• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 2299
  • 48
  • 47
  • 47
  • 46
  • 46
  • 28
  • 4
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 2340
  • 1380
  • 711
  • 472
  • 329
  • 318
  • 217
  • 209
  • 208
  • 195
  • 187
  • 186
  • 183
  • 183
  • 171
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
771

Expressão dos microRNAs miR-15, miR-29, miR219 e miR-222 em ratos submetidos a isquemia cerebral focal associada ao exercício físico / Expression of miR-15, miR-29, miR-219 and miR222 microRNAs in rats submitted to physical exercise associated to focal cerebral ischemia

Cirino, Mucio Luiz de Assis 17 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A isquemia cerebral é uma das principais causas de morte no Brasil, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Neurologia em 2000, sendo a terceira causa de morte após doenças cardiovasculares e o câncer, além de ser uma das maiores causas de sequela permanente capaz de gerar incapacidade. Nas últimas décadas, estudos experimentais tem demonstrado efeitos benéficos do exercício físico associado à isquemia cerebral. Vários mecanismos moleculares estão envolvidos na fisiopatologia da isquemia cerebral, entre eles as alterações nos perfis de expressão de neurotransmissores. Pesquisas atuais também destacam o papel dos microRNAs na isquemia cerebral quanto na regulação dos neurotransmissores. Portanto, analisar a expressão de neurotransmissores e microRNAs associados à isquemia cerebral, assim como o papel dos benefícios promovidos pelo exercício físico poderá contribuir na elucidação de possíveis vias moleculares com efeito neuroprotetor. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados 48 animais divididos em quatro grupos experimentais: controle, submetido à isquemia cerebral, submetido ao exercício físico e submetido ao exercício físico associado à isquemia cerebral. A metodologia de PCR em tempo real foi utilizada para analisar a expressão dos miRNAs; miR15b, miR29b, miR-219 e miR-222. RESULTADOS E CONCLUSÃO: não observamos diferenças estatísticas significativas na expressão dos miRNAs miR-15b, miR- 12 29b, miR-219 e miR-222 no tecido cerebral dos grupos submetidos à isquemia cerebral, submetidos ao exercício físico e na associação dos dois grupos quando comparados ao grupo controle. Entretanto, os miRNAs miR-15b e miR222 apresentaram maior expressão no grupo com a associação da isquemia cerebral e exercício físico / INTRODUCTION: Cerebral ischemia is one of the main causes of death in Brazil, according to a survey by the Brazilian Society of Neurology in 2000, being the third cause of death after cardiovascular diseases and cancer, besides being one of the major causes of permanent sequela capable of generate disability. In the last decades, experimental studies have shown beneficial effects of physical exercise associated with cerebral ischemia. Several molecular mechanisms are involved in the pathophysiology of cerebral ischemia, including changes in neurotransmitter expression profiles. Current research also highlights the role of microRNAs both in the process of cerebral ischemia and in the regulation of neurotransmitters. Therefore, analyzing the expression of neurotransmitters and microRNAs associated with cerebral ischemia, as well as the role of the benefits promoted by physical exercise may contribute to the elucidation of possible molecular pathways with neuroprotective effect. MATERIALS AND METHODS: 48 animals were divided into 4 experimental groups: control, cerebral ischemia, physical exercise and physical exercise associated with cerebral ischemia. The real-time PCR methodology was used to analyze miRNA expression: miR15b, miR-29b, miR219 and miR-222. RESULTS AND CONCLUSION: We did not observe statistically significant differences in the miRNA expression of miRNAs: miR 15b, miR-29b, miR-219 and miR-222 in brain tissue groups submitted to 15 cerebral ischemia, physical exercise and in the association of the two groups when compared to the group control. However, the miR-15b and miR-222 levels of expression increased in the group of cerebral ischemia associated with physical exercise
772

Efeitos do exercício físico sobre os limiares de dor em mulheres com dor pélvica crônica / Effects of exercise therapy on pain threshold in women with chronic pelvic pain

