranga/MG em quatro áreas experimentais livres de vegetação espontânea e em quatro com vegetação espontânea na borda do cultivo e na entrelinha. A receptividade estigmática ocorreu no dia da antese de 9 às 12 h. Os principais visitantes florais foram abelhas, sendo Tetragonisca angustula a única espécie comum no ambiente. A diversidade de visitantes florais foi maior na área com pimenta sem vegetação espontânea. No entanto, a área com vegetação espontânea em uma das bordas do cultivo teve maior abundância de visitantes florais. Os frutos advindos de flores polinizadas tiveram maior massa que frutos de polinização restrita. Nas áreas rodeadas com vegetação espontânea observou-se produção superior de pimenta comparado com as áreas sem vegetação espontânea. Conclui-se que a vegetação espontânea é importante para obter maior abundância de polinizadores e maior produção de pimenta.
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Efeito dos inibidores de proteases benzamidinas nas respostas bioquímico-fisiológicas de Coffea arabica e da cochonilha Coccus viridis / Effect of inhibitors proteases benzamidine in biochemical and physiological responses of Coffea arabica and mealybug Coccus viridisLizardo Chávez, Cristian Yizard 19 February 2016 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-10-02T12:28:39Z
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Previous issue date: 2016-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A cultura do café no Brasil tem muita importância econômica e relevância no setor social, gerando divisas e empregos diretos e indiretos. Por tanto, qualquer fator que diminua a sua produtividade refletirá na economia do país. Uma das possíveis causas da redução de sua produtividade é devido às injurias que os insetos podem causar. Entre estes insetos têm-se Coccus viridis (Green) (Hemiptera: Sternorrhyncha: Coccidae). As plantas ao serem injuriadas são capazes de aumentarem a síntese de inibidores de proteases (IPs) no local da lesão e, também, por toda a sua extensão. Estudos demonstraram que insetos alimentados com plantas previamente pulverizadas com inibidores sintéticos têm seu desenvolvimento prejudicado. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos dos inibidores de proteases sintéticos, benzamidina e berenil, sobre a atividade proteolítica intestinal de C. viridis e constatar quais foram as alterações na resposta bioquímica em plantas de Coffea arabica. Além disso, avaliar os efeitos destes inibidores nos aspectos biológicos desta praga. Plantas de C. arabica foram infestadas com ninfas de C. viridis e pulverizadas com benzamidina e berenil, em quatro diferentes concentrações: 0; 0,25; 0,5 e 0,75% (p/v). A resposta bioquímica do inseto e do cafeeiro foi realizada após 24 horas da pulverização, coletando-se os insetos e as folhas. A avaliação biológica foi realizada até o aparecimento de novas ninfas de o primeiro instar, sinal de que as cochonilhas chegaram à fase adulta. A atividade das serinoproteases, tripsina-like (amidásica e esterásica) e quimotripsina-like esterásica, foi reduzida devido à presença dos inibidores. O mesmo se obteve em relação à atividade das cisteino-proteases. Nos tratamentos avaliados a atividade de lipoxigenases não apresentou diferença. Entretanto, houve um incremento da produção dos IPs nas plantas com a infestação da cochonilha- verde e na ausência dos inibidores sintéticos. Já nas plantas com o inseto e pulverizadas com os inibidores sintéticos observou-se o contrário, ou seja, uma redução na produção dos IPs. Na avaliação da atividade biológica, os IPs sintéticos usados provocaram diferenças significativas no peso dos insetos, no entanto o comprimento desses insetos não foi afetado. A presença de benzamidina e berenil causou alta taxa de mortalidade, sendo o berenil mais eficiente e não apresentando diferença significativa entre as concentrações. Isto posto, os IPs sintéticos benzamidina e berenil têm potencial uso para controlar a praga cochonilha-verde. / The coffee culture is of an enormous relevance in the Brazil economics and social areas generating many currencies as direct and indirect employees. Such any factor, which decreases its productivity, will directly reflect in country economy. Being insect injuries one of the main causes of lost productivity the scale insect Coccus viridis (Green) (Hemiptera: Sternorrhyncha: Coccidae) is a relevant pest in coffee crops. Plants when attacked increase the synthesis of protease inhibitors (PI ́s) locally or systematically. The use of pulverized synthetic proteases inhibitors prejudice insects’ development. Thus, this work aimed to evaluate the effects of synthetic proteases inhibitors benzamidine and berenil on the gut proteolytic activity of Coccus viridis and to corroborate disrupts in biochemical response of Coffea arabica plants. Furthermore, effects on C. viridis fitness were evaluated. C. Arabica plants were infested with C. Viridis nymphs then benzamidine and berenil were pulverized in concentrations: 0; 0.25; 0.5 e 0.75% (p/v). Evaluations were performed 24 hours after pulverization, insects and leaves were collected for analisys. Biological evaluation was performed until the appearance of young nymphs of the first instar, a sign that the mealybugs reached the adult stage. Serine-proteinases, trypsin-like (amida and ester), ester quimotrypsin-like, and cysteine-proteinases activities, were reduced due to inhibitors presence. There was none differences in plant lipoxygenases between treatments. While there were PI ́s increments in plants infested with C. viridis and absence of synthetic inhibitors. Opposite to plants infested with scale insects and pulverized with synthetic inhibitors in which PI’s production were reduced. Synthetic inhibitors caused significant differences in insect weight; however, the length were not affected. The presence of benzamidine and berenil caused high rates of mortality being berenil more efficient but no matter the concentrations. These results demonstrate the high potential of benzamidine and berenil for use as biological control tools.
