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Resposta inflamatória uterina de éguas com endometrite persistente pós-cobertura tratadas com Firocoxib

Friso, Aimé de Medeiros. January 2016 (has links)
Orientador: Marco Antonio Alvarenga / Resumo: A endometrite persistente pós-cobertura (EPPC) é uma afecção que acomete uma parcela significativa das éguas que estão em programas de reprodução. Em vista disso, o objetivo desta revisão de literatura foi abordar a fisiopatologia da EPPC e seus tratamentos. Após a cobertura ou inseminação artificial (IA) é fisiológico que ocorra inflamação no interior do útero a fim de promover a limpeza uterina e drenagem dos debris celulares e contaminantes. Éguas que são susceptíveis a EPPC permanecem com acúmulo de líquido uterino e elevado infiltrado neutrofílico no interior do útero por mais de 36 horas após o contato com o sêmen. Para que essas fêmeas possam ser utilizadas na reprodução e se obtenha índices de fertilidade aceitáveis é necessário controlar a inflamação, oferecendo um ambiente uterino adequando para o embrião. A maioria dos tratamentos usados para as éguas com EPPC são paliativos, como a utilização de fármacos ecbólicos e lavagem uterina para auxiliar na retirada do líquido e os polimorfonucleares (PMNs) acumulados no interior do útero. Outros tratamentos tem sido sugeridos, como os imunomoduladores que atuam bloqueando a resposta inflamatória inicial, evitando a liberação de mediadores inflamatórios. Recentemente tem sido mencionada a utilização de anti-inflamatórios não esteroidáis (AINEs) para o tratamento de éguas susceptíveis, que atuam bloqueando a cicloxigenase (COX) interrompendo assim liberação das prostaglandinas (PGs) que são as causadoras do processo inflama... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Efeito do metabolismo na resposta imune inata do endométrio bovino

Noleto, Pablo Gomes 11 October 2016 (has links)
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Contaminação bacteriana que normalmente infecta o endométrio bovino no pós-parto prejudica a defesa imunológica quando há estresse metabólico, levando a endometrite e infertilidade. A resposta do endométrio contra bactérias depende da imunidade inata, com o reconhecimento de padrões moleculares associados a patógenos, estimulando a inflamação, caracterizadas por secreção de interleucinas (IL)-1p, IL-6 e IL-8. Entretanto, animais frequentemente falham em eliminar a infecção microbiana quando apresentam reduzidas concentrações de glicose e glutamina, que são fontes de energia para o endométrio no conhecido balanço energético negativo. A contínua inflamação e resposta imune inata contra infecção bacteriana no útero após o parto compromete o bem-estar animal. Neste estudo testou-se a hipótese de que as vias homeostáticas conferidas pela glicose, glutamina e biotina integram o metabolismo energético e a imunidade inata no tecido endometrial bovino. A ausência de glicose reduziu a secreção de IL-1P, IL-6 e IL-8 em culturas de órgãos endometriais desafiadas com a endotoxina lipopolissacarídeo (LPS). Depleção de glutamina também reduziu a atividade inflamatória do endométrio contra LPS. Entretanto, as atividades de glicose e glutamina dependem da presença de glicólise. A vitamina biotina demonstrou ter caráter anti- inflamatório, reduzindo a produção de citocinas pró-inflamatórias no endométrio. Em conclusão, o estresse energético metabólico afetou as respostas inflamatórias à infecções bacterianas no endométrio. Providenciamos dados que demonstram como o balanço energético negativo pode estar ligado a doença uterina no pós-parto. / Bacteria that usually infect the bovine endometrium at postpartum impairs immune defense when exist metabolic stress, leading to endometritis and infertility. The response of the endometrium to bacteria depends on innate immunity, with the recognition of pathogen-associated molecular patterns by stimulating inflammation, characterized by secretion of interleukins (IL) -1p, IL-6 and IL-8. However, animals often fail to eliminate the microbial infection when they have reduced levels of glucose and glutamine, which are sources of energy to the endometrium in the negative energy balance. Continuous inflammation and innate immune response to bacterial infection in the uterus after calving compromise animal welfare. In this study we tested the hypothesis that homeostatic pathways conferred by glucose , glutamine and biotin, link the energy metabolism and innate immunity in the bovine endometrial tissue. The deprivation of glucose reduced the secretion of IL-1P, IL-6 and IL-8 in cultures of endometrial organs challenged with the endotoxin lipopolysaccharide (LPS). Glutamine depletion also reduces the inflammatory activity of the endometrium to LPS. However, glucose and glutamine activities depend on the presence of glycolysis. The vitamin biotin demonstrates anti-inflammatory nature, reducing the production of proinflammatory cytokines in the endometrium. In conclusion, the energy metabolic stress disrupts inflammatory responses to bacterial infections in the endometrium. We provide data on how negative energy balance may be linked to postpartum uterine disease. / Tese (Doutorado)