Oliveira, Arthur Marques Zecchin 12 April 2018 (has links)
Dor pélvica crônica é comumente descrita como uma dor contínua ou intermitente na pelve anatômica ou parede abdominal anterior, em nível ou inferior ao umbigo que dura pelo menos seis meses, e é suficiente severa para causar incapacidade funcional ou para levar a procura de cuidados. A etiologia não é clara, e resulta numa complexa interação entre os sistemas gastrointestinal, urinário, ginecológico, músculo-esquelético, neurológico e endócrino, influenciado ainda por fatores psicológicos e socioculturais. O exercício físico tem sido descrito como um ótimo meio para tratar doenças crônicas músculo-esqueléticas, viscerais e neuronais. Existem vários indícios que o exercício físico, tanto aeróbio quanto anaeróbio promovem aumento do limiar de dor em pacientes com dor crônica. O objetivo deste estudo foi inserir o exercício de resistência de força em 21 mulheres com dor pélvica crônica e 21 mulheres saudáveis (grupo controle), para saber se por meio do mesmo era possível aumentar o limiar de dor (diminuir a dor), e se existia alguma relação entre o limiar de dor e os parâmetros cardiovasculares. O exercício selecionado foi a máquina \"cadeira extensora\", sendo feito quatro séries de quinze repetições com pausa de um minuto entre cada série, com duração de dez minutos no total. Após a fase de adaptação, a intensidade do treinamento foi de 40% de 9 repetições máximas nas duas primeiras semanas e 60% de 9 repetições máximas nas duas últimas semanas, totalizando 4 semanas. Também foram avaliados os níveis de ansiedade e depressão (PHQ-4), cinesiofobia (Tampa), intensidade da dor (escala visual analógica), tipo de dor (DN4) e catastrofização da dor (escala de catastrofização da dor), além de frequência cardíaca e pressão arterial. Todos os instrumentos utilizados foram traduzidos e validados para aplicação no Brasil. O projeto, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido, foi aprovado no Conselho de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Foi observada uma correlação inversa nos limiares de dor entre os grupos, demonstrando que mulheres com dor pélvica crônica diminuem os limiares periféricos de dor após o exercício selecionado (p<0,005). A pressão arterial e frequência cardíaca se mostraram com basal aumentadas no grupo dor pélvica crônica, com possível interferência da pressão arterial sistólica. A frequência cardíaca não demonstrou retornar a linha basal após o término do treinamento. O estudo demonstrou que mulheres com dor pélvica crônica possuem limiar de dor diminuído após o exercício, quando comparado a fase pré exercício e quando comparado a mulheres saudáveis. Os parâmetros cardiovasculares (frequência cardíaca e pressão arterial) se mostraram alterados em dor pélvica crônica ao comparar com mulheres saudáveis, levando a hipótese de que o sistema cardiovascular possuí correlação com os limiares periféricos de dor. / Chronic pelvic pain is commonly described as continuous or intermittent pain in the anatomical pelvis (anterior abdominal wall at or below the umbilicus) that lasts for at least six months, and is severe enough to cause functional disability or to lead to the search for care. The etiology is unclear, resulting in a complex interaction between the gastrointestinal, urinary, gynecological, muscle-skeletal, neurological and endocrine systems, still influenced by psychological and sociocultural factors. Physical exercise has been described as a great way to treat chronic musculoskeletal, visceral and neuronal diseases. There are several indications that physical exercise, both aerobic and anaerobic, promote an increase in the pain threshold in patients with chronic pain. The purpose of this study was to insert the strength endurance exercise in 21 women with chronic pelvic pain and 21 healthy women (control group) to determine if it was possible to increase the pain threshold (decrease pain) and if it existed some relationship between the pain threshold and the cardiovascular parameters. The exercise selected was the \"extensor chair\" machine, with four sets of fifteen repetitions with a one-minute pause between each series, lasting ten minutes in total. After the adaptation phase, training intensity was 40% of 9 maximum repetition in the first two weeks and 60% of 9 maximum repetition in the last two weeks, totaling 4 weeks. The levels of anxiety and depression (PHQ-4), kinesiophobia (Tampa), pain intensity (Visual analogic scale), type of pain (DN4) and catastrophic pain (PCS) and blood pressure. All the instruments used were translated and validated for application in Brazil. The project, together with the free and informed consent form, was approved at Conselho de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. An inverse correlation was observed in pain thresholds between the groups, demonstrating that women with chronic pelvic pain lower peripheral pain thresholds after the exercise selected (p <0.005). Blood pressure and heart rate were shown to be increased basally in the chronic pelvic pain group, with possible interference from systolic blood pressure. The heart rate did not demonstrate a return to the baseline after the end of the training. The study showed that chronic pelvic pain women have increased pain threshold after exercise when compared to the pre-exercise phase and when compared to healthy women. The cardiovascular parameters (heart rate and blood pressure) were altered in chronic pelvic pain women when compared to healthy women, leading to the hypothesis that the cardiovascular system has a correlation with the peripheral pain thresholds.
773

Efeitos de dois programas de exercícios físicos nas capacidades funcionais e estruturas cerebrais de idosas / Effects of two physical exercise programs in motor capacities and brain structures of elderly women