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Biological control of broad mites in chili pepper and physic nut / Controle biológico do ácaro-branco em pimenta malagueta e em pinhão mansoCruz, Fredy Alexander Rodríguez 28 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-28 / O ácaro-branco Polyphagotarsonemus latus (Banks, 1904) (Acari: Tarsonemidae) é uma praga chave de distribuição mundial que ataca várias espécies de plantas de alto valor econômico. No Brasil, este ácaro é considerado praga chave da cultura de pimenta malagueta e do pinhão manso, devido a sua frequente ocorrência em areas produtoras e aos danos causados. Na maioria das vezes seu controle é baseado na aplicação de produtos químicos, com todos os problemas derivados de seu uso abusivo. Uma alternativa ao controle químico é o uso do controle biológico. Os principais inimigos naturais dos ácaros fitófagos são ácaros da família Phytoseiidae. Vários inimigos naturais hão sido registrados em associação com o ácaro-branco no Brasil, os fitoseídeos (Amblyseius herbicolus, Neoseiulus barkeri, Euseius concordis, Iphiseiodes zuluagai and Typhlodromus transvaalensis) e uma espécie da família Blattisociidae (Lasioseius floridensis). Como um primeiro passo para a seleção de agentes de controle biológico para o ácaro-branco, foram avaliadas as taxas de predação e oviposição das espécies A. herbicolus, N. barkeri e L. floridensis em duas situações: uma mistura dos estádios do ácaro-branco e em todos os diferentes estádios da praga. Num segundo passo, foi avaliado em condições de casa de vegetação, a eficiência dos fitoseídeos, A. herbicolus e N. barkeri, no controle do ácaro branco em pimenta malagueta em diferentes relações predador: presa. Num segundo experimento, foi avaliado o controle em plantas de pimenta malagueta infestadas com o ácaro-branco, com e sem liberação de predadores e seu impacto na produção de frutos. Um terceiro passo, foi avaliado o controle do ácaro- branco em plantas de pinhão manso e pimenta malagueta infestadas artificialmente com a praga em condições de campo, com e sem liberação dos fitoseídeos e seu efeito na produção da pimenta malagueta. Nos experimentos de laboratório, os fitoseídeos predaram e ovipositaram quando se usou a mistura dos estádios do ácaro-branco e em cada um dos estádios. Amblyseius herbicolus apresentou uma maior taxa de predação e oviposição, nas duas situações avaliadas em comparação a N. barkeri. Entretanto, L. floridensis apresentou taxas de predação e oviposição baixas ou nulas nas duas situações avaliadas. Em casa de vegetação, A. herbicolus e N. barkeri controlaram as populações do ácaro-branco nas diferentes relações predador:presa; as plantas controle mostraram sintomas de um ataque severo sete dias após a infestação, incluindo a queda de folhas. No segundo experimento, os fitoseídeos mantiveram baixas as populações de ácaro-branco através do tempo. Assim mesmo, as plantas de pimenta malagueta com presença dos predadores apresentaram um maior número de frutos com maior peso do que as plantas controle. As plantas controle exibiram danos severos, incluindo queda de folhas. Em condições de campo, plantas de pinhão manso sem predadores exibiram altíssimas populações do ácaro-branco, sintomas severos, queda de folhas e altos valores na escala de notas de dano. Entretanto, plantas com predadores mostraram baixas populações da praga ao longo do tempo e não manifestaram sintomas severos. Em pimenta malagueta, as plantas sem predadores apresentaram maior número de ácaros-branco, curvamento e bronzeamento das folhas, porém a queda de folhas foi muito menor que registrada no experimento de casa de vegetação. Plantas de pimenta malagueta com presença de predadores exibiram baixo número de ácaros-branco e não apresentaram bronzeamento nem queda de folhas. Não houve diferença estatística no número e peso de frutos entre plantas de pimenta malagueta com e sem predadores, mas as plantas controle apresentaram frutos mais pequenos. Os predadores A. herbicolus e N. barkeri, foram efetivos no controle de populações do ácaro-branco nos diferentes passos avaliados neste estudo. As duas espécies predaram e ovipositaram ao se alimentar da praga. Em condições de casa de vegetação as plantas de pimenta malagueta foram beneficiadas pela presença dos predadores apresentando baixas populações da praga através do tempo, resultando na produção de frutos maiores e mais pesados. Em campo, os dois fitoseídeos tiveram a capacidade de manter em baixas densidades as populações do ácaro- branco no tempo, tanto em pinhão manso quanto em pimenta malagueta evitando o aparecimento de sintomas severos como os registrados nas plantas controle. Amblyseius herbicolus e N. barkeri podem ser considerados bons agentes de controle biológico do ácaro-branco. As duas espécies controlaram populações da praga em diferentes