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A influência do vínculo parental na relação emocional ao trauma em vítimas de violência sexualHauck, Simone January 2005 (has links)
Fundamentação: A importância da relação da criança com seus pais na formação da personalidade é reconhecida desde os primórdios do estudo da mente humana. Diversas psicopatologias foram associadas a distúrbios nessa relação. No entanto, até onde sabemos não há estudos que investiguem o impacto desses vínculos no desenvolvimento de psicopatologia após a exposição a eventos traumáticos na vida adulta. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre a qualidade do vínculo percebido com os pais na infância e a resposta emocional ao trauma na vida adulta em pacientes vítimas de violência sexual. A hipótese de trabalho foi que esse vínculo seria um fator de risco e resiliência para o desenvolvimento de psicopatologia após o evento traumático. A associação poderia existir tanto por influir diretamente nas características do indivíduo como na qualidade das suas relações atuais e da rede social disponível. Como objetivo secundário foi realizada a adaptação transcultural do Parental Bonding Instrument (PBI), para viabilizar da forma mais fidedigna possível a investigação da percepção do vínculo com os pais na infância. Método: Após revisar a literatura sobre risco e resiliência em situações traumáticas, optou-se pelo uso do Parental Bonding Instrument (PBI) para investigar a percepção do vínculo com os pais até os 16 anos. Conseqüentemente, o primeiro passo do estudo consistiu na adaptação transcultural deste instrumento. As mulheres que participaram do estudo foram pacientes que denunciaram o estupro, tendo sido encaminhadas para tratamento no Núcleo de Estudos e Tratamento do Trauma Psíquico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (NET-TRAUMA) em um período de nove meses. Os critérios de inclusão foram: não apresentar violência física que necessitasse de cuidados médicos específicos, além do atendimento ginecológico de rotina, e ter a primeira avaliação psicológica entre o 2º e o 29º dia após o estupro. Os critérios de exclusão foram retardo mental e sintomas psicóticos, que prejudicariam a compreensão dos instrumentos. Trinta mulheres preencheram os critérios e todas concordaram em participar, assinando consentimento informado. O estupro foi confirmado por perícia médica realizada no Instituto Médico Legal como parte da denúncia formal. Foi investigada a percepção sobre a qualidade do vínculo com os pais na infância através do PBI, a gravidade dos sintomas agudos de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) através da Davidson Trauma Scale (DTS), a gravidade clínica através da Clinical Global Impressions Severity of Illness Scale (CGI-S) e o diagnóstico de Transtorno de Estresse Agudo (TEA) segundo critérios do DSM-IV. Dados clínico-demográficos foram coletados ativamente através de entrevista semi-estruturada. Duas questões tipo Likert sobre a percepção de apoio após o trauma foram acrescentadas a entrevista. Resultados: A adaptação transcultural do PBI consistiu-se na equivalência conceitual, na equivalência dos itens, na equivalência semântica, na equivalência operacional e funcional, obtendo-se aprovação do autor do instrumento original da versão final do PBI para o português brasileiro. Quanto a percepção do vínculo com os pais na infância, a percepção de pais menos afetivos esteve diretamente correlacionada com gravidade (P<0,05), mesmo quando controlando para outros fatores através de modelos de análise hierárquica. Além disso, o diagnóstico de TEA foi mais freqüente em mulheres que perceberam seus pais como menos afetivos e mais controladores. Após a realização de modelos de regressão hierárquica, além do afeto, a qualidade do apoio percebido esteve inversamente correlacionada à gravidade dos sintomas de TEPT e a idade diretamente correlacionada à gravidade clínica. Conclusão: A adaptação transcultural do PBI alcançou os objetivos de equivalência, disponibilizando uma versão em português brasileiro de um instrumento que tem se mostrado muito útil em pesquisas de risco e resiliência nas últimas décadas. Os dados confirmando a hipótese do papel dos vínculos precoces como um importante