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Influência da fase do dia nas adaptações cardiovasculares e no sono promovidas pelo treinamento aeróbico em hipertensos / Time of day influence on cardiovascular adaptations promoted by aerobic training in hypertensives

Brito, Leandro Campos de 12 June 2018 (has links)
O treinamento aeróbico é recomendado para a redução da pressão arterial (PA) de hipertensos. Existe uma forte associação entre a redução aguda da PA após uma sessão de exercício aeróbico e o efeito hipotensor crônico do treinamento, sendo que alguns estudos demonstraram que o efeito hipotensor agudo é maior quando o exercício é executado ao final do dia, sugerindo que o treinamento também tenha maior efeito se executado nessa fase do dia, o que ainda não foi investigado. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar e comparar, em hipertensos medicados, o efeito do treinamento aeróbico realizado pela manhã e ao final do dia sobre a PA e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos, bem como sobre a qualidade do sono. Para tanto, 50 homens hipertensos medicados (30 a 65 anos) foram alocados, de maneira aleatória, em 3 grupos: treinamento pela manhã (MT, iniciado entre 7- 9h), treinamento ao final dia (FDT, iniciado entre 18-20h) e controle (GC - metade em cada horário). As intervenções foram realizadas 3 vezes por semana por 10 semanas. No MT e FDT, os indivíduos pedalaram em cicloergômetro (45min, intensidade entre limiares ventilatórios). No GC, eles fizeram 30 min de alongamento por sessão. No inicio e ao final do estudo, foram avaliados: PA ambulatorial; qualidade do sono; e a PA clínica e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos medidos entre 7-9h e entre 18-20h. ANOVAs mistas de 2 fatores foram empregadas, considerando-se p<=0,05. A PA diastólica de 24h (p=0,04) e de sono (p=0,05) diminuíram apenas no FDT de forma diferente do MT e GC e qualidade de sono não se alterou significantemente em nenhum grupo. Nas avaliações realizadas entre 7-9h, a PA sistólica, a PA média e a resistência vascular periférica (RVP) diminuíram de forma diferente do GC apenas no FDT (-5±6 mmHg, -4±4 mmHg e -3±3U, p<0,05). A frequência cardíaca (FC) diminuiu e o balanço simpatovagal diferiu do GC de forma similar no MT e FDT, enquanto a sensibilidade barorreflexa cardíaca (SBRc) aumentou nos dois grupos de treinamento, porém mais no FDT (+0,4±0,4 vs. +0,3±0,6 ms/mmHg, p=0,002). A modulação vasomotora simpática (VTPAS) não aumentou no MT e diminuiu no FDT, ambos diferentes do GC (p=0,001). Nas avaliações realizadas entre 18-20h, a PA sistólica (p<0,001), a PA média (p<0,001) e a RVP (p=0,03) reduziram significantemente e de forma diferente do GC apenas no FDT. Portanto, em hipertensos medicados, o treinamento aeróbico realizado ao final do dia promove redução da PA clínica e ambulatorial. Essa queda ocorre devido à diminuição da RVP, provavelmente decorrente da redução da modulação simpática vasomotora, o que se acompanha de redução da FC, possivelmente associada à melhora da modulação autonômica cardiovascular. O treinamento realizado pela manhã reduz a FC e melhora a modulação autonômica cardiovascular. Dessa forma, em homens hipertensos medicados, o treinamento aeróbico realizado ao final do dia é mais eficaz em reduzir a PA e o risco cardiovascular, sendo o mais indicado nessa população / Aerobic training is recommended to decrease blood pressure (BP) in hypertension. There is a strong correlation between the hypotensive post-effect of a single aerobic exercise session and the chronic hypotensive effect produced by aerobic training, and some studies have demonstrated that this acute hypotensive effect is greater when exercise is executed in the evening, which suggests that training effect might also be greater when performed at this time of day. Thus, the aim of this study was to assess and compare, in treated hypertensive men, the effect of aerobic training performed in the morning and in the evening on BP and its hemodynamic and autonomic mechanisms, as well as on sleep quality. For this, 50 treated hypertensive men (30 to 65 years old) were randomly allocated into 3 groups: morning training (MT, starting between 7-9 a.m.), evening training (ET, starting between 6-8 p.m.) and control group (CG, half at each time of day). The interventions were performed 3times/week for 10 weeks. MT and ET was composed by cycling on an ergometer (45 min, intensity between the ventilatory thresholds). CG performed stretching for 30 min. At the beginning and end of the study, the following variables were assessed: ambulatory BP; sleep quality, and clinic BP and its hemodynamics and autonomic mechanisms measured between 7-9a.m. and between 6-8 p.m. Two-way mixed ANOVAs were employed, considering p<=0.05. Twentyfour hour (p=0.04) and asleep (p=0.05) diastolic BPs decreased only in the ET; which was different from MT and CG, while sleep quality did not change in any group. For assessments made between 7-9 a.m., systolic BP, mean BP and systemic vascular resistance (SVR) decreased only in FDT, which was different from CG (-5±6 mmHg, -4±4 mmHg e -3±3U, p<0.05). Heart rate (HR) decreased and sympathovagal balance was different from CG in the MT and ET, while cardiac baroreflex sensibility (cBRS) increased in both training groups, but the increase was greater in the ET (+0.4±0.4 vs. +0.3±0.6 ms/mmHg, p=0,002). Sympathetic vasomotor modulation (TVSBP) did not change in MT and decreased in the ET, with both responses different from CG (p=0.001). For assessments made between 6-8 p.m., systolic BP (p<0.001), mean BP (p<0.001) and SVR (p=0.03) decreased significantly only in FDT and these responses were different from the MT and CG. Therefore, in treated hypertensive men, aerobic training performed in the evening decreases clinic and ambulatory BP. These reduction occurs due to a decrease in SVR, possibly due to the decrease in sympathetic vasomotor modulation; and it is followed by a decrease in HR, possibly associated to an improvement of cardiovascular autonomic modulation. Aerobic training performed in the morning decreases HR and improves cardiovascular autonomic modulation. Thus, in treated hypertensive men, aerobic training performed in the evening is more effective to decrease BP and cardiovascular risk, being more indicated to these patients