relações predador:presa, em condições de cultivo protegido e no campo. Os predadores conseguiram-se manter e aumentar em número no tempo, tanto em casa de vegetação quanto no campo, confirmando os resultados de laboratório. Adicionalmente, os predadores conseguiram aumentar seu número em baixas densidades de ácaro-branco, indicando que eles podem fazer uso de recursos alternativos como o pólen ou néctar das flores de pimenta malagueta. O potencial de controle destes fitoseídeos pode ser aproveitado em outras culturas susceptíveis ao ataque do ácaro-branco, como papaia, feijão, batata ou gérbera, tanto em casa de vegetação quanto em campo aberto. / The broad mite Polyphagotarsonemus latus (Banks 1904) is an important worldwide pest, with economic impact of several crops. In Brazil, this mite is considered a key pest of chili pepper and physic nut, due to their frequent occurrence in planting areas and damage caused to plant hosts. Its control is based on application of agrotoxics with several problems derived from misuse. An alternative to chemical control is biological control. The main natural enemies of phytophagous mites are predatory mites from the phytoseiidae family. Several natural enemies have been recorded in association with broad mites in Brazil, including the phytoseiids (Amblyseius herbicolus, Neoseiulus barkeri, Euseius concordis, Iphiseiodes zuluagai and Typhlodromus transvaalensis) and one blattisociid mite species (Lasioseius floridensis). As a first step to select biological control agents for broad mites, we evaluated the predation and oviposition rates of predatory mite of species A. herbicolus, N. barkeri and L. floridensis on a mixture of broad mite stages and on all different stages of the pest. As a second step, we evaluated under greenhouse conditions the phytoseiids A. herbicolus and N. barkeri on chili pepper with different predator:prey ratios. In a second experiment, we evaluated the control on chili pepper plants infested with broad mites, with and without predators and their impact on fruit production. In a third step, we assessed the control of broad mites on physic nut and chili pepper plants, artificially infested with the pest, under field conditions with and without phytoseiids and their effect on the chili pepper production. In laboratory experiments, the phytoseiids preyed and oviposited when offered a mix of broad mite stages or on each stage separately. Amblyseius herbicolus showed higher predation and oviposition rates on the mix of broad mite stages and on each stage separately compared with N. barkeri rates. Meanwhile, L. floridensis showed oviposition and predation rates low or zero on the mix of broad mite stages and on each stage separately. In the greenhouse, A. herbicolus and N. barkeri controlled broad mite population in the different predator:prey ratios; control plants showed symptoms of a severe attack seven days after infestation, including foliar abscission. In a second experiment, the phytoseiids maintained the broad mite populations at low density over time. Chili pepper plants with predators had a higher number of fruits with greater weight that control plants. Control plants showed higher values on scale notes of injury with severe damage, including foliar abscission. Under field conditions, physic nuts and chili peppers without predators showed a very high population of broad mites with higher values on scale notes of injury. These plants showed severe symptoms and foliar abscission. However, plants with predators showed a low population of pest through time with low values on scale notes of injury without presence of severe symptoms. In chili pepper, plants without predators had higher number of broad mite, curling and bronzing of leaves, but leaf fall was much lower than recorded in the greenhouse experiments. Chili pepper plants with predators showed low number of broad mites and showed no symptoms. There was no statistical difference in the number and weight of fruits from chili pepper plants with and without predators, but control plants had smaller fruits. The predators A. herbicolus and the Brazilian strain of N. barkeri showed effectivess in controlling broad mite populations on the different steps evaluated in this study. Both predators preyed and oviposited when feeding on the pest. Under greenhouse conditions, chili pepper plants were benefited by presence of predators, showing low populations of broad mites through time, resulting in the production of larger fruits with higher weight. In field, both phytoseiids had the ability to maintain broad mite populations on low density through time on physic nut and chili pepper plants, preventing the development of severe symptoms in the plants. Amblyseius herbicolus and N. barkeri can be considered good biological control agents of the broad mite. Both species controled pest populations with different predator:prey ratios in protected cultivation and in the field. Predators were able to maintained and increased on number through time when fed on broad mite, confirming the laboratory results. The potential of control of A. herbicolus and N. barkeri can be exploited in other crops susceptible to broad mite attack as bean, papaya, potato or gerbera, both on the greenhouse and open field conditions.
