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Educação antirracista nos anos iniciais do ensino fundamental no Distrito Federal : reflexões curriculares / Anti-racist education in the first years of elementary school in Distrito Federal : reflections about curriculum

Silva, Francisco Thiago 20 November 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-03-28T11:30:29Z No. of bitstreams: 1 2013_FranciscoThiagoSilva.pdf: 14234894 bytes, checksum: d01efa13348782b8ebd332c6d28bf3fc (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-03-28T13:43:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_FranciscoThiagoSilva.pdf: 14234894 bytes, checksum: d01efa13348782b8ebd332c6d28bf3fc (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-28T13:43:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_FranciscoThiagoSilva.pdf: 14234894 bytes, checksum: d01efa13348782b8ebd332c6d28bf3fc (MD5) / Passada uma década desde a promulgação da Lei Federal 10.639/2003 que acrescentou o artigo 26-A na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 - que trata da Educação das Relações Étnico-Raciais -, diversas tentativas de implementação nos estados da Federação estão ocorrendo. Diretrizes Curriculares foram criadas, políticas de formação de professores aconteceram, porém ainda se verifica uma invisibilidade da temática nos documentos curriculares, ao passo que as práticas desenvolvidas nas escolas se reduzem a ações isoladas e de pouco impacto (FILICE, 2011; CAVALLEIRO, 2000; GOMES e MARTINS, 2009). A partir desse cenário, a presente dissertação objetivou identificar como a Educação das Relações Étnico-Raciais Negras tem sido pensada e se materializado nos currículos praticados pelos professores dos Anos Iniciais da Educação Básica da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. O estudo abordou as interfaces entre as teorias curriculares com as práticas pedagógicas relativas ao ensino de história e cultura afro-brasileira, desdobrando esta ideia central em objetivos específicos: identificar as teorias curriculares que se relacionam com a educação das relações étnico-raciais negras, destacando as teorias críticas; desvelar o currículo oficial das escolas públicas do Distrito Federal, prioritariamente o item que direciona para o estudo da população afro-brasileira; analisar o currículo praticado pelos professores, que atuam em regência de classe nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, acerca da temática africana e afro-brasileira e compreender as políticas curriculares e de formação continuada de professores gerenciada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, segundo a chefe da CEDIV e os coordenadores regionais sobre as questões étnico-raciais negras para os Anos Iniciais. A perspectiva teórica adotada para a pesquisa é o marxismo e como método, o materialismo histórico dialético no enfoque qualitativo, com a utilização de alguns procedimentos/instrumentos, como: análise documental, aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas. Os temas foram abordados por meio de três eixos teóricos: I) O Currículo dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Silva (1995; 2011), Santomé (1998, 2012), Sacristán (2000), Moreira (1997; 1999; 2008; 2012) e Apple (2006); II) Educação das Relações Étnico-Raciais Negras: Cavalleiro (2000, 2001), Filice (2011), Gomes (2000; 2008a; 2010a; 2010b), Gonçalves e Silva (1996) e Munanga (2008); e III) Formação de Professores da Educação Básica na perspectiva antirracista: Arroyo (2010); Borges (2008; 2010); Gomes (2008b; 2011); Gomes e Martins (2009), Moreira (1999) e Oliva (2010). Os resultados da pesquisa assinalam a coexistência de duas concepções curriculares nos Anos Iniciais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal: o Currículo festivo, expresso por ocorrer de maneira esporádica ou mesmo cotidiana, mas apolítica, em momentos isolados da realidade sócio-histórica do país com relação às questões étnico-raciais negras; e o Currículo antirracista, que é vivo, crítico e emancipatório, construído coletivamente. Este último permeia a organização do trabalho pedagógico e debate histórica e politicamente a prática docente como construtora de conhecimentos antirracistas que reconheçam o protagonismo político e social da população afro-brasileira, para além das visões estereotipadas e/ou reduzidas. A expectativa é que as reflexões aqui iniciadas se desdobrem em futuros trabalhos do campo curricular, que visem ampliar este currículo antirracista para todo o Brasil. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The enactment of the Federal Law 10.639/2003 added the Article 26-A of Law of Guidelines and Bases of National Education No. 9394/96 - which deals with the Education of Racial- Ethnic Relations. After one decade since that Law, several attempts to implement it in the states of federation are occurring. Curriculum Guidelines were created and policies for teacher education happened. However, there is still a theme of invisibility in the curriculum documents, while the practices developed in schools are reduced to isolated and with little impact actions (FILICE, 2011; CAVALLEIRO, 2000; GOMES and MARTINS, 2009). From this scenario, this thesis aimed to identify how the Education of Black Racial-Ethnic Relations have been thought and materialized in the curricula practiced by teachers in the first years of Basic Public Education of Distrito Federal. The study related the interfaces between the curriculum theories with pedagogical practices in the teaching of history and culture African- Brazilian. This central idea were unfolded in specific objectives: identify the various curriculum theories that relate to the education of ethnic-racial black, highlighting the critical theories; unveil the official curriculum of the public schools of the Federal District, which directs a priority item for the study of African-Brazilian population; analyze the curriculum practiced by teachers who work in conducting class in the first years of elementary school, about African and African-Brazilian themes; and understand the curriculum policy and continuing teacher education managed by the Education Department of the Federal District, according to the head of the regional coordinators and CEDIV about black ethnic-racial for the initial years. The perspective theoretical adopted in the research is the Marxist; and as a method, the historical and dialectical materialism in the qualitative approach. There were used some procedures/tools such as document analysis, questionnaires and semi-structured interviews. The themes were addressed through three main theoretical axes: I) The Early Years Curriculum of Elementary School: Silva (1995, 2011), Santomé (1998, 2012), Sacristan (2000), Moreira (1997, 1999, 2008 and 2012) and Apple (2006); II) Education of Black Racial-Ethnic Relations: Cavalleiro (2000, 2001), Filice (2011), Gomes (2000, 2008a, 2010a and 2010b), Gonçalves and Silva (1996) and Munanga (2008); and III) Training of teachers of basic education in anti-racist perspective: Arroyo (2010), Borges (2008, 2010), Gomes (2008b, 2011), Gomes and Martins (2009), Moreira (1999) and Oliva (2010). The survey results indicate the coexistence of two conceptions of curriculum in the Early Years Public School District Federal: the Festive curriculum and the Anti-racist curriculum. The Festive curriculum is expressed to occur sporadically or even every day, but apolitical in isolated moments of the socio-historical country regarding issues ethno-racial black. And the Anti¬racist curriculum is live, critical and emancipatory, collectively constructed. The last one permeates the organization and pedagogical debate historically and politically teaching practice as a constructor of knowledge antiracist that recognizes the political and social role of African-Brazilian population, beyond the stereotypes and/or reduced. The expectation is that the reflections here started to unfold in future field work curriculum, aimed at increasing this antiracist curriculum throughout Brazil.
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A geografia que se ensina e a abordagem da natureza nos livros didáticos

Silva, Dakir Larara Machado da January 2004 (has links)
O livro didático, frente às atuais condições de trabalho do professor de Geografia, torna-se cada vez mais instrumento, senão indispensável, pelo menos necessário como complemento às atividades didático-pedagógicas. Desta forma, é relevante analisar a forma de abordagem, não só o conteúdo proposto por este estudo, bem como os demais conhecimentos e conteúdos que tangem o saber geográfico, sobretudo aqueles ligados à natureza. Neste trabalho são analisadas a concepção e forma de abordagem da natureza nos livros didáticos de Geografia, particularmente na quinta série do ensino fundamental. De maneira específica, investiga-se os conteúdos abordados e suas adequações aos conceitos mais atuais decorrentes do acúmulo e evolução do conhecimento científico no último século. É, também, objetivo desta dissertação apresentar uma estrutura que foge da apresentação acadêmica, mais especificamente nos capítulos 3 e 4, com o intuito de tornar mais dinâmica e interessante a leitura, não só para o público acadêmico, mas também aos professores do ensino fundamental e médio que estão diretamente envolvidos nesta discussão e que necessitam um estímulo à pesquisa e conhecimento de novos materiais a serem investigados. A elaboração desta dissertação compôs-se das seguintes etapas: escolha dos livros didáticos a serem trabalhados; elaboração da ficha de avaliação; mapeamento e apreciação dos livros, análise dos conceitos, identificação de erros e/ou lacunas e avaliação dos resultados encontrados. A análise feita nesta dissertação permite observar que os livros didáticos apresentaram uma melhoria na sua consistência em relação ao conteúdo e à forma de abordar a natureza, objetivo deste trabalho. Percebemos que os materiais didáticos atuais têm muita qualidade, embora apresentem alguns erros, em particular no âmbito da climatologia e geomorfologia do fundo dos oceanos. A estrutura proposta e a forma de abordagem dos conteúdos da natureza demonstram uma evolução e adequação destes às críticas feitas, ao longo dos anos 80, à Geografia, ao ensino de Geografia e em particular aos livros didáticos até então produzidos.
