• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 12
  • 1
  • Tagged with
  • 13
  • 13
  • 8
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Avaliação da atividade anti-histamínica do extrato seco da casca de Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae)

NUNES NETO, Paulo Alexandre Nunes 31 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T13:10:23Z No. of bitstreams: 2 Paulo Alexandre Nunes Neto - Dissertação de Mestrado em Ciên.pdf: 1947125 bytes, checksum: 65eeb890ea3305d40be4b4cc3e70357f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:10:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Paulo Alexandre Nunes Neto - Dissertação de Mestrado em Ciên.pdf: 1947125 bytes, checksum: 65eeb890ea3305d40be4b4cc3e70357f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 / FACEPE / Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae), popularmente conhecida como "Aroeira", é encontrada em todo o litoral brasileiro e tem sido usada na medicina tradicional, principalmente no tratamento de alterações de origens inflamatória, gástrica e respiratória. Esse estudo avaliou a possível atividade anti-histamínica do extrato hidroalcoólico da casca do caule de Schinus terebinthifolius (St). Nesse sentido, ensaios in vitro de curvas concentração-efeito (CCE) simples ou cumulativas foram obtidas para histamina, carbacol ou KCl na ausência ou presença de St no íleo isolado de cobaia (Cavia porcellus). Em outro protocolo, ratos Wistar (Rattus norvegicus) foram usados para indução do edema de pata por histamina. Os resultados mostram que o extrato de St (250, 500 e 1000 μg/mL) reduziu estatisticamente a curva de contração simples para histamina em 9,1 ± 1,8; 50,2 ± 2,0 e 68,9 ± 2,0%, respectivamente. Contudo, não houve inibição das respostas contráteis produzidas por carbacol e KCl. O anti-histamínico H1, hidroxizina (0,125 e 0,250 μM), inibiu significativamente as respostas da histamina (25,9 ± 3,1 e 51,2 ± 3,0%, respectivamente), mas não interferiu com as contrações por carbacol e KCl. A associação de St com hidroxizina (250 + 0,125 e 500 μg/mL + 0,250 μM) causou uma potenciação significativa do efeito inibitório para 67,0 ± 3,2 e 85,1 ± 2,1%, respectivamente. Nas CCE cumulativa para histamina, o extrato de St (250 μg/mL) produziu significativo deslocamento à direita, característico de antagonismo do tipo competitivo, enquanto que em concentrações maiores (500 e 1000 μg/mL) induziu, além do desvio a direita, redução do efeito máximo para 65,7 ± 1,9 e 49,4 ± 2,5%, respectivamente. No edema de pata por histamina, o extrato de St (100, 200 e 400 mg/kg) produziu inibição significativa de 33,9; 48,4 e 54,8%, respectivamente, no pico do edema (1h), enquanto que a hidroxizina (70 mg/kg) inibiu 56,5%. O conjunto dos resultados sugere possível ação anti-histamínica (H1) do extrato da casca de Schinus terebinthifolius evidenciada pelo antagonismo das respostas contráteis induzidas por histamina em íleo de cobaia e pela inibição do edema de pata.
2

Purifica??o, caracteriza??o e efeitos imunomodulat?rio e antiproliferativo de uma lectina do fungo Clavaria cristata (Holmsk.) Pers

Cunha, Dayse Caroline Severiano da 08 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DayseCSC_DISSERT.pdf: 507696 bytes, checksum: 782930a6c60b8e6d0073baa1386c82e5 (MD5) Previous issue date: 2010-10-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A 140,0 kDa lectin was purified and characterized from the mushroom Clavaria cristata. The purification procedures from the crude extract of the mushroom comprised gel filtration chromatography on Sephacryl s200 and ion exchange on Resource Q column. The purified lectin agglutinated all types of human erythrocytes with preference for trypsinized type O erythrocytes. The haemagglutinating activity is dependent of Ca 2+ ions and was strongly inhibited by the glycoprotein bovine submaxillary mucin (BSM) up to the concentration of 0, 125 mg/mL. The C. cristata lectin (CcL) was stable in the pH range of 2,5-11,5 and termostable up to 80 ?C. CcL molecular mass determined by gel filtration on a Superose 6 10 300 column was approximately 140,3 kDa. SDS polyacrilamide gel electrophoresis revealed a single band with a molecular mass of approximately 14,5 kDa, when the lectin was heated at 100 ?C in the presence or absence of ?-mercaptoethanol. CcL induced activation of murine peritoneal macrophages in vitro resulting in the release of nitric oxide (NO), reaching the maximum production at 24 h. In experimental paw oedema model in mice, CcL showed proinflammatory activity being able to induce oedema formation. Cell viability of HepG2, MDA 435 e 3T3 cell lines was examined after 72 h of incubation with CcL in different concentrations (0,5-50 ?g/mL). CcL inhibited HepG2 cells growth with an IC50 value of 50 ?g/mL. In the present work, the observed immunomodulatory and antiproliferative effects indicate CcL as a possible immunomodulator compound, interfering in the macrophages immune response, taking possible anti-parasitic, anti-tumoral effects or diagnostic and/or therapeutic / Uma lectina de 140,0 kDa foi purificada e caracterizada a partir do extrato prot?ico do fungo Clavaria cristata. O processo de purifica??o a partir do extrato bruto do fungo compreendeu uma cromatografia de gel filtra??o SEPHACRYL S200 e uma cromatografia de troca i?nica Resource Q em sistema FPLC-AKTA (Fast Protein Liquid Chromatography). A lectina de C. cristata (CcL) aglutinou todos os tipos de eritr?citos humanos com prefer?ncia pelos do tipo O tratados com tripsina. A atividade hemaglutinante de CcL se mostrou dependente do ?on c?lcio e foi fortemente inibida pela glicoprote?na mucina bovina (BSM) at? a concentra??o m?nima de 0,125 mg/mL. CcL foi est?vel numa ampla faixa de pH, que variou entre 2,5-11,5 e termoest?vel at? 80?C por uma hora. A massa molecular da CcL, determ inada por cromatografia de gel filtra??o Superose 6 10 300 GL em sistema de FPLC-AKTA foi de aproximadamente 140,3 kDa e uma eletroforese SDS-PAGE revelou uma ?nica banda com massa molecular de aproximadamente 14,5 kDa quando a lectina foi aquecida ? temperatura de 100 ?C. CcL induziu a ativa??o de macr?fagos murinos in vitro com conseq?ente libera??o de ?xido n?trico atingindo a m?xima produ??o de ?xido n?trico no tempo de 24 h. Em modelo experimental de edema de pata em camundongos, a lectina do fungo apresentou atividade pr?-inflamat?ria sendo capaz de induzir a forma??o do edema. A viabilidade celular das linhagens celulares HepG2, MDA 435 e 3T3 foi analisada ap?s incuba??o por 72 h com concentra??es de CcL (0,5-50 ?g/mL). O valor do IC50 foi obtido com a concentra??o de CcL de 50 ?g/mL para linhagem de c?lulas HepG2. No presente trabalho, os efeitos imunomodulat?rios e antiproliferativos foram observados apontando a CcL como um poss?vel imunomodulador, interferindo na resposta imune de macr?fagos levando a poss?veis efeitos anti-parasit?rios, anti-tumorais ou agente diagn?stico e/ou terap?utico
3