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Biochemical and molecular basis of Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) resistance to pyrethroids and spinosyns / Bases bioquímicas e moleculares da resistência de Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) a piretroides e espinosinasSILVA, Wellington Marques da 26 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Tuta absoluta is a key pest of tomato crops and the use of insecticides is still the main method of control. However, overuse of them has contributed to the development of resistant populations. Although the pyrethroid resistance mechanism in this species has been described, there is no information on their status in Brazilian populations. Regarding the spinosyns, despite the reports of resistance to these molecules, the underlying mechanisms are unknown. The objective of this research was to characterize the resistance to pyrethroids and spinosad in Brazilian populations of T. absoluta by conventional methods (bioassays), enzymatic and molecular assays. All populations tested were resistant to pyrethroids. The GSTs activity and cytochrome P450-mediated N-demethylation was significantly correlated with the level of resistance to deltamethrin and permethrin suggesting that these enzymes can play a role in resistance. TaqMan assays demonstrated that the mutation in L1014F sodium channel is fixed in all populations and is associated with other mutations T929I and M918T. Spinosad synergism (synergistic with PBO, DEF, and DEM) indicated that the metabolic enzymes are not involved in resistance. Comparison of the nucleotide sequence of the subunit of the nicotinic receptor α6 T. absoluta susceptible and resistant to the point spinosad allowed identification nucleotide change resulting in the substitution of a glycine (G) in the susceptible insects by glutamic acid (E) resistant insects (G275E). The TaqMan assays revealed that the frequency of the resistant allele in the population is low. The diagnostic dose bioassays correlated with the resistant allele frequency. The T. absoluta Brazilian populations are resistant to pyrethroid insecticides and the main mechanism of resistance is the L1014F mutation, while for spinosad insecticide, most people are sensitive and the G275E mutation can lead to the loss of efficiency of this product for control of this plague. / A Tuta absoluta é uma praga importante para a cultura do tomateiro e o uso de inseticidas ainda é principal método de controle. No entanto, a utilização indiscriminada destes tem contribuído para seleção de populações resistentes. Embora o mecanismo de resistência à piretroides nessa espécie tenha sido descrito, não há informações sobre seu status em populações brasileiras. Com relação a espinosinas, apesar dos relatos de resistência a estas moléculas, os mecanismos envolvidos são desconhecidos. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar a resistência a piretroides e espinosade em populações brasileiras de T. absoluta por métodos convencionais (bioensaios), ensaios enzimáticos e moleculares. Todas as populações testadas foram resistentes a piretroides. A Atividade de GSTs e citocromo P450 mediado por N-desmetilação correlacionou-se significativamente com o nível de resistência a deltametrina e permetrina sugerindo que estas enzimas podem desempenhar um papel na resistência. Ensaios TaqMan demonstraram que a mutação L1014F no canal de sódio está fixa em todas as populações e foi associada com outras mutações M918T e T929I. Sinergismo de espinosade com PBO, DEF, DEM indicou que as enzimas metabólicas não estão envolvidas na resistência. A comparação da sequência de nucleotídeos da subunidade α6 do receptor nicotínico de T. absoluta suscetíveis e resistentes a espinosade possibilitou a identificação de alteração pontual de nucleotídeo,
resultando na substituição de uma glicina (G) nos insetos suscetíveis por um ácido glutâmico (E) em insetos resistentes (G275E). Os ensaios de TaqMan revelaram que a frequência do alelo resistente está baixa nas populações. Os bioensaios de dose diagnóstica correlacionaram com frequência do alelo resistente. As populações brasileiras de T. absoluta são resistentes aos inseticidas piretroides e o principal mecanismo de resistência é a mutação L1014F, enquanto para o inseticida espinosade, a maioria das populações são sensíveis e a mutação G275E pode acarretar a perda da eficiência deste produto.
