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Diversidade e potencial biotecnológico de Pseudomonas spp. de sedimentos de manguezais. / Diversity and biotechnological potential of Pseudomonas spp. from mangrove sediments.

Luciana Aparecida Avila 24 April 2012 (has links)
Os manguezais estão localizados na interface entre o continente e o oceano em regiões intertropicais, possuindo condições ambientais únicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade e o potencial biotecnológico da comunidade de Pseudomonas spp. em sedimentos de manguezais com diferentes estágios de preservação, no Estado de São Paulo. A diversidade de Pseudomonas spp. foi avaliada por meio da detecção do gene 16S rRNA e do gene gacA de isolados de Pseudomonas, como também por métodos independentes de cultivo. Dos 83 isolados obtidos, 55 foram positivos para o gene gacA. De acordo com as análises de DGGE e da biblioteca de clones, os diferentes manguezais apresentam comunidades de Pseudomonas bem distintas. Entre as espécies caracterizadas, P. nitroreducens e P. fluorescens foram predominantes. Pseudomonas de manguezais halotolerantes produzem AIA, ACC deaminase, NH3, solubilizam fosfato e fixam nitrogênio. Estudos demonstraram o potencial de Pseudomonas para promoção de crescimento de milho e redução dos efeitos do estresse salino sobre a planta. / Mangroves are located at the interface of continent and ocean in intertropical regions, possessing unique environmental conditions. The objective of this study was to evaluate the diversity and biotechnological potential of Pseudomonas spp. community in mangrove sediments under different stages of preservation in the São Paulo state. Pseudomonas spp. diversity was analyzed through the detection of 16S rRNA gene and gacA gene of Pseudomonas isolates, as well as through cultive independent methods. Of the 83 isolates, 55 were positive for gacA gene. According to DGGE and clone library analysis, the different mangroves showed very distinct Pseudomonas communities. Among the characterized species by 16S rRNA gene, P. nitroreducens and P. fluorescens were dominant. Pseudomonas mangrove halotolerant produce IAA, ACC deaminase, NH3, solubilize phosphate and fix nitrogen. Studies demonstrated the potential of Pseudomonas for maize growth promotion and reduce the effects of salt stress on the plant.
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Respostas fisiolÃgicas e bioquÃmicas em Meloeiro (Cucumis melo L.) inoculado com fungos micorrÃzicos arbusculares sob estresse salino / Physiological answers and biochemists in meloeiro (Cucumis melo L) inoculated with arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) under estresse saline

Wilber da Silveira LÃcio 18 July 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / nÃo hà / Nas regiÃes Ãridas e semi-Ãridas à comum a acumulaÃÃo de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) vÃm sendo estudados nos Ãltimos anos, havendo resultados que indicam que as associaÃÃes micorrÃzicas com as plantas minimizam alguns efeitos do estresse salino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, mediante parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos, os efeitos da inoculaÃÃo dos fungos micorrÃzicos arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. Portanto foi instalado um experimento em casa-de-vegetaÃÃo do Departamento de CiÃncias do Solo da Universidade Federal do CearÃ, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 (plantas nÃo inoculadas e plantas inoculadas) x 4 (nÃveis de salinidade 0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) com 4 repetiÃÃes, totalizando 32 unidades experimentais. No decorrer do experimento foram realizadas mediÃÃes de condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossÃntese. Ao fim de 37 dias apÃs a germinaÃÃo das plantas foi coletado o experimento, quando, entÃo, foram determinados os fatores de crescimento (matÃria seca e Ãrea foliar), as variÃveis microbiolÃgicas (dependÃncia micorrÃzica e colonizaÃÃo), os teores minerais (N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl) e os solutos orgÃnicos (carboidratos solÃveis, NaminossolÃveis e prolina). A associaÃÃo com os FMA proporcionou um incremento no desenvolvimento da cultura do meloeiro, proporcionando um aumento na matÃria seca da parte aÃrea e na Ãrea foliar dessa cultura, principalmente no tratamento a 0,5 dS m-1; esse efeito benÃfico, entretanto, decresceu com o incremento da salinidade. A condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossintÃtica foram influenciadas de forma positiva pela associaÃÃo com os FMA, apresentando maiores valores nas plantas inoculadas em diferentes estÃdios de desenvolvimento dessa cultura. Os solutos orgÃnicos, prolina, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis, nÃo contribuÃram diretamente para o ajuste osmÃtico dos tecidos foliares. A associaÃÃo simbiÃtica entre os FMA e as plantas de meloeiro nÃo proporcionou um aumento na tolerÃncia dessa cultura ao estresse salino, entretanto auxiliou na menor absorÃÃo dos Ãons potencialmente tÃxicos (Na e Cl) a partir da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo de 3 dS m-1. / Nas regiÃes Ãridas e semi-Ãridas à comum a acumulaÃÃo de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) vÃm sendo estudados nos Ãltimos anos, havendo resultados que indicam que as associaÃÃes micorrÃzicas com as plantas minimizam alguns efeitos do estresse salino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, mediante parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos, os efeitos da inoculaÃÃo dos fungos micorrÃzicos arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. Portanto foi instalado um experimento em casa-de-vegetaÃÃo do Departamento de CiÃncias do Solo da Universidade Federal do CearÃ, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 (plantas nÃo inoculadas e plantas inoculadas) x 4 (nÃveis de salinidade 0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) com 4 repetiÃÃes, totalizando 32 unidades experimentais. No decorrer do experimento foram realizadas mediÃÃes de condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossÃntese. Ao fim de 37 dias apÃs a germinaÃÃo das plantas foi coletado o experimento, quando, entÃo, foram determinados os fatores de crescimento (matÃria seca e Ãrea foliar), as variÃveis microbiolÃgicas (dependÃncia micorrÃzica e colonizaÃÃo), os teores minerais (N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl) e os solutos orgÃnicos (carboidratos solÃveis, NaminossolÃveis e prolina). A associaÃÃo com os FMA proporcionou um incremento no desenvolvimento da cultura do meloeiro, proporcionando um aumento na matÃria seca da parte aÃrea e na Ãrea foliar dessa cultura, principalmente no tratamento a 0,5 dS m-1; esse efeito benÃfico, entretanto, decresceu com o incremento da salinidade. A condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossintÃtica foram influenciadas de forma positiva pela associaÃÃo com os FMA, apresentando maiores valores nas plantas inoculadas em diferentes estÃdios de desenvolvimento dessa cultura. Os solutos orgÃnicos, prolina, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis, nÃo contribuÃram diretamente para o ajuste osmÃtico dos tecidos foliares. A associaÃÃo simbiÃtica entre os FMA e as plantas de meloeiro nÃo proporcionou um aumento na tolerÃncia dessa cultura ao estresse salino, entretanto auxiliou na menor absorÃÃo dos Ãons potencialmente tÃxicos (Na e Cl) a partir da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo de 3 dS m-1. / Nas regiÃes Ãridas e semi-Ãridas à comum a acumulaÃÃo de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) vÃm sendo estudados nos Ãltimos anos, havendo resultados que indicam que as associaÃÃes micorrÃzicas com as plantas minimizam alguns efeitos do estresse salino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, mediante parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos, os efeitos da inoculaÃÃo dos fungos micorrÃzicos arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. Portanto foi instalado um experimento em casa-de-vegetaÃÃo do Departamento de CiÃncias do Solo da Universidade Federal do CearÃ, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 (plantas nÃo inoculadas e plantas inoculadas) x 4 (nÃveis de salinidade 0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) com 4 repetiÃÃes, totalizando 32 unidades experimentais. No decorrer do experimento foram realizadas mediÃÃes de condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossÃntese. Ao fim de 37 dias apÃs a germinaÃÃo das plantas foi coletado o experimento, quando, entÃo, foram determinados os fatores de crescimento (matÃria seca e Ãrea foliar), as variÃveis microbiolÃgicas (dependÃncia micorrÃzica e colonizaÃÃo), os teores minerais (N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl) e os solutos orgÃnicos (carboidratos solÃveis, NaminossolÃveis e prolina). A associaÃÃo com os FMA proporcionou um incremento no desenvolvimento da cultura do meloeiro, proporcionando um aumento na matÃria seca da parte aÃrea e na Ãrea foliar dessa cultura, principalmente no tratamento a 0,5 dS m-1; esse efeito benÃfico, entretanto, decresceu com o incremento da salinidade. A condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossintÃtica foram influenciadas de forma positiva pela associaÃÃo com os FMA, apresentando maiores valores nas plantas inoculadas em diferentes estÃdios de desenvolvimento dessa cultura. Os solutos orgÃnicos, prolina, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis, nÃo contribuÃram diretamente para o ajuste osmÃtico dos tecidos foliares. A associaÃÃo simbiÃtica entre os FMA e as plantas de meloeiro nÃo proporcionou um aumento na tolerÃncia dessa cultura ao estresse salino, entretanto auxiliou na menor absorÃÃo dos Ãons potencialmente tÃxicos (Na e Cl) a partir da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo de 3 dS m-1. / The accumulation of salts in the soil is a common problems of arid and semi-arid regions, that cause reduction in plant growth and yield. In this context, the arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) have been studied in recent years, with results indicating that their associations with the plants roots minimize some effects of salt stress. The objective of this work was to evaluate the influence of increasing levels of salinity of the irrigation water in the melon plants mycorrhized with AMF. The experiment was carried out at the greenhouse of the Departamento de CiÃncias dos Solo da Universidade Federal do CearÃ, in Fortlaeza, CearÃ. The experiment design was completely