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As enchentes do rio Aricanduva (MSP) e a construção de conhecimentos no ensino de Geografia / Flooding of the river Aricanduva (MSP) and the construction of knowledge in geography teaching

Kobayashi, Marcia Yoko 30 August 2010 (has links)
O objetivo geral da pesquisa é verificar até que ponto a Geografia ensinada em escolas cuja comunidade é afetada por enchentes tem realizado a leitura do espaço de vivência dos alunos e uma aprendizagem significativa. O trabalho de campo foi realizado em cinco escolas públicas (estaduais e municipais) situadas no entorno do rio Aricanduva, no baixo e médio cursos do rio, na área de maior inundação. Foram entrevistados Diretores, Coordenadores Pedagógicos, Professores e alunos da 6ª série do ensino fundamental. Os questionários (abertos) versam sobre a construção do conhecimento em Geografia e a noção de enchentes. Também foram analisadas as Propostas Curriculares Oficiais e os livros didáticos (adotados nas escolas). Observou-se que há um descompasso, entre o que se intenciona ensinar, a concepção de ensino e de Geografia e o que se aprende na disciplina. De um lado os professores (Propostas Curriculares e os livros didáticos) têm uma concepção que se preocupa com a realidade e o desenvolvimento do pensamento crítico, por outro lado; os alunos, possuem uma concepção da disciplina e da escola ligada à localização, ao mercado de trabalho e ao conhecimento enciclopédico. Em relação às enchentes prevalecem, entre os entrevistados, explicações destituídas de elaboração científica, embora, entre os professores, haja alguma compreensão da questão das inundações urbanas enquanto produto do processo de urbanização, como pensamos deveria ser. Os resultados demonstram a relevância da concepção de ensino baseada na construção de conhecimentos com referência no conhecimento cotidiano e situado no espaço vivido dos alunos. / The purpose of this study is to assess the extent to which geography taught in schools whose community is affected by flooding has made the reading of the living space of students and significant learning. The fieldwork was conducted in five public schools (state and municipal) located around the river Aricanduva in low and middle courses of the river, the area of major flooding. Directors were interviewed, educational coordinators, teachers and students from 6th grade education. Questionnaires (open) deal with the construction of knowledge in geography and the notion of flooding. Also analyzed the proposed curricula and textbooks (adopted in schools). It was observed that there is a mismatch between what we intend to teach, design and teaching of geography and what is learned in the discipline. On the one hand teachers (Proposed Curriculum and textbooks) have a design that is concerned with reality and the development of critical thinking, on the other hand, the students have a concept of discipline and school linked to location, market work and encyclopedic knowledge. In relation to floods prevail among respondents explanations devoid of scientific development, though, among teachers, there is some understanding of the issue of urban flooding as a product of the urbanization process, we think it should be. The results reveal the importance of design education based on the construction of knowledge with reference to everyday knowledge and situated in the lived space of students
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A ordem do discurso geoescolar

Batista, Bruno Nunes January 2017 (has links)
Ao longo das últimas décadas, o ensino de Geografia vem orientando-se com maior ênfase por meio de diretrizes sinalizadas pelo construtivismo pedagógico e as pedagogias progressistas e psicológicas, cujas premissas partem de centrar no aluno a construção do conhecimento e partir do cotidiano e dos arredores escolares para que possa ser significativo o saber geográfico. No entanto, perguntar se o conjunto desses pressupostos foi sempre o mesmo, e como ele chegou a ser o que é, conduz-nos a realizar uma História do presente, ou seja, partir de uma problemática atual para compreender em que momento ela se tornou um problema. Esta tese aponta que o campo contemporâneo da Geografia escolar não é natural, tampouco neutro, nem esteve desde sempre aí. Para ser o que é, teve que passar por inúmeros processos que estabeleceram a ordem do discurso geoescolar. Criado nesta pesquisa, este conceito parte do princípio de que não se pode falar sobre o quiser no ensino de Geografia, nem qualquer um pode fazê-lo; é necessário seguir regras, normas e prescrições, que delimitam o certo e o errado, o verdadeiro e o falso e, portanto, dizem como a aula deve ser. O movimento investigativo aqui desenvolvido partiu dessas alavancas não para entender as ideias compartilhadas na didática geográfica, e sim as condições de possibilidade, relações de poder e saber, que a instituíram. Um trabalho arqueológico e genealógico; sobretudo, uma perspectiva de trabalho pós-estruturalista ancorada nas teorizações de Michel Foucault. Por intermédio da descrição de arquivos subjacentes ao ensino de Geografia na primeira metade do século XX, questionando de onde se fala, como se fala e quem fala sobre ensino de Geografia, identificamos um discurso capitaneado pelo que chamamos da tríade queda/resgate/redenção, isto é, um elevado número de textos sequenciados pela denúncia recorrente ao método tradicional de ensino e tudo que ele envolve; a celebração de um projeto renovador operacionalizado pela Pedagogia ativa e as psicologias escolares; um ideal de final de história, representando por uma nação evoluída, tecnologicamente desenvolvida e voltada para o constante progresso. No entanto, não bastou descrever a constituição da ordem do discurso geoescolar; fundamental também foi o entendimento das práticas de poder e saber que a moldaram. Com hegemonia, infiltrou-se nessa formação discursiva uma constelação maior de objetos e conceitos que, advindos da emergência da acumulação flexível do capital, alicerçavam-se na necessidade de maior investimento em capital humano, isto é, sujeitos flexíveis, individualistas e consumidores, para manter em funcionamento os jogos econômicos de inspiração neoliberal. Balizada pela pedagogia do interesse, a metodologia de projetos, a interdisciplinaridade e as didáticas ativas, e tendo, como pano de fundo, o fatalismo da extinção, pode-se afirmar que, muitas vezes, a ordem do discurso geoescolar foi um mecanismo a serviço da economia de mercado. / Over the last decades, Geography teaching has been guided with greater emphasis through directives signaled by pedagogical constructivism and progressive and psychological pedagogies, whose premises depart from focusing on the student the construction of knowledge and departing from everyday life and from the school surroundings so that geographic knowledge can be significant. However, to ask whether the set of these assumptions has always been the same, and how it came