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Estudo de biodisponibilidade de compostos fenólicos do chá mate (Ilex paraguariensis) / Study of yerba mate (Ilex paraguariensis) phenolic compounds bioavailability

Daniela Moura de Oliveira 18 April 2013 (has links)
Introdução: O estudo da ação biológica de compostos bioativos e de nutrientes, a fim de que se possa explicar a relação entre o consumo de alimentos e a redução do risco de doenças, é uma das áreas que tem aplicação direta com a saúde pública. A erva mate (Ilex paraguariensis) é uma planta rica em compostos fenólicos (ácidos clorogênicos), extensivamente metabolizados após a ingestão. O conhecimento detalhado sobre os compostos formados pela metabolização dos mesmos, concentrações e tecidos-alvo é fundamental para o completo esclarecimento sobre os mecanismos de ação envolvidos. Objetivo: Avaliar a biotransformação dos ácidos fenólicos do chá mate in vivo em ratos Wistar. Métodos: Os animais foram eutanasiados 90 min (ensaio piloto) ou 30, 60, 120, 240 e 480 minutos (ensaio principal) após a administração de chá mate ou padrão de ácido 5-cafeoilquínico (5CQA) por gavagem. O grupo Controle recebeu solução salina. No ensaio piloto foram analisados plasma, fígado, rins, músculo, estômago e intestino delgado para identificação dos compostos fenólicos e com base nos resultados definida a dose de 2g de chá mate solúvel/kg de peso do animal para ser usada no ensaio principal, que corresponde a 240 mg de fenólicos totais/kg peso, dose administrada ao grupo Padrão na forma de 5-CQA. Quantificação dos compostos fenólicos foi realizada no plasma, fígado, estômago, intestino grosso e urina dos animais do ensaio principal. As análises foram realizadas por UPLC/DAD-MS, após desenvolvimento e validação das metodologias para extração e análise dos ácidos fenólicos nas amostras. O chá mate foi avaliado quanto ao perfil e teor de compostos fenólicos por UPLC/DADMS. Resultados: As metodologias desenvolvidas para extração e análise dos ácidos fenólicos nas amostras biológicas apresentaram bons níveis de recuperação e precisão. Os limites de detecção e quantificação foram determinados para cada fluido/tecido. No ensaio piloto, foram detectados ácidos clorogênicos intactos em todas as amostras, assim como uma série de metabólitos de fase I e II. No ensaio principal, os ácidos clorogênicos livres foram os principais ácidos fenólicos presentes no estômago e intestino grosso, enquanto no plasma, fígado e urina os compostos mais abundantes eram os metabólitos, em ambos os grupos, em especial o ácido caféico ligado ao ácido glicurônico/grupos sulfato e o ácido 3hidroxifenilpropiônico (livre) no grupo Erva Mate e os ácidos feruloilquínicos (FQAas) e ácido 3-hidrofenilpropiônico no grupo Padrão. Demonstrou-se que a absorção e metabolização dos ácidos clorogênicos começa no estômago, mas a maior parte é absorvida no intestino grosso, especialmente após metabolização por bactérias. Cerca de 4,0 por cento dos compostos ingeridos pelo grupo Erva Mate e 3,3 por cento pelo grupo Padrão (mol/mol) estavam presentes na urina na forma de ácidos clorogênicos e dos metabólitos avaliados, 8 hs após a gavagem. Conclusão: A absorção e metabolização dos ácidos clorogênicos começa no estômago. Houve diferenças no tipo e quantidade dos diferentes compostos formados a partir dos fenólicos do chá mate e do 5-CQA puro, demonstrando que o perfil de ácidos clorogênicos presentes no alimento influencia qualitativamente e quantitativamente os metabólitos formados. Maior ênfase deve ser dada aos metabólitos em estudos que avaliem as propriedades biológicas e mecanismos de ação dos compostos fenólicos da erva mate e outros alimentos fonte / Introduction: Evaluation of biological properties of bioactive compounds and nutrients, aiming to explain the relationship between food consumption and decreased risk of diseases, is a field of study directly related to public health. Yerba maté (Ilex paraguariensis) is a plant rich in phenolic compounds (chlorogenic acids) which are extensively metabolized after ingestion. Detailed knowledge about the metabolites, its concentrations and target tissues is fundamental to clarify the action mechanisms involved in disease prevention. Objective: Evaluating the biotransformation of Yerba maté phenolic acids in vivo in Wistar rats. Methods: Animals were euthanized 90 min (pilot study) or 30, 60, 120, 240 and 480 (main study) after administration of maté tea or 5-caffeoylquinic acid (standard) by gavage. Control group received saline solution. In the pilot study plasma, liver, kidneys, muscle, stomach and small intestine were analyzed for identification of phenolic compounds and the dose of 2 g maté tea/kg body weight was defined for the main study, which corresponds to 240 mg of total phenolic compounds/kg bw, dose administered to the Standard group as 5-CQA. Quantification was performed in plasma, liver, stomach, large intestine and urine in the main study. Analyses were performed using UPLC/DAD-MS, after development and validation of methodologies for extraction of phenolic acids from fluids and tissues. Maté tea phenolic compounds amount and profile were evaluated by UPLC/DAD-MS. Results: Developed methodologies showed good levels of recovery and precision. Limits of quantification (LQ) and detection (LD) were calculated for each biological matrix. In the pilot study, chlorogenic acids and their phase I and II metabolites were detected in all biological matrices. In the main study, the main compounds in gastric large and intestinal tissues were intact chologenic acids, whereas in plasma, liver and urine their metabolites were present in larger quantities, specially caffeic acid, bound to glucuronic acid and/or sulfate groups, and 3-hydroxyphenylpropionic acid in the free form on Yerba Mate group, and 3-hydroxyphenylpropionic acid and feruloylquinic acid on the group that received 5-CQA. It was demonstrated that chlorogenic acids absorption and metabolism begins in stomach, but most of the absorption takes place in the large intestine, especially after microbial metabolization. Approximately 4,0 per cent of compounds ingested by Yerba Mate group and 3,3 per cent by Standard group (mol/mol) were recovered in urine collected up to 8 hs after the gavage, in the form of chlorogenic acids and the evaluated metabolites. Conclusion: The absorption and metabolization of chlorogenic acids begins in the stomach. There were differences in the amount and type of compounds formed from maté tea or pure 5-CQA, showing that the profile of chlorogenic acids on food products may influences qualitatively and quantitatively the metabolites formed on the body. Greater emphasis should be given to metabolites in studies that assess biological properties and mechanisms of action of phenolic compounds from yerba mate and other food source