randomized with treatments outlined following a 2 x 4 factorial design, comprised of two mycorrhiza treatments (inoculated and not inoculated plants) x 4 levels of salinity (CEa = 0.5; 1.5; 3.0 and 4.5 dS m-1), with 4 repetitions. During the experiment were conducted measurements of stomatal conductance, transpiration and photosynthesis rates. The plants were collected thirty-seven days after germination, when growth (dry and leaf area), microbiological traits (dependency and mycorrhizal colonization), mineral content (N, P, K, Ca, Mg, Na, Cl) and the organic solutes concentrations (soluble carbohydrates, N-aminossolÃveis and proline) were measured. The mycorrhized plants showed higher production of shoot dry matter and leaf area, in relation to non-inoculated plants, mainly in the treatment of 0.5 dS m-1. However, this beneficial effect decreased in the higher levels of salinity. The stomatal conductance, transpiration rate and photosynthetic rate were influenced by AMF, being the values higher in mycorrhized plants. The organic solutes, proline, N-aminossolÃveis carbohydrates soluble, did not contribute directly to the osmotic adjustment of leaf tissue. The symbiotic association between the AMF, and the melon has not provided an increase in tolerance of this culture to salt stress, however helped in lower absorption of potentially toxic ions (Na, Cl) from the salinity of irrigation water 3.0 dS m - 1. / The accumulation of salts in the soil is a common problems of arid and semi-arid regions, that cause reduction in plant growth and yield. In this context, the arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) have been studied in recent years, with results indicating that their associations with the plants roots minimize some effects of salt stress. The objective of this work was to evaluate the influence of increasing levels of salinity of the irrigation water in the melon plants mycorrhized with AMF. The experiment was carried out at the greenhouse of the Departamento de CiÃncias dos Solo da Universidade Federal do CearÃ, in Fortlaeza, CearÃ. The experiment design was completely randomized with treatments outlined following a 2 x 4 factorial design, comprised of two mycorrhiza treatments (inoculated and not inoculated plants) x 4 levels of salinity (CEa = 0.5; 1.5; 3.0 and 4.5 dS m-1), with 4 repetitions. During the experiment were conducted measurements of stomatal conductance, transpiration and photosynthesis rates. The plants were collected thirty-seven days after germination, when growth (dry and leaf area), microbiological traits (dependency and mycorrhizal colonization), mineral content (N, P, K, Ca, Mg, Na, Cl) and the organic solutes concentrations (soluble carbohydrates, N-aminossolÃveis and proline) were measured. The mycorrhized plants showed higher production of shoot dry matter and leaf area, in relation to non-inoculated plants, mainly in the treatment of 0.5 dS m-1. However, this beneficial effect decreased in the higher levels of salinity. The stomatal conductance, transpiration rate and photosynthetic rate were influenced by AMF, being the values higher in mycorrhized plants. The organic solutes, proline, N-aminossolÃveis carbohydrates soluble, did not contribute directly to the osmotic adjustment of leaf tissue. The symbiotic association between the AMF, and the melon has not provided an increase in tolerance of this culture to salt stress, however helped in lower absorption of potentially toxic ions (Na, Cl) from the salinity of irrigation water 3.0 dS m - 1. / The accumulation of salts in the soil is a common problems of arid and semi-arid regions, that cause reduction in plant growth and yield. In this context, the arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) have been studied in recent years, with results indicating that their associations with the plants roots minimize some effects of salt stress. The objective of this work was to evaluate the influence of increasing levels of salinity of the irrigation water in the melon plants mycorrhized with AMF. The experiment was carried out at the greenhouse of the Departamento de CiÃncias dos Solo da Universidade Federal do CearÃ, in Fortlaeza, CearÃ. The experiment design was completely randomized with treatments outlined following a 2 x 4 factorial design, comprised of two mycorrhiza treatments (inoculated and not inoculated plants) x 4 levels of salinity (CEa = 0.5; 1.5; 3.0 and 4.5 dS m-1), with 4 repetitions. During the experiment were conducted measurements of stomatal conductance, transpiration and photosynthesis rates. The plants were collected thirty-seven days after germination, when growth (dry and leaf area), microbiological traits (dependency and mycorrhizal colonization), mineral content (N, P, K, Ca, Mg, Na, Cl) and the organic solutes concentrations (soluble carbohydrates, N-aminossolÃveis and proline) were measured. The mycorrhized plants showed higher production of shoot dry matter and leaf area, in relation to non-inoculated plants, mainly in the treatment of 0.5 dS m-1. However, this beneficial effect decreased in the higher levels of salinity. The stomatal conductance, transpiration rate and photosynthetic rate were influenced by AMF, being the values higher in mycorrhized plants. The organic solutes, proline, N-aminossolÃveis carbohydrates soluble, did not contribute directly to the osmotic adjustment of leaf tissue. The symbiotic association between the AMF, and the melon has not provided an increase in tolerance of this culture to salt stress, however helped in lower absorption of potentially toxic ions (Na, Cl) from the salinity of irrigation water 3.0 dS m - 1.
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Análise do transcriptoma e trocas gasosas em plantas de arroz sob estresses abióticos / Transcriptome analysis and gas exchange in rice plants under abiotic stresses

Amaral, Marcelo Nogueira do 04 March 2015 (has links)
Submitted by Maria Beatriz Vieira (mbeatriz.vieira@gmail.com) on 2017-06-22T12:29:24Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) dissertacao_marcelo_nogueira_do_amaral.pdf: 2321866 bytes, checksum: 813c57b5a855e4f2470433f907cc1a61 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-06-22T20:37:11Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) dissertacao_marcelo_nogueira_do_amaral.pdf: 2321866 bytes, checksum: 813c57b5a855e4f2470433f907cc1a61 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-22T20:37:11Z (GMT). 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Assim, o conhecimento do transcriptoma e análise fotossintética de plantas de arroz submetidas a estes estresses, pode auxiliar a elucidar quais vias metabólicas são alteradas e quais são as principais respostas bioquímicas e fisiológicas das plantas em tais condições. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi analisar os genes diferencialmente expressos (DEGs), através da metodologia de RNA-Seq e quantificar as trocas gasosas em folhas de arroz (cv. BRS Querência), no estádio V3, submetidas aos estresses por frio, ferro e sal durante o período de 24 horas. Um intervalo entre 41 - 51 milhões de reads foram submetidas ao alinhamento, sendo que deste total um intervalo entre 88,47 - 89,21% foram mapeadas no genoma de referência. Foi observado 5.506 genes diferencialmente expressos para o estresse por frio, 1.808 para o sal e 630 para o ferro, sendo que 330 DEGs foram comuns aos três estresses. A anotação funcional através do software MapMan demonstrou que o estresse por frio promoveu maiores alterações no metabolismo em geral. O estresse salino apresentou uma rede de interação de termos de Ontologia Gênica (GOs) sobre-representados mais complexa que os demais estresses. Nos parâmetros de trocas gasosas, a taxa assimilatória liquida foi a única que apresentou diferença significativa, com o estresse por frio apresentando a menor média. A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que o estresse por baixa temperatura apresenta um maior número de genes diferencialmente expressos e que há uma maior relação entre o estresse salino e por ferro. Além disso, o estresse por frio é o que afeta mais drasticamente a fotossíntese, tanto em nível molecular quanto fisiológico, e apesar de reduções na taxa assimilatória liquida, a cultivar BRS Querência demonstrou menores alterações nos estresses salino e por excesso de ferro. / Rice (Oryza sativa L.) is the second most cultivated cereal in the world; Brazil is the ninth biggest producer. Despite the high levels of productivity, it is believed that these numbers are insufficient to meet the population requirement in the world, demanding an increase in its production. However, various abiotic stresses, such as salinity, toxicity by iron and low temperature, limit the productivity of rice worldwide. The response of plants to stressful conditions is a complex phenomenon involving morphological, physiological, biochemical and molecular changes. Thus, the knowledge of the transcriptome and photosynthetic analysis of rice plants subjected to these stresses can help to elucidate which metabolic pathways are changed and what are the main biochemical and physiological responses of plants under such conditions. Thus, the objective of this study was to analyze the differentially expressed genes (DEGs), through the methodology of RNA-Seq and quantify gas exchanges in rice leaves (cv. BRS Querência) in V3 stage, under cold, iron and salt stress during 24 hours. A range from 41 to 51 million reads was submitted to alignment, in which a range from 88.47 to 89.21% has been mapped in the reference genome. 5,506 differentially expressed genes under cold stress were observed, as well as, 1,808 for salt and 630 for iron stress; 330 of them were similar to the three DEGs stresses. Functional annotation by MapMan software showed that, usually, cold stress promoted major changes in the metabolism. The saline stress presented a network of interaction of Gene Ontology terms (GOs) over-represented are more complex than the other stresses. In the parameters of gas exchange, the net assimilation rate was the only one significant difference, with stress by cold presenting the lowest average. From the results obtained it was possible to conclude that the low temperature stress has a greater number of differentially expressed genes and that there is a greater relationship between salt and iron stress. In addition, the cold stress is affecting more drastically photosynthesis, either in molecular-level and physiological, and despite reductions in net assimilation rate, BRS Querência showed minor changes in the salt stress and excess iron.
