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Ser livre e ser escravo : memórias e identidades de trabalhadores maranhenses na região dos Cocais (1990-2008)Silva, José Carlos Aragão 26 June 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-05-03T18:12:26Z
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Previous issue date: 2009-06-26 / A partir de experiências de escravidão por dívida na agricultura contemporânea, neste estudo procuro interpretar os processos de reconstrução/construção de dimensões identitárias de trabalhadores na região dos Cocais, no Maranhão, mais especificamente nos municípios de Presidente Dutra e Dom Pedro. A investigação tem como escopo os trabalhadores submetidos a esse trabalho escravo por dívida fora do referido estado, no período de 1990 a 2008. Nesta análise, busco inicialmente evidenciar como se construiu minha aproximação com o fenômeno investigado e como se deu a tessitura dos fios que compõem a pesquisa, que prossegue quando identifico, através de fontes bibliográficas e documentais, as relações históricas que os camponeses oriundos do Maranhão e da mencionada região estabeleceram com o fenômeno da escravidão por dívida, notadamente na Amazônia. Em seguida a análise se detém na região dos Cocais, em sua história e memória acerca da vida e cotidiano dos camponeses. A partir da narrativa oral e dos fiapos de memória dos trabalhadores investigados são interpretados, na última parte da tese, o que se revela/vela sobre a escravidão por dívida e as dimensões identitárias que emergem desses sujeitos históricos. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / From cases of slavery by debt in contemporaneous agriculture, in this project I interpret the process of reconstruction of workers’ identity dimensions in Cocais area, in Maranhão, particularly in the cities of Presidente Dutra e Dom Pedro. The targets of this study are the workers submitted to slavery by debt outside this State, between 1990 and 2008. In this analysis I intend to evidence how I approximate myself with the investigated phenomenon and how it was done the weaving of the wires that make this search. This investigation goes on when I identify, though bibliographic and documental sources, the historic relationships that the rural workers from Maranhão and from the reported area created with this phenomenon of slavery by debt, mainly, in the Amazonic area. Then, my analysis stays in Cocais area, its history and memory about rural workers’ life and quotidian. From the oral report and pieces of memory of the investigated workers are interpreted, in the last part of this project, what it is revealed about slavery by debt and about the identity dimensions that emerge from this historic people.
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Identidade e mobilidade na comunidade de comerciantes de escravos em Angola no final do século XVIIIOrioli, Júlia Porphirio 28 August 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-12-04T13:29:02Z
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2013_JuliaPorphirioOrioli.pdf: 998167 bytes, checksum: fd9927f7a54adc9fad620d72fd4f1062 (MD5) / Esta dissertação busca compreender a mobilidade social, cultural e geográfica dos comerciantes de escravos partindo do envolvimento de religiosos com o comércio e com comerciantes de escravos na segunda metade do século XVIII em Angola. A população de Luanda estava envolvida com o comércio de escravos e a principal elite da região era composta por comerciantes que dominavam a politica, administração e exército. Os luso-africanos ascenderam socialmente e criaram empresas familiares que iam além de seus domínios no porto africano, adentrava o interior e expandia para outras margen do oceano Atlântico. Deste modo o presente trabalho visa analisar o comércio de escravos através de três religiosos que tinham envolvimento com o comércio ou com comerciantes de escravos em Angola. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work wants to understand the social, cultural and geographic mobility of the slaves merchands, starting with the involvement of religious in the slave trade in the second half of the XVIII century in Angola. The population of Luanda was involved in the slave trade and the main elite of the region was composed by merchands, they dominated the politic, administration and the militars. With this dominance the luso-africans had
improved their powerand created familiars enterprises that went beyond African ports,
went to the countryside and the others ports of tha Atlantic. In this way the present work
wants to analize the slave trade with the perspective of three priests that had involment with the commerce or with the merchants.