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Expressão das moléculas reguladoras do sistema complemento, DAF e CD59, no endométrio de mulheres com abortos espontâneos recorrentes / Expression of Complement Regulatory Proteins, DAF e CD59, in endometrium of women with recurrent spontaneous abortion

Andozia, Mayra Beraldo 03 July 2009 (has links)
Durante o ciclo menstrual, o endométrio se torna receptivo à chegada do \"futuro embrião\". Estes eventos são regulados pela liberação de progesterona durante a fase secretória do ciclo, que aumenta a secreção do componente C3 do Sistema Complemento (SC). Neste período, também foi observado o aumento fisiológico da expressão de algumas proteínas reguladoras do SC (CRPs) como: C1Inh, C4bp, DAF, CD59 e clusterina, oque sugere uma forte regulação da atividade deste sistema, favorável à implantação e ao desenvolvimento embrionário. Modificações na expressão destas proteínas poderiam resultar em aborto espontâneo recorrente (AER).Neste trabalho estudou-se a expressão endometrial de DAF e CD59 noendométrio de pacientes com AER, durante a fase secretória do ciclo. Adicionalmente, verificou-se a ativação do SC através da presença do neoantígeno de C9 neste mesmo material. A casuística foi composta de nove mulheres férteis normais (Grupo Controle) e doze mulheres com AER (Grupo Aborto), todas analisadas durante a fase secretória do ciclo. A técnica utilizada para detecção destas proteínas foi a imunohistoquímica. O neoantígeno deC9 não foi detectado em nenhum dos grupos, tanto nas glândulas quanto no estroma endometrial. DAF e CD59 foram detectados tanto no Grupo Controle quanto no Grupo Aborto.Houve expressão nitidamente mais acentuada de ambas as CRPs, DAF e CD59, durante a fase secretória intermediária do Grupo Aborto, embora sem diferença estatística. Houve expressão para DAF e CD59 no estroma endometrial de ambos os grupos. Assim, os resultados deste trabalho apontam para a ausência do neoantígeno de C9 no endométrio humano normal e no endométrio humano de patologias como o AER. As CRPs, DAF e CD59, se mostraram presentes tanto no endométrio humano normal quanto no endométrio humano patológico por AER, com destaque para o aumento da expressão de DAF e CD59 na sub-fase intermediária secretória do ciclo menstrual, período crítico para a implantação, sugerindo que alguma alteração neste período possa resultar na posterior perda gestacional. / In the cycle menstrual, the endometrium becomes ready to the arrived of embryo future. These events are controlled by mechanisms like, liberation of progesterone during the secretory phase of cycle, that increases the secretion of C3 component of Complement System (CS). In this period, it was also observed the physiologic increase of the expressionof some CS regulatory proteins (CRPs) like: C1Inh, C4bp, DAF, CD59 and clusterin, a fact suggesting strong regulation of the activity this system. Changes in this regulation can be harmful to implantation and to embryonary development, causing recurrent spontaneous abortion (RSA). To goal of the present study is to evaluate the endometrial expression of the Membrane Complex Atack (MAC) of CS, representing by neoantígen C9, in the normal and patologic human endometrium with RSA during the secretory phase of the menstrual cycle and of the CRPs, DAF e CD59, in the patologic human endometrium with RSA during the secretory phase, contributing to better understanding of the CS regulation in the endometrium in no physiologic conditions. The study group consisted of twelve endometrial biopsy, during the secretory phase of the menstrual cycle, of women with RSA of no apparent cause, compared to a control group of nine endometrial biopsy, in the same phase, of normal fertile women evaluated to endometrial expression of the neoantígen C9, DAF e CD59 by the immunochemistry technique. Neoantigen C9 was not detected in any group, in the secretory phase of the menstrual cycle in the endometrial glandular epithelium and stromal cells. DAF e CD59 were expressed in both groups during the secretory phase. DAF e CD59 were detected more intensely during the intermediate secretory phase of the Abortion Group when compared to the Control Group. Meanwhile, it not detected any significance difference. There was expression of DAF e CD59 in the stromal cells to the both groups. In summary, we data show that neoantígeno de C9 isn\'t expressed in the normal and patologic human endometrium, and the CRPs, DAF e CD59, are expressed in the normal and patologic human endometrium, predominating in the intermediary secretory phase of the cycle compared to the controls suggesting that some changes in the implantation period can result in the future gestational loss.
