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Impacto do polimorfismo do gene da tescalcina (TESC rs7294919) na epilepsia do lobo temporal

Koltermann, Tássia January 2015 (has links)
Introdução: Dois grandes estudos de genoma humano ENIGMA e CHARGE identificaram uma variante genética comum da tescalcina (TESCrs7294919) envolvida no volume hipocampal em indivíduos saudáveis. Sabe-se que o gene TESC é altamente expresso na embriogênese e no hipocampo adulto e pode ter papel chave em doenças que afetam o hipocampo, entre estas, a epilepsia do lobo temporal. Neste estudo será investigado o impacto do polimorfismo rs7294919 em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Métodos: Estudo de associação de 162 pacientes com epilepsia do lobo temporal e 100 controles sem epilepsia. Foram comparadas as frequências das variantes rs7294919 entre pacientes com epilepsia e controles e avaliados os impactos das diferenças alélicas nas principais características de epilepsia. Resultados: Não houve diferenças significativas entre os polimorfismos rs7294919 entre pacientes e controles (Tabela 1). No entanto, o genótipo CT foi mais comum no sexo masculino do que do sexo feminino (Tabela 2, Tabela 3 e Figura 1). Não foram observadas outras diferenças em relação à média de idade de início da epilepsia, história familiar de epilepsia, presença de aura, controle das crises, anormalidades de EEG interictal e achados de neuroimagem. Depois de controle de variáveis confusionais, o alelo C esteve significativamente aumentado em pacientes do sexo masculino(OR = 2,57; IC = 1.26-5.24 ; p = 0,009). Conclusão:Aobservação de uma maior frequência do alelo do alelo C em homens pode sugerir um efeito dependente da tescalcina através do seu gene TESCsobre o desenvolvimento da epilepsia do lobo temporal. Tanto quanto sabemos, este é o primeiro estudo da tescalcina no desenvolvimento de epilepsia. / Rationale: Two independent large genome-wide association studies identified a common genetic variant of tescalcin polymorphism (TESC rs7294919), that is significantly associated with hippocampal volume in healthy subjects. It is known that the TESC gene is highly expressed in embryogenesis and in adult hippocampus and might play a role in characteristics of diseases that affect hippocampus, among them temporal lobe epilepsy. In this study we investigate the impact of rs7294919 variants in temporal lobe epilepsy. Methods: This is an association study of 162 patients with temporal lobe epilepsy and 100 controls without epilepsy. We compared frequencies of rs7294919 variant between patients with epilepsy and controls and evaluate the impact of allelic difference in main characteristics of epilepsy. Results: There were no significant differences between TESC gene polymorphisms of patients and controls (Table 1). However, genotype CT was more frequent in male than females (Table 2, Table 3 and Figure 1). No other differences were observed regarding mean age of epilepsy onset, family history of epilepsy, presence of aura, seizure control, EEG interictal abnormalities and neuroimaging findings. After controlling for confounding variables, C allele was increased in male patients (O.R. = 2.57; CI = 1.26-5.24; p=0.009. Conclusions: Our finding might suggest a gender dependent effect of tescalcin polymorphism (TESC rs7294919) on development of epilepsy. As far as we are aware, this is the first study of tescalcin polymorphism on development of epilepsy. In our view, other studies in this venue are necessary to confirm our findings and explore other possible effects of tescalcina polymorphisms on development and characteristics of epilepsy.