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Inibição da formação de produtos da reação de Maillard por extrato de erva-mate (Ilex paraguariensis) em sistemas modelo alimento / Inhibition of Maillard reaction products by extracts of yerba mate (Ilex paraguariensis) in food model systems

Monaro, Érica de Lemos Ferreira 14 June 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A reação de Maillard ocorre em alimentos termicamente processados e também em sistemas biológicos, em que é chamada de glicação. Esta reação ocorre entre grupos carbonilas e grupamentos aminas e tem especial importância em alimentos, pois promovem alterações sensoriais importantes ao sabor, aroma, aparência e textura. Em sistemas biológicos, entretanto, podem acarretar mudanças em estruturas moleculares que favorecem o estresse oxidativo e participam da patogenia de complicações micro e macro vasculares características da diabetes, aterosclerose e doenças neurodegenativas. Os compostos carbonílicos ou produtos da reação de Maillard (PRMs) formados em alimentos contribuem para o aumento do pool endógeno de compostos carbonílicos. A utilização de substâncias ou alimentos que possam minimizar a formação destes compostos pode constituir-se em uma estratégia para minimizar a sua ingestão. OBJETIVO: Avaliar o efeito da adição de extrato etanólico de erva-mate verde na inibição da reação de Maillard em sistemas modelo alimento. METODOLOGIA: Foram elaborados modelos de biscoito e lácteos com e sem lipídios. Os teores de produtos da reação de Maillard [furosina (FUR), hidroximetilfurfural (HMF), carboximetilisina (CML) e produtos fluorescentes (IF)] foram avaliados. O extrato etanólico foi obtido por extração contínua a quente da erva-mate verde seca e caracterizado quanto aos teores de compostos fenólicos, cafeína e saponinas por cromatografia líquida. A intensidade de fluorescência dos sistemas foi avaliada por espectrofotometria, os teores de FUR e HMF foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência e de CML por ELISA. RESULTADOS: O extrato etanólico de erva-mate apresentou 155µg mg -1 de fenólicos totais, 76µg mg -1 de cafeína, 5µg mg de ácido ursólico e 3µg mg -1 de ácido oleanóico. A formação de HMF, FUR e IF nos sistemas modelo de biscoito não foi influenciada pela adição do extrato de erva-mate. O teor de CML do modelo com extrato do sistema de biscoito foi significativamente menor (p<0,05) em que os outros tratamentos com aquecimento, a porcentagem de inibição foi de 8%. A formação dos IF nos sistemas modelos lácteos adicionados de extrato foram significativamente menores (p<0,05) comparado aos modelos lácteos com aquecimento sem adição de extrato, a porcentagem de inibição foi de 30% para o modelo sem lipídeos e de 27% para o modelo com lipídeos. CONCLUSÃO: A adição do extrato etanólico da erva-mate verde foi efetiva em diminuir a reação de Maillard nos modelos de biscoito e lácteos. / INTRODUCTION: the Maillard reaction (MR) occurs in processed foods during heating, processing and storage and in biological systems, where it is called glycation. The MR is initiated by the condensation of amino groups of proteins with the carbonyl group of reducing sugars and has special importance in foods, because they promote sensory changes important to the flavor, aroma, color and texture. In biological systems, this reaction are involved in the progression of several diseases, such as diabetes, cardiovascular complications and neurodegenerative diseases. The Maillard reaction products contribute to increase the endogenous pool of carbonyl compounds. The use of substances or foods that can minimize the formation of these compounds may constitute a strategy to minimize your intake. OBJECTIVES: evaluate the effect of addition of the ethanolic extract of yerba mate in inhibition of the Maillard reaction in model food systems. METHODS: were developed cookies and milk models food systems. The content of Maillard reaction products [Furosine (FUR), hydroxymethylfurfural (HMF), carboxymethyllysine (CML) and fluorescent compounds (IF)] were evaluated. The yerba mate extract was obtained by hot continuous extraction and characterized for the levels of phenolic compounds and saponins by liquid chromatography. The contents of the fluorescent compounds (IF) was measured by spectrophotometric method, HMF and FUR were analyzed by high performance liquid chromatography and the levels of CML by ELISA. RESULTS: The yerba mate extract contained 155g mg -1 of total phenolics, 76g mg -1 of caffeine, 5g mg of ursolic acid and 3g mg -1 of oleanolic acid. The formation of HMF, FUR and IF in cookie systems was not influenced by the addition of the yerba mate extract. The CML content of the cookie model with yerba mate extract was significantly lower (p<0.05) than the other treatments with heating. The IF milk models added extract were significantly lower (p <0.05) than the IF milk models with heating without extract. CONCLUSION: The yerba mate extract reduced the formation of CML in the cookie system and inhibit the Maillard reaction in the intermediate stage in milk systems.