fator em termos de risco e resiliência em situações traumáticas na vida adulta pode ser um aspecto importante no entendimento de como algumas características individuais influem na resposta ao trauma, levantando questões a serem exploradas em pesquisas futuras. / Background: The importance of parental-child relationship in personality development has been recognized since the primordial studies of human mind. Several psychopathologies have been associated with disturbances in this relationship. Nevertheless, there are no studies about the impact of these bonds in psychopathology development after traumatic situations in adulthood. Objective: The aim of this study was to examine the association of parental bonding perceived in childhood and the emotional response to trauma in adult rape victims. The study hypothesis was that parental bonding would be a resilience and/or a risk factor for psychopathology after rape. The association could exist both by influencing directly in individual characteristics and in the quality of current relationships and social network. A secondary objective was the cross-cultural adaptation of the Parental Bonding Instrument (PBI). Method: After reviewing the literature about risk and resilience in traumatic situations, we decided to use the Parental Bonding Instrument (PBI) to assess perceived parenting until the age of sixteen. Therefore, the first step consisted in the cross-cultural adaptation of this instrument. The subjects who took part in this study were women rape victims who had formally denounced rape and were referred to psychiatric care at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre’s Trauma Unit Center during a ninth month period. The inclusion criteria were: women who did not have physical injuries that required medical attention other than routine gynecological assessment, and who had the first psychological evaluation between the 2o and the 29o days after rape. The exclusion criteria were mental retardation and psychotic symptoms, which would hamper the understanding of the research instruments. Thirty women met the criteria and all of them have agreed to be part of the study, and signed informed consent forms. The rape was confirmed by forensic examination as part of the formal legal process. The women were assessed regarding the perception of parental bonding in childhood by means of the PBI and concerning the severity of acute posttraumatic stress disorder (PTSD) symptoms through the Davidson Trauma Scale (DTS). Clinical severity was assessed by means of the Clinical Global Impressions Severity of Illness Scale (CGI-S). Clinical-demographic data were actively inquired by means of a semi-structured interview. Two Likert type questions were asked about the perceived support after the trauma. A semistructured interview, in accordance with the DSM-IV criteria, was done in order to diagnose Acute Stress Disorder. Results: Regarding the cross-cultural adaptation of PBI the following steps were performed: conceptual equivalence, item equivalence, semantic equivalence, operational equivalence, functional equivalence, and the approval of the final version by the author of the original instrument. Concerning the perception of parental bonds in childhood, the perception of having less affective parents was correlated with severity (P<0.05), even when controlling for other variables using a hierarchical multivariate step analysis. In addition ASD was more frequent in subjects with less affectionate and more controlling fathers. After the multivariate hierarchical analysis, besides affection, the perception of support was inversely correlated with PTSD symptoms severity and age was directly correlated with clinical impairment. Conclusions: The cross-cultural adaptation of PBI has reached the objectives of equivalence, offering a Brazilian Portuguese version of an instrument that has been proven very useful in risk and resilience studies in the last decades. The data confirming the hypothesis of early bonds as an important factor in risk and resilience in traumatic situations could be an important aspect in understanding how some individual characteristics influence the traumatic response, raising questions to be considered in further research.
