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Modelos de ciclos reais de negócios com imposto e setor externo : o caso brasileiroPereira, Fabiano Maia January 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Economia, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-19T18:48:30Z
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Previous issue date: 2009 / O presente trabalho tem como objetivo avaliar o impacto de políticas fiscais nos ciclos econômicos do Brasil, utilizando modelos de equilíbrio dinâmico para uma pequena economia aberta com governo. Nesse sentido, são modeladas quatro formas de o governo arrecadar tributos na economia: imposto sobre consumo, imposto sobre rendimento do capital, imposto sobre rendimento do trabalho e imposto sobre investimento. Os resultados dos modelos calibrados para o caso brasileiro são capazes de replicar a maior volatilidade do consumo e do investimento em relação à volatilidade do produto e seus movimentos pró-cíclicos, ao mesmo tempo em que a balança comercial apresenta uma volatilidade superior a países desenvolvidos e um movimento contra-cíclico. Concomitantemente, observa-se que a existência do sistema tributário é responsável por esses movimentos descritos e que a presença dos impostos tende a amplificar o impacto e a persistência dos choques tecnológicos. Por outro lado, a incapacidade dos modelos replicarem os movimentos da oferta de horas trabalhadas, comum aos trabalhos para o Brasil, está associada à utilização de dados de empregos formais, que podem ser replicados a partir da calibração de uma maior elasticidade de substituição intertemporal do trabalho. Já as simulações relacionadas aos impactos do sistema tributário sobre o bem-estar social da economia indicam que o imposto sobre rendimentos do capital é aquele com maior custo para a sociedade, resultado que deve ser levado em conta em momentos de readequação/reforma tributária. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this work is to analyses the impact of fiscal policies on Brazilian business cycles by using dynamic equilibrium models of a small open economy with government. In doing so, there are four ways of government finances its purchases by levying flat-rate: tax on consumption, tax on earnings from capital, tax on earnings from labor and investment tax credit. The models results, parameterized and calibrated for Brazilians case, are able to mimic a big volatility of consumption and investment regarding to outputs volatility and their procyclical movements. At the same time, the trade balance shows a superior volatility when compared with developed countries and a countercyclical movement. The existence of tax system is the responsible for those cited movements, and the taxes occurrences tend to amplify the impact and persistence of technological shocks. On the other hand, labor supply is not replicated in the model, a usual result in Brazilian works. Furthermore, this result is related to the data used, in others words, is associated to formal employment. In spite of this fail, we can find similar results of real Brazilian data when the intertemporal elasticity of substitution in labor supply is greater than USA data. To wrap up, the simulations related to tax systems impacts on social welfare indicate that the capitals yield tax is the one which has the major cost to society and this result must be taken into account in a tax reform.
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[en] INFLATION DYNAMICS IN BRAZIL: THE SMALL OPEN-ECONOMY CASE / [pt] DINÂMICA DA INFLAÇÃO NO BRASIL: O CASO DE UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTAWALDYR DUTRA AREOSA 25 May 2004 (has links)
[pt] Este trabalho deriva e estima um modelo estrutural para a
inflação em economia aberta. O modelo representa a Curva de
Phillips Neo-Keynesiana padrão (CPNK) e a Curva Híbrida de
Gali e Gertler (1999) como casos particulares. Foram
gerados dois conjuntos de estimativas para a economia
brasileira, tratada inicialmente como uma economia fechada
e a seguir como uma pequena economia aberta. De acordo com
a literatura recente, o modelo considera medidas de custo
marginal como indicador relevante para a inflação e
apresenta inércia inflacionária. Alguns dos resultados podem
ser sintetizados da seguinte forma: (i) O Brasil, quando
tratado como uma economia fechada, apresenta um grau
consideravelmente maior de rigidez nominal do que Estados
Unidos e Europa, bem como um elevado índice de
indexação; (ii) Em economia aberta com indexação, a
aceleração do câmbio nominal acrescido da inflação externa
afeta a inflação ao consumidor, efeito este amplificado
quanto maior a abertura da economia; (iii) O impacto
das variáveis relacionadas a abertura econômica apresenta
um pequeno impacto direto, com o somatório de seus
coeficientes próximo a zero; (iv). Contudo, o impacto
indireto é significativo, alterando consistentemente os
pesos associados a inflação defasada e a expectativa da
inflação futura. / [en] This work develops and estimates a structural model for
inflation in open economies. The model nests the standard
New-Keynesian Phillips Curve (NKPC) and the hybrid curve of
Gali and Gertler (1999) as particular cases. Two sets of
estimates were generated for the Brazilian economy,
treated at first as a closed economy and afterwards as a
small open economy. In line with recent literature, the
model presents inflation inertia and considers a marginal
cost measure as the relevant indicator for inflation.