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Mem?ria visual e de localiza??o na epilepsia do lobo temporal mesial

Pereira, Adriana Gutterres 18 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 401533.pdf: 1769699 bytes, checksum: 3d46854e670691fb871f035ade366a29 (MD5) Previous issue date: 2008-03-18 / Introdu??o: A epilepsia do lobo temporal (ELT) ? considerada a forma cl?nica mais conhecida das epilepsias localizadas. Em centros especializados, no atendimento a pacientes portadores de epilepsia, cerca de 30% dos pacientes n?o obt?m controle farmacol?gico das crises. Para estes pacientes, a cirurgia de epilepsia ? alternativa adicional ao tratamento farmacol?gico. Uma vez que as estruturas temporais mesiais (am?gdala e hipocampo) s?o vitais para a consolida??o a longo prazo de informa??es rec?m-adquiridas, a testagem da mem?ria desses pacientes se torna o momento mais importante da avalia??o, a abla??o de um hipocampo s? ? bem tolerada se o hipocampo contralateral estiver funcional. A avalia??o da mem?ria verbal tem-se mostrado eficiente na detec??o da fun??o do hipocampo esquerdo, o mesmo n?o ocorrendo com a mem?ria n?o-verbal e sua rela??o com o hipocampo direito. Por isso, buscou-se apurar a acur?cia de m?todos espec?ficos com est?mulos n?o verbalizados, na tentativa de verificar, de uma forma mais confi?vel, as fun??es de mem?ria do lobo temporal mesial direito. Objetivo: Estudar a participa??o do hipocampo, no desempenho da mem?ria de localiza??o e viso-espacial remota, em pacientes com epilepsia refrat?ria do lobo temporal mesial esquerdo e direito. Metodologia Estudo transversal, realizado em pacientes com foco epileptog?nico no lobo temporal esquerdo e direito, e que se submeteram ? avalia??o neuropsicol?gica como pr?-requisito para cirurgia da epilepsia no HSL-PUCRS, com utiliza??o de grupo controle para compara??o. Todos os sujeitos realizaram avalia??o neuropsicol?gica e preencheram um question?rio para exclus?o de qualquer patologia que pudesse alterar a performance durante as tarefas propostas. Para estimula??o da mem?ria de localiza??o e viso-espacial remota, foram utilizados dois testes neuropsicol?gicos (Teste da Rota Real e Teste da Casa de Inf?ncia). Resultados: O desempenho com a mem?ria viso-espacial remota (Teste Casa da Inf?ncia), entre os grupos, mostra que os pacientes n?o obtiveram diferen?a significativa entre os resultados. No entanto, com a mem?ria de localiza??o espacial (Teste da Rota Real), verifica-se uma diferen?a significativa (p<0,001), apontando que o grupo com epilepsia mesial temporal direita (EMTD) apresenta um pior desempenho quando comparado ao grupo com epilepsia mesial temporal esquerda (EMTE) e Controles. Conclus?o: O desempenho com o Teste da Rota Real (mem?ria de localiza??o espacial), em uma amostra de pacientes com les?es localizadas no lobo temporal mesial esquerdo (LTME) e lobo temporal mesial direito (LTMD), ? diferente, mostrando que esse tipo de mem?ria depende da integridade da regi?o temporal mesial direita. O desempenho de mem?ria visoespacial remota, avaliado pelo Teste da Casa de Inf?ncia, n?o apresentou diferen?as significativas. Os resultados, entre o grupo de pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial ? esquerda (ELTM-E) e controles no desempenho do Teste da Rota Real, foram semelhantes. J?, no Teste da Casa de Inf?ncia, n?o houve diferen?a significativa
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Fun??es executivas na epilepsia de lobo temporal associada ? esclerose hipocampal : impacto da ressec??o seletiva das estruturas mesiais temporais

Tisser, Luciana Alves 23 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 406567.pdf: 468191 bytes, checksum: fb9277e83e4c7f8bbb49cca4e35dcb60 (MD5) Previous issue date: 2007-03-23 / Objetivo: Este estudo avaliou a performance de pacientes com epilepsia de lobo temporal associada ? esclerose hipocampal (ELT/EH) unilateral em uma bateria de testes neuropsicol?gicos de fun??es executivas antes e ap?s a ressec??o de estruturas mesiais temporais para controle das crises. Metodologia: Foram realizados dois estudos. O primeiro comparou a performance dos pacientes com ELT/EH em testes de fun??o executiva, mem?ria, e tamb?m quanto aos escores em uma escala de depress?o e ansiedade a um grupo controle de pessoas sem doen?a neurol?gica ou psiqui?trica, pareado por sexo, idade e escolaridade. No segundo estudo a performance nos mesmos testes e escalas foram comparadas a uma coorte de pacientes com ELT/EH, antes e ap?s seis meses ap?s am?gdalo-hipocampectomia seletiva unilateral. Resultados: Dos 25 pacientes com ELT/EH, 64% completaram menos de quatro categorias no WCST, performance esta altamente sugestiva de disfun??o executiva. No Stroop test, 40% dos pacientes