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Estudo de biodisponibilidade de compostos fenólicos do chá mate (Ilex paraguariensis) / Study of yerba mate (Ilex paraguariensis) phenolic compounds bioavailability

Oliveira, Daniela Moura de 18 April 2013 (has links)
Introdução: O estudo da ação biológica de compostos bioativos e de nutrientes, a fim de que se possa explicar a relação entre o consumo de alimentos e a redução do risco de doenças, é uma das áreas que tem aplicação direta com a saúde pública. A erva mate (Ilex paraguariensis) é uma planta rica em compostos fenólicos (ácidos clorogênicos), extensivamente metabolizados após a ingestão. O conhecimento detalhado sobre os compostos formados pela metabolização dos mesmos, concentrações e tecidos-alvo é fundamental para o completo esclarecimento sobre os mecanismos de ação envolvidos. Objetivo: Avaliar a biotransformação dos ácidos fenólicos do chá mate in vivo em ratos Wistar. Métodos: Os animais foram eutanasiados 90 min (ensaio piloto) ou 30, 60, 120, 240 e 480 minutos (ensaio principal) após a administração de chá mate ou padrão de ácido 5-cafeoilquínico (5CQA) por gavagem. O grupo Controle recebeu solução salina. No ensaio piloto foram analisados plasma, fígado, rins, músculo, estômago e intestino delgado para identificação dos compostos fenólicos e com base nos resultados definida a dose de 2g de chá mate solúvel/kg de peso do animal para ser usada no ensaio principal, que corresponde a 240 mg de fenólicos totais/kg peso, dose administrada ao grupo Padrão na forma de 5-CQA. Quantificação dos compostos fenólicos foi realizada no plasma, fígado, estômago, intestino grosso e urina dos animais do ensaio principal. As análises foram realizadas por UPLC/DAD-MS, após desenvolvimento e validação das metodologias para extração e análise dos ácidos fenólicos nas amostras. O chá mate foi avaliado quanto ao perfil e teor de compostos fenólicos por UPLC/DADMS. Resultados: As metodologias desenvolvidas para extração e análise dos ácidos fenólicos nas amostras biológicas apresentaram bons níveis de recuperação e precisão. Os limites de detecção e quantificação foram determinados para cada fluido/tecido. No ensaio piloto, foram detectados ácidos clorogênicos intactos em todas as amostras, assim como uma série de metabólitos de fase I e II. No ensaio principal, os ácidos clorogênicos livres foram os principais ácidos fenólicos presentes no estômago e intestino grosso, enquanto no plasma, fígado e urina os compostos mais abundantes eram os metabólitos, em ambos os grupos, em especial o ácido caféico ligado ao ácido glicurônico/grupos sulfato e o ácido 3hidroxifenilpropiônico (livre) no grupo Erva Mate e os ácidos feruloilquínicos (FQAas) e ácido 3-hidrofenilpropiônico no grupo Padrão. Demonstrou-se que a absorção e metabolização dos ácidos clorogênicos começa no estômago, mas a maior parte é absorvida no intestino grosso, especialmente após metabolização por bactérias. Cerca de 4,0 por cento dos compostos ingeridos pelo grupo Erva Mate e 3,3 por cento pelo grupo Padrão (mol/mol) estavam presentes na urina na forma de ácidos clorogênicos e dos metabólitos avaliados, 8 hs após a gavagem. Conclusão: A absorção e metabolização dos ácidos clorogênicos começa no estômago. Houve diferenças no tipo e quantidade dos diferentes compostos formados a partir dos fenólicos do chá mate e do 5-CQA puro, demonstrando que o perfil de ácidos clorogênicos presentes no alimento influencia qualitativamente e quantitativamente os metabólitos formados. Maior ênfase deve ser dada aos metabólitos em estudos que avaliem as propriedades biológicas e mecanismos de ação dos compostos fenólicos da erva mate e outros alimentos fonte / Introduction: Evaluation of biological properties of bioactive compounds and nutrients, aiming to explain the relationship between food consumption and decreased risk of diseases, is a field of study directly related to public health. Yerba maté (Ilex paraguariensis) is a plant rich in phenolic compounds (chlorogenic acids) which are extensively metabolized after ingestion. Detailed knowledge about the metabolites, its concentrations and target tissues is fundamental to clarify the action mechanisms involved in disease prevention. Objective: Evaluating the biotransformation of Yerba maté phenolic acids in vivo in Wistar rats. Methods: Animals were euthanized 90 min (pilot study) or 30, 60, 120, 240 and 480 (main study) after administration of maté tea or 5-caffeoylquinic acid (standard) by gavage. Control group received saline solution. In the pilot study plasma, liver, kidneys, muscle, stomach and small intestine were analyzed for identification of phenolic compounds and the dose of 2 g maté tea/kg body weight was defined for the main study, which corresponds to 240 mg of total phenolic compounds/kg bw, dose administered to the Standard group as 5-CQA. Quantification was performed in plasma, liver, stomach, large intestine and urine in the main study. Analyses were performed using UPLC/DAD-MS, after development and validation of methodologies for extraction of phenolic acids from fluids and tissues. Maté tea phenolic compounds amount and profile were evaluated by UPLC/DAD-MS. Results: Developed methodologies showed good levels of recovery and precision. Limits of quantification (LQ) and detection (LD) were calculated for each biological matrix. In the pilot study, chlorogenic acids and their phase I and II