Fonseca, Maria Cecilia Oliveira da 15 March 2010 (has links)
O declínio das capacidades motoras é inevitável ao longo do envelhecimento, porém, a curva desse declínio pode ser reduzida quando o exercício físico é utilizado como forma de intervenção. Em geral, envolvem a repetição de movimentos cíclicos e de baixa complexidade, com o objetivo de aumentar a eficiência fisiológica dos praticantes. Entretanto, há evidências que comprovam a plasticidade cerebral de animais, inclusive em animais idosos, que foram expostos a ambientes e experiências enriquecedoras. Estudos com humanos permitiram observar que os efeitos da aprendizagem de habilidades motoras estão associados a mudanças não apenas comportamentais, mas também nas estruturas cerebrais. Os resultados desses estudos têm sido discutidos em termos do esforço cognitivo relativo ao processo de aprendizagem e, em especial, das habilidades motoras complexas. Neste sentido, este estudo pretendeu verificar os efeitos de dois programas de exercícios físicos nas estruturas cerebrais e capacidades motoras de idosas. Mais especificamente, em uma situação experimental de ensino, foram aplicados dois programas de exercícios físicos, um voltado para a prática de habilidades motoras complexas e o outro voltado especificamente para a prática de movimentos de baixa complexidade (simples). Foram avaliados os efeitos desses programas sobre as estruturas cerebrais, por meio de ressonância magnética cerebral e, também, sobre as capacidades motoras, por meio de testes de capacidade funcional. Participaram do estudo 40 mulheres com idade média de 66,56 anos. Foram formados 3 grupos: Condicionamento Físico, Jogos e Controle. O programa de exercícios teve a duração de 14 semanas, com 3 sessões semanais. As avaliações ocorreram no início e no final dos programas nos 3 grupos. Os resultados revelaram que o grupo controle não apresentou mudanças significantes nas capacidades motoras nem em relação às estruturas cerebrais. O grupo Condicionamento Físico obteve melhora significante no desempenho dos testes de força de membros superiores, flexibilidade de membros inferiores e agilidade/equilíbrio dinâmico. Já o grupo Jogos demonstrou aumento significante no desempenho dos testes de flexibilidade de membros inferiores, agilidade/equilíbrio dinâmico e equilíbrio pé direito olho aberto. Entretanto, nenhum dos grupos, inclusive daqueles que praticaram exercícios físicos, apresentou mudanças significantes no que diz respeito às estruturas cerebrais. Concluiu-se que os programas de exercícios físicos foram parcialmente efetivos para a melhora das capacidades motoras, mas não promoveram alterações na estrutura cerebral / Although the diminishing in the motor abilities is inevitable along the aging process, the tendency of this decrease may be reduced when physical exercise is used as an intervention. These interventions, in general, include the repetition of movements which are cyclical and have low complexity, aiming to increase physiological efficiency of the practitioners. There are evidences of animal\'s brain plasticity, including elderly animals, which have been exposed to enriching environments and experiences. Studies with human beings have lead to the conclusion that the motor learning effects are associated to changes not only behavioral, but also in brain structure. The results of these studies have been discussed in terms of the cognitive effort related to the learning process and, specially, to the complex motor skills. Therefore this study aimed to verify the effects of two programs of physical exercises on the brain structure and motor capacities of elderly women. Specifically, in an experimental teaching condition, there have been developed two physical exercises programs: one oriented to the practice of complex motor skills; and the other directed to the practice of low complexity movements (simple). The effects of these programs in the brain structure have been evaluated through cerebral magnetic resonance and, also, in the motor capacities through functional capacities tests. Forty women with mean age of 66.56 years old have taken part of the study. There were three groups: Fitness, Games and Control. The exercises programs were developed during 14 weeks, with 3 sessions per week. The evaluations were in the beginning and in the end of the program. Results showed that the Control group has neither presented changes in their motor capacities nor related to their brain structures. The Fitness group significantly improved its performance in the tests for upper body strength, flexibility of the limbs and agility/ dynamic balance. The Games group demonstrated significant increase in the test for flexibility of the limbs, agility/dynamic balance and balance right foot open eye. Even though, none of the groups, including those which have practiced physical exercises, presented changes in their brain structures. In conclusion, the physical exercise programs have been partially effective for the improvement of the motor capacities, but have not brought changes in the brain structure
774

Influência do teste de esforço no refluxo gastroesofágico em portadores de doença do refluxo gastroesofágico / Influence of ergometric stress test in gastroesophageal reflux in patients with gastroesophageal reflux disease

Mendes Filho, Antonio Moreira 19 May 2011 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), apresenta significativa variedade de sintomas e sinais esofagianos ou extra-esofagianas. Entre suas complicações, embora pouco freqüentes, estão o esôfago de Barrett e o adenocarcinoma, sendo, portanto, fundamental reconhecer os fatores implicados na etiologia e agravamento da DRGE. Nos últimos anos, tem sido dada maior importância à influência da atividade física na DRGE. Investigações recentes, embora com resultados conflitantes, em sua maioria, apontam para a exacerbação do refluxo gastroesofágico (RGE) durante o exercício físico. OBJETIVOS: Avaliar a influência da atividade física na DRGE, por meio do teste ergométrico de esforço (TE), em pacientes portadores de doença erosiva, bem como a relevância do tônus do esfíncter inferior do esôfago (EIE) e do índice de massa corporal (IMC), comparando com um grupo de pacientes portadores da forma não erosiva da doença. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 29 pacientes portadores de DRGE erosiva e, como grupo controle, 10 pacientes com a doença não erosiva. Todos foram submetidos à avaliação clínica, realização de endoscopia digestiva alta, manometria e pHmetria esofágica. Também realizaram TE precedendo a retirada da sonda de pH-metria. As seguintes variáveis foram avaliadas: eficácia do TE, consumo máximo de oxigênio (VO2max), tempo de refluxo ácido (TRA) e sintomas de RGE durante o TE, influência do tônus do EIE e do IMC na ocorrência de RGE no TE. RESULTADOS: A VO2max demonstrou correlação significativa somente no grupo de pacientes com esofagite erosiva quando esta foi maior ou igual a 70% (p=0,032) durante a realização do TE. As demais variáveis analisadas não demonstraram influência significativa entre a ocorrência de RGE e atividade física (p>0,05). CONCLUSÕES: 1) Atividade física de alta intensidade pode predispor a ocorrência de episódios de refluxo gastroesofágico em portadores de DRGE erosiva; 2) Atividade física de baixa intensidade ou de curta duração não exercem influencia, independentemente do IMC; 3) O tônus do EIE não exerce influência na ocorrência de episódios de RGE durante realização de TE / Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is a worldwide prevalent condition that exhibits a large variety of signs and symptoms of esophageal or extraesophageal nature and can be related to the adenocarcinoma of the esophagus. Therefore, its of crucial importance to recognize the etiologic and aggravating factors of GERD. In the last few years, greater importance has been given to the influence of physical exercises on GERD. Some recent investigations, though showing conflicting results, point to an exacerbation of gastroesophageal reflux during physical exercises. Objectives: To evaluate the influence that physical activities can have on GERD patients presenting with erosive and non erosive disease by means of an ergometric stress test and evaluate the influence of the lower esophageal sphincter tonus and body mass index (BMI) during this situation. METHODS: Twenty-nine GERD patients with erosive disease (group I) and 10 patients with non-erosive disease (group II) were prospectively evaluated. All the subjects were submitted to clinical evaluation, followed by upper digestive endoscopy, manometry and 24h esophageal pH monitoring. A stress test was performed 1 hour before removing the esophageal pH probe. During the ergometric stress test, the following variables were analyzed: test efficacy, maximum oxygen uptake (VO2 max), duration of acid reflux and gastroesophaeal reflux symptoms and the influence of the lower esophageal sphincter tonus and influence of body mass index (BMI) in the occurrence of GER during these physical stress. RESULTS: VO2 max showed significant correlation when it was 70% or higher only in the group of erosive disease, evaluating the patients with or without acid reflux during the stress test (p = 0,032). The other variables considered didnt show significant correlations between gastroesophageal reflux and physical activity (p > 0,05). CONCLUSIONS: 1) Highly intensive physical activity can predispose the occurrence of gastroesophageal reflux episodes in GERD patients with erosive disease. 2) Light or short sessions of physical activity have no influence on reflux, regardless of BMI. 3) The tonus of the lower esophageal sphincter does not influence the occurrence of episodes of GER during exercise testing
775