Atividade antiinflamatória, toxicidade e fitoquímica do óleo-resina de copaíba, proveniente de diferentes espécies, e de suas respectivas frações (OU) Atividade antiinflamatória, toxicidade e aspectos químicos do óleo-resina de Copaíba, proveniente de diferentes espécies, e de suas frações / Anti-inflamatory activity, toxicity and chemical composition of Copaifera oils, from different species, and theirs fractions

Rio, Ricardo Gomide Woisky Do 01 June 2001 (has links)
Espécies do gênero Copaifera (Leguminosae) são nativas de regiões tropicais da América Latina e África. No Brasil, seu óleo-resina é amplamente utilizado em medicina popular como antiinflamatório, antisséptico e cicatrizante. No presente trabalho, avaliou-se, em uma primeira fase, a atividade antiinflamatória em modelo experimental agudo das seguintes amostras de óleo-resina: comercial, gentilmente cedida pela empresa Pronatus, Copaifera reticulata, C. multijuga e C. paupera. As amostras foram administradas pela via oral, sendo selecionada, das amostras identificadas botanicamente, a C. reticulata por apresentarem maior atividade. A amostra comercial também foi ensaiada no modelo experimental acima. Os óleo-resinas foram analisados por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas tendo revelado a presença de sesquiterpenos e diterpenos. Foram identificados vinte e dois compostos na amostra comercial e vinte seis na amostra de C. reticulata. Deste total, seis substâncias foram comuns a ambas as amostras. A seguir, os óleos-resinas foram destilados e separadas suas respectivas frações sesqui e diterpênicas. Tanto os óleos-resinas quanto suas frações foram avaliados farmacologicamente. As atividades farmacológicas testadas foram: atividade antiinflamatória aguda, subcrônica, crônica e ensaios de toxicidade aguda, subcrônica e citotoxicidade. A atividade antiinflamatória foi testada em cinco modelos: edema de pata induzido pela carragenina, nistatina e miconazol; indução de formação de tecido granulomatoso e dermatite induzida pelo óleo de cróton. Nos modelos utilizados as doses testadas foram de 2,47 ml/kg (DE50 no modelo da carragenina) para a amostra comercial e suas frações sesqui e diterpênicas e 2,02 ml/kg (Dose equipotente no modelo da carragenina) para a amostra de C. reticulata e suas frações sesqui e diterpênicas). Em todos os ensaios realizados com as amostras, evidenciaram-se intensa atividade antiflogística, com exceção da C. reticulata que apresentou elevada toxicidade no modelo de indução do tecido granulomatoso. Nos ensaios de toxicidade aguda, a amostra C. reticulata (DL50 = 4,48 ml/kg) apresentou toxicidade maior que a amostra comercial (DL50 > 12,35 ml/kg). Suas frações sesquiterpênicas foram bem menos tóxicas que seus correspondentes óleos-resinas com DL50 maiores que 9,14 e 20 ml/kg, respectivamente para C. reticulata e amostra comercial: Por outro lado, a fração resinosa (diterpênica) apresentou alta toxicidade com DL50 superiores a 2,85 e 1,29 ml/kg, respectivamente para a amostra comercial e C. reticulata. Nos ensaios de toxicidade subcrônica confirmou-se a toxicidade menor para a fração sesquiterpênica da amostra de C. reticulata. O óleo-resina de C. reticulata apresentou toxicidade renal e alterações hepáticas indicando que pode haver um comprometimento hepático. / Species of the genus Copaifera (Leguminosae) are native of tropical regions in Latin America and Africa. In Brazil, its oil-resin is widely utilized in popular medicine as anti-inflammatory, antiseptic and cicatrizing medicine. In the present work, we initially evaluated the acute anti-inflammatory activity of the following samples: commercial, Copaifera reticulata, C. multijuga and C. paupera. All the samples were administered by oral route. This initial pharmacological evaluation revealed that the C. reticulata was clearly more effective. In the second part of this work, the C. reticulata and the commercial samples, kindly provided by Pronatus-Manaus, were investigated. The oil-resins of the selected samples were analyzed by gas chromatography connected with mass spectrometry, revealing the presence of sesquiterpens and diterpens. Twenty two compounds in the commercial sample and twenty six in the C. reticulata were identified. Then after, the oil-resins were distilled and separated in their respective sesqui and diterpens fractions. Both oil-resins and their fractions were pharmacologically evaluated. The pharmacological evaluations were: acute, sub-chronic and chronic anti-inflammatory activities and acute, sub-chronic toxicities and cito-toxicities assays. The anti-inflammatory activity was studied in five experimental models: carrageenan, nistatin and miconazole paw oedema; induction of granulomatous tissue formation and croton oil dermatitis. The administered doses by oral route were 2.47 ml/kg (EQ50 for carrageenan model) to commercial sample and its sesqui and diterpens fractions, and 2.02 ml/kg to C. reticulata sample and its sesqui and diterpens fractions. All the assays carried out with the selected samples showed intense anti-flogistic activity, except for C. reticulata that exhibited high toxicity in the granulomatous tissue model. In the acute toxicity studies, C. reticulata (LD50 = 4.48 ml/kg) revealed greater toxicity in comparison with the commercial sample (LD50 > 12.35 ml/kg). Its sesquiterpens fractions were less toxic that its correspondent oil-resins with LD50 higher than 9.14 and 20 m1/kg, for C. reticulata and commercial sample, respectively. On the other hand, resin fraction (diterpenic) presented high toxicity with LD50 higher than 2.85 and 1.29 ml/kg for commercial and C. reticulata samples, respectively. The sub-chronic assays, confirmed the less toxicity for the C. reticulta sesquiterpenic fraction. The C. reticulata oil-resin presented renal toxicity and hepatics alterations.
4

Estudos in vitro e in vivo dos mecanismos pelos quais nitróxidos cíclicos inibem lesões oxidativas / In vitro and in vivo studies of the mechanisms by which cyclic nitroxides inhibit oxidative damage.