to be what it is, leads us to realize a history of the present, that is, starting from a current problematic to understand in which moment it has become a problem. This thesis points out that the contemporary area of school Geography is not natural, nor neutral, neither has it ever been there. To be what it is, it had to go through numerous processes that established the order of geoschool discourse. Created in this research, this concept assumes that you can not talk about what you want in Geography teaching, nor can anyone do it; it is necessary to follow rules, norms and prescriptions, which delimit right and wrong, true and false, and therefore say how the class should be. The investigative movement developed here was based on these levers not to understand the ideas shared in geographical didactics, but rather the conditions of possibility, relations of power and knowledge that instituted it. Archaeological and genealogical work; above all, a post-structuralism work perspective anchored in the theories of Michel Foucault. Through the description of the archives underlying to the teaching of Geography in the first half of the XX century, questioning from where it speaks, how it speaks and who speaks about Geography teaching, we identify a discourse headed by what we call the triad of fall / rescue / redemption, That is, a high number of texts sequenced by recurrent denunciation of the traditional method of teaching and all that it involves; The celebration of a renewal project operationalized by active pedagogy and school psychology; an end-of-history ideal, represented by an evolved nation, technologically developed and geared towards constant progress. However, it was not enough to describe the constitution of the order of geoschool discourse; fundamental was also the understanding of the practices of power and knowledge that shaped it. With hegemony, was infiltrated in this discursive formation, a greater constellation of objects and concepts that, stemming from the emergence of flexible capital accumulation, were based on the need for greater investment in human capital, that is, flexible, individualistic and consumers subjects, to keep economic games of neoliberal inspiration running. Bounded by pedagogy of interest, methodology of project, interdisciplinarity and active didactics, and having, as a background, the fatalism of extinction, it can be affirmed that, often, the order of geoschool discourse was a mechanism at the service of the market economy.
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A cartografia tátil na formação de professores de geografia: da teoria à prática / Tactile cartography in geography teacher training: teory and practice

Carmo, Waldirene Ribeiro do 04 March 2016 (has links)
A importância do uso de representações gráficas para o ensino e a pesquisa em Geografia é fundamental. Por meio destas representações é possível realizar análises sobre diversos tipos de informações geográficas, assim como as relações que podem ocorrer entre elas. No entanto, a maior parte das representações gráficas disponíveis está em formato impresso ou digital, ou seja, são elementos visuais, impossibilitando o acesso de pessoas com deficiência visual à informação. Os dados do Censo Escolar de 2013 apontam que mais de 90% dos estudantes com algum tipo de deficiência estão incluídos em salas regulares, a maior parte em Escolas Públicas. Estes dados demonstram a importância de fomentar debates sobre a educação inclusiva, sobretudo, com os professores da educação básica, para que práticas pedagógicas que realmente promovam a inclusão cheguem às salas de aula. Uma vez que os cursos de Licenciatura, de modo geral, não abordam de maneira satisfatória a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, os cursos para formação continuada de professores que propõem o uso da Cartografia Inclusiva em sala de aula podem representar renovações pedagógicas significativas não apenas para os alunos com deficiência visual, para os quais as práticas visuais são pouco motivadoras, adicionando mais uma dificuldade aos seus estudos, mas para todos os alunos. Assim a introdução da Cartografia Escolar, particularmente da linguagem gráfica tátil na formação de professores da Educação Básica pode contribuir para um Ensino Inclusivo de Geografia. A utilização de recursos gráficos táteis possibilita a superação de barreiras informacionais, contribuindo para a integração da pessoa com deficiência na escola, no trabalho e na vida diária, além de se transformar em um recurso didático passível de ser utilizado em todas as salas de aula e com todos os estudantes. Desenvolver materiais e métodos que ajudem no ensino de Geografia para todos, independentemente de suas diferenças, mas respeitando suas necessidades é um passo importante para a vivência plena do conceito de inclusão escolar. Esta tese de doutorado traz os resultados de 15 anos de reflexões teóricas, pesquisas e experiências práticas com formação de professores em Cartografia Tátil e teve como objetivo principal desenvolver uma metodologia para a formação de professores em Cartografia Tátil, inserida na área da Geografia Inclusiva, a partir da análise das experiências já realizadas com oficinas e cursos ministrados para formação de professores, nos últimos 10 anos. Foram sistematizadas e analisadas as experiências com formação de professores em Cartografia Tátil realizadas no Brasil e no Chile no período de 2006 a 2015. A tese apresenta também uma discussão sobre o processo de educação continuada para qualificação do professor de Geografia, particularmente com relação à possibilidade de conhecimento e incorporação das produções acadêmicas mais recentes na área de Cartografia Inclusiva às práticas cotidianas dos professores e ao final foi desenvolvida uma proposta didática para oficinas de formação continuada para professores, assim como uma proposta para a estrutura e o conteúdo de um caderno de orientação para o professor. / The importance of using graphical representations for teaching and research in geography is fundamental. By means of these representations is possible to perform analyses on various types of geographical information, as well as the relationships that can occur between them. However, most of the graphical representations are available in print or digital, i.e. they are Visual elements, preventing the access of people with visual disabilities to information. The 2013 School Census data indicate that more than 90% of the students with some type of disability are included in regular rooms, mostly in public schools. These data demonstrate the importance of stimulating debates on inclusive education, especially teachers of basic education, so that pedagogical practices that truly promote inclusion arrive to classrooms. Once the Degree courses generally do not satisfactorily address the inclusion of students with special educational needs, courses for continuing education of teachers who propose the use of cartography in Inclusive