O exercício físico como terapia de exposição no tratamento do transtorno de pânico / Physical exercise as exposure therapy in the treatment of panic disorder

Muotri, Ricardo William 26 June 2018 (has links)
Introdução: O Transtorno de Pânico é um transtorno de ansiedade que se caracteriza pela recorrência de ataques de pânico: crises súbitas de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, acompanhadas de diversos sintomas físicos e cognitivos. Os indivíduos com Transtorno de Pânico apresentam, caracteristicamente, preocupações acerca das implicações ou consequências dos ataques de pânico. É uma condição clínica complexa que envolve diferentes modalidades ou conglomerados de sintomas. Assim, o foco nas sensações físicas erroneamente interpretadas no transtorno de pânico e na hipocondria, centraliza-se basicamente nas manifestações autonômicas, como taquicardia e dispneia. Há poucos estudos sobre atividade física e transtorno de pânico. Objetivo: O estudo visa verificar a influência do exercício como terapia de exposição nesta população, em comparação a atividades de relaxamento para pacientes com transtorno de pânico isentos de tratamento medicamentoso. Método: Foram incluídos neste estudo 72 pacientes, de ambos os gêneros com idades entre 18 e 55 anos, diagnosticados com TP com ou sem agorafobia. Foram submetidos a diferentes questionários e a uma ergoespirometria para avaliação inicial do transtorno de ansiedade e identificação de risco cardiovascular. Após adequar aos critérios de inclusão os pacientes foram dispostos aleatoriamente em dois grupos para realização dos protocolos. A ideia foi comparar os grupos e avaliar a eficiência do exercício (grupo ETE) e do relaxamento (grupo R) na amenização dos ataques de pânico e consequente aumento da qualidade de vida dos pacientes, através de diferentes testes e questionários. Resultados: Ambos os grupos apresentaram resultados significativos na redução dos sintomas de pânico, aumento da qualidade de vida e diminuição do número de ataques por dia e na intensidade dos ataques, porém o grupo ETE, que utilizou o exercício como terapia de exposição apresentou melhores resultados, comparado ao grupo R e maior eficácia de manutenção. Conclusão: a pesquisa destaca o potencial do exercício como um suporte autônomo ou intervenção complementar para tratamento de transtornos de ansiedade, e se tratando de TP, o exercício também pode ser considerado como uma exposição terapêutica / Introduction: The panic disorder is an anxiety disorder that is characterized by recurrent attacks of panic: sudden crises of malaise and sense of danger or imminent death, accompanied by various physical and cognitive symptoms. Individuals with panic disorder have, characteristically, concerns about the implications or consequences of the attacks of panic. A complex clinical condition involves different modalities or clusters of symptoms. Thus, the focus on physical sensations erroneously interpreted as a panic disorder and hypochondria, is basically centered in the autonomic manifestations such as tachycardia and dyspnea. There are few studies on physical activity and panic disorder. Purpose: The study is to investigate the influence of exercise as interoceptive exposure therapy in this population, compared to the relaxation activities for patients with panic disorder-free drug treatment. Method: We included 72 patients, of both genders aged between 18 and 55 years, diagnosed with PD with or without agoraphobia. They were submitted to different questionnaires and an ergospirometry for initial evaluation of anxiety disorder and cardiovascular risk identification. After adjusting for the inclusion criteria, the patients were randomly placed into two groups for the protocols. The idea was to compare the groups and to evaluate the efficiency of exercise (ETE group) and relaxation (R group) in the mitigation of panic attacks and consequent increase in patients\' quality of life through different tests and questionnaires. Results: Both groups presented significant results in reducing panic symptoms, increased quality of life and a reduction in the number of attacks per day and in the intensity of the attacks, but the TEE group, which used exercise as exposure therapy, presented better results, compared to the R group and greater maintenance effectiveness. Conclusion: the research highlights the potential of exercise as an autonomous support or complementary intervention for the treatment of anxiety disorders, and if it is a question of PD, exercise can also be considered as a therapeutic exposition
776

Estudo morfoquantitativo do miocárdio do ventrículo esquerdo de ratas ooforectomizadas submetidas a exercício aeróbico / Morphoquantitative Study of Myocardium of Left Ventricle of Ooforectomized Rats Submitted to Aerobic Exercise