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Crescimento e desenvolvimento do pinhão-manso irrigado com águas residuária e salinizada - segundo ciclo de produção. / Drowth and development of physic nut plants irrigated with saline water and sewagwater - second production cycle.

NERY, Aparecida Rodrigues. 15 June 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-06-15T18:42:10Z No. of bitstreams: 1 APARECIDA RODRIGUES NERY - TESE PPGEA 2011..pdf: 26722570 bytes, checksum: 66d6e4ec09c2de186cfeabbc72bcb3a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-15T18:42:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 APARECIDA RODRIGUES NERY - TESE PPGEA 2011..pdf: 26722570 bytes, checksum: 66d6e4ec09c2de186cfeabbc72bcb3a5 (MD5) Previous issue date: 2011-10 / O pinhão-manso {Jatropha curcas L.) é uma planta oleaginosa, em processo de domesticação, com foco na produção de biodiesel. Visando-se a contribuir para o seu sistema de produção, realizaram-se, entre maio de 2008 e janeiro de 2009, dois experimentos em ambiente protegido, na área experimental do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da UFCG - PB, objetivando-se estudar os efeitos da irrigação com água residuária e águas salinizadas sobre o crescimento e desenvolvimento do pinhão-manso no segundo ciclo de produção, após poda das plantas, além de seus impactos sobre o solo e o estado nutricional da planta, ao término da pesquisa. As plantas foram cultivadas em lisímetros de drenagem (200 L) contendo 230 kg de solo, não-salino, não sódico. Para o Experimento I - uso de água residuária. adotou-se o delineamento estatístico em blocos casualizados em esquema fatorial 5x2+1 com quatro repetições, sendo estudados 5 níveis de reposição de evapotranspiração da cultura - ETc - Nr (Nri = 25; Nr2 = 50; Nr3 = 75; Nr4 =100 e Nrs = 125% da ETc), 2 sistemas de poda ('poda baixa' - plantas podadas a 40 cm de altura e, 'poda alta' - a 80 cm de altura) e 1 tratamento controle (irrigação com água do sistema público de abastecimento e sem restrição hídrica). No Experimento II - uso de águas salinizadas. os tratamentos consistiram de 5 níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (N, = 0,60; N2 = 1,20; N3 = 1,80; N4 = 2,40 e N5 = 3,00 dS m"1 a 25 °C), também no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. Antes do início desse experimento, todas as plantas foram podadas a 80 cm de altura. Em ambos os experimentos, a parcela foi constituída por dois lisímetros, cada um com uma planta e as irrigações foram realizadas em turno de 3 dias. Experimento I - uso de água residuária: o estresse hídrico afetou o crescimento do pinhão-manso sendo a área foliar a variável mais afetada. Em níveis baixos de reposição hídrica, como 25% ETc, correu em atraso de 65 dias no início da floração. A produção de frutos foi mais afetada que o crescimento. As plantas mais produtivas, irrigadas com 125% de evapotranspiração, chegaram a produzir mais de 400g de sementes contendo 36,24% de óleo. A aplicação da água residuária fertilizou o solo. Ao final do experimento, melhorou soma de bases-S, a capacidade de troca catiônica-CTC, a saturação de bases - V e o pH aumentou linearmente com os índices de reposição hídrica. O sódio foi o elemento mais acumulado no limbo foliar (11.160 mg kg"1). As plantas submetidas à poda alta (80 cm) foram mais precoces e mais produtivas. Em geral, as plantas irrigadas com águas residuárias com níveis de reposição > a 50% da ETc, cresceram equivalente ou mais que as da testemunha e foram mais precoces. Em relação ao controle, a fertilidade do solo foi melhorada com a aplicação de água residuária, sendo mais perceptível sobre P, Ca, soma de bases (S), saturação de bases (V%) e capacidade de troca de cátions (CTC), com repercussão no N-foliar, P-foliar e Ca-foliar, mas sem melhoria na qualidade de óleo das sementes. Experimento II - uso de águas salinizadas: inicialmente, a salinidade da água de irrigação estimulou o surgimento de brotações, o número de folhas e a área foliar aos 30 dias após poda, cujos índices aumentaram com o incremento da CEa, aumentando a ETc. A partir de 90 dias, a ETc foi reduzida, linearmente, com o aumento da CEa. Ao final da pesquisa, a altura de plantas, o diâmetro caulinar, o número de folhas e a área foliar do pinhão-manso, foram afetados linearmente, com decréscimos de 2,52, 5,05, 15,45 e 12,17%, respectivamente, por aumento unitário da CEa. O início da floração (105 dias) e o início da frutificação (147 dias) assim como o início da maturação (188 dias) foram afetados, linearmente, pela salinidade da água, com atraso de praticamente duas semanas para cada dS m" . Os frutos do pinhão-manso amadureceram dentro de 9 a 10 dias, independente do nível salino. Os componentes de produção foram afetados com reduções de até 90% nas plantas irrigadas com água de 3,00 dS m . As plantas irrigadas com água de 3,00 dS m"1, até os 240 dias após a poda, produziram entre 1 ou 2 cachos, cujos pesos unitários da semente e do fruto foram reduzidos em em 20,60% e 27,92%, respectivamente, para cada aumento de 1 dS m"1 na CEa. Os íons solúveis se acumularam na solução do solo, segundo a sequência de concentração: Cl" > Na+ > HCO"3 > Ca++ = Mg*4" > K+ (29,05 > 17,39 > 10,00 > 9,40 = 9,22 > 0,36 mmolc L'1), sem tornar o solo salino. Os teores de Ca, S, Zn e Cu estiveram abaixo dos valores adequados, reportados na literatura. O Na foi o elemento mais acumulado no limbo foliar (15.477 mg kg"1). O teor de óleo do pinhão-manso irrigado com água salina é afetado linearmente. Decresceu em cerca de 30% o teor de óleo das plantas irrigadas com água de 3,0 dS m"1 (22,5% de óleo), comparadas às que receberam irrigação com 0,60 dS m"1. / ysic nut {Jatropha curcas L.) it is an oleaginous plant, currently in domestication process and in researched for biodiesel production. Between May 2008 and January 2009, two experiments were installed and carried out in a greenhouse, at the Natural Resources and Technology Center at the Federal University of Campina Grande - PB with the objective of studying the effects of the irrigation with saline water and sewage wastewater on the growth and development of Jatropha plants at second cycle of production after being pruning, beyond to evaluation of its impacts on soil and plant nutritional status in the end of the research. The plants were grown in drainage lysimeters (200 L) containing 230 kg of non-saline and nonsodic soil. In Experiment I (use of wastewater). the statistical design in randomized blocks was adopted, in 5x2 +1 factorial scheme with four replications, five 5 leveis of irrigation (Li) were studied, based on evapotranspiration replacement of the plant (ETc): Li (Lii = 25; LÍ2 = 50; Li3 = 75, = LÍ4 = 100 and Li5 = 125% ETc), 2 pruning heights ('pruning low' - plants pruned at the height of 40 cm, and 'high pruning' - plants pruned at 80 cm) and a control treatment (plants irrigated with water from public supply without hidric restriction). In Experiment II (use of saline water). treatments consisted of five leveis of electrical conductivity of the irrigation water - ECw (0.6; 1.2; 1.8; 2.4 and 3.0 dS m"1, at 25 °C), also arranged in the experimental design of randomized block with four replications. Ali the plants, in beginning, were pruned at 80 cm height. In both experiments, the experimental unit consisted of two lysimeters, each containing one plant. The plants were watered at 3 day intervals. Experiment I (use of wastewater): water stress affected the growth of physic nut plants, and the leaf area was much sensitive. Low leveis of water replacement in the soil, as 25% ETc, causes delay of 65 days in the beginning of flowering. Fruit production was more sensitive than growth. Plants were more productive when irrigated with 125% of evapotranspiration, producing more than 400 g of seeds, on average, with oil content of 36.24%. The application of sewage wastewater improved the soil chemical properties. At 240 days after pruning, the initial concentrations of nutrients were increased by improving the sum of bases-S, cation exchange capacity-CEC and base saturation and, pH increased linearly with the rate of replacement leveis. Sodium was the most accumulated in the leaves (11,160 mg kg" '). Plants subjected to high pruning (80 cm), fructified more and earlier and more productive. n general, plants irrigated with wastewater with replacement leveis more than 50% ETc had growth equivalent or significantly higher than those in control treatment, besides being earlier. Regarding the control, soil fertility was improved with the application of wastewater, with pronounced effect on the P, Ca, sum of bases (S), base saturation and cation exchange capacity - CEC, reflecting on N-leaf, P-leaf and Ca-leaf, but without improving the quality of seed oil. Experiment II (use of saline water): initially, the salinity of irrigation water stimulated the emergence of shoots, the number of leaves and the leaf area at 30 days after pruning, and their indexes increased with the increasing of ECw, leading to higher evapotranspiration. After 90 days of pruning, evapotranspiration rate was reduced linearly with increasing ECw. At 240 days after pruning, the plant height, stem diameter, leaf number and leaf area of physic nut were affected linearly with decreases of 2.52, 5.05, 15.45 and 12.17%, respectively, per unit of ECw increase. The beginning of flowering (105 days), fructification (147 days) and maturation (188 days) were affected, linearly, by salinity with delay of almost two weeks for each ECw increase (dS m"1). The fruits ripened between 9 and 10 days, regardless of salinity levei. The yield components were severely affected with reductions of up to 90% in plants irrigated with ECw equal to 3.00 dS m"1. Plants irrigated with water of 3.00 dS m"1 until 240 days after pruning produced one or two fruit bunches. Individual weights of seed and fruit were significantly affected with reduction of 20.60% and 27.92% for each increase of 1 dS m"1 in irrigation water. Soluble ions were accumulated in the soil solution, in the following sequence of concentration: Cl" > Na+ > HCO"3 > Ca++ = Mg++ > K+ (29.05 > 17.39 > 10.00 > 9.40 = 9.22 > 0.36 mmolc L"1), characterize the soil as nonsaline. Cálcium, sulfur, zinc and copper leveis were lower than the appropriate leveis reported in literature. Sodium was the most accumulated element in the leaf (15,477 mg kg"1). The oil content of physic nut fruits was compromised when the plants were irrigated with saline water up to 0.60 dS m"1; plants irrigated with water of 3.0 dS m"1 (22.5% oil), compared to 0.60 dS m"1 (32.03% oil) had oil content reduced by about 30.55%.
