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A alimentação saudável na ótica dos adolescentes e o impacto de uma intervenção nutricional com materiais educativos baseados no Modelo Transteórico entre escolares em Brasília - DF / Healthy diet under the perspective of adolescents and the impact of a nutritional intervention with educational materials based on the Transtheoretical Model among students in Brasília-DF

Bertolin, Maria Natacha Toral 13 April 2010 (has links)
Introdução Frente à dieta pouco saudável dos adolescentes, é necessário aprofundar o conhecimento sobre seu comportamento alimentar e desenvolver intervenções nutricionais de impacto, como as baseadas no Modelo Transteórico, direcionando ações segundo os estágios de mudança. Objetivo - Caracterizar as percepções sobre alimentação saudável na ótica dos adolescentes e avaliar o impacto de uma intervenção nutricional com materiais educativos baseados no Modelo Transteórico entre adolescentes de escolas públicas de Brasília, Distrito Federal. Métodos Foi desenvolvido estudo qualitativo entre adolescentes com perguntas sobre: percepção e motivação para modificar a dieta; conceito de alimentação saudável e barreiras para sua adoção; e características de impressos para promoção de alimentação saudável. Posteriormente, conduziu-se estudo experimental randomizado durante 6 meses entre adolescentes. O grupo intervenção recebeu mensalmente revistas e informativos voltados para a promoção de uma alimentação saudável. Avaliaram-se o consumo habitual de frutas e hortaliças, os estágios de mudança, os escores de auto-eficácia e de equilíbrio de decisões, além do sexo, idade, estado nutricional e renda familiar. Resultados Nos 4 grupos focais conduzidos, os 25 participantes relataram conceitos adequados sobre alimentação saudável e as principais barreiras foram a tentação, o sabor dos alimentos, a influência dos pais e a falta de tempo e de opções de lanches saudáveis na escola. Os materiais educativos devem reforçar os benefícios imediatos da alimentação saudável e destacar mensagens alarmantes sobre os riscos à saúde advindos de práticas inadequadas. No segundo estudo, os grupos intervenção e controle foram compostos por 373 e 487 adolescentes, respectivamente. Apenas 10,9 por cento apresentavam um consumo adequado de frutas e hortaliças. A intervenção não apresentou impacto no consumo destes alimentos e nos componentes do Modelo Transteórico, nem avanços ao longo dos estágios de mudança. Conclusão Os jovens relataram conhecimento adequado sobre alimentação saudável e barreiras focadas nas características dos alimentos, em aspectos individuais e sociais. Identificaram características específicas para os materiais educativos que podem contribuir para sua maior adesão às ações de promoção de alimentação saudável. A intervenção não proporcionou os efeitos esperados. Outros delineamentos voltados para adolescentes devem ser investigados / Introduction - In the face of unhealthy diet of adolescents, it is necessary to look for more knowledge about their eating behavior and to develop successful nutritional interventions, such as those based on the Transtheoretical Model, tailoring actions according to the stages of change. Purpose To describe perceptions about healthy eating from the perspective of adolescents and to assess the impact of a nutritional intervention with educational materials based on the Transtheoretical Model among adolescents in public schools in Brasilia, Distrito Federal. Methods A qualitative study among adolescents was developed with questions on: perceptions regarding diet and their motivation to modify it; concepts and barriers of health eating; and characteristics needed for printed materials for healthy eating promotion. Later, it was conducted a randomized experimental study during 6 months among adolescents. The experimental group received monthly magazines and newsletters aimed at healthy eating promotion. It was evaluated the usual fruit and vegetable intake, the stages of change, the self-efficacy and decisional balance scores, in addition to sex, age, nutritional status and family income. Results - In the 4 focus groups conducted, the 25 participants showed adequate concepts of healthy diet and the main barriers were temptation, food flavors, parental influence and lack of time and options for healthy snacks at school. Educational materials should stress the immediate benefits from healthy eating and have impactful messages about the health risks of a poor diet. In the second study, the experimental and control groups included 373 and 487 adolescents, respectively. Only 10,9 per cent showed an adequate fruit and vegetable intake. The intervention had no significant impact on the intake of these groups, on the components of the Transtheoretical Model, neither on the progress through the stages of change. Conclusions Adolescents reported adequate knowledge about healthy eating and barriers focused on the characteristics of food, in individual and social aspects. They identified specific characteristics to the educational materials that can contribute to a better support of actions to promote healthy eating. The intervention did not provide the expected effects. Other designs aimed at adolescents should be investigated
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Avaliação do impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças no ambiente de trabalho / Impact assessment of actions to promote the consumption of fruits and vegetables in the workplace

Amanda da Silva Franco 01 March 2011 (has links)
Objetivo. Avaliar o impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças (FH) no ambiente de trabalho. Método. Estudo de intervenção tipo antes e depois não randomizado com grupo controle histórico, realizado em empresa do ramo da pesquisa científica. A população de estudo consistiu em funcionários que almoçaram no restaurante da empresa nos dias do estudo. No diagnóstico inicial, foram coletados dados de caracterização da empresa estudada e da empresa fornecedora de refeições, caracterização sociodemográfica e consumo de FH pelos indivíduos estudados e sua opinião sobre temas ligados a FH. Foi também realizado grupo focal com formadores de opinião da empresa, a fim de conhecer os determinantes do seu consumo de FH com vistas a subsidiar a construção de estratégias para sua promoção. A intervenção durou oito meses, sendo composta por duas vertentes: ambiental (refeitório da empresa) e educativa (dirigida aos indivíduos). Na primeira, investiu-se na sensibilização do proprietário da empresa concessionária e da responsável técnica para a importância da promoção de FH e em contatos regulares com ela a fim subsidiá-la para a oferta de FH no refeitório. Na segunda, foram realizadas atividades presenciais, distribuídos materiais educativos e desenvolvidas ações de comunicação eletrônica. No diagnóstico final, além do consumo de FH pelos funcionários, foram registrados o nível de exposição dos funcionários à intervenção e suas impressões sobre modificações no restaurante da empresa no tocante à oferta de FH. A análise do impacto da intervenção consistiu no exame da relevância da diferença observada entre proporções ou médias obtidas antes e depois da intervenção. A associação entre intervenção e desfechos foi examinada por meio de modelos de regressão múltipla controlando-se para a situação de consumo inicial e para fatores sociodemográficos dos indivíduos. Resultados. Foram estudados 61 indivíduos. A média de cobertura das atividades e materiais educativos foi de 63,5%, sendo esses avaliados positivamente por 98% dos funcionários. Cerca de 2/3 dos funcionários perceberam mudanças em pelo menos dois aspectos referentes a variedade e aparência das preparações. Do total, 88,6% confiavam na higiene desses alimentos no momento pós intervenção contra 