Vazzoler, Amanda Messias 21 July 2008 (has links)
Diversos estudos indicam que a deficiência de estrógeno aumenta a incidência de doenças cardiovasculares em mulheres na pós-menopausa. Os efeitos decorrentes da deprivação de estrógeno no miocárdio ainda não estão totalmente esclarecidos. Estudos têm evidenciado efeitos benéficos da atividade física no sistema cardiovascular, em qualquer condição, em especial na menopausa. Utilizando ratos Wistar, como modelo experimental, os objetivos deste trabalho são: a) verificar se a ooforectomia e a atividade física produzem alterações no miocárdio do ventrículo esquerdo, b) verificar se a realização do exercício físico aeróbico tem efeito sobre essas alterações. Para a realização deste estudo foram utilizadas 15 ratas com 6 meses de idade, da linhagem Wistar, distribuídas em 3 grupos de 5 ratas cada: GC- Ratas com 6 meses de idade sem ooforectomia e sem atividade física; GS- Ratas com 6 meses de idade com ooforectomia bilateral sem atividade física; GA- Ratas com 6 meses de idade com ooforectomia bilateral que realizaram atividade física (corrida em esteira) durante 3 meses. Os animais dos 3 grupos foram eutanasiados com 9 meses de idade. A avaliação foi realizada através de microscopia de luz e estereologia. Os cortes histológicos foram corados por: Hematoxilina-Eosina e Picrosírius. Na parede do ventrículo esquerdo foram estimadas as densidades de volume dos cardiomiócitos, do tecido conjuntivo e a densidade de comprimento e densidade de volume dos vasos intramiocárdicos. Foi estimado o número total de núcleos de cardiomiócitos e sua densidade numérica foi estimada através do método disector. Os dados quantitativos dos três grupos foram estatisticamente comparados através do ANOVA e teste de Tukey. Os resultados mostraram que houve um aumento de peso nos animais do GS e GA em relação ao GC. Quanto ao treinamento, os animais do GA tiveram melhor rendimento nos TEMs. Quanto ao volume do VE, observamos uma diminuição, embora não significante, nos animais do GS e GA em relação ao GC. A densidade de volume dos vasos intramiocárdicos foi maior no GC que no GA. As diferenças não foram estatisticamente significantes em relação à ooforectomia e ao exercício físico para os parâmetros: densidade de volume dos cardiomiócitos e do tecido conjuntivo, densidade de comprimento dos vasos intramiocárdicos, densidade numérica dos núcleos dos cardiomiócitos, número total de núcleos de cardiomiócitos e densidade numérica do colágeno. Esses dados nos levam a concluir que a ooforectomia acarreta alterações no volume do ventrículo esquerdo e a atividade física diminui a densidade de volume dos vasos intramiocárdicos. Quanto aos outros itens, nem a ooforectomia, nem a atividade física, isoladamente ou associada, parecem influenciar de maneira significativa nestes dados. / Severals studies indicate that the estrogen deficiency increase the incidence of the cardiovascular diseases in women in the post-menopausal period. The effects of the estrogen deprivation in the myocardium still remain unclear. Studies have proved beneficial effects of the physical activity in the cardiovascular system, especially in the menopause. Using Wistar rats, as an experimental model, the aims of this work are: a-) to check if the ooforectomy and the physical activity produce alterations in the left ventricle of the myocardium; b-) to check if the aerobic exercise realization affects these alterations. To achieve these goals it was used 15 Wistar rats of 6 months of age, distributed in 3 groups of five rats each: Control group- Rats with six months of age without ooforectomy and physical activity; GS- Rats with six months of age with ofoorectomy bilateral and without physical activity and, GA- Rats with six months of age with ooforectomy bilateral and physical activity during 3 months. Al rats were euthanasied with 9 months of age. The results were obtained by using light microscopy were and stereology. The histological section was stained with Hematoxylin and Eosin, and Picrosirius stain. On the wall of the left ventricle were estimated the density of volume of the cardiomiocyt, of the connective tissue and the density of length and the density of volume of the intramyocardial vessels. It was estimated the total number of nuclei of cardiomiocyt and its numerical density was estimated a cross the disector method. The data of the three groups were statistically compared for the ANOVA and Tukey´s test. The results showed that there was an increase in the weight in the animals of GS and of GA. In relation to training, the animals of GA obtained the best income in the TEMs. In relation to the volume of the left ventricle, it was observed a decrease, although not significant, in the animals of GS and GA. The density of volume of the intramyocardial vessels was higher in the GC than GA. In relation to the ooforectomy and the physical exercise for the items: density of volume of the cardiomiocyt and of the connective tissue, density of length of the intramyocardial vessels, numerical density of nuclei of cardiomiocyt, total number of nuclei of cardiomiocyt and numerical density of collagen, the differences werent significant. We can conclude that the ooforectomy result in changes in the volume of the left ventricle and that the physical activity decrease the density of volume of the intramyocardial. In relation to the other items, neither the ooforectomy, neither the physical activity, alone or together, seem doesn\'t affect these data.
777

Relação entre a capacidade vasodilatadora periférica e os mecanismos hemodinâmicos da hipotensão pós-exercício / Relationship between the peripheral vasodilatory capacity and the hemodynamic mechanisms of post-exercise hypotension