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Influência do estado de treinamento sobre o desempenho físico em resposta à suplementação de beta-alanina / Influence of training status on physical performance in response to beta-alanine supplementation

Painelli, Vitor de Salles 29 April 2013 (has links)
Estudos recentes têm demonstrado que a suplementação de beta-alanina (BA) pode melhorar o desempenho físico. O mecanismo proposto para tal resultado envolve o aumento das concentrações intramusculares de carnosina, um dipeptídeo cuja função mais bem atribuída é a de manutenção do equilíbrio ácido-básico. Apesar do emergente corpo literário acerca dos efeitos ergogênicos da suplementação de BA, a maior parte das evidências provém de estudos conduzidos com indivíduos não treinados ou fisicamente ativos, enquanto os estudos com indivíduos treinados são escassos, e seus resultados, controversos. Tem sido especulado que a diferença na capacidade tamponante muscular entre indivíduos treinados e não treinados é um possível fator mascarando o efeito ergogênico da suplementação de BA em indivíduos treinados, já que têm sido demonstrado que este perfil de indivíduos possui maior capacidade tamponante e conteúdo muscular de carnosina. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar a influência do estado de treinamento sobre o desempenho físico intermitente de membros inferiores em resposta à suplementação de BA. Para tanto, 40 homens jovens e saudáveis foram recrutados para participar do estudo, e divididos em dois grupos de acordo com o seu estado de treinamento [ciclistas treinados (T) ou indivíduos não treinados (NT)]. Os participantes foram aleatoriamente designados a um grupo suplementado com BA ou placebo (dextrose - PL), provendo quatro condições experimentais: NTPL, NTBA, TPL e TBA. A suplementação foi realizada com a ingestão de 6.4 gramas de BA ou PL por dia, durante 4 semanas. Antes e após o período de suplementação, os participantes completaram 4 séries do teste de Wingate para membro inferior, com 30 segundos de duração cada uma e 3 minutos de descanso entre elas. O trabalho total realizado foi significantemente aumentado após o período de suplementação em ambos os grupos NTBA (+1349 ± 1411 kJ; P = 0.03) e TBA (+1978 ± 1508 kJ; P = 0.002), foi significantemente reduzido no grupo NTPL (-1385 ± 2815 kJ; P = 0.03), e não se alterou no grupo TPL (-219 ± 1507 kJ; P = 0.73). Comparada ao período pré-suplementação, a potência média no período pós-suplementação foi significantemente maior na série 4 para o grupo NTBA (P = 0.0004), enquanto a mesma foi maior nas séries 1, 2 e 4 (P <= 0.05) para o grupo TBA. Não foram observadas diferenças na potência média entre o período pré- e pós-suplementação para os grupos NTPL e TPL. Em conclusão, quatro semanas de suplementação de BA foram efetivas em melhorar o desempenho físico intermitente de membros inferiores em ambos os participantes treinados e não treinados. Estes dados ressaltam a eficácia ergogênica da suplementação de BA para exercícios de alta-intensidade, independentemente do estado de treinamento do indivíduo / Recent studies have demonstrated that beta-alanine (BA) supplementation can improve performance. The proposed mechanisms for this result involve an increased muscle carnosine content, a dipeptide whose function is attributed to the maintenance of acid-base balance. Even though the body of evidence surrounding the ergogenic effects of BA supplementation is increasing, most of the evidences come from studies conducted with physically active or untrained individuals, while studies with trained participants are scarce, and their results, controversial. It has been speculated that the difference in muscle buffering capacity between trained and untrained individuals is a possible factor masking the ergogenic effect of BA supplementation in trained individuals, who have already been demonstrated to have greater buffering capacity and muscle carnosine content. Therefore, the aim of this study was to investigate the influence of training status on intermittent lower-body performance in response to BA supplementation. For this purpose, forty young males were divided into two groups according to their training status (trained - T, and untrained - NT cyclists). Participants were further randomly allocated to BA or placebo (dextrose - PL) groups, providing four experimental conditions: NTPL, NTBA, TPL, TBA. BA or PL was ingested by 6.4 g·d-1, during for 4 weeks. Before and after the supplementation period, participants completed four 30-seconds lower-body Wingate bouts, separated by 3 minutes. Total work done was significantly increased following supplementation in both NTBA (+1349 ± 1411 kJ; P = 0.03) and TBA (+1978 ± 1508 kJ; P = 0.002), and it was significantly reduced in NTPL (-1385 ± 2815 kJ; P = 0.03) with no difference for TPL (-219 ± 1507 kJ; P = 0.73). Compared to pre-supplementation, post-supplementation mean power output was significantly higher in bout 4 for NTBA (P = 0.0004), and higher in bouts 1, 2 and 4 (P <= 0.05) for TBA. No differences were observed in mean power output for NTPL and TPL from pre- to post-supplementation period. In conclusion, four weeks of BA supplementation was effective at improving intermittent lower-body performance in both untrained and trained individuals. These data highlight the efficacy of BA as an ergogenic aid for high-intensity exercise regardless of the training status of the individual
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"Efeito do exercício físico contínuo versus intervalado sobre pressão arterial, rigidez arterial e qualidade de vida em pacientes hipertensos" / Effects of continuous versus interval physical exercise on the blood pressure, arterial stiffness and quality of life in hypertensive patients

Ciolac, Emmanuel Gomes 13 June 2006 (has links)