classroom can represent significant pedagogical renovations not only for students with visual impairment, for which Visual practices are little motivating by adding one more difficulty to your studies, but for all students. So the introduction of School Cartography, particularly tactile graphic language in the training of teachers of basic education can contribute to an inclusive teaching of geography. The use of tactile graphics resources enables the overcoming of informational barriers, contributing to the integration of the disabled person at school, at work and in daily life, in addition to becoming an educational resource to be used in all classrooms and all students. Develop materials and methods that help in teaching Geography for everyone, regardless of their differences, but respecting your needs is an important step for the full experience of the concept of school inclusion. This thesis brings the results of 15 years of theoretical reflections, research and practical experiences with teacher training in Tactile Cartography and had as main objective to develop a methodology for the training of teachers in Tactile Cartography, inserted in the area of Inclusive Geography, from the analysis of the experiences already carried out with workshops and courses for teacher training in the last 10 years. Systematized and analyzed the experiences with teacher training in cartography carried out in Brazil and Tactile in Chile during the period from 2006 to 2015. The thesis also presents a discussion on the continuing education process for qualification of professor of geography, particularly with regard to the possibility of knowledge and incorporation of the latest academic productions in the area of Inclusive practices everyday Cartography of the teachers and the end was developed a didactic proposal for continuing training workshops for teachers, as well as a proposal for the structure and content of a book of guidance for the teacher.
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Geografia e fotografia: articulando a imagem pela palavra / Geography and photography: articulating image through words

Gambera, José Leonardo Homem de Mello 16 December 2013 (has links)
Em busca de uma abordagem interdisciplinar para o ensino de Geografia, articulada à Fotografia e Língua Portuguesa, este trabalho considera a importância de pesquisas teóricopráticas no ambiente escolar, é fruto da aplicação de uma sondagem diagnóstica com professores da Educação Básica sobre sua concepção e prática quanto ao uso dos recursos audiovisuais, em um primeiro momento; e da aplicação de uma sequência didática por gênero discursivo textual em duas classes de Ensino Fundamental II, na segunda fase do campo empírico. Como pressupostos principais, consideramos a Geografia como ciência que apresenta às crianças e adolescentes conceitos científicos que as permitem entender o espaço geográfico em que vivem e as múltiplas relações que se dão nele; a Fotografia como técnica e linguagem imagética precursora de amplos avanços nos meios de comunicação de massa, inventariante visual da história do mundo e da história de nosso olhar sobre o mundo, além de ter contribuído desde seu surgimento para as metamorfoses da percepção que ainda vivemos; e, a Língua Portuguesa, assim como as demais linguagens verbais orais escritas, bases da estruturação do pensamento e do desenvolvimento de conceitos espontâneos e científicos, intrínsecos à formação da autonomia intelectual e discursiva humana. Detectou-se neste estudo a dificuldade dos professores em conceber e utilizar os recursos audiovisuais, e dentre eles a Fotografia, como uma linguagem imagética que tem uma gênese histórica, oriunda de múltiplos avanços da ciência, passível de ser instrumento para enunciados de sujeitos discursivos e de significação e argumentação a partir de sua relação com a linguagem verbal escrita, portadora e geradora de conceitos. Inclusive os professores estão em descompasso com a realidade de ampla disseminação de tecnologias e linguagens imagéticas, uma vez que elas já fazem parte de seu meio sociocultural e do cotidiano das crianças e adolescentes da gerações atuais, porém os professores têm uma lacuna na formação e não estão capacitados para utilizá-las de forma complexa e associada aos conceitos científicos das disciplinas escolares para propiciar melhor desenvolvimento das funções intelectuais de seus alunos. Com as atividades de leitura de Fotografias dos contextos geográficos Caatinga e Amazônia associada à expressão pela linguagem verbal escrita, obtivemos o resultado de que os alunos das duas classes de 6ª série trabalhadas, têm acesso massificado e banalizado à Fotografia, e conceitos espontâneos sobre a mesma, o que não garante sua conceitualização profunda, percepção clara e precisa de dados visuais ou a inferência e correlação de dados geográficos a partir de fotografias. A fluência na linguagem verbal escrita e a capacidade de linguagem de argumentação se mostrou determinante para o entendimento do conteúdo da linguagem imagética, uma vez que sem a palavra e o conceito formados na mente, a criança tende a se perder na polissemia da imagem fotográfica e não articula hierarquizações, generalizações e sistematizações típicas do pensamento científico e fica limitada aos conceitos espontâneos e à imprecisão sensorial da visão. Nas considerações finais esboçamos uma proposta de Mapa Técnico-Analítico e Mapa Conceitual de fotografias para próximas pesquisas aplicadas ao ensino-aprendizagem de Geografia e outras disciplinas escolares. / In the search of an interdisciplinary approach for Geography teaching, articulated to Photography and the Portuguese Language, this work considers the importance of theoreticalpractical research inside school environments, and it is the result of a diagnostic survey with teachers of Elementary Education on their concepts and practice with audiovisual resources, at first; and the application of a textual discoursive genres didactic sequence in two Elementary School classes, the second phase of our practice. Our main assumptions are: Geography as a science that presents to children and adolescents scientific concepts that allow them to understand the geographical space they live in and the multiple relations ocurring in it; Photography as a precursory technique and imagetical language responsible to large advances in mass media communications, a visual gatherer of the history of the world and of the history of our vision about the world, besides contributing since its emergence to the methamorphosis of perception we are still living; and Portuguese Language, just as the other verbal languages, as the basic structures of thought and the development of spontaneous and scientific concepts, intrinsical to the formation of intellectual and discoursive human autonomy. We detected in this study the difficulty of the teachers to conceive and utilize the audiovisual resources, and among them Photography, as an imagetical language