tiveram escores abaixo da m?dia no crit?rio cor-palavra com potencial signific?ncia do ponto de vista cl?nico para disfun??o executiva. Em todos os testes de fun??es executivas o grupo de pacientes com ELT/EH teve um desempenho significativamente inferior ao dos controles, exceto em rela??o a d?gitos ordem inversa. Uma melhora significativa da performance no p?s-operat?rio em compara??o com aquelas antes da cirurgia foi observada em diversos subescores do WCST, incluindo n?mero total de pareamentos corretos, n?mero total de erros, n?mero de erros perseverativos e n?mero de respostas perseverativas. Conclus?o: Os pacientes com ELT/EH apresentaram d?ficits nos testes de fun??es executivas. A performance deste grupo melhorou significativamente em muitos escores do WCST ap?s ressec??o seletiva das estruturas mesiais temporais epileptog?nicas
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Indicadores de progn?stico cir?rgico pela resson?ncia magn?tica do enc?falo em pacientes portadores de epilepsia do lobo temporal com esclerose hipocampal submetido a amigdalohipocampectomia

Hoefel Filho, Jo?o Rubi?o 06 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 419175.pdf: 2249399 bytes, checksum: 680ba4e25544b733b9a742472ced1c42 (MD5) Previous issue date: 2009-03-06 / Argumentos: Este estudo foi realizado baseado no fato de mesmo que a epilepsia do lobo temporal com esclerose hipocampal (ELT/EH) seja uma s?ndrome bem descrita e conhecida, a evolu??o p?s-operat?ria n?o ? homog?nea. Mesmo nos grupos homog?neos com les?es estritamente unilaterais tanto na imagem quanto no EEG, cerca de 15 a 25% dos pacientes permanecem com crises nos meses ou anos que se seguem a cirurgia. Isto ? verdade mesmo nos pacientes em que as estruturas temporais mesiais tenham sido corretamente ressecadas.As raz?es para a manuten??o das crises no p?s-operat?rio permanecem pouco explicadas nesta subpopula??o de pacientes e n?s procuramos explorar algumas possibilidades. Objetivos: (i) Estudar aspectos cl?nicos e as imagens no pr? e p?s-operat?rio destes pacientes com ELT/EH estritamente unilateral que se submeteram a Amigdalohipocampectomia Seletiva (AHS). (ii) Comparar vari?veis cl?nicas e de neuroimagem em pacientes que controlaram as crises no p?s-operat?rio com os pacientes que permaneceram com crises no p?s-operat?rio. Pacientes e m?todos: Selecionamos 60 pacientes com ELT/EH estritamente unilaterais, refrat?rios ?s drogas antiepil?pticas que foram submetidos ? AHS com ressec??o uniforme das estruturas temporais mesiais. Todos eles foram exaustivamente examinados pr?operatoriamente incluindo protocolos de RM para avalia??o quantitativa e qualitativamente focando os lobos temporais. Avalia??es qualitativas e quantitativas de outras estruturas mesiais, dos p?los temporais e giros temporais laterais foram realizadas. No p?s-operat?rio avaliamos de maneira semiquantitativa as modifica??es de sinal e estruturais dos p?los e giros temporais remanescentes no lado operado. A signific?ncia estat?stica foi estabelecida em 1%. Resultados: N?o foram encontradas diferen?as significativas nas avalia??es realizadas nas vari?veis cl?nicas e demogr?ficas, bem como nas avalia??es qualitativas e quantitativas entre os pacientes que tiveram controle das crises e aqueles que permaneceram com crises. A an?lise semiquantitativa obtida atrav?s dos exames de resson?ncia magn?tica, do tecido remanescente do lobo temporal, operado mostrou que o grupo com perman?ncia de crises xiv apresentava extensas altera??es na subst?ncia branca quando comparado com o grupo ficou livre das crises (p<0.001). Conclus?o: O dano da subst?ncia branca do neoc?rtex temporal, nos pacientes com ELT/EH refrat?rios ao tratamento cl?nico e submetidos a AHS, pode mediar a persist?ncia das crises no p?s-operat?rio. Isto sugere que um melhor entendimento dos mecanismos patog?nicos do comprometimento da subst?ncia branca dos lobos temporais associados a AHS pode reduzir uma percentagem de pacientes que n?o permanece livre de crises ap?s este procedimento.
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Fun??es de mem?ria ap?s lobectomia temporal anterior e amigdalohipocampectomia seletiva : um estudo comparativo