56,9% no momento pré intervenção. Houve um aumento de 53,6g (38%) no consumo de FH no almoço realizado no ambiente de trabalho. Houve também aumento no consumo regular de verduras (de 47,5 para 72,1%), e no número médio de dias de consumo de verduras (de 4,4 para 5,6 dias). Foi observada associação entre aumento do consumo de FH e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus; aumento do consumo de hortaliças e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus e nível de exposição à vertente educativa da intervenção; e aumento na média de dias de consumo de legumes e percepção de mudanças positivas na variedade e na apresentação das preparações com FH. Conclusão. Houve um aumento no consumo de FH entre funcionários expostos à intervenção. Seu desenho multicomponente parece ter contribuído para os achados do estudo. / Objective. To assess the impact of actions to promote the consumption of fruits and vegetables (FV) in the workplace. Method. Non-randomized before and after intervention study with historical control group, in a public company directed to scientific research. The study population were employees who had lunch in the restaurant of the company in the days of the study. At the pre-intervention survey, data about both the company studied (A) and the one responsible for supplying meals (B), sociodemographic characteristics and FV consumption of subjects studied, and their opinions on topics related to FV were collected. It was also conducted a focus group with opinion makers of the company in order to identify the determinants of their FV consumption aiming to subsidize the construction of strategies for FV promotion. The intervention lasted for eight months and was composed by two lines: environmental (restaurant) and education (directed to individuals). At the first one, activies were developed to sensitize the B‟s manager and nutritionist about the importance of promoting FV and regular contacts were made to subsidize her to offer FV in the restaurant. At the second one, presential activities were performed, materials were distributed and electronic communication strategies were developed. At the pos-intervention survey, besides FV consumption by employees, the level of exposure to the intervention and their opinion about changes in the restaurant in terms of FV supply were recorded. The analysis of the impact of the intervention consisted in the exam of the relevance of the difference between proportions or means obtained before and after the intervention. The association between intervention and outcomes was examined by multiple regression models controlling for the initial FV intake and individuals‟ sociodemographic factors. Results. We studied 61 individuals. The average coverage of activities and educational materials was 63.5%. Nearly 2/3 of employees noticed a change in at least two aspects related to appearance and variety of preparations. At the second survey, 88.6% of the employees trusted in the hygiene of raw FV comparing to 56.9% in the first survey. There was an increase of 53.6 g (38%) in the consumption of FV at lunch. The regular consumption of vegetables increased from 47.5 to 72.1%, and the average number of days of consumption of vegetables increased from 4.4 to 5.6 days. It was found association between the increase in the consumption of FV and positive change in confidence in the hygiene of raw FV; incresase in consumption of vegetables and both positive change in confidence in the hygiene of raw FV and level of exposure to the educational aspect of the intervention, and increase in the average days of consumption of vegetables and perceived positive changes in the variety and presentation of preparations with FV. Conclusion. There was an increase in consumption of FV among employees exposed to the intervention. Its multicomponent design seems to have contributed to the study's findings.
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Avaliação da efetividade de intervenção de base comunitária voltada para a promoção do consumo de frutas e hortaliças em territórios de baixa renda da cidade do Rio de Janeiro / Evaluation of the effectiveness of community-based intervention aimed at promotion the consumption of fruits and vegetables in low-income areas of the city of Rio de Janeiro

Fabio da Silva Gomes 26 March 2013 (has links)
Evidências cada vez mais consistentes têm subsidiado a definição de recomendações acerca do consumo de frutas e hortaliças (F&H) como um fator de proteção contra o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis. Essas recomendações têm sido transformadas em iniciativas de promoção do consumo de F&H. A escassez de estudos sobre a efetividade de intervenções voltadas para mudanças no consumo de F&H motivou a concepção desta tese, que teve por objetivo avaliar a efetividade de uma estratégia que integra diversas ações de promoção do consumo de frutas e hortaliças em múltiplos cenários, desenvolvidas junto a famílias que vivem em comunidades de baixa renda no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. O estudo foi realizado em três comunidades cobertas pela Estratégia Saúde da Família na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2010. Trata-se de um estudo de intervenção comunitária tipo antes-e-depois. A coleta de dados incluiu duas avaliações pré-intervenção e uma avaliação pós-intervenção sobre a disponibilidade intradomiciliar e consumo de F&H e outras práticas alimentares. A intervenção mostrou-se efetiva para aumentar a disponibilidade intra-domiciliar de frutas e hortaliças nas três comunidades. Famílias mais expostas ao conjunto de elementos da intervenção apresentaram um maior aumento na aquisição de F&H entre o período pré e pós-intervenção. Mesmo em cenários sócio-demográficos menos favoráveis, quando as famílias foram mais expostas à intervenção, houve aumento pontual na disponibilidade intra-domiciliar de frutas e/ou hortaliças, apesar de não estatisticamente significativo. Por outro lado, também foi demonstrado que aumentos na aquisição de refrigerantes e biscoitos atenuaram o efeito da intervenção. / Increasingly consistent evidence have been subsidising the definition of recommendations regarding the consumption of fruits and vegetables (F&V) as a protective factor against the occurrence of non-communicable diseases. These recommendations have been put into action through several initiatives to promote F&V consumption. The scarcity of studies on the effectiveness of interventions dedicated to increasing the consumption of F&V has motivated the conception of this project, which aims at evaluating the impact of a strategy that integrates several actions to promote the consumption of F&V among families that live in low income communities in Rio de Janeiro, RJ, Brazil. The study took place in three communities covered by the Brazilian Family Health Strategy, from the West Region of the municipality of Rio de Janeiro, between 2007 and 2010. A communitarian before-and-after intervention study design was adopted. Data collection has included two baseline assessments and a post-intervention one on the household availability of F&V and other eating and food related practices. The intervention has been shown to be effective on increasing F&V household availability in all communities. Families that were most exposed to all elements of interventions actions have experienced a greater increase in the acquisition of F&V between the pre- and post-intervention moments. Even when living in less favourable sociodemographic scenarios, families that were more exposed to the intervention have increased their F&V household availability, albeit this improvement was not statistically significant. On the other hand, it has also been demonstrated that increases in the acquisition of soft drinks and biscuits have attenuated the intervention effect.