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A formação do mercado de trabalho no Brasil : da escravidão ao assalariamentoBarbosa, Alexandre de Freitas 18 December 2003 (has links)
Orientador: Claudio Salvadori Dedecca / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-03T20:29:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Na presente tese, realiza-se um esforço de sistematização e periodização do longo e dificil processo de formação de um mercado de trabalho no Brasil. Ainda que o marco cronológico que cobre este processo se situe, em linhas gerais, no período 1850-1930, a tese discorre inicialmente sobre a especificidade do mundo do trabalho na economia colonial. Parte-se do pressuposto de que vigorava então um não-mercado de trabalho, pois os trabalhadores escravos não negociavam a sua força de trabalho. Se produziam mercadorias para o exterior, não participavam do mercado, inexistente. Paralelamente, o trabalho livre recuava diante da escravidão absorvente, transformando este amplo segmento de "desclassificados sociais" do Brasil rural em trabalhadores socialmente dispensáveis. Com o fim do tráfico de escravos, o Estado Nacional aciona um conjunto de políticas voltadas para a desescravização paulatina e para o disciplinamento do trabalho livre, além de uma política de terras que restringia o acesso aos pequenos proprietários. Trata-se de assegurar a disponibilidade do trabalho. No Nordeste, aproveita-se o ex-trabalhador escravo e o antigo morador, territorializando a mão-de-obra, enquanto no Sudeste dinâmico, em virtude da alta demanda de trabalho proveniente do café, conta-se com o concurso do imigrante europeu. Mesmo após a Abolição, o Brasil contaria quando muito com mercados de trabalho incompletos e regionalizados, onde as relações de trabalho não-capitalistas se destacavam, assim como o autoritarismo dos "empregadores". Mesmo no regime de colonato . paulista, apesar da relação de subordinação ao capital, o quase-assalariamento revelava-se predominante. A transfiguração do capital cafeeiro em capital industrial permitiria o surgimento do primeiro mercado de trabalho não-abortado no país, situado na cidade de São Paulo, durante as primeiras décadas do século XX. As suas marcas são a instabilidade ocupacional, a inexistência de direitos trabalhistas, a existência de um exército de reserva prévio e elástico, além da proletarização do conjunto da família. A nacionalização do mercado de trabalho, bem como a sua territorialização definitiva pós-1930, dependeria das novas condições criadas pela reprodução ampliada do
capital em escala nacional, quais sejam: a instauração de um conjunto de direitos trabalhistas e sociais e as migrações internas, permitindo a gestação de uma superpopulação relativa agora criada para e pelo capital. Para tanto, fôra estratégico o abortamento do mercado de trabalho no Nordeste. O Estado Nacional promoveria então a regulação do trabalho, sob bases autoritárias, anulando a ação sindical, ainda que se aproveitando das reivindicações operárias dos anos pré-1930. Empreendia-se uma regulação segmentadora, pois assegurava quando muito a reprodução truncada da maior parte classe trabalhadora, bem como a manutenção de um subproletariado - que mantinha vínculos de subordinação indireta com o capital ou então vivia da realização de atividades eventuais e precárias, as quais não conformavam um estatuto do trabalho e nem conferiam reconhecimento social. Da inelasticidade do trabalho, engendrada pelo fim do tráfico, passou-se a dispor de uma massa de trabalhadores proletarizados crescentemente disponíveis, e uniformizados pela capital, mas trazendo como traço distintivo a extrema desigualdade de renda e de acesso a direitos sociais. Esta transição foi tudo menos espontânea, dependendo da ação do Estado e das elites dominantes que lograram manter o caráter privado e autoritário das relações de trabalho. Não se constituiu uma sociedade salarial, mas tão somente uma miriade de condições operárias, pouco distanciadas do subproletariado onipresente. A consolidação do mercado de trabalho pós-1930 - mesmo nos momentos de maior crescimento do produto e do emprego e de crescente diversificação das ocupações e das situações de classe - não permitiu superar as características que o arcaram durante a sua construção e regulação / Doutorado / Economia Social e do Trabalho / Doutor em Economia Aplicada