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Um currículo de física para as primeiras séries do ensino fundamental

Schroeder, Carlos January 2004 (has links)
A presente dissertação oferece o relato de um programa desenvolvido para crianças de idades entre sete e dez anos, às quais foi oferecida a oportunidade de aprender Física através de atividades experimentais do tipo mão-na-massa (hands-on) como parte de um ensino baseado em pesquisa (inquiry-based). Este programa foi desenvolvido na Escola Panamericana de Porto Alegre, além de ter incluído, em 2003, uma série de oficinas de Física com uma turma de quarta série do Colégio Bom Conselho, também de Porto Alegre. O referencial teórico que dá suporte a esse trabalho é o Construtivismo, com destaque aos estágios de desenvolvimento de Piaget, a importância da interação social de Vygotsky e os Campos Conceituais de Vergnaud. Os resultados colhidos ao longo desse período de quatro anos mostram, além do entusiasmo da maioria das crianças, um claro desenvolvimento em suas capacidades de observar fenômenos, propor teorias baseadas em suas observações e analisar criticamente essas teorias à luz de novas situações e novos dados observados. Também tem sido observada uma atitude continuamente mais independente por parte dessas crianças, que passaram a tomar a iniciativa de desenvolver projetos de pesquisa, construir modelos e propor testes experimentais às suas próprias teorias. Também são discutidas opções para o desenvolvimento de programas semelhantes em outras escolas.
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Algumas reflexões sobre o ensino e a aprendizagem de ciências nos anos iniciais

Peroneo, Daniela dos Santos January 2008 (has links)
Nesse artigo busca-se discutir algumas questões importantes para serem pensadas no processo de ensino e de aprendizagem de ciências nos anos iniciais de escolas de ensino fundamental. Neste trabalho se buscou, por meio de entrevistas realizadas com professores dos anos iniciais de uma escola pública de Porto Alegre, com alunos de pós-graduação em Bioquímica, ICBS, UFRGS, formados em Biologia e com professores orientadores do PPG em educação em ciências da UFRGS, identificar concepções, nestes três grupos quando se pensa no ensino de ciências nos anos iniciais. Para isso, contou-se com uma equipe de seis pessoas, as quais, individualmente, realizaram a categorização das entrevistas. Além disso, construiu-se um breve referencial teórico com base nas principais categorizações apontadas nas entrevistas, referenciando-se o pensamento de autores como Jean Piaget, André Giordan e Gerard de Vecchi, Roque Moraes, Deisy Lara de Oliveira, entre outros.