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Efeitos intra-uterinos e pós-natais da exposição crônica ao combustível diesel sobre o aparelho reprodutor humano / Intrauterine and postnatal effects of chronic diesel exhaust exposure on the female reproductive tract

Ogliari, Karolyn Sassi 12 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO. Os efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde humana são cada vez mais reconhecidos. A exposição ao combustível diesel, que contribui significativamente para a poluição em zonas de tráfego veicular intenso, pode ser ao menos parcialmente, responsável por estes efeitos. Estudos epidemiológicos demonstram maior incidência de pré-eclampsia, prematuridade e baixo peso ao nascer. Maiores taxas de falha de implantação e alterações da morfologia placentária são demonstrados em estudos experimentais. OBJETIVO. Análise morfológica do ovário e do útero de camundongos após exposição crônica ao combustível diesel durante a fase intra-uterina e pós-natal. MÉTODO. Estudo experimental prospectivo com crossover. Camundongos foram expostos durante uma hora a doses de combustão do diesel que correspondem a média diária de material particulado fino (MP2.5) recomendado pela Organização Mundial da Saúde (WHO) e a doses acima da média anual recomendada pela mesma. A dose de exposição a MP2.5 foi abaixo da dose recomendada pela Comissão Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Quatro grupos foram formados: animais expostos a ar filtrado no período intra-uterino e no período pós-natal (CC); animais expostos a diesel apenas no período intra-uterino, sendo que no período pós-natal foram expostos a ar filtrado (EC); animais expostos a ar filtrado no período intra-uterino e a diesel no pós-natal (CE), e animais expostos a diesel nos períodos intra-uterino e pós-natal (EE). A análise morfométrica do ovário e do útero foi realizada para definir a área relativa ocupada por cada tipo de folículo, pelo corpo lúteo e pelo estroma, e a proporção de área ocupada por glândulas, estroma e epitélio no endométrio. RESULTADOS. Uma redução significativa de folículos primordiais foi observada em animais expostos a diesel durante o período intra-uterino (p=0,035) e durante o período pós-natal (p=0,015), assim como em animais expostos a diesel nos dois períodos (p=0.004). Houve redução significativa de folículos primários quando os animais foram expostos no período intra-uterino (p=0.04). Não foram demonstradas alterações significativas no útero. CONCLUSÃO. A exposição a níveis considerados aceitáveis de combustão do diesel é prejudicial ao potencial reprodutivo de camundongos fêmeas, diminuindo sua reserva ovariana ao atingir a maturidade sexual, sugerindo o envolvimento de alterações epigenéticas. Tal efeito aumenta o risco de menopausa precoce. Estes resultados sugerem que diretrizes ambientais sejam revisadas, já que a exposição prejudica gerações futuras, diminuindo a janela reprodutiva, já comprometida pelo desejo de grande parte das mulheres de adiar a maternidade / BACKGROUND. There is growing awareness that ambient air pollution compromises human health. Exposure to diesel exhaust, which significantly contributes to pollution in heavy traffic areas, may be at least partially responsible for the observed effects of pollution on human health. Poor reproductive outcomes, such as preeclampsia, preterm deliveries and low birth weight, are described in epidemiological studies. Moreover, experimental evidence shows increased implantation failure rates and placental morphology alterations in exposed mice. OBJECTIVE. The purpose of this study was to analyse ovarian and uterine morphological changes resulting from chronic intrauterine and postnatal exposure to diesel exhaust in mice. METHODS. A experimental prospective crossover study. Mice were exposed to diesel exhaust with doses that correspond to the daily average PM2.5 levels reported by the World Health Organization (WHO) and above the annual average PM2.5 levels. The diesel exhaust exposure doses were also below daily and annual levels recommended by the National Council of Environment (CONAMA). Four groups were examined: intrauterine and postnatal clean, filtered air exposure; intrauterine exposure to diesel only; postnatal exposure to diesel only; and intrauterine and postnatal exposure to diesel. Morphometric analyses of the ovaries and uterus were performed to define the relative area occupied by follicles, corpus luteum and stroma. These analyses also aimed to determine the proportionate area of glands, the epithelial layer and stroma within the uterine endometrium. RESULTS: A significant reduction in primordial follicles was observed in intra-uterine-exposed animals (p=0.035), those exposed during the postnatal period (p=0.015) and in animals exposed during both phases (p=0.004). Primary follicles were reduced in animals exposed during pregnancy (p=0.04). No significant changes were detected in uterine morphology. CONCLUSIONS: Intrauterine exposure to currently acceptable levels of diesel exhaust compromises the reproductive potential of female mice, diminishing ovarian reserve when sexual maturity is achieved suggesting involvement of epigenetic changes. This effect in turn increases the risk of premature menopause. These findings suggest that environmental guidelines should be reviewed because diesel exposure affects future generations. Premature menopause reduces the span of the reproductive window, which is already shortening due to womens desire to bear children later in life