that has a historical origin, derived from multiple advances in science, wich can be a tool for utterances of discoursive subjects and of significance and argumentation from its relation with verbal language, bearer and generator of concepts. Teachers are out of step with the reality of broad propagation of imagetical technology and languages, even though it\'s part of their sociocultural environment and from nowadays children\'s and adolescents\' quotidian, although teacher have a gap in their formation and are not qualified to use them in a complex way and associated to the scientific concepts of the school disciplines to provide a better development of the intellectual functions of their students. With the \'reading\' activities over photographs of the geographical contexts of Caatinga and Amazônia associated to the verbal language expression, we obtained the result that the students of the two classes of the 6th Grade we dealt, have massified access to Photography and even spontaneous concepts on it, but that doesn\'t guarantee their profound conceptualization, clear and precise perception of visual data or the inference or correlation of geographical data from photographs. The fluence at the written verbal language and the language capacity of argumentation revealed itself determinant for the understanding of the imagetical language, since that without the formation of word and the concept forged in its mind, the children tends to get lost at the polysemy of the photographic image and don\'t articulate hierarquizations, generalizations and sistematizations typical of the scientific thought and stays limited to the spontaneous concepts and to the sensorial imprecision of the eye vision. At last we outline a proposal of Technical- Analytical Map and Conceptual Map of photographs for further research applied to teaching and learning Geography and other school disciplines.
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Lugares de pertencimento : alunos com Síndrome de Down geografando seus lugares

Cabral, Danielle Tatiane da Silva January 2011 (has links)
A intenção desta pesquisa foi a de construir subsídios para o estudo do lugar a partir da ótica de alunos com SD, sob a perspectiva de seus diversos indicadores cotidianos. Considerando-se que há uma ausência de estudos nesse âmbito e, principalmente, na área do ensino em Geografia, esta peculiaridade tornou-se, um estímulo a mais para que este trabalho se realizasse. Compreender o lugar no qual se está inserido nos leva a conhecer a história do lugar e, dessa forma, compreender o que ali ocorre. Nesta conjuntura, o ensino de Geografia ligado a meios midiáticos e tecnológicos e direcionado a alunos com SD, em relação ao estudo do lugar de pertencimento, possibilita inúmeras formas de aprendizagem através de uma “geoconexão”, permitindo que informações geográficas conectem-se aos conteúdos e abram espaços de relação entre o virtual e o real, concretizando inclusões entre a Geografia ideal, a real e a possível de se construir no mundo contemporâneo onde todos os conhecimentos interagem entre si, onde todas as áreas do saber se encontram e onde a criatividade de quem aprende extrapola o livro e o caderno, sob um universo globalizado. O processo metodológico desta pesquisa ocorreu através de atividades pedagógicas desenvolvidas com os alunos com SD e realizou-se em três etapas, a saber: 1) Textual-Descritiva; 2) Produção de Histórias em Quadrinho com figuras pré-selecionadas; e, 3) Produção de uma atividade em computador usando o programa Power Point, imagens da cidade de Porto Alegre e produção textual. Além disso, o diálogo e a proximidade com os outros docentes despertaram o interesse da pesquisadora pela escuta dos docentes envolvidos no processo de ensino através de uma entrevista informal. Posteriormente à análise dos dados, verificou-se que o lugar onde os alunos com SD se percebem e percebem o seu próprio lugar no mundo através de sua identidade subjetiva, proporciona uma leitura do mundo destes alunos no espaço real e virtual de Porto Alegre. Desse modo, os lugares por eles referenciados estão intimamente ligados a história de cada um, e, desta forma, até mesmo sem perceberem, eles enfatizaram durante o processo desta pesquisa, a sua existência não apenas em um determinado lugar, mas, em um mundo que é vivido tanto no ambiente virtual quanto real, à nível individual e social, que representa a história de cada um, onde os signos e significados do lugar são caracterizados pelo sentimento de pertencimento do ser humano. / The intention of this research was to build subsidies for the study of the place from the perspective of students with Down syndrome, from the perspective of its various indicators daily. Considering that there is a lack of studies in this area and especially in the area of teaching in geography, this peculiarity has become a stimulus to which this work is accomplished. Understand the place in which it is inserted leads us to know the history of the place and thus understand what happens there. In this way, the Geography teaching linked to media and technologic sources and directed to students with DS, worried about the study of the belonging place, generates several ways of learning through a “geoconnection”, allowing that geographical information get together to the contents and open spaces of relation between the real and the virtual, promoting inclusions among the ideal Geography, the real one and the possible one that can be built in our contemporary world where all knowledge is connected to the other, where all awareness fields meet and where the learner‟s creativity goes beyond the book and the notebook, involved in a globalized universe. The methodological process of this research took place through pedagogical activities developed with the students with DS and had three steps: 1) Descriptive-textual; 2) Production of cartoon stories with pre-determined pictures; and 3) Production of an activity in the computer using Power Point program, pictures of Porto Alegre city and text production. Besides that, the dialogue and the closeness to the other teachers increased the interest of the researcher to the opinions of the educators involved in the learning process through an informal interview. After the data analysis, we verified that the place where the students with DS realize and realize their own place in the world through their subjective perspective provides them a reading of the world in the real and virtual space of Porto Alegre. Because of that, the places referred by them are closely connected to their own stories and, for this reason, without they realize it, they have confirmed during the process of this research, their existence not just in a determined place, but, in a world that is lived as much as in a virtual space as real, in a social and individual grade, that represents the story of each one, where the signs and meanings of place are characterized by the sense of belonging of the human being.