Queiroz, Raphael Ferreira 08 October 2012 (has links)
Tempol (4-hidroxi-2,2,6,6-tetrametil piperidina-1-oxil) e outros nitróxidos cíclicos reduzem a injúria tecidual em modelos animais de inflamação por mecanismos que não são completamente entendidos. A mieloperoxidase (MPO) tem um papel fundamental na produção de oxidantes por neutrófilos e, portanto, é um importante alvo para anti-inflamatórios. Ao amplificar o potencial oxidativo do H2O2, a MPO produz HOCl e radicais livres através de seus intermediários oxidantes MPO-I [MPO-porfirina•+-Fe(IV)=O] e MPO-II [MPO-porfirina-Fe(IV)=O]. Esses fatos nos levaram a sintetizar e avaliar a capacidade inibitória sobre a atividade clorinante da MPO in vitro e in vivo do tempol e de três derivados hidrofóbicos substituídos na posição 4 do anel piperidina [(4-azido, 4-benzenosulfonil e 4-(4-fenil-1H-1,2,3-triazol-1-il)]. In vitro, todos os nitróxidos inibiram a clorinação da taurina mediada pela MPO a pH 7,4 com valores similares de IC50 (1,5-1,8 µM). As constantes cinéticas das reações do tempol com MPO-I (k = 3,5 x 105 M-1 s-1) e MPO-II, cuja cinética indicou um comportamento de saturação (K= 2,0 x 10-5 M; k = 3,6 x 10-2 s-1), foram determinadas. Modelagens cinéticas indicaram que, em presença de taurina, MPO não produz HOCl livre. Tomados conjuntamente, os resultados indicaram que o tempol age principalmente como um inibidor reversível da MPO por levar ao acúmulo de MPO-II e de complexo [MPO-II-tempol] que não participam do ciclo clorinante. Para examinar se nitróxidos inibem a atividade da MPO in vivo selecionamos como modelo a inflamação aguda induzida pela carragenina na pata de ratos. A atenuação da inflamação na pata mostrou correlação com a lipofilicidade do nitróxido em tempos iniciais, mas as diferenças nos efeitos foram pequenas (menor que 2 vezes) quando comparadas com as diferenças de lipofilicidade (maior que 200 vezes). Nenhuma inibição da atividade da MPO foi evidente in vivo porque os níveis de atividade nas patas dos ratos correlacionaram com os níveis de MPO. Do mesmo modo, em animais não-tratados ou tratados com nitróxidos, todos os parâmetros empregados para monitorar a inflamação (edema, níveis de proteínas oxidadas e nitradas e exsudação plasmática) correlacionaram com os níveis de MPO. Os efeitos dos nitróxidos in vivo foram também comparados com aqueles da hidrazida do ácido 4-aminobenzóico (ABAH) e da colchicina. Tomados conjuntamente, os estudos in vivo indicaram que os nitróxidos atenuam a inflamação induzida pela carragenina principalmente por inibirem a migração celular. De acordo com essa conclusão, estudos in vivo, mostraram que tempol diminuiu a migração de neutrófilos humanos e de cultura (HL-60 diferenciadas em neutrófilos) ativados com PMA ou fMLP com IC50 25 µM. Nesse caso, a polimerização da actina é inibida apenas quando as células são pré-incubadas com tempol por 30 min. Nesse intervalo de tempo, o tratamento com tempol promove a formação de O2•- via flavoenzimas de maneira dependente da concentração. Subsequente ativação dos neutrófilos de cultura com PMA resulta também em produção intracelular de O2•- e H2O2 que é inibida pelo pré-tratamento com tempol (IC50 = 38 µM). Esses estudos preliminares sugerem que o tempol interfere na migração celular de neutrófilos por atenuar a formação intracelular de ROS. A importância da atividade peroxidásica da superóxido dismutase (hSOD1) in vivo é certamente muito mais restrita do que a da MPO em processos inflamatórios no geral. Todavia, essa atividade peroxidásica da hSOD1 pode ter um papel na na patogenia da esclerose lateral amiotrófica (ELA). Por essa razão, os efeitos do tempol sobre as consequências da atividade peroxidásica da hSOD1 (oxidação, dimerização, desenovelamento e agregação da enzima) também foram examinadas. Foi demonstrado que o tempol não interfere no ciclo catalítico da hSOD1, porém, inibe a dimerização da enzima, protegendo-a de desenovelamento e agregação. O nitróxido foi consumido no processo reagindo com o radical triptofanila no peptídeo 31VWGSIK36 como comprovado por MS. No conjunto, nossos estudos contribuem para esclarecer os múltiplos mecanismos pelos quais nitróxidos podem inibir processos oxidativos e inflamatórios. / Tempol (4-hydroxy-2 ,2,6,6-tetramethyl piperidine-1-oxyl) and other cyclic nitroxides reduce tissue injury in animal models of inflammation by mechanisms that are not fully understood. Myeloperoxidase (MPO) plays a key role in the production of oxidants by neutrophils and therefore is an important target for anti-inflammatory drugs. By amplifying the oxidative potential of H2O2, MPO produces HOCl and free radicals through its oxidizing intermediates MPO-I [MPO-porphyrin•+-Fe (IV)=O] and MPO-II [MPO-porphyrin-Fe (IV)=O]. In this context, we synthesized tempol and three more hydrophobic derivatives substituted in position 4 of the piperidine ring [(4-azido-4 benzenesulfonyl and 4-(4-phenyl-1H-1,2,3-triazol-1-yl)] and evaluated their ability to inhibit the chlorinating activity of MPO in vitro and in vivo. In vitro, all the nitroxides inhibited the chlorination of taurine mediated by MPO at pH 7.4 with similar IC50 values (1.5 to 1.8 µM). The kinetic constants of the reactions of tempol with MPO-I (k = 3.5 x 105 M-1 s-1) and MPO-II, whose kinetic indicated a saturation behavior (K = 2.0 x 10-5 M; k = 3.6 x 10-2 s-1), were determined. Kinetic modeling indicated that in the presence of taurine, MPO does not produce free HOCl. Taken together, the results indicated that tempol acts primarily as a reversible inhibitor of MPO leading to accumulation of MPO-II and of the complex [MPO-II-tempol], which do not participate within chlorinating cycle. To examine whether nitroxides inhibit the activity of MPO in vivo, the acute inflammation induced by carrageenan in the rat paw was selected as model. The attenuation of inflammation in paws was correlated with the lipophilicity of the nitroxide in early times, but the differences in effects were small (less than 2-fold) when compared to the differences in lipophilicity (higher than 200 times). No inhibition of MPO activity was evident because the levels of activity in rat paws correlated with the levels of MPO. Similarly, in animals not treated or treated with nitroxides, all parameters used to monitor inflammation (swelling, levels of oxidized and nitrated proteins and plasma exudation) correlated with the levels of MPO. The effects of nitroxides in vitro were also compared with those of 4-aminobenzoic acid hydrazide (ABAH) and colchicine. Taken together, the in vivo studies indicated that nitroxides attenuate carrageenan-induced inflammation mainly by inhibiting cell migration. According to this conclusion, in vitro studies showed that tempol decreased migration of human and culture neutrophils (HL-60 differentiation to neutrophils) activated with PMA or fMLP with IC50 = 25 µM. In this case, actin polymerization is inhibited only when cells are preincubated with tempol for 30 min. During this time interval, treatment with tempol promotes the formation of O2•- via flavoenzymes in a concentration-dependent manner. Subsequent activation of culture neutrophils with PMA also results in intracellular production of O2•- and H2O2, which is inhibited by pretreatment with tempol (IC50 = 38 µM). These preliminary studies suggest that tempol interfere in neutrophil chemotaxis by attenuating the formation of intracellular ROS. The relevance of the peroxidase activity of superoxide dismutase (hSOD1) in vitro is certainly much narrower than that of MPO. Nevertheless, this peroxidase activity may have a role in the pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis (ALS). Therefore, the effects of tempol on the consequences of the hSOD1 peroxidase activity (oxidation, dimerization, unfolding and aggregation of the enzyme) were also examined. Tempol inhibited the dimerization of hSOD1, protecting it from unfolding and aggregation, but not interfered in its catalytic cycle. The nitroxide was consumed in the process by reacting with the tryptophanyl radical of the segment 31VWGSIK36 as evidenced by MS. Overall, our studies contribute to clarify the multiple mechanisms by which nitroxides can inhibit oxidative and inflammatory processes.
5