Some of the findings can be summarized as follows: (i)
Brazil, when treated as a closed economy, shows a
considerably higher degree of nominal stickiness than
United States and Europe, the same occurs with the level
of indexation; (ii) In open economy with indexation, the
acceleration of the nominal exchange rate together with
external inflation affects consumer inflation, being this
effect amplified by the economy s openness; (iii) The
direct impact of the variables related to the economy s
openness on inflation is small, with the sum of its
coeficients close to zero; (iv) However, the
indirect impact is significant since it consistently
changes the weights associated with lagged inflation and
future inflation expectation.
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Ataques especulativos: a experiência brasileira: participação do FMI na crise cambialMolan, Maurício Kehdi 31 October 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:18:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2000-10-31T00:00:00Z / Trata da crise cambial experimentada pelo Brasil, que culminou com a mudança do regime em janeiro de 1999, analisada a partir das principais abordagens teóricas recentes. Enfatiza o papel do acordo realizado com Fundo Monetário Internacional e aponta em que medida algumas condições impostas pela instituição podem ter alterado as expectativas dos agentes e levado à antecipação do momento do ataque especulativo. Utiliza um modelo clássico para comprovar o argumento e estima parâmetros para quantificá-lo.
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Modelo DSGE com fricção financeira : o caso de uma pequena economia abertaSilva, Márcio Francisco da 31 March 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-21T12:31:38Z
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2015_MárcioFranciscodaSilva.pdf: 7139934 bytes, checksum: ac253c51aadacb24ce372e5f5ae78f54 (MD5) / Neste trabalho foram analisadas duas extensões do modelo proposto por (2010). Na primeira versão são introduzidos um setor produtor de imóveis e uma modalidade de empréstimos às famílias impacientes com base no salário esperado. Estas mudanças têm como objetivo mimetizar duas características importantes da economia brasileira: a importância do setor de construção civil e do empréstimo consignado para o ciclo de negócios brasileiro. Na segunda versão do modelo foram incluidas as transações da economia doméstica com o exterior nos setores de bens (importando insumos e exportando bens finais) e financeiro (captação de poupança externa por meio dos bancos). Isto possibilita analisar a importância dos choques externos -a- os choques originados do setor financeiro para a economia brasileira. / This study analyzes two extensions of the model proposed by (2010). In the first one, a housing producing sector was introduced. In addition to that a different form of loans to impatient households is considered that is based on the expected wage of households. When the family takes new loans, her ability of borrowing depends on their expected wage. These changes are intended to mimic two important characteristics of the Brazilian economy: the role of housing sector in the business cycle and the supply of payroll loans. In the second extension of the model, the environment was changed to a small open economy where the transactions of goods (importing raw materials and exporting finished goods) and financial sector (foreign savings funding through banks) to the rest of the world is taken into account. This makes it possible to analyze the importance of external shocks -- the shocks arising from the financial sector to the Brazilian economy.