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Lugares de pertencimento : alunos com Síndrome de Down geografando seus lugares

Cabral, Danielle Tatiane da Silva January 2011 (has links)
A intenção desta pesquisa foi a de construir subsídios para o estudo do lugar a partir da ótica de alunos com SD, sob a perspectiva de seus diversos indicadores cotidianos. Considerando-se que há uma ausência de estudos nesse âmbito e, principalmente, na área do ensino em Geografia, esta peculiaridade tornou-se, um estímulo a mais para que este trabalho se realizasse. Compreender o lugar no qual se está inserido nos leva a conhecer a história do lugar e, dessa forma, compreender o que ali ocorre. Nesta conjuntura, o ensino de Geografia ligado a meios midiáticos e tecnológicos e direcionado a alunos com SD, em relação ao estudo do lugar de pertencimento, possibilita inúmeras formas de aprendizagem através de uma “geoconexão”, permitindo que informações geográficas conectem-se aos conteúdos e abram espaços de relação entre o virtual e o real, concretizando inclusões entre a Geografia ideal, a real e a possível de se construir no mundo contemporâneo onde todos os conhecimentos interagem entre si, onde todas as áreas do saber se encontram e onde a criatividade de quem aprende extrapola o livro e o caderno, sob um universo globalizado. O processo metodológico desta pesquisa ocorreu através de atividades pedagógicas desenvolvidas com os alunos com SD e realizou-se em três etapas, a saber: 1) Textual-Descritiva; 2) Produção de Histórias em Quadrinho com figuras pré-selecionadas; e, 3) Produção de uma atividade em computador usando o programa Power Point, imagens da cidade de Porto Alegre e produção textual. Além disso, o diálogo e a proximidade com os outros docentes despertaram o interesse da pesquisadora pela escuta dos docentes envolvidos no processo de ensino através de uma entrevista informal. Posteriormente à análise dos dados, verificou-se que o lugar onde os alunos com SD se percebem e percebem o seu próprio lugar no mundo através de sua identidade subjetiva, proporciona uma leitura do mundo destes alunos no espaço real e virtual de Porto Alegre. Desse modo, os lugares por eles referenciados estão intimamente ligados a história de cada um, e, desta forma, até mesmo sem perceberem, eles enfatizaram durante o processo desta pesquisa, a sua existência não apenas em um determinado lugar, mas, em um mundo que é vivido tanto no ambiente virtual quanto real, à nível individual e social, que representa a história de cada um, onde os signos e significados do lugar são caracterizados pelo sentimento de pertencimento do ser humano. / The intention of this research was to build subsidies for the study of the place from the perspective of students with Down syndrome, from the perspective of its various indicators daily. Considering that there is a lack of studies in this area and especially in the area of teaching in geography, this peculiarity has become a stimulus to which this work is accomplished. Understand the place in which it is inserted leads us to know the history of the place and thus understand what happens there. In this way, the Geography teaching linked to media and technologic sources and directed to students with DS, worried about the study of the belonging place, generates several ways of learning through a “geoconnection”, allowing that geographical information get together to the contents and open spaces of relation between the real and the virtual, promoting inclusions among the ideal Geography, the real one and the possible one that can be built in our contemporary world where all knowledge is connected to the other, where all awareness fields meet and where the learner‟s creativity goes beyond the book and the notebook, involved in a globalized universe. The methodological process of this research took place through pedagogical activities developed with the students with DS and had three steps: 1) Descriptive-textual; 2) Production of cartoon stories with pre-determined pictures; and 3) Production of an activity in the computer using Power Point program, pictures of Porto Alegre city and text production. Besides that, the dialogue and the closeness to the other teachers increased the interest of the researcher to the opinions of the educators involved in the learning process through an informal interview. After the data analysis, we verified that the place where the students with DS realize and realize their own place in the world through their subjective perspective provides them a reading of the world in the real and virtual space of Porto Alegre. Because of that, the places referred by them are closely connected to their own stories and, for this reason, without they realize it, they have confirmed during the process of this research, their existence not just in a determined place, but, in a world that is lived as much as in a virtual space as real, in a social and individual grade, that represents the story of each one, where the signs and meanings of place are characterized by the sense of belonging of the human being.