metabolites were detected in all biological matrices. In the main study, the main compounds in gastric large and intestinal tissues were intact chologenic acids, whereas in plasma, liver and urine their metabolites were present in larger quantities, specially caffeic acid, bound to glucuronic acid and/or sulfate groups, and 3-hydroxyphenylpropionic acid in the free form on Yerba Mate group, and 3-hydroxyphenylpropionic acid and feruloylquinic acid on the group that received 5-CQA. It was demonstrated that chlorogenic acids absorption and metabolism begins in stomach, but most of the absorption takes place in the large intestine, especially after microbial metabolization. Approximately 4,0 per cent of compounds ingested by Yerba Mate group and 3,3 per cent by Standard group (mol/mol) were recovered in urine collected up to 8 hs after the gavage, in the form of chlorogenic acids and the evaluated metabolites. Conclusion: The absorption and metabolization of chlorogenic acids begins in the stomach. There were differences in the amount and type of compounds formed from maté tea or pure 5-CQA, showing that the profile of chlorogenic acids on food products may influences qualitatively and quantitatively the metabolites formed on the body. Greater emphasis should be given to metabolites in studies that assess biological properties and mechanisms of action of phenolic compounds from yerba mate and other food source
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Um caso de liderança luso-brasileira na região de Joinville : Abdon Baptista 1884 - 1922

Thiago, Raquel S. January 1983 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-15T22:24:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T14:42:23Z : No. of bitstreams: 1 147682.pdf: 7002053 bytes, checksum: 38ce6e1d6fe4d4c55fae256bb0241ad6 (MD5)
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Caracterização química do resíduo de ervais e folhas "in natura" de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil.)

Pagliosa, Cristiane Manfé 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrarias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T13:19:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 269456.pdf: 7049042 bytes, checksum: 6a8fec0b923447742d2bba8f8bf8dc8d (MD5) / A seleção de matéria-prima para as indústrias de erva-mate contribui para a geração de resíduos sólidos, dentre eles, ramos de diâmetro (Æ) maior que 10 mm da Ilex paraguariensis A. St. Hil. Este trabalho teve como objetivo investigar a microestrutura da casca dos ramos descartados no campo da árvore erva-mate e avaliar as suas propriedades químicas, comparando com as das folhas de erva-mate #in natura# do município de Catanduvas, SC, Brasil. A microestrutura da casca foi investigada utilizando microscopia ótica e de fluorescência. As cascas e as folhas #in natura# de árvores de Ilex paraguariensis A. St. Hil., plantadas em erval adensado em área de subbosque de floresta de araucárias, foram avaliadas quanto ao teor dos constituintes químicos proteína, lipídios, resíduo mineral fixo, minerais, açúcar total, fibras alimentares solúveis e insolúveis, lignina e ácido urônico; composição monossacarídica; taninos condensados; óleos essenciais; metilxantinas; além de polifenóis totais, composição fenólica e atividade antioxidante pelo método 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH), em extratos aquosos e metanólicos. As análises de microscopia possibilitaram conhecer as estruturas que compõem a casca, resíduo, e a localização de parte dos seus constituintes químicos. A casca de erva-mate apresentou, comparado à folha #in natura#, concentração superior de fibras alimentares e minerais, com destaque para o zinco, cobre, ferro, manganês e o cálcio. Apenas proteína, lipídeo, potássio e taninos condensados foram identificados em maior concentração na folha. Os açúcares neutros (monossacarídeos) em maiores proporções nos tecidos em estudo foram glucose, xilose e arabinose, indicando a presença de celulose e xilanas na casca e folha. A identificação de ácido urônico, ramnose, arabinose e galactose nas amostras, revela a existência de pectina e confirma a sua identificação na micrografia de fluorescência da casca. A composição de óleos essenciais entre as amostras apresentou ampla variação, sendo que apenas cinco constituintes dos dezoito identificados foram comuns à folha e casca da Ilex paraguariensis; tendo a casca se diferenciado pela elevada concentração de ésteres. Metilxantinas, cafeína (0,61 # 0,82 mg/100 mg), teobromina (0,30 # 0,56 mg/100 mg) e teofilina (0,13 # 0,09 mg/100 mg) foram encontradas nas amostras em concentrações consideráveis, revelando ser também, a casca, fonte dessa classe de compostos. Extratos metanólicos e aquosos revelaram elevado teor de polifenóis totais e atividade antioxidante na casca, significativamente superior (p < 0,05) à folha #in natura#. Nas amostras, o ácido clorogênico e o ácido 4,5 dicafeoilquínico foram os que se destacaram; tendo estes sido encontrados em quantidades superiores na casca, em extrato metanólico. Neste resíduo também foi constatada a presença de ácido ferúlico, ácido p-cumárico e ácido siríngico, não detectados no tecido foliar da Ilex paraguariensis. Os dados sobre a composição química da casca dos ramos de erva-mate apresentados neste trabalho contribuem para, em futuros estudos, detectar a sua funcionalidade para a saúde humana e aplicações industriais.