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Ação de fertilizantes organominerais e acilbenzolar - S - metil sobre transmissão viral por, Bemisia tabaci biótipo B (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae), em tomateiro / Action of fertilizers organic mineral and acibenzolar - S - methyl on the transmission of viral Bemisia tabaci biotype B (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae) in tomatoSOUSA, Nayara Cristina de Magalhães 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / An increasing use of products that triggers herbivores insects resistance induction and plant pathogens or that promote the strengthening of the plants after the emergence of begomovirose. Thus, this study aimed to evaluate the action of fertilizers and biofertilizers inducer acibenzolar - S - methyl (ASM) on mortality and B. tabaci adult behavior and its reflection in tomato disease. Nine products were tested as potential inducers of resistance, the standard insecticide thiamethoxam + lambda-cyhalothrin + 0.5% mineral oil, and the control which consisted only of water. To evaluate the insect mortality were used leaf discs of bean-to-pig. The citrus extract (Sumo K®) had action on insects from 24 hours and caused the highest cumulative mortality of adult whitefly (87.45%). In the interaction of cultivar with inductors on mortality of whitefly the citrus extract (Sumo K®) caused cumulative mortality exceeds 80% in 48 hours of exposure of insects, significantly different from the other products. In the evaluation of resistance induction treatments Sumo K® and Bion® promoted the reduction in the incidence and severity of begomovirose the plant, however, only the mixture insecticide presented desired results. Held adult preference test free choice. There was no significant difference between treatments, only plants sprayed with insecticides were less infested. Thus, we conclude that the use of Sumo-K and Bion in tomato options would be compatible with other control tactics aimed at management of whitefly and begomovírose. / É crescente o uso de produtos que desencadeiam a indução de resistência a insetos herbívoros e a fitopatógenos ou que propiciam o revigoramento das plantas após o surgimento da begomovirose. Com isso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a ação de fertilizantes organominerais e do indutor acilbenzolar – S – metil (ASM) na mortalidade e no comportamento de adultos de B. tabaci e seu reflexo na doença em tomateiro. Foram testados nove produtos como possíveis indutores de resistência, o inseticida padrão tiametoxam+lambda-cialotrina+óleo mineral a 0,5%, além da testemunha que consistiu apenas de água. Para avaliação da mortalidade do inseto foram utilizados discos foliares de feijão-de-porco. O extrato cítrico (Sumo k®) apresentou ação sobre os insetos a partir de 24 horas e causou a maior mortalidade acumulada de adultos da mosca-branca (87,45%). Na interação da cultivar com os indutores sobre a mortalidade da mosca-branca o extrato cítrico (Sumo K®) ocasionou mortalidade acumulada superior a 80% em 48h de exposição dos insetos, diferindo significativamente dos demais produtos. Na avaliação da indução de resistência os tratamentos Sumo K e Bion promoveram a redução na incidência e severidade da begomovirose na planta, porém, somente a mistura inseticida apresentou resultados desejados. Realizou-se teste de preferência de adultos com chance de escolha. Não houve diferença significativa entre os tratamentos, somente plantas pulverizadas com o inseticida foram menos infestadas. Desta forma, é possível concluir que o emprego de Sumo-K e Bion na cultura do tomateiro seriam opções compatíveis com outras táticas de controle visando o manejo da mosca-branca e da begomovírose.