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O Ensino de geografia e as representações sociais do continente africano para sujeitos alunos

Pereira, Paola Gomes January 2012 (has links)
No seguinte trabalho buscamos identificar as representações sociais do continente Africano presentes para os sujeitos alunos. Em dois momentos: antes de depois de trabalharem esse continente nas aulas de Geografia. Ao longo da pesquisa foram pensados trajetos metodológicos que consideramos adequados para nos ajudar a responder, ainda que provisoriamente, nossos objetivos. Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa que trabalhou com duas técnicas na busca por atender os objetivos propostos. Foram aplicados dezessete grupos focais com alunos de sétima série (oitavo ano) do Ensino Fundamental e primeiro ano do Ensino Médio. Em seguida foi realizada uma análise de conteúdo do jornal Zero Hora, na qual foram selecionadas as matérias que citavam algum país do continente Africano durante o mês de outubro de dois mil e nove, dois mil e dez e dois mil e onze. No total foram analisadas noventa e três edições do jornal. Ao longo da caminhada de pesquisa procuramos enxergar o projeto através do paradigma da complexidade, dessa maneira, trabalhamos com três princípios para ver o problema de pesquisa: a Dialógica, o Holográmatico e a Recursão Organizacional. Nossa busca por pensar essas representações sociais fez com que nos questionássemos se as representações são valorativas, ou não? Se a maneira como elas estão colocadas faz com que se sejam estabelecidas relações de dominação? Se nós, enquanto professores de Geografia, podemos repensá-las e transformá-las? Nos resultados percebemos, através da leitura dos grupos focais, que a África parece ser representada pelos sujeitos alunos de maneira muita próxima a como é representada pelos veículos de mídia. O continente africano é mostrado a partir de ínfimas temáticas e constantemente com atribuições negativas. Ressaltamos a nossa importância enquanto professores de Geografia na possível mudança dessas representações. / In the following study we aimed to understand the social representations of the African continent, the representations that were present for students. In two moments: before and after working with this continent in geography lessons. Throughout this study were thought methodological paths that we considered appropriate to help us to respond, even though temporarily, our goals. We develop a qualitative study that worked with two techniques as an effort to attend the proposed objectives. We applied seventeen focus groups with elementary school students and high school freshmen. Then we performed an analysis of the content of a local newspaper called Zero Hora, in which we selected news that cited a country situated on the African continent. During the month of October in the years: two thousand and nine, two thousand and ten and two thousand and eleven. In total we analyzed ninety-three editions of the newspaper. Along the way of the research we tried to see the project through the paradigm of complexity, this way, we worked with three principles to understand the research problem: the Dialogic, the holographic and the recursivity. Reflecting about these representations made us question ourselves if the representations were evaluative, or not? If the way they are placed made them as established relations of domination? If we as geography teachers could stimulate the students for rethinking and transforming them? After analyzing the focus groups, we realized that Africa seems to be represented by the students really similar to the media’s representation. The African continent is shown with tiny thematic assignments and constantly in a negative perspective. We emphasize our importance as Geography teachers to give the possibility of changing these representations.
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O Estágio enquanto espaço de pesquisa: caminhos a percorrer na formação docente em geografia / The internship as a space for research: the paths taken in the undergraduate course of geography

Santos, Maria Francineila Pinheiro dos January 2012 (has links)
A tese intitulada “O estágio enquanto espaço de pesquisa: caminhos a percorrer na formação docente em Geografia” trata-se de um estudo acerca do Estágio Supervisionado no curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. O objetivo desse estudo é desenvolver uma proposta de estágio pautado na pesquisa e mostrar as implicações desta prática no Estágio Supervisionado em Geografia. Nesta direção, o estágio é entendido como uma etapa essencial da formação inicial docente, ou seja, um momento de reflexão e intervenção no ambiente escolar, ampliando a sua compreensão acerca da práxis docente. Este estudo possui caráter qualitativo em que a coleta dos dados foi feita mediante o acompanhamento de cinco turmas do Estágio Supervisionado em Geografia I, II, III e IV, a partir da metade do curso. No acompanhamento desses estagiários utilizou-se a produção de narrativas como principal instrumento de coleta de dados. Outros mecanismos foram as análises das entrevistas realizadas com os professores supervisores do estágio e da pesquisa-ação efetivadas no decorrer deste estudo. No total obteve-se a participação de 74 licenciandos por meio de 11 narrativas e de cinco professores supervisores mediante três entrevistas. A pesquisa-ação ocorreu em duas instituições participantes do estágio, a saber: quatro escolas públicas do município de Maceió/AL, nas quais os licenciandos realizavam seu estágio, e no Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFAL. A pesquisa-ação desenvolvida no decorrer deste estudo foi baseada no espiral de ciclos auto-reflexivo (KEMMIS; WILKINSON, 2008), propiciando implicações positivas, como: a articulação entre a pesquisa, a reflexão e o ensino. Os dados foram analisados por meio de três categorias de análise: a formação inicial, o estágio e a pesquisa e, como referencial teórico utilizou-se notadamente das contribuições de Pimenta e Lima (2010) como orientações para a compreensão da pesquisa no estágio e na formação inicial dos licenciandos em Geografia. Os dados revelam que a pesquisa no estágio é um caminho viável e qualitativo tanto na formação inicial quanto na continuada, pois a pesquisa no estágio encontra-se baseada no movimento de ação-reflexão-ação acerca da práxis docente. Este estudo revelou ainda que o estágio enquanto espaço de pesquisa viabiliza a articulação teoria-prática, o fortalecimento da identidade docente e a formação do professor-pesquisador, apresentando-se enquanto caminho propício para a formação docente de qualidade. / The dissertation whose title is “The internship as a space for research: the paths taken in the undergraduate course of Geography” is a study on the Supervised Internship in the course of Geography at the Universidade Federal de Alagoas – UFAL. The objectives of this study are to propose a model for the internship guided by the research as well as to show the implications of this practice in the Supervised Internship in Geography. In this direction, the internship is understood as an essential phase in the initial teaching training, that is, it is a moment of reflection and intervention in the school environment, which broadens the teacher’s understanding of his/her teaching praxis. This is a qualitative-like study in which the gathering of data was done through the monitoring of five groups in Supervised Internship in Geography I, II, III and IV, from the second half of the course on. In the monitoring phase of these interns, the production of narratives was used as the main instrument for collecting data. Other mechanisms were the analysis of the interviews carried out with the teachers who supervised the interns and the research-action that were done throughout this study. In the total, we were able to have the participation of 74 undergraduate students by means of 11 narratives and of 5 supervising teachers by means of 3 interviews. The research-action took place in two participating institutions in the intern that were 4 public schools in the municipality of Maceió/AL, where the interns took their internship, and at the Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente at UFAL. The research action developed throughout this study was based on the spiral of auto-reflective cycles (KEMMIS; WILKINSON, 2008), providing positive implications such as the articulation among research, reflection and teaching. The data was analyzed by means of thee categories of analysis: the initial training, the internship and the research and, as theoretical framework, the most used contributions came from Pimenta and Lima (2010) as guidance for understanding the research in the internship and in the initial training of the Geography undergraduate students. The data showed that the research during the internship is a viable and qualitative path both in the initial training and in the continued training for the research in the internship is based on the action-reflection-action movement about the teacher’s praxis. This study has also showed that the internship as a research space enables the articulation between theory and practice, the process of construction of a teacher’s identity, and the formation of the teacher-researcher, presenting itself as a path conducive to a qualified teacher training environment.