Objetivos: Avaliar o efeito do treinamento contínuo (TC) ou intervalado (TI) sobre a pressão arterial (PA), rigidez arterial (RA) e qualidade de vida (QV) de hipertensos. Métodos: 65 pacientes hipertensos, randomizados para TC (n=26), TI (n=26) ou controle sedentário (C; n=13), tiveram PA, RA e QV avaliadas no início e final do estudo. PA também foi avaliada após primeira sessão de TC e TI. Resultados: Observou-se redução na PA pós uma sessão de TC e TI. Após treinamento, a PA foi reduzida apenas nos indivíduos com níveis basais mais elevados, independentemente do exercício realizado. Houve melhora na RA e QV após TI, mas não após TC. O grupo C não apresentou diferença significativa nas variáveis estudadas. Conclusão: TC e TI apresentaram benefícios para PA de hipertensos. O TI também melhorou RA e QV desses indivíduos, podendo ser uma alternativa adjuvante no tratamento da hipertensão arterial / Purpose: To assess the effects of continuous (CT) and interval (IT) training on the blood pressure (BP), arterial stiffness (AS) and quality of life (QL) of hypertensives. Methods: 65 hypertensive patients randomized to CT (n=26), IT (n=26) or control group (CG; n=13), had BP, AS and QL measured at the beginning and end of the study. BP were also measured after the first session of CT and IT. Results: BP was reduced after the first session of CT and IT. The physical training reduced BP only in the subjects with higher basal values, independently of the exercise type. AS and QL were improved only after IT, but not after CT. The CG did not show significant difference on any variable. Conclusion: CT and IT showed benefits to BP of hypentensives. IT also improved AS and QL of these patients, showing to be an effective nonpharmacological treatment to arterial hypertension
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Avaliação da atividade nervosa simpática periférica em mulheres jovens e em pós-menopausadas / Muscle Sympathetic Nervous Activity in young and in postmenopausal women

Bernardo, Fernanda Rocchi 13 September 2005 (has links)
A presença de receptores de estrogênio no coração, músculo liso vascular e em centros cerebrais sugere a influência desse hormônio na regulação cardiovascular tanto durante o repouso quanto durante o estresse físico. O ojetivo desse estudo foi comparar as respostas hemodinâmicas e neurais ao exercício físico em 10 mulheres jovens (J) e em 10 mulheres pós-menopausa (PM). Métodos: A pressão arterial sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD) foram analisadas pelo método oscilométrico (Dixtal), a freqüência cardíaca (FC) pelo ECG, a atividade nervosa simpática periférica (ANSP) pela microneurografia, pré, durante e pós-exercícios estáticos (E) e dinâmicos (D) a 10% e a 30% da contração voluntária máxima. Pós-exercícios a 30%, a circulação no antebraço foi ocluída (Ov) por 2 min. O fluxo sangüíneo no antebraço (FSA) foi mensurado pela pletismografia de oclusão venosa a ar e a resistência vascular periférica a partir da relação FSA / PAM. Os dados coletados durante o período de repouso, bem como os dados da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) foram analisados através do teste t Studen. Os dados da sessão experimental (? e ?%; expressos em média mais ou menos erro padrão) foram comparados pela análise de variância ANOVA de dois caminhos para amostras dependentes sendo aceito como significante P<= 0,05. Resultados: Durante o período de repouso, as mulheres J apresentaram ANSP, PAS, PAM e PAD (registrados na perna) significantemente menores do que o grupo PM. O FSA apresentou maiores valores nas J quando comparadas às PM. Além disso, a RVP parece estar aumentada em PM, no entanto, os valores verificados não foram estatisticamente significantes. Durante o exercício J apresentaram variações relativas de ANSP significativamente maiores em resposta ao exercício E 10% e a 30% da CVM a qual é mantida durante a Ov e em resposta ao exercício D10% da CVM. As mulheres PM apresentaram variações relativas de FC significativamente maiores em resposta aos exercícios E 30% e D 30% que não se mantêm durante a Ov. Não houve diferença significante na MAPA durante o período de vigília, no entanto, durante o período de sono, os valores de PAD foram menores em J. A queda noturna foi significantemente maior em J do que em PM. Conclusões: O presente estudo demonstrou uma possível relação entre a atenuação da sensibilidade quimiorreflexa e o aumento do controle do comando central na população PM em resposta o exercício físico que pode estar relacionado ao estrogênio por si só ou à associação entre deficiência estrogênica e envelhecimento / The presence of estrogen receptors in the heart, vascular smooth muscle, autonomic brain centers suggest it\'s possible involvement in the regulation of cardiovascular system during and during physical stress.Objective: The aim of this study was to compare haemodynamic and neural responses to physical exercise in 10 young women (Y) and 10 women post menopause (PM).Methods: Systolic Blood Pressure (SBP), Mean Blood Pressure (MBP) and Diastolic Blood Pressure (DBP) were registered by the oscilometric method (Dixtal), heart rate (HR) by ECG, muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was accessed by microneurography, before, during and after static (S) and dynamic (D) exercise at 10% and 30% of maximal voluntary contraction (MVC). Post exercise flow ischemia (PEI) was performed for 2 minutes after the exercise at 30% MVC. Muscle blood flow (MBF) was registered by venous occlusion pletismography. Vascular resistance (VR) was calculated by MBP/MBF. The data form 24h Ambulatory Blood Pressure (ABP) and rest period were compared by the t Student test. During exercise MSNA, SBP, DBP, MBP, HR (? and ?%; mean ± standard error) data were analyzed by using two-way within-subject factors repeated-measures ANOVA, values of p<=0.05 were considered to be statistically significant. Results: During the rest period, Y had MSNA, SBP,MBP and DBP (registered in the leg) significantly lower than PM. MBF was superior in Y when compared to PM. Besides that, VR seems to be greater in PM than in Y, even though these values were not statistically significant. During exercise, Y had relative variations of MSNA significantly grater than PM during S 10% and S 30% MVC exercise which is maintained during PEI, and at D 10% MVC exercise. PM women had relative variations of HR significantly grater than Y during exercise at 30% (static and dynamic) which was not maintained at PEI. There were no significant differences at 24h ABP during day time registers, but during night time, DBP is significantly lower in the Y. Night time fall was bigger in the Y when compared to PM. Conclusion: The present study showed a possible relation between the attenuation of chemioreflex sensibility and the increase in the central command control in the PM during exercise. This response might be associated to lack of estrogen its self or to the association of estrogen deficiency and aging