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Distúrbio de voz relacionado ao trabalho e estratégias de enfrentamento em professoras da rede pública estadual deAlagoas / Voice disorders related to work and coping strategies of teachers in public schools in AlagoasFerracciu, Cristiane Cunha Soderini January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / O presente estudo teve como objetivo analisar o distúrbio de voz relacionado aotrabalho e estratégias de enfrentamento em professoras da rede pública estadual deAlagoas. Trata-se de uma investigação epidemiológica de corte seccional-analítico com110 professoras do ensino fundamental da rede estadual de ensino de Alagoas, queforam submetidas à análise perceptivo-auditiva da voz e preenchimento dos seguintesprotocolos: Condição de Produção Vocal do Professor CPV-P; Perfil de Participação eAtividades Vocais PPAV; Protocolo de Estratégias de Enfrentamento das Disfonias PEED; Índice de Capacidade para o Trabalho ICT; e a Escala de DesequilíbrioEsforço-Recompensa- DER. Foi utilizado o Índice de Concordância de Kappa a fim demedir o grau de concordância entre os momentos para cada um dos avaliadores e oCoeficiente Alfa de Cronbach para verificar a consistência interna das escalas ICT,PPAV, DER e PEED. Foram utilizados teste de qui-quadrado de Pearson e t-Student (ouExato de Fisher e Mann-Whitney quando necessário), modelos de regressão de Poissonmultivariado e o teste de Wald para verificar se o modelo era estatisticamentesignificativo (...) Nas análises das regressões multivariadas, as associações que semantêm com o distúrbio de voz são: tempo que leciona, intervenção da polícia naescola, tiros, fumaça no local de trabalho, temperatura agradável e tamanho da salaadequado ao número de alunos. Portanto, os grupos CDV e SDV apresentaramdiferenças significantes entre as variáveis tempo que leciona, n° de escolas que leciona,depredações, violência contra os funcionários, já faltou ao trabalho por alterações vocaise secreção/catarro na garganta e autopercepção vocal. / Não houve associaçãosignificante entre a presença do distúrbio de voz e a perda da capacidade para otrabalho, o impacto vocal nas atividades diárias, o estresse no trabalho e os tipos deestratégias de enfrentamento, porém se verificou que as professoras CDV apresentamuma tendência ao uso de estratégias-foco no problema. A faixa etária acima de 11 anosde docência, a ocorrência sempre de intervenção da polícia na escola, de tiros, defumaça no local e nunca ser adequado o tamanho da sala ao número de alunos foram osfatores independentes associados à presença de distúrbio de voz.
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Sofrimento psíquico da mulherEckerdt, Neusa da Silva 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T11:53:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
275578.pdf: 454437 bytes, checksum: 858d894bfde54ee621d54ada6f51468c (MD5) / Este artigo teve como objetivo a identificação, junto aos profissionais das Equipes de Saúde da Família e das Equipes de Referência em Saúde Mental, como estes percebem e como se sentem frente à mulher em sofrimento psíquico. Foi realizado uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, onde foram entrevistados 20 profissionais de saúde atuantes nos Centros de Saúde do município de Florianópolis. A análise dos dados resultou em dois eixos centrais: Eixo 1: O profissional frente ao sofrimento psíquico da mulher e Eixo 2: Sentimentos apresentados pelos profissionais de saúde frente à mulher com sofrimento psíquico. Este estudo evidenciou que a mulher em sofrimento psíquico é percebida pelos profissionais de saúde quando apresenta comportamento agitado e angustiado. Apontam que a rede de apoio como familiares e amigos são fundamentais para o restabelecimento da mulher. Relatam que ao atenderem a mulher em sofrimento psíquico, em algumas situações sentem-se impotentes e que a discussão do caso bem como o apoio de profissionais de outras categorias diminui a angústia na condução do caso.
Descritores: mulheres; sofrimento psíquico, saúde mental.
This article had as objective the identification, next to the professionals of the Teams of Health of the Family and the Teams of Reference in Mental Health, as these perceive and as if they feel front to the woman in psychic suffering. Carried through in one it searches descriptive with qualitative boarding, where 20 operating professionals of health in the Centers of Health of the city of Florianopolis had been interviewed. The analysis of the data resulted in two axles central offices: Axle 1: The professional front to the psychic suffering of the woman and Axle 2: Feelings presented for the professionals of health front to the woman with psychic suffering. This study it evidenced that the woman in psychic suffering is perceived by the professionals of health for the presentation of agitated and overwhelming behavior. They point that the net of support as familiar and friends are basic for the reestablishment of the woman. They tell that when taking care of the woman in psychic suffering, in some situations they are felt impotent and that the quarrel of the case as well as the support of professionals of other categories diminishes the anguish in the conduction of the case.