Atividade antiinflamatória, toxicidade e fitoquímica do óleo-resina de copaíba, proveniente de diferentes espécies, e de suas respectivas frações (OU) Atividade antiinflamatória, toxicidade e aspectos químicos do óleo-resina de Copaíba, proveniente de diferentes espécies, e de suas frações / Anti-inflamatory activity, toxicity and chemical composition of Copaifera oils, from different species, and theirs fractions

Ricardo Gomide Woisky Do Rio 01 June 2001 (has links)
Espécies do gênero Copaifera (Leguminosae) são nativas de regiões tropicais da América Latina e África. No Brasil, seu óleo-resina é amplamente utilizado em medicina popular como antiinflamatório, antisséptico e cicatrizante. No presente trabalho, avaliou-se, em uma primeira fase, a atividade antiinflamatória em modelo experimental agudo das seguintes amostras de óleo-resina: comercial, gentilmente cedida pela empresa Pronatus, Copaifera reticulata, C. multijuga e C. paupera. As amostras foram administradas pela via oral, sendo selecionada, das amostras identificadas botanicamente, a C. reticulata por apresentarem maior atividade. A amostra comercial também foi ensaiada no modelo experimental acima. Os óleo-resinas foram analisados por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas tendo revelado a presença de sesquiterpenos e diterpenos. Foram identificados vinte e dois compostos na amostra comercial e vinte seis na amostra de C. reticulata. Deste total, seis substâncias foram comuns a ambas as amostras. A seguir, os óleos-resinas foram destilados e separadas suas respectivas frações sesqui e diterpênicas. Tanto os óleos-resinas quanto suas frações foram avaliados farmacologicamente. As atividades farmacológicas testadas foram: atividade antiinflamatória aguda, subcrônica, crônica e ensaios de toxicidade aguda, subcrônica e citotoxicidade. A atividade antiinflamatória foi testada em cinco modelos: edema de pata induzido pela carragenina, nistatina e miconazol; indução de formação de tecido granulomatoso e dermatite induzida pelo óleo de cróton. Nos modelos utilizados as doses testadas foram de 2,47 ml/kg (DE50 no modelo da carragenina) para a amostra comercial e suas frações sesqui e diterpênicas e 2,02 ml/kg (Dose equipotente no modelo da carragenina) para a amostra de C. reticulata e suas frações sesqui e diterpênicas). Em todos os ensaios realizados com as amostras, evidenciaram-se intensa atividade antiflogística, com exceção da C. reticulata que apresentou elevada toxicidade no modelo de indução do tecido granulomatoso. Nos ensaios de toxicidade aguda, a amostra C. reticulata (DL50 = 4,48 ml/kg) apresentou toxicidade maior que a amostra comercial (DL50 > 12,35 ml/kg). Suas frações sesquiterpênicas foram bem menos tóxicas que seus correspondentes óleos-resinas com DL50 maiores que 9,14 e 20 ml/kg, respectivamente para C. reticulata e amostra comercial: Por outro lado, a fração resinosa (diterpênica) apresentou alta toxicidade com DL50 superiores a 2,85 e 1,29 ml/kg, respectivamente para a amostra comercial e C. reticulata. Nos ensaios de toxicidade subcrônica confirmou-se a toxicidade menor para a fração sesquiterpênica da amostra de C. reticulata. O óleo-resina de C. reticulata apresentou toxicidade renal e alterações hepáticas indicando que pode haver um comprometimento hepático. / Species of the genus Copaifera (Leguminosae) are native of tropical regions in Latin America and Africa. In Brazil, its oil-resin is widely utilized in popular medicine as anti-inflammatory, antiseptic and cicatrizing medicine. In the present work, we initially evaluated the acute anti-inflammatory activity of the following samples: commercial, Copaifera reticulata, C. multijuga and C. paupera. All the samples were administered by oral route. This initial pharmacological evaluation revealed that the C. reticulata was clearly more effective. In the second part of this work, the C. reticulata and the commercial samples, kindly provided by Pronatus-Manaus, were investigated. The oil-resins of the selected samples were analyzed by gas chromatography connected with mass spectrometry, revealing the presence of sesquiterpens and diterpens. Twenty two compounds in the commercial sample and twenty six in the C. reticulata were identified. Then after, the oil-resins were distilled and separated in their respective sesqui and diterpens fractions. Both oil-resins and their fractions were pharmacologically evaluated. The pharmacological evaluations were: acute, sub-chronic and chronic anti-inflammatory activities and acute, sub-chronic toxicities and cito-toxicities assays. The anti-inflammatory activity was studied in five experimental models: carrageenan, nistatin and miconazole paw oedema; induction of granulomatous tissue formation and croton oil dermatitis. The administered doses by oral route were 2.47 ml/kg (EQ50 for carrageenan model) to commercial sample and its sesqui and diterpens fractions, and 2.02 ml/kg to C. reticulata sample and its sesqui and diterpens fractions. All the assays carried out with the selected samples showed intense anti-flogistic activity, except for C. reticulata that exhibited high toxicity in the granulomatous tissue model. In the acute toxicity studies, C. reticulata (LD50 = 4.48 ml/kg) revealed greater toxicity in comparison with the commercial sample (LD50 > 12.35 ml/kg). Its sesquiterpens fractions were less toxic that its correspondent oil-resins with LD50 higher than 9.14 and 20 m1/kg, for C. reticulata and commercial sample, respectively. On the other hand, resin fraction (diterpenic) presented high toxicity with LD50 higher than 2.85 and 1.29 ml/kg for commercial and C. reticulata samples, respectively. The sub-chronic assays, confirmed the less toxicity for the C. reticulta sesquiterpenic fraction. The C. reticulata oil-resin presented renal toxicity and hepatics alterations.
6

Avalia??o dos efeitos anti-inflamat?rio e antiedematog?nico do gel Oxyflower? em modelo de edema de pata em ratos