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Avaliação do impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças no ambiente de trabalho / Impact assessment of actions to promote the consumption of fruits and vegetables in the workplace

Amanda da Silva Franco 01 March 2011 (has links)
Objetivo. Avaliar o impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças (FH) no ambiente de trabalho. Método. Estudo de intervenção tipo antes e depois não randomizado com grupo controle histórico, realizado em empresa do ramo da pesquisa científica. A população de estudo consistiu em funcionários que almoçaram no restaurante da empresa nos dias do estudo. No diagnóstico inicial, foram coletados dados de caracterização da empresa estudada e da empresa fornecedora de refeições, caracterização sociodemográfica e consumo de FH pelos indivíduos estudados e sua opinião sobre temas ligados a FH. Foi também realizado grupo focal com formadores de opinião da empresa, a fim de conhecer os determinantes do seu consumo de FH com vistas a subsidiar a construção de estratégias para sua promoção. A intervenção durou oito meses, sendo composta por duas vertentes: ambiental (refeitório da empresa) e educativa (dirigida aos indivíduos). Na primeira, investiu-se na sensibilização do proprietário da empresa concessionária e da responsável técnica para a importância da promoção de FH e em contatos regulares com ela a fim subsidiá-la para a oferta de FH no refeitório. Na segunda, foram realizadas atividades presenciais, distribuídos materiais educativos e desenvolvidas ações de comunicação eletrônica. No diagnóstico final, além do consumo de FH pelos funcionários, foram registrados o nível de exposição dos funcionários à intervenção e suas impressões sobre modificações no restaurante da empresa no tocante à oferta de FH. A análise do impacto da intervenção consistiu no exame da relevância da diferença observada entre proporções ou médias obtidas antes e depois da intervenção. A associação entre intervenção e desfechos foi examinada por meio de modelos de regressão múltipla controlando-se para a situação de consumo inicial e para fatores sociodemográficos dos indivíduos. Resultados. Foram estudados 61 indivíduos. A média de cobertura das atividades e materiais educativos foi de 63,5%, sendo esses avaliados positivamente por 98% dos funcionários. Cerca de 2/3 dos funcionários perceberam mudanças em pelo menos dois aspectos referentes a variedade e aparência das preparações. Do total, 88,6% confiavam na higiene desses alimentos no momento pós intervenção contra 56,9% no momento pré intervenção. Houve um aumento de 53,6g (38%) no consumo de FH no almoço realizado no ambiente de trabalho. Houve também aumento no consumo regular de verduras (de 47,5 para 72,1%), e no número médio de dias de consumo de verduras (de 4,4 para 5,6 dias). Foi observada associação entre aumento do consumo de FH e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus; aumento do consumo de hortaliças e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus e nível de exposição à vertente educativa da intervenção; e aumento na média de dias de consumo de legumes e percepção de mudanças positivas na variedade e na apresentação das preparações com FH. Conclusão. Houve um aumento no consumo de FH entre funcionários expostos à intervenção. Seu desenho multicomponente parece ter contribuído para os achados do estudo. / Objective. To assess the impact of actions to promote the consumption of fruits and vegetables (FV) in the workplace. Method. Non-randomized before and after intervention study with historical control group, in a public company directed to scientific research. The study population were employees who had lunch in the restaurant of the company in the days of the study. At the pre-intervention survey, data about both the company studied (A) and the one responsible for supplying meals (B), sociodemographic characteristics and FV consumption of subjects studied, and their opinions on topics related to FV were collected. It was also conducted a focus group with opinion makers of the company in order to identify the determinants of their FV consumption aiming to subsidize the construction of strategies for FV promotion. The intervention lasted for eight months and was composed by two lines: environmental (restaurant) and education (directed to individuals). At the first one, activies were developed to sensitize the B‟s manager and nutritionist about the importance of promoting FV and regular contacts were made to subsidize her to offer FV in the restaurant. At the second one, presential activities were performed, materials were distributed and electronic communication strategies were developed. At the pos-intervention survey, besides FV consumption by employees, the level of exposure to the intervention and their opinion about changes in the restaurant in terms of FV supply were recorded. The analysis of the impact of the intervention consisted in the exam of the relevance of the difference between proportions or means obtained before and after the intervention. The association between intervention and outcomes was examined by multiple regression models controlling for the initial FV intake and individuals‟ sociodemographic factors. Results. We studied 61 individuals. The average coverage of activities and educational materials was 63.5%. Nearly 2/3 of employees noticed a change in at least two aspects related to appearance and variety of preparations. At the second survey, 88.6% of the employees trusted in the hygiene of raw FV comparing to 56.9% in the first survey. There was an increase of 53.6 g (38%) in the consumption of FV at lunch. The regular consumption of vegetables increased from 47.5 to 72.1%, and the average number of days of consumption of vegetables increased from 4.4 to 5.6 days. It was found association between the increase in the consumption of FV and positive change in confidence in the hygiene of raw FV; incresase in consumption of vegetables and both positive change in confidence in the hygiene of raw FV and level of exposure to the educational aspect of the intervention, and increase in the average days of consumption of vegetables and perceived positive changes in the variety and presentation of preparations with FV. Conclusion. There was an increase in consumption of FV among employees exposed to the intervention. Its multicomponent design seems to have contributed to the study's findings.