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Resiliência e vulnerabilidade ao estresse social e suas implicações neurobiológicasMarchette, Renata Cristina Nunes January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-16T03:23:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / O estresse social é um importante fator na gênese de transtornos psiquiátricos. Entre os diversos modelos disponíveis para o estudo do estresse social, a derrota social é o mais proeminente. Estes modelos se baseiam no comportamento territorialista e na hierarquia social característica de roedores machos. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a ativação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) ao longo do tempo, no protocolo de derrota social utilizado e investigar a resiliência e a vulnerabilidade a esse estressor e as alterações neurobiológicas subjascentes a estes fenótipos. Para tal, nós utilizamos um modelo de derrota social em camundongos onde machos da linhagem C57BL/6 são expostos a um residente da linhagem Swiss por três horas em três dias consecutivos. Dentro dessas três horas, residente e intruso foram deixados em contato direto por dois minutos ou 10 ataques, o que ocorresse primeiro. A principal medida comportamental utilizada foi a exploração da área da barreira no teste de partição realizado no quarto dia.Para a padronização da ativação do eixo HPA e secreção de mediadores pró-inflamatórias, grupos independentes de animais foram submetidos a uma, duas ou três sessões de derrota social. Onde, observamos que o estresse causado pela derrota social levou a uma ativação inicial do eixo HPA, inibindo a expressão de TNF-a em um mecanismo provavelmente dependente do receptor mineralocorticoide. Porém, com a repetição do protocolo por dois ou três dias há evidência da modulação negativa da atividade do eixo em um mecanismo dependente dos receptores glicocorticoides. Observamos que durante o ataque físico as estratégias comportamentais mais frequentemente adotadas pelos intrusos frente ao ataque físico foram a postura de submissão e a tentativa de fuga. Porém, quando analisadas separadamente as populações resilientes e vulneráveis diferem quanto à estratégia com os vulneráveis exibindo imobilidade durante o ataque físico. Essa separação foi feita de acordo com o comportamento dos animais no teste de partição. Na investigação dos mecanismos subjacentes às diferenças comportamentais encontradas, observamos que a transcrição aumentada do gene Fkbp5 no hipocampo, está associada à resiliência devido a um mecanismo de retroalimentação negativa do eixo HPA eficiente. Por outro lado, o excesso de substância P no hipocampo promove vulnerabilidade à derrota social por uma via independente do receptor NK1. Com este trabalho evidenciamos o potencial do modelo de derrota social repetido por três dias no estudo das consequências neurobiológicas, endócrinas e comportamentais do estresse social. Também demonstramos, pela primeira vez, nesse modelo, a influência da variação individual, dentro da mesma linhagem, levando a fenótipos resilientes e vulneráveis, associados a marcadores biológicos. / Abstract : Social stress is an important factor in the onset of psychiatric disorders. Among the animal models to study the social stress, social defeat is the most prominent. The social defeat models are based in the territorial behavior and social hierarchy of male rodents. The aim of this thesis was to characterize the hypothalamus-pituitary-adrenal (HPA) axis throughout the defeat protocol and investigate the underlying neurobiological alterations in resilience and vulnerability to social stress. We have been using a short social defeat model that consists in allocating male mice from the C57BL/6 strain into the home cage of Swiss mice for 3h during 3 consecutive days. In each session, at a random hour, both mice are in direct contact for 2 min or 10 attacks, whichever came first. The main behavioral measure is the partition zone exploration in the partition test (on the 4th day).To understand the temporal activation of the HPA axis the pro-inflammatory mediator secretion through the protocol, independent animal groups were exposed to one, two or three social defeat sessions. Initially, the social defeat lead to an activation of HPA axis and an inhibition of pro-inflammatory cytokines (TNF-a) release in the hippocampus, probably due to mineralocorticoid receptor activation. With the repetition of the protocol for two and three days there is evidence of effective negative feedback control through glucocorticoid receptors. We have observed that the most frequently adopted behavioral strategy when facing the attack were submission posture and escape attempt. When the resilient and vulnerable subpopulations were compared it could be noted that they adopted different strategies, where only the vulnerable group exhibit immobility when facing the attack. This separation was done accordingly with their behavior in the partition test. Through the investigation of the subjacent mechanism in the hippocampus we found that the increase transcription of Fkbp5 is associated with resilience due to the efficient negative feedback control of the HPA axis. On the other hand, higher concentration of the neuropeptide substance P in the hippocampus leads to vulnerability in a mechanism independent of its main receptor, the NK1 receptor. Therefore, we emphasize the importance of this three days social defeat protocol to study the neurobiology, endocrinology and behavioral aspects of resilience and vulnerability to social stress. We have demonstrated for the first time in this protocol the influence of individual variation associated with biological markers, within the same strain, leading to resilient and vulnerable phenotypes.