Azambuja, Luciana Schermann 24 August 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 390397.pdf: 1672134 bytes, checksum: 7fcd4787dc65fa3d4398eb2053b95b93 (MD5) Previous issue date: 2005-08-24 / Objective: To compare the neuropsychological effects of anterior temporal lobectomy (ATL) and selective amygdalohippocampectomy (AH) on memory tests, and to determine which variables are correlated with post-operative memory deficits.Methodology: It was compared changes in neuropsychological scores in 154 patients who underwent temporal lobe epilepsy due hippocampal sclerosis (ATL n= 63 or AH n=91). We assessed decline in memory as measured by the Weschler Memory Scale-Revised (WMS-R), and Rey Verbal Auditory Learning Test (RAVLT). Deriving logistic regression equation was used to the following measures variables: type of surgery, seizure outcome, age onset, manual dominance, side of resection, timing of postoperative assessment and level of education.Results: No differences were found on memory immediate recall (logical memory and visual reproduction) between patients who underwent ATL or AH (p>0,05). On the other hand, the delayed recall presented a significant decrease after ATL on verbal (p=0,007) and visual memory test (p=0,03). Better verbal memory performance showed higher risk of suffering post surgery decrease, but this association was not observed on visual memory scores. Losses in verbal memory were higher after left side surgery. Visual memory was founded independent of the side of resection. No specific association was detected between memory performance after surgery and age at onset seizure, seizure control, manual dominance and timing of postoperative assessment. These findings evidence that lower level of education was associated with memory and learning impairment after both type of surgery.Conclusion: Losses on delayed recall both verbal and visual memory tests were increased after LTA than AH. Left temporal lobe excisions showed a negative impact on verbal memory, but decrease on visual memory after right temporal lobe resection was not observed. Better performance on verbal memory test on presurgical assessment is at higher risk of suffering post surgery decrease. / Objetivo: Comparar os efeitos das duas t?cnicas cir?rgicas, lobectomia temporal anterior (LTA) e amigdalohipocampectomia seletiva (AH) no desempenho de mem?ria em pacientes com epilepsia refrat?ria ao tratamento medicamentoso, que apresentavam esclerose mesial temporal (EMT). Al?m disso, a pesquisa visa determinar as vari?veis que s?o correlacionadas com os d?ficits de mem?ria no per?odo p?s-operat?rio. Metodologia: Foram comparadas as mudan?as nos resultados dos testes de mem?ria em 154 pacientes submetidos a cirurgia do lobo temporal devido a esclerose hipocampal (LTA n=63 ou AH n=91). O desempenho de mem?ria foi analisado a partir da Escala de Mem?ria Weschler revisada (WMS-R) e do teste de aprendizado verbal de Rey (APVER). A regress?o log?stica foi utilizada para avaliar o impacto na mem?ria das vari?veis: tipo de cirurgia, idade de in?cio das crises, lobo temporal operado, tempo entre as avalia??es, escolaridade e domin?ncia manual. Resultados: N?o foram encontradas diferen?as significativas entre as t?cnicas cir?rgicas no que diz respeito ao desempenho de mem?ria imediata tanto verbal, quanto visual e aprendizado verbal (p>O,O5). No entanto, na t?cnica LTA, observou-se um pior desempenho de mem?ria tardia, tanto em rela??o a mem?ria verbal (p=O,OO7), quanto a mem?ria visual (p=O,O3). Quando o lobo temporal esquerdo foi submetido a interven??o cir?rgica, este foi significativo em rela??o aos testes de mem?ria verbal imediata e tardia. A escolaridade influenciou significativamente em todos os testes. As vari?veis domin?ncia manual, idade de in?cio das crises, melhora da freq??ncia das crises epil?pticas e o tempo entre as avalia??es n?o mostraram impacto significativo sobre nenhum dos testes de mem?ria avaliados. Conclus?o: A LTA foi mais prejudicial que a AH quando foi avaliada a recorda??o tardia (mem?ria tardia) tanto verbal, quanto visual.A ressec??o do LTD n?o se relacionou a preju?zos de mem?ria visual no per?odo p?s-cir?rgico. A ressec??o do LTE induziu perda de mem?ria verbal. O melhor desempenho de mem?ria verbal dos pacientes antes da cirurgia correlacionou se com o pior desempenho ap?s a cirurgia. A baixa escolaridade apresenta um efeito negativo nos escores de todos os testes de mem?ria no per?odo p?s-cir?rgico.
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O temperamento em pacientes com epilepsia temporal mesial refrat?ria : an?lise qualitativa e impacto de vari?veis epileptiformes