Cruz, Timilly Mayra Martins da 28 July 2017 (has links)
?rea de concentra??o: Cl?nica Odontol?gica. / Linha de pesquisa: Les?es inflamat?rias, c?sticas e neopl?sicas da cavidade bucal. / Na Folha de Rosto e Ficha Catalogr?fica da obra consta o t?tulo: "Avalia??o dos efeitos anti-inflamat?rio e antiedematog?nico do gel Oxyflower? em modelo de edema de pata induzido por adjuvante completo de Freund em ratos". / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-05-22T17:57:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) timilliy_mayra_martins_cruz.pdf: 1084452 bytes, checksum: e81ee908ce5c1b999b746646f5a03878 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2018-06-05T14:41:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) timilliy_mayra_martins_cruz.pdf: 1084452 bytes, checksum: e81ee908ce5c1b999b746646f5a03878 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-05T14:41:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) timilliy_mayra_martins_cruz.pdf: 1084452 bytes, checksum: e81ee908ce5c1b999b746646f5a03878 (MD5) Previous issue date: 2017 / Introdu??o: A inflama??o ? um mecanismo de defesa prim?ria que protege o organismo de est?mulos nocivos ou prejudiciais. Os medicamentos anti-inflamat?rios tais como os Anti-Inflamat?rios N?o Esteroidais (AINEs) e os corticoster?ides s?o utilizados para tratar os dist?rbios inflamat?rios, por?m, diversos efeitos colaterais t?m sido relatados. Neste contexto, produtos naturais t?m contribu?do bastante para o desenvolvimento de terapias farmacol?gicas modernas e eficazes. Alguns medicamentos naturais apresentam grande potencial terap?utico, como por exemplo, o Oxyflower?. Este rem?dio baseia-se na a??o de ess?ncias florais, por?m seus efeitos biol?gicos ainda n?o foram devidamente investigados. Objetivos: Investigar os poss?veis efeitos anti-inflamat?rio e antiedematog?nico do gel Oxyflower? em modelo animal de inflama??o cr?nica. Metodologia: 25 ratos machos da linhagem Holtzman foram aleatoriamente divididos em 5 grupos experimentais (controle, ve?culo do Oxyflower?, Oxyflower?, triancinolona acetonida e diclofenaco dietilam?nio). A inflama??o foi quimicamente induzida por meio da inje??o de 200 ?L de Adjuvante Completo de Freund (ACF) na pata traseira direita dos ratos. O volume e espessura das patas dos ratos foram mensurados com pletism?metro de pata e paqu?metro digital, respectivamente. Durante 14 dias, os animais foram tratados com os f?rmacos e tiveram acompanhamento de sua massa corporal. Neste per?odo a temperatura das patas traseiras foram avaliadas com um term?grafo digital. Foram realizadas an?lises histol?gicas e leucometria. Os dados foram analisados como m?dia ? erro padr?o ou desvio padr?o da m?dia e apresentados como a varia??o (delta) do volume, espessura e temperatura das patas traseiras. As diferen?as entre os grupos foram analisadas pelos testes de vari?ncia ANOVA (two e one-way), seguidos do post hoc de Tukey e teste Qui-Quadrado. Valores de p< 0,05 foram considerados significativos. Resultados: O gel Oxyflower? promoveu redu??es no volume, espessura e temperatura das patas dos ratos, injetados com ACF, quando comparados aos animais do grupo controle. N?o houve diferen?a em rela??o ao ganho de massa corporal nos diferentes grupos experimentais. Os resultados para leucometria e histologia n?o apresentaram diferen?as significativas entre os grupos. Conclus?o: O gel Oxyflower? apresentou atividade antiedematog?nica semelhante ? Triancinolona e ao Diclofenaco. A termografia infravermelha ? um m?todo aplic?vel na avalia??o da temperatura tecidual associada ao edema, neste modelo experimental. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Odontologia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / Introduction: Inflammation is a primary defense mechanism that protects the body from harmful or harmful stimuli. Anti-inflammatory drugs such as non-steroidal antiinflammatory drugs (NSAIDs) and corticosteroids are used to treat inflammatory disorders, but several side effects have been reported. Thus, natural products have contributed greatly to the development of modern and effective pharmacological therapies. Some natural medicines have great therapeutic potential, such as Oxyflower?. This drug is based on the action of flower essences, but its biological effects have not yet been properly investigated. Objectives: To investigate the possible anti-inflammatory and anti-infective effects of Oxyflower? gel in an animal model of chronic inflammation. Methods: 25 male rats of the Holtzman strain were randomly divided into 5 experimental groups (control, Oxyflower? vehicle, Oxyflower?, triamcinolone acetonide and diclofenac diethylammonium). Inflammation was chemically induced by injecting 200 ?L of Complete Freund's Adjuvant (CFA) into the right hind paw of rats. The volume and thickness of the paws of the rats were measured with a paw plethysmometer and digital caliper, respectively. During 14 days, the animals were treated with the drugs and had monitoring of their body mass. In this period the temperature of the hind legs were evaluated with a digital thermograph. Histological analysis and leukometry were performed. Data were analyzed as mean ? standard error or standard deviation of the mean and presented as the variation (delta) of the volume, thickness and temperature. The differences between the groups were analyzed by ANOVA (two and one-way) variance tests, followed by Tukey post hoc and Chi-Square test. Values of p <0.05 were considered significant. Results: The Oxyflower? gel promoted reductions in the volume, thickness and temperature of the legs of the rats injected with ACF when compared to the animals of the control group. There was no difference in relation to body mass gain in the different experimental groups. The results for leucometry and histology did not show significant differences between the groups. Conclusion: Oxyflower? gel presented antiedematogenic activity similar to Triamcinolone and Diclofenac. Infrared thermography is an applicable method for evaluation of tissue temperature associated with edema, in this experimental model. Infrared thermography is an applicable method for assessing tissue temperature associated with edema in this experimental model. The antiinflammatory effect of Oxyflower? gel could not be confirmed. However, biomolecular, immunological and immunohistochemical analyzes may help confirm the possible antiinflammatory effect of Oxyflower? gel.
7

Estudos in vitro e in vivo dos mecanismos pelos quais nitróxidos cíclicos inibem lesões oxidativas / In vitro and in vivo studies of the mechanisms by which cyclic nitroxides inhibit oxidative damage.