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Avaliação da ação anti-herpética de llex paraguariensis A. St. Hil., Aquifoliaceae (erva-mate)

Lückemeyer, Débora Denardini 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:01:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 269228.pdf: 3161392 bytes, checksum: a6b36af7dc8cdedeb5b8793059d1a68e (MD5) / Os Herpes Simplex Virus tipos 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2) são vírus envelopados de DNA, que causam várias infecções em humanos. O HSV-1 é geralmente associado a infecções orofaciais e encefalites, ao passo que o HSV-2 comumente causa infecções genitais. Ambos estabelecem infecções latentes em neurônios sensoriais e, durante a reativação, causam lesões na pele e mucosas. O aciclovir, um análogo de nucleosídeo, vem sendo muito utilizado para o tratamento sistemático de infecções pelos HSV. Ele é um fármaco antiviral altamente seletivo, pois é fosforilado pela timidina quinase somente em células infectadas. No entanto, o uso indiscriminado do aciclovir e de fármacos correlatos provocou o surgimento de cepas resistentes aos HSV, principalmente, em pacientes imunocomprometidos. Este fato ressalta a necessidade de desenvolver novos fármacos anti-herpéticos frente a cepas virais primitivas e/ou cepas fármaco-resistentes. Os produtos naturais são uma fonte rica de compostos com potenciais atividades farmacológicas, incluindo efeitos antivirais. Uma estratégia que pode ser utilizada para a pesquisa e o desenvolvimento de tais fármacos é a triagem de extratos de plantas, seguida pelo fracionamento bioguiado dos extratos bioativos visando à purificação de frações e subfrações bioativas e/ou ao isolamento do(s) composto(s) bioativo(s). As folhas da erva-mate (Ilex paraguariensis) são amplamente empregadas no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai para a preparação de várias bebidas não alcoólicas, como o chimarrão. Considerando seus aspectos culturais e econômicos, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação anti-HSV-1 e anti-HSV-2 do extrato bruto hidroetanólico e de frações e subfrações de folhas da erva-mate, através de um fracionamento bioguiado. Assim, este extrato bruto e seis subfrações, obtidas a partir da extração do mesmo com n-butanol seguida de outros processos extrativos e cromatográficos, foram avaliados frente ao HSV-1 (cepa KOS) e ao HSV-2 (cepa 333), através de diferentes estratégias metodológicas, utilizando as técnicas do MTT e de inibição da formação das placas de lise virais. Todas as amostras demonstraram baixos efeitos citotóxicos nas concentrações avaliadas em células VERO e GMH AH1 pelo ensaio do MTT. Esta triagem preliminar indicou que a subfração 5A (obtida da extração do resíduo NaOH com AcOEt) foi a mais ativa (IS=187.62, HSV-1 e IS=263,63, HSV-2) e seu mecanismo de ação foi investigado. Adicionalmente, foi então avaliada sua atividade virucida, sua ação antiviral em função do tempo de adição da mesma nas células, sua influência sobre a adsorção e a penetração dos vírus nas células, e sua interferência na dispersão viral intercelular e na síntese protéica viral. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que a atividade anti-herpética detectada parece ser mediada pela redução da infecciosidade viral, inibição da adsorção e da penetração dos vírus nas células e da difusão radial viral, diminuindo ou bloqueando a expressão das proteínas virais ICP27, ICP4, gD e gE. Esses resultados sugerem que a subfração 5A possui atividade anti-HSV-1 e anti-HSV-2, provavelmente correlacionada com as saponinas triterpênicas e os compostos fenólicos (flavonóides e ácidos fenólicos) existentes nesta subfração, através de um efeito sinérgico.