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Ensino fundamental de nove anos no município de Camaragibe: processo de implantação

López, Valéria de Oliveira 31 January 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-10T14:59:11Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Valéria de Oliveira López.pdf: 2619677 bytes, checksum: bf25f18d2944a04fb5d121c560d7dcf3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T14:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Valéria de Oliveira López.pdf: 2619677 bytes, checksum: bf25f18d2944a04fb5d121c560d7dcf3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / A promulgação da Lei 11.274/06, que amplia a duração do ensino fundamental de oito para nove anos, passou a exigir que os sistemas de ensino público e privado, em todo o território nacional brasileiro, (re)organizassem os seus espaços e tempos para atenderem às diretrizes propostas para o ensino fundamental de nove anos. A competência para tal implantação ficou a cargo das Secretarias de Educação, Estadual e Municipal, através de discussões com os seus profissionais (técnicos, docentes, gestores, funcionários administrativos), em conjunto com a comunidade escolar. A proposta baseia-se, pois, na construção coletiva para atender a essa nova política educacional. É a partir desse cenário de implantação do ensino fundamental de nove anos que desenvolvemos a presente pesquisa. Para isso, realizamos um levantamento nos municípios localizados na Região Metropolitana do Recife, e elegemos o município de Camaragibe como espaço de estudo, na busca por compreender como sua Secretaria Municipal de Educação realizou a implantação do ensino fundamental de nove anos em sua Rede. Tivemos como sujeitos de investigação os técnicos da Secretaria Municipal de Educação e a entrevista como recurso metodológico para coleta de dados. Como perspectiva de análise, optamos pela Análise de Conteúdos de Bardim (2011). Nesta caminhada, buscamos aprofundar o conhecimento sobre essa transição do ensino fundamental de oito para nove anos e o seu contexto, princípios e orientações, e identificamos que essa política educacional resulta de acordos educacionais cuja finalidade é realizar a reforma do ensino como caminho para promover uma educação de qualidade, dentro do movimento de redemocratização vivido em nosso País, por meio da Constituição Federal de 1988. A partir da sua promulgação, pudemos identificar o desdobramento de políticas em diversas áreas, como na educação, para atender a um novo modelo de sociedade. Para desvelar essa nova realidade do sistema educacional, passamos a nos aproximar das teorias críticas do currículo, que reconhecem esse cenário de construção permeado de embates, conflitos, resistência, luta de poder entre os atores e as instituições, que se articularam com vistas à organização do currículo do ensino fundamental de nove anos, tais como Apple (2009), Freire (1987, 2011), Giroux e Simon (2009), Giroux (1997), Moreira (2004, 2009, 1990), Silva (2007, 2010). Os resultados obtidos no presente estudo apontam que o município de Camaragibe implantou o Ensino fundamental de nove anos através de uma política curricular que incentivou a formação continuada na rede, tendo sua proposta construída coletivamente.
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A construção da profissionalidade polivalente na docência nos anos iniciais do ensino fundamental: sentidos atribuídos às práticas por professoras da rede municipal de ensino do Recife

CRUZ, Shirleide Pereira da Silva 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-13T13:47:45Z No. of bitstreams: 2 Shirleidedefinitiva 07-05.pdf: 1851540 bytes, checksum: 1164a5cda35899c61a37b203220b5d8f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T13:47:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Shirleidedefinitiva 07-05.pdf: 1851540 bytes, checksum: 1164a5cda35899c61a37b203220b5d8f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / FACEPE; CAPES / A pesquisa teve como objeto de estudo a docência nos anos iniciais do ensino fundamental e a construção da polivalência. Tomamos a polivalência como organização curricular de atuação do docente dos anos iniciais do Ensino Fundamental, caracterizando-a como elemento constituinte da profissionalidade docente do profissional que atua nessa etapa de escolarização. Partimos do pressuposto de que, para os discursos oficiais, o domínio do conteúdo das disciplinas de referência seria um elemento definidor de uma profissionalidade polivalente de qualidade. Assim, tivemos como objetivo geral compreender a constituição da profissionalidade docente polivalente destacando a relação entre os conhecimentos das disciplinas de referência e os conhecimentos didáticos pedagógicos. Esse objetivo foi norteado por duas questões de estudo: quais são os elementos configuradores/estruturantes da especificidade da docência polivalente? Que relação se apresenta entre os conhecimentos das disciplinas de referência e os