Raphael Ferreira Queiroz 08 October 2012 (has links)
Tempol (4-hidroxi-2,2,6,6-tetrametil piperidina-1-oxil) e outros nitróxidos cíclicos reduzem a injúria tecidual em modelos animais de inflamação por mecanismos que não são completamente entendidos. A mieloperoxidase (MPO) tem um papel fundamental na produção de oxidantes por neutrófilos e, portanto, é um importante alvo para anti-inflamatórios. Ao amplificar o potencial oxidativo do H2O2, a MPO produz HOCl e radicais livres através de seus intermediários oxidantes MPO-I [MPO-porfirina&#8226;+-Fe(IV)=O] e MPO-II [MPO-porfirina-Fe(IV)=O]. Esses fatos nos levaram a sintetizar e avaliar a capacidade inibitória sobre a atividade clorinante da MPO in vitro e in vivo do tempol e de três derivados hidrofóbicos substituídos na posição 4 do anel piperidina [(4-azido, 4-benzenosulfonil e 4-(4-fenil-1H-1,2,3-triazol-1-il)]. In vitro, todos os nitróxidos inibiram a clorinação da taurina mediada pela MPO a pH 7,4 com valores similares de IC50 (1,5-1,8 µM). As constantes cinéticas das reações do tempol com MPO-I (k = 3,5 x 105 M-1 s-1) e MPO-II, cuja cinética indicou um comportamento de saturação (K= 2,0 x 10-5 M; k = 3,6 x 10-2 s-1), foram determinadas. Modelagens cinéticas indicaram que, em presença de taurina, MPO não produz HOCl livre. Tomados conjuntamente, os resultados indicaram que o tempol age principalmente como um inibidor reversível da MPO por levar ao acúmulo de MPO-II e de complexo [MPO-II-tempol] que não participam do ciclo clorinante. Para examinar se nitróxidos inibem a atividade da MPO in vivo selecionamos como modelo a inflamação aguda induzida pela carragenina na pata de ratos. A atenuação da inflamação na pata mostrou correlação com a lipofilicidade do nitróxido em tempos iniciais, mas as diferenças nos efeitos foram pequenas (menor que 2 vezes) quando comparadas com as diferenças de lipofilicidade (maior que 200 vezes). Nenhuma inibição da atividade da MPO foi evidente in vivo porque os níveis de atividade nas patas dos ratos correlacionaram com os níveis de MPO. Do mesmo modo, em animais não-tratados ou tratados com nitróxidos, todos os parâmetros empregados para monitorar a inflamação (edema, níveis de proteínas oxidadas e nitradas e exsudação plasmática) correlacionaram com os níveis de MPO. Os efeitos dos nitróxidos in vivo foram também comparados com aqueles da hidrazida do ácido 4-aminobenzóico (ABAH) e da colchicina. Tomados conjuntamente, os estudos in vivo indicaram que os nitróxidos atenuam a inflamação induzida pela carragenina principalmente por inibirem a migração celular. De acordo com essa conclusão, estudos in vivo, mostraram que tempol diminuiu a migração de neutrófilos humanos e de cultura (HL-60 diferenciadas em neutrófilos) ativados com PMA ou fMLP com IC50 25 &#181;M. Nesse caso, a polimerização da actina é inibida apenas quando as células são pré-incubadas com tempol por 30 min. Nesse intervalo de tempo, o tratamento com tempol promove a formação de O2&#8226;- via flavoenzimas de maneira dependente da concentração. Subsequente ativação dos neutrófilos de cultura com PMA resulta também em produção intracelular de O2&#8226;- e H2O2 que é inibida pelo pré-tratamento com tempol (IC50 = 38 µM). Esses estudos preliminares sugerem que o tempol interfere na migração celular de neutrófilos por atenuar a formação intracelular de ROS. A importância da atividade peroxidásica da superóxido dismutase (hSOD1) in vivo é certamente muito mais restrita do que a da MPO em processos inflamatórios no geral. Todavia, essa atividade peroxidásica da hSOD1 pode ter um papel na na patogenia da esclerose lateral amiotrófica (ELA). Por essa razão, os efeitos do tempol sobre as consequências da atividade peroxidásica da hSOD1 (oxidação, dimerização, desenovelamento e agregação da enzima) também foram examinadas. Foi demonstrado que o tempol não interfere no ciclo catalítico da hSOD1, porém, inibe a dimerização da enzima, protegendo-a de desenovelamento e agregação. O nitróxido foi consumido no processo reagindo com o radical triptofanila no peptídeo 31VWGSIK36 como comprovado por MS. No conjunto, nossos estudos contribuem para esclarecer os múltiplos mecanismos pelos quais nitróxidos podem inibir processos oxidativos e inflamatórios. / Tempol (4-hydroxy-2 ,2,6,6-tetramethyl piperidine-1-oxyl) and other cyclic nitroxides reduce tissue injury in animal models of inflammation by mechanisms that are not fully understood. Myeloperoxidase (MPO) plays a key role in the production of oxidants by neutrophils and therefore is an important target for anti-inflammatory drugs. By amplifying the oxidative potential of H2O2, MPO produces HOCl and free radicals through its oxidizing intermediates MPO-I [MPO-porphyrin&#8226;+-Fe (IV)=O] and MPO-II [MPO-porphyrin-Fe (IV)=O]. In this context, we synthesized tempol and three more hydrophobic derivatives substituted in position 4 of the piperidine ring [(4-azido-4 benzenesulfonyl and 4-(4-phenyl-1H-1,2,3-triazol-1-yl)] and evaluated their ability to inhibit the chlorinating activity of MPO in vitro and in vivo. In vitro, all the nitroxides inhibited the chlorination of taurine mediated by MPO at pH 7.4 with similar IC50 values (1.5 to 1.8 &#181;M). The kinetic constants of the reactions of tempol with MPO-I (k = 3.5 x 105 M-1 s-1) and MPO-II, whose kinetic indicated a saturation behavior (K = 2.0 x 10-5 M; k = 3.6 x 10-2 s-1), were determined. Kinetic modeling indicated that in the presence of taurine, MPO does not produce free HOCl. Taken together, the results indicated that tempol acts primarily as a reversible inhibitor of MPO leading to accumulation of MPO-II and of the complex [MPO-II-tempol], which do not participate within chlorinating cycle. To examine whether nitroxides inhibit the activity of MPO in vivo, the acute inflammation induced by carrageenan in the rat paw was selected as model. The attenuation of inflammation in paws was correlated with the lipophilicity of the nitroxide in early times, but the differences in effects were small (less than 2-fold) when compared to the differences in lipophilicity (higher than 200 times). No inhibition of MPO activity was evident because the levels of activity in rat paws correlated with the levels of MPO. Similarly, in animals not treated or treated with nitroxides, all parameters used to monitor inflammation (swelling, levels of oxidized and nitrated proteins and plasma exudation) correlated with the levels of MPO. The effects of nitroxides in vitro were also compared with those of 4-aminobenzoic acid hydrazide (ABAH) and colchicine. Taken together, the in vivo studies indicated that nitroxides attenuate carrageenan-induced inflammation mainly by inhibiting cell migration. According to this conclusion, in vitro studies showed that tempol decreased migration of human and culture neutrophils (HL-60 differentiation to neutrophils) activated with PMA or fMLP with IC50 = 25 &#181;M. In this case, actin polymerization is inhibited only when cells are preincubated with tempol for 30 min. During this time interval, treatment with tempol promotes the formation of O2&#8226;- via flavoenzymes in a concentration-dependent manner. Subsequent activation of culture neutrophils with PMA also results in intracellular production of O2&#8226;- and H2O2, which is inhibited by pretreatment with tempol (IC50 = 38 &#181;M). These preliminary studies suggest that tempol interfere in neutrophil chemotaxis by attenuating the formation of intracellular ROS. The relevance of the peroxidase activity of superoxide dismutase (hSOD1) in vitro is certainly much narrower than that of MPO. Nevertheless, this peroxidase activity may have a role in the pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis (ALS). Therefore, the effects of tempol on the consequences of the hSOD1 peroxidase activity (oxidation, dimerization, unfolding and aggregation of the enzyme) were also examined. Tempol inhibited the dimerization of hSOD1, protecting it from unfolding and aggregation, but not interfered in its catalytic cycle. The nitroxide was consumed in the process by reacting with the tryptophanyl radical of the segment 31VWGSIK36 as evidenced by MS. Overall, our studies contribute to clarify the multiple mechanisms by which nitroxides can inhibit oxidative and inflammatory processes.
8

Atividade anti-inflamatória e caracterização fitoquímica do chá e de diferentes extratos de Tithonia diversifolia (Asteraceae) / Anti-inflammatory activity and phytochemical characterization of infuse and different extracts from Tithonia diversifolia (Asteraceae)