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Efeitos psicofisiológicos de um programa de yoga e meditação para redução de estresse em cuidadores de pacientes com Alzheimer / Psychophysiological effects of an yoga and meditation program for stress reduction in Alzheimer's caregiversDanucalov, Marcello Arias Dias [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / Objetivo: Cuidadores familiares de pacientes portadores de demencias apresentam perda de qualidade de vida e niveis de estresse elevados. O presente estudo propoe-se examinar os efeitos psicofisiologicos de um programa de reducao de estresse composto de tecnicas de yoga e de meditacao em cuidadores familiares de pacientes com doenca de Alzheimer. Materiais e Metodos: 46 voluntarios foram designados aleatoriamente para participar do programa de reducao de estresse por um periodo de dois meses (grupo intervencao) (n = 25) ou de um grupo de espera pelo mesmo periodo (grupo controle) (n = 21). Foram realizadas medidas pre e pos-intervencao dos niveis de estresse, ansiedade, depressao, vitalidade, atencao, autocompaixao e qualidade de vida, assim como coletas de cortisol salivar no periodo matinal. Resultados: Apos a intervencao, os grupos, inicialmente homogeneos, passaram a apresentar diferencas estatisticamente significantes, sendo que o grupo intervencao apresentou diminuicoes nos niveis de estresse, ansiedade e depressao, assim como nas concentracoes de cortisol salivar matinais. Este grupo tambem apresentou escores mais elevados para a percepcao da qualidade de vida, vitalidade, atencao e autocompaixao. Conclusoes: Cuidadores familiares que participaram do referido programa de reducao de estresse, baseado em exercicios corporais do yoga e na meditacao, apresentaram alteracoes psicofisiologicas beneficas apos o periodo de oito semanas quando comparados com o grupo controle / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos da prática do Reiki sobre aspectos psicofisiológicos e de qualidade de vida de idosos com sintomas de estresse: estudo placebo e randomizado / Effects of Reiki practice on psychophysiological and quality of life aspects of elderly patients with stress symptoms: a randomized placebo studyOliveira, Ricardo Monezi Juliao de [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / O estresse constitui-se como um desvio da homeostase, podendo contribuir para o desenvolvimento de uma serie de sintomas que podem representar um prejuizo a Saúde do idoso. Esta crescente parcela da populacao mundial tem procurado praticas integrativas e complementares como o Reiki, tecnica de imposicao de maos, para o controle de doencas cronicas e melhora do bem estar. Com o objetivo de avaliar se a terapeutica Reiki poderia produzir alteracoes psicofisiologicas e de qualidade de vida em idosos com sintomas de estresse este estudo, que durou oito semanas, mensurou em um grupo de voluntarios que receberam Reiki e um grupo que recebeu um tratamento Placebo, respostas psicologicas como niveis de estresse, ansiedade, depressao, percepcoes de tensao e bem estar, qualidade de vida, alem de respostas fisiologicas como temperatura periferica, tensao muscular e condutancia eletrica da pele. O conjunto dos resultados obtidos sugere que a terapeutica Reiki produz alteracoes psicofisiologicas e de qualidade de vida em idosos compativeis com uma reducao significativa de estresse / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Relação entre qualidade de vida no trabalho e síndrome de Burnout nos profissionais da sáude de um hospital de ensino em Fortaleza-Ceará / Quality of work life and relationship with burnout in health professionals from a teaching hospital in Fortaleza – CESantos, Jaqueline Gomes de Souza January 2012 (has links)
SANTOS, Jaqueline Gomes de Souza. Relação entre qualidade de vida no trabalho e síndrome de Burnout nos profissionais da sáude de um hospital de ensino em Fortaleza-Ceará. 2012. 107f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-08T12:16:23Z