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Análise gênica e proteica dos marcadores de receptividade endometrial em mulheres com síndrome dos ovários policísticos / The gene and protein analysis of endometrial receptor markers in women with polycystic ovarian syndrome

Rezende, Maria Cândida Pinheiro Baracat 27 November 2018 (has links)
Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem endócrina mais comum em mulheres durante o período reprodutivo. Contudo, representa ainda um desafio, principalmente, quando há infertilidade. Portanto, há necessidade de mais estudos nesta área, em especial, no endométrio. Nosso estudo tem como objetivo realizar a análise da expressão gênica e proteica de marcadores de receptividade endometrial em pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos, comparando-a com a de mulheres com ciclos menstruais regulares. Casuística e métodos: Foram avaliadas 36 mulheres na menacme, divididas em dois grupos: Grupo SOP (n=23) e Grupo Controle - mulheres com ciclos menstruais regulares (n=13). As pacientes do grupo SOP receberam progesterona micronizada na dose de 400mg ao dia, por via vaginal, durante 10 dias. Após o 14º dia do fluxo menstrual, receberam novamente a mesma dose de progesterona natural, por 10 dias. A biópsia de endométrio foi feita durante os últimos dias do emprego da progesterona (6º ao 10º dia de tratamento). No Grupo Controle, a biópsia foi feita na fase secretora (janela de implantação - 20º ao 24º dia). Além disso, foi feita biópsia endometrial em um grupo de mulheres com SOP durante a fase proliferativa. O material coletado foi processado e analisado por técnicas de biologia molecular (avaliação gênica por microarray) e análise imunoistoquimica relacionada à angiogênese. Resultados: As mulheres com SOP apresentaram alterações do metabolismo de carboidratos, hiperinsulinemia e hiperandrogenismo. Após o uso de progesterona natural, o endométrio revelou, na janela de implantação, modificações secretoras, assemelhando-se ao das mulheres com ciclos menstruais regulares. Os dados imunoistoquímicos mostraram haver redução da expressão do VEGF nas mulheres com SOP tratadas com progesterona natural em relação às com ciclo menstrual regular. Após a análise gênica, registrou-se predomínio de genes que podem interferir negativamente com a angiogênese no endométrio das pacientes com SOP tratadas com progesterona natural. Conclusão: O endométrio das mulheres com SOP, mesmo após tratamento com progesterona natural, mostra-se inadequado para a implantação endometrial devido à redução da angiogênese local / Introduction: The Polycystic ovary syndrome (PCOS) is the most common endocrine disorder in women during the reproductive period. However, it still presents a challenge, especially when there is infertility. Therefore, there is a need for further studies in this area, mainly in the endometrium. Our study aims to perform the analysis of gene and protein expression of endometrial receptors in patients with PCOS, comparing it with that of women with regular menstrual cycles. Patients and methods: Thirty-six women in the study were divided into two groups: PCOS group (n = 23) and Control Group - women with regular menstrual cycles (n = 13). Patients in the PCOS group received micronized progesterone at a dose of 400mg per day, vaginally, for 10 days. After the 14th day of menstrual flow, they again received the same dose of natural progesterone for 10 days. Endometrial biopsy was performed during the last days of the use of progesterone (6th to 10th day of treatment). In the Control Group, the biopsy was done in the secretory phase (implantation window - 20th to 24th day). In addition, endometrial biopsy was performed in a group of women with PCOS during the proliferative phase. The collected material was processed and analyzed by molecular biology techniques (microarray gene evaluation) and immunohistochemical analysis related to angiogenesis. Results: PCOS women had some changes in carbohydrate metabolism, hyperinsulinemia and hyperandrogenism. After the use of natural progesterone, the endometrium revealed, during the implantation window, secretory modifications, resembling that of women with regular menstrual cycles. Immunohistochemical data showed reduced expression of VEGF in PCOS women treated with natural progesterone compared to those with a regular menstrual cycle. After gene analysis, there was a predominance of genes that could negatively interfere with the endometrial angiogenesis in patients with PCOS treated with natural progesterone. Conclusion: The endometrium of women with PCOS, even after treatment with natural progesterone, may be inadequate for endometrial implantation due to the reduction of local angiogenesis
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Características histológicas do endométrio durante o início do desenvolvimento embrionário em éguas / Histological characteristics of the endometrium during early embryo development in mares

Camozzato, Giovani Casanova January 2018 (has links)