Medina, Fabio Leandro 12 March 2012 (has links)
O mecanismo hemodinâmico responsável pela hipotensão pós-exercício aeróbico varia entre os indivíduos, sendo interessante avaliar a possível influência da capacidade de vasodilatação periférica nesses mecanismos. Para tanto, 22 homens normotensos submeteram-se a 2 sessões experimentais: Controle (C - repouso) e Exercício (E- cicloergômetro, 45 min, 50% VO2pico). Antes e 60 min após as intervenções, a pressão arterial (PA) sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), o débito cardíaco (DC), a resistência vascular periférica (RVP), o volume sistólico (VS), a frequência cardíaca (FC), o fluxo sanguíneo muscular (FS) e a capacidade vasodilatadora periférica (avaliada pelo FS máximo póshiperemia - FSMax e pela área sob a curva pós-hiperemia - ASC) foram medidos. A ANOVA de 2 fatores para amostras repetidas foi empregada. A correlação de Pearson foi calculada entre os índices de capacidade vasodilatadora medidos préexercício e respostas ao exercício (pós-pré). O exercício diminuiu a PAS, PAM e impediu o aumento da PAD. Após o exercício, o DC diminuiu em alguns indivíduos e a RVP diminuiu em outros. O VS diminuiu pós-exercício, enquanto que a FC aumentou em alguns indivíduos e diminuiu em outros. O FS da região inativa e o FSMax da região ativa aumentaram após o exercício. Os índices de capacidade vasodilatadora (FSmax e ASC) não se correlacionaram com as respostas dos mecanismos hemodinâmicos avaliados pós-exercício, mas o FS pré-exercício da região inativa se correlacionou negativamente com a resposta da PA pós-exercício e o FS pré-exercício da região ativa se correlacionou negativamente com a resposta do FS dessa região, do VS e do DC, e positivamente com a resposta da RVP e da FC pós-exercício. Dessa forma, é possível concluir que a sessão de exercício físico proposta promove hipotensão pós-exercício cujos determinantes hemodinâmicos diferem entre os indivíduos. A xvii capacidade vasodilatadora avaliada pela resposta à hiperemia não se relaciona aos determinantes hemodinâmicos da hipotensão pós-exercício. Porém, o FS da região ativa se relaciona, de modo quanto maior for esse fluxo pré-exercício, menor é o aumento dele pós-exercício, menor a redução a RVP e maior a redução do DC e do VS / The hemodynamic mechanism responsible for post-aerobic exercise hypotension varies among individuals, which makes it interesting to evaluate the possible influence of peripheral vasodilatory capacity on them. For this purpose, 22 normotensive men underwent two experimental sessions: control (C rest) and Exercise (E cycle ergometer, 45 min, 50% VO2peak). Both prior to and 60 min after the interventions, systolic (SBP), diastolic (DBP) and mean (MBP) blood pressures (BP), cardiac output (CO), systemic vascular resistance (SVR), stroke volume (SV), heart rate (HR), muscle blood flow (BF) and peripheral vasodilatory capacity (assessed by the maximum BF after hyperemic maneuver BFMax, and the area under the curve after reactive hyperemia AUC) were measured. A two way ANOVA for repeated measures was employed. The Pearson correlation coefficient was calculated between the vasodilatory capacity measured pre exercise and the responses observed after exercise (post-pre). Exercise decreased both SBP and MBP, and prevented an increase in DBP. After exercise, CO decreased in some individuals, while SVR decreased in others. SV decreased after exercise, while HR increased in some subjects and decreased in others. BF of the inactive limb and BFMax of the active limb increased after exercise. The indices of vasodilatory capacity (BFMax and AUC) did not correlate with the hemodynamic mechanisms evaluated after exercise. However, pre-exercise BF measured on the inactive limb correlated negatively with the BP response after exercise, and pre-exercise BF of the active limb correlated negatively with SV, CO and BF of this limb after exercise, and positively with SVR and HR responses after exercise. Thus, we conclude that the exercise bout proposed in this study promotes post-exercise hypotension, but the hemodynamic determinants of this xix response differ between individuals. Vasodilatory capacity assessed by flow responses to hyperemia is not related to the hemodynamic determinants of postexercise hypotension, but the BF of the active limb is. Thus, the greater the preexercise BF of the active limb, the lower the increase in this flow and the reduction in SVR after exercise, and the greater the reduction in CO and SV
778

A melhora do condicionamento físico aeróbico na sensibilização e na inflamação e remodelamento das vias aéreas de camundongos / Aerobic conditioning inhibits ovalbumin allergic sensitization and airway inflammation in mice