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Toxicidade, efeito residual e repelência de acaricidas sintéticos e produtos naturais sobre Tetranychus urticae koch e Phytoseiulus macropilis (Banks), em algodoeiro / Toxicity, residual effect and repellency of synthetic acaricides and natural products on Tetranychus urticae Koch e Phytoseiulus macropilis (Banks) in cottonESTEVES FILHO, Alberto Belo 21 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work studied the lethal and sublethal effects, repellency, toxicity and residual effects of natural and synthetic acaricides on the two spotted mite, Tetranychus urticae Kock (Acari: Tetranychidae), and its predator, Phytoseiulus macropilis (Acari: Phytoseiidae). The synthetic acaricides fenpropathrin, chlorfenapyr, diafenthiuron, abamectin and spiromesifen and the botanicals oils of neem, Azadirachta indica A. Juss. (Meliaceae), Azadirachtin 1% and Azadirachtin A/B, Jatropha curcas L. (Euphobiacea) and Ricinus communis L. (Euphorbiacea) were tested. Based on LC50s e LC90s, spiromesifen was the most toxic to female mites and J. curcas to T. urticae eggs. To P. macropilis, the acaricides that caused more adverse effects were spiromesifen, J. curcas and Azadirachtin 1%. Oil of J. curcas used at sublethal concentrations was the only able to extinguish the population of T. urticae. Spiromesifen, R. communis and Azadirachtin A/B affected negatively the growth population of the two spotted spider mite. Population of P. macropilis exposed to spiromesifen, oil of J. curcas, and Azadirachtin 1% trended to extinction. However, when exposed to oil of R. communis and Azadiracthin A/B continued to grow. All acaricides tested, except oil of R. communis, were repellent to T. urticae females and affected oviposition of T. urticae. The treatment with oil of R. communis, J. curcas, and Azadiracthin 1% were repellent to the predatory female mites and affected its oviposition. The residual effect of fenpropathrin, chlorfenapyr, diafenthiuron, and abamectin caused mortality to T. urticae female over 90% up to the fourth evaluation. Fenpropathrin, diafenthiuron, abamectin, and spiromesifen caused reduction on female fecundity. The natural products tested were efficacious to two spotted spider mite adults only during the first evaluation. All tested acaricides exhibited efficacious control of T. urticae, but among the tested products the Azadiracthin A/B produced promising results to mite control in cotton ecosystem and was less harmful to the predatory mite. / O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos letais e subletais, repelência, toxicidade e efeito residual de acaricidas sintéticos e produtos naturais sobre Tetranychus urticae Kock (Acari: Tetranychidae) e Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae). Os acaricidas fenpropatrina, clorfenapir, diafentiurom, abamectina e espiromesifeno e os óleos emulsionáveis de nim, Azadirachta indica A. Juss. (Meliaceae) (Azadiractina 1% e Azadiractina A/B), Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae) e Ricinus communis L. (Euphorbiaceae) foram estudados. De acordo com as CLs50 e CLs90, espiromesifeno foi o mais tóxico para fêmeas, e J. curcas para ovos de T. urticae. Os acaricidas que causaram maior efeito adverso para P. macropilis, foram espiromesifeno, J. curcas e Azadiractina 1%. Espiromesifeno foi o único acaricida nocivo para P. macropilis. Quando testados em concentrações subletais, J. curcas foi o único capaz de extinguir a população de T. urticae. Espiromesifeno, R. communis e Azadiractina A/B afetaram, negativamente, o crescimento populacional da praga. A população de P. macropilis, quando exposta a espiromesifeno, J. curcas e Azadiractina 1%, tendeu à extinção. Porém, quando exposta a R. communis e Azadiractina A/B continuou crescendo. Todos os acaricidas, com exceção de R. communis, repeliram fêmeas e postura de T. urticae. Para o predador, R. communis, J. curcas e Azadiractina 1% também repeliram fêmeas e postura. Espiromesifeno e Azadiractina A/B repeliram apenas postura. Em relação à eficiência residual, fenpropatrina, clorfenapir, diafetiurom e abamectina, causaram mortalidade de fêmeas adultas de T. urticae superior a 98% até a quarta avaliação. Fepropatrina, diafentiurom, abamectina e espiromesifeno foram os que mais reduziram a fecundidade. Os produtos naturais foram eficientes para adultos, apenas na primeira avaliação, enquanto a redução de postura variou. Todos os acaricidas testados foram eficientes no controle de T. urticae, entretanto, Azadiractina A/B foi o mais promissor para o seu manejo no agroecossistema algodoeiro, pois, foi o menos nocivo para o predador.