A gestação inicial da égua é um período fascinante que abrange numerosas e intensas mudanças em seu desenvolvimento, muitas das quais são únicas para a espécie equina. Esse desenvolvimento depende da manutenção da função lútea, do estabelecimento de um ambiente uterino e de uma interação precisa e orquestrada entre o concepto e o ambiente uterino. O objetivo deste estudo foi verificar as alterações histológicas do endométrio e a produção histotrófica em éguas cíclicas e prenhes nos dias 7, 10 e 13 pós-ovulação. No primeiro ciclo, biópsias endometriais de 30 éguas foram coletadas no dia 7 (n = 10), 10 (n = 10) e 13 (n = 10) constituindo o grupo éguas cíclicas. No segundo ciclo, as mesmas éguas foram cobertas por um garanhão fértil, acompanhadas diariamente até detectar a ovulação, considerada o dia 0. Foram coletadas biópsias endometriais nos dias7 (n 10), 10 (n 10) e 13 (n 10). Imediatamente após a coleta, o útero foi lavado e as éguas em que foi obtido embrião, foram inseridas no grupo de éguas prenhes. Um maior calibre dos vasos sanguíneos foi observado em prenhez comparados às éguas cíclicas do dia 7 aos 13. No sétimo dia pós-ovulação, uma grande perda de células ciliadas foi evidente no grupo de éguas prenhes, comparadas ao grupo de éguas cíclicas, as células do epitélio endometrial estavam mais protusas e uma pequena quantidade de secreção histotrófica entre as dobras endometriais foi observada. No décimo dia de prenhez, secreção histotrófica glandular e do epitélio luminal estavam mais presentes comparadas às éguas do grupo cíclico. No dia 13 de prenhes, foi observado um grande conteúdo de histotrofo nas aberturas glandulares que estavam cercadas por células ciliares. Ocorreram alterações no ambiente uterino logo após a entrada do embrião no útero. No estroma e no lúmen, essas modificações parecem visar fornecer a nutrição necessária para o desenvolvimento inicial do embrião e estas mudanças nas estruturas celulares irão interagir na sinalização embrionária, futura fixação, implantação e placentação. / The early pregnancy of mare is a fascinating period that encompasses numerous and intense changes in its development, many of which are unique to the equine species. This development depends on the maintenance of the luteal function, the establishment of a favorable uterine environment and a precise and orchestrated interaction between the concept and the uterine environment. The aim of this study was to evaluate histological changes in the endometrium in days 7, 10 and 13 post-ovulation in pregnant and cyclic mares. In the first cycle, endometrial biopsies from 30 cyclic mares (Cyclic group) were collected on days 7, 10 and 13 post-ovulation. In the second cycle, the same mares were bred by a fertile stallion. At days 7, 10 and 13 post-ovulation intrauterine biopsies were collected. Immediately after sample collection, the mare‟s uteri were flushed, and those mares with embryo recovery were assigned to the Pregnant group. A larger blood vessel caliber was observed in pregnant mares than in cyclic from day 7 to 13. On the 7th day a large loss of ciliated cells was evident in the group of pregnant mares in comparison with the Cyclic group and the superficial cells of the endometrium were more protruded, and a small amount of histotrophic material between the folds was observed. On the 10th day of pregnancy, the glandular histotrophic secretion and the secretion of luminal epithelium became more intense than the secretion of cyclic mares. On the 13th day of pregnancy, a very large amount of histotroph was observed within large glandular openings surrounded by ciliated cells. Changes occurred in the uterine environment thereupon the entry of the embryo into the uterus. In the stroma and in the lumen, these modifications seem aim to provide the necessary nutrition for the initial development of the embryo and to promote changes at cellular structures that will interact in the embryonic signaling and future fixation, implantation and placentation.
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Expressão de quimiocinas regulatórias das células Natural Killer e T-reguladoras em pacientes com endometriose profunda / Expression regulatory chemokines and Natural Killer T-regulatory cells in patients with severe endometriosis

Bellelis, Patrick 20 March 2014 (has links)
Introdução: A endometriose, condição inflamatória prevalente, associa-se a alterações da reposta imune na cavidade peritoneal e no útero. Evidências sugerem participação de mediadores inflamatórios, como as células Natural Killer e T-reguladoras na patogênese desta doença. A resposta destas células pode ser controlada pela atividade de algumas quimiocinas. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão gênica das quimiocinas reguladoras das células Natural Killer e T-reguladoras em endométrio tópico em lesões endometrióticas de pacientes com endometriose. Pacientes e Métodos: A expressão gênica das quimiocinas reguladoras da atividade das células Natural Killer (CXCL9, 10, 11, CXCL12, XCL1 e CX3CL1) e T reguladoras (CCL17 e CCL21) foi avaliada por meio de RTPCR no endométrio tópico e lesão endometriótica de 22 pacientes com endometriose de retossigmóide; 10 pacientes com endometriose retrocervical e no endométrio tópico de 32 mulheres sem endometriose comprovada por laparoscopia para laqueadura tubária. Resultados: Dentre as quimiocinas relacionadas às células Natural Killer, encontramos diferença estatística significativa na CX3CL1 e CXCL12, as quais foram mais expressas no foco de endometriose intestinal e retrocervical, quando comparadas ao endométrio tópico das pacientes