Silva, Anna Cecilia Duarte da 25 March 2009 (has links)
A prevalência de doenças respiratórias alérgicas tem aumentado, embora de origem multifatorial, a atividade física parece representar um importante contribuinte. Objetivo: Nós hipotetizamos que o condicionamento aeróbio (AC) prévio à sensibilização com OVA, poderia reduzir a inflamação das vias aéreas, através de um desbalanço via Th1/Th2 ou da citocina regulatória (IL-10). Métodos: camundongos BALB/c foram divididos em 4 grupos (n=8): não treinados e não-sensibilizados (controle), treinados e não-sensibilizados (AC), não treinados e sensibilizados-OVA (OVA) e o grupo treinado e sensibilizado (OV+AC). O condicionamento aeróbio foi realizado em esteira ergométrica adaptada para camundongos por 8 semanas, seguidos de sensibilização por OVA ou soro fisiológico. Foram avaliadas a inflamação celular das vias aéreas e peribrônquica, títulos IgE e IgG1, expressão de Th1 (IL-2 e IFN-), Th2 (IL-4, IL-5, IL-13), citocina regulatória (IL -10), PGE2 e remodelamento das vias aéreas. No peribrônquico a expressão de eotaxina, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, TGF- e VEGF. Resultados: Os grupos controle e AC tiveram resultados semelhantes nas avaliacões (p> 0,05). O grupo OVA apresentou células inflamatórias nas vias aéreas e região peribrônquica, remodelamento e um aumento da IgG1 e títulos IgE (p <0,05). Apresentou um aumento na expressão de citocinas Th2, mas não Th1, assim como, aumento na expressão de IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- e VEGF também foram observadas. O grupo OVA+AC apresentou uma menor migração de eosinófilos e linfócitos para as vias aéreas inferiores e titulação de IgG1 e IgE (p<0,05) e menor expressão de citocinas Th2, porém, os níveis Th1 não foram alterados. A inibição da expressão de IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- e VEGF, assim como, o remodelamento das vias aéreas, também foi observado no grupo OVA+AC (p<0,05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a melhora do condicionamento aeróbio inibi a sensibilização e a inflamação alérgica / Prevalence of allergic respiratory diseases has increased and although its origin likely multifactorial, reduced physical activity seems to represent an important contributor. Objective: We hypothesize that an improvement in aerobic conditioning (AC) previous to OVA sensitization would reduce airway inflammation via either an imbalance Th1/Th2 pathway or regulatory cytokine (IL-10). Methods: BALB/c mice were divided in 4 groups (n=8): non-trained and non-sensitized (Control), AC and non-sensitized (AC), non-trained and OVA-sensitized (OVA), and AC and OVA (OVA+AC). AC was performed in a treadmill (8 weeks) followed by either OVA or saline sensitization. It was evaluated airway and peribronchial cell inflammation, specific OVA-IgE and -IgG1 titers, expression of Th1 (IL-2 and IFN-), Th2 (IL-4, IL-5, IL-13) or regulatory (IL-10) cytokines, PGE2 and airway remodeling. Peribronchial expression of eotaxin, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, TGF- and VEGF was also evaluated. Results: AC and control groups had similar results in all evaluated outcome (p>0,05) OVA sensitization induced airway and peribronchial cell inflammation and remodeling and an increase in the IgG1 and IgE titers (p<0,05). An increase in the expression of Th2 but not Th1 cytokines was well as an increase in the expression of IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- and VEGF was also observed. OVA+AC group presented a lower migration of eosinophils and lymphocytes to the airways and lower titer of IgG1 and IgE (p<0,05). OVA+AC group also presented lower expression of Th2 cytokines however Th1 levels were unchanged. A lower expression of IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- and VEGF as well as airway remodeling was also observed in OVA+AC group (p<0,05). Conclusion: Our results suggest that improvement in aerobic conditioning inhibit allergic sensitization and inflammation
779

Avaliação comparativa do grau de esforço e condição cardíaca em cavalos árabes e mestiços árabes submetidos a treinamento de resistência, avaliados através de teste de esforço máximo em esteira / Comparative assessment of the degree of effort and heart condition in arab horses and crossbred arab subjected to resistance training, evaluated by maximal exercise test on treadmill

Mirian, Mauricio 17 April 2014 (has links)
As modalidades esportivas equestres exigem cada vez mais cavalos com alto desempenho. Portanto o conhecimento das principais adaptações dos sistemas envolvidos na melhora do desempenho (muscular, pulmonar e cardiocirculatório) se faz necessário. Há diversos estudos na literatura sobre a adaptação do sistema muscular e respiratório em equinos, porém os poucos estudos existentes que envolvam o sistema cardiocirculatório durante o exercício o referem-se apenas a alterações de ritmo. O número de trabalhos científios é ainda mais escasso quando se pesquisa a interação do treinamento físico com o sistema cardiocirculatório. O presente estudo tem por objetivo caracterizar as principais alterações cardiocirculatórias decorrentes da prática de atividade física contínua em intensidade leve a moderada por um período de 90 dias de treinamento aeróbico. Para isso foram avaliados nove equinos, da raça Árabe e Cruzados Árabes, machos ou fêmeas, adultos, em início das atividades de treinamento para prática de enduro, sendo cinco treinados a campo e quatro treinados em esteira de velocidade a 60% da frequência cardíaca máxima por 90 dias. Podemos concluir no presente estudo que o treinamento aeróbico num período de 90 dias já é suficiente para promover hipertrofia da parede livre do ventrículo esquerdo melhorando a força de contração cardíaca. Essa, por sua vez, permite o aumento do volume ejetado pelo ventrículo esquerdo tendo como consequência um melhor fornecimento de oxigênio e nutrientes para a musculatura que está sendo utilizada para a atividade física levando a melhora dos parâmetros de desempenho (lactato, limiar de lactato, FC, V200, PCO2). No mesmo período se observa a diminuição da FC tanto de repouso como durante a prática de atividade física e diminuição do DC, PAS e PAM. Os resultados sugerem que assim como observado em ratos e em atletas a diminuição da PAS se dá pela diminuição do DC por ação do cronotropismo negativo. / Equestrian sports are increasingly demanding high performance horses. Therefore the knowledge of the main adaptations of the systems involved in the improvement of performance (muscle, lung and cardiocirculatory) is required. There are several studies in the literature on the adaptation of muscle and respiratory system in horses, but the few studies involving the cardio-circulatory system during exercise refers only to arrhythmic events. The number of studies is even sparse when researching the interaction of physical training with the cardiocirculatory system . The present study aims to characterize the main cardiovascular changes resulting from the practice of continuous physical activity in mild to moderate for a period of 90 days of aerobic training intensity. Nine horses were evaluated , arab and crusader arab breed, male or female , adult , in the beginning of training activities for practicing endurance, five trained to field and four trained treadmill speed at 60 % of maximum heart rate for 90 days. We can conclude in this study that aerobic training within 90 days is enough to promote hypertrophy of the free wall of the left ventricle to improve the strength of cardiac contraction. This improvement increases the volume ejected by the left ventricle resulting in a better supply of oxygen and nutrients to the muscles being used for physical activity leading to improvement in performance parameters (lactate, lactate threshold, FC, V200, PCO2). In the same period we observe a decrease in heart rate both at rest and during physical activity and decreased DC, SBP and MBP. The results suggest that as observed in rats and athletes decreased SBP occurs by decreasing the DC for the negative chronotropic action.
780