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Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade / Hydrogen peroxide effects on the germination and the acclimation of maize plants subjected to salinity

Gondim, Franklin Aragão January 2008 (has links)
GONDIM, Franklin Aragão. Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade, Fortaleza - CE, 2008. 116 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-20T12:26:03Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagondim.pdf: 2614140 bytes, checksum: 6acc0bd93625516278dbfcd0d8714f5d (MD5) / Approved for entry into archive by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-05-20T12:38:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagondim.pdf: 2614140 bytes, checksum: 6acc0bd93625516278dbfcd0d8714f5d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-20T12:38:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagondim.pdf: 2614140 bytes, checksum: 6acc0bd93625516278dbfcd0d8714f5d (MD5) Previous issue date: 2008 / The aim of this work was to evaluate the effects of the hydrogen peroxide (H2O2) on germination and acclimation of maize plants subject to the saline stress, in order to better understand the physiological and biochemical mechanisms involved. In the three experiments the triple hybrid of maize (Zea mays L) BRS 3003 was used. In the first experiment, the effects of H2O2 on germination of the maize seeds were evaluated; in the second, the effects of pre-treating by soaking maize seeds in H2O2 solution on the activities of antioxidative enzymes and isoenzymes; and as, the effects of the pre-treatment of maize seeds with H2O2 on acclimation of the plants to salinity and the possible mechanisms involved with this process. In the first experiment, which was carried out in a growth room, H2O2 accelerated the germination rate of maize seeds at 100 mM, but, not at 500 mM. In the second experiment, also carried out in growth room, it was observed that the pre-treatment of the seeds induced a pronounced increase in the activities of the enzymes ascorbate peroxidase (APX) and catalase (CAT), after 30 h of soaking in H2O2. It was also observed that the activity of the Guaiacol peroxidase (GPX) was smaller in the seeds soaked in H2O2 for 12, 24, 30, 36 and 42 h, in relation to those soaked in distilled water (control). However, H2O2 treatment for 48 h showed no significant differences as compared with control. The superoxide dismutase (SOD) activity was not affected by the pre-treatment of the seeds, except for the 24 h treatment. In the seeds, it was detected only one isoform of CAT and six of SOD. The pre-treatment of the seeds did not cause great changes in those isoforms, except for the intensity of the band of activity of CAT visualized in the polyacrylamide gel, which was very superior to that of the control, when the seeds were soaked by 36 and 48 h with H2O2. The increases in the activities of APX and, especially, of CAT, could be associated with the acceleration of the germination process. In the third experiment, which was carried out initially at growth room and, later, at the glasshouse, maize seeds were pre-treated for 36 h by soaking in solution of H2O2 100 mM or in distilled water. Those seeds were germinated on filter paper moistened with nutrient solution in the presence or absence of NaCl 80 mM, in a growth room. After six days, the seedling were transferred to the glasshouse and cultivated in trays containing only nutrient solution (control treatment) or nutrient solution with NaCl at 80 mM. Plants were harvest with 6, 11 and 16 days old. The results showed the pre-treatment of the seeds with H2O2 induced acclimation of the plants to the salinity. It decreased the deleterious effects of salt stress on the growth (biomass production and leaf area) of maize. This fact was associated with a higher efficiency of the antioxidative system of plants pre-treated with H2O2. CAT was the most important among the H2O2 scavenging enzymes in leaves, but, its activity was strongly reduced by salinity in plants 6 and 11 days old, however, this effect was totally reverted in the stressed plants originated from seeds pre-treated with H2O2. On the other hand, in the roots of plants submitted to saline stress, the activity of SOD was stimulated by the pre-treatment of the seeds with H2O2, in the three periods of harvest. In general, salinity reduced the photosynthetic parameters (stomatal conductance, net CO2 assimilation rate, transpiration and intracellular CO2 concentration) and the H2O2 pre-treatment of seeds was not capable to revert that effect. In terms of osmotic adjustment, the contents of organic solutes were not positively correlated to the process of acclimation to salt stress of the plants pre-treated with H2O2 to the salinity. However, the smallest values of the Na+/K+ ratio in roots and in leaves were found for the pre-treated plants submitted to salinity, when compared to those originated from of seeds pre-treated with water (control) and submitted to that same treatment, and it may also be a responsible factor for the acclimation of the maize plants to the salinity. / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do peróxido de hidrogênio (H2O2) sobre a germinação e a aclimatação de plantas de milho ao estresse salino, estudando os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos. Nos experimentos, em número de três, foi utilizado o híbrido triplo de milho (Zea mays L), o BRS 3003. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos do H2O2 na germinação das sementes de milho; no segundo, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de embebição das sementes de milho com H2O2 nas atividades das enzimas e isoenzimas antioxidativas e, no terceiro, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de sementes de milho com H2O2 sobre a aclimatação das plantas de milho à salinidade e os mecanismos possivelmente envolvidos. No primeiro experimento, o qual foi realizado em sala da germinação, observou-se que o H2O2 na concentração de 100 mM acelerou o processo de germinação das sementes de milho, o mesmo não ocorrendo na concentração de 500 mM. No segundo experimento, o qual também foi realizado em sala de germinação, observou-se que o pré-tratamento das sementes induziu forte aumento nas atividades das enzimas peroxidase do ascorbato (APX) e catalase (CAT), desde o tempo de embebição de 30 h das sementes com H2O2. Já com relação à peroxidase do guaiacol (GPX), observou-se que a atividade dessa enzima foi menor nas sementes embebidas com H2O2 nos tempos de 12, 24, 30, 36 e 42 h, em relação àquelas embebidas em água destilada (controle), porém, nas pré-tratadas por um tempo de 48 h não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A dismutase do superóxido (SOD), por sua vez, não foi afetada pelo pré-tratamento das sementes, exceto no tratamento de embebição das sementes com H2O2 por 24 h. Nas sementes, foi detectada apenas uma isoenzima de CAT e seis de SOD. O pré-tratamento das sementes não provocou alterações nessas isoformas, exceto com relação à intensidade da banda de atividade da CAT visualizada no gel de poliacrilamida, que se mostrou muito superior àquela do controle, quando as sementes foram embebidas por 36 e 48 h com H2O2. É possível que os aumentos nas atividades da APX e, especialmente, da CAT, tenham sido responsáveis pela aceleração do processo de germinação. No terceiro experimento, o qual foi conduzido inicialmente em Sala de germinação e, em seguida, em casa de vegetação, foram utilizadas sementes de milho prétratadas por 36 h de embebição em solução de H2O2 a 100 mM ou em água destilada. Essas sementes foram postas para germinar em folhas de papel de filtro umedecidas com solução nutritiva em presença ou ausência de NaCl a 80 mM em sala de germinação. Decorridos seis dias, as plântulas foram transferidas para a casa de vegetação e cultivadas hidroponicamente em presença ou ausência de NaCl a 80 mM, sendo feitas coletas das plantas aos 6, 11 e 16 dias de idade. Como resultado, observou-se que o pré-tratamento das sementes com H2O2 induziu a aclimatação das plantas à salinidade, reduzindo parcialmente os efeitos deletérios da salinidade na produção de matéria e na área foliar. Esse resultado pode ser atribuído, pelo menos em parte, a uma maior eficiência do sistema antioxidativo das plantas oriundas de sementes pré-tratadas com H2O2. A CAT, que se mostrou a principal enzima eliminadora de H2O2, teve sua atividade nas folhas fortemente reduzida pela salinidade, nas plantas com seis dias de idade, sendo este efeito totalmente revertido nas plantas provenientes de sementes pré-tratadas com H2O2. Por outro lado, nas raízes das plantas submetidas ao estresse salino, a atividade da SOD foi estimulada pelo pré-tratamento das sementes com H2O2, nos três tempos de coleta. De modo geral, a salinidade reduziu os parâmetros fotossintéticos (condutância estomática, transpiração, fotossíntese e concentração interna de CO2) e o pré-tratamento das sementes não foi capaz de reverter esse efeito. Não foi possível estabelecer-se uma correlação precisa entre os teores de solutos orgânicos e o processo de aclimatação das plantas pré-tratadas com H2O2 à salinidade, em termos de ajustamento osmótico. No entanto, os menores valores da razão Na+/K+ nas raízes e, especialmente, nas folhas das plantas pré-tratadas e submetidas à salinidade, em relação àquelas oriundas de sementes pré-tratadas com água (controle) e submetidas a esse mesmo tratamento, aos 16 dias de idade, pode também ter sido um fator responsável, pelo menos em parte, pela aclimatação das plantas de milho à salinidade.