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Previous issue date: 2012 / The works in healthcare has ethical and social values of extreme magnitude, alleviation of suffering and restore health; professionals to the meaning of work are to promote the strengthening of identity. It is believed that promotes and maintains an adequate quality of life in the work of health professional’s benefit the institution in that, satisfied individuals improve their productivity, reversing hence in improving assistance and the work environment. This study investigates the relationship between quality of work life and burnout in health professionals in a teaching hospital. The emotional exhaustion has attracted attention of many researchers and has a great impact on the health and performance of the worker. Is the lack of resources and emotional exhaustion in physical or psychological that leads to a sense of impotence, is characterized by progressive loss of energy followed by physical and mental exhaustion. Depersonalization includes the development of negative attitudes and distant to people who watch, they are now treated in a cold and impersonal. The absence of professional achievement leads to feelings of failure and reduced self-esteem. This research uses state of the art, benchmarks Maslach and Jackson, Benevides-Pereira, Tamayo, França, Fleck, Seyle, Lipp, among others. The research, based on the goals it is a descriptive study with cross-sectional quantitative approach. The strategy used for data collection was through the use of 3 objective structured questionnaire with demographic and socio-professional approach, the quality of work life through the instrument QWLQ - bref and finally the MBI to assess how professionals health work experience. For data presentation techniques we used descriptive statistics, the results of which were shown through charts and after preceded to statistical analysis using SPSS - version 13. The survey results reveal a context where health professionals from HUWC / UFC are satisfactory level of quality of work life (60,30%), highlighting the personal domain (67,58%) while the professional field reached the lowest rate (50,86%). It can be argued that these are not professional burnout, but showed moderate levels of emotional exhaustion (48,58%), depersonalization (58,19%) and low job satisfaction (53,67%). The data have revealed that a significant correlation exists between the domains of quality of work life and dimensions of burnout. Ensures that maintain and improve the health of these workers is of fundamental importance because it reflects directly on the quality of care offered to patients and in interpersonal relationships. / O trabalho na área da saúde possui valores éticos e sociais de extrema grandeza, ou seja, alívio do sofrimento e recuperação da saúde; para os profissionais o significado do trabalho é favorecer o fortalecimento da identidade. Acredita-se que promover e manter uma adequada qualidade de vida no trabalho dos profissionais da saúde beneficia a instituição na medida em que, indivíduos satisfeitos melhoram sua produtividade, revertendo, portanto, em melhoria da assistência prestada e do ambiente laboral. Este estudo objetiva investigar a relação entre a qualidade de vida no trabalho e a síndrome de burnout nos profissionais da saúde de um hospital de ensino. O esgotamento emocional tem despertado interesse de vários pesquisadores e apresenta grande impacto sobre a saúde e o desempenho do trabalhador. Consiste na falta de recursos emocionais e na exaustão física ou psicológica que leva a uma sensação de impotência, é caracterizado pela perda progressiva de energia seguida de esgotamento físico e mental. A despersonalização inclui o desenvolvimento de atitudes negativas e distantes para com as pessoas a quem assiste, elas passam a ser tratadas de maneira fria e impessoal. A ausência de realização profissional leva a sentimentos de fracasso e a redução da autoestima. Essa investigação utiliza, no estado da arte, referenciais de Maslach e Jackson, Benevides-Pereira, Tamayo, França, Fleck, Seyle, Lipp, entre outros. A pesquisa, com base nos objetivos trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa e delineamento transversal. A estratégia utilizada para coleta de dados foi a utilização de 3 questionários estruturados com questões objetivas com abordagem sócio profissional e demográfico, o nível de qualidade de vida no trabalho através do instrumento QWLQ – bref e por último o MBI para avaliar como os profissionais da saúde vivenciam seu trabalho. Para apresentação dos dados utilizou-se as técnicas da estatística descritiva, cujos resultados foram demonstrados através de gráficos e após procedeu-se ao tratamento estatístico utilizando para a análise o software SPSS – versão 13. Os resultados da pesquisa revelam um contexto onde os profissionais da saúde do HUWC/UFC estão com níveis satisfatórios de QVT (60,30%), sobressaindo o domínio pessoal (67,58%) enquanto que o domínio profissional atingiu o menor índice (50,86%). Pode-se afirmar que esses profissionais não estão em burnout, porém apresentaram níveis moderados de exaustão emocional (48,58%), despersonalização (58,19%) e baixa realização profissional (53,67%). Os dados obtidos permitem afirmar que existe correlação significativa entre os domínios de QVT e as dimensões de burnout. Assegura-se que manter e aprimorar a saúde desses trabalhadores é de fundamental importância, pois reflete diretamente na qualidade da assistência oferecida aos pacientes e na relação interpessoal