e controles (p < 0,05). Das relacionadas às células T-reguladoras, a CCL17 foi mais expressa no endométrio tópico de pacientes com lesão em retossigmóide quando comparada aos demais grupos (p < 0,05). Conclusões: As quimiocinas CX3CL1 e CXCL12 foram mais expressas nos focos de endometriose intestinal e a CCL17 foi mais expressa no endométrio tópico de pacientes com lesão de retossigmóide. Estes resultados sugerem que as quimiocinas CX3CL1, CXCL12 e CXCL17 participam da resposta inflamatória que ocorre na endometriose pélvica / Objective: Endometriosis is a highly prevalent inflammatory condition associated with an altered immune response in the peritoneal cavity and uterus. Evidence suggests a participation of inflammatory mediators such as natural killer (NK) and T-regulatory (T-reg) cells in the pathogenesis of this disease while the response of these cells may be controlled by the activity of some chemokines. Patients and Methods: Gene expressions of the chemokines that regulate the activity of NK (CXCL9, CXCL10, CXCL11, CXCL12, XCL1 and CX3CL1) and T-reg cells (CCL17 and CCL21) were evaluated using real time polymerase chain reaction (PCR) in the eutopic and ectopic endometrium of 22 patients with bowel endometriosis, 10 patients with retrocervical endometriosis and 32 controls. Results: Of the chemokines associated with NK cells, the expression of CX3CL1 and CXCL12 was significantly greater in the foci of endometriosis (p < 0.05). Of those associated with T-reg cells, significant differences between groups were found in CCL17. In addition, CCL17 was expressed to a higher degree in the eutopic endometrium of the patients with rectosigmoid lesions when compared to the other groups (p < 0.05). Conclusions: Chemokines CX3CL1 and CXCL12 were more expressed in intestinal endometriosis and CCL17 expression was higher in eutopic endometrium of the patients with rectosigmoid lesions. These results suggest that those chemokines participate in the inflammatory response that occurs in pelvic endometriosis
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Análise gênica e proteica dos marcadores de receptividade endometrial em mulheres com síndrome dos ovários policísticos / The gene and protein analysis of endometrial receptor markers in women with polycystic ovarian syndrome

Maria Cândida Pinheiro Baracat Rezende 27 November 2018 (has links)
Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem endócrina mais comum em mulheres durante o período reprodutivo. Contudo, representa ainda um desafio, principalmente, quando há infertilidade. Portanto, há necessidade de mais estudos nesta área, em especial, no endométrio. Nosso estudo tem como objetivo realizar a análise da expressão gênica e proteica de marcadores de receptividade endometrial em pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos, comparando-a com a de mulheres com ciclos menstruais regulares. Casuística e métodos: Foram avaliadas 36 mulheres na menacme, divididas em dois grupos: Grupo SOP (n=23) e Grupo Controle - mulheres com ciclos menstruais regulares (n=13). As pacientes do grupo SOP receberam progesterona micronizada na dose de 400mg ao dia, por via vaginal, durante 10 dias. Após o 14º dia do fluxo menstrual, receberam novamente a mesma dose de progesterona natural, por 10 dias. A biópsia de endométrio foi feita durante os últimos dias do emprego da progesterona (6º ao 10º dia de tratamento). No Grupo Controle, a biópsia foi feita na fase secretora (janela de implantação - 20º ao 24º dia). Além disso, foi feita biópsia endometrial em um grupo de mulheres com SOP durante a fase proliferativa. O material coletado foi processado e analisado por técnicas de biologia molecular (avaliação gênica por microarray) e análise imunoistoquimica relacionada à angiogênese. Resultados: As mulheres com SOP apresentaram alterações do metabolismo de carboidratos, hiperinsulinemia e hiperandrogenismo. Após o uso de progesterona natural, o endométrio revelou, na janela de implantação, modificações secretoras, assemelhando-se ao das mulheres com ciclos menstruais regulares. Os dados imunoistoquímicos mostraram haver redução da expressão do VEGF nas mulheres com SOP tratadas com progesterona natural em relação às com ciclo menstrual regular. Após a análise gênica, registrou-se predomínio de genes que podem interferir negativamente com a angiogênese no endométrio das pacientes com SOP tratadas com progesterona natural. Conclusão: O endométrio das mulheres com SOP, mesmo após tratamento com progesterona natural, mostra-se inadequado para a implantação endometrial devido à redução da angiogênese local / Introduction: The Polycystic ovary syndrome (PCOS) is the most common endocrine disorder in women during the reproductive period. However, it still presents a challenge, especially when there is infertility. Therefore, there is a need for further studies in this area, mainly in the endometrium. Our study aims to perform the analysis of gene and protein expression of endometrial receptors in patients with PCOS, comparing it with that of women with regular menstrual cycles. Patients and methods: Thirty-six women in the study were divided into two groups: PCOS group (n = 23) and Control Group - women with regular menstrual cycles (n = 13). Patients in the PCOS group received micronized progesterone at a dose of 400mg per day, vaginally, for 10 days. After the 14th day of menstrual