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Peróxido de hidrogênio como amenizador da suscetibilidade do milho verde ao estresse salino. / Hydrogen peroxide as reliever of the susceptibility of corn to salt stress.

LACERDA, Francisoc Hélio Dantas. 17 May 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-05-17T18:51:24Z No. of bitstreams: 1 FRANCISCO HÉLIO DANTAS LACERDA - DISSERTAÇÃO PPGHT 2015..pdf: 596529 bytes, checksum: 09eb4a9bffb47a8337bb733b2f279a7f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-17T18:51:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANCISCO HÉLIO DANTAS LACERDA - DISSERTAÇÃO PPGHT 2015..pdf: 596529 bytes, checksum: 09eb4a9bffb47a8337bb733b2f279a7f (MD5) Previous issue date: 2015-07-23 / Capes / A salinidade é um dos fatores abióticos que mais interfere negativamente na produtividade das culturas, dentre elas, o milho verde, por proporcionar redução no potencial osmótico e efeitos de ordem iônica, prejudicando assim, seu crescimento, desenvolvimento e, consequentemente, a produção. Em se tratando de regiões áridas e semiáridas, a salinidade constitui um sério problema, limitando a produção agrícola e reduzindo a produtividade das culturas a níveis antieconômicos. Diante desse cenário, alternativas que visem amenizar os efeitos deletérios da salinidade são de fundamental importância; assim, objetivou-se avaliar o peróxido de hidrogênio (H2O2) como amenizador da suscetibilidade do milho verde ao estresse salino. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Campus Pombal – Pombal/PB, pertencente à Universidade Federal de Campina Grande (CCTA – UFCG), no período de 10/01/2015 a 15/02/2015, utilizando-se do híbrido de milho ‘AG 1051’. O cultivo foi realizado em vasos com capacidade para oito decímetros cúbicos de solo (8 dm3), preenchidos com solo classificado como VERTISSOLO. Os tratamentos foram constituídos por dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,3 e 2,0 dS m-1) e cinco diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 40, 80, 160 e 320 µmol L-1) aplicadas via água de irrigação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. A unidade experimental foi composta por um vaso contendo duas plantas. Os vasos foram dispostos no espaçamento de 0,5 x 0,5 m. Foram avaliadas as trocas gasosas, pigmentos clorofila e carotenoides, crescimento e acúmulo de massas na planta. Os maiores valores quanto aos parâmetros fisiológicos, de crescimento, acúmulo de massa seca e teores de clorofila e carotenoides foram observados na salinidade da água de 0,3 em relação a 2,0 dS m-1. O fornecimento do H2O2 reduziu, nas plantas de milho, o efeito estressante causado pela salinidade da água de irrigação entre as concentrações de 40 e 80 µmol L-1. A salinidade da água de irrigação aliada às concentrações elevadas de H2O2 causou redução na fotossíntese, no crescimento inicial das plantas, no acúmulo de massa seca e nos teores de clorofila e carotenoides. / The salinity is one of abiotic factors that most affect negatively in the productivity of crops, among them, the green corn, for providing reduction in osmotic potential and effects ion order, thus hindering their growth, development, and consequently production. In the case of arid and semi-arid regions, salinity constitutes a serious problem, limiting the agricultural production and reducing the crop yields to uneconomical levels. In this scenario, alternatives that aimed at mitigating the deleterious effects of salinity are of the fundamental importance; thus aimed to evaluate the hydrogen peroxide as reliever of the susceptibility of the green corn to salt stress. The experiment was conducted in the Science and Technology Center Agrifood Campus Pombal - Pombal / PB belonging to the Federal University of Campina Grande (CCTA - UFCG) in the period from 10/01/2015 to 15/02/2015, using a hybrid corn 'AG 1051'. Cultivation was carried out in pots with a capacity of 8 dm3 of soil, filled with soil classified as a VERTISOL. The treatments were constitute by two levels of salinity of the water of irrigation (0.3 and 2.0 dS m-1) and five different hydrogen peroxide concentrations (0, 40, 80, 160 and 320 mmol L-1) applied via irrigation water. The experimental design was completely randomized in a factorial 2 x 5, with four replications. The experimental unit consisted of a pot containing two plants. The pots were arranged with spacing of 0.5 x 0.5 m. It was evaluated the gas exchange, pigment chlorophyll and carotenoids, growth and accumulation of mass in the plant. The higher values for physiological parameters, growth, dry matter accumulation and levels of chlorophyll and carotenoids were observed in water salinity of 0.3 compared to 2.0 dS m-1. The supply of H2O2 reduces in corn plants, stressful effect caused by salinity irrigation water concentrations between 40 and 80 mmol L-1. The salinity of the irrigation water coupled with the high concentrations of H2O2 caused a reduction in photosynthesis in the early growth of plants in the dry matter accumulation and chlorophyll and carotenoid content.
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Comportamento vegetativo, fisiológico e produtivo na cultura do meloeiro sob salinidade. / Vegetative, physiological and productive behavior in the melon culture under salinity.