conhecimentos didáticos pedagógicos na construção da profissionalidade polivalente? Procuramos caracterizar essa construção tanto em nível macro como microssocial baseando-nos numa abordagem qualitativa de corte crítico-dialético. Participaram da pesquisa um total de quarenta e oito (48) professoras da Rede Municipal de Ensino de Recife (RMER), entre respondentes de vinte e um (21) questionários, participantes de duas entrevistas-piloto e vinte e cinco (25) integrantes de grupos focais. Os protocolos obtidos pelos instrumentos foram submetidos à Análise de Conteúdo Temática, na perspectiva de Bardin (1979). Assim, a investigação pôde identificar três elementos estruturantes da profissionalidade polivalente: a relação escola e sociedade, a organização do trabalho pedagógico e a relação professor aluno. Apesar de considerarmos que estes se constituem como elementos comuns e inerentes à profissionalidade docente no contexto da polivalência, eles assumem tanto uma relação diferenciada como uma caracterização própria. De modo geral, esses elementos expressam ambiguidades na construção da polivalência, dispostas nas antinomias: uma, entre uma profissionalidade restrita em confronto com uma profissionalidade extensa; outra, entre uma polivalência plena e uma polivalência reduzida; outra, ainda, entre a profissionalização e a desprofissionalização e entre a díade valorização e desvalorização. A partir dessas ambiguidades, as professoras construíram a noção de polivalência ampliada, portanto, não restrita ao âmbito da indicação de uma caracterização de sua ação pela via da habilitação para o ensino dos conteúdos disciplinares de cada área de conhecimento. A partir dessa noção foram propostos outros formatos da polivalência que dariam destaque a um caráter colaborativo de que esta se revestiria. Desvela ainda os limites das condições concretas do trabalho polivalente. Dessa caracterização mais ampla dos elementos estruturantes, identificamos que a relação entre os conhecimentos das disciplinas de referência e os conhecimentos didáticos pedagógicos é estabelecida ora de forma distanciada, ora apresentando uma maior proximidade. A análise referenda, assim, a tese de que a profissionalidade docente é instituída numa dinâmica de interação entre os elementos de regulação social da profissão e as formas subjetivas do sujeito que se faz professor, implicando, nesse contexto, uma forma particular do professor polivalente de relacionar aqueles conhecimentos.
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As Representações Sociais de Gêneros das Alunas e dos Alunos das 7ª e 8ª Séries do Ensino Fundamental nas Aulas de Educação Física

de Granville Barboza, Roberta January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:16:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1050_1.pdf: 978919 bytes, checksum: f8395e1c6029c529d18dac5ce1694dc7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Este estudo teve como objetivo analisar as representações sociais de gênero das alunas e dos alunos das sétimas e das oitavas séries do Ensino Fundamental, nas aulas de Educação Física. Dessa forma, procuramos problematizar as interpretações desses sujeitos acerca do masculino e do feminino nas situações de aula, em relação aos conteúdos de ensino, na forma como esses sujeitos se dispõem no espaço físico da aula e no momento em que se agrupam para realizações de trabalhos e atividades. Para isso, recorremos a um percurso teórico enfatizando duas perspectivas: a de gênero, utilizando a abordagem de Guacira Louro e Joan Scott, e a das representações sociais, segundo a abordagem de Serge Moscovici. Para fundamentar as discussões a respeito da Educação Física, procuramos estabelecer um diálogo entre esses referenciais e a abordagem Crítico-Superadora, criada pelo Coletivo de Autores. Na pesquisa, seguimos um caminho metodológico, o qual partiu da análise do grande grupo (observações), passando por pequenos grupos (associação livre) até a análise individual (entrevistas). Os resultados obtidos revelaram uma representação sobre masculinidade, feminilidade, identidade e preconceito, de forma polarizada, fenômeno esse que se configurou como o núcleo central das representações dos sujeitos. Encontramos, também, por parte dos sujeitos o reconhecimento dessas questões, de forma a oscilar entre o natural e o cultural . Esse fenômeno se configurou como os elementos periféricos das representações dos sujeitos. Diante das representações de gênero reveladas pelo grupo, apontamos a necessidade de ampliação das discussões no interior da Educação Física Crítico-Superedora, a fim de articular os seus pressupostos teórico-metodológicos às questões de gênero, vislumbrando uma Educação Física transformadora e plural.representação sobre masculinidade, feminilidade, identidade e preconceito, de forma polarizada, fenômeno esse que se configurou como o núcleo central das representações dos sujeitos. Encontramos, também, por parte dos sujeitos o reconhecimento dessas questões, de forma a oscilar entre o natural e o cultural . Esse fenômeno se configurou como os elementos periféricos das representações dos sujeitos. Diante das representações de gênero reveladas pelo grupo, apontamos a necessidade de ampliação das discussões no interior da Educação Física Crítico-Superedora, a fim de articular os seus pressupostos teórico-metodológicos às questões de gênero, vislumbrando uma Educação Física transformadora e plural