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Somos jovens : o ensino de geografia E a escuta das juventudes

Oliveira, Victor Hugo Nedel January 2015 (has links)
O jovem contemporâneo vem surpreendendo a sociedade nos mais diferentes setores. Este mesmo jovem encontra-se em nossos bancos escolares e, por vezes, não damos a devida atenção às suas individualidades, coletividades e expressões. Esta pesquisa trata das culturas juvenis no âmbito escolar e suas relações com o ensino da Geografia. Objetivamos identificar os sentidos que jovens do ensino médio atribuem ao ensino de Geografia, mostrando como compreendem seu mundo/espaço e se a Geografia auxilia nestes processos de compreensão. O referencial teórico utilizado buscou colocar em diálogo as duas grandes linhas de investigação da pesquisa: as culturas juvenis e o ensino de Geografia. Para atingir os objetivos propostos, montamos um amplo questionário de pesquisa, dividido em três blocos: (a) a montagem de um perfil dos sujeitos-jovens; (b) as relações dos sujeitos-jovens com a Geografia; e (c) as relações dos sujeitos-jovens com sua escola. O referido questionário foi aplicado em três turmas de terceiro ano do ensino médio da escola escolhida como espaço de pesquisa e, posteriormente, analisado, resultando a construção do texto final de pesquisa. Os resultados da pesquisa indicam que o jovem-aluno contemporâneo é composto de múltiplas e transitórias identidades e, com isso, está adaptado a múltiplos pertencimentos. Mesmo tratandose de uma realidade específica que foi analisada, entendemos que o perfil de jovem elencado pela pesquisa pode ser assim entendido em outros espaços, na medida em que vai se moldando a estas configurações identitárias. No tocante à Geografia escolar, nos ficou bem claro que o jovem-aluno vincula muito fortemente aos temas físicos da ciência, ao citar exemplos como localização geográfica e fusos horários. Há o questionamento, então, sobre a condução das aulas de Geografia, no ensino básico, a saber, se as mesmas dão conta do conceito pleno do espaço geográfico, no sentido de trabalhar as temáticas físicas, mas também as humanas da ciência. Percebemos que há relação direta entre as práticas juvenis e possíveis temas a serem trabalhados na aula de Geografia. Há muito que se avançar neste tipo de pesquisa, uma vez que tratamos, além dos objetos já previstos, de nossa prática docente. / El joven contemporáneo viene sorprendiendo la sociedad en muchos sectores diferentes. Este mismo joven se encuentra en nuestros bancos de la escuela y, a veces no les damos la debida atención a sus leyendas, las comunidades y las expresiones. Esta investigación se ocupa de las culturas juveniles en el entorno escolar y su relación con la enseñanza de la geografía. Este estudio tuvo como objetivo identificar los significados que se atribuyen a los estudiantes de la escuela secundaria a la enseñanza de la Geografía mostrando cómo entender su mundo / espacio y si la geografía ayuda a la comprensión de estos procesos. El marco teórico trató de justificar en las dos principales líneas de diálogo esta investigación: culturas juveniles y la enseñanza de la geografía. Para lograr los objetivos propuestos, se reunió una encuesta grande, dividido en tres bloques: (a) el montaje de un perfil de los encuestados jóvenes; (B) la relación del sujeto-joven encuestados con la geografía; y (c) la relación del sujeto-joven encuestado con su escuela. Este cuestionario se aplicó en tres clases de tercer grado de la escuela de secundaria como un área de investigación y posteriormente analizada, dando a la construcción de la búsqueda del texto final. Los resultados de la encuesta indican que el joven estudiante contemporáneo se compone de múltiples identidades y transitoris y por lo tanto se adapta a múltiples afiliaciones. Incluso en el caso de una realidad específica que se analizó, entendemos que el joven parte de perfil que aparece en la encuesta puede ser bien entendido en otras áreas, como el joven se perfila estas configuraciones de identidad. En cuanto a la geografía de la escuela, quedó patente que el joven estudiante se vincula muy fuertemente a los problemas físicos de la ciencia, citando ejemplos como la ubicación y el tiempo de las zonas geográficas. Esta la cuestión, entonces, sobre la realización de clases de Geografía en la educación primaria, es decir, explican el concepto completo del espacio geográfico con el fin de trabajar los problemas físicos, sino también la ciencia humana. Se observó que existe una relación directa entre las prácticas de los jóvenes y los posibles temas que se trabajan en la clase de geografía. Hay mucho que avanzar en este tipo de investigación, además de los objetos ya siempre analisados en nuestra práctica docente.