Posenato, Naiana 28 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 443569.pdf: 1818330 bytes, checksum: 440d1a0ec56c8d386d2ce13eb489f265 (MD5) Previous issue date: 2012-08-28 / Introduction: Although temporal lobe epilepsy is associated with high rates of psychiatric comorbidities, investigations about the temperament of these patients have been neglected. Previous studies have suggested that epileptiform and clinical variables may have a role in this context. Objectives: The present study characterized, through a reliable instrument, the temperament of patients with mesial temporal lobe epilepsy, compared them to controls and established relationships with disease-related variables. Methods: Temperament was assessed in 42 (forty-two) adult patients with unilateral mesial temporal lobe epilepsy and 84 (eighty-four) control, through the questionnaire AFECTS (Affective and Emotional Composite Temperament Scale). Among patients, variables related to epilepsy were collected prospectively as well as the scales of the BDI and BAI. Results: Statistically significant correlations were observed between disease duration and higher BDI against temperaments "Depressive" and "Anxious" and the emotional dimension of temperament "Fear." The number of antiepileptic drugs correlated inversely with the temperament "Obsessive." Regarding laterality, patients with lesion in the left lobe had lower average in the emotional dimension "Sensitivity". Discussion: Even though some findings, such as higher BDI scores in patients with temperament "Depressive" and "Anxious" could be justified by the bigger prevalence of psychiatric disorders in patients with mesial temporal lobe epilepsy, statistically significant correlations were found between affective dimensions and variables, independently. Lower means of "Sensitivity" in patients with left itcal focus were consistent with recent data about neurobiological basis of temperament. Conclusion: While they should be interpreted with caution, the results suggest a possible role of mesial temporal lobe epilepsy, directly and through lesion, as one of the determinants of temperament in these patients. / Introdu??o: Embora a epilepsia do lobo temporal esteja associada a altas taxas de comorbidades psiqui?tricas, investiga??es acerca do temperamento destes pacientes t?m sido negligenciadas. Estudos pr?vios t?m sugerido que vari?veis cl?nicas e epileptiformes possam exercer um papel fundamental neste contexto. Objetivos: O presente estudo caracterizou, atrav?s de instrumento confi?vel, o temperamento de pacientes com epilepsia temporal mesial, comparando-os a controles e estabelecendo rela??es com vari?veis associadas ? doen?a. M?todos: O temperamento foi analisado em 42 adultos, portadores de epilepsia mesial temporal unilateral e 84 controles, atrav?s do question?rio AFECTS (Affective and Emotional Composite Temperament Scale). Entre os pacientes, as vari?veis relacionadas ? epilepsia foram coletadas prospectivamente, assim como as escalas de BDI e BAI. Resultados: Correla??es estatisticamente significativa foram observadas entre dura??o da doen?a e altos ?ndices no BDI aos temperamentos Depressivo e Ansioso e ? dimens?o emocional do temperamento Medo. O n?mero de drogas antiepil?pticas correlacionou-se inversamente ao temperamento Obsessivo. Quanto ? lateralidade, pacientes com les?o ? esquerda apresentaram m?dias menores na dimens?o emocional Sensibilidade. Discuss?o: Mesmo que alguns achados, como os elevados ?ndices no BDI em pacientes com temperamento Depressivo e Ansioso possam ser justificados pela maior preval?ncia de dist?rbios psiqui?tricos em indiv?duos com epilepsia temporal mesial, correla??es estatisticamente significativas encontradas entre dimens?es afetivas e vari?veis epileptiformes foram independentes. Menores m?dias de Sensibilidade em pacientes com foco itcal ? esquerda foram condizentes com dados recentes sobre as bases neurobiol?gicas do temperamento. Conclus?o: Embora devam ser interpretados com cautela, os resultados sugerem um poss?vel papel da epilepsia mesial temporal, de maneira direta e lesional, como um dos determinantes do temperamento nestes pacientes.
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Expressão dos microRNAs miR-145, miR-181c, miR-199a e miR-1183 em hipocampo e sangue de pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial / Expression of microRNAs miR-145, miR-181c, miR-199a and miR-1183 in blood and hippocampus of patients with mesial temporal lobe epilepsy

Lourenço, Luana Grupioni 27 October 2015 (has links)
Introdução: A epilepsia do lobo temporal mesial (ELTM) é a forma mais comum de epilepsia parcial e com índices significativos de resistência aos tratamentos farmacológicos. Um dos grandes desafios para a neurociência na atualidade é o desenvolvimento de biomarcadores que facilitem o diagnóstico e prognóstico para a epilepsia. Recentemente, algumas pesquisas demonstraram que microRNAs circulantes no sangue são biomarcadores sensíveis e específicos para várias doenças, incluindo do SNC, podendo ser obtido de forma não invasiva e representando um método de detecção eficiente e de baixo custo. Portanto, nosso trabalho teve como objetivo analisar o perfil de expressão dos microRNAs miR-145, miR-181c, miR199a e miR-1183 no hipocampo e fração leucocitária do sangue de pacientes com ELTM e investigar se os mesmos podem auxiliar como biomarcadores de diagnóstico e prognóstico para