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Pressão no trabalho: estresse no trabalho e hipertensão arterial em mulheres no estudo pró-saúde / Pressure in the work: stress in the work and arterial hypertension in women in the study pro-healthAlves, Márcia Guimarães de Mello January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Neste estudo investigamos a ocorrência do estresse no trabalho, da hipertensão arterial e da associação entre ambos na população feminina do Estudo Pró-Saúde estudo longitudinal de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Rio de Janeiro. O estresse no trabalho, segundo Robert Karasek, resulta da combinação de demandas psicológicas no trabalho e do controle no processo de trabalho, com quatro experiências possíveis: trabalhos com baixo desgaste, ativos, passivos e com alto desgaste. Uma escala de medida de estresse no trabalho com 11 questões, utilizada na Suécia e baseada no modelo proposto por Karasek, foi adaptada para o Português e incluída num questionário multidimensional aplicado em 2001. Além disso, foi aferida a pressão arterial de toda a população segundo procedimentos padronizados. O estudo testou as hipóteses de que pouco controle sobre o processo de trabalho - isoladamente ou combinado com muitas demandas psicológicas - aumentaria a chance de desenvolvimento de hipertensão arterial. Os trabalhos passivos (menor controle e menor demanda) predominaram na população de estudo (33 por cento). A prevalência de hipertensão arterial foi de 24,3 por cento, sendo sua distribuição heterogênea nos diversos estratos da população feminina. A chance de desenvolver hipertensão arterial não esteve associada com menor controle no trabalho ou com trabalhos com alto desgaste (maior demanda e menor controle) e foi 35 por cento maior entre mulheres com trabalhos passivos. Embora as hipóteses do estudo não tenham sido corroboradas, os resultados permitiram identificar questões como a multiplicidade dos papéis femininos e sua influência sobre a saúde da mulher; a heterogeneidade das ocupações existentes numa organização como uma universidade; a necessidade de investigações longitudinais de desfechos na saúde; a incorporação de outros níveis de análise nos estudos epidemiológicos além do nível individual; e a apreensão dos mecanismos de compensação utilizados para minimizar os efeitos do estresse no trabalho na pressão arterial.
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O sofrimento difuso das mulheres na Maré: estudo sobre a experiência de um grupo de convivência / Diffuse suffering of the wives in the Maré: study about the experience of a self-help groupsValla, Elaine Sandra Amorim January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O sofrimento difuso é uma categoria que se refere a um mal-estar físico e/ou subjetivo, manifesto em queixas diversas. O objetivo deste trabalho é estudar como a convivência no grupo possibilita a expressão e o enfrentamento do sofrimento difuso. A pesquisa foi realizada com um grupo de mulheres, moradoras da Maré que, durante dois anos e meio, vivenciaram a experiência de participar de um grupo de convivência, formado a partir da demanda da comunidade. Procuro aqui, apreender as formas de expressão de sinais individuais e coletivos da dificuldade das mulheres da Maré de andar a vida; identificar as formas de enfrentamento do sofrimento difuso; eselecer relações entre problemas de saúde e o mal-estar social e existencial; e, desta forma, contribuir para o desenvolvimento de formas alternativas de cuidado à saúde. Foram realizadas seis entrevistas em profundidade e não diretivas com mulheres que participaram do grupo, a fim de conhecer o seu olhar sobre a experiência vivida. A conclusão é de que a convivência em grupo, além de facilitar o enfrentamento do sofrimento a partir da expressão e da troca de experiências, é um importante instrumento metodológico para a compreensão dos modos de vida e das necessidades de uma determinada comunidade.