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Avaliação da eficiência do ensino fundamental em Arapiraca

SANTOS, Alex Marcelo Brito 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo620_1.pdf: 5348248 bytes, checksum: 09fc80a4eb15899bbc8941729ad27497 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta dissertação tem como objetivo avaliar o desempenho de 12 escolas de ensino fundamental da cidade de Arapiraca-AL. A avaliação será feita através da metodologia DEA (Data Envelopment Analysis). As variáveis, (insumos e produtos), foram extraídas de questionários aplicados diretamente nas escolas e de dados da Secretaria Municipal de Educação. Inicialmente foi feita a seleção dos fatores mais importantes para a análise da eficiência escolar, considerando a necessidade de fazer uma relação entre produto e insumo, fez-se uma análise de correção com os valores. Os insumos tidos como mais significativos após a análise foram: número de alunos matriculados, média de alunos por sala de aula, número de professores e o produto foi o índice de aprovação. Calculadas as eficiências, considerando o modelo CCR através do software DEA-SAED, tem-se que, aproximadamente, 33% das escolas estão funcionando com eficiência e 67% como ineficientes. Os resultados mostram que a eficiência das escolas varia sistematicamente quando as características sócioeconômicas das unidades forem levadas em consideração. Isto mostrou que parte do fracasso escolar tende a ser ocasionado pela situação sócio-econômica dos alunos e não somente por deficiência administrativa
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Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França

SOUZA, Sirlene Barbosa de 24 August 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-10-30T13:49:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE VERSÃO FINAL - BIBLIOTECA CENTRAL.pdf: 9726866 bytes, checksum: 3d3da47d0115c300c58b37de9880008c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-30T13:49:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE VERSÃO FINAL - BIBLIOTECA CENTRAL.pdf: 9726866 bytes, checksum: 3d3da47d0115c300c58b37de9880008c (MD5) Previous issue date: 2016-08-24 / A pesquisa pretendeu investigar as práticas pedagógicas de professoras que lecionavam em turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com o objetivo de conhecer como elas estavam “fabricando” as suas práticas de ensino da língua escrita e os usos que faziam do escrito nas suas salas de aula. Nessa proposição, buscamos refletir sobre os movimentos, os saberes e os conhecimentos por elas mobilizados na “construção” e na “condução” de suas aulas, bem como os fatores internos e externos à escola que influenciavam e, por vezes, determinavam o seu “fazer-docente”. No tocante ao ensino da língua escrita, mais especificamente, refletimos sobre as atividades que as mestras propunham para os seus alunos que oportunizavam aos mesmos aprenderem as finalidades e funcionalidades da língua escrita, a partir das relações que buscavam estabelecer com os diferentes usos que os indivíduos fazem dela em contextos extraescolares. Participaram do nosso estudo duas professoras que lecionavam em duas escolas distintas da rede pública de ensino da cidade do Recife/PE, no Brasil, e uma professora da cidade de Clermont-Ferrand, na França, perfazendo um total de três docentes investigadas. Adotando uma abordagem metodológica qualitativa e etnográfica, para coletar os dados fizemos uso dos seguintes procedimentos: observações nas classes das docentes com gravações em áudio e registros no diário de campo durante o período compreendido entre os anos de 2013 a 2015, entrevistas semiestruturadas e minientrevistas inspiradas nas entrevistas de autoconfrontação desenvolvidas por Goigoux (2002). Os dados apontaram que, embora todas as professoras comungassem dos mesmos objetivos – levar os seus alunos a se tornarem leitores e escritores proficientes – elas recorriam a diferentes caminhos metodológicos para atingi-los e que as suas escolhas sobre “o quê” e “como” ensinar estavam pautadas nas suas vivências enquanto alunas (suas trajetórias pessoais), nas suas experiências no exercício do magistério (os saberes da prática docente) e, ainda, nos saberes construídos nos encontros de formação inicial e continuada dos quais haviam participado. A análise dos dados também evidenciou que dentro das salas de aula quase não existiram momentos em que a língua escrita não se fizesse presente e que as docentes promoveram vários eventos e práticas de letramento