flow, they again received the same dose of natural progesterone for 10 days. Endometrial biopsy was performed during the last days of the use of progesterone (6th to 10th day of treatment). In the Control Group, the biopsy was done in the secretory phase (implantation window - 20th to 24th day). In addition, endometrial biopsy was performed in a group of women with PCOS during the proliferative phase. The collected material was processed and analyzed by molecular biology techniques (microarray gene evaluation) and immunohistochemical analysis related to angiogenesis. Results: PCOS women had some changes in carbohydrate metabolism, hyperinsulinemia and hyperandrogenism. After the use of natural progesterone, the endometrium revealed, during the implantation window, secretory modifications, resembling that of women with regular menstrual cycles. Immunohistochemical data showed reduced expression of VEGF in PCOS women treated with natural progesterone compared to those with a regular menstrual cycle. After gene analysis, there was a predominance of genes that could negatively interfere with the endometrial angiogenesis in patients with PCOS treated with natural progesterone. Conclusion: The endometrium of women with PCOS, even after treatment with natural progesterone, may be inadequate for endometrial implantation due to the reduction of local angiogenesis
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Efeito da dexametasona na proteômica do fluido endometrial de éguas suscetíveis a endometrite / Effect of dexamethasone on proteomics of endometrial fluid from mares susceptible to endometritis

Arlas, Tamarini Rodrigues January 2014 (has links)
A corticoterapia tem sido utilizada frequentemente nas éguas suscetíveis. O uso de isuflupredona melhora a taxa de prenhez e altera o perfil proteico do líquido endometrial em relação a éguas não tratadas. A utilização de dexametasona diminui o acúmulo de líquido pós-cobertura, reduz o edema do útero, porém, desconhecem-se seus efeitos no perfil proteico do líquido endometrial. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito da dexametasona em éguas suscetíveis à endometrite persistente póscobertura sobre perfil proteico do líquido endometrial na presença ou ausência de infecção. Nove éguas suscetíveis foram utilizados, com idade entre 7 a 30 anos. Após a verificação dos sinais de estro as éguas foram submetidas a quatro tratamentos: (C) éguas não receberam nenhum tipo de tratamento e serviram como controle; (D) éguas receberam 40mg de dexametasona (IV), no momento da cobertura, com coleta da amostras após 6 horas, (I-6 e I-24) infusão intra-uterina de 1 x 109 de S. zooepidemicus/mL, com coleta da amostra após 6 e 24 horas; (I/D-6 e I/D-24) infusão intra-uterina de 1 x 109 S. zooepidemicus/mL e administração de 40mg de dexametasona (IV), com coleta da amostra após 6 e 24 horas. Todas as éguas foram submetidas a todos os tratamentos. As amostras foram coletadas e submetidas à eletroforese bidimensional para separação proteica e espectrometria de massa para a identificação das bandas proteicas relevantes. A corticoterapia provocou alteração na proteômica do líquido endometrial de éguas suscetíveis, caracterizada pelo aumento (TTR) e/ou diminuição (ApoA1) na densidade óptica de proteínas da fase aguda da inflamação. Conclui-se que a utilização da dexametasona em éguas com e sem presença de infecção altera a proteômica do fluido endometrial de éguas suscetíveis. Sugere-se que a dosagem ou a frequência de aplicação da dexametasona deva ser aumentada. / Corticotherapy has often been used in susceptible mares. The use of isuflupredona improves pregnancy rate and alters the protein profile of the endometrial fluid in relation to untreated mares. The use of dexamethasone decreases the post breeding fluid accumulation, reduces the uterine edema, however is unaware of its effects on the protein profile of endometrial fluid. The aim of the present study was analyze the effect of dexamethasone in mares susceptible to post-breeding persistent endometritis on the protein profile of endometrial fluid in the presence or absence of infection. Nine susceptible mares were used, aged 7-30 years old. After checking the signs of estrus, mares were subjected to four treatments: (C) mares received no treatment and served as controls; (D) mares received 40 mg of dexamethasone at breeding time, with collection of samples after 6 hours; (I-6 and I-24) intrauterine infusion of 1 x 109 S. zooepidemicus/ml and the sample was collected after 6 and 24 hours; (I/D-6 and I/D-24) intrauterine infusion of 1 x 109 S. zooepidemicus/ml and 40 mg of dexamethasone administration, collecting the sample after 6 and 24 hours. All of the mares were subjected to all treatments. Samples were collected and subjected to two-dimensional electrophoresis for protein separation and mass spectrometry for the identification of relevant protein bands. Corticotherapy resulted in alteration of the protein profile of the endometrial fluid of susceptible mares, characterized by an increase (TTR) and/or decrease (ApoA1) in optical density of the acute phase of proteins of inflammation. We conclude that the use of dexamethasone in mares with and without the presence of infection alters the protein profile of endometrial fluid of susceptible mares. It is suggested that the dosage or frequency of application of dexamethasone should be increased.