Paula, Daniela Aparecida Chagas de 04 October 2010 (has links)
Tithonia diversifolia Hemsl. A. Gray (margaridão, Asteraceae) é uma planta medicinal com propriedade anti-inflamatória bastante promissora, embora tenha sido parcialmente investigada do ponto de vista químico e farmacológico. Neste trabalho, a partir de suas folhas foram obtidos um infuso (chá), um extrato de lavagem foliar em acetona rico em lactonas sesquiterpênicas (LSTs), um extrato em metanol-H2O das folhas livres de tricomas (ELT) e o óleo essencial, incluindo das inflorescências. Pela primeira vez os constituintes polares das folhas de T. diversifolia foram identificados e o seu mecanismo de ação anti-inflamatório foi investigado. Através dos perfis químicos dos extratos obtidos por CLAE-UV-DAD e CG-EM, comparação com dados da literatura e de uma biblioteca de padrões, juntamente com a identificação de alguns constituintes isolados, foi possível identificar mais de 20 substâncias desta planta e efetuar a caracterização química de todos seus extratos. O sucesso na obtenção de extratos que refletem diferentes classes de metabólitos secundários de T. diversifolia, avaliados por ensaios anti-inflamatórios in vivo (tópico e oral) e in vitro, permitiu concluir que as LSTs não são as únicas substâncias que contribuem para atividade anti-inflamatória da planta como se acreditava anteriormente. O extrato polar (ELT), rico em ácidos clorogênicos (ACGs) e livre de LSTs, apresentou atividade anti-inflamatória superior à do extrato contendo LSTs, do fármaco de referência (indometacina) e do fitoterápico Acheflan®. Muito similar quimicamente ao ELT, o infuso não apresentou atividade anti-inflamatória interessante, o que nos leva a desestimular seu uso popular. Ainda foi possível demonstrar que a forma de preparar cada extrato causa influência na atividade farmacológica. O estudo do óleo essencial das folhas e inflorescências permitiu observar que seus mono e sesquiterpenos também apresentam atividade anti-inflamatória. Os mecanismos de ação propostos através dos ensaios in vivo e in vitro permitiram definir que as LSTs e/ou flavonas e os ACGs de T. diversifolia são bons anti-inflamatórios, inclusive sem apresentar os efeitos colaterais comuns aos anti-inflamatórios não esteroidais atuais. Além disso, foi possível observar que a toxicidade de todos os extratos testados por via oral foi menor que aquela apresentada pelo fármaco de referência (indometacina) correntemente utilizado na terapêutica. Com base nos resultados obtidos, pode-se afirmar que a T. diversifolia brasileira possui diferentes substâncias com propriedades anti-inflamatórias que agem por diferentes mecanismos de ação. Em pelo menos um destes mecanismos, os extratos demonstraram agir sinergicamente. Embora o emprego de seu infuso não seja recomendado como anti-inflamatório, esta planta é promissora para o desenvolvimento de novos fitofármacos ou como fonte de substâncias anti-inflamatórias. / Tithonia diversifolia Hemsl. A. Gray (Mexican sunflower, Asteraceae) is a very promising anti-inflammatory medicinal plant, although so far it has been partially investigated from the chemical and pharmacological point of view. In this work, an infusion, a sesquiterpene lactone (STL)-rich leaf rinse extract in acetone, a methanol-H2O extract from trichome-free leaves (TFL), and the essential oil were obtained from the leaves of T. diversifolia, including the essential oil from its inflorescences. The main polar constituents were identified in the leaves of T. diversifolia and its anti-inflammatory mechanism of action was determined for the first time. More than 20 compounds from this plant were identified and all extracts were chemically characterized based on chemical profiles obtained from HPLC-UV-DAD and GC-MS analyzes, comparison with literature data,data from our pure compounds library, and on the identification of isolated compounds. The success in obtaining extracts with different classes of secondary metabolites of T. diversifolia allowed, after in vivo (topic and oral) and in vitro anti-inflamatory assays were carried out, to show that the STLs are not the only class of compounds that contribute to the anti-inflammatory activity of this plant as previously believed. The TFL extract, which was proved to be rich in chlorogenic acids and free of LSTs, demonstrated better activity and better mechanism of action than those displayed by the LSTs, the reference drug (indomethacin) and Acheflan® (a phytomedicine). The infusion, which is chemically very similar to the TFL extract, did not show any interesting anti-inflammatory activity, therefore discouraging its popular use. Additionally, it can be stated that the way the extracts are prepared exert influence in their pharmacological activity. The study of the essential oil allowed to observe that its mono e sesquiterpenoids also present anti-inflammatory activity. The mechanisms of action proposed after in vivo and in vitro assays were carried out allowed us to define that the STLs and/or flavones and chlorogenic acids from T. diversifolia are good anti-inflammatory agents; it should also be mentioned that these compounds do not present the side effects which are common to the current non-steroidal anti-inflammatory drugs. Furthermore, it was possible to observe that the toxicity of all extracts tested orally was lower than that presented by the reference drug (indomethacin) commonly used in the treatment of inflammatory diseases. These results altogether allowed us to conclude that the Brazilian T. diversifolia presents different classes of secondary metabolites with anti-inflammatory properties that act through different mechanisms of action. These extracts also displayed a synergistic mechanism. Although the use of the infusion is not recommended as anti-inflammatory remedy, this plant is promising for the development of new phytomedicines or as a source of anti-inflammatory compounds.
9

Toxicidade da clorexidina injetada na pata de camundongos e adicionada em cultura de fibroblastos L929 / Chlorhexidine toxicity injected in the paw of mice and added to cultured L929 fibroblasts

Faria, Gisele 04 June 2007 (has links)
Como a clorexidina (CHX) tem sido recomendada como solução irrigadora de canais radiculares e como curativo de demora, o objetivo do presente estudo foi caracterizar in vivo a lesão induzida pela injeção de CHX a 0,125, 0,25, 0,5 e 1,0% na pata de camundongos em intervalos de tempo selecionados (24 e 48 horas e 7 e 14 dias) e in vitro o modo e a causa morte celular (necrose e/ou apoptose) e o estresse causado pela exposição de fibroblastos L929 em cultura a concentrações crescentes da droga (0,000125, 0,00025, 0,0005, 0,001, 0,002, 0,004, 0,008 e 0,016%) por 24 horas. A proliferação celular foi avaliada por meio da incorporação de metil-3H-timidina ao DNA das células e imunomarcação para PCNA. A ultraestrutura foi analisada em microscópio eletrônico de transmissão e de varredura e o citoesqueleto das células por meio de marcação para actina e &#945;-tubulina. Citometria de fluxo (Anexina-V FITC/iodeto de propídeo) foi empregada para diferenciar células necróticas de apoptóticas. Também, foi efetuada marcação para retículo endoplasmático, Bcl-2 (B-célula CLL/linfoma 2), Hsp70 (proteína de choque térmico 70) e Grp78 (glucose-regulated protein 78). Quando injetada no espaço subplantar da pata traseira de camundongos, a CHX induziu alterações necróticas na epiderme, derme e tecido subcutâneo em associação com uma resposta inflamatória reacional, particularmente nas concentrações mais elevadas. Em cultura de fibroblastos, a CHX induziu a diminuição da proliferação celular, causou morte celular por apoptose e necrose, desestruturação do citoesqueleto, alteração da morfologia celular, aumento da área das células, dilatação do retículo endoplasmático rugoso e acúmulo de proteínas nas cisternas. Além disso, a CHX causou aumento da expressão de Hsp70, de Grp78 (indicadores de estresse celular) e de Bcl-2 (proteína anti-apoptótica). Em conclusão, a CHX injetada no espaço subplantar da pata traseira de camundongos induz efeitos tóxicos severos. Além disso, a CHX adicionada em cultura de fibroblastos causou estresse do retículo endoplasmático como consequência do acúmulo de proteínas nas cisternas e induziu a morte celular por necrose e apoptose via estresse do retículo endoplasmático, além de causar estresse celular. Os resultados sugerem que a CHX poderia ter um efeito desfavorável na resolução de lesões periapicais em decorrência de sua ação tóxica sobre as células do tecido em torno do ápice dentário. / Because chlorhexidine (CHX) has been recommended as either endodontic irrigant or root canal dressing, this study aimed to characterize in vivo the lesion induced by injection of CHX at concentrations of 0.125, 0.25, 0.5 and 1.0% in the paw of mice at selected time intervals (24 and 48 hours and 7 and 14 days) and in vitro the mode and the cause of cell death (necrosis and /or apoptosis), and the cellular stress caused by exposition of cultured L929 fibroblasts to ascending concentrations of the drug ( 0.000125, 0.00025, 0.0005, 0.001, 0.002, 0.004, 0.008 and 0.016%) for 24 hours. The cell proliferation assay was performed by measuring incorporation of metil-3H-thymidine to cell DNA and immunocytochemical staining analysis of PCNA. The cell ultrastructure was analyzed in transmission and scanning electron microscopes and the cell cytoskeleton by florescence analysis of actin and &#945;- tubulin. Apoptosis and necrosis were discriminated by flow cytometry with annexin V-FITC and PI. In addition endoplasmic reticulum, Bcl-2 (B-cell CLL/lymphoma 2), Hsp70 (heat shock protein 70) and Grp78 (glucoseregulated protein 78) were detected by fluorescence. CHX injected in the sub plantar space of the hind paw of mice induced necrotic changes in the epidermis, dermis and subcutaneous tissue in association with reactive inflammatory response, particularly at higher concentrations. In cultured fibroblasts, CHX decreased cellular proliferation, caused cell death by apoptosis and necrosis, disruption of the cytoskeleton, morphological cellular alterations, increased cells size (area), rough endoplasmic reticulum dilatation with accumulation of cysternal protein. In addition, CHX induced increased expression of Hsp 70, Grp78 (indicators of cellular stress) and Bcl-2 (anti-apoptotic protein). It was concluded that CHX injected in the sub plantar space of the hind paw of mice could induce severe toxic effect. In addition CHX caused endoplasmic reticulum stress as a consequence of accumulation of proteins in the endoplasmic reticulum cysterns and induced cell death by apoptosis and necrosis via endoplasmic reticulum stress and caused cellular stress. Taken together, these findings suggest that CHX may have an unfavorable effect on the resolution of apical periodontitis, due a toxic effect on the periapical tissue cells.
10