revelando, assim, os esforços constantes dessas profissionais em aproximar as práticas de leitura e de escrita escolares daquelas vistas, vividas e praticadas pelos seus aprendizes fora dessa instituição, oportunizando-lhes adentrarem, de forma mais efetiva e ativa, nos diferentes espaços marcados pelo escrito. Por fim, os dados chamaram a atenção para a necessidade de os pesquisadores que desejam conhecer como se dá a fabricação das práticas docentes, irem em “lócus” e mergulhar no universo da escola e da sala de aula onde, cotidianamente, os professores constroem e reconstroem as suas táticas de sobrevivência, em um cotidiano marcado por muitas contradições. / La recherche visait à enquêter sur les pratiques pédagogiques des professeurs qui enseignaient dans des classes de premières années de l’École Primaire, dans le but de savoir comment elles « élaboraient » leurs pratiques d’enseignement de la langue écrite et les usages, elles faisaient de l’écriture dans leurs salles de classe. Pour cela , nous avons réfléchi sur les mouvements, les savoirs et les connaissances qu’elles ont déployés lors de la « construction » et de la « conduite » de leurs classes, ainsi que les facteurs internes et externes à l’école qui influençaient et parfois, déterminaient leur « faire-professeur». Lors de l’enseignement de la langue écrite, mais surtout, nous avons réflêchi sur les activités que les maîtresses proposaient à leurs élèves qui leur donnaient l’opportunité d’apprendre les finalités et les caractéristiques de la langue écrite à partir des relations qu’ils cherchaient à établir avec les différentes utilisations que les individus en font dans des contextes extrascolaires Ont participé à notre étude deux enseignantes de deux écoles distinctes du réseau d’écoles publiques de la ville de Recife-PE au Brésil et une enseignante de la ville de Clermont-Ferrand en France, soit un total de trois enseignantes accompagnées. Nous avons adopté une approche méthodologique qualitative et ethnographique, pour collecter les données nous avons utilisé ce qui suit : des observations des classes des enseignantes avec des enregistrements audios et écrits dans le journal de bord, pendant la période 2013-2015, des entretiens semi-structurés et des minis entretiens inspirés par les interviews d’autoconfrontation développées par Goigoux (2002). Les données ont montré que, même si toutes les enseignantes avaient les mêmes objectifs – faire de leurs élèves des lecteurs et des écrivains qualifiés – elles utilisaient différents chemins méthodologiques pour les atteindre et leurs choix concernant le « quoi » et « comment » enseigner reposaient sur leurs expériences en tant qu’étudiantes (leurs trajectoires personnelles), leurs expériences dans l’exercice du magistère (les savoirs de la pratique d’enseignant) et aussi sur les connaissances acquises lors des réunions de formation initiale et continue auxquelles elles avaient participé. L’analyse des données a aussi montré que dans les salles de classe il n’existait pratiquement pas de moments où la langue écrite n’était pas présente et que les enseignantes réalisaient diverses activités et pratiques d’alphabétisation, montrant ainsi les efforts constants de ces professionnelles à rapprocher les pratiques de lecture et d’écriture scolaires de celles vues, vécues et pratiquées par leurs apprentis hors de cette institution, leur possibilitant d’entrer de forme plus effectives et actives dan les différents espaces marqués par l’écrit. Enfin les données ont attiré l’attention sur la nécessité pour les chercheurs qui voudraient savoir comment se fait la fabrication des pratiques d’enseignement, d’aller sur « le terrain » et de chercher dans le monde de l’école et de la salle de classe où, quotidiennement, les enseignants construisent et reconstruisent leurs tactiques de survie dans un quotidien marqué par plusieurs contradictions
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Percepção de professores e pessoal de ensino sobre a campanha olho no olho em escola de ensino fundamental

Russ, Heloisa Helena Abril 26 March 2003 (has links)
Orientadores : Newton Kara-Jose, Edmea Rita Temporini Nastari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T16:01:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Russ_HeloisaHelenaAbril_M.pdf: 3364213 bytes, checksum: b7ddab25e239c02fd4f2cb6f68db72de (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: A cegueira é a mais onerosa fonna de invalidez, existindo 45 milhões de cegos no mundo e 135 milhões de pessoas com baixa visão e risco acentuado de se tornarem cegas, sendo que dois terços dos casos seriam potenciahnente evitáveis ou curáveis nos países em desenvolvimento.A dificuldade visual na mancia torna-se particularmente importante devido à influencia da visão na fonnação psico-social do indivíduo e no aprendizado. Com base nesse fato, em 1998 criou-se no Brasil o Programa Nacional de Reabilitação Visual - Campanha Veja Bem Brasil / Olho no