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Efeito do treinamento físico e da restrição alimentar na função cardíaca e resistência à insulina em ratos obesos / Effect of exercise training and food restriction in the cardiac function and insulin resistance in obese rats

Paulino, Ellena Christina 16 November 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade está associada com alterações na função cardíaca e no metabolismo hepático de gordura. Por outro lado, o treinamento físico e a restrição alimentar são conhecidos por reverter às alterações metabólicas decorrentes da obesidade e melhorar o prognóstico em pacientes obesos. No entanto, se estas intervenções melhoram a função cardíaca e os seus mecanismos moleculares associados ao transiente de Ca2+ e a concentração hepática de gordura ainda são pouco conhecidos. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos do treinamento físico e da restrição alimentar: 1) na função cardíaca e no perfil molecular das proteínas responsáveis pelo transiente de Ca2+em ratos obesos; 2) na esteatose em ratos obesos. Além disso, se essas duas intervenções associadas tinham um efeito sinérgico nessas respostas. MÉTODOS: Ratos Wistar machos foram alimentados com dieta normocalórica ou dieta hipercalórica durante 25 semanas. Após este período, os ratos com dieta de cafeteria foram randomizados em 4 grupos e acompanhados por 10 semanas: 1) dieta hipercalórica (GO); 2) dieta hipercalórica e treinamento físico (60 % do VO2pico, GOTF); 3) restrição alimentar (-20% da ingestão diária, GORA); 4) treinamento físico e restrição alimentar (GOTFRA). Os ratos do grupo controle continuaram recebendo a dieta normocalórica (GM). O controle hepático glicêmico foi determinado pelo índice HOMA-IR (avaliação do modelo de homeostasia), a esteatose pela concentração hepática de triglicérides, a função cardíaca foi determinada pela ecocardiografia, Modo M e Doppler tecidual e a expressão das proteínas responsáveis pelo transiente de Ca2+ por Western blotting. RESULTADOS: Os ratos do GO apresentaram maior peso corporal, índice de adiposidade, HOMA-IR, concentração de glicose, leptina, adrenalina e noradrenalina e menor fração de encurtamento (39±1 vs 44±1%, P<0,05), fosforilação do receptor de rianodina (P-RyR-Ser2808/RyR , 52±7 vs 100±16%, P<0,01) e da fosfolambam (PPLB- Tre17/PLB, 76±6 vs 100±6%, P<0,05), concentração de nitrato e razão glutationa reduzida e oxidada quando comparados com os ratos do GM. Treinamento físico, restrição alimentar e a associação das dua intervenções diminuiram o índice de adiposidade, a concentração de leptina, adrenalina e noradrenalina e aumentaram a fração de encurtamento (41±1, 42±1 e 43±1%, respectivamente), a fosforilação do receptor de rianodina (80±9, 79±7 e 66±12 %, respectivamente) a da fosfolambam (107±9, 109±4 e 122±11 %, respectivamente), concentração de nitrato e razão glutationa reduzida e oxidada. Apenas o treinamento físico aumentou o consumo de oxigênio de pico. As intervenções envolvendo a restrição alimentar diminuíram o peso corporal e o conteúdo de triglicerídeo hepático (GORA= -52 e GORATF= - 63%). Nenhuma das intervenções normalizou o HOMA-IR e a concentração de glicose. CONCLUSÕES: A perda de peso por treinamento físico ou restrição alimentar por 10 semanas previne a alteração na função sistólica do ventrículo esquerdo relacionada ao perfil molecular das proteínas responsáveis pelo transiente de Ca2+ em ratos obesos. A perda de peso por essas intervenções diminui a esteatose, apesar de não normalizar o HOMA-IR. A associação do treinamento físico e da restrição alimentar não tem efeito sinérgico na função cardíaca, na expressão das proteínas responsáveis pelo transiente de Ca2+ e no conteúdo hepático de gordura. / BACKGROUND. Obesity is associated with cardiac function and hepatic fat metabolism abnormalities. On the other hand, exercise training and food restriction are known to restore obesity metabolic disorders and improve prognosis in obese individuals. However, whether these interventions improve cardiac function and its molecular mechanism associated with Ca2+ handling proteins are little unknown. The aims of this study were to investigate the effects of exercise training and food restriction on: 1) cardiac function and molecular net Ca2+ handling proteins in obese rats; 2) liver fat content in obese rats. In addition, we investigated whether the association of these two interventions had an additive effect on those responses. METHODS: Male Wistar rats (30 days-old) were fed with standard chow or cafeteria diet with high-fat for 25 weeks. At 25th week, the cafeteria diet rats were randomly assigned into 4 groups followed by 10 weeks: high-fat-chow (GO); high-fat-chow submitted to running exercise training (60% VO2peak, GOTF); food restriction (20% less intake of standard chow, GORA); and exercise training and food restriction (GOTFRA). Control rats continued fed with standard chow (GM). Hepatic insulin resistance was evaluated by HOMA-IR index (Homeostastic Metabolic Assessement- Insulin Resistance), liver fat content by liver triglyceride level, cardiac function was evaluated by echocardiography, M Modus and Tissue Doppler, and protein expression by Western blotting. RESULTS: Obese rats had increased body weight, adiposity index, HOMA-IR, glucose, leptin, epinephrine and norepinephrine levels and