SOUSA, Valéria Fernandes de Oliveira 21 May 2018 (has links)
Submitted by Deyse Queiroz (deysequeirozz@hotmail.com) on 2018-05-21T18:41:56Z No. of bitstreams: 1 VALÉRIA FERNANDES DE OLIVEIRA SOUSA - DISSERTAÇÃO PPGHT-2017.pdf: 2027743 bytes, checksum: 6ca8150b959fb0703c67f3a12bf50521 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-21T18:41:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VALÉRIA FERNANDES DE OLIVEIRA SOUSA - DISSERTAÇÃO PPGHT-2017.pdf: 2027743 bytes, checksum: 6ca8150b959fb0703c67f3a12bf50521 (MD5) Previous issue date: 2017-09-25 / O cultivo do meloeiro exerce importância social e econômica à Região Nordeste por levar rentabilidade de produtores. Os estresses abióticos são responsáveis pela perda de produção agrícola no mundo inteiro especialmente nas regiões semiáridas, sendo que a salinidade da água e do solo afeta o desenvolvimento e a produção de espécies hortícolas, logo a seleção de cultivares de meloeiro tolerante à salinidade é relevante para a exploração da cultura. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo estudar a influência da salinidade da água e solo nos mecanismos fisiológicos envolvidos com o crescimento, eficiência fotossintética e produção de cultivares de meloeiro. O experimento foi realizado em dois ensaios em ambiente de casa de vegetação na Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Pombal-PB. No primeiro ensaio foi feita seleção de cultivares tolerantes ao estresse salino, testando-se seis cultivares de meloeiro, durante a produção de mudas, com delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 6x5, seis cultivares (Natal, Solares, Goldex, Mandacaru, Iracema e Amarelo Ouro) e cinco concentrações salinas na água de irrigação (0,3; 1,1; 1,9; 2,7; 3,5 dS m -1 CE) com quatro repetições. Foram aferidas mensurações biométricas, fisiológicas e fitomassa. O aumento da salinidade inibiu o desenvolvimento fenológico, aparato fotossintético e acúmulo de massa seca das mudas de meloeiro. As cultivares Natal, Iracema e Goldex foram as mais adaptadas, enquanto que Mandacaru, Solares e Amarelo Ouro as mais sensíveis às condições salinas na produção de mudas. Posteriormente foi realizado o segundo ensaio com o delineamento em blocos cazualizados em esquema fatorial 3x5, três cultivares (Iracema, Goldex e Natal) e cinco concentrações salinas no solo (0,3; 1,3; 2,3; 3,3; 4,3 dS m-1 CE), em quatro repetições para avaliação da biometria, fisiologia e produção. O experimento foi conduzido em vasos de 20 L em sistema tutorado. Os níveis de salinidade do estrato de saturação do solo foram obtidos a partir da dissolução do cloreto de sódio (NaCl), calculado conforme os tratamentos, considerando a salinidade incial do solo (0,3 dS m-1 ), o peso de solo por vaso (20 kg) e a porcentagem de saturação (23%). Nas condições em que o trabalho foi conduzido conclui-se que o aumento da salinidade da água de irrigação inibiu o desenvolvimento com danos fisiológicos as cultivares de meloeiro, mas, dentre as cultivares a Natal revelou maior tolerância aos sais e superou as demais em produtividade. / The cultivation of the melon exerts social and economic importance to the Northeast Region for increasing profitability of producers. Abiotic stresses are responsible for the loss of agricultural production worldwide, especially in semi-arid regions, where salinity of water and soil affects the development and production of horticultural species, so the selection of salinity-tolerant melon cultivars is relevant for the exploitation of culture. In this sense, the study aimed to study the influence of salinity of water and soil on the physiological mechanisms involved with growth, photosynthetic efficiency and production of melon cultivars. The experiment was carried out in two greenhouse experiments at the Federal University of Campina Grande, Agro-Food Science and Technology Center, Pombal-PB. In the first trial, a selection of cultivars tolerant to saline stress was carried out, six cultivars of melon were tested during the production of seedlings, with a randomized block design in a 6x5 factorial scheme, six cultivars (Natal, Solares, Goldex, Mandacaru, Iracema and ) And five saline concentrations in irrigation water (0.3, 1.1, 1.9, 2.7, 3.5 dS m -1 EC) with four replications. Biometric, physiological and phytomass measurements were measured. The increase in salinity inhibited the phenological development, photosynthetic apparatus and accumulation of dry mass of the melon seedlings. The cultivars Natal, Iracema and Goldex were the most adapted, while Mandacaru, Solares and Amarelo Ouro the most sensitive to salt conditions in the production of seedlings. The second experiment was carried out with a 3x5 factorial design, three cultivars (Iracema, Goldex and Natal) and five saline concentrations in the soil (0.3, 1.3, 2.3, 3.3, 4,3 dS m-1 EC), in four replicates for evaluation of biometry, physiology and production. The experiment was conducted in 20 L pots under tutorship. The salinity levels of the soil saturation stratum were obtained from the dissolution of sodium chloride (NaCl), calculated according to the treatments, considering the initial salinity of the soil (0.3 dS m-1 ), the soil weight (20 kg) and the saturation percentage (23%). In the conditions under which the work was carried out, it was concluded that the increase in the salinity of the irrigation water inhibited the development with physiological damages of the melon cultivars, but, among the cultivars at Natal, it showed higher tolerance to the salts and exceeded the others in productivity.
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PrÃ-tratamento foliar com H2O2 como estratÃgia para minimizar os efeitos deletÃrios da salinidade em plantas de milho / H2O2 leaf spray pretreatment alleviates the deleterious effects of salinity on maize plants

Franklin AragÃo Gondim 19 September 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do prÃ-tratamento de pulverizaÃÃo foliar das plantas de milho com perÃxido de hidrogÃnio (H2O2) sobre a aclimataÃÃo ao estresse salino, estudando os mecanismos fisiolÃgicos e bioquÃmicos envolvidos. A presente tese foi dividida em trÃs experimentos independentes que resultaram na produÃÃo de trÃs capÃtulos, cada um correspondendo a um artigo cientÃfico. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetaÃÃo, sob condiÃÃes hidropÃnicas, utilizando o hÃbrido triplo de milho (Zea mays L), BRS 3003. Oito dias apÃs a semeadura, as plÃntulas foram pulverizadas com Ãgua destilada (controle) ou soluÃÃo aquosa de H2O2 na concentraÃÃo de 10 mM e, 48 h apÃs o inÃcio da pulverizaÃÃo, foram submetidas ao tratamento com NaCl a 80 mM. No primeiro trabalho, foram estudados os efeitos da aplicaÃÃo foliar de H2O2 no crescimento e nos teores de solutos orgÃnicos e inorgÃnicos de plantas de milho crescendo sob condiÃÃes salinas. Verificou-se que o prÃ-tratamento de pulverizaÃÃo das plantas de milho com H2O2 induziu aclimataÃÃo das plantas de milho ao estresse salino, revertendo parcialmente os efeitos deletÃrios da salinidade no crescimento. Este efeito foi atribuÃdo, pelo menos em parte, a um maior acÃmulo de proteÃnas solÃveis, carboidratos solÃveis e NO3-, bem como a um menor acÃmulo de Ãons tÃxicos (Na+ e Cl-) nas folhas. O segundo trabalho avaliou os efeitos da aplicaÃÃo foliar de H2O2 no crescimento, na atividade das enzimas antioxidativas, na peroxidaÃÃo dos lipÃdios (teores de malondialdeÃdo-MDA) e na expressÃo da enzima catalase (CAT) em plantas de milho sob condiÃÃes de estresse salino. Constatou-se que a salinidade reduziu o crescimento das plantas e que a aplicaÃÃo foliar de H2O2 minimizou este efeito. Observou-se tambÃm que as enzimas antioxidativas estudadas (catalase, peroxidase do guaiacol, perdoxidase do ascorbato e dismutase do superÃxido) tiveram suas atividades aumentadas pela aplicaÃÃo foliar de H2O2. A CAT se mostrou a principal enzima responsiva ao H2O2 e seu aumento de atividade parace estar relacionado à regulaÃÃo da expressÃo gÃnica. Sob condiÃÃes salinas, a menor peroxidaÃÃo de lipÃdios foi encontrada nas plantas que apresentaram maiores atividades da CAT. De modo geral, concluiu-se que a pulverizaÃÃo foliar das plantas de milho com H2O2 foi capaz de reduzir os efeitos deletÃrios da salinidade no crescimento das plantas e na peroxidaÃÃo dos lipÃdios. Essas respostas podem ser atribuÃdas, pelo menos em parte, à capacidade do H2O2 de induzir aumento na atividade e/ou expressÃo das enzimas antioxidativas, especialmente a CAT. O terceiro trabalho analisou os efeitos da aplicaÃÃo foliar de H2O2 na Ãrea foliar, nos teores relativos de clorofila, nos teores relativos de Ãgua, nas trocas gasosas e nos teores de H2O2, ascorbato e glutationa de plantas de milho crescendo sob condiÃÃes salinas. De modo geral, a salinidade reduziu a Ãrea foliar, os teores relativos de clorofila e os teores relativos de Ãgua e a pulverizaÃÃo foliar com H2O2 foi eficaz em minimizar esse efeito. A salinidade reduziu os parÃmetros fotossintÃticos (condutÃncia estomÃtica, transpiraÃÃo, fotossÃntese e concentraÃÃo interna de CO2) e o prÃ-tratamento de pulverizaÃÃo das plantas com H2O2 foi capaz de reverter parcialmente esse efeito. Os teores de H2O2 foram aumentados pela salinidade tanto nas folhas como nas raÃzes e a pulverizaÃÃo foliar com H2O2 mostrou-se eficiente em reduzir este efeito, sem, contudo, alterar o estado redox dos antioxidantes analisados (ascorbato e glutationa). / This study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on the maize plant acclimation to salt stress, studying the physiological and biochemical mechanisms involved. The present thesis was divided into three independent experiments that resulted in three chapters, each one corresponding to a scientific article. The experiments were conducted under hydroponic conditions and maintained in greenhouse, the plant model used was triple hybrid of maize (Zea mays L.), BRS 3003. Eight days after sowing (DAS), the seedlings were sprayed with 10 mM H2O2 solution or distilled water (as a control). Forty-eight hours after the spraying beginning, the seedlings were subjected to treatment with NaCl at 80 mM. In the first study, we analyzed the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on the growth and on the levels of organic and inorganic solutes in maize plants under salt stress. It was observed that H2O2 leaf spraying pretreatment promoted plant acclimation to salt stress, reducing the deleterious effects of salinity on the maize growth. This effect can be attributed, at least partially, to a great production of proteins, and soluble carbohydrates and NO3- as well as lower levels of Cl- and Na+ in leaves. The second study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on growth, antioxidative enzymes activity, lipid peroxidation (levels of malondialdehyde - MDA) and on the catalase expression (CAT) in maize plants under salt stress. It was observed that salinity reduced maize seedling growth when compared to control conditions, and H2O2 foliar spraying was effective in minimizing this effect. Analysis of the antioxidative enzymes (catalase, guaiacol peroxidase, ascorbate peroxidase and superoxide dismutase) revealed that H2O2 leaf spraying increased antioxidant enzyme activities. CAT was the most responsive of these enzymes to H2O2, with higher activity since the beginning of the treatment (48 h), while guaiacol peroxidase and ascorbate peroxidase were responsive only at later stages (240 h) of treatment. Increased CAT activity appears linked to gene expression regulation. Lower MDA levels were detected in plants with higher CAT activity, which may result from the protective function of this enzyme. Overall, we can conclude that pretreatment with H2O2 leaf spraying was able to reduce the deleterious salinity effects on seedling growth and lipid peroxidation. These responses could be attributed to the H2O2 ability to induce antioxidant defenses, especially CAT activity. The third study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on leaf area, relative chlorophyll content, relative water content, gas exchange and on the H2O2, ascorbate and glutathione contents in salt-stressed maize plants. In general, the salinity reduced leaf area, relative chlorophyll content and relative water content of the maize plants in comparison to the plants that grew under control conditions, moreover H2O2 leaf spraying was effective in minimize this effect. The salt treatment reduced photosynthetic parameters and, the H2O2 leaf spray was able to partially reverse this effect. The H2O2 content was increased by salinity in both, leaves and roots, and H2O2 leaf spray was effective in reducing this negative effect. The H2O2 foliar application did not alter the redox state of the antioxidants studied (ascorbate and glutathione).