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A ordem do discurso geoescolar

Batista, Bruno Nunes January 2017 (has links)
Ao longo das últimas décadas, o ensino de Geografia vem orientando-se com maior ênfase por meio de diretrizes sinalizadas pelo construtivismo pedagógico e as pedagogias progressistas e psicológicas, cujas premissas partem de centrar no aluno a construção do conhecimento e partir do cotidiano e dos arredores escolares para que possa ser significativo o saber geográfico. No entanto, perguntar se o conjunto desses pressupostos foi sempre o mesmo, e como ele chegou a ser o que é, conduz-nos a realizar uma História do presente, ou seja, partir de uma problemática atual para compreender em que momento ela se tornou um problema. Esta tese aponta que o campo contemporâneo da Geografia escolar não é natural, tampouco neutro, nem esteve desde sempre aí. Para ser o que é, teve que passar por inúmeros processos que estabeleceram a ordem do discurso geoescolar. Criado nesta pesquisa, este conceito parte do princípio de que não se pode falar sobre o quiser no ensino de Geografia, nem qualquer um pode fazê-lo; é necessário seguir regras, normas e prescrições, que delimitam o certo e o errado, o verdadeiro e o falso e, portanto, dizem como a aula deve ser. O movimento investigativo aqui desenvolvido partiu dessas alavancas não para entender as ideias compartilhadas na didática geográfica, e sim as condições de possibilidade, relações de poder e saber, que a instituíram. Um trabalho arqueológico e genealógico; sobretudo, uma perspectiva de trabalho pós-estruturalista ancorada nas teorizações de Michel Foucault. Por intermédio da descrição de arquivos subjacentes ao ensino de Geografia na primeira metade do século XX, questionando de onde se fala, como se fala e quem fala sobre ensino de Geografia, identificamos um discurso capitaneado pelo que chamamos da tríade queda/resgate/redenção, isto é, um elevado número de textos sequenciados pela denúncia recorrente ao método tradicional de ensino e tudo que ele envolve; a celebração de um projeto renovador operacionalizado pela Pedagogia ativa e as psicologias escolares; um ideal de final de história, representando por uma nação evoluída, tecnologicamente desenvolvida e voltada para o constante progresso. No entanto, não bastou descrever a constituição da ordem do discurso geoescolar; fundamental também foi o entendimento das práticas de poder e saber que a moldaram. Com hegemonia, infiltrou-se nessa formação discursiva uma constelação maior de objetos e conceitos que, advindos da emergência da acumulação flexível do capital, alicerçavam-se na necessidade de maior investimento em capital humano, isto é, sujeitos flexíveis, individualistas e consumidores, para manter em funcionamento os jogos econômicos de inspiração neoliberal. Balizada pela pedagogia do interesse, a metodologia de projetos, a interdisciplinaridade e as didáticas ativas, e tendo, como pano de fundo, o fatalismo da extinção, pode-se afirmar que, muitas vezes, a ordem do discurso geoescolar foi um mecanismo a serviço da economia de mercado. / Over the last decades, Geography teaching has been guided with greater emphasis through directives signaled by pedagogical constructivism and progressive and psychological pedagogies, whose premises depart from focusing on the student the construction of knowledge and departing from everyday life and from the school surroundings so that geographic knowledge can be significant. However, to ask whether the set of these assumptions has always been the same, and how it came to be what it is, leads us to realize a history of the present, that is, starting from a current problematic to understand in which moment it has become a problem. This thesis points out that the contemporary area of school Geography is not natural, nor neutral, neither has it ever been there. To be what it is, it had to go through numerous processes that established the order of geoschool discourse. Created in this research, this concept assumes that you can not talk about what you want in Geography teaching, nor can anyone do it; it is necessary to follow rules, norms and prescriptions, which delimit right and wrong, true and false, and therefore say how the class should be. The investigative movement developed here was based on these levers not to understand the ideas shared in geographical didactics, but rather the conditions of possibility, relations of power and knowledge that instituted it. Archaeological and genealogical work; above all, a post-structuralism work perspective anchored in the theories of Michel Foucault. Through the description of the archives underlying to the teaching of Geography in the first half of the XX century, questioning from where it speaks, how it speaks and who speaks about Geography teaching, we identify a discourse headed by what we call the triad of fall / rescue / redemption, That is, a high number of texts sequenced by recurrent denunciation of the traditional method of teaching and all that it involves; The celebration of a renewal project operationalized by active pedagogy and school psychology; an end-of-history ideal, represented by an evolved nation, technologically developed and geared towards constant progress. However, it was not enough to describe the constitution of the order of geoschool discourse; fundamental was also the understanding of the practices of power and knowledge that shaped it. With hegemony, was infiltrated in this discursive formation, a greater constellation of objects and concepts that, stemming from the emergence of flexible capital accumulation, were based on the need for greater investment in human capital, that is, flexible, individualistic and consumers subjects, to keep economic games of neoliberal inspiration running. Bounded by pedagogy of interest, methodology of project, interdisciplinarity and active didactics, and having, as a background, the fatalism of extinction, it can be affirmed that, often, the order of geoschool discourse was a mechanism at the service of the market economy.

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