decreased left ventricular fractional shortening (39±1 vs 44±1%, P<0.05), ryanodine receptor phosphorylation (P-RyR-Ser2808/RyR , 52±7 vs 100±16%, P<0.01), phospholamban phosphorylation (P-PLB-Tre17/PLB, 76±6 vs 100±6%, P<0.05), nitrate level and reduced/oxidized glutathione ratio when compared with lean rats. Exercise training, food restriction or both decreased adiposity index, leptin, epinephrine and norepinephrine levels and increased left ventricular fractional shortening (41±1, 42±1 e 43±1%, respectively), ryanodine receptor phosphorylation (80±9, 79±7 and 66±12 %, respectively), phospholamban phosphorylation (107±9, 109±4 e 122±11%, respectively), nitrate level and reduced /oxidized glutathione ratio. Exercise training increased peak oxygen uptake. Food restriction alone or associated with exercise training decreased body weight and liver triglyceride level (GORA= -52 e GORATF= -63%). Neither exercise training nor food restriction restored HOMA-IR or glucose level. COCLUSIONS: Body weight reduction by exercise training or food restriction during 10 weeks prevents abnormalities in left ventricular systolic function associated with cardiac Ca2+ handling proteins expression in obese rats. Body weight reduction by these two interventions decreases steatosis without normalized HOMA-IR and glucose levels. Exercise training associated with food restriction does not have synergic effects on cardiac function and molecular net Ca2+ handling proteins, and liver fat content.
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Efeitos dos exercícios resistidos no controle glicêmico de mulheres portadoras de diabetes gestacional / The effects of resistance exercises in glycemic control of women with gestational diabetes

Barros, Marcelo Costa de 01 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O Diabetes Gestacional (DG) é qualquer grau de intolerância a carboidratos com início ou diagnóstico na gravidez, com prevalência de 1% a 14% de todas as gestações. Para que complicações provenientes da doença sejam minimizadas, faz-se necessário o adequado controle glicêmico da paciente portadora dessa doença. Modelos experimentais sugerem que reside na musculatura estriada esquelética o principal sítio de resistência à insulina ocorrida durante a gestação. A prática de exercícios resistidos (ER) durante a gestação, embora ainda pouco difundida, é considerada segura, tanto para o feto como para a gestante. A literatura científica, porém, é extremamente escassa em relação à utilização dessa forma de atividade física como coadjuvante no tratamento do DG. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo avaliar pacientes com diagnóstico de DG, incluídas em programa de ER realizados com corda elástica, comparando a freqüência de mulheres que usaram insulina no grupo que realizou o programa ao grupo que não se exercitou, e verificar o impacto do programa sobre a adequação do controle glicêmico capilar das gestantes. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 62 portadoras de DG que acompanharam o programa de pré-natal da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP no período entre outubro de 2006 e novembro de 2008. Elas foram alocadas em dois grupos de estudo após o diagnóstico de DG: o grupo de exercícios (GE; n = 31), que praticou ER e o grupo controle (GC; n = 31). Os grupos eram semelhantes em todas as características aferidas no momento da inclusão no estudo. RESULTADOS: Verificou-se redução estatisticamente significativa (p = 0,009) no número de pacientes que necessitou de insulina no GE (n = 07) em comparação ao observado no GC (n= 17). Houve diferença significativa do controle glicêmico entre os grupos. Enquanto o GC atingiu a meta para monitoração glicêmica capilar durante, em média, 43% do período de acompanhamento, o GE o fez por 62% do período de estudo (p = 0,014). Foi verificada também maior freqüência de médias glicêmicas ideais no GE (67,7%) em comparação ao GC (25,8%) (p = 0,001). Não houve diferença significativa (p =0,836) no período (semanas ± DP) entre a inclusão no estudo e o início da terapia com insulina entre o GC (2,00 ± 1,62) e o GE (1,86 ± 1,21), bem como na quantidade de insulina (UI/kg ± DP) utilizada pelas gestantes na comparação entre os grupos (GC: 0,49 ± 0,12; GE: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSÕES: A prática de ER por portadoras de DG foi eficiente em diminuir a utilização de insulina, além de melhorar o controle glicêmico dessa população. / INTRODUCTION: Gestational Diabetes (GD) is any degree of intolerance to carbohydrates that begins or is diagnosed in pregnancy, with a prevalence of 1% to 14% of all gestations. So that complications arising from the disease may be minimized, adequate blood sugar control of patients with this disease is necessary. Experimental models suggest that the main area of resistance to insulin occurring during gestation resides in the skeletal muscle. The practice of resistance exercises (RE) during pregnancy, although not widely disseminated, is considered safe for the fetus as well as for the pregnant woman. Scientific literature is extremely scarce with regard to the utilization of this form of physical activity in conjunction with treatment for GD. OBJECTIVES: The object of this study was to evaluate patients with a diagnosis of GD who were included in a program of RE carried out with rubber tubes, comparing the frequency of women who used insulin in the group who participated in the program with the group that did not do the exercises, and to verify the impact of the program on the adequacy of capillary glycemic control of the pregnant women. METHODS: A randomized clinical trial was performed with 62 GD patients who were following the prenatal program at the Obstetric Clinic of the Hospital of Clinics of FMUSP (Faculty of Medicine from University of Sao Paulo) from October, 2006 to November, 2008. They were divided into two study groups after the diagnosis of GD: the exercise group (EG), who practiced RE, and the control group (CG). The groups were similar in all characteristics assessed at the time of enrollment in the study. RESULTS: A statistically