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Um modelo novo-keynesiano de política monetária para a economia brasileira : choques e efeitos macroeconômicosCândido da Silva, Gilvan January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Esta dissertação apresenta um modelo de equilíbrio geral dinâmico e estocástico de
política monetária com relativa rigidez de preços internos e externos. O propósito
é avaliar as respostas de importantes variáveis macroeconômicas a choques de produtividade,
crescimento mundial, juros reais externos e prêmio de risco. O modelo
considera uma pequena economia aberta, formada por famílias e firmas. Calibrado
com estimativas de parâmetros para a economia brasileira, a análise de variância sugere
ajuste aos dados reais. Os resultados da simulação revelaram que: a taxa real
de câmbio apresentou elevada volatilidade, sob todos os tipos de choque; a economia
é mais sensível a choque de crescimento mundial; choque de produtividade ou renda
externa afetam tanto do lado da demanda (hiato do produto), quanto do lado da
oferta (inflação); choque na taxa real de juros externa ou no prêmio de risco produz
impactos mais intensos nas preferências das famílas. Finalmente, para um choque de
política monetária em t, as respostas sugerem que mudanças na taxa de juros sensibilizam
a inflação, em t + 1, cerca de seis vezes mais que o hiato do produto
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[en] HOME BIAS IN A MONETARY UNION: HOW FINANCIAL FRICTIONS AFFECT OUTPUT AND MONETARY POLICY DECISIONS / [pt] HOME BIAS EM UMA UNIÃO MONETÁRIA: FRICÇÕES FINANCEIRAS E SEUS EFEITOS NO PRODUTO E NAS DECISÕES DE POLÍTICA MONETÁRIADIOGO LUIZ DUARTE 12 February 2019 (has links)
[pt] Este estudo define um modelo de dois países que seguem a estrutura exposta em Gertler-Karadi (2011) e formam uma união monetária. Estudamos o impacto de fricções financeiras e os efeitos de políticas monetárias não convencionais implementadas com escopo individual e geral nos países membros desta união. Mostramos que, se os parâmetros usados para limitar o balanço das instituições financeiras forem calibrados para permitir uma alavancagem mais alta, o maior acesso a capital leva a um produto que é, ao mesmo tempo, mais alto no steady state e mais frágil a choques de qualidade de capital. Também mostramos que níveis elevados de Home Bias levam a menos compartilhamento de riscos e a uma disseminação menor de choques idiosincráticos. Por fim, esse estudo também mostra que políticas monetárias não convencionais com escopo individual podem aumentar o bem-estar consideravelmente quando o Home Bias no sistema financeiro é elevado. / [en] This study lays-out a model with two countries that follow the DSGE framework with financial intermediaries set by Gertler-Karadi (2011) and form a monetary union. We study the impact of financial frictions and the effects of union-wide and country-specific unconventional monetary policies in the union s member countries. We show that, if the parameters used to limit balance sheet size are calibrated in a way to allow for higher leverage in the banking system, the easier access to capital leads to an Output level that is, at the same time, higher in the Steady State and more fragile to Capital Quality Shocks. It s also shown that high levels of home-bias lead to lower risk-sharing and lower dissemination of idiosyncratic shocks, which helps explaining why idiosyncratic shocks may cause highly persistent effects in the member countries. Finally, this study also shows that country-specific unconventional monetary policies can be considerably welfare increasing when home-bias in the financial system is high.