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Análise de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) nas etapas do processamento da erva-mate (Ilex paraguariensis) e caracterização química dos resíduos da trituração para o desenvolvimento de produto

Vieira, Manoela Alano 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:41:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 272825.pdf: 14327688 bytes, checksum: c51c3636da26f8d68222f8f06bea015b (MD5) / A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma espécie nativa da Argentina, Brasil e Paraguai e tem importante papel social, econômico e cultural. Apesar dos vários estudos comprovando os benefícios do consumo de erva-mate para a saúde humana, a tecnologia utilizada na sua industrialização ainda é rudimentar, com necessidades de implementação de processos de beneficiamento menos poluentes, que resultem na diversificação e garantia de qualidade dos produtos. O presente estudo objetiva analisar os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos # HPAs em amostras coletadas nas etapas do processamento da erva-mate com vistas à otimização do processo produtivo, visando a geração de produtos de qualidade superior. Os HPAs foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção UVvísivel. Foi encontrada uma grande variação dos teores totais de HPAs nas amostras analisadas, sendo que todas as amostras expostas a altas temperaturas apresentaram concentrações mais elevadas de HPAs, comparativamente às amostras não tratadas. Os resultados indicam que o tratamento atualmente utilizado durante a produção de erva-mate pode levar a um aumento dos HPAs no produto final devido às altas temperaturas utilizadas no processamento, além da contaminação pela combustão da madeira e do ambiente de produção da matéria-prima. Adicionalmente, objetivou-se aumentar o espectro de produtos derivados de erva-mate presentes no mercado, por meio da investigação do potencial tecnológico do resíduo gerado na etapa de trituração da erva-mate (pó de mate) como matéria prima no desenvolvimento de novos produtos (balas de mate). O pó de mate foi avaliado quanto à composição química, teor de polifenóis totais, metilxantinas, taninos, perfil de polifenóis, óleos essenciais e atividade antioxidante. A composição química e propriedades físicas de balas contendo diferentes concentrações de pó de mate também foram determinadas. A aceitabilidade global e intenção de compra das balas foram avaliadas por uma escala facial, de cinco pontos e de atitude, de cinco pontos, respectivamente. O pó de mate apresentou teores significativos de fibra alimentar, cinzas totais, metilxantinas (principalmente a cafeína) e polifenóis (principalmente o ácido 4,5 dicafeoilquínico). Em relação aos óleos essenciais, o pó de mate apresentou baixo rendimento (0,01 %); sendo identificado o cariofileno como composto majoritário. A suplementação de balas com diferentes concentrações de pó de mate provocou um aumento significativo no conteúdo de polifenóis, fibras, metilxantinas e minerais além de uma maior capacidade antioxidante das balas. Os testes sensoriais indicaram que as balas de mate foram aceitas e aprovadas quanto à intenção de compra. / The mate (Ilex paraguariensis) is a native specie of Argentina, Brazil, and Paraguay and has social, economic and cultural importance. Despite several studies showing the benefits of mate consumption to human health, the technology used in its industrialization is quite low, requiring the implementation of less pollutant processes that will result in higher quality products. This study aimed at to analyze polycyclic aromatic hydrocarbons - PAHs in samples collected at different stages of the mate processing. This approach will suggest possible changes in the production process, aiming the generation of superior quality products. PAHs were determined by high performance liquid chromatography with UV-visible detection. A wide variation in the PAHs total contents was detected, with higher values found in all the samples exposed to high temperatures as compared to the non-processed ones. The results reveal that currently processing of mate biomass leads to increase of the PAHs in the final product mostly due to the high temperatures used in processing, in addition to the contamination of the combustion of wood and the environment from production of raw materials. As a second goal, it was aimed to increase the sort of products originated from mate by investigation the technological potential of the residue generated in the stage of mate grinding (mate powder) as raw material for the development of a new product, i.e. mate candy. The mate powder was evaluated for chemical composition regarnding the polyphenols, methylxanthines, tannins, dietary fiber, total ash, and essential oils contents, as well as the antioxidant activity. The chemical composition and physical properties of candies containing different concentrations of mate powder were also determined. Besides, the overall acceptability and consumption intent of the candies were evaluated through hedonic scale of eight point and attitude scales of five points, respectively. Mate powder showed high contents of dietary fiber, total ash, methylxanthines (mainly caffeine) and polyphenols (mainly acid 4.5 dicaffeoylquinic). For the essential oils fracton, powder mate showed low yield (0.01%) as caryophyllene as the major compound. Supplementation of the candies with mate powder caused significant increases in their polyphenol, fiber, methylxanthine, and mineral contents, and improved their antioxidant capacity. The sensory tests indicated that mate candies were acceptable and approved in relation to purchased intent.