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Os africanos livres em Pernambuco, 1831-1864Luciana Ribeiro de Oliveira, Cyra 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho tem como objetivo entender as práticas de resistência utilizadas pelos
africanos livres na província de Pernambuco no período de 1831-1864. Durante o período em
que estiveram sob custódia do Estado, os africanos livres, desenvolveram os mais diversos
tipos de atividade, sejam engajados no trabalho das repartições do governo ou ainda servindo
aos consignatários particulares. De acordo com a legislação, teriam eles que servir por um
período de 14 anos na condição de criados ou trabalhadores livres , tempo esse que seria
de aprendizado para poderem colocar-se em liberdade. No entanto, na prática as coisas não
funcionaram bem assim, sendo submetidos ao trabalho compulsório pelos tutores, que
encontravam meios de burlar as leis e continuar a se beneficiar dos serviços prestados por
eles. Mas, os africanos livres eram conhecedores de sua condição, tanto é que se colocavam
diante das autoridades, solicitando um tratamento diferenciado, enquanto que outros
recorreriam aos tribunais. No processo de busca pela emancipação, vários foram os obstáculos
enfrentados para verem seus desejos se efetivarem. Nem todos conseguiram alcançá-los. Uns
permaneceram por muito mais tempo do que o previsto, outros, ficaram servindo a seus
tutores pelo resto de suas vidas
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E trovejou o cacete : cotidiano, resistência e criminalidade escrava (Recife, 1871 1888)Helena Duarte de Araújo, Alba 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Secretaria de Educação de Pernambuco / Este trabalho discute elementos acerca da escravidão na cidade do Recife entre os
anos de 1870 a 1880, enfatizando características dessa cidade no período estudado
e as especificidades da escravidão no contexto urbano. Destaca-se, para esta
análise, o viés da criminalidade compreendida como mecanismo de resistência
escrava, resistência esta que pôde assumir múltiplas formas de expressão. Paralelo
a isso analisamos diversos aspectos da escravidão urbana, as experiências dos
cativos e o grau de interferência do Estado nas relações senhor escravo e demais
setores da sociedade. A pesquisa contou com fontes primárias, o periódico Diário de
Pernambuco, Códigos de Posturas e Processos Crime
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Caminhos e descaminhos da aboliçãoSilva, Ricardo Tadeu Caires 20 October 2009 (has links)
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De libertos a habilitados: interpretações populares dos alvarás anti-escravistas na América portuguesa (1761-1810)Lima, Priscila de 17 January 2012 (has links)
Resumo: As diretrizes ilustradas perseguidas pelo Estado português durante parte do reinado de D. José I (1750-1777) deram início a reformas que tiveram como um de seus resultados a mudança na forma como vários grupos sociais eram concebidos. Categorias sociais tradicionalmente estigmatizadas foram elevadas à condição de vassalos habilitados. Neste contexto foi decretado o alvará de 16 de janeiro de 1773, o qual previa, por um lado, o fim gradual da escravidão negra em Portugal e, por outro, a extinção da categoria de libertos. Esta dissertação versa sobre o impacto político e social desta lei na América portuguesa no que diz respeito aos anseios de negros e pardos, escravos e livres. A documentação que dá suporte à pesquisa constitui-se principalmente de requerimentos, cartas e representações enviadas à apreciação régia durante a segunda metade do século XVIII e primeiros anos do XIX. Nela encontram-se discursos arquitetados em prol das aspirações desses sujeitos, bem como pareceres emitidos pelas autoridades coloniais e metropolitanas, nos quais se buscou identificar os argumentos legais, filosóficos e morais empregados. Nestes registros observouse que as demandas tinham como foco a mudança de status social, fosse, no caso dos escravos, para a condição de libertos, fosse buscando o reconhecimento da diferenciação social por pardos e negros livres e libertos.