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Trabalho noturno e sofrimento mental em trabalhadores da saúde de dois hospitais em Manaus, AM / Night work and mental suffering in two hospitals health workers in Manaus, AMArruda, Adenilda Teixeira January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Os estudos sobre o trabalho noturno revelam diferenças individuais quanto à tolerância ao horário de trabalho, de forma que alguns trabalhadores desenvolvem doenças, enquanto outros, não. No que se refere à saúde psíquica, são escassos os estudos brasileiros com profissionais da saúde, principalmente em relação a equipes de médicos. O objetivo desta Tese foi investigar o sofrimento psíquico (transtornos mentais comuns e depressão) quanto a sua relação com o horário de trabalho em equipes de enfermagem e de médicos, considerando diferenças individuais entre os trabalhadores. Foi realizado estudo epidemiológico de corte transversal com médicos e equipes de enfermagem de dois hospitais gerais de Manaus (AM), perfazendo um total de 432 trabalhadores (57,7 por cento dos elegíveis). O questionário padronizado abordava aspectos sociodemográficos, do trabalho e da saúde, incluindo o Self Report Questionnaire (SRQ-20) e o Patient Health Questionnaire (PHQ-9) para rastreamento de transtornos mentais comuns (TMC) e depressão, respectivamente. Duas modalidades de análise foram realizadas: (1) os grupos com atuação no trabalho noturno atualmente ou no passado (ex-noturnos) foram comparados àquele sem experiência no trabalho noturno e (2) considerando apenas os trabalhadores noturnos, aqueles que referiram o desejo de deixar os plantões noturnos foram comparados aos que não manifestaram este desejo. O tratamento dos dados incluiu análises bivariadas (teste de qui-quadrado ou Fisher) e análises múltiplas através de regressão logística binomial. (...) / Os resultados sugerem um possível efeito a longo prazo do trabalho noturno sobre a saúde psíquica, revelando a importância do histórico dos horários de trabalho na análise deste tema. O desejo de deixar o trabalho noturno, utilizado como proxy da satisfação com o horário de trabalho, permitiu distinguir, entre os trabalhadores noturnos, aqueles com maiores chances de manifestar transtornos mentais comuns, relevando diferenças individuais na tolerância ao trabalho noturno. O estudo contribui com reflexões sobre o tema no sentido de subsidiar propostas de melhorias no processo de trabalho destes profissionais, considerando tanto a saúde dos trabalhadores, como aspectos da qualidade da assistência prestada aos pacientes. / Studies on night work reveal individual differences in tolerance to work schedules, so that some workers develop diseases, while others do not. With regard to mental health, there are few Brazilian studies with health professionals, especially in relation to physician teams. The aim of this thesis was to investigate the psychological distress (common mental disorders and depression) and their relationship with night work in a nursing staff and doctors, considering individual differences among workers. An epidemiological cross-sectional study was performed with physicians and nursing teams from two hospitals in Manaus, Amazonas, Brazil (N=432 workers, 57.7 per cent of the eligible group). A standardized questionnaire included questions regarding sociodemographic characteristics, work and health, including the Self Report Questionnaire (SRQ-20) and the Patient Health Questionnaire (PHQ-9) for screening of common mental disorders (CMD) and depression, respectively. The data treatment included bivariate analyzes (chi-square and Fisher tests) and multivariate analyzes using binomial logistic regression. Two analysis procedures were performed: (1) workers engaged in night work currently and former night workers were compared to those without experience in night work and (2) considering only night workers, those who mentioned the desire of leaving the night shifts were compared to those who did not. (...)^ien / Doctors have not been compared in terms of work schedule hours due to the reduced sample without experience in night work. A significantly higher percentage of physicians with CMD were observed between those who referred to the desire to leave the night shifts, compared to those who did not manifest this desire (31% and 0%, respectively). The results suggest a possible long-term effect of night work on mental health, revealing the importance of the occupational history as regards work schedules in the analysis of this issue. The desire to leave the night work used as a proxy of satisfaction with their work schedule allowed distinguishing among night-shift workers - those most likely to express common mental disorders, revealing individual differences in tolerance to night work. The study contributes with reflections on the subject in order to subsidize proposals for improvements in the work process of these professionals, considering both their health, as well as aspects of quality of assistance provided to patients. (AU)^ien
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