Olho, destinado à triagem de crianças da primeira série de ensino fundamental por professores. Pode-se inferir beneficios decorrentes dos resultados da Campanha, que vem sendo analisados, bem como a qualidade do treinamento oferecido aos profissionais envolvidos no processo de triagem, fator que suscitou a realização desse estudo. Os objetivos do estudo são identificar conhecimentos do pessoal de ensino anteriores ao treinamento fornecido pelo programa; percepção referente à qualidade do treinamento; e aos beneficios do programa. Foi realizado estudo analítico e transversal, mediante aplicação de questionário estruturado aos participantes do treinamento oferecido pela referida Campanha na cidade de Curitiba-Pr, em 2000. Responderam ao questionário 89,0% dos participantes, sendo que apenas 13% eram professores regentes de classe. A satisfação profissional era elevada (100% dos professores e 96,8% dos demais profissionais)..Entre os professores regentes, o tempo médio de magistério foi 20,54 anos, predominando carga horária semanal de 40 horas (64,3%). O treinamento global foi considerado "bom/ótimo" por 85,9% dos respondentes,com necessidade de explicações adicionais (59,3%); 87,3% opinaram que a triagem deve ser realizada no 10 trimestre e 96,4% consideraram-na muito importante. O professor foi considerado responsável pela triagem por apenas 1,0%. Questionando-se sobre qual o profissional responsável pela aplicação do teste de acuidade visual, não houve diferença estatisticamente significativa comparando-se professores e demais profissionais considerando-se carga horária, tempo de magistério e satisfação profissional. Relataram que 83,8% dos óculos foram entregues e houve melhora do rendimento escolar em 85,7%. As dificuldades para realização da Campanha citadas pelos pais foram: desconhecimento da baixa da acuidade da visão do fiJho (50%) e dificuldades financeiras (44,2%). Dentre as sugestões para melhoria da campanha foram citadas: aplicação por profissional da saúde, antecipação e ampliação do tempo das atividades da campanha. Conclui-se que os profissionais tinham conhecimento satisfatório sobre triagem visual, consideravam-na muito importante mas não se achavam responsáveis por ela; o treinamento oferecido pela Campanha foi considerado adequado e reconhecida a melhora do rendimento escolar em decorrência do atendimento oftalmológico. Sugere-se criar formas de incentivo e valorização do professor para que ele, profissional capacitado para medir acuidade visual, sinta-se estimulado a realizar a triagem visual de seus alunos / Abstract: The effects ofvisual screening at elementary school- educators perceptions. Blindness is one of most serious handicap , there is 45 millions of blinds and 135 millions with impaired vision with great risk of becoming blind, and 2/3 of these are potentially preventable in developing countries. Visual disability in children could impair psico-social development and learn ability. .In order to prevent blindness, in Brazil a National Program of Visual Reabilitation-" Campanha Olho no Olho / Veja Bem Brasil" was created, to perfonn visual screening in children of elementary school by educators. The objectives were identifY acquired knowledge of educators before the training of visual screening; quality of training and benefits of program. A descriptive and analytical study, transversal, was perfonned through application of structural questionnaires to participants of training in Curitiba-Pr, Brazil, 2000. 89,0% of a1l participants answered the questionnaire, but only 13% were teachers. The rate of professional satisfaction was high (IOO% of teachers and 96,8% of others). Between the teachers, the mean time ofprofessional exercise were 20,54 years, with a weekly working time of 40 hours (64,3%).Training was considered "good" by 85,9%of participants. Additional information was required by 59,3%. 87,3% said the screening must be perfonned during the first 3 months of year and 96,4% said it is very important. Only 1,0% of applicants think the teacher is responsible for the screening: There were no statistically difference between teachers and others professionals related to weekly working time, professional exercise and satisfaction.83,3% of spectacles were distributed and 85,7% of children had scholar improvement. Parents related some di:fficulties: absence of knowledge of children visual impainnent (50%) and economic difficulties (44,2%).Suggestions ftom the educators: screening perfonned by health professional, and extension of activities of screening. People ftom research had enough knowledge about visual screening, but they doesn't feel responsible by it, even considering it very important. The training was satisfactory and scholar benefits were c1ear. It's necessary find ways of encourage teachers to perfonn visual screening, once they are the most qualified professional to do it / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas

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