significant reduction (p = 0,009) was verified in the number of patients who needed insulin in the EG (n = 07) in comparison with what was observed in the CG (n = 17). There was a significant difference in glycemic control between the groups. While the CG reached the goal for capillary glycemic monitoring during, on the average, 43% of the follow-up period, the EG reached it for 62% of the study period (p = 0,014). A higher frequency of ideal glicemic mean levels was also verified in the EG (67.7%) in comparison with the CG (25.8%) (p = 0,001). There was no significant difference (p =0,836) in the period (weeks ± SD) between study enrollment and the start of insulin therapy between the CG (2,00 ± 1,62) and the EG (1,86 ± 1,21), nor was there in the amount of insulin (UI/kg ± SD) used by the pregnant women in the comparison between the groups. (CG: 0,49 ± 0,12; EG: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSIONS: The practice of RE by pregnant women with GD was efficient to reduce the use of insulin, as well as to improve the glycemic control of this population.
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Exercício físico e estresse oxidativo: influência do nível de condicionamento físico na hipertensão arterial e na relação entre substâncias antioxidantes e oxidantes em idosos / Physical exercise and oxidative stress: influence of training status in arterial hypertension and in the relationship between antioxidants and oxidative substances in elderly.

Jacomini, André Mourão 11 August 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem sido apontada como um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, especialmente para a população idosa. O estresse oxidativo e o sedentarismo têm sido apontados como fatores etiológicos da HAS. Níveis elevados de estresse oxidativo são caracterizados pelo aumento na produção de espécies reativas de oxigênio, que tem forte afinidade com o óxido nítrico, o qual tem participação no processo de controle da pressão arterial. O exercício físico tem sido apontado para a regulação dessa relação. Objetivos: Investigar a relação existente entre as concentrações de óxido nítrico e a atividade pró e antioxidante e, se esta relação pode ser modulada por diferentes níveis de condicionamento físico; verificar se bons níveis de condicionamento físico contribui para um melhor controle dos valores de pressão arterial de idosos e sua influência no equilíbrio entre marcadores pró e antioxidantes de idosos. Método: Estudo transversal realizado em Bauru, SP, Brasil, com 161 idosos com idade média de 66,94 (6,83) anos. As variáveis estudadas foram: a aptidão física avaliada por meio da determinação indireta do VO2max e da bateria de testes motores proposta pela American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD) para o cálculo do índice de aptidão funcional geral (IAFG); variáveis antropométricas relacionadas aos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares; medida de biomarcadores de estresse oxidativo (superóxido dismutase, glutationa peroxidase, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e medida de proteínas carboniladas) e substâncias vasodilatadoras ( nitrito, nitrato);O tratamento dos dados deu-se por estatística descritiva e o coeficiente de correlação de Pearson foi realizado para detectar correlação entre as variáveis. ANOVA de um fator com post-hoc de Tukey foi utilizado para detectar diferenças entre os grupos (p<0.05). O IAFG foi considerado como variável independente. Resultados: Os resultados gerais do presente estudo mostraram que bons níveis de condicionamento físico foram relacionados com menores níveis de atividade pró-oxidantes, maiores níveis de atividade antioxidante e maior concentração de substâncias vasodilatadoras. Essa combinação pode ser responsável por menores níveis de pressão arterial em indivíduos com melhor condicionamento físico. / Background: Systemic arterial hypertension (SAH) has been appointed as one of the main risk factors for cardiovascular disease, especially for elderly population. Oxidative stress and sedentary lifestyles have been suggested as etiological factors SAH. High levels of oxidative stress are characterized by increased production of reactive oxygen species, which has strong affinity with nitric oxide, which participates in blood pressure control process. Exercise has been pointed to regulate this relationship. Objectives: Investigate the relationship between nitric oxide concentrations and the pro and antioxidant activity, and if this relationship can be modulated by different physical fitness levels; verify if good physical fitness levels contributes to a better control of blood pressure values of the elderly and its influence on the balance between pro and antioxidant markers of elderly. Methods: Cross-sectional study performed in Bauru, SP, Brazil, with 161 elderly with an average age of 66,94 (6,83) years old. The variables studied were: physical fitness was evaluated by indirect determination of maximal oxygen uptake and by Functional Fitness Battery Test proposed by American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD) to determine the general fitness functional index (GFFI); anthropometric variables related to risk factors for the development of cardiovascular disease; measuring of biomarkers of oxidative stress (superoxide dismutase, glutathione peroxidase, thiobarbituric acid reactive substances and measuring protein carbonyls) and vasodilator substances (nitrite and nitrate); Descriptive statistics was calculated and Pearsons correlation coefficient was performed to detect correlation among variables. One-way ANOVA with Tukey post-hoc test was performed to assess statistically significant differences between groups (p<0.05). The GFFI was considered as an independent variable. Results: The general results of this study showed that good levels of physical fitness were related to lower levels of pro-oxidative activity, higher levels of antioxidant activity and higher concentration of nitrite and nitrate. This combination may be responsible for the lower levels of BP in subjects with better physical fitness.