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Atividade do óleo essencial de frutos de Schinus terebinthifolius raddi (anacardiaceae) em Tetranychus urticae koch (Acari: Tetranychidae) e Rhyzopherta dominica fabricius (Coleoptera: Bostrichidae) / Activity of the essential oil of fruit Schinus terebinthifolius raddi (anacardiaceae) in Tetranychus urticae koch (Acari: Tetranychidae) and Rhyzopherta dominica fabricius (Coleoptera: Bostrichidae)NASCIMENTO, Aline Fonseca do 01 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-01 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The search for new biologically active compounds to arthropods seems to have an important role in integrated pest management. Schinus terebinthifolius, popularly known as pepper tree is a kind of abundance in Pernambuco and due to their biological properties is widely used in folk medicine. This study aimed to determine the chemical constituents of essential oils of ripe fruits (OORF) and unripe (OOUF) mastic and evaluate the potential acaricide and insecticide through lethal and sublethal effects on Tetranychus urticae and Rhyzopherta dominica . Analyzed by GC / MS revealed the limonene as the main constituent in both oils (OOUF = 44,1 ± 1,3%; OORF = 31,8 ± 1,2%). The residual contact and fumigant action of these oils on T. uticae revealed OOUF the most active in fumigation (LC50 = 1,46 μL / L of air), while OEFM was more active in the tests of the contact petri dishes closed and opened petri dishes (LC50 μL/L/cm² = 3,04) and did not differ statiscally from eugenol. These oils exhibited significant repellent activity against T. urticae compared with eugenol. For R. dominica fumigation test showed no statistical difference between the two oils, but both were more effective in the exposure period of 72h. Limonene the main constituent of OOUF and OORF, showed the same level of toxicity compared to the essential oils. Tests with blends prepared with the major and minor constituents of these oils indicated that limonene is the major contributor to toxicity obtained for OOUF and OORF. The OOUF was repellent to 25, 35 and 45 μL/2g) and the oil of OORF proved attractive in the lower concentration tested (15 μL/2g) and repellent at the highest (30 and 50 μL/2g). / A busca por novos compostos biologicamente ativos aos artrópodes tem um papel importante no manejo integrado de pragas. Schinus terebinthifolius, conhecida popularmente como aroeira é uma espécie de grande abundância o estado de Pernambuco e, devido as suas propriedades químicas e biológicas, é amplamente utilizada na medicina popular. Este trabalho tem por objetivo determinar os constituintes químicos de óleos essenciais dos frutos maduros (OEFM) e imaturos (OEFI) de aroeira e indicar o potencial acaricida e inseticida, a partir dos efeitos letais e subletais, sobre Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae) e Rhyzopherta dominica Fabr. (Coleoptera: Bostrichidae). A análise realizada por GC/EM revelou o limoneno como constituinte majoritário em ambos os óleos (OEFI = 44,1 ± 1,3%; OEFM = 31,8 ± 1,2%). A ação fumigante e contato residual desses óleos sobre T. urticae revelou que o OEFI foi mais ativo por fumigação (LC50 = 1,46 μL/L de ar), enquanto que o OEFM foi mais ativo nos testes de contato com placas fechadas do que placas abertas (LC50 = 3,04 μL/L/cm2) e não diferiram estatisticamente do eugenol. Estes óleos exibiram significante atividade repelente a T. urticae comparados com o eugenol. Para R. dominica no teste de fumigação não houve diferença estatística entre os óleos, mas ambos se mostraram mais eficazes no período de exposição de 72h. O limoneno, principal constituinte dos OEFI e OEFM, apresentou o mesmo nível de toxicidade quando comparado aos óleos essenciais. Testes com blendas preparadas com os constituintes principais e minoritários desses óleos indicaram que o limoneno foi o composto que mais contribuiu para a toxicidade obtida para o OEFI e o OEFM. O OEFI foi repelente a 25, 35 e 45 μL/2g) e o OEFM se mostrou atraente na menor concentração (15 μL/2g) e repelente nas mais altas (30 e 50 μL/2g).
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