a epilepsia. Pacientes e métodos: Foram utilizadas amostras de hipocampo e sangue de 20 pacientes com ELTM, sendo 10 com boa evolução pós-operatória (Engel I) e 10 com evolução pósoperatória insatisfatória (Engel III e IV), e para controle foram utilizados hipocampos de necropsias e sangue de indivíduos saudáveis. A análise de expressão dos miRNAs foi feita utilizando a técnica de RQ-PCR. Resultados e Conclusões: As expressões dos miRNAs se comportaram de forma diferente no hipocampo e sangue de pacientes com ELTM quando comparados aos grupos controles. O miR- 145 apresentou-se hipoexpresso no hipocampo e hiperexpresso no sangue. Os miRNAs miR-145, miR-181c, miR199a e miR-1183 apresentaram-se hiperexpressos na fração leucocitária do sangue de pacientes com ELTM, podendo estes contribuir como possíveis biomarcadores para auxiliarem no diagnóstico. Ainda, não encontramos diferenças estatística desses miRNAs no sangue e hipocampo de pacientes Engel I versus Engel III e IV, no entanto, o miR-1183 apresentou-se progressivamente mais expresso no sangue dos pacientes nos grupos controle, no grupo Engel I e no grupo Engel III e IV respectivamente. / Introduction: The mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) is the most common form of partial epilepsy and also presents significant resistance to pharmacological treatment. A major challenge for neuroscience today is the development of biomarkers that facilitate the diagnosis and prognosis for epilepsy. Recently, research has shown that microRNAs circulating in the blood are sensitive and specific biomarkers for various diseases, including CNS, they can be obtained noninvasively and represent a low cost detection method. Thus, our study aimed to analyze the expression profile of microRNAs miR-145, miR-181c, miR199a and miR- 1183 in the hippocampus and leukocyte fraction of the blood of patients with MTLE and investigate whether they can assist as diagnostic and prognosis biomarkers for epilepsy. Patients and Methods: Hippocampus and blood samples of 20 patients with MTLE were used; ten with good postoperative outcome (Engel I) and ten with poor postoperative outcome (Engel III and IV), and for the control group hippocampus of necropsy and blood of healthy individuals were used. The analysis of the expression of miRNAs was performed using RQ-PCR. Results and Conclusions: The expression of miRNAs behaved differently in the hippocampus and blood of patients with MTLE when compared with the control groups. This different behavior was most evident in miR-145, which was hypo-expressed in the hippocampus and hyper-expressed in the blood. MiRNAs miR-145, miR-181c, miR199a and miR-1183 were hyper-expressed in the leukocyte fraction from the blood of patients with MTLE, and these can be potential biomarkers to aid in the diagnosis. We found no statistical differences of these miRNAs in blood and hippocampus of patients Engel I versus Engel III and IV, however, miR-1183 was progressively expressed in the blood of patients in the control groups, Engel I and Engel III and IV respectively.
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Corticoamigdalohipocampectomia para o tratamento da epilepsia refratária associada à esclerose mesial temporal

Meguins, Lucas Crociati 01 December 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-09-28T18:15:58Z No. of bitstreams: 1 lucascrociatimeguins_dissert.pdf: 2297928 bytes, checksum: 58b280dea2b460f20621f1bd49c95c02 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-28T18:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lucascrociatimeguins_dissert.pdf: 2297928 bytes, checksum: 58b280dea2b460f20621f1bd49c95c02 (MD5) Previous issue date: 2014-12-01 / INTRODUCTION: Mesial temporal sclerosis (MTS) is the commonest surgical pathology associated with refractory temporal lobe epilepsy (TLE) with a percentage in series of temporal lobe resection ranging from 28% to 62%. OBJECTIVE: The aim of the present study is to describe the clinical and sociodemographic characteristics of patients with TLE-MTS submitted to cortico-amygdalohippocampectomy (CAH) and to investigate the influence of patient’s age at surgery and seizure onset on surgical outcome of TLE in a Brazilian tertiary epilepsy center. METHODS: A retrospective observational investigation was performed with data collection from a cohort of consecutive patients surgically treated in the epilepsy clinic of Faculdade de Medicina de Sao Jose do Rio Preto (FAMERP), a Brazilian tertiary referral epilepsy center, from January 2000 to March 2012. Patients were divided accordingly to their age at surgery (< or ≥50 years) and to epilepsy duration at surgery (< or > 10 years). RESULTS: Two hundred and twenty-nine patients were included. The mean age at surgery