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PHYSIOLOGICAL RESPONSES AND CORN PLANT BIOCHEMICAL (Zea mays L.) inoculated with arbuscular mycorrhizal fungi UNDER SALT STRESS. / RESPOSTAS FISIOLÃGICAS E BIOQUÃMICAS DE PLANTAS DE MILHO (Zea mays L.) INOCULADAS COM FUNGOS MICORRÃZICOS ARBUSCULARES SOB ESTRESSE SALINO

Emanuelle Sampaio Almeida Pinto 30 August 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Many studies have shown that inoculation with arbuscular mycorrhizal fungi improved plant growth under salt stress. Considering that the salinity is a serious problem that directly affects the productivity of plants, the aim of this study was to evaluate the effects of inoculation of AMF in maize plants under salt stress in the presence or absence of phosphorus. The experiment was run in a greenhouse of the Department of Biochemist and Molecular Biology of the Federal University of the Cearà (Campus of the Pici, Fortaleza - CearÃ), with four replicates per treatment. The experimental design was completely randomized in factorial arrangement 2 (inoculated and not inoculated plants) x 3 (levels of salinity 0.5, 4.0 and 8.0 dS m-1) x 2 (presence or absence of phosphorus), total of 48 experimental units. During the experiment measurements were made of net photosynthesis, transpiration rate, stomatal conductance and SPAD index. At 40 days after sowing the plants, they were collected, and determined leaf area, shoot dry matter (after drying the material under glass), the relative water content, the osmotic potential, microbiological variables (dependency and mycorrhizal colonization), mineral levels (N, P, K+, Ca2+, Mg2+, Na+, and Cl-) and organic solutes (soluble carbohydrates, N-aminosolubles, proline and soluble protein). The mycorrhizal fungi did not provide an increase in the growth of corn plants, but elevated levels of salinity reduced leaf area and shoot dry matter of plants. Generally, the salinity reduced the photosynthesis, stomatal conductance and transpiration in all treatments. The relative water content was not influenced by any of the factors studied. The SPAD index and relative water content were not influenced by any of the factors studied. The osmotic potential was significantly reduced in treatments with 4.0 and 8.0 dS m-1 salinity compared with the level of 0.5 dS m-1. Mycorrhizal colonization decreased with increasing levels of saline. The levels of glomalin were not influenced by the presence of P and not by increasing levels of salinity. The mycorrhizal fungi did not cause increases in levels of inorganic solutes. The presence of P promoted maize cultivation in non-inoculated plants, increased levels of phosphorus in the leaves and stems, at all levels of salinity. Increased salinity levels decreased the levels of N and Mg2+, but promoted increased levels of Na+ and Cl- in corn plants. The water-soluble carbohydrate showed no significant differences for any of the factors. In general, the levels of N-aminosolubles and proline increased with increasing salinity. Since the levels of soluble proteins showed different responses according to the factors. These results suggest that the mycorrhizal fungi did not minimize the effects of salinity in maize plants (hybrid AG 1051), at least under the conditions employed here. / Muitos estudos tÃm demonstrado que a inoculaÃÃo de plantas com fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) melhora o crescimento das plantas sob estresse salino. Tendo em vista que a salinidade à um problema sÃrio e que afeta de forma direta a produtividade das plantas, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inoculaÃÃo dos FMA em plantas de milho sob estresse salino, na presenÃa ou ausÃncia de fÃsforo. O experimento foi conduzido na casa de vegetaÃÃo do Departamento de BioquÃmica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Cearà (Campus do Pici, Fortaleza - CearÃ), com quatro repetiÃÃes. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 (plantas inoculadas e nÃo inoculadas) x 3 (nÃveis de salinidade 0,5; 4,0 e 8,0 dS m-1) x 2 (presenÃa ou ausÃncia de fÃsforo), totalizando 48 unidades experimentais. Durante a conduÃÃo do experimento foram realizadas mediÃÃes da fotossÃntese lÃquida, da taxa de transpiraÃÃo, da condutÃncia estomÃtica e do Ãndice SPAD. Aos 40 dias apÃs a semeadura das plantas, as mesmas foram coletadas, sendo determinados a Ãrea foliar, a matÃria seca da parte aÃrea (apÃs secagem do material em estufa), o teor relativo de Ãgua, o potencial osmÃtico, as variÃveis microbiolÃgicas (dependÃncia e colonizaÃÃo micorrÃzica), os teores de alguns elementos minerais (N, P, K+, Ca2+, Mg2+, Na+ e Cl-) e solutos orgÃnicos (carboidratos solÃveis, N-aminossolÃveis, proteÃna solÃvel e prolina). A associaÃÃo micorrÃzica nÃo proporcionou incremento no crescimento das plantas de milho, porÃm os aumentos nos nÃveis de salinidade reduziram a Ãrea foliar e a matÃria seca da parte aÃrea das plantas. De maneira geral, a salinidade reduziu a fotossÃntese, a condutÃncia estomÃtica e a transpiraÃÃo em todos os tratamentos. O Ãndice SPAD e o teor relativo de Ãgua nÃo foram influenciados por nenhum dos fatores estudados. O potencial osmÃtico foi significativamente reduzido nos tratamentos com 4,0 e 8,0 dS m-1 de CE em comparaÃÃo com o nÃvel de 0,5 dS m-1. A colonizaÃÃo micorrÃzica decresceu com o incremento dos nÃveis salinos. Os teores de glomalina nÃo foram influenciados pela presenÃa de P e nem pelos nÃveis crescentes de salinidade. A associaÃÃo micorrÃzica nÃo acarretou incrementos nos teores de solutos inorgÃnicos. A presenÃa de P no cultivo do milho promoveu, nas plantas nÃo inoculadas, aumento nos teores de fÃsforo nas folhas e nos colmos, em todos os nÃveis de salinidade. O aumento dos nÃveis de salinidade reduziu os teores de N e Mg2+, porÃm promoveram o aumento nos teores de Na+ e Cl- nas plantas de milho. Os teores de carboidratos solÃveis nÃo apresentaram diferenÃas significativas para nenhum dos fatores analisados. De modo geral, os teores de N-aminossolÃveis e de prolina aumentaram com o incremento da salinidade. Jà os teores de proteÃnas solÃveis apresentaram respostas diferenciadas de acordo com os fatores analisados. Esses resultados sugerem que a associaÃÃo micorrÃzica nÃo minimizou os efeitos da salinidade nas plantas de milho (hÃbrido AG 1051), pelo menos nas condiÃÃes aqui empregadas.
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Uso do sensoriamento remoto para avaliar o processo de salinizaÃÃo no perÃmetro irrigado de Morada Nova - CE / Using remote sensing to assess the process of salinization in irrigated perimeter of Morada Nova - CE

LuÃs ClÃnio JÃrio Moreira 31 July 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A caracterizaÃÃo, delimitaÃÃo e avaliaÃÃo das Ãreas afetadas por sais/sÃdio à de extrema relevÃncia para o PerÃmetro de IrrigaÃÃo de Morada Nova â Cearà podendo contribuir nas tomadas de decisÃes referentes à exploraÃÃo agrÃcola local. O sensoriamento remoto (SR) pode ser uma alternativa atraente para complementar o uso de mÃtodos tradicionais em funÃÃo de seu baixo custo, ampla cobertura espacial, frequÃncia temporal de aquisiÃÃo de imagens, visando possibilitar o mapeamento das Ãreas salinizadas. O presente trabalho teve como objetivo usar dados de SR no desenvolvimento de estratÃgias metodolÃgicas para identificar Ãreas com problemas de salinidade, visando avaliaÃÃes dos efeitos provocados no solo e na vegetaÃÃo. Inicialmente, foi usada espectroscopia de reflectÃncia de laboratÃrio para caracterizar e quantificar variaÃÃes na reflectÃncia e nas bandas de absorÃÃo espectrais em funÃÃo das alteraÃÃes da condutividade elÃtrica (CE) do solo, um indicador indireto de salinizaÃÃo. Amostras de Neossolos FlÃvicos (n =180) foram salinizadas com crescentes nÃveis de NaCl, MgCl2 e CaCl2. Metade das amostras foi tratada com gesso agrÃcola, um corretivo de salinizaÃÃo dos solos comumente utilizado na regiÃo. Espectros de reflectÃncia foram medidos ao nadir em ambiente controlado (laboratÃrio) usando o espectrÃmetro FieldSpec. As variaÃÃes de reflectÃncia e absorÃÃo foram avaliadas atravÃs da anÃlise por componentes principais (ACP) e da tÃcnica remoÃÃo do contÃnuo (RC), respectivamente, para solos tratados com gesso (TG) e nÃo tratados com gesso (NTG). Usando parte das amostras NTG (n = 62) e um conjunto de amostras independentes (n = 32), coletadas em vÃrios pontos dentro do perÃmetro irrigado, modelos preditivos foram desenvolvidos usando regressÃes lineares de bandas individuais do espectrÃmetro, Ãndice normalizado de salinidade (NDSI) e regressÃo por mÃnimos quadrados parciais (PLSR). Outra parte desse trabalho foi focada no uso de imagens multiespectrais (TM/Landsat-5 e OLI/Landsat-8) e hiperespectrais (Hyperion/EO-1). Usando o limiar 0,53 da imagem fraÃÃo solo obtida de um modelo de mistura espectral aplicado sobre os dados do sensor OLI (Setembro/2013) e informaÃÃes do comportamento temporal (1984-2011) do Ãndice de vegetaÃÃo por diferenÃa normalizada (NDVI) obtido do sensor TM, Ãreas de solo exposto foram avaliadas quanto à sua diferenciaÃÃo nas classes "salinizados" e "nÃo-salinizados". Na discriminaÃÃo desses alvos tambÃm foram usados Ãndices de salinidade e ACP obtidos de dados dos sensores OLI e Hyperion. Com dados desses dois sensores, tambÃm foi averiguada a capacidade de Ãndices multiespectrais e hiperespectrais de vegetaÃÃo em identificar e caracterizar o estresse salino em dossÃis de arroz. Foram usadas regressÃes lineares para descrever a relaÃÃo entre os Ãndices e a CE do solo. A espectroscopia de laboratÃrio revelou que as amostras NTG apresentaram uma diminuiÃÃo na reflectÃncia e brilho com a salinizaÃÃo usando CaCl2 e MgCl2 e um aumento usando NaCl. O gesso aumentou a reflectÃncia do solo e foi determinante para a apariÃÃo da banda de absorÃÃo em 1750 nm nos espectros das amostras TG. As bandas de absorÃÃo mais importantes verificadas nos espectros salinizados foram observadas em 1450, 1950 e 1750 nm. O modelo preditivo desenvolvido com NDSI (R2 = 0,84), a partir de bandas do espectrÃmetro posicionadas prÃximas a 1900 nm, apresentaram resultados superiores aos modelos de reflectÃncia de bandas individuais (R2 = 0,50). No entanto, foi o PLSR (R2 = 0,88) usando todas as bandas espectrais do espectrÃmetro que apresentou os melhores resultados da modelagem sugerindo que, quanto maior o nÃmero de informaÃÃes espectrais usadas, maior à a capacidade de previsÃo dosmodelos. Com os dados do OLI foram observadas boas correlaÃÃes do Salinity Index (SI) (r = +0,84) e da primeira componente principal (CP1) (r = +0,83) com a CE do solo. Uma forte correlaÃÃo (r = +0,77) tambÃm foi observada a partir da CP1 dos dados Hyperion. Em condiÃÃes de campo, os espectros de reflectÃncia e a ACP indicaram que Ãreas com maiores CE possuem maior brilho em relaÃÃo Ãs demais Ãreas nÃo-salinizadas e isso possibilita o uso de dados dos dois sensores para discriminar solos expostos salinizados de nÃo salinizados. Para dossÃis de arroz, a reflectÃncia no infravermelho prÃximo (NIR) e infravermelho mÃdio (SWIR) foi reduzida com o aumento da CE do solo. Jà na regiÃo do vermelho, o estresse salino provocou um aumento de reflectÃncia. Isso favoreceu aos bons resultados apresentados pelo NDVI (R2 = 0,68) e Enhanced Vegetation Index (EVI) (R2 = 0,70) obtidos do sensor OLI para caracterizar a resposta espectral do arroz sob diferentes CE do solo. Os Ãndices hiperespectrais mais promissores foram o Salinity and Water Stress Index (SWSI1) (R2=0,70) e Ãndice do Estresse Salino para Arroz (IESA) (R2=0,59), que sÃo combinaÃÃes de faixas espectrais relacionadas à clorofila e à absorÃÃo de Ãgua e/ou estresse hÃdrico. No geral, o estudo mostrou que o SR tem um bom potencial de aplicaÃÃo para detectar e caracterizar Ãreas salinizadas. O uso de imagens à bastante promissor, porÃm informaÃÃes obtidas com espectroscopia de laboratÃrio sÃo necessÃrias para subsidiar o entendimento das particularidades de caracterÃsticas espectrais dos alvos. / The characterization, delineation and assessment of areas affected by salt/sodium is extremely important for the Irrigation Perimeter of Morada Nova â Cearà and can contribute in decision-making processes on local farming. Remote sensing (RS) is an attractive alternative to traditional methods of soil salinization studies due to its low cost, spatial coverage and temporal frequency of image acquisition. It may provide a fast and non-destructive mapping of the salinized areas. This study aimed to use RS data in the development of methodological strategies to identify areas with salinity problems allowing a preliminary assessment of salt effects on soil and vegetation. Initially, we used laboratory spectroscopy to characterize and quantify variations in reflectance and spectral absorption bands as function of the changes in electrical conductivity (EC) of the soils. Neossolos samples (n = 180) were salinized in laboratory with increasing concentrations of NaCl, MgCl2 and CaCl2. Half of them were previously treated with gypsum. Reflectance spectra were measured at nadir viewing in a controlled laboratory environment using the FieldSpec spectrometer. Variations in reflectance and absorption bands attributes were evaluated by using principal component analysis (PCA) and the continuum removal (CR) technique, respectively, for soils treated with gypsum (TG) and non-treated with gypsum (NTG). Using soil samples of NTG (n = 62) and a set of independent samples (n = 32) collected from various sites within the irrigated perimeter, predictive models were developed using linear regressions of individual bands, the normalized salinity index (NDSI) and partial least squares regression (PLSR). Another part of this work was focused on the use of multispectral images (TM/Landsat-5 and OLI/Landsat-8) and hyperspectral (Hyperion/EO-1). Using the 0.53 threshold over the soil fraction image from the spectral mixture model applied to the OLI data (September, 2013) and information on the temporal behavior (1984-2011) of the Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) obtained from the TM sensor, exposed soils were evaluated for their differentiation in the saline and non-saline classes. For the discrimination of these classes and salinity levels, PCA was applied to OLI and Hyperion data. By using data from these two sensors, the ability of multispectral and hyperspectral vegetation indices to identify and evaluate salt stress in rice canopies was investigated. Linear regressions were used to describe the relationship between the indices and soil EC. Results from laboratory reflectance spectroscopy showed that NTG samples presented a decrease in reflectance and brightness after salinization with CaCl2 and MgCl2, and an increase of them after salinization with NaCl. Gypsum increased the soil reflectance and was crucial to the appearance of the absorption band at 1750 nm in the TG samples. The most important spectral features were observed in salinized spectra at 1450, 1950 and 1750 nm. The predictive model developed with NDSI (R2 = 0.836) from bands positioned close to 1900 nm showed the best results when individual bands were considered in the analysis (R2 = 0.50). However, PLSR (R2 = 0.883) using all the spectral bands showed the best model suggesting that the greatest number of bands produced the largest predictive power for the models. Using information from the OLI, statistically significant correlations of the Salinity Index (SI) (r = 0.84) and first principal component (PC1) (r = 0.83) with the soil EC were obtained. A significant correlation (r = 0.77) was also observed with the PC1 of Hyperion data. Under field conditions, the spectral profiles and PCA indicated that areas with higher EC had also greater brightness relative to the non-salinized areas, which enabled the use of data from the two sensors to discriminate the exposed salinized soils from the non-salinized ones. For rice, canopy reflectance in the near infrared (NIR) and shortwave infrared (SWIR) was reduced with increasing soil EC. In the red spectral region of chlorophyll absorption, the salt stress caused a slightly reflectance increase. This explained the good results presented by NDVI (R2 = 0.68) and Enhanced Vegetation Index (EVI) (R2 = 0.70) obtained from the OLI sensor to characterize the spectral response of rice under different soil ECs. The most promising hyperspectral indices were the Salinity and Water Stress Index (SWSI1) (R2 = 0.70) and Saline Stress Index for Rice (IESA) (R2 = 0.59), which are combinations of regions related to chlorophyll regions with absorption of water that vary with water stress. Overall, this study showed that the RS has a good potential to detect and characterize salinization areas. The use of images is very promising, but information obtained from laboratory spectroscopy provides the necessary understanding of the particularities of spectral characteristics of the saline soils.

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