Sobrecargas retangulares em diferentes domínios de intensidade: respostas cardiorrespiratórias, metabólicas e da percepção subjetiva de esforço em instantes relativos ao tempo de exaustão / Constant workload exercises in different intensity domains: cardiorespiratory, metabolic and perceived exertion responses in different moments relative to the time to exhaustion

Pires, Flávio de Oliveira 11 February 2010 (has links)
Introdução: Em particular, não se sabe se o exercício físico termina com falha da homeostase metabólica em intensidades pertencentes ao domínio moderado, pesado e severo. Este estudo examinou as respostas fisiológicas durante exercícios de sobrecargas constantes até a exaustão, executadas em diferentes domínios metabólicos. Métodos: Dez homens saudáveis executaram quarto cargas constantes as quais corresponderam aos domínios de intensidade moderada (LL1), pesada (LL50% e LL2) e severa (LW25%). Parâmetros metabólicos e cardiorrespiratórios e a percepção subjetiva de esforço (PSE) foram medidos em intervalos regulares de tempo. Resultados: O tempo de exaustão em cada carga constante foi: 93,8 (&#177; 18,0), 77,0 (&#177; 22,9), 44,5 (&#177; 16,0) e 22,8 (&#177; 10,6) minutos em LL1, LL50%, LL2 e LW25%, respectivamente. Quando os dados foram analisados em relação ao tempo absoluto de exercício, significantes variações temporais foram encontradas na razão de trocas respiratórias (RER) e nas concentrações plasmáticas de potássio em LL1; no VO2, VCO2, RER, freqüência respiratória (FR), concentrações plasmáticas de norepinefrina e potássio em LL50%; na RER e nas concentrações plasmáticas de norepinefrina, epinefrina e potássio em LL2; em na RER e concentrações plasmáticas de lactato e potássio em LW25%. Quando os dados foram normalizados pelo tempo de exaustão, algumas significantes variações temporais desapareceram. Exceções foram encontradas para RER e potássio em LL1; RER em LL50%; RER, norepinefrina e potássio em LL2; VE, RR, lactato e potássio em LW25%. Entretanto, com exceção da FR, nenhum outro parâmetro metabólico ou cardiorrespiratório aumentou significantemente depois de decorrido 50% do tempo de exercício, em qualquer das intensidades executadas, indicando a presença de um estado de equilíbrio nas variáveis metabólicas e cardiorrespiratórias, em todos os domínios de intensidade analisados. De outro lado, a PSE apresentou aumentou significante depois de decorrido 50% do tempo de exaustão nos domínios pesado (LL50% e LL2) e severo (LW25%.), quando analisada em termos relativos ao tempo de exaustão. A taxa de incremento da PSE em função do tempo de exercício foi significantemente correlacionada ao tempo de exaustão (r = -0,72 à -0,84; P < 0.05) em todas os domínios de intensidade. Conclusão: A exaustão ocorreu sem clara evidência de falha na homeostase, mesmo em exercício de domínio de intensidade severa, uma vez que não houve significante variação temporal nos parâmetros metabólicos ou cardiorrespiratórios depois de decorrido 50% do tempo de exercício. Estes resultados poderiam sugerir um mecanismo de controle centralmente regulado durante o exercício / Introduction: We wished to determine whether exercise at moderate, heavy and severe intensities terminates with evidence of homeostatic failure. This study verified the physiological responses during exercise to exhaustion in different intensity domains. Methods: Ten healthy men performed prolonged exercise at four constant workloads corresponding to moderate (LT1), heavy (TT50% and LT2) and severe (TW25%) intensity domains. Metabolic and cardiorespiratory parameters and the rating of perceived exertion (RPE) were measured at fixed time intervals. Results: The time to exhaustion was 93.8 (&#177;18.0), 77.0 (&#177; 22.9), 44.5 (&#177; 16.0) and 22.8 (&#177; 10.6) minutes at LT1, TT50%, LT2 and TW25%, respectively. When data were analyzed according to absolute exercise duration, significant temporal variations were found in respiratory exchange ratio (RER) and plasma potassium concentrations in LT1; in VO2, VCO2, RER, respiratory rate (RR), plasma noradrenaline and potassium concentrations in TT50%; in RER, noradrenaline, adrenaline and potassium concentrations in LT2; and in RER and blood lactate and potassium concentrations in TW25%. When data were normalized to 100% of exercise duration, some significant temporal variations disappeared. Exceptions were RER and plasma potassium concentrations in LT1; RER in TT50%; RER and plasma noradrenaline and potassium concentrations in LT2; and VE, RR, blood lactate and plasma potassium concentrations in TW25%. Except for RR, no other cardiorespiratory or metabolic parameter increased significantly after the first 50% of any exercise bout had been completed, indicating the presence of a metabolic and cardiorespiratory steady state at all intensity domains. Conversely, RPE rose progressively in all constant workloads when analyzed in both absolute and relative terms. In addition, the slope at which RPE increased was significantly correlated to time to exhaustion (r = -0.72 to -0.84; P < 0.05) at all exercise intensities. Conclusion: Exercise terminated at all intensities without any indication of homeostatic failure. Since there was no significant variation in cardiorespiratory and metabolic parameters after the completion of 50% of any exercise bout these results might suggest a centrally-regulated control mechanism that defends homeostasis

Page generated in 0.1206 seconds