Toxicidade da clorexidina injetada na pata de camundongos e adicionada em cultura de fibroblastos L929 / Chlorhexidine toxicity injected in the paw of mice and added to cultured L929 fibroblasts

Gisele Faria 04 June 2007 (has links)
Como a clorexidina (CHX) tem sido recomendada como solução irrigadora de canais radiculares e como curativo de demora, o objetivo do presente estudo foi caracterizar in vivo a lesão induzida pela injeção de CHX a 0,125, 0,25, 0,5 e 1,0% na pata de camundongos em intervalos de tempo selecionados (24 e 48 horas e 7 e 14 dias) e in vitro o modo e a causa morte celular (necrose e/ou apoptose) e o estresse causado pela exposição de fibroblastos L929 em cultura a concentrações crescentes da droga (0,000125, 0,00025, 0,0005, 0,001, 0,002, 0,004, 0,008 e 0,016%) por 24 horas. A proliferação celular foi avaliada por meio da incorporação de metil-3H-timidina ao DNA das células e imunomarcação para PCNA. A ultraestrutura foi analisada em microscópio eletrônico de transmissão e de varredura e o citoesqueleto das células por meio de marcação para actina e &#945;-tubulina. Citometria de fluxo (Anexina-V FITC/iodeto de propídeo) foi empregada para diferenciar células necróticas de apoptóticas. Também, foi efetuada marcação para retículo endoplasmático, Bcl-2 (B-célula CLL/linfoma 2), Hsp70 (proteína de choque térmico 70) e Grp78 (glucose-regulated protein 78). Quando injetada no espaço subplantar da pata traseira de camundongos, a CHX induziu alterações necróticas na epiderme, derme e tecido subcutâneo em associação com uma resposta inflamatória reacional, particularmente nas concentrações mais elevadas. Em cultura de fibroblastos, a CHX induziu a diminuição da proliferação celular, causou morte celular por apoptose e necrose, desestruturação do citoesqueleto, alteração da morfologia celular, aumento da área das células, dilatação do retículo endoplasmático rugoso e acúmulo de proteínas nas cisternas. Além disso, a CHX causou aumento da expressão de Hsp70, de Grp78 (indicadores de estresse celular) e de Bcl-2 (proteína anti-apoptótica). Em conclusão, a CHX injetada no espaço subplantar da pata traseira de camundongos induz efeitos tóxicos severos. Além disso, a CHX adicionada em cultura de fibroblastos causou estresse do retículo endoplasmático como consequência do acúmulo de proteínas nas cisternas e induziu a morte celular por necrose e apoptose via estresse do retículo endoplasmático, além de causar estresse celular. Os resultados sugerem que a CHX poderia ter um efeito desfavorável na resolução de lesões periapicais em decorrência de sua ação tóxica sobre as células do tecido em torno do ápice dentário. / Because chlorhexidine (CHX) has been recommended as either endodontic irrigant or root canal dressing, this study aimed to characterize in vivo the lesion induced by injection of CHX at concentrations of 0.125, 0.25, 0.5 and 1.0% in the paw of mice at selected time intervals (24 and 48 hours and 7 and 14 days) and in vitro the mode and the cause of cell death (necrosis and /or apoptosis), and the cellular stress caused by exposition of cultured L929 fibroblasts to ascending concentrations of the drug ( 0.000125, 0.00025, 0.0005, 0.001, 0.002, 0.004, 0.008 and 0.016%) for 24 hours. The cell proliferation assay was performed by measuring incorporation of metil-3H-thymidine to cell DNA and immunocytochemical staining analysis of PCNA. The cell ultrastructure was analyzed in transmission and scanning electron microscopes and the cell cytoskeleton by florescence analysis of actin and &#945;- tubulin. Apoptosis and necrosis were discriminated by flow cytometry with annexin V-FITC and PI. In addition endoplasmic reticulum, Bcl-2 (B-cell CLL/lymphoma 2), Hsp70 (heat shock protein 70) and Grp78 (glucoseregulated protein 78) were detected by fluorescence. CHX injected in the sub plantar space of the hind paw of mice induced necrotic changes in the epidermis, dermis and subcutaneous tissue in association with reactive inflammatory response, particularly at higher concentrations. In cultured fibroblasts, CHX decreased cellular proliferation, caused cell death by apoptosis and necrosis, disruption of the cytoskeleton, morphological cellular alterations, increased cells size (area), rough endoplasmic reticulum dilatation with accumulation of cysternal protein. In addition, CHX induced increased expression of Hsp 70, Grp78 (indicators of cellular stress) and Bcl-2 (anti-apoptotic protein). It was concluded that CHX injected in the sub plantar space of the hind paw of mice could induce severe toxic effect. In addition CHX caused endoplasmic reticulum stress as a consequence of accumulation of proteins in the endoplasmic reticulum cysterns and induced cell death by apoptosis and necrosis via endoplasmic reticulum stress and caused cellular stress. Taken together, these findings suggest that CHX may have an unfavorable effect on the resolution of apical periodontitis, due a toxic effect on the periapical tissue cells.

Page generated in 0.4707 seconds