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Pol??tica monet??ria e dep??sitos compuls??rios em uma pequena economia abertaHaraguchi, Carlos Alberto Takashi 21 April 2016 (has links)
Submitted by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-04-20T11:14:42Z
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Previous issue date: 2016-04-21 / This work evaluates the effects of shocks on a small open economy using a DSGE model
with financial frictions and a macroprudential measure of reserve requirements with
monetary authority. According to this approach, the exchange rate role as a channel
of transmission for shocks was analyzed as well as alternatives Taylor rules and reserve
requirements policies the monetary authority could implement. Simulations indicated
exchange rate plays an active role in situations of domestic or external monetary policy
and technological progress shocks, but the intensity depends on the degree of openness
of the economy. The choice between PPI or CPI measures of inflation as a target in the
Taylor rule resulted in a slight better performance for PPI regarding stability. When it
comes to including real exchange rate in the rule, the differences were more significant,
indicating that, in order to reach a common inflation target, the necessary interest rate
shock and the ensuing fall of output would be smaller as well as the convergence to
equilibrium would be faster. However, the cost was a more volatile inflation rate. The
absence of reserve requirements with monetary authority was more appropriate in case
of external shocks, since it caused lower volatility in output and domestic prices. A
reserve requirements policy, on the other side, helped to stabilize output after a internal
monetary policy shock. / Este trabalho avalia os efeitos de choques sobre uma pequena economia aberta (PEA)
utilizando um modelo din??mico estoc??stico de equil??brio geral (DSGE, em ingl??s) com
fric????es financeiras e uma pol??tica macroprudencial de exig??ncia de dep??sitos compuls??rios
por parte da autoridade monet??ria. A partir dessa modelagem, foram analisados
o papel do c??mbio como canal de propaga????o de choques e alternativas de regras de
Taylor e pol??ticas de compuls??rios que a autoridade monet??ria poderia implementar.
As simula????es indicaram que o c??mbio tem um papel ativo na transmiss??o de choques
de pol??tica monet??ria dom??stica, de produtividade e de pol??tica monet??ria externa, mas
a intensidade depende do grau de abertura da economia. A escolha entre as medidas
de infla????o dom??stica (PPI) ou ao consumidor (CPI) para a regra de Taylor resultou
num desempenho ligeiramente melhor para a PPI no que se refere ?? estabilidade. Em
se tratando da inclus??o da taxa real de c??mbio na regra, as diferen??as foram bem
mais significativas indicando que, para atingir uma mesma meta de infla????o, o choque
necess??rio na taxa de juros e a consequente queda no produto seriam menores, al??m
de uma converg??ncia ao equil??brio mais r??pida. O custo, por??m, foi uma trajet??ria
mais vol??til da taxa de infla????o. A aus??ncia de exigibilidade de dep??sitos compuls??rios
na autoridade monet??ria se mostrou mais indicada em situa????es de choques externos
por provocar menor oscila????o no produto e nos pre??os dom??sticos. Uma pol??tica de
compuls??rios, por outro lado, auxiliou a estabilizar o produto ap??s um choque de pol??tica
monet??ria interna.
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[en] MONETARY AND FISCAL POLICY IN AN OPEN ECONOMY: A WELFARE-BASED APPROACH / [pt] POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL EM UMA ECONOMIA ABERTA: ABORDAGEM BASEADA EM BEM-ESTARRAFFAEL RUSSO 19 December 2020 (has links)
[pt] Nesse artigo, apresentamos um modelo Novo Keynesiano de economia aberta com dois países, taxação distorciva e gasto governamental estocástico. Nessa modelagem comparamos, em uma base de bem-estar, diferentes regras monetária e fiscal com uma referência constituída pelo equilíbrio cooperativo da política de Ramsey. / [en] In this paper, we present a New Keynesian two-country open economy model featuring distortionary taxation and stochastic government spending. Within this modeling we compare, in a welfare-sense, different fiscal and monetary rules with a benchmark constituted by a cooperative Ramseypolicy equilibrium.
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[en] FISCAL RISK IN AN EMERGING OPEN ECONOMY: THE BRAZILIAN CASE / [pt] RISCO FISCAL EM UMA ECONOMIA EMERGENTE: O CASO DO BRASILMARINA PERRUPATO MENDONCA 29 November 2022 (has links)
[pt] E se o risco fiscal não for desprezível? O Banco Central poderia continuar
efetivamente trazendo a inflação para a meta ao ignorar o risco de default?
Para responder a essas questões, propomos um modelo DSGE de pequena
economia aberta com limite fiscal endógeno, onde o governo pode dar calote
em seus títulos domésticos, e a autoridade monetária pode responder por isso.