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Inativação térmica das enzinas polifenoloxidase e peroxidase em forno esteira e efeitos sobre a cor da erva-mate (Ilex paraguariensis)

Nabechima, Gilson Hideki 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:14:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 284323.pdf: 11148470 bytes, checksum: ca1715dd7606bef5e488baa7423e938c (MD5) / A definição da cor verde da erva-mate comercializada no Brasil é obtida no processo de sapeco, que inativa as enzimas óxido redutases do mate. No sapeco, a erva-mate é submetida à temperatura elevada das chamas, do mesmo modo como era realizado pelos primeiros exploradores desta matéria prima. A falta de controle na temperatura deste processo acarreta na contaminação do produto por hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs), por pirólise do produto ou carreamento da fumaça. Visando sugerir um sistema ideal de sapeco, foi desenvolvido um sapecador elétrico, forno esteira, com o qual foi estudada a inativação térmica das enzimas polifenoloxidase e peroxidase da erva-mate. As condições testadas em laboratório seguiram a definição das proporções folhas e talos, empregadas nas unidades industriais do município de Catanduvas, SC, bem como, as amostras foram caracterizadas quanto à composição centesimal. As amostras de erva-mate estudadas neste trabalho apresentaram os seguintes teores de proteína (14,19 ± 0,62 g/100g), extrato etéreo (9,01 ± 1,10 g/100g), cinzas (6,00 ± 0,29 g/100g), fibra bruta (6,00 ± 0,29 g/100g) e glicídeos (48,30 ± 2,07 g/100g). A erva-mate como matéria prima apresentou densidade aparente de 27,43 ± 6,04 kg/m3 e, proporção folhas/talos de 1,79 ± 0,29. A matéria prima apresenta irregularidades em suas dimensões a serem consideradas em futuros projetos industriais, a cinética de inativação térmica das enzimas nas folhas deve levar em consideração estas irregularidades. O forno esteira foi caracterizado em relação às condições de operação. O forno atingiu estabilidade térmica após 90 min. A temperatura de ajuste não correspondeu à temperatura real do forno esteira. O efeito da temperatura sobre o tempo de residência foi mais acentuado nas menores freqüências. Neste trabalho, foi avaliado o efeito do sapeco em forno esteira, sem contato direto com as chamas, na inativação das enzimas, a cor e a degradação da clorofila da erva-mate. A POD apresentou maior termo estabilidade em relação a PFO. Os modelos bifásico e por etapas consecutivas apresentaram os melhores ajustes aos dados de inativação térmica da POD (R2=0,99) para a condição estudada. A erva-mate processada em forno esteira foi comparada com a erva-mate processada em escala industrial. Foi verificado que em forno esteira, a temperatura de 255 ºC, por 20 segundos, pode substituir a operação de sapeco industrial. Este binômio tempo temperatura tem a vantagem significativa sobre a cor verde e minimização da degradação da clorofila, além de representar uma redução significativa na temperatura de processamento tradicionalmente empregada na operação industrial de sapeco da erva-mate. / The green colouring of the mate marketed in Brazil is obtained by submitting mate leaves to the high temperatures of flames. This traditional process is known as sapeco and it inactivates the oxide reductase enzymes in mate tea. The sapeco process is carried out in the same manner as it used to be carried out by the first exploiters of this raw material. Since there is no temperature control in this process, the product is eventually contaminated by polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs), by pyrolysis of the product, or by deposition of smoke. Aiming to suggest an ideal system of sapeco that can avoid these contaminants, an electric conveyor oven was developed and the thermal inactivation of polyphenoloxidase and peroxidase enzymes in mate was studied when performed with such conveyor oven. The conditions tested in laboratory followed the same proportion of leaves to twigs as that applied in the industrial units of the municipal district of Catanduvas, SC. Also, the samples were characterized in relation to their centesimal composition. The mate samples studied in this work showed the following contents: protein (14.19 ± 0.62 g/100g), ethereal extract (9.01 ± 1.10 g/100g), ashes (6.00 ± 0.29 g/100g), crude fibres (6.00 ± 0.29 g/100g), and total carbohydrates (48.30 ± 2.07 g/100g). Mate as raw material showed a apparent density of 27.43 ± 6.04 kg/m3 and a leaves to twigs proportion of 1.79 ± 0.29. There are irregularities in the dimensions of this raw material to be considered in future industrial projects; the kinetics of thermal inactivation of the enzymes in the leaves should take these irregularities in consideration. The conveyor oven was characterized in relation to operating conditions. The oven has reached thermal stability after 90 min. The settled temperature did not match the real temperature. The effect of temperature on the residence time was more pronounced in the lower frequencies The effect of the sapeco on the inactivation of the enzymes, the colour, and the chlorophyll degradation in mate was evaluated in this work, where the sapeco was performed in a conveyor oven, without any direct contact with the flames. POD presented more thermal stability than PFO. The biphasic and consecutive steps models showed the best adjustment to the data of thermal inactivation of POD (R2=0.99) in the condition studied. The mate processed in the conveyor oven was compared with mate processed in industrial scale. The results showed that the sapeco performed in the conveyor oven at a temperature of 255 ºC for 20 seconds can substitute the process of industrial sapeco. This time-temperature binomial has a significant advantage on the green colour and on the minimization of chlorophyll degradation, besides representing a significant reduction in the processing temperature traditionally used in the industrial sapeco of mate.