was of 39.9±11.57 years, with 105 (45.8%) male and 124 (54.2%) female. Two hundred and twenty-one (96.5%) patients were right-handed and eight (3.5%) left-handed. Thirty (13.1%) patients presented a previous history of febrile seizure during infancy and 27 (11.7%) reported head trauma before the beginning of refractory seizures. Thirty-six (16%) were taking a single anti-epileptic drug (AED) and 193 (84%) were taking two or more AEDs. Patients’ follow-up observed that 144 (62.8%) were classified as Engel I and 200 (87.5%) were classified as Engel I or II. Eleven patients (4.7%) were Engel III and 18 (7.8%) were Engel IV. At six, twelve and twenty-four months of followup, 144, 137 and 132 patients, respectively, were classified as Engel I. One-hundred and eleven of 179 patients (62%) were classified as Engel I in the group with <50 years old, whereas 33 of 50 (66%) as Engel I in the group with ≥50 years old group (p=0.82). From the total of patients seizure free (Engel I), 88 (61%) reported epilepsy duration inferior to 10 years and 56 (39%) superior to 10 years (p<0.01). From the total of patients not seizure free (Engel II, III and IV), 36 (42%) reported epilepsy duration inferior to 10 years and 49 (58%) superior to 10 years (p<0.01). There were no surgery-related significant neurological deficits or deaths. CONCLUSION: In the present study, we demonstrated that CAH is a safe and feasible surgical modality to effectively treat patients with refractory TLE-MTS. Additionally, it was observed that a shorter epilepsy duration at surgery is an important risk factor that must be considered before surgical management of MTS. Early recognition and surgical treatment of patients with refractory TLE-MTS may improve seizure outcome. / INTRODUÇÃO: A esclerose mesial temporal (EMT) representa a doença cirúrgica mais comumente associada à epilepsia do lobo temporal (ELT) atingindo uma porcentagem de 28% a 62% nas séries de ressecção do lobo temporal. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo é descrever as características sócio-demográficas e clínicas de pacientes com ELT-EMT submetidos à corticoamigdalohipocampectomia (CAH) e investigar a influência da idade do paciente no momento da cirurgia e a duração da doença antes do tratamento cirúrgico no resultado clínico da ELT em um centro terciário para tratamento da epilepsia. MÉTODOS: Uma investigação observacional retrospectiva com coleta de dados de uma coorte de pacientes consecutivos, tratados cirurgicamente no Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), um centro terciário brasileiro para o tratamento de epilepsia, a partir de janeiro de 2000 a março de 2012. Os pacientes foram divididos de acordo com sua idade no momento da cirurgia (<ou ≥50 anos) e duração da epilepsia antes do tratamento cirúrgico (<ou> 10 anos). RESULTADOS: Duzentos e vinte e nove pacientes foram incluídos no presente estudo. A idade média no momento da cirurgia foi de 39,9 ± 11,57 anos, com 105 (45,8%) do sexo masculino e 124 (54,2%) do sexo feminino. Duzentos e vinte e um (96,5%) pacientes eram destros e oito (3,5%) canhotos. Trinta (13,1%) pacientes apresentavam história prévia de convulsão febril na infância e 27 (11,7%) relataram traumatismo craniano antes do início das crises refratárias. Trinta e seis (16%) usavam um único drogas anti-epiléptico (DAE) e 193 (84%) estavam tomando dois ou mais DAE. No acompanhamento pós-operatório dos pacientes observou-se que 144 (62,8%) foram classificados como Engel I e 200 (87,5%) foram classificados como Engel I ou II. Onze pacientes (4,7%) foram Engel III e 18 (7,8%) foram Engel IV. Aos seis, doze e vinte quatro meses de seguimento, 144, 137 e 132 pacientes, respectivamente, foram classificados como Engel I. Cento e onze de 179 pacientes (62%) foram classificados como Engel I no grupo com <50 anos de idade, ao passo que 33 de 50 (66%) como Engel I no grupo com ≥50 anos grupo de idade (p = 0,82). Do total de pacientes livres de crises (Engel I), 88 (61%) relataram a duração da epilepsia inferior a 10 anos e 56 (39%) superiores a 10 anos (p <0,01). Do total de pacientes não livres de crises (Engel II, III e IV), 36 (42%) relataram a duração da epilepsia inferior a 10 anos e 49 (58%) superiores a 10 anos (p <0,01). Não houve deficit neurológico significativos relacionadas à cirurgia ou mortes. CONCLUSÕES: No presente estudo, demonstramos que CAH é uma modalidade cirúrgica segura e viável para tratar eficazmente pacientes com ELT-EMT. Além disso, observou-se que a menor duração da epilepsia no momento da cirurgia é um importante fator de risco que deve ser considerado antes de tratamento cirúrgico. O reconhecimento precoce e tratamento adequado de pacientes com ELT-EMT podem melhorar o resultado do controle das crises.