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Efeitos intra-uterinos e pós-natais da exposição crônica ao combustível diesel sobre o aparelho reprodutor humano / Intrauterine and postnatal effects of chronic diesel exhaust exposure on the female reproductive tract

Karolyn Sassi Ogliari 12 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO. Os efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde humana são cada vez mais reconhecidos. A exposição ao combustível diesel, que contribui significativamente para a poluição em zonas de tráfego veicular intenso, pode ser ao menos parcialmente, responsável por estes efeitos. Estudos epidemiológicos demonstram maior incidência de pré-eclampsia, prematuridade e baixo peso ao nascer. Maiores taxas de falha de implantação e alterações da morfologia placentária são demonstrados em estudos experimentais. OBJETIVO. Análise morfológica do ovário e do útero de camundongos após exposição crônica ao combustível diesel durante a fase intra-uterina e pós-natal. MÉTODO. Estudo experimental prospectivo com crossover. Camundongos foram expostos durante uma hora a doses de combustão do diesel que correspondem a média diária de material particulado fino (MP2.5) recomendado pela Organização Mundial da Saúde (WHO) e a doses acima da média anual recomendada pela mesma. A dose de exposição a MP2.5 foi abaixo da dose recomendada pela Comissão Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Quatro grupos foram formados: animais expostos a ar filtrado no período intra-uterino e no período pós-natal (CC); animais expostos a diesel apenas no período intra-uterino, sendo que no período pós-natal foram expostos a ar filtrado (EC); animais expostos a ar filtrado no período intra-uterino e a diesel no pós-natal (CE), e animais expostos a diesel nos períodos intra-uterino e pós-natal (EE). A análise morfométrica do ovário e do útero foi realizada para definir a área relativa ocupada por cada tipo de folículo, pelo corpo lúteo e pelo estroma, e a proporção de área ocupada por glândulas, estroma e epitélio no endométrio. RESULTADOS. Uma redução significativa de folículos primordiais foi observada em animais expostos a diesel durante o período intra-uterino (p=0,035) e durante o período pós-natal (p=0,015), assim como em animais expostos a diesel nos dois períodos (p=0.004). Houve redução significativa de folículos primários quando os animais foram expostos no período intra-uterino (p=0.04). Não foram demonstradas alterações significativas no útero. CONCLUSÃO. A exposição a níveis considerados aceitáveis de combustão do diesel é prejudicial ao potencial reprodutivo de camundongos fêmeas, diminuindo sua reserva ovariana ao atingir a maturidade sexual, sugerindo o envolvimento de alterações epigenéticas. Tal efeito aumenta o risco de menopausa precoce. Estes resultados sugerem que diretrizes ambientais sejam revisadas, já que a exposição prejudica gerações futuras, diminuindo a janela reprodutiva, já comprometida pelo desejo de grande parte das mulheres de adiar a maternidade / BACKGROUND. There is growing awareness that ambient air pollution compromises human health. Exposure to diesel exhaust, which significantly contributes to pollution in heavy traffic areas, may be at least partially responsible for the observed effects of pollution on human health. Poor reproductive outcomes, such as preeclampsia, preterm deliveries and low birth weight, are described in epidemiological studies. Moreover, experimental evidence shows increased implantation failure rates and placental morphology alterations in exposed mice. OBJECTIVE. The purpose of this study was to analyse ovarian and uterine morphological changes resulting from chronic intrauterine and postnatal exposure to diesel exhaust in mice. METHODS. A experimental prospective crossover study. Mice were exposed to diesel exhaust with doses that correspond to the daily average PM2.5 levels reported by the World Health Organization (WHO) and above the annual average PM2.5 levels. The diesel exhaust exposure doses were also below daily and annual levels recommended by the National Council of Environment (CONAMA). Four groups were examined: intrauterine and postnatal clean, filtered air exposure; intrauterine exposure to diesel only; postnatal exposure to diesel only; and intrauterine and postnatal exposure to diesel. Morphometric analyses of the ovaries and uterus were performed to define the relative area occupied by follicles, corpus luteum and stroma. These analyses also aimed to determine the proportionate area of glands, the epithelial layer and stroma within the uterine endometrium. RESULTS: A significant reduction in primordial follicles was observed in intra-uterine-exposed animals (p=0.035), those exposed during the postnatal period (p=0.015) and in animals exposed during both phases (p=0.004). Primary follicles were reduced in animals exposed during pregnancy (p=0.04). No significant changes were detected in uterine morphology. CONCLUSIONS: Intrauterine exposure to currently acceptable levels of diesel exhaust compromises the reproductive potential of female mice, diminishing ovarian reserve when sexual maturity is achieved suggesting involvement of epigenetic changes. This effect in turn increases the risk of premature menopause. These findings suggest that environmental guidelines should be reviewed because diesel exposure affects future generations. Premature menopause reduces the span of the reproductive window, which is already shortening due to womens desire to bear children later in life

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