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Avaliação do efeito antioxidante da erva mate (Ilex paraguariensis) em indivíduos com dislipidemia

Boaventura, Brunna Cristina Bremer 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:16:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 276388.pdf: 972537 bytes, checksum: f7d72aa91b40d18f5601b2517e659801 (MD5) / Os danos induzidos pelo estresse oxidativo nas células e tecidos têm sido relacionados com a etiologia de várias doenças, dentre elas, as cardiovasculares (DCV). Sendo assim, é crescente o interesse em tratamentos que visem a redução do estresse oxidativo, particularmente através da utilização de antioxidantes de origem alimentar. Os compostos fenólicos estão presentes em uma variedade de alimentos e bebidas de origem vegetal e fazem parte da dieta humana, sendo que o consumo de alimentos ricos nesses compostos tem sido associado a uma diminuição no risco de DCV. Diversos estudos in vitro e experimentais demonstraram que os compostos fenólicos, derivados da erva mate, exercem atividade antioxidante. Diante disso, o propósito do presente estudo foi avaliar a atividade antioxidante da ingestão prolongada de erva mate em indivíduos com dislipidemia. Os voluntários foram monitorados por 30 dias, caracterizando o período basal e, após, foram randomizados em três diferentes grupos: dieta controle (DC), erva mate (EM) e erva mate com dieta controle (ED). Os participantes receberam intervenção por 90 dias, sendo que os grupos foram avaliados após 20, 40, 60 e 90 dias de tratamento. Para verificar o potencial antioxidante da erva mate, no sangue dos indivíduos, foram analisados os parâmetros capacidade antioxidante (FRAP), glutationa reduzida (GSH), enzima paroxonase (PON1), hidroperóxidos lipídicos (LOOH) e proteína carbonilada (PC). A fim de avaliar o perfil lipídico, utilizou-se os parâmetros colesterol total (CT), colesterol ligado à lipoproteína de alta densidade (HDL-c), colesterol ligado à lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), Não HDL-c e triglicerídeos (TG). A amostra foi composta por 74 voluntários dislipidêmicos, com idade média de 48 ± 11 anos, sendo 17 homens e 57 mulheres. Em relação à atividade antioxidante, foi observado aumento significativo nas concentrações de GSH e FRAP nos três grupos de intervenção e de PON1 no grupo ED. Não foi demonstrada redução significativa nos parâmetros de LOOH e PC em nenhum dos tratamentos. Quanto ao perfil lipídico, a erva mate ingerida, isoladamente, promoveu diminuição significativa nos valores de LDL-c em todos os tempos do estudo e, no grupo DC, houve redução somente após 40 dias de intervenção. Além disso, foi observada uma diminuição significativa nos valores de Não HDL-c nos três grupos de intervenção. Sendo assim, a ingestão prolongada da erva mate, associada ou não a uma dieta controle, apresentou potencial antioxidante e hipolipemiante em indivíduos com dislipidemia.
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Perfil de compostos fenólicos e atividade antioxidante do extrato aquoso da casca dos ramos residuais da colheita da erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) concentrado por nanofiltração

Prudêncio, Ana Paula Aguiar 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T01:09:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296810.pdf: 1265156 bytes, checksum: 067ee6657b18f7b4ed5cc490c164ebd8 (MD5) / A metodologia de superfície de resposta foi empregada para avaliar diferentes temperaturas e tempos de extração de compostos fenólicos na obtenção de um extrato aquoso da casca do resíduo da erva-mate, com maior teor de compostos fenólicos, denominado de extrato otimizado. O extrato otimizado foi submetido à nanofiltração, resultando em concentrados, coletados em diferentes fatores de redução volumétricos (FRV de 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5 e 6,0), bem como nos seus respectivos permeados. O concentrado com maior teor de compostos fenólicos foi submetido à hidrólise enzimática com ?-glicosidase. Dos concentrados (diferentes FRV) e permeados, assim como do concentrado hidrolizado foram determinados o perfil de compostos fenólicos e a atividade antioxidante. Os resultados indicaram que um extrato otimizado, ou seja, com maior concentração de compostos fenólicos (1,55 mg equivalente de ácido clorogênico/mL), foi obtido quando utilizada temperatura de 85 ± 5 °C e tempo de extração igual a 1,5 minuto. Os teores de compostos fenólicos totais nos permeados e nos concentrados foram diferentes do encontrado no extrato otimizado. Foi verificado também que o teor de compostos fenólicos e a atividade antioxidante tiveram aumento à medida que o FRV aumentou, alcançando a maior porcentagem de retenção de fenólicos, igual a 99,77 %, quando o FRV foi 6,0. Além disso, os compostos majoritários encontrados no extrato otimizado e nos concentrados, dos FRV iguais a 4,0 e 6,0, foram o ácido clorogênico e a epigalocatequina galato. A enzima ?-glicosidase foi capaz de catalisar a hidrólise dos glicosídeos fenólicos presentes no concentrado da casca do resíduo da erva-mate, convertendo-os em suas agliconas, além de influenciar na sua atividade antioxidante. As maiores atividades antioxidantes foram de 12,34 EC50 mg de amostra/gDPPH e 11,31 EC50 mg de amostra/gDPPH obtidas nos tempos de hidrólise iguais a 3 e 6 horas, respectivamente. Além disso, o maior teor do ácido clorogênico (426,91 g/mL) foi detectado em 3 horas de hidrólise, enquanto a maior concentração de epigalocatequina galato (3357,68 g/mL) foi verificada em 6 horas. A análise de componentes principais (ACP) confirmou a relação de ambos os compostos com a atividade antioxidante do concentrado da casca do resíduo da erva-mate e uma baixa relação do ácido ferúlico com esta atividade. Os resultados mostraram que a nanofiltração foi um método eficiente na concentração de compostos fenólicos do extrato aquoso da casca do resíduo da erva-mate.

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