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Efeito da hidratação na resposta da pressão arterial pós-exercício e seus mecanismos / Effects of hydration on post-exercise blood pressure response and mechanisms

Lobo, Fernando da Silveira 24 March 2011 (has links)
Os efeitos da hidratação sobre a pressão arterial (PA) e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos pós-exercício foram pouco estudados e os resultados são controversos. Esse estudo avaliou esses efeitos, em normotensos jovens após uma sessão de exercício aeróbico. Assim, 16 rapazes submeteram-se a quatro sessões experimentais, realizadas em ordem aleatória: controle sem hidratação, exercício sem hidratação, controle com hidratação e exercício com hidratação. Nas sessões com hidratação, os sujeitos ingeriam 1l de água na noite anterior, 500ml 60min antes da intervenção (exercício ou repouso) e mais 1ml por 1g de massa corporal perdida logo após a intervenção. O exercício foi realizado por 45min em ciclo ergômetro em 50% do VO2pico. Em todas as sessões as PA sistólica (S), média (M) e diastólica (D), o débito cardíaco (DC), a frequência cardíaca (FC) e as variabilidades da FC e da PA foram medidos antes e após as intervenções. O exercício diminuiu a PAS e o volume sistólico (VS) e impediu os aumentos da FC, da PAD, da PAM e da sensibilidade baroreflexa, que ocorreram na sessão controle. A hidratação não modificou as respostas hemodinâmicas e autonômicas após o exercício. Em conclusão, em sujeitos jovens normotensos, a hidratação não modificou o efeito hipotensor promovido pelo exercício aeróbico no período de recuperação, não afetando seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos / The effects of hydration on post-exercise blood pressure (BP) and hemodynamic and autonomic mechanisms were poorly studied and results are controversial. This study evaluated these effects in young normotensives after an acute bout of aerobic exercise. Sixteen young men underwent four sessions in a random order: control without hydration, exercise without hydration, control with hydration and exercise with hydration. In the hydration sessions, subjects drank 1l of water in the night before, 500 ml 60 min before the intervention (rest or exercise) and 1ml for 1g of body mass lost immediately after the intervention. In exercise sessions, they exercised for 45 min on a cycle ergometer at 50% of VO2peak. Systolic (S), diastolic (D) and mean (M) BP, as well as cardiac output (CO), heart rate (HR), and HR and BP variabilities were measured before and after the interventions. Exercise produced a significant reduction in SBP and stroke volume (SV), and abolished the increase in HR, DBP, MBP and baroreflex sensitivity that occurred in the control sessions. Hydration did not change hemodynamic and autonomic responses after exercise. In conclusion, in healthy young subjects, hydration did not modify the hypotensive effect promoted by the aerobic exercise during the recovery period, not affecting its hemodynamic and autonomic mechanisms
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Estudo das respostas metabólicas, antropométricas e cardiopulmonares em crianças obesas submetidas ao treinamento intermitente comparado ao treinamento contínuo / Similar health benefits of endurance and highintensity interval training in obese children

Araujo, Ana Carolina Ramos e Côrte de 05 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O modelo ideal de treinamento para promover melhores adaptações metabólicas e cardiopulmonares em crianças obesas permanece incerto. Em adultos, evidências sugerem que o exercício intermitente de alta intensidade e baixo volume seja uma estratégia eficiente na promoção dessas adaptações quando comparado ao exercício contínuo de grande volume e moderada intensidade. OBJETIVO: Comparar duas modalidades de treinamento físico (Treinamento Contínuo [TC] e Treinamento Intermitente de Alta Intensidade [TI]) nos parâmetros relacionados à saúde de crianças obesas entre 8 e 12 anos de idade. MÉTODOS: Trinta crianças obesas foram aleatoriamente alocadas em dois grupos: TC ou TI. O grupo TC realizou exercício contínuo com duração de 30 a 60 minutos a 80% da frequência cardíaca correspondente ao VO2 pico. O grupo TI realizou 3 a 6 sprints de 60 segundos de duração a 100% da velocidade pico atingida no teste, intercalados por 3 minutos de recuperação ativa a 50% da velocidade pico. A sessão do TI foi aproximadamente 70% mais curta do que a sessão do TC. Antes do iniciar o treinamento e após 12 semanas de intervenção, foram avaliados os parâmetros metabólicos, a composição corporal e a capacidade aeróbia dos voluntários. RESULTADOS: O VO2 absoluto (TC: 26,0%; TI: 19,0%) e o VO2 pico (TC: 13,1%; TI: 14,6%) foram significantemente maiores em ambos os grupos após a intervenção. Além disso, o tempo total de exercício (TC: 19,5%; TI: 16,4%) e a velocidade pico durante o teste cardiopulmonar (TC: 16,9%; TI: 13,4%) aumentaram significantemente com os treinamentos. Houve redução significante, em ambos os grupos, nos níveis de insulina (TC: 29,4%; TI: 30,5%) e no índice HOMA (TC: 42,8%; TI: 37,0%). A massa magra