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Tempo de recorrência e diferenças entre crises epiléticas precoces ou tardias após cirurgia para epilepsia do lobo temporal

Goellner, Eduardo January 2013 (has links)
Introdução: A recorrência de crises epiléticas pós cirurgia para tratamento da epilepsia do lobo temporal tem sido classificada como precoce ou tardia dependendo do tempo da primeira crise depois do procedimento. Contudo, este tempo de recorrência é variado, sendo arbitrariamente definido nos artigos científicos. Objetivos: Nós desenvolvemos um modelo matemático que pode identificar pacientes com chance de recorrência de crises pós-operatórias precoces ou tardias. Após, analisamos os dois grupos para identificar as diferenças clínicas, eletrofisiológicas e de neuroimagem entre estes pacientes. Métodos: Uma coorte histórica com 247 pacientes tratados com cirurgia para epilepsia do lobo temporal foi estudada. Dentre os paciente onde as crises epiléticas retornaram, utilizamos o tempo de recorrência em uma curva ROC para avaliar com maior acurácia o melhor período para predizer o prognóstico cirúrgico a longo prazo. Com isto, dividimos os pacientes em dois grupos: os de recorrência precoce e os de recorrência tardia. Após, nós analisamos as diferenças clínicas e radiológicas entre estes pacientes. Resultados: As crises epiléticas retornaram em 107 (48.9%) pacientes. A curva ROC mostrou que 6 meses era o tempo onde o prognóstico a longo prazo poderia ser determinado com maior acurácia (AUC = 0.761; sensibilidade = 78.8%; especificidade = 72.1%). Nós observamos que nos pacientes onde a recorrência ocorreu nos primeiros 6 meses após a cirurgia, a epilepsia começou mais precocemente (OR: 6.034; CI95%: 1.056–11.013; p=0.018), estes pacientes possuíam um pior prognóstico (6.849;2.538–18.518;p=0.001), necessitaram de maior número de medicação anti-epilética após o procedimento (2.07;1.162–9.345;p=0.013) e mais freqüentemente foram submetidos a uma nova cirurgia para controle de crises (9.592;1.181–77.877;p=0.021). Nos pacientes com recorrência tardia, as crises epiléticas eram mais comumente associadas a fatores desencadeantes (9.615;3.521–26.315;p<001). Conclusão: Pacientes com recorrências de crises epiléticas precoces ou tardias possuem diferentes características que podem estar relacionadas a diferenças entre os tipos de zonas epileptogênicas, eficácia dos procedimentos cirúrgicos ou mesmo à própria epileptogenicidade. A existência de tais disparidades podem ajudar a explicar os diferentes padrões de recorrência de crises pós cirurgia para epilepsia, auxiliando no planejamento do tratamento destes pacientes a longo prazo. / Background: Recurrence of seizures after surgery for epilepsy has been generally classified as either early or late depending on the time between surgery and seizure recurrence. However, the time of seizure recurrence is variable and it has been arbitrarily defined in the literatures. Objective: Here we establish a statistical-based model for discriminating patients with early or late seizure recurrence and examine the clinical, electrophysiological, and neuroimaging differences between these two groups of patients. Methods: A historical cohort of 247 patients treated surgically for temporal lobe epilepsy was identified. In those patients who recurred, the post-operative time until seizure recurrence was examined using an ROC curve to discriminate with greater accuracy the best period for predicting the long-term prognosis of patients. This approach divided patients in two groups, those with early and those with late seizure recurrence. Following this division, we compared differences between these groups in terms of a number of clinical and radiological variables. Results: Seizures recurred in 107 (48.9%) patients. The ROC curve showed that 6 months was the time when long-term surgical outcome could be determined with best accuracy, (AUC = 0.761; sensitivity = 78.8%; specificity = 72.1%). We observed that patients with seizure recurrence during first 6 months after surgery started seizing at younger age (OR: 6.034; CI95%: 1.056–11.013; p=0.018), had a worse outcome (6.849;2.538–18.518;p=0.001), needed a higher number of antiepileptic medications after surgery (2.07;1.162–9.345;p=0.013) and were more frequently submitted to reoperations (9.592;1.181–77.877;p=0.021). Patients with late relapse more frequently had seizures associated with trigger events (9.615;3.521–26.315;p<001). Conclusion: Patients with early or late recurrence of seizures have different characteristics that might reflect diversity in the epileptogenic zone and epileptogenicity itself. These disparities might help to explain variable patterns of seizures recurrence after epilepsy surgery.
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"Esclerose mesial temporal em crianças" / Mesial temporal sclerosis in children

Brandão, Eliana Maria Domingues 13 December 2005 (has links)
Esclerose mesial temporal é causa freqüente de epilepsia de difícil controle em adultos. Avaliamos em crianças o espectro clínico, eletrográfico e radiológico desta patologia. Para tanto foi realizada revisão bibliográfica e estudo retrospectivo de 44 crianças no Hospital das Clínicas de São Paulo. Em ambos observou-se: predomínio das crises epilépticas com parada da movimentação, automatismo oroalimentar e gestual, e fenômeno motor; freqüente antecedente de crise febril e de estado de mal epiléptico. Na casuística verificou-se ainda que a lesão foi mais freqüente à esquerda em pacientes: com primeira crise entre seis meses e cinco anos de idade, com crise febril complicada e com dificuldade escolar / Mesial temporal sclerosis is frequent cause of intractable epilepsy in adults. We evaluate the clinical , electrographic and radiological spectrum this pathology in children. Was realized bibliographic revision and retrospective study in 44 children of the Clinic Hospital of São Paulo. Was observed: predominance of seizures with decreased responsiveness, oroalimentary and gestural automatism, and motor phenomenon; febrile seizures and epileptic status like frequent antecedents. The casuistry revealed lesion more frequent at left side in patients: with first seizure between six month and five years old, with febrile seizures complex and with school difficulty

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