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Os caminhos da liberdade : abolicionistas, escravos e senhores na provincia do Espirito Santo, 1884-1888Martins, Robson Luis Machado 22 August 1997 (has links)
Orientador: Robert Wayne Andrew Slenes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-22T17:53:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Este trabalho analisa o processo de abolição da escravidão na Província do Espírito Santo, enfocando especificamente a participação dos abolicionistas, escravos e dos próprios senhores, nos quatro últimos anos do trabalho escravo na Província. Ressaltando o papel de cada um destes grupos e também o da imprensa, procura inserir ocaso do Espírito Santo no debate historiográfico atual sobre a abolição da escravidão. Apontam, no final, as possíveis estratégias dos senhores de escravos para controlar a mão-de-obra recém emancipada, e relaciona as atitudes tomadas pelos libertos, Com o fim de conquistar uma maior autonomia nas novas relações de trabalho no campo o autor trabalhou basicamente com jornais que circulavam na província no período 1884-1888), e com a documentação da polícia relativa à inquietação de escravos e libertos nos anos de crise do trabalho forçado. / Abstract: This study analyzes the process of the abolition of slavery in the Province of Espírito Santo during the last four years of forced labor, focussing specifically on the actions of abolitionists, slaves and masters themselves. Emphasizing the role of each one of these groups and also that of the Press, it aims at placing the case of the Province of Espírito Santo into the on going historiographical debate about the abolition of slavery in Brazil. The last chapter of the thesis examines some of the strategies of former masters to Control the labor of their recently-emancipated bondsmen, and documents the actions of freedmen seeking to win greater autonomy', in the new set of labor relations that was being defined in the countryside. The author based his research primarily on newspapers which circulated in the Province in the period (1884-1888) and on police documentation relating to the unrest of slaves and freedmen during these years of crisis for the institution of forced labor. / Mestrado / Mestre em História
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Fugindo, sempre fugindo : escravidão, fugas escravas e fugitivos no Grão-Para (1840-1888)Bezerra Neto, José Maia 03 October 2000 (has links)
Orientador: Robert Wayne Slenes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-26T10:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em História
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O sucidio de escravos em Campinas e na provincia de São Paulo (1870-1888) / The suicide of slaves in Campinas and the province of São Paulo (1870-1888)Oliveira, Saulo Veiga 27 August 2007 (has links)
Orientador: Ana Maria Galdini Raimundo Oda / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T10:23:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Ainda que se afirme, na historiografia brasileira, que foram muitos os casos de suicídios entre escravos, este não é um ponto estudado detalhadamente. O suicídio é quase sempre citado de passagem, em geral acompanhando comentários sobre a formação de quilombos ou sobre fugas, homicídios e outras ações violentas que expressariam o protesto escravo. A pesquisa teve como fontes o jornal Gazeta de Campinas e os Relatórios Provinciais de São Paulo. A partir das notícias publicadas no jornal, entre 1871 e 1887, recuperamos os dados referentes às visões correntes sobre os atos suicidas entre cativos e pessoas livres, na província de São Paulo. Os Relatórios, documentos oficiais, nos informam a visão dos dirigentes políticos na segunda metade do século XIX, com grande acento na questão estatística. Para ambas as fontes, discutimos os possíveis significados dos dados quantificáveis obtidos, tais como freqüência, local de ocorrência, distribuição segundo condição e sexo, meios utilizados e motivações atribuídas aos suicidas. Conclui-se que, sendo os atos suicidas manifestações humanas não redutíveis a um único tipo de explicação (sociológica, antropológica ou psicopatológica), não parece justificável que entre os escravos o suicídio seja tomado como auto-explicável pela desfavorável condição escrava. A pesquisa nas fontes indica a variedade de situações em que se deram tais atos, analisados de acordo com o contexto histórico em que ocorreram. Assim, a análise contribui para desfazer explicações simplificadoras, como aquela recorrente nos Relatórios Provinciais do século XIX, que afirmava serem os suicídios de escravos obviamente decorrentes ¿dos desgostos provenientes do cativeiro¿ / Abstract: The suicide of slaves in the Brazilian historiography is not a point studied with details. The suicide in general is cited with commentaries about the formation of quilombos, escapes, homicides and other violent actions that would express the protest of slaves. The research had as sources the periodical Gazeta de Campinas (1871-1887) and the Provincial Reports of São Paulo (1838-188). In both the sources had been selected the specific points of view on the suicidal acts between slaves and free people. For both the sources, we argue the possible meanings of the data, such as frequency, place of occurrence, distribution according to condition and sex, ways used and motivations attributed for the suicidal acts. The analysis contributes to undo simple explanations, as the recurrent in the Provincial Reports, that it affirmed to be the suicides of slaves obviously decurrent ¿of the disgusts proceeding from the captivity¿ / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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