foi significantemente reduzida no grupo TI (2,6%), porém não foi observada a mesma redução no grupo TC (1,2%). Os dois grupos apresentaram uma redução significante do IMC após a intervenção (TC: 3,0%; TI: 5,0%). A análise de responsividade revelou um padrão similar de resposta para a maioria das variáveis em ambos os grupos, sendo as variáveis relacionadas à aptidão cardiovascular as mais responsivas. CONCLUSÃO: TI e TC foram igualmente eficazes na melhora dos parâmetros relacionados à saúde em crianças obesas. / INTRODUCTION: The optimal training model that elicits greater metabolic and cardiovascular adaptations in obese children remains unclear. In adults, there is evidence suggesting that low-volume sprint interval training (HIT) is a time-efficient strategy to induce metabolic adaptations that are comparable to high-volume traditional endurance training (ET). PURPOSE: To compare two modalities of exercise training (i.e., Endurance Training [ET] and High- Intensity Interval Training [HIT]) on health-related parameters in obese children aged between 8 and 12 years. METHODS: Thirty obese children were randomly allocated into either the ET or HIT group. The ET group performed a 30 to 60-minute continuous exercise at 80% of the peak heart rate (HR). The HIT group training performed 3 to 6 sets of 60-s sprint at 100% of the peak velocity interspersed by a 3-min active recovery period at 50% of the exercise velocity. HIT sessions last ~70% less than ET sessions. At baseline and after 12 weeks of intervention, aerobic fitness, body composition and metabolic parameters were assessed. RESULTS: Both the absolute (ET: 26.0%; HIT: 19.0%) and the relative VO2 peak (ET: 13.1%; HIT: 14.6%) were significantly increased in both groups after the intervention. Additionally, the total time of exercise (ET: 19.5%; HIT: 16.4%) and the peak velocity during the maximal graded cardiorespiratory test (ET: 16.9%; HIT: 13.4%) were significantly improved across interventions. Insulinemia (ET: 29.4%; HIT: 30.5%) and HOMA-index (ET: 42.8%; HIT: 37.0%) were significantly lower for both groups at POST when compared to PRE. Body mass was significantly reduced in the HIT (2.6%), but not in the ET group (1.2%). A significant reduction in BMI was observed for both groups after the intervention (ET: 3.0%; HIT: 5.0%). The responsiveness analysis revealed a very similar pattern of the most responsive variables among groups. CONCLUSION: HIT and ET were equally effective in improving important health related parameters in obese youth.
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Alterações metabólicas em ratos desnutridos em resposta ao treinamento de endurance. / Metabolic alterations in undernourished rats submitted to an endurance training program.

Giampietro, Marcus Vinícius 27 March 2008 (has links)
Esse estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico de endurance sobre ratos submetidos a um protocolo de desnutrição por um período prolongado de tempo. Para tal, avaliamos ratos Wistar machos, durante 16 semanas, divididos em 4 grupos: eutrófico sedentário (ES), eutrófico treinado (ET), desnutrido sedentário (DS), desnutrido treinado (DT). O treinamento físico foi realizado em esteira, por 10 semanas, 5 vezes por semana, com intensidade aproximada de 60-65% do consumo máximo de oxigênio. Os principais resultados encontrados foram que o treinamento de endurance em ratos desnutridos promoveu uma acentuada redução do peso e da adiposidade corporal; um aumento da massa muscular relativa ao peso corporal; um restabelecimento da glicemia aos valores normais; uma melhor relação da concentração insulina/glicose, sugerindo uma sensibilidade à insulina aumentada; um aumento dos estoques de glicogênio muscular; um maior consumo máximo de oxigênio; e um aumento da expressão gênica da enzima CPT II. Concluímos que esses resultados contribuíram para um melhor desempenho de endurance, e explicam, o melhor desempenho de corrida apresentado pelos desnutridos submetidos ao treinamento aeróbio. / Our aim was to examine the effects of endurance training upon the metabolism of undernourished rats. For 16 weeks, male Wistar rats, divided in sedentary animals fed ad libitum (SF), trained animals fed ad libitum (TF), sedentary animals submitted to energy restriction (SER), trained animals submitted to energy restriction (TER) were studied. The trained animals exercised on a treadmill 5 days/week, for 10 weeks, with the intensity representing nearly 60-65% VO2max. The main results provided evidence that endurance training in undernourished rats (TER) promoted a pronounced reduction of body weight and adiposity, increased the relative muscle mass, recovered blood glucose to normal levels and promoted a better insulin/glucose ratio, suggesting increased insulin sensitivity, as well as induced an increase muscle glycogen content and enhanced VO2max. An increased gene expression of carnitine palmitoyltransferase II (CPT II) was also observed. We conclude that the results indicate that the combination of exercise and undernourishment led to a better performance.

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