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Avaliação da efetividade de intervenção de base comunitária voltada para a promoção do consumo de frutas e hortaliças em territórios de baixa renda da cidade do Rio de Janeiro / Evaluation of the effectiveness of community-based intervention aimed at promotion the consumption of fruits and vegetables in low-income areas of the city of Rio de Janeiro

Fabio da Silva Gomes 26 March 2013 (has links)
Evidências cada vez mais consistentes têm subsidiado a definição de recomendações acerca do consumo de frutas e hortaliças (F&H) como um fator de proteção contra o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis. Essas recomendações têm sido transformadas em iniciativas de promoção do consumo de F&H. A escassez de estudos sobre a efetividade de intervenções voltadas para mudanças no consumo de F&H motivou a concepção desta tese, que teve por objetivo avaliar a efetividade de uma estratégia que integra diversas ações de promoção do consumo de frutas e hortaliças em múltiplos cenários, desenvolvidas junto a famílias que vivem em comunidades de baixa renda no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. O estudo foi realizado em três comunidades cobertas pela Estratégia Saúde da Família na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2010. Trata-se de um estudo de intervenção comunitária tipo antes-e-depois. A coleta de dados incluiu duas avaliações pré-intervenção e uma avaliação pós-intervenção sobre a disponibilidade intradomiciliar e consumo de F&H e outras práticas alimentares. A intervenção mostrou-se efetiva para aumentar a disponibilidade intra-domiciliar de frutas e hortaliças nas três comunidades. Famílias mais expostas ao conjunto de elementos da intervenção apresentaram um maior aumento na aquisição de F&H entre o período pré e pós-intervenção. Mesmo em cenários sócio-demográficos menos favoráveis, quando as famílias foram mais expostas à intervenção, houve aumento pontual na disponibilidade intra-domiciliar de frutas e/ou hortaliças, apesar de não estatisticamente significativo. Por outro lado, também foi demonstrado que aumentos na aquisição de refrigerantes e biscoitos atenuaram o efeito da intervenção. / Increasingly consistent evidence have been subsidising the definition of recommendations regarding the consumption of fruits and vegetables (F&V) as a protective factor against the occurrence of non-communicable diseases. These recommendations have been put into action through several initiatives to promote F&V consumption. The scarcity of studies on the effectiveness of interventions dedicated to increasing the consumption of F&V has motivated the conception of this project, which aims at evaluating the impact of a strategy that integrates several actions to promote the consumption of F&V among families that live in low income communities in Rio de Janeiro, RJ, Brazil. The study took place in three communities covered by the Brazilian Family Health Strategy, from the West Region of the municipality of Rio de Janeiro, between 2007 and 2010. A communitarian before-and-after intervention study design was adopted. Data collection has included two baseline assessments and a post-intervention one on the household availability of F&V and other eating and food related practices. The intervention has been shown to be effective on increasing F&V household availability in all communities. Families that were most exposed to all elements of interventions actions have experienced a greater increase in the acquisition of F&V between the pre- and post-intervention moments. Even when living in less favourable sociodemographic scenarios, families that were more exposed to the intervention have increased their F&V household availability, albeit this improvement was not statistically significant. On the other hand, it has also been demonstrated that increases in the acquisition of soft drinks and biscuits have attenuated the intervention effect.
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Avaliação da efetividade de intervenções de atividade física em adultos saudáveis usuários do Sistema Único de Saúde em uma região de baixo nível socioeconômico / Effectiveness evaluation of physical activity interventions for healthy adult users of the Unified Health System in a low socioeconomic area.

Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro 30 March 2015 (has links)
Introdução: Os baixos níveis de atividade física no lazer e como forma de deslocamento da população adulta brasileira indicam que é premente a necessidade de estudos de avaliação de intervenções que incentivem a adoção da prática regular de atividade física nesses domínios. No Brasil, a atenção básica, devido à sua ampla cobertura de atendimento populacional, apresenta-se como um contexto promissor para o desenvolvimento de ações de atividade física em larga escala. Objetivo: Avaliar e comparar o efeito de intervenções nos níveis de atividade física de adultos saudáveis, usuários do Sistema Único de Saúde e atendidos pela Estratégia Saúde da Família no distrito de Ermelino Matarazzo, região de baixo nível socioeconômico da cidade de São Paulo, SP. Métodos: 157 adultos ( 18 anos de idade) foram alocados em dois grupos de intervenções e um controle: 1) Prática de exercícios físicos supervisionados (n = 54): constou de três sessões semanais, em grupos, de exercícios cardiorrespiratórios, de força e de flexibilidade, orientados por um profissional de Educação Física; 2) Educação em saúde (n = 54): constou de sessões de discussões presenciais em grupos, orientações individuais por telefone, uso de material educativo impresso, envio mensagens semanais de incentivo e vivências buscando o desenvolvimento da autonomia para a prática de atividade física; 3) Controle (n = 49): não recebeu intervenção. O estudo teve duração de 18 meses, divididos em 12 meses de intervenções e seis meses de acompanhamento pós-intervenção. A atividade física foi avaliada por questionários no início, seis, 12 e 18 meses de estudo (expressa em médias de escores anuais e minutos semanais, por grupo) e por acelerometria nos 12 e 18 meses (expressa em médias de minutos diários, por grupo). Os dados foram analisados pelo princípio de intenção de tratar e por meio de equações de estimativas generalizadas. O nível de significância adotado foi de 5 por cento . Resultados: Ambos os grupos de intervenção foram efetivos para aumentar a atividade física no lazer e como deslocamento. Nos 12 meses, o grupo de exercícios físicos supervisionados apresentou maior média de minutos semanais de atividade física de lazer e deslocamento comparada ao grupo controle (diferença média = 72 minutos por semana; IC95 por cento = 5 a 138 minutos por semana) e de escore anual de exercícios físicos comparada às médias dos grupos de educação em saúde (diferença média = 0,5; IC95 por cento = 0,2 a 0,9) e controle (diferença média = 0,7; IC95 por cento = 0,3 a 1,0). Nos seis meses pós-intervenção, o grupo exercício físico supervisionado apresentou maior média do escore anual de exercícios físicos comparada ao grupo controle (diferença média = 0,3; IC95 por cento = 0 a 0,6). No entanto, nos seis meses pós-intervenção, o grupo de exercícios físicos supervisionados reduziu a prática semanal de atividade física de deslocamento (diferença média = -56 minutos por semana; IC95 por cento = -102 a -9 minutos por semana) e o escore anual de exercícios físicos (diferença média = -0,3; IC95 por cento = -0,5 a -0,1), enquanto o grupo de educação em saúde aumentou o escore anual de exercícios físicos (diferença média = 0,2; IC95 por cento = 0,1 a 0,4) e manteve as atividades de deslocamento. Não houve diferenças entre os grupos com relação aos minutos diários de atividade física moderada a vigorosa mensurados por acelerometria nos 12 e nos 18 meses. Conclusão: Ambas as intervenções foram efetivas no aumento da prática de atividade física de lazer e deslocamento no período de 12 meses. Contudo, nos seis meses pós-intervenção, houve redução no nível de atividade física no grupo de exercícios físicos supervisionados e aumento no grupo de educação em saúde, mostrando