Avaliamos a dinâmica sob duas regras de decisão do Banco Central: quando
(i) rastreia erroneamente esse risco e (ii) rastreia perfeitamente o risco de
inadimplência. O modelo é calibrado com base em dados brasileiros, dado que a
recente deterioração orçamentária do país faz dele um caso ideal a ser estudado.
Constatamos que inflação alta e moeda desvalorizada coexistem com uma alta
taxa de juros quando a autoridade monetária não leva em conta integralmente
o risco de inadimplência. Quanto maior a probabilidade de default, maiores as
diferenças entre os efeitos dos dois tipos de regras de política que analisamos.
Para uma banqueira central restaurar a meta de inflação, ela deve incorporar
perfeitamente toda a dinâmica do risco de inadimplência em sua regra de
decisão. Além disso, nosso modelo gera um prêmio endógeno entre as taxas de
juros dos países devido às diferenças no risco de default soberano. / [en] What if the fiscal risk is not negligible? Could the Central Bank continue
effectively bringing inflation to the target when it ignores the default risk? To
address those questions, we propose a small open economy DSGE model with
an endogenous fiscal limit, where the government can default on its domestic
bonds, and monetary authority may account for that. We evaluate dynamics
under two different Central Bank decision rules: when (i) it wrongly tracks that
risk, and (ii) it perfectly tracks default risk. The model is calibrated based on
Brazilian data, as its recent budgetary deterioration makes the country an ideal
case to be studied. We find that high inflation and depreciated currency coexist
with a high interest rate when the monetary authority does not fully account for
the default risk. The higher the default probability, the greater the differences
across the effects of the two types of policy rules that we analyzed. For a central
banker to restore the inflation target, she must fully track default risk in its
decision rule. In addition, our model generates an endogenous premium across
countries’ interest rates due to differences in sovereign default risk.
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[en] OPTIMAL MONETARY POLICY IN A GLOBAL LIQUIDITY TRAP / [pt] POLÍTICA MONETÁRIA ÓTIMA EM UMA ARMADILHA DA LIQUIDEZ GLOBALBERNARDO CALVENTE 18 October 2017 (has links)
[pt] Quais devem ser a características da política monetária ótima sob comprometimento em uma situação de armadilha da liquidez global quando os Bancos Centrais não coordenam suas ações? Fazendo o uso de um
modelo de economia aberta com dois países, fizemos um exercício numérico para endereçar essa questão e estudar as diferenças entre este caso e uma situação cooperativa, na qual as autoridades monetárias não estão somente preocupadas com a utilidade da população nacional, mas em vez disso maximizam uma medida de bem-estar global. Nossas descobertas apontam para diferenças nas características de dependência histórica e internacional da prescrição monetária em cada um dos casos observados. Também é feita uma análise de bem-estar do nosso experimento que sugere que um Banco Central local prefere, não só permanecer restrito pelo limite inferior zero da taxa de juros nominal por um período maior, mas também que o país estrangeiro saia dessa situação o quanto antes. Por fim, fazemos uma análise de robustez dos nossos resultados variando o tamanho de cada nação e o grau de substituição dos produtos produzidos em cada localidade. / [en] What should be the characteristics of the optimal monetary policy under commitment in the situation of a global liquidity trap when Central Banks do not coordinate their actions? Using a two-country open economy model, we perform a numerical exercise in order to address this question and study the differences between this setting and a cooperative situation, when monetary authorities are not only worried with the national household utility, but instead maximize a measure of world welfare. Our findings points towards differences of history and international dependence features of optimal monetary prescriptions in each of the observed cases. We also execute a welfare analysis of our experiment that suggests that a local Central Bank prefers, not only to stay restrained by zero lower bound (ZLB) on nominal interest rates for a longer period, but also that the foreign country exists this situation as early as possible. Lastly, we make a robustness analysis of our results varying the size of each nation and the degree of substitution of the composite goods produced in each locality.
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