que esta intervenção foi efetiva quando comparada às classes de exercícios físicos para aumentar e manter os níveis de atividade física de adultos saudáveis que vivem em regiões de baixo nível socioeconômico e são atendidos na atenção básica. / Introduction: Low levels of leisure-time and transport-related physical activity among the Brazilian adult population indicate that evaluating interventions that encourage the adoption of physical activity practice in these domains is pressing. In Brazil, the primary healthcare, due its broad population attendance coverage, seems a promising setting to develop largescale physical activity actions. Objective: To evaluate and compare the effect of interventions on physical activity levels of healthy adults, users of the Unified Health System and attended by the Health Family Strategy in the district of Ermelino Matarazzo, a low socioeconomic area in the city of São Paulo, SP. Methods: 157 adults ( 18 years old) were allocated into two intervention and one control groups: 1) Supervised exercise (n = 54): three weekly cardiorespiratory, strength and stretching exercise sessions, in groups, oriented by a Physical Education professional; 2) Health education (n = 54): face-to-face group discussion sessions, individual telephone orientations, printed educational materials, weekly encouraging messages and activities in order to develop autonomy to physical activity practice; 3) Control (n = 49): did not receive any intervention. The study lasted 18 months, divided into 12 months of intervention and six months of post-intervention follow-up. Physical activity was assessed by questionnaires at the beginning, 6, 12 and 18 months of study (mean annual scores and minutes per week, by group) and by accelerometry at 12 and 18 months (mean minutes per day, by group). Data were analyzed using intention-to-treat principle and generalized estimating equations. Significant level of 5 per cent was adopted. Results: Both intervention groups were effective increasing leisure-time and transport-related physical activity. At 12 months, the supervised exercise group achieved higher means of weekly minutes in leisure-time and transport-related physical activity than the control group (mean difference = 72 minutes per week; CI95 per cent = 5 to 138 minutes per week) and annual exercise score than the health education (mean difference = 0.5; CI95 per cent = 0.2 to 0.9) and control (mean difference = 0.7; CI95 per cent = 0.3 to 1.0) groups. At six-month follow-up, the supervised exercise group attained higher mean annual exercise score than the control group (mean difference = 0.3; CI95 per cent = 0 to 0.6). However, during the six-month follow-up, the supervised exercise group reduced the weekly transport-related physical activity (mean difference = -56 minutes per week; CI95 per cent = -102 to -9 minutes per week) and the annual exercise score (mean difference = -0.3; CI95 per cent = -0.5 to -0.1), while the health education group increased the annual exercise score (mean difference = 0.2; CI95 per cent = 0 1 to 0.4) and maintained the transport-related physical activity. There were no difference between groups regarding moderate-to-vigorous physical activity daily minutes measured by accelerometry at 12 and 18 months. Conclusion: Both interventions were effective to increase leisure-time and transport-related physical activity in a 12-months period. Nevertheless, over the six-month follow-up, physical activity level reduced in the supervised exercise group and increased in the health education one, showing that this intervention was effective when compared to exercise classes to increase and maintain physical activity level of healthy adults living in low socioeconomic regions and attended by the primary healthcare.
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Efetividade da intervenção breve grupal realizada por enfermeiros no uso de risco e nocivo de álcool / Effectiveness of brief intervention group performed by nurses in the use of hazardous and harmful alcohol

Soares, Janaina 08 March 2016 (has links)
Introdução: Estima-se que no Brasil, cerca de 20% dos usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) apresentam padrão de consumo de álcool problemático, sendo escassas as estratégias para o enfrentamento desse fenômeno. Apesar de as Intervenções Breves (IBs) serem apontadas como recurso importante na redução do consumo nocivo do álcool no cenário da APS, existem diversas barreiras que dificultam a sua implantação no país, carência de recursos humanos, falta de tempo dos profissionais e a alta demanda de usuários nos serviços tem sido apontadas como as principais dificuldades a serem enfrentadas. Objetivo: Verificar a efetividade Intervenção Breve Grupal (IBG) realizada por enfermeiros, na redução do uso de risco e nocivo de álcool em usuários de um serviço de APS. Método: Tratou-se de um ensaio clínico, controlado com follow-up de 90 dias, realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A amostra foi composta 180 sujeitos que apresentaram pontuação sugestiva de padrão de uso de risco ou nocivo de álcool no AUDIT. Os usuários que foram randomizados para o Grupo Experimental (GE), foram submetidos à IBG, enquanto os indivíduos alocados no Grupo Controle (GC) receberam um folheto informativo sobre problemas relacionados ao consumo nocivo de álcool. Ambos os grupos participaram de uma avaliação de seguimento após 90 dias. A IBG foi composta por quatro sessões grupais, com encontros semanais e uma sessão de seguimento após 90 dias. Para coleta de dados foram aplicados os instrumentos de caracterização sociodemográfica, clínica e comportamental, o AUDIT e a Régua de Prontidão para Mudança (RPM). O modelo linear misto foi utilizado para avaliar a efetividade da IBG na redução do consumo de álcool e na alteração do estágio de prontidão para mudança. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 180 sujeitos que faziam uso de risco/nocivo de álcool, n=44 completaram todas as fases da pesquisa. O GE apresentou redução estatisticamente significativa (p 0,01) de cerca de 10 pontos no escore do AUDIT após a IBG (Antes IBG=15,89±6,62 - uso de risco; Após IBG=6,40±5,05 - uso de baixo risco) mantendo o uso de baixo risco no seguimento (6,69±6,38 uso de baixo risco). O GC apresentou redução estatisticamente significativa (p 0,01) de cerca de 3 pontos no escore do AUDIT (Antes =13,11±4,54 - uso de risco; Após =9,83±5,54 - uso de risco) voltando ao padrão de uso de álcool igual a aquele identificado no início, no seguimento (13,00±5,70 - uso de risco). As diferenças entre os dois grupos (GE x GC) na redução do consumo foram estatisticamente significativas (p 0,01). Com relação à efetividade da intervenção nos estágios de prontidão para mudança do padrão do uso do álcool observou-se que o GE apresentou aumento dos escores de motivação após a IBG (Antes IBG=6,55±3,41 preparação; Após IBG=8,00±2,88 ação) e manteve os escores de motivação elevados no seguimento (7,92±3,06-ação). No GC houve um aumento da motivação inicial (Antes=5,42±3,26 preparação; Após =6,67±3,05 - preparação) e redução dos escores de motivação no seguimento (4,80±2,86 - contemplação), evidenciando diferenças estatisticamente significativas (p=0,03) no seguimento entre os grupos. Conclusão: Evidenciou-se que a intervenção breve grupal realizada pelo enfermeiro no contexto da APS foi efetiva para redução do consumo de álcool em indivíduos com padrão de uso de risco/nocivo, bem como influencia positivamente nos estágios de prontidão para mudança do hábito de beber nesses usuários. / Introduction: In Brazil, about 20% of primary health care facilitiess users presented problematic alcohol consumption pattern, and strategies for combating this phenomenon are scarces. Despite the brief interventions (BIs) are pointed as important feature in reducing harmful alcohol consumption in the Primary health care facilities, there are several barriers that hinder its deployment in the country, lack of human resources, lack of time of the professionals and the high demand of users in the services has been identified as the main difficulties to be faced. Objective: To verify the effectiveness of Brief Intervention Group (BIG) performed by nurses, in reducing the hazardous and harmful use of alcohol in an PHC service users. Methods: This was a controlled clinical trial with follow-up of 90 days, held in a Basic Health Unit (BHU). The sample was composed of 180 subjects who have submitted scores suggestive of usage pattern of hazardous or harmful to alcohol in the AUDIT. Users who were randomized to the Experimental Group (EG), were submitted to BIG, while individuals allocated in the Control group (CG) received a leaflet about problems related to the harmful consumption of alcohol. Both groups participated in a follow-up review after 90 days. The BIG was composed of four group sessions, with weekly meetings and a follow-up session after 90 days. Data collection instruments were applied to sociodemographic, clinical, and behavioral profiling, AUDIT and the readiness to change (RPM). The mixed linear model was used to evaluate the effectiveness of the BIG in reducing alcohol consumption and change in the stage of readiness for change. The significance level adopted was 5%. Results: Of 180 subjects who made of alcohol hazardous and harmful use, n=44 completed all phases of the research. The EG presented statistically significant reduction (p 0.01) of about 10 points in the score of the AUDIT after BIG (Before BIG = 15 .89 ± 6.62-use of risk; After BIG = 6 .40 ± 5.05-low-risk use) while maintaining the use of low risk following (6.69 ± 6.38 use of low risk). The CG presented statistically significant reduction (p 0.01) of about 3 points in the AUDIT score (Before-use of 13.11 ± 4.54 risk; After 9.83 ± 5.54-use of risk) returning to the pattern of use of alcohol equal to that identified in the beginning, following (13.00 ± 5.70-use of risk). The differences between the two groups (EG x CG) in reduced consumption were statistically significant (p 0.01). Regarding the effectiveness of intervention in stages of readiness to change the pattern of alcohol use showed that the EG scores increased motivation after BIG (Before BIG = 6 .55 ± 3.41-preparation; After BIG = 8 .00 ± 2.88-action) and kept the scores high motivation following (7.92 ± 3.06-action). In the CG increased initial motivation (Before = 5 .42 ± 3.26-preparation; After 6.67 ± 3.05-preparation) and reduction of scores of motivation following (4.80 ± 2.86-contemplation), showing statistically significant differences (p = 0 .03) following among groups. Conclusion: It was evidenced that the intervention group performed by nurse soon in the context of the APS was effective for reducing alcohol consumption in individuals with hazardous or harmful use, as well as positively influence in stages of readiness to change the habit of drinking in these users.
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Intervenção breve para os problemas relacionados ao uso do álcool: avaliação de atitudes entre estudantes de enfermagem / Brief intervention addressing alcohol consumption and related problems: evaluation of attitudes among nursing students

Junqueira, Marcélle Aparecida de Barros 15 October 2010 (has links)
O estudo teve como objetivo avaliar o efeito de um curso de intervenção breve sobre o uso de álcool, as atitudes e os níveis de conhecimento dos estudantes de enfermagem quanto ao uso, uso nocivo e dependência de álcool. A amostra foi constituída por 120 estudantes de um curso de graduação em enfermagem. Trata-se de estudo da abordagem quantitativa, analítico, experimental, de coorte prospectiva. Os estudantes foram divididos em dois grupos, um grupo que recebeu o curso (grupo experimental) e um grupo que não recebeu o curso (grupo comparado). O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado, contendo: identificação sociodemográfica, o Teste de Identificação do Uso do Álcool.,o conhecimentos sobre o consumo de álcool e a assistência, e a escala de atitudes The Seaman & Mannello Nurse\'s Attitudes Toward Alcohol and Alcoholism Scale. Os dados foram coletados antes do curso e um mês após a realização do mesmo. Verificou-se que a média de idade foi de 20,7 anos, predominantemente do sexo feminino, solteiros, católicos, 81,6% não possuíam outro curso técnico ou de graduação, residindo com os pais; 63,3% dos alunos grupo experimental e 36,6% dos alunos do grupo comparado frequentam festas uma vez por mês ou menos. A maioria dos estudantes respondeu que não dorme em sala ou chega atrasado após frequentarem festa na noite anterior. Quanto ao consumo de álcool, após o curso houve pequena diminuição do número de estudantes do grupo experimental (de 93,3 para 85%) que consumiam álcool em níveis de baixo risco. Entre os estudantes do grupo comparado, essa relação foi inversa, (de 81,6 para 90%); houve uma diminuição do consumo de álcool entre oito estudantes do grupo comparado. Quanto ao nível de conhecimento, os estudantes do grupo experimental apresentaram melhoras após o curso. Em relação às atitudes, verificou se que as mesmas se tornam mais positivas após receberem um curso de intervenção breve. Percebeu-se que, entre os estudantes de ambos os grupos, quanto maior a idade, melhores serão as atitudes relacionadas à disponibilidade para tratar alcoolistas. Entre os alunos do grupo experimental, antes do curso, foi verificado que, quanto maior o consumo de álcool, mais positivas foram as atitudes relacionadas às atitudes pessoais e às habilidades para trabalhar com alcoolistas. Pode-se concluir que o curso de intervenção breve tem potencial positivo para gerar mudanças nas atitudes do futuro profissional enfermeiro, responsável por essa assistência, merecendo, assim, estar incluído enquanto conteúdo curricular dos cursos de enfermagem. / This study evaluates the effect of a brief intervention addressing alcohol consumption, and attitudes and level of knowledge of nursing students regarding alcohol use, harmful use and dependency. The sample was composed of 120 students of a nursing undergraduate program. This is a quantitative, analytical, experimental and prospective cohort study. The students were divided into two groups, one received the course (experimental group) and the other did not receive the course (control group). Data were collected through a structured questionnaire addressing socio-demographic information, the Alcohol Use Disorder Identification Test, another questionnaire addressing knowledge concerning alcohol consumption and care, and The Seaman & Mannello Nurse\'s Attitudes Toward Alcohol and Alcoholism Scale. Data were collected before and one month after the course was administered. The average age was 20.7 years old, the sample was predominantly female, single, Catholic, 81.6% did have another technical or undergraduate degree, lived with their parents; 63.3% of the experimental group and 36.6% of the control group attended to parties once a month or less. Most of the students reported they did not sleep during classes nor arrive late at classes after attending a party in the night before. After the course, a slight reduction in the number of students from the experimental group who consumed alcohol in low risk levels was observed (from 93.3% to 85%). This relationship was reverse among students from the control group (from 81.6% to 90%); eight students from the control group diminished their alcohol consumption. Students from the experimental group also presented improved knowledge and their attitudes were more positive after the brief intervention. Results from students from both groups revealed that the older the student the more positive the attitudes related to their availability to care for alcoholics. It was verified among students from the experimental group before the intervention that the higher the alcohol consumption the more positive attitudes in relation to personal attitudes and skills to work with alcoholics. The conclusion is that the brief intervention has positive potential to generate changes in the attitudes of future nurses who will be responsible to provide this type of care. Therefore, this course should be included in the curriculum of nursing programs.
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Efetividade da intervenção breve grupal realizada por enfermeiros no uso de risco e nocivo de álcool / Effectiveness of brief intervention group performed by nurses in the use of hazardous and harmful alcohol

Janaina Soares 08 March 2016 (has links)
Introdução: Estima-se que no Brasil, cerca de 20% dos usuários de serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) apresentam padrão de consumo de álcool problemático, sendo escassas as estratégias para o enfrentamento desse fenômeno. Apesar de as Intervenções Breves (IBs) serem apontadas como recurso importante na redução do consumo nocivo do álcool no cenário da APS, existem diversas barreiras que dificultam a sua implantação no país, carência de recursos humanos, falta de tempo dos profissionais e a alta demanda de usuários nos serviços tem sido apontadas como as principais dificuldades a serem enfrentadas. Objetivo: Verificar a efetividade Intervenção Breve Grupal (IBG) realizada por enfermeiros, na redução do uso de risco e nocivo de álcool em usuários de um serviço de APS. Método: Tratou-se de um ensaio clínico, controlado com follow-up de 90 dias, realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A amostra foi composta 180 sujeitos que apresentaram pontuação sugestiva de padrão de uso de risco ou nocivo de álcool no AUDIT. Os usuários que foram randomizados para o Grupo Experimental (GE), foram submetidos à IBG, enquanto os indivíduos alocados no Grupo Controle (GC) receberam um folheto informativo sobre problemas relacionados ao consumo nocivo de álcool. Ambos os grupos participaram de uma avaliação de seguimento após 90 dias. A IBG foi composta por quatro sessões grupais, com encontros semanais e uma sessão de seguimento após 90 dias. Para coleta de dados foram aplicados os instrumentos de caracterização sociodemográfica, clínica e comportamental, o AUDIT e a Régua de Prontidão para Mudança (RPM). O modelo linear misto foi utilizado para avaliar a efetividade da IBG na redução do consumo de álcool e na alteração do estágio de prontidão para mudança. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 180 sujeitos que faziam uso de risco/nocivo de álcool, n=44 completaram todas as fases da pesquisa. O GE apresentou redução estatisticamente significativa (p 0,01) de cerca de 10 pontos no escore do AUDIT após a IBG (Antes IBG=15,89±6,62 - uso de risco; Após IBG=6,40±5,05 - uso de baixo risco) mantendo o uso de baixo risco no seguimento (6,69±6,38 uso de baixo risco). O GC apresentou redução estatisticamente significativa (p 0,01) de cerca de 3 pontos no escore do AUDIT (Antes =13,11±4,54 - uso de risco; Após =9,83±5,54 - uso de risco) voltando ao padrão de uso de álcool igual a aquele identificado no início, no seguimento (13,00±5,70 - uso de risco). As diferenças entre os dois grupos (GE x GC) na redução do consumo foram estatisticamente significativas (p 0,01). Com relação à efetividade da intervenção nos estágios de prontidão para mudança do padrão do uso do álcool observou-se que o GE apresentou aumento dos escores de motivação após a IBG (Antes IBG=6,55±3,41 preparação; Após IBG=8,00±2,88 ação) e manteve os escores de motivação elevados no seguimento (7,92±3,06-ação). No GC houve um aumento da motivação inicial (Antes=5,42±3,26 preparação; Após =6,67±3,05 - preparação) e redução dos escores de motivação no seguimento (4,80±2,86 - contemplação), evidenciando diferenças estatisticamente significativas (p=0,03) no seguimento entre os grupos. Conclusão: Evidenciou-se que a intervenção breve grupal realizada pelo enfermeiro no contexto da APS foi efetiva para redução do consumo de álcool em indivíduos com padrão de uso de risco/nocivo, bem como influencia positivamente nos estágios de prontidão para mudança do hábito de beber nesses usuários. / Introduction: In Brazil, about 20% of primary health care facilitiess users presented problematic alcohol consumption pattern, and strategies for combating this phenomenon are scarces. Despite the brief interventions (BIs) are pointed as important feature in reducing harmful alcohol consumption in the Primary health care facilities, there are several barriers that hinder its deployment in the country, lack of human resources, lack of time of the professionals and the high demand of users in the services has been identified as the main difficulties to be faced. Objective: To verify the effectiveness of Brief Intervention Group (BIG) performed by nurses, in reducing the hazardous and harmful use of alcohol in an PHC service users. Methods: This was a controlled clinical trial with follow-up of 90 days, held in a Basic Health Unit (BHU). The sample was composed of 180 subjects who have submitted scores suggestive of usage pattern of hazardous or harmful to alcohol in the AUDIT. Users who were randomized to the Experimental Group (EG), were submitted to BIG, while individuals allocated in the Control group (CG) received a leaflet about problems related to the harmful consumption of alcohol. Both groups participated in a follow-up review after 90 days. The BIG was composed of four group sessions, with weekly meetings and a follow-up session after 90 days. Data collection instruments were applied to sociodemographic, clinical, and behavioral profiling, AUDIT and the readiness to change (RPM). The mixed linear model was used to evaluate the effectiveness of the BIG in reducing alcohol consumption and change in the stage of readiness for change. The significance level adopted was 5%. Results: Of 180 subjects who made of alcohol hazardous and harmful use, n=44 completed all phases of the research. The EG presented statistically significant reduction (p 0.01) of about 10 points in the score of the AUDIT after BIG (Before BIG = 15 .89 ± 6.62-use of risk; After BIG = 6 .40 ± 5.05-low-risk use) while maintaining the use of low risk following (6.69 ± 6.38 use of low risk). The CG presented statistically significant reduction (p 0.01) of about 3 points in the AUDIT score (Before-use of 13.11 ± 4.54 risk; After 9.83 ± 5.54-use of risk) returning to the pattern of use of alcohol equal to that identified in the beginning, following (13.00 ± 5.70-use of risk). The differences between the two groups (EG x CG) in reduced consumption were statistically significant (p 0.01). Regarding the effectiveness of intervention in stages of readiness to change the pattern of alcohol use showed that the EG scores increased motivation after BIG (Before BIG = 6 .55 ± 3.41-preparation; After BIG = 8 .00 ± 2.88-action) and kept the scores high motivation following (7.92 ± 3.06-action). In the CG increased initial motivation (Before = 5 .42 ± 3.26-preparation; After 6.67 ± 3.05-preparation) and reduction of scores of motivation following (4.80 ± 2.86-contemplation), showing statistically significant differences (p = 0 .03) following among groups. Conclusion: It was evidenced that the intervention group performed by nurse soon in the context of the APS was effective for reducing alcohol consumption in individuals with hazardous or harmful use, as well as positively influence in stages of readiness to change the habit of drinking in these users.
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Programa para aumentar a autoeficácia e diminuir o medo da dor e evitação do movimento em pacientes com lombalgia crônica - PROAME / Program to increase self-efficacy and reduce the fear of pain and avoidance of movement in chronic low back pain patients - PROAME

Vieira, Erica Brandão de Moraes 17 May 2016 (has links)
Introdução: Crenças de autoeficácia e de medo da dor e evitação do movimento influem na incapacidade em pacientes com lombalgia crônica e estratégia que as modifiquem são desejáveis. Objetivo: Analisar o efeito de um Programa de educação e exposição ao movimento (PROAME) na modificação dessas crenças, estilo de pensamento, humor e incapacidade em pacientes com lombalgia crônica. Método: Ensaio clínico randomizado, cegado para a avaliação do desfecho, realizado com 81 pacientes divididos em três grupos: Grupo A (três sessões de exposição e três sessões de educação), Grupo B (três sessões de educação) e Grupo C (controle). Foram elegíveis pacientes com lombalgia 6 meses,com pontuação na Escala Tampa de Cinesiofobia 51 pontos e na Escala de Autoeficácia para Dor Crônica 182 pontos. Os pontos de corte das crenças foram estabelecidos neste estudo. Autoeficácia e medo da dor e evitação do movimento foram desfechos primários. Pensamentos catastróficos, ansiedade, depressão, incapacidade e dor, desfechos secundários. A comparação dos desfechos entre os Grupos A, B e C foi feita por meio dos testes Qui-quadrado, Exato de Fisher, Equação de Estimação Generalizada, ANOVA e Kruskal Wallis. Resultado: Os pacientes dos Grupos A e B melhoraram a autoeficácia, o medo da dor e evitação do movimento, pensamentos catastróficos, ansiedade, depressão e incapacidade (p<0,001). Os doentes do Grupo C ficaram estáveis em todas essas variáveis. O Grupo A melhorou a intensidade dolorosa e características neuropáticas, quando comparado aos Grupos B e C (p<0,001). Na análise do Ciclo Vicioso do Medo da Dor e Evitação do Movimento, atividades do dia a dia (53,7%) e o movimento de curvar a coluna (48,2%) foram os que mais causavam dor. A dor com componente neuropático ocorreu em 39,2% dos relatos e em 71,4% das vezes havia pensamentos catastróficos. Medo exagerado estava presente em 44,4% dos que tinham incapacidade limitada e em 27,8% dos que apresentavam incapacidade maior. A hierarquização do medo no termômetro do prejuízo (escore de 0-100) mostrou que o medo acima de 50 pontos foi descrito em 24 de 40 atividades. .As atividades mais escolhidas para a exposição foram trabalhar com a pá (33,3%), correr (33,3%), carregar sacolas de compras uma em cada mão (25,9%), esfregar o chão com rodo (25,9%) e realizar abdominal no chão (25,9%). Houve redução dos escores de medo e ansiedade, após a primeira exposição (p<0,001) e segunda exposição (p<0,001). Conclusão: A parte educativa do PROAME foi capaz de melhorar as crenças disfuncionais, o humor e a incapacidade dos doentes, mas não a intensidade dolorosa. No entanto, somente a exposição ao movimento melhorou a intensidade da dor. A análise do Ciclo Vicioso mostrou a presença de medo exagerado ao movimento, catastrofização e incapacidade. / Introduction: Self-efficacy and fear of pain and avoidance of movement beliefs influence on disability in chronic low back pain patients and strategies for changing them are desirable. Objective: To analyze the effect of an educational and exposure to movement Program (PROAME) in modifying those beliefs, style of thinking, mood, and disability in chronic low back pain patients. Methods: Randomized clinical trial, blinded to outcome assessment, conducted with 81 patients divided into three groups: Group A (three exposure sessions and three educational sessions), group B (three education sessions) and Group C (control). Were eligible patients with low back pain 6 months with scores on Tampa Scale of kinesiophobia 51 points and Chronic Pain Self-efficacy Scale 182 points. Cutoff points of the beliefs were established in this study. Self-efficacy and fear of pain and avoidance of movement were primary outcomes. Catastrophic thoughts, anxiety, depression, disability and pain, secondary outcomes. The comparison of outcomes between groups A, B and C was made using the chi-square test, Fisher\'s exact, Generalized Estimation Equation, ANOVA and Kruskal Wallis. Results: Patients in Groups A and B improved self-efficacy, fear of pain and avoidance movement, catastrophic thoughts, anxiety, depression and disability (p <0.001). The Group C patients were stable in all these variables. Group A improved pain intensity and neuropathic characteristics when compared to Groups B and C (p <0.001). In Vicious Cycle of Fear of Pain and Avoidance of Movement analysis, daily activities (53.7%) and the movement of bending the spine (48.2%) were the ones that caused pain. The pain with a neuropathic component occurred in 39.2% of the reports and in 71.4% of cases had catastrophic thoughts. Exaggerated fear was present in 44.4% of those with limited disability, while 27.8% of those with greater disability. The fear hierarchy in thermometer harm (score 0-100) showed that fear above 50 has been reported in 24 of 40 activities. The activities most chosen for exposure were \"working with the shovel\" (33.3%), \"running\" (33.3%), \"carrying shopping bags - one in each hand\" (25.9%), \"mop the floor with squeegee\" (25.9%) and \"abdominal hold down\" (25.9%). There was a reduction of fear and anxiety scores after the first exposure (p <0.001) and second exposure (p <0.001). Conclusion: The educational part of PROAME was able to improve dysfunctional beliefs, mood and disability of patients, but not pain intensity. However, only the exposure to movement improved pain intensity. Analysis of the Vicious Cycle